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De Campina Grande para todo o Brasil: Love Gifts comemora 10 anos

Hoje, apenas 30% das empresas conseguem completar uma década de operação no Brasil, segundo informações do Sebrae. Por outro lado, a Love Gifts celebra essa significativa conquista com uma trajetória marcada por crescimento e consolidação no mercado de franquias de presentes e decorações criativas. Fundada em 2014 por Fábio Farias, a marca teve seu início como uma loja em Campina Grande, na Paraíba e, atualmente, possui mais de 80 unidades em todo o país, estabelecendo-se como uma referência em seu setor.

A Love Gifts foi criada com a missão de oferecer uma experiência de compra única, com produtos originais e criativos. “Já nos primeiros meses de operação, percebi que havia uma oportunidade de expandir o negócio e atingir mais empreendedores. Assim, em 2016, decidimos iniciar com o franchising”, comenta Farias, CEO e fundador da rede.

O sucesso da Love Gifts é impulsionado por sua habilidade em inovar e se adaptar às exigências do mercado. Farias ressalta que a empresa sempre se manteve atenta às transformações e tendências, o que foi fundamental para enfrentar desafios e crescer nos últimos dez anos. “O segredo para permanecer na indústria por uma década é a inovação contínua. Estamos sempre vigilantes às mudanças e às necessidades dos consumidores”, diz o empresário.

Como plano de expansão, a Love Gifts pretende aumentar sua presença em novas regiões do país. “Estamos prontos para continuar crescendo, mas sempre mantendo o espírito inovador e próximo dos nossos franqueados. São eles que levam a essência da Love Gifts para cada canto do Brasil”, ressalta Farias.

“Estamos em constante contato com nossos franqueados, acompanhando de perto suas jornadas. Nestes 10 anos, testemunhamos empreendedores que, com suas franquias, batalharam e realizaram seus sonhos. Isso é o que me motiva, o que me impulsiona a querer sempre mais. Como diz nosso slogan, que a felicidade vire rotina, esse é o nosso propósito”, afirma Fábio Farias.

OPL Logística reduz tempo de fechamento dos relatórios comerciais ao utilizar solução de Business Intelligence (BI) da TARGIT

A OPL Logística, empresa baiana especializada em transporte e armazenagem de produtos perecíveis, reduziu o tempo de fechamento dos relatórios comerciais ao integrar dados de diversos sistemas de gestão empresarial (ERPs), criando uma única fonte de informação com uso de solução de Business Intelligence (BI) da TARGIT, empresa especialista em tecnologia de análise de dados.

“Os relatórios que antes eram processados em várias horas / dias, atualmente podem ser concluídos em 30 minutos. Essa agilidade nos permitiu desenvolver uma cultura orientada por dados e obter impacto positivo em todas as áreas, uma vez que as informações em tempo real ampliaram a eficiência operacional”,  afirma  Leonardo da Hora, Gerente de Tecnologia e Qualidade da OPL Logística.

“O projeto com a TARGIT vem colaborando para o desenvolvimento e crescimento da OPL Logística, que atualmente possui um Centro de Distribuição”, destaca Leonardo da Hora.

Cenário 

Fundada em 2014 e sediada em Vitória da Conquista (BA), a OPL Logística tem atuação com entrega em todo o Estado da Bahia, oferecendo serviços de transporte rodoviário, distribuição de mercadorias, organização de estoque e armazenamento de produtos.  

Por utilizar um sistema manual para geração de relatórios, a empresa enfrentava desafios de inconsistência e a falta de confiabilidade dos dados provenientes de diversas áreas. Diante deste cenário, a OPL Logística decidiu que a gestão eficaz de um grande volume de dados requer tecnologia avançada para centralizar, analisar e obter informações estratégicas. Após uma análise do mercado, a empresa adotou a solução TARGIT Decision Suite, devido ao reconhecimento da TARGIT no setor de distribuição e logística.

