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Novembro supera o “dia D” da Black Friday no e-commerce

A temporada de Black Friday 2025 consolidou um novo padrão no e-commerce brasileiro: as vendas seguem fortes no pico, mas o desempenho mais relevante passa a acontecer ao longo de novembro. O e-commerce brasileiro alcançou mais de R$ 10 bilhões em vendas online na Black Friday 2025 (entre 28 de novembro e 1º de dezembro), segundo dados da Confi Neotrust. A Abiacom (Associação Brasileira de Inteligência Artificial e E-commerce) projetava um crescimento de 14,74% sobre 2024, com um faturamento maior que R$ 13 bilhões, porém as vendas não se consolidarem apenas no último fim de semana do mês.

“A Black Friday evoluiu para um marco estratégico do calendário do varejo digital. Os consumidores estão mais intencionais, informados e preparados para comprar — e os varejistas responderam com experiências mais robustas, melhor personalização e comunicação omnichannel”, afirma Fernando Mansano, presidente da ABIACOM.

Black November movimentou mais de R$ 30 bilhões entre 1º e 23 de novembro, comprovando a força das campanhas estendidas. Os clientes da edrone no Brasil que apostaram em promoções antecipadas geraram R$ 187.592.385 — crescimento de 61% comparado com 2024 — enquanto o volume de pedidos avançou 60%. A Black Week, por sua vez, manteve o protagonismo e registrou resultados 128% superiores a uma semana média de 2025, com destaque para o segmento de Saúde & Beleza, que performou quatro vezes acima do volume habitual. Em novembro, as vendas por automação e newsletter impactaram 11% nas vendas do e-commerce, impulsionando cerca de R$ 21 milhões em receita adicional no mês, sendo 8% via SMS e 6% via WhatsApp. 

O avanço da comunicação multicanal é uma tendência para maiores conversões. O e-mail segue como pilar por alcance e escala, mas SMS e WhatsApp ganharam relevância como “boost” nos momentos críticos, quando urgência e retomada de intenção fazem diferença. Um exemplo dessa combinação é a Muzazen, e-commerce de semi-joias, que estruturou uma estratégia automatizada com e-mail, SMS e WhatsApp para recuperar carrinhos, reengajar a base e sustentar comunicação durante o pico. No período, a marca gerou mais de R$ 34 mil em receita com automações, além de mais de R$ 9 mil via newsletter, com maior tração nos canais instantâneos: R$ 15.199,55 em SMS e R$ 14.204,22 em WhatsApp.

“A edrone ajudou muito! Conseguimos recuperar várias clientes que estavam paradas e isso refletiu direto no nosso faturamento, principalmente na Black Friday, quando tivemos um aumento bem significativo”, afirma Isabel Albach, sócia-fundadora da Muzazen.

Os dados apontam que, para 2026, ganhar novembro deve depender menos de “uma ação no dia” e mais de execução contínua: calendário estendido, automação e comunicação integrada — com e-mail sustentando volume e SMS e WhatsApp acelerando conversões quando o cliente está mais propenso a decidir.

Black Friday 2025: faturamento cresce 12% e uso do Pix dispara 56%, aponta levantamento da TOTVS

A Black Friday continua a provar sua relevância para o varejo nacional, e em 2025 não foi diferente. Um levantamento realizado pela TOTVS por meio da plataforma VarejOnline by TOTVS aponta um crescimento de 12% no faturamento dos lojistas durante a sexta-feira, em comparação com 2024. Os dados, que analisaram a performance de milhares de clientes do sistema em todo o Brasil, demonstram não apenas a confiança do consumidor, mas também um amadurecimento estratégico por parte dos varejistas.

O protagonista desta data em 2025 foram as vendas via Pix, que apresentaram um aumento expressivo de 56% em comparação a 2024. O cartão de crédito segue como um pilar forte, apresentando também um crescimento sólido de 27%. Em contrapartida, o uso de dinheiro em espécie sofreu uma queda de 12%, sinalizando uma transição clara e definitiva para o digital.

O levantamento da plataforma VarejOnline by TOTVS detalha que o volume de vendas e o ticket médio cresceram 5%, enquanto o desconto oferecido pelos lojistas aumentou em 14%. Essa combinação indica um comportamento mais cauteloso dos consumidores, que já sabem identificar as promoções da temporada, mas ainda assim evitam excessos nas compras.

