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Estudo mapeia algumas das tendências que envolvem a IA generativa e o futuro dos negócios

O mercado de Inteligência Artificial (IA) generativa chegou para ficar — das primeiras pesquisas dos anos 1950 até o boom a partir de 2023 com a expansão de ferramentas como o ChatGPT e Gemini. A tecnologia extrapolou a bolha das big techs e invadiu o dia a dia das empresas, que passaram a automatizar processos e têm buscado compreender todas as formas de empregar IA para alavancar os negócios, economizando recursos, profissionalizando e padronizando tarefas e gerenciando processos a partir de dados.

Para compreender um pouco mais para onde caminha o mundo dos negócios com a IA, a Blip, empresa pioneira em IA conversacional no Brasil e no mundo, realizou uma análise de mercado chamada de “IA generativa e o futuro dos negócios: tendências para 2025”. “Saber quais tecnologias estão em ascensão permite que líderes de inovação as priorizem nos investimentos. Entender, por exemplo, o poder que o WhatsApp possui na comunicação entre empresas e seus clientes, assim como, tentar antecipar quais ferramentas e tecnologias serão as mais estratégicas em determinados segmentos, sinaliza a necessidade de destinar orçamento à pesquisa e desenvolvimento, antes mesmo dos concorrentes se mobilizarem”, diz William Colen, Diretor de IA da Blip.

Confira a seguir quatro tendências emergentes que o estudo aponta:

  1. AI Agents e Copilots

A onda dos chatbots está se transformando na onda dos agentes de IA generativa e dos Copilots. A IA está deixando de apenas reproduzir informações e se consolidando como produtora, criadora de informações inteligentes, sobretudo em forma de conversas. Gerar conversas é uma forte tendência de uso da IA Generativa. 

E são estes modelos de assistentes virtuais inteligentes, baseados em tudo que se sabe sobre o consumidor, que são capazes de entender profundamente o contexto de cada interação e atuar como verdadeiros copilotos para equipes de atendimento e vendas. Essas soluções, treinadas com bases de dados próprias de cada empresa, oferecem respostas hiper personalizadas e elevam a eficiência operacional, transformando o atendimento em uma experiência realmente inteligente.

  1. Personalização em larga escala

Dois termos que sempre pareceram opostos — “personalização” e “larga escala”, com a IA generativa estão cada vez mais próximos. 

Hoje, um e‑commerce pode recomendar produtos com base no histórico de cada cliente, criando engajamento e fortalecendo comunidades de marca como nunca antes, elevando a fidelização e o valor percebido pelo público.

  1. Leitura de dados e criação de insights

A IA generativa processa volumes gigantescos de informações para suportar equipes de negócio na transformação de dados em decisões estratégicas. Ao automatizar análises complexas, as empresas ganham agilidade e assertividade, deixando de perder oportunidades por falta de visão clara sobre seus próprios dados.

  1. IA Generativa que processa áudio
  • Assistentes de voz construídos com tecnologia de LLM multimodal, apesar de serem semelhantes ao que a Siri e Alexa que conhecemos quanto a casos de uso, agora podem atuar com alto grau de naturalidade. Devemos esperar, inclusive, evoluções desses dois assistentes no curto prazo. 

“Juntamente com o boom da IA generativa, surgem os debates em torno da ética no seu uso. O objetivo é proteger os direitos e os dados dos usuários e mitigar riscos associados ao uso da IA, como discriminação, manipulação, informações imprecisas e invasão de privacidade”, finaliza Colen.

Sobre a Blip

A Blip é a principal plataforma de inteligência conversacional que conecta marcas e consumidores em aplicativos sociais, como WhatsApp, Instagram, Messenger, RCS e Apple. Em 2022, a Blip adquiriu a STILINGUE, plataforma que utiliza inteligência artificial para o monitoramento de conversas em canais digitais e, em 2023, a GUS, empresa mexicana do setor conversacional,  reforçando a estratégia global da empresa.