Tecnologia

A solução de BI TARGIT Decision Suite permite acesso a um painel de controle integrado, o que facilita a colaboração entre os departamentos ao economizar tempo dos processos operacionais e, consequentemente, economizar tempo na execução da estratégia de negócios. 

“Ao utilizar TARGIT Decision Suite, com garantia de controle e governança de dados, a OPL Logística torna-se um exemplo de como a implementação de uma solução de BI pode beneficiar operações logísticas por meio de insights estratégicos  e geração de Indicadores Chaves de Performance (KPIs)”, explica Allan Pires, CEO da TARGIT Brasil.

Benefícios

Além da geração mais rápida dos relatórios comerciais, outros benefícios da OPL Logística foram:

  • Produtividade – A geração automatizada de relatórios periódicos vem aumentando significativamente a produtividade, pois a redução do tempo necessário para monitorar o fluxo de vendas permitiu que os profissionais se dediquem às atividades estratégicas.
  • Melhoria na tomada de decisão – A visão 360° dos  negócios por meio de  análise aprofundada dos dados em tempo real permitiu à OPL Logística tomar decisões mais estratégicas e assertivas.

“A solução TARGIT Decision Suite se mostrou escalável, adaptando-se ao crescimento da empresa e permitindo a inclusão de novos dados e funcionalidades de acordo com nossas demandas”, conclui Leonardo da Hora.

Profile traz novos sócios e se consolida como agência especializada em comunicação de sustentabilidade e ESG

A Profile, agência pioneira em comunicação para sustentabilidade e ESG, está entrando em uma nova fase de expansão e consolidação de seu posicionamento. Após reposicionar a operaçõa para comunicação integrada com foco em narrativas de ESG e sustentabilidade, impulsionada pelo crescente potencial de mercado, a Profile fortaleceu sua operação com a entrada de novos sócios. O movimento se dá por meio de uma parceria estratégica com a agência digital Look&Feel, de Brasília, em um processo de M&A (fusão e aquisição) recém-concluído.

Com essa movimentação, a Profile, pioneira em certificação como Sistema B, passa a contar com um time de liderança robusto, composto por cinco novos sócios: João Pedro Costa (CFO/COO), Fernanda Hakme (Criação), Renato Amaral (Planejamento), Mariana Camardelli (Atendimento) e Bernnardo Alencar (Comercial), além do CEO Rodrigo V. Cunha. O M&A já aconteceu na prática desde o final do ano passado, quando a capacidade e senioridade do time foi reforçado em uma parceria com a Look&Feel. Agora, acrescenta Rodrigo V Cunha, “vamos consolidar nossa atuação na Amazônia para apoiar nossos clientes na transição climática. Estamos atuando para além da COP30, o principal evento global sobre clima que será sediado em Belém no ano que vem”.

João Pedro está entusiasmado em colaborar com as maiores marcas do Brasil na agenda de sustentabilidade e ESG. “Usar nossa expertise para comunicar exclusivamente projetos que deixam impacto positivo era um sonho antigo da Look&Feel. A sociedade com a Profile transformou esse objetivo em realidade”, diz. 

Desde a entrada do Mercado Livre como cliente em 2020, a Profile expandiu sua atuação para comunicação integrada, realizando projetos de grande impacto com marcas como Itaú, Ambev, Natura, CCR e Volks, entre outros. Além disso, a agência apoia institucionalmente o TEDxAmazônia desde o ano passado e está abrindo escritórios estratégicos em Belém e Manaus, reforçando sua atuação no Norte do país.

Ter um aplicativo próprio de delivery coloca grandes marcas na liderança do setor

Com o aumento da demanda por serviços de delivery, grandes redes de alimentação estão cada vez mais buscando alternativas para reduzir a dependência de plataformas terceirizadas, como iFood e Rappi. A criação de um aplicativo próprio de entregas acaba se tornando uma solução estratégica para marcas que desejam ter controle total sobre suas operações, logística e, principalmente, em relação à experiência que proporcionam para seus clientes.