A data, que já foi vista como uma simples oportunidade para queima de estoque, hoje é um dos momentos mais aguardados e planejados do ano. “Os números deste ano não mostram apenas que a Black Friday caiu de vez no gosto do brasileiro, mas que os varejistas têm aprendido a se preparar de forma estratégica”, analisa Elói Assis, diretor-executivo para Varejo da TOTVS.

Intelipost supera 92 milhões de cotações de frete na Black Friday e cresce 114% em relação a 2024

A Intelipost, especializada em inteligência logística, registrou um crescimento explosivo de 114% no volume de cotações de frete durante a Black Friday de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Somente na sexta-feira (28/11), foram realizadas 92.296.214 cotações, o equivalente a 64.095 cotações por minuto, consolidando a data como o maior pico de demanda logística do ano.

No mesmo dia, O GMV (Volume Bruto de Mercadorias) transacionando a partir das operações monitoradas pela plataforma somou R$ 541.509.657,47, reforçando o peso da data para o varejo digital brasileiro. 

“O volume de 2025 mostra como a logística se consolidou como fator decisivo para a conversão no e-commerce. A Black Friday já é, na prática, o maior teste de estresse da infraestrutura logística do país”, afirma Ross Saario, CEO da Intelipost.

O frete grátis se consolidou como principal arma competitiva em categorias de alto giro, com destaque para o Comércio (91%)Livros & Revistas (76%) e Automotivo (66%). Já o Nordeste concentrou as rotas mais baratas do país, com frete médio de R$ 5,52 no trajeto para o Sudeste, enquanto o maior custo foi registrado entre Norte e Centro-Oeste (R$ 42,50).

Entre os maiores tickets médios da data, lideraram Indústria (R$ 3.335)Eletroeletrônicos (R$ 1.841) e Construção e Ferramentas (R$ 1.594)Brinquedos e Games também se destacaram, impulsionados pela proximidade do Natal.

Porsche 911 lidera em vendas dentre carros acima de R$1 milhão por meio da OLX

Levantamento do Data OLX Autos, fonte de inteligência automotiva do Grupo OLX, mostra que o Porsche 911 é o mais vendido por meio da plataforma, na categoria de automóveis de luxo com valor superior a R$ 1 milhão. O estudo avaliou o desempenho dos modelos premium nos últimos doze meses, até setembro. O Porsche Cayenne ocupa a segunda posição, seguido pelo Chevrolet Corvette.

O 911 também é líder dentre os mais procurados a partir de R$ 1 milhão. O Corvette ocupa o segundo lugar, e o Nissan GT-R, o terceiro.

A Porsche é a marca automotiva que possui mais carros anunciados na plataforma a partir de R$ 1 milhão. A Chevrolet vem na segunda posição, seguida pela Mercedes-Benz.

Carros a partir de R$ 250 mil

O levantamento do Data OLX Autos mostra que o Toyota Hilux lidera o pódio dos mais vendidos a partir de R$ 250 mil nos últimos doze meses, até setembro. O Ford Ranger é o vice-líder e o BMW 320iA vem na sequência.

O Hilux também é o primeiro em procura, seguido pelo Ranger, na segunda posição, e o Range Rover, na terceira.

“É interessante observar que o Porsche 911, um ícone atemporal, mantém sua liderança tanto em vendas quanto em procura no segmento ultra-premium. Já na faixa de R$ 250 mil, vemos o domínio das picapes com o Hilux e Ranger ocupando as duas primeiras posições, refletindo a preferência brasileira por veículos versáteis e robustos”, afirma Flávio Passos, VP de Autos do Grupo OLX. “Com um portfólio de mais de 800 mil veículos, a OLX reúne opções para todos os estilos, desde quem sonha com o primeiro modelo premium até quem já tem paixão por alto desempenho”, complementa.

Toyota lidera dentre as marcas mais anunciadas a partir de 250 mil, seguida pela BMW e Porsche, respectivamente.