Além do Brasil, a Blip está presente em mais de 32 países e conta com escritórios na Cidade do México, no México, e em Madri, na Espanha. A marca tem ajudado cerca de 4 mil empresas como Dell, GM, Itaú Unibanco, Stellantis, Claro e outras a vender, engajar e se relacionar com os consumidores em canais digitais utilizando Contatos Inteligentes. A Blip já recebeu aportes, Séries A e B, de mais de US$170 milhões da Warburg Pincus. Em novembro de 2024, a Blip anunciou sua Série C no valor de US$60 milhões liderada pelo SoftBank e com participação da Microsoft. 

Empresa do Paraná monta e-commerce em 24 horas

Se, na virada do milênio, a internet revolucionou o varejo com a possibilidade de se vender e comprar online, agora, transcorrido um quarto de século, a tecnologia volta a impulsionar o setor. Com a inteligência artificial, o e-commerce ganha novos contornos. É possível, por exemplo, montar uma loja virtual com toda estrutura de atendimento em apenas 24 horas.

Quem explica é a CMO do Irrah Tech, Miriã Plens. Com sede na cidade paranaense de Cianorte, um dos principais polos da indústria têxtil do Brasil, o hub de soluções em tecnologia é desenvolvedor das marcas E-vendi, Kigi e GPT Maker. O E-vendi é um módulo do Kigi, uma plataforma de e-commerce nativa do sistema ERP [software de gestão]. E ele possui integração com o GPT Maker, ferramenta de inteligência artificial. Isso faz com que essa IA venda automaticamente. 

“A experiência de atendimento entregue ao cliente pelo lojista que utiliza o E-vendi é semelhante ao de uma loja física, só que automatizada e disponível 24 horas por dia, sete dias por semana”, destaca Miriã Plens. “E a criação do e-commerce pelo E-vendi se dá em torno de 24 horas, período médio em que a loja online estará pronta para começar a vender”, acrescenta. A jornada do sistema integrado entre o E-vendi e as outras duas soluções é completa, afirma a executiva do Irrah Tech. Abrange gestão de estoque, pela qual é possível organizar, controlar e criar relatórios; controle de caixa tanto para lojas físicas quanto para virtuais; desenvolvimento de orçamentos com gerenciamento de vendas e comissionamentos; emissão de nota fiscal; realização de cadastros de usuários, clientes, fornecedores e vendedores.

Desse modo, o lojista de e-commerce pode identificar produtos com maior giro, e assim adequar estratégias de promoções, e identificar tendências de vendas. “Além disso, as tarefas operacionais e repetitivas se tornam automatizadas, com geração de relatórios detalhados para o planejamento estratégico do negócio. O empresário foca nas ações estratégicas”, pontua Miriã Plens.

Especificamente a solução Kigi, da qual o E-vendi é nativo, já utilizada por 350 empresas nas cinco regiões do Brasil. “É a tecnologia permitindo com que as marcas foquem no que realmente importa: o crescimento e a expansão dos negócios, deixando para a inteligência artificial o trabalho repetitivo e operacional”, frisa a CMO.

O Irrah Tech tem mais de 20 anos de atuação no mercado. A origem do hub remonta a 2004, na Grands Sistemas, fundada pelo empresário César Baleco. Em 2005, Miriã Plens e Diego Berteli se uniram ao grupo, e em 2018, Mateus Miranda e Felipe Sabadini passaram a compor a sociedade também.

O Irrah Tech é formado por cinco soluções. Além do Kigi, do E-vendi, e do GPT Maker, compõem o portfólio também o Plug Chat (integração de múltiplos números de WhatsApp) e o Dispara Aí (automação de WhatsApp). Uma sexta ferramenta originalmente do hub, o Z-api, foi incorporado por holding dos Estados Unidos.

Generation X has greater adherence to conscious consumption practices, according to a study by Serasa Experian.

A study by Serasa Experian, Brazil's first and largest data technology company, revealed that Generation X, born between 1965 and 1980, leads the adoption of routine conscious consumption practices, such as "consuming less and choosing quality products" and "using reusable bags." In eight of the nine actions analyzed, this group surpassed the national average—notably in six of them, where they had the highest percentages among all generations. Only 2.4% of the Generation X respondents stated that they did not adopt any of the listed practices. Despite this high adoption, Generation X identifies more with the experiential (20.7%) and traditional (19%) consumption profiles than with the conscious (17.7%) consumption profile.