Durante a pandemia, o setor de delivery se consolidou como um pilar fundamental para gerar receita a muitas empresas. Uma pesquisa da VR Benefícios em parceria com o Instituto Locomotiva revelou que, em 2021, 89% dos estabelecimentos utilizavam o delivery como principal estratégia de vendas, refletindo um aumento de 29% em relação ao período pré-pandemia. O segmento de entregas representou mais da metade do faturamento para 56% dos negócios, transformando-se em uma peça central nas operações de grandes redes. Além disso, o volume de gastos com delivery no Brasil alcançou R$ 40,5 bilhões, um aumento de 24% em comparação a 2020, segundo dados da GS&NPD e do Instituto Food Service Brasil.

Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa responsável pelo desenvolvimento de aplicativos para marcas como Habibs, Madero e TV Band, ressalta as vantagens de se investir em uma solução própria. “Ao criar um aplicativo exclusivo, as marcas eliminam as altas comissões cobradas por marketplaces, o que impacta diretamente na rentabilidade”, afirma. Para ele, além disso, a empresa ganha capacidade de oferecer uma interface alinhada à identidade do negócio, permitindo promoções exclusivas e notificações personalizadas que incentivam a recompra e mantêm o cliente engajado.

Vantagens do aplicativo próprio

Com um app próprio, as grandes redes têm acesso direto aos dados dos seus consumidores, como preferências e histórico de pedidos, o que possibilita uma comunicação altamente personalizada. Campanhas de marketing, programas de fidelidade e outras ações de engajamento tornam-se mais eficientes quando os dados do consumidor estão sob o controle da empresa, ao contrário das plataformas terceirizadas, onde as informações são limitadas.

“Além de controlar a jornada completa do público, desde a navegação no app até o momento da entrega, as redes podem oferecer promoções segmentadas, como descontos por região, e gerenciar sua logística com maior flexibilidade”, destaca o especialista. Ele acrescenta ainda que programas de fidelidade integrados ao app geram maior recorrência, criando um ciclo de engajamento contínuo e fortalecendo a relação da marca com o consumidor.

Fidelização estratégica e controle de marca

Uma pesquisa realizada pelo Instituto QualiBest em 2022 apontou que 63% dos consumidores escolhem visitar fisicamente um restaurante após experimentá-lo via aplicativos de delivery, mostrando o impacto que uma boa experiência de entrega pode ter na fidelização de clientes. Aplicativos próprios permitem que as marcas ofereçam uma experiência inicial personalizada o suficiente para aumentar a probabilidade de fidelização e influenciar positivamente a decisão de compra.

O desenvolvimento de um aplicativo próprio se mostra como uma estratégia essencial para grandes redes que buscam aprimorar a rentabilidade, controlar a jornada do consumidor e personalizar a experiência do mesmo. Ao reduzir a dependência de intermediários e controlar diretamente todas as etapas do processo, essas corporações geram maior competitividade e podem oferecer um serviço superior ao de concorrentes, atendendo de forma mais assertiva às expectativas e necessidades de seus consumidores.

Até os pontos de programas de fidelidade serão tributados!”, diz especialista sobre a Nova Reforma Tributária

A reforma tributária levará ao aumento de preços de quase 600 mil itens, entre produtos e serviços, e impactará empresas fornecedoras enquadradas no Simples Nacional. Além disso, a alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual – constituído pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) – pode chegar a 30,3%, acima dos 26,5% até então divulgados.

O alerta vem do advogado tributarista Lucas Ribeiro, fundador e CEO da ROIT, empresa especializada em inteligência artificial aplicada à gestão fiscal, contábil e financeira. Ribeiro destaca pontos importantes que, até então, passavam despercebidos.