Como comprar e vender um veículo online com segurança

  • Se for comprar, negocie diretamente com o proprietário do veículo ou vendedor autorizado; se for vender, faça a negociação com o próprio comprador. Evite negociar com terceiros, como parentes, amigos ou conhecidos, e desconfie de intermediários;
  • Sempre marque uma visita para ver o veículo presencialmente antes de fechar o negócio e prefira locais movimentados, como estacionamentos de shoppings e supermercados. Vá, de preferência, acompanhado e durante o dia;
  • Antes de concluir o negócio, peça uma Vistoria Cautelar em uma empresa credenciada pelo Detran e vá junto com o dono do automóvel realizar a vistoria;
  • Se a proposta vier de lojas de seminovos, não se esqueça de checar o CNPJ e a legalidade do funcionamento do estabelecimento;
  • Faça o pagamento apenas em uma conta em nome do proprietário do veículo e, antes de depositar, verifique os dados direto com o proprietário;
  • Confirme os dados bancários da conta em que o valor do veículo deve ser depositado;
  • Vendedor e comprador devem ir juntos ao cartório fazer a transferência, e o pagamento só deve ser feito quando a transação for concluída no cartório;
  • Só entregue o veículo depois que os documentos forem transferidos e o pagamento for confirmado.

Prejuízo de até R$ 23 bilhões dos Correios coloca orçamento federal de 2026 sob alerta, afirma especialista

Os Correios enfrentam uma das maiores crises financeiras de sua história, marcada por queda de receitas, aumento de custos e perda de participação no mercado de encomendas, cuja fatia recuou de 51% para 25% nos últimos anos, resultando em um rombo estimado de R$ 10 bilhões em 2025. A estatal pode comprometer o orçamento federal em 2026, com prejuízo projetado de até R$ 23 bilhões caso seu plano de reestruturação não avance conforme esperado. A necessidade de fechar as contas já havia levado a empresa a buscar empréstimos em bancos públicos e privados ainda neste ano.

Recentemente, a instituição suspendeu a contratação de um empréstimo de R$ 20 bilhões junto a cinco empresas financeiras devido ao custo elevado da operação. O Tesouro Nacional informou que não concederia garantia soberana para uma linha de crédito cujo juro superasse o teto definido pelo órgão. A proposta, aprovada pelo conselho de administração da empresa em 29 de novembro, seria contratada com um sindicato formado por Banco do Brasil, Citibank, BTG Pactual, ABC Brasil e Safra. 

Para Paulo Bittencourtestrategista-chefe da MZM Wealthconsultoria financeira especializada em planejamento financeiro e investimentos, a situação dos Correios reflete desafios estruturais recorrentes em estatais brasileiras. “A empresa vem acumulando déficits há anos, e a necessidade de empréstimos já indica que o desequilíbrio financeiro é profundo. O rombo afeta diretamente o orçamento federal, gerando contingenciamentos e pressionando outras áreas prioritárias do governo”, afirma.

De acordo com o plano de recuperação dos Correios, a reestruturação poderia reduzir o déficit já em 2026 e permitir um retorno à lucratividade em 2027. A empresa estima que serão necessários cerca de R$ 20 bilhões para sustentar medidas estratégicas e recuperar o equilíbrio financeiro, incluindo ajustes operacionais, racionalização de gastos e revisão profunda de processos internos.

O impacto da situação não se restringe aos números da estatal. Segundo o especialista, déficits elevados em empresas públicas podem comprometer a execução de políticas públicas, aumentar o endividamento do governo e criar riscos para investidores e fornecedores que mantêm contratos com a estatal, a redução da participação de mercado e a necessidade de capital de giro adicional também evidenciam a urgência em revisar a gestão e os modelos de operação dos Correios.

Segundo Paulo Bittencourt, mesmo com a implementação completa do plano de reestruturação, a retomada da lucratividade depende de disciplina fiscal e acompanhamento contínuo das medidas adotadas. “A evolução das receitas, a eficiência operacional e a capacidade de reduzir custos serão fatores determinantes para evitar que o déficit continue pressionando o orçamento federal em 2026”, conclui.