Overall, only 31% of Brazilians report not adopting any sustainable practices in their daily lives. See the table below for a complete breakdown of sustainable practices by generation:

Southern Brazil leads in adoption of sustainable practices

When broken down by region, the study highlights that Southern Brazil leads in adopting sustainable practices, surpassing the national average on several fronts. The biggest difference was recorded in the action "consume less and choose quality products," where the region achieved 48.3%—ten percentage points above the national average. In the Southeast, the priority is choosing companies with proven sustainable practices, with 17.1% of respondents stating this preference, while the Central-West region comes in at the other end, with the lowest rate (11.3%). The Northeast region stands out for being the region with the lowest adoption of thrift store purchases, with only 11% of respondents declaring this habit. Despite this, this is the region that most identifies with the conscious consumption profile (21%). See below a table with a detailed regional comparison:

The study also reveals that 20% of respondents intend to increase their consumption of sustainable products in the coming years. In terms of consumer profile, the "Conscious" type is the third most cited by Brazilians (17%), behind the "Traditional" (17.5TP3T) and "Experiential" (20.%). This trend is reflected in consumers' growing demands regarding companies' ethical stance: 14% would stop buying from brands that disrespect consumer rights, 12% in cases of dishonesty, 7% due to poor employee treatment, and 6% due to negative environmental impacts.

"Today's consumers don't just choose products; they choose purposes. In a scenario where conscious consumption is gaining prominence, brands that want to remain relevant need more than just sales: they need to understand who's on the other side. Recognizing your audience's profile and connecting with their values is the first step to building lasting relationships, generating a positive impact, and occupying a legitimate space in people's lives," says Isabela Torres, Director of Marketing Services at Serasa Experian.

According to Serasa Experian, lifestyle changes accompany this evolution: 39% claim to be more focused on saving and avoiding waste, while 33% prioritize health care and well-being.

Flywheel, retail tech do grupo Omnicom, é a primeira a monitorar lojas e concorrência no TikTok Shop

Junho de 2025 – A chegada do TikTok Shop marca uma nova fase no comércio digital, ao integrar conteúdo, entretenimento e conversão em uma única plataforma. Essa mudança exige que marcas e sellers repensem a sua presença no ecossistema de venda de social commerce, otimizando não apenas seus produtos, mas também a forma como são apresentados, recomendados e descobertos dentro de ambientes sociais e interativos como o TikTok.

A jornada integrada ao conteúdo é o novo modelo que vem transformando a experiência de compra. A estratégia permite que os usuários realizem compras diretamente no aplicativo, por meio de vídeos no feed, transmissões ao vivo e “vitrines” nos perfis de marcas e criadores afiliados. Essa integração visa transformar a experiência de compra, tornando-a mais fluida, personalizada e conectada aos momentos de descoberta e entretenimento.

De olho nesse cenário, a Flywheel – retail tech do Omnicom Group, maior grupo de agências da América Latina – oferece uma novidade: o monitoramento de execução e conteúdo de produtos e concorrentes no TikTok Shop, possibilitando que as marcas e indústrias coletem dados dentro da plataforma diariamente, ou de hora em hora, dependendo da necessidade e capacidade de atuação sobre as oportunidades mapeadas.

Durante as coletas/leituras das páginas de produtos na plataforma chinesa, a ferramenta captura dados estratégicos de Disponibilidade de itens, Vendedor, Quantidade de produtos vendidos, Preço, Ratings & Reviews e Conteúdos visuais (textos e imagens).

Com esses dados, é possível não somente auditar investimentos e entender como está a execução, posicionamento e exposição dos produtos da indústria em diversos sellers, como também comparar com os dados de concorrentes diretos e indiretos.