O estudo apresentado por Ribeiro se fundamenta em ampla base de dados da própria ROIT, especializada em atender empresas de várias atividades econômicas enquadradas, principalmente, no regime Lucro Real, com obrigações acessórias do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), da Receita Federal e documentos fiscais. Foram compiladas as informações de 837 empresas de todo o país, que juntas faturam R$ 470 bilhões ao ano.

O especialista explica que a análise do impacto da reforma tributária deve se voltar cuidadosamente para o recálculo dos preços de compra de mercadorias, serviços e outros itens hoje não tributados, como é o caso do comodato, da locação de bens móveis e imóveis, dos empréstimos tomados, entre diversos outros. “Até os pontos de programas de fidelidade serão tributados!”, discorre o especialista. 

O cálculo precisa considerar os tributos incidentes em toda a cadeia, para que só então inserir os novos tributos. A partir dessa recomposição é que se torna possível definir os novos preços de venda, para garantir que a margem não seja comprometida com o novo sistema. Essa é uma das razões pela qual uma empresa não pode se pautar pela mudança das alíquotas e precisa se atentar para a mudança de preços, item a item, desde já.  Ribeiro constata que, em muitos casos, as empresas estão interpretando a reforma tributária de maneira equivocada, preocupadas com a alíquota, quando deveriam se preocupar com a base de cálculo, que será muito mais ampla.

Nesse sentido, o levantamento identifica quase 600 mil itens (584 mil, para ser exato) que precisarão sofrer aumento. São produtos e serviços dos mais variados tipos. Já por parte do Fisco, para não haver perda de arrecadação, Ribeiro adverte que é impossível, nas condições postas, que a alíquota do IVA dual seja de fato apenas 26,5%, considerando o cenário dessas empresas analisadas.

“Para entendermos o impacto da reforma, precisamos ver a base de arrecadação. [E o projeto de lei complementar 68/2024] tem 28 páginas e mais de 20 artigos para definir cálculo de ‘neutralidade’. É complexo projetar esse cálculo, sem estarmos em risco de uma majoração extrema de arrecadação entre 2027 e 2029.

Por isso, Ribeiro chama o IVA da reforma tributária de “Ivão”, com características que fogem ao conceito de imposto sobre valor adicionado aplicado no mundo. “Ele [IVA] se identifica como simples, ele se diz neutro e tudo mais, mas ele pula Carnaval, ele come feijoada, bebe caipirinha… É um IVA muito diferente, é um IVA muito especial, é um IVA brasileiro, e nós temos que tomar todos os cuidados com ele.”

IMPACTO ÀS EMPRESAS NO SIMPLES NACIONAL

Outro aspecto que merece cuidado e vem sendo negligenciado é o impacto da reforma tributária sobre as empresas do Simples Nacional. Isso porque esse segmento se caracteriza como fornecedor e cliente de grandes empresas, inseridas no Lucro Real, cuja tributação passa a ser alterada, entre outros aspectos, pela geração de créditos tributários financeiros, ou seja, o crédito corresponderá apenas ao valor efetivamente recolhido. Ocorre que adquirir de empresas do Simples não resultará em geração de créditos integrais, reduzindo a competitividade dessas empresas.

Desse modo, as grandes companhias podem perder R$ 1 bilhão em créditos, por comprarem, atualmente, R$ 6,4 bilhões em bens e serviços. A fim de não arcar com essa perda, um risco é que as empresas do Lucro Real dispensem, então, fornecedores do Simples Nacional, o que seria um estrago para esse segmento.

A saída apontada é as empresas do Simples migrarem para o Regime Regular, com o IBS e a CBS apurados como se estivessem no Lucro Real, o que é complexo. “São 6 milhões de empresas no Simples Nacional, que não estão habituadas com a complexidade do regime tributário não cumulativo. Migrar exige sistemas, processos, cultura, conhecimento; exige investimentos”, argumenta o tributarista.