Compras com desconto cresceram 30% na Giuliana Flores

A adoção de descontos estratégicos tem se mostrado um motor relevante para o crescimento da Giuliana Flores, sem comprometer o posicionamento premium da marca. Uma pesquisa conduzida pela empresa indica que, entre março e novembro de 2025, as compras com desconto cresceram 30% em relação ao ano anterior, impulsionadas, sobretudo por datas sazonais como Dia das Mães e Dia dos Namorados. O movimento também foi reforçado pela expansão de unidades físicas e quiosques, que ampliou o efeito das promoções combinadas entre lojas e canais digitais. O resultado reflete um modelo baseado em curadoria cuidadosa de produtos para promoções, cupons exclusivos e estratégia omnichannel, que fortaleceu categorias de itens como combos, cestas especiais e arranjos de ticket intermediário, de R$ 140 a R$ 220.

No recorte por produtos, os descontos tiveram maior efeito sobre categorias já consolidadas no portfólio da empresa. Rosas vermelhas premium seguiram como o principal destaque, enquanto kits e combos, que combinam flores com chocolates, vinhos ou pelúcias, registraram forte adesão. Cestas especiais, coleções românticas e arranjos de ticket intermediário também despontaram entre os mais buscados.

Do lado dos canais, o site manteve o maior volume de conversão, mas o app apresentou o crescimento mais acelerado, impulsionado por cupons exclusivos. Já as redes sociais ganharam tração com campanhas de influenciadores, enquanto o WhatsApp mostrou forte desempenho entre consumidores acima dos 40 anos.

A pesquisa também indica que os descontos contribuíram para fortalecer a fidelização. Consumidores de 25 a 44 anos que aproveitaram cupons em datas de maior demanda, como Dia das Mães e Dia dos Namorados, registraram as maiores taxas de recompra nos meses seguintes, especialmente por meio do app e das campanhas de e-mail marketing. Outro comportamento relevante veio dos clientes que entram pela porta de combos promocionais: esse grupo, atraído por kits e cestas com bom custo-benefício, é o que mais retorna para presentear novamente.

As promoções também revelaram diferenças marcantes no perfil dos consumidores. As faixas etárias entre 25 e 34 anos, mais digitais e altamente responsivas a cupons, lideraram a adesão, seguidas pelo grupo de 35 a 44 anos, que registra tickets mais altos e forte conversão. Do ponto de vista geográfico, Sudeste e Sul concentraram a maior participação nas compras com desconto, com destaque para São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina, enquanto o Centro-Oeste apresentou crescimento acima da média no período analisado.

O comportamento por gênero também chamou atenção. Mulheres tendem a utilizar cupons de forma planejada em datas comemorativas, distribuindo as compras ao longo das campanhas. Já os homens concentram as compras em momentos de urgência, especialmente em kits românticos e combos premium, reforçando o peso das promoções de última hora no desempenho do setor.

A combinação de perfis, hábitos e sazonalidade ajuda a explicar por que os descontos, quando aplicados de forma estratégica, continuam ampliando o alcance da marca sem acabar com sua identidade premium. Ao direcioná-los de forma inteligente e controlada, a empresa consegue atrair novos públicos, estimular a recompra e fortalecer sua presença nos canais digitais, preservando, ao mesmo tempo, o valor percebido de seus produtos.

FCamara mostra o impacto da IA na eficiência do varejo e compartilha dicas estratégicas

As vendas de fim de ano continuam a ser um termômetro da maturidade digital do varejo, revelando a distância entre empresas que evoluíram suas estratégias e aquelas que ainda enfrentam limitações estruturais e operacionais. Em um mercado cada vez mais competitivo, investir em tecnologia deixou de ser uma tendência e se tornou requisito básico para garantir desempenho, estabilidade e personalização em escala.

A inteligência artificial (IA) assumiu um papel central nesse avanço. Quando aplicada de forma estratégica, ela permite identificar intenções de compra em tempo real, ajustar preços conforme o comportamento do cliente e entregar ofertas mais relevantes. Entre as aplicações mais transformadoras estão o pricing dinâmico, as sugestões orientadas e os mecanismos de busca apoiados por modelos LLM. 

Para Alexsandro Monteiro, head de Retail da FCamara, multinacional brasileira de tecnologia e inovação, essa combinação está redefinindo a experiência do comprador. “A IA está eliminando o funil tradicional. A jornada, que era linear, virou um sistema contínuo em que cada clique, busca ou interação alimenta o próximo passo e maximiza a conversão”, afirma.