"A chegada do TikTok Shop ao Brasil abre uma nova frente no e-commerce, e na Flywheel estamos prontos para ajudar as marcas a se prepararem desde já para esse novo marketplace. Com nossa solução tecnológica e um time de especialistas, conseguimos garantir que os produtos estejam bem posicionados, disponíveis e competitivos. Além disso, monitoramos constantemente o desempenho e a presença da concorrência, oferecendo dados estratégicos que ajudam as empresas a tomar decisões mais inteligentes e alcançar o máximo desempenho em vendas e campanhas de mídia”, explica Janaina Reimberg, Managing Director da Flywheel Latam.

Com o TikTok Shop ganhando força no Brasil, o desafio das marcas e indústrias é estruturar uma presença relevante, com performance, narrativa e controle. E pra isso, ter acesso aos dados da gôndola virtual nos dashboards da Flywheel permite que a indústria tome as melhores decisões de demanda, conteúdo e precipitação, além de visualizar a performance de vendas atreladas às suas campanhas de Upper Funil.

"Hoje, a indústria já consegue acompanhar o desempenho de sua loja direta ao consumidor (D2C). Mas com a nossa tecnologia, damos um passo além: mostramos o que está sendo feito com a marca por outros vendedores, como estão posicionando os produtos, a precificação aplicada, a disponibilidade no estoque e até os resultados reais de vendas.”, completa Janaina.

Sobre a Flywheel Latam –  A Flywheel é uma retail tech do grupo Omnicom que conecta indústria, e-commerce e consumidores com tecnologia, automação e inteligência em dados. Com presença em toda a América Latina, sob gestão da OMG Brasil, a empresa otimiza a performance dos produtos em marketplaces como Amazon, Mercado Livre, Magalu, entre outros, unindo tecnologia proprietária, times especialistas e dados em escala para capturar, analisar e ativar oportunidades em três frentes fundamentais:

  • Digital Shelf: monitoramento contínuo de presença, preço, disponibilidade, conteúdo e avaliações dos seus produtos em diversos e-commerces da região.
  • Retail Ops: operação 1P e 3P completa, com conteúdo otimizado, SEO, brand store e consultoria para elevar a experiência de compra.
  • Retail Media: campanhas de mídia pagas integradas à performance orgânica, com inteligência artificial, testes A/B e foco total em ROAS e vendas incrementais.

A Flywheel apoia toda a jornada do consumidor com soluções modulares e escaláveis que combinam dados do varejo e comportamento do shopper. Sua missão é clara: gerar crescimento sustentável, reduzir custos operacionais e acelerar a tomada de decisão com inteligência e eficiência.

Creating digital authority: how Artificial Intelligence redefines who has a voice in B2B marketing

The Artificial Intelligence (AI) revolution is not only changing the game.It is changing the board. In digital marketing, what was once measured in campaigns and clicks, today translates into relevance, semantics and digital credibility.

The acronym SEO (Search Engine Optimization), which for a long time sounded technical and distant, has gained new life with AI. Now, it is not enough to be in the searches.You need to be the answer. And the answer needs to be recognized as reliable even before the first contact with the customer.

More than half of searches no longer generate clicks.We live the age of Zero-Click Search, in which highlighted summaries and answer boxes deliver everything on Google itself. If your content does not appear there, it may not even exist for the decision maker.

Research shows that 70% of B2B buyers arrive at the table already decided.And 80% go the search paths alone before talking to someone from sales.

In this new context, the right question is not “how to sell more?”, but “how to be found with authority by those already preparing to buy”?

The content is no longer just informative to become strategic. AI recognizes who really teaches and penalizes those who just stacks keywords. And this is already more than proven.In an analysis conducted by Kevin Indig, former SEO of Shopify and G2, more than 8,000 responses generated by AI were evaluated. 

The result clearly shows the sources most cited by the machines:

  • Wikipedia: 47%
  • NYT, BBC, Reuters: 35%
  • Academic publications: 12%
  • Trusted blogs and experts: 6%

That is, to be seen and cited by an AI, one must build real authority in respected environments.