Inteligência artificial transforma o design de UX/UI ao melhorar experiências digitais

A adoção da inteligência artificial (IA) no design de interfaces está revolucionando a maneira como as marcas interagem com seus usuários. O uso de algoritmos inteligentes possibilita a personalização de elementos de design e a adaptação em tempo real com base no comportamento dos clientes, melhorando a navegabilidade e a satisfação.

De acordo com um estudo da Adobe, 80% das empresas que investem em tecnologias de IA para personalização veem um aumento nas interações com seus consumidores. A pesquisa também revela que a IA é capaz de identificar padrões de uso e ajustar a disposição da tela de acordo com as preferências do usuário, promovendo uma experiência fluida e engajante. Embora a empresa tenha focado os esforços no seu próprio produto, o Adobe Experience Cloud, a análise mostra que essas tecnologias, movidas pelo motor de inteligência artificial, têm um grande potencial para aumentar as taxas de conversão.

Alan Nicolas, especialista em IA para negócios e fundador da Academia Lendár[IA], explica que a IA tem a capacidade de refinar a forma como as ferramentas digitais são concebidas. “O grande diferencial da IA no design de UX/UI é sua capacidade de analisar dados em tempo real, permitindo ajustes imediatos que elevam a experiência do usuário a outro patamar. As empresas estão cada vez mais reconhecendo o valor de oferecer interfaces personalizadas e intuitivas”, destaca.

A personalização no centro do design digital

O uso da IA permite que as plataformas digitais se tornem mais responsivas às necessidades dos usuários. Analisando dados de navegação, preferências e comportamentos, os algoritmos são capazes de ajustar cores, fontes, layouts e até a disposição de informações em tempo real. Isso garante uma experiência mais personalizada, sem que o usuário precise fornecer informações ativamente.

Além disso, empresas de setores variados, como e-commerce e entretenimento, já utilizam IA para criar experiências sob medida. A Amazon, por exemplo, utiliza a inteligência artificial para adaptar a exibição de produtos com base nas preferências e no histórico de navegação dos consumidores, aumentando as chances de conversão.

Outro exemplo presente na vida de muitos é o Spotify. A plataforma de streaming de música usa IA para criar playlists personalizadas como Descobertas da Semana e Radar de Novidades. Além disso, as funcionalidades do app se adaptam para sugerir conteúdos baseados nos gostos musicais e na localização geográfica dos usuários, melhorando a navegação e engajamento.

O futuro do design voltado para o usuário

À medida que a IA se torna mais sofisticada, seu impacto no design de UX/UI tende a se expandir. Ferramentas que combinam machine learning e inteligência artificial permitem que designers criem usabilidades cada vez mais inclusivas, integrando elementos acessíveis para diferentes perfis de usuários, como pessoas com deficiências visuais ou motoras.

Alan Nicolas reforça que as mudanças ainda estão em um estágio inicial, mas as possibilidades são imensas. “Estamos apenas arranhando a superfície do que a IA pode fazer pelo design de interfaces. A personalização é apenas uma peça do quebra-cabeça. Em breve, veremos a IA projetando espaços e ferramentas capazes de se adaptar de forma dinâmica ao humor, às emoções e até às condições físicas dos usuários”, explica.

Para o especialista, a IA no design de experiência promete transformar a relação entre marcas e consumidores. “O futuro do design será definido pela capacidade de criar experiências únicas para cada indivíduo. A IA trará uma personalização sem precedentes, gerando apps que entendem o que o usuário precisa antes mesmo de ele se manifestar”, conclui.

Como a tecnologia pode contribuir para superar importantes desafios logísticos?

Nos últimos anos, o setor de logística tem experimentado um crescimento significativo. Recentemente, a empresa americana Mordor Intelligence divulgou dados que apontam que este valor está projetado para crescer em média 4,30% ao ano, atingindo S$129,3 bilhões até 2029 apenas no Brasil, o que, em conversão direta, representa cerca de R$645 bilhões.