Em grandes operações do setor de consumo acompanhadas pela FCamara, os resultados já são tangíveis. Em um projeto de pricing dinâmico, por exemplo, uma varejista passou a prever elasticidade de preço, esgotamento de estoque e comportamento regional de consumo. Com poucos meses de aplicação, registrou ganho de 3,1% de margem líquida em coleções de fim de estação – o equivalente a R$ 48 milhões em um ano. Em outra operação de e-commerce, soluções de IA aceleraram em 29% o desenvolvimento da plataforma, ampliando a capacidade de resposta durante períodos de alta demanda.

Com base nessas experiências, Monteiro destaca quatro pilares que explicam por que a IA firmou-se como decisiva para incremento de eficiência e rentabilidade no mercado:

  1. Recomendação contextual e aumento do tíquete médio: modelos que interpretam a intenção em tempo real substituem os sistemas tradicionais baseados somente no histórico. A IA lê microssinais, padrões de navegação e relações entre itens, impulsionando a descoberta, expandindo a conversão e elevando o tíquete médio.
  1. Busca com LLM e compreensão semântica: motores de busca apoiados em modelos de linguagem entendem o que o público quer dizer – não apenas o que ele digita. Consultas naturais, como “sapato confortável para trabalhar o dia todo”, passam a gerar resultados mais precisos, diminuindo a fricção e aproximando o usuário da compra.
  1. Assistentes conversacionais com foco em conversão e eficiência: chatbots e copilotos orientados por IA atuam como vendedores digitais. Respondem dúvidas complexas, sugerem produtos compatíveis, oferecem tamanhos e aplicam regras comerciais, ao mesmo tempo em que reduzem custos operacionais ao aliviar o atendimento humano.
  1. A jornada contínua e invisível: a integração entre pricing dinâmico, recomendação contextual, busca inteligente e assistentes conversacionais cria um ecossistema fluido, no qual cada interação retroalimenta a próxima. O resultado é uma jornada contínua, direcionada e praticamente imperceptível ao visitante.

Para Monteiro, esses pilares mostram que a IA saiu da condição de um acelerador operacional para consolidar-se como um diferencial competitivo para o varejo.

“À medida que mais empresas amadurecem suas estruturas de dados e inteligência, surgem mais oportunidades de crescimento sustentado, ganho de eficiência e criação de experiências de compra muito mais precisas – especialmente em períodos críticos como as vendas de final de ano”, acrescenta.

“A evolução agora depende da capacidade das organizações de transformar tecnologia em decisões práticas, conectadas ao negócio e focadas em resultados reais”, conclui Monteiro.

PagBank lança seguro para celular e fortalece oferta de proteção digital

PagBank, banco digital completo em serviços financeiros e meios de pagamentos, eleito a melhor conta PJ pelo portal iDinheiro e um dos principais bancos digitais do Brasil, anuncia o lançamento do “PagBank Seguro Celular”, que chega para complementar seu ecossistema de serviços voltados à segurança e facilidades para seus clientes.  

“O lançamento está alinhado à estratégia do PagBank de ampliar a sua oferta integrada de produtos e serviços. Com o seguro celular, nosso portfólio de proteção ganha ainda mais robustez, reforçando o propósito do PagBank de facilitar a vida financeira de pessoas e negócios, por meio de soluções essenciais, simples, digitais e sustentáveis”, afirma Claudio Limão, diretor de Emissão, Empréstimos e Seguros do PagBank.  

Embora o Brasil tenha 265 milhões de celulares ativos, segundo a Anatel, apenas 10 milhões contam com seguro, de acordo com a FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais), um dado que evidencia o baixo índice de proteção para um bem tão presente no dia a dia dos brasileiros. 

Em um cenário em que o celular deixou de ser artigo de luxo para se tornar item essencial no dia a dia, cresce a demanda por soluções de proteção que acompanhem essa transformação. Atento a essa necessidade, o banco digital lança o PagBank Seguro Celular, com o objetivo de tornar a proteção de smartphones mais acessível aos brasileiros, unindo tecnologia e experiência totalmente digital, desde a contratação até o acionamento.  