In B2B marketing, this translates into five indispensable pillars:

  1. E-E-A-T, which represents Experience, Expertise, Authority and Trustworthiness. Without this, even algorithms do not take you seriously.
  2. Entities, since AI and search engines now understand concepts and not just words. Your brand needs to be linked to strategic themes like “IA”, “automation” or “analytics”.
  3. Branding & SEO, which form a mandatory fold. Who is remembered, is sought. Who is sought, is found.
  4. Technical infrastructurestructured data, lightweight website and indexed content make all the difference.
  5. Topic Clustersinstead of betting on loose texts, it is better to create a content ecosystem.A strong core with connected subthemes builds semantic authority.

Ranking is not just about showing up, it is about influencing the buying decision before the first human contact.

AI forces us to rethink what digital presence is. It is no longer about pushing ads. It is about being the source that the algorithm recognizes and that the buyer trusts.

In B2B marketing, being digitally invisible is the same as being irrelevant. And in this new game, it is not enough to play well.

Phishing, Smishing e Vishing: entendendo as ameaças e como se protege

Não é segredo que a rápida digitalização da sociedade transformou profundamente os relacionamentos pessoais e comerciais. Estudos mostram que, em 2024, as perdas financeiras causadas por golpes online chegaram a R$ 10,1 bilhões, um aumento de 17% em relação ao ano anterior.

Essa transformação, no entanto, também ampliou a superfície de ataque para os cibercriminosos, que dependem cada vez mais da engenharia social para executar esquemas de fraude sofisticados.

Entre os mais comuns estão o phishing, smishing e vishing — práticas que, embora diferentes nos métodos utilizados, compartilham o mesmo objetivo: enganar as vítimas para roubar informações sensíveis, especialmente credenciais de acesso. Embora tradicionalmente associadas a golpes contra consumidores, essas formas de engenharia social também são altamente eficazes no ambiente corporativo. Os golpistas miram empresas para obter acesso a sistemas internos, comprometer cadeias de suprimentos e executar fraudes financeiras em larga escala.

Phishing, Smishing e Vishing são as mesmas ameaças?

Para começar a explicação, é importante entender que o termo engenharia social se refere a um conjunto de técnicas usadas por golpistas para manipular emocional e socialmente as vítimas, levando-as a agir contra seus próprios interesses e comprometendo sua segurança.

O phishing é o tipo mais conhecido desse tipo de golpe. Kits de phishing por e-mail podem ser encontrados na dark web. Para aqueles golpistas que não são especialistas no assunto, há quem execute o serviço por eles. Geralmente envolve o envio de e-mails ou mensagens que se passam por instituições confiáveis, como bancos, varejistas ou serviços online.

O objetivo é enganar o destinatário para que ele clique em links maliciosos que levam a sites falsos, muito semelhantes aos originais, com o intuito de capturar senhas e outras informações sensíveis, como números de documentos ou dados de cartão de crédito. Segundo dados do Serpro, o phishing continua sendo um dos tipos de fraude mais frequentes no Brasil, e os criminosos vêm aprimorando suas estratégias com o uso de inteligência artificial (IA) e deepfakes para criar conteúdos ainda mais convincentes e personalizados. Um caso recente foi a prisão de um homem por participação em um grupo criminoso que aplicava golpes utilizando vídeos manipulados com deepfake, com imagem e voz do apresentador Marcos Mion.

Os golpistas também realizam fraudes como o Business Email Compromise (BEC) e o golpe do falso CEO, com e-mails que se passam por executivos para induzir funcionários a transferir dinheiro ou fornecer credenciais.

Por outro lado, o smishing (combinação de SMS e phishing) utiliza mensagens de texto para enganar as vítimas. Com a popularização de aplicativos de mensagens como WhatsApp e Telegram, esse método ganhou força, explorando a tendência das pessoas de responder rapidamente a mensagens que parecem urgentes ou importantes.

Já o vishing (phishing por voz) é realizado por meio de chamadas telefônicas, nas quais o golpista se passa por um representante de empresa ou instituição. Um tom persuasivo, combinado ao uso de dados obtidos previamente em vazamentos, torna as vítimas mais propensas a compartilhar informações confidenciais pelo telefone. Esse tipo de golpe tem atingido cada vez mais empresas brasileiras, especialmente grandes corporações.