No entanto, paralelamente a esta evolução, o setor tem enfrentado uma série de desafios complexos e interconectados, sobretudo no nosso país, considerando a complexidade da malha viária, que, em muitas regiões, é bastante precária. Atrelado a isso, é fundamental destacar a ineficiência do transporte multimodal e a necessidade de conectar pontos distantes com infraestrutura limitada. Assim, as empresas precisam lidar diariamente com problemas que vão desde atrasos nas entregas até o alto custo de operação. Isso tudo com a crescente demanda por entregas rápidas e a expectativa por maior eficiência operacional que colocam uma pressão ainda maior sobre o setor.

Outro obstáculo complexo enfrentado pelo setor logístico está relacionado à segurança, que é agravada pelos altos índices de criminalidade que impactam diretamente as operações. A tecnologia surge, então, como uma aliada estratégica na mitigação de riscos, oferecendo soluções capazes de aumentar a proteção de cargas e otimizar a segurança das rotas. Ferramentas como rastreamento em tempo real, sistemas de monitoramento avançado e plataformas de gestão de risco permitem maior visibilidade, além de uma resposta mais ágil e eficaz a possíveis ocorrências. 

Nesse sentido, a adoção e integração de tecnologias avançadas se torna uma escolha assertiva para organizações que visam superar esses desafios históricos e emergentes, como também progredir em sua produtividade e lucratividade. A automação, o uso de drones, a análise de dados em tempo real e a inteligência artificial (IA) são algumas das ferramentas que têm o poder de transformar o setor, permitindo a criação de novas oportunidades para otimização dos serviços. A seguir, destaco as principais aplicações da integração de inovações à área:

1. Otimização de rotas e planejamento de entregas

A eficiência no planejamento de rotas é fundamental para reduzir custos e melhorar o tempo de entrega. Tecnologias como Big Data e IA têm revolucionado essa área. Algoritmos de otimização de rotas, que analisam dados em tempo real, permitem que as empresas ajustem os trajetos com base em condições de tráfego, clima e outros fatores imprevistos. Isso não apenas reduz o tempo de viagem, mas também minimiza o consumo de combustível e as emissões de carbono.

2. Rastreamento e visibilidade em tempo real

O rastreamento em tempo real é uma das inovações mais significativas na logística moderna. Sistemas de GPS, RFID e IoT (Internet das Coisas) permitem o monitoramento contínuo das mercadorias durante o transporte. Isso proporciona visibilidade total para as empresas e seus clientes, possibilitando a identificação rápida de quaisquer problemas e a tomada de decisões informadas. A capacidade de rastrear cada etapa do processo logístico melhora a transparência e a confiança do cliente.

3.  Automação e robótica em armazéns

Sistemas automatizados de armazenamento e recuperação (AS/RS), robôs móveis e veículos autônomos são exemplos de como a tecnologia pode acelerar processos e melhorar a precisão, aumentando a eficiência e reduzindo erros humanos. Robôs podem realizar tarefas repetitivas, como picking e packing, liberando os profissionais para tarefas mais complexas e estratégicas. Além disso, a automação ajuda a minimizar os erros de inventário e otimiza o uso do espaço.

4. Gestão inteligente de inventário

A tecnologia também desempenha um papel importante na gestão de inventário. Sistemas baseados em IA e Machine Learning (ML) ajudam as empresas a prever a demanda com maior precisão, ajustando automaticamente os níveis de estoque para evitar excessos ou faltas. Esses sistemas analisam dados históricos e tendências de mercado para otimizar o inventário, reduzindo o custo de armazenagem e melhorando a disponibilidade de produtos.

5. Planejamento de recursos e cadeia de suprimentos

O planejamento eficaz da cadeia de suprimentos é a base para uma operação logística bem-sucedida. Ferramentas de planejamento e simulação baseadas em IA ajudam as empresas a criar cenários “e se” e a identificar possíveis gargalos antes que se tornem problemas reais. 

6. Integração e interoperabilidade

Soluções tecnológicas modernas promovem a integração entre sistemas de gestão de transporte (TMS), sistemas de gestão de armazéns (WMS) e plataformas de ERP. Essa integração garante que todos os dados relevantes estejam disponíveis em um único lugar, facilitando a tomada de decisões e a coordenação entre as diversas partes da cadeia logística.

Sem dúvidas, empresas que utilizam essas tecnologias estão reduzindo custos e oferecendo um serviço mais ágil e confiável, superando as barreiras geográficas e de infraestrutura. O Brasil é um país desafiador, mas existem instrumentos capazes de auxiliar as empresas a operarem com mais vantagem competitiva e é fundamental estar atento a essas alternativas.

Impulsionada pela Inteligência Artificial, Eu Entrego realiza 12 milhões de entregas

A Eu Entrego, logtech que conecta varejistas à maior rede de entregadores autônomos do Brasil, atingiu a marca de 12 milhões de entregas no 1º semestre de 2024. A empresa também alcançou um crescimento de 36% no mesmo período, em comparação a 2023. Os setores de Pet, telefonia e Moda ficaram em evidência, registrando números superiores à média geral da empresa, com aumento de 50% em algumas categorias.

Desde 2023, a Eu Entrego tem conduzido ações e investimentos estratégicos significativos, com um foco especial na implementação de tecnologias de IA. Além disso, a companhia expandiu sua presença no modelo Ship From Store para o Nordeste, integrando mais lojas e potencializando operações na região. Parte importante do resultado vem da implementação de hubs urbanos no interior de São Paulo e na região Sul, melhorando a cobertura e a velocidade dos envios por meio de rotas mais eficientes, todas otimizadas por algoritmos de Inteligência Artificial. Para aprimorar a experiência do usuário, foi implementado um sistema de avaliação com tracking e NPS (Net Promoter Score), que utiliza IA para obter feedbacks mais precisos do cliente final.

Vinicius Pessin, CEO da Eu Entrego, comemora: “Estamos extremamente felizes com esse desempenho. As expansões e os investimentos têm como objetivo atender às demandas crescentes do mercado, sempre com foco na satisfação do cliente”.

A Companhia também destaca o crescimento oriundo do licenciamento de plataforma, agora denominada Envoy, no modelo SaaS (Software as a Service). Com isso, os clientes estão utilizando de todas as ferramentas robustas e eficientes que até então eram exclusivas dos grandes aplicativos de delivery. “Nosso objetivo é compartilhar as tecnologias avançadas de orquestração de last mile delivery, possibilitando que todas as empresas possam otimizar suas operações de entrega de ponta a ponta”, ressalta o executivo.

Data & Analytics: o coração operacional

A capacidade de tomar decisões estratégicas com base em dados precisos e relevantes é o diferencial competitivo que está definindo quais realmente são as grandes corporações do mercado. A eficácia do Data & Analytics (D&A), no entanto, vai além de simplesmente coletar informações: ela permite transformá-las em insights acionáveis e, principalmente, em ações concretas que impulsionam o crescimento. E isso precisa ser aproveitado.

O crescimento exponencial do mercado de Data & Analytics

O mercado de D&A tem experimentado uma expansão em escala global e o Brasil não fica atrás nessa tendência. Segundo dados levantados pela Mordor Intelligence, o mercado brasileiro de Data Analytics deve ultrapassar a marca de US$ 5,53 bilhões até 2029, impulsionado pelo aumento da eficiência dos negócios e pelo uso expandido de tecnologias como Internet das Coisas (IoT), big data e análises baseadas em Software-as-a-Service.

Esse momento representa não apenas uma oportunidade para empresas especializadas em tecnologia, mas também um desafio para as grandes corporações que precisam desenvolver estruturas de dados ou selecionar plataformas modernas que coletem, tratem e os disponibilizem de forma inteligente.