Contas antigas são os ativos mais valiosos para os criminosos

O crescimento dessas fraudes está diretamente relacionado ao valor que os ecossistemas baseados em contas representam. Uma conta antiga e confiável é mais valiosa para os criminosos do que o roubo direto de dinheiro. Isso porque contas com histórico de atividades legítimas têm menos chances de serem detectadas automaticamente por sistemas tradicionais de detecção de fraudes.

Os golpistas usam o phishing e suas variações em conjunto para obter acesso a essas contas, que podem ter anos de relacionamento e transações que validam sua reputação. Uma vez dentro, o criminoso pode estudar o histórico de compras, padrões de comportamento e, em alguns casos, até interagir com o atendimento ao cliente, fingindo ser o titular legítimo da conta.

Conforme apontado em relatório da Nethone, alguns fraudadores chegam a construir relacionamentos com atendentes de suporte, enganando-os para fazer alterações na conta que facilitem a execução do golpe — processo conhecido como account takeover (tomada de conta). Esse tipo de ataque não apenas causa perdas financeiras diretas, como também compromete a confiança nas plataformas e serviços digitais.

O impacto da inteligência artificial e da automação nas fraudes

Historicamente, campanhas de engenharia social exigiam planejamento, tempo e um certo grau de personalização manual. No entanto, a adoção em larga escala de modelos de linguagem generativos (LLMs) mudou completamente esse cenário.

Hoje, com ferramentas automatizadas baseadas em IA generativa, criminosos conseguem criar e lançar campanhas de phishing em minutos. Textos bem escritos, que antes exigiam fluência ou tempo para serem elaborados, agora são gerados automaticamente com alto grau de sofisticação. Como resultado, o volume e a frequência desses ataques aumentaram de forma alarmante.

Esse crescimento reflete não apenas o maior alcance das campanhas fraudulentas, mas também a eficiência das novas técnicas baseadas em IA e automação.

Quem pensa que phishing, smishing e vishing são riscos exclusivos de consumidores individuais está enganado. Empresas também são vítimas frequentes dessas fraudes, especialmente quando credenciais corporativas são expostas na dark web. De acordo com uma análise da Nethone, golpistas podem adquirir dados vazados de funcionários, obtendo acesso privilegiado a sistemas internos e bancos de dados sensíveis.

A partir daí, fazem movimentos sutis: estudam o comportamento de compra ou operação da empresa, criam interações com o suporte técnico ou comercial e manipulam gradualmente processos internos para realizar transações fraudulentas sem levantar suspeitas imediatas. Essa prática compromete não apenas a segurança da organização, como também a relação de confiança com clientes e parceiros.

Como se proteger dessas ameaças?

A proteção contra phishing, smishing e vishing envolve uma combinação de tecnologia, processos e conscientização.

Educação e conscientização: a primeira linha de defesa é sempre a pessoa. Tanto empresas quanto usuários precisam ser educados para reconhecer sinais comuns dessas fraudes, como erros ortográficos, urgência excessiva nas mensagens, solicitações de informações sensíveis e canais de comunicação incomuns.

Autenticação Multifator (MFA): mesmo que as credenciais sejam comprometidas, o uso de múltiplas camadas de autenticação dificulta o acesso não autorizado.

Monitoramento de Credenciais: ferramentas que monitoram a exposição de credenciais na dark web são essenciais para que empresas e indivíduos sejam rapidamente alertados sobre vazamentos.

Sistemas de Detecção de Fraudes Baseados em IA: assim como os criminosos, as empresas precisam recorrer à inteligência artificial para detectar padrões de comportamento anômalos que indiquem possíveis invasões ou tentativas de fraude.

Em tempos em que a confiança é uma moeda valiosa, proteger credenciais e manter uma postura vigilante é essencial para preservar a integridade digital de indivíduos e empresas.

Mercado Livre's "Creator Shop" is a finalist for the Abrasce Award 2025 with a project that turns digital content into a form of payment

Mercado Livre, Latin America's largest e-commerce platform, has just been announced as a finalist for the Abrasce Award 2025, the most prestigious award in Brazil's shopping center industry. The nomination recognizes the impact and originality of the Creator Shopproject, an unprecedented activation held at Shopping Parque da Cidade, which redefined the shopping experience by transforming digital content into a form of payment.

Conceived from a clear behavioral insight: Brazilians trust brands with a physical presence and recommendations from ordinary people more, Creator Shop the project brought e-commerce into the physical environment in an innovative way. For four days, the space operated as a pop-up store for circular fashion, where all available items came from advertising campaigns—used only once or never used. The audience could acquire clothing from major brands using only content as currency: posts in the feed, stories , or reels

produced on the spot in fitting rooms converted into studios. The initiative broke away from traditional campaign formats and redefined the point of sale through a proprietary algorithm responsible for pricing the items based on the type and quantity of content to be published, encouraging creativity and connecting creators, brands, and consumers through an interactive and shareable experience. In just 40 hours, the store sold 100% of its inventory. There were 624 visitors who produced over 1,800 pieces of content. The campaign resulted in 4.8 million organic impressions on social media and led to a 43% increase in visits to the fashion category on Mercado Livre's marketplace

, as well as a 17% growth in purchase intent. Shopping Parque da CidadeThe initiative, which primarily aimed to unite innovation and positive socio-environmental impact, was strategically installed at Shopping Parque da Cidade , a lifestyle center known for its commitment to sustainability and social values, pillars also emphasized by the.

Abrasce Award Creator Shop . For Thaissa Moreno, Marketing Manager of the shopping center, the partnership between the commercial center and the e-commerce platform reinforces both parties' commitment to promoting actions that generate positive impact on society and the environment: "In addition to boosting fashion within the ecosystem, the
 

Creator Shop also delivered sustainable value and a new way to engage with the audience, results highly valued by our establishment," concludes Thaissa. "The
 

Creator Shop Creator Shop is a success story that demonstrates the power of innovation in retail," says Cainã Meneses, COO of JNTO and Trendspace, companies of the W7M Investments Group. "By transforming digital content into a currency, the project achieved exceptional engagement, significantly boosting the fashion category on Mercado Livre and increasing purchase intent. These are concrete results that validate our bet on creative and customer-oriented solutions, reinforcing the potential of physical-digital synergy for the future of the industry."

TikTok Shop arrival in Brazil challenges brands and expands e-commerce dispute

TikTok Shop, TikTok's social commerce platform, already officially operates in Brazil and begins to cause movements in the e-commerce market. The arrival of the application to the sector adds new challenges for brands that operate in digital, by combining entertainment and shopping journey in the same environment and accelerating the adoption of the discovery commerce model, which prioritizes the discovery of products through content in the feed.

According to Renan Caixeiro, co-founder and CMO of Reportei, a platform specialized in marketing and data reports, the model adopted by TikTok differs from traditional e-commerce by transforming content into the protagonist of conversion.

“O TikTok Shop is not just another showcase. It is an environment where content directly drives sales. This completely changes the logic of content production, data analysis and measurement of” results, explains Caixeiro.

With the proposal to turn entertainment into sales, TikTok Shop encourages brands to develop strategies more aligned with the platform culture. This includes the production of native videos, partnerships with creators and adaptation of communication to more dynamic and organic formats.

In addition to content creation, another relevant impact is on data management.“Companies need to rethink their analytics models.Traditional e-commerce metrics, such as click-through rate or site conversion, need to be complemented with indicators of engagement, audience retention and content performance within the” app, notes the executive.

For companies that operate in multiple channels (marketplaces, e-commerce itself and now social networks ', the entry of the TikTok Shop adds an extra layer of complexity in data management and decision-making based on insights. The need to follow fragmented journeys and integrate data from different sources becomes even more urgent. In the evaluation of Renan, brands that want to position themselves competitively within the TikTok Shop must be aware of three main pillars:

  1. Native and relevant content: prioritize authentic, creative, and trend-following videos on the platform - The logic is less about direct advertising and more about generating connection and interest.
  2. Strategic partnerships with creators: working with influencers who already master the language of TikTok generates more credibility, reach and conversion.
  3. Data integration and measurement: it is essential to use tools that consolidate information from different channels, allowing a clear view of performance and facilitating quick adjustments to the strategy.