O D&A é responsável por orientar as estratégias de negócios e permitir que as organizações se adaptem rapidamente às mudanças do mercado. O analytics em tempo real, aliado a ferramentas de inteligência artificial e machine learning, permite a identificação de padrões, previsão de tendências, avaliação de riscos e oportunidades, e otimização de processos – tudo de forma ágil e eficiente. Em um mundo onde a velocidade das decisões pode minimizar a possibilidade de fracasso, o D&A se torna um coração operacional, impulsionando a eficiência e o crescimento sustentável.

O desafio da transformação digital


Mesmo que esse poder de transformação seja inegável, a implementação bem-sucedida requer mais do que tecnologia de ponta. O desafio de desenvolver estruturas de dados robustas e integradas, capazes de suportar as demandas de uma grande empresa, exige um investimento significativo em talentos, processos e infraestrutura.

Para muitas organizações, a alternativa é buscar parcerias estratégicas com empresas especializadas em tecnologia e análise de dados, que ofereçam plataformas flexíveis e soluções personalizadas para atender às necessidades específicas. A abordagem permite que as empresas se beneficiem das mais recentes inovações em D&A, sem a necessidade de manter internamente toda a infraestrutura necessária, ao mesmo tempo em que podem se concentrar em demandas essenciais e na geração de valor para clientes e acionistas.

O futuro

Mesmo que o mercado de Data & Analytics continue a expandir e evoluir, as empresas brasileiras enfrentam o desafio de acelerar a jornada de transformação digital e desenvolver uma cultura orientada por dados. Uma pesquisa da PwC em parceria com a Fundação Dom Cabral revelou que a maturidade das empresas brasileiras em relação à transformação digital é de 3,3 em uma escala que vai de um a seis.

À medida que mais organizações reconhecem o valor estratégico do D&A, líderes e tomadores de decisão devem investir não apenas em tecnologia, mas também em capacitação, governança de dados e uma cultura organizacional que valorize a análise baseada em evidências.

O futuro pertence às companhias que conseguirem transformar dados em insights, e, consequentemente, insights em ações. Quem deseja ter sucesso e não se atenta a esse aspecto hoje, fará isso amanhã. É questão de tempo.

Dinamize anuncia roadshow com foco em compartilhar estratégias avançadas de vendas

A Dinamize, referência no mercado de tecnologia há mais de duas décadas, anuncia um roadshow que irá passar por várias cidades do país para fortalecer o relacionamento com parceiros e clientes, além de apresentar estratégias avançadas de vendas e retenção. A primeira parada será em Santa Catarina, com visitas a importantes agências e empresas nas cidades de Criciúma, Garopaba, Florianópolis e Itajaí.

O roadshow será liderado por Jonatas Abbott, CEO; Carolina Branchi, diretora de integrações; Daniel dos Reis, executivo de vendas; e Bruno Romera, gerente de canais. Entre as empresas visitadas estão Eliane Azulejos, Via Inox, Abstrato, Beto Carrero, Convertr, Alomni e NakaRod, que terão a oportunidade de trocar experiências e conhecer cases de sucesso.

“Ao longo dos anos, a Dinamize se consolidou no mercado de tecnologia, atraindo clientes dos mais diversos segmentos que buscam vender mais com a ajuda do nosso software de automação de marketing. Com este roadshow, pretendemos capacitar nossos parceiros e clientes com informações relevantes sobre como as marcas podem aumentar suas conversões e gerar mais receita por meio da automação”, ressalta Jonatas Abbott, CEO da Dinamize.

Um dos destaques desta edição será o veículo adesivado com a identidade visual da empresa, acompanhado pelos uniformes exclusivos da equipe, reforçando a proximidade com o cliente. Atualmente, a Dinamize atende 22 mil marcas em todo o mundo e conta com mais de mil parceiros.

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