“Success at the TikTok Shop depends on the ability of brands to turn data into actions and adapt the sales language to an environment where entertainment is at the center of the” journey, adds Renan Caixeiro.

EVEO launches new brand and projects R$ 500 million revenue by 2029

EVEO, reference in private cloud and dedicated servers in Brazil, presents to the market its rebranding and strategic repositioning of the brand, reflecting its evolution and maturation over its more than 25 years of history. With professional management, a robust portfolio and increasingly close operations to customers with critical operations, the company offers cost predictability, high performance and specialized technical support.

The company has grown 10 times in the last five years and ended 2024 with an increase of 60% in billing 40% surpassing the initial goal of 40%. For the next few years, the expectation is to reach R$ 100 million in 2025 and reach R$ 500 million by 2029, consolidating its position as one of the main cloud infrastructure providers in the country. Among the customers served by EVEO are names such as iFood, Outback, Enel, Enel, Sem Parar, Lacta, Lacta, Lacta, Unimed, CAheiO and CAheiopan.

“We have reached a new level. The brand change is an expression of how much we have grown and what we still want to build alongside our customers.We have not set aside our technical and close DNA, but now we have a brand aligned with our vision of the future”, says Lucas Vanzin, co-CEO of EVEO.

Since its foundation, EVEO has built its own service model, focusing on dedicated servers and tailored cloud solutions. Starting in 2019, it began a process of investment in management, bringing market leaders to strategic areas such as finance, marketing, product and expansion & this structure allowed to accelerate growth with consistency.

In 2024, the company inaugurated a new data center in Fortaleza and opened its first regional office outside Sao Paulo, in Joao Pessoa (STrengthening its presence in the Northeast and expanding the capillarity of service. In 2025, the company took an important step towards internationalization with the launch of the operation in Miami, aimed at serving Brazilian companies seeking cost reduction without giving up stability and high performance. Still in this growth movement, EVEO is already preparing for the opening of the sixth region in Recife.

“O that changes is the way we present ourselves. What remains is the commitment to technical excellence, the real support and the trust of our customers. This new phase prepares us to go even further”, adds the executive.

Influencer marketing grows, but structure is lacking: how anticipations and credit can change the game

According to the study by Uncover, a platform specialized in Marketing Mix Modeling (MMM), channels such as TikTok, YouTube Ads and Instagram (Reels) should register a significant growth throughout this year. With this, it is natural that advertising campaigns follow this trend, consolidating these platforms as increasingly relevant alternatives to traditional media that sustain good results in generating influence and product recognition.

However, despite the accelerated growth, the influence market has not yet matured at the same speed. In the creator economy, there is a major mismatch: campaigns usually extend over long periods, face bureaucratic obstacles and payments, in general, are only made after the final delivery. This forces creators and agencies to anticipate resources to maintain the continuous production of content (something not always viable in the face of the lack of cash flow and bureaucracy of the banking system. This scenario highlights a structural problem in the sector: financial management.

“Currently, the processes of influencer marketing campaigns still lack professionalization. This market has exploded and we see today many autonomous influencers, as well as small agencies, boutiques and advisors/advisers who do not have cash flow to anticipate influencers. And then begins a problem: the need for money to invest in the creations and for the livelihood of CREATors”, says Carolina Rossettini, COO of Noodle.

With this, the need for financial solutions capable of structuring and dynamizing this market grows. Through anticipations, payment feasibility, process automation and, above all, the reduction of bureaucracy in services, these solutions effectively face the challenges of this complex scenario.

“Many companies still do not have the structure to customize at scale payments and incentives aimed at a growing portfolio of influencers. This is where payment automation becomes essential. With features such as anticipations and credit, agencies can give vent to their processes and keep the operation at a constant pace.”, says Carolina.

Amid this growth of influencer marketing and the creative market, the Noodle it aims to develop a customized financial ecosystem to drive the future of the industry. In addition to providing specific automated solutions to creators, agencies and intermediaries without bureaucracy and healthy cash flow & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & enabling them to focus on their business without hassle.

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