Desenvolvido em parceria com a Pitzi, insurtech referência em proteção de smartphones e eletrônicos no Brasil, “o PagBank Seguro Celular representa a expansão da nossa missão de devolver a conectividade aos consumidores de forma rápida e acessível”, comenta Tatiany Martins, vice-presidente da Pitzi. Segundo a executiva, a parceria reforça a tendência de integração entre serviços financeiros e soluções de proteção no ambiente digital, oferecendo conveniência, segurança e autonomia para o consumidor final.  

Disponível a todos os clientes PagBank, sem restrições de profissão ou renda, o PagBank Seguro Celular chega ao mercado com diferenciais relevantes. Além das coberturas contra roubo e furto, o produto do PagBank contempla proteção em caso de perda do aparelho – benefício ainda pouco disponibilizado no mercado. Os clientes podem, ainda, incluir cobertura adicional para danos acidentais, que abrange quebras, derramamento de líquidos, oxidação e danos elétricos. 

Para marcar o lançamento, clientes que contratarem o PagBank Seguro Celular participarão de sorteios mensais de iPhones. Além da chance de ganhar os prêmios, os clientes contam com toda a tranquilidade de ter seus aparelhos protegidos. Mais informações podem ser conferidas aqui

Um dos maiores bancos digitais do país em número de clientes, o PagBank oferece ferramentas para vendas presenciais e online (como maquininhas de cartão, Tap On, que transforma o celular numa maquininha com o app PagBank, link de pagamento, opções de checkout para ecommerces, entre outros), conta digital completa para pessoa física e pessoa jurídica, além de funcionalidades que contribuem para gestão financeira, como Folha de Pagamentos. No PagBank, o cartão de crédito tem limite garantido e os investimentos se tornam limite para o próprio cartão, potencializando os ganhos dos clientes. Para saber mais sobre os produtos PagBank, clique aqui.  

Veja o ranking publicado no dia 16/07/2024 em Qual é a melhor conta digital PJ? Veja 10 opções grátis!” no site iDinheiro. Para consultar o ranking dos maiores bancos, em número de clientes, acesse o site do Banco Central do Brasil. Para saber mais sobre o PagBank Seguro Celular, clique aqui. Acesse para saber mais sobre as nossas MaquininhasConta Digital PagBank e Conta PJCheckout PagBankTap OnLink de PagamentoFolha de Pagamento e Investimentos. O limite do cartão de crédito PagBank pode variar de acordo com o valor investido em CDB ou reservado na conta PagBank, consulte as condições clicando aqui. Abertura de conta sujeita à análise cadastral. O app PagBank está disponível para download na Play Store (Android) e AppStore (iOS). Central de Atendimento: 4003–1775 (Capitais e região metropolitana) ou 0800 728 21 74 (demais localidades, exceto celular). Ouvidoria 0800 703 88 91.

Amazon, Mercado Livre e Shopee foram as três marcas mais citadas durante a Black Friday 2025

A Black Friday deste ano movimentou a economia, o varejo brasileiro e também as redes sociais. De acordo com o levantamento da STILINGUE by Blip, plataforma multicanal voltada para criar experiências digitais entre marcas e consumidores através do social listening e da inteligência artificial, foram 117.218 publicações no período entre 01 e 30 de novembro, realizadas por mais de 35.914 usuários. O número de conversas teve um alcance potencial de mais de 1 bilhão de pessoas. 

A semana da Black Friday concentrou o período com mais publicações, com 46,5 mil conversas. Expressões como “comprei”, “garanti”, “peguei” e “fechei a compra” aparecem em 1.297 publicações. O monitoramento apontou a sexta-feira, dia 28 de novembro, como o dia com mais postagens: 14,2 mil.

Na análise, a Black Friday 2025 foi classificada como positiva, onde apenas 1,5% das menções foi percebida como negativa, mostrando a frustração dos internautas com os valores altos nas ofertas. Em relação a comentários sobre o frete, o padrão é similar: entre 3.200 menções sobre o assunto, mais de 60% tiveram tom positivo e somente 2% criticam o custo elevado.   

“Vimos uma mudança clara no comportamento antes da data. No início do mês, o consumidor estava mais racional, técnico e focado em entender o valor real das ofertas. Já na última semana de novembro, mais perto da Black Friday, a conversa sai da expectativa e vai para a decisão de compra. Com o social listening, as marcas conseguem acompanhar esses movimentos, entender as motivações do público e ajustar suas estratégias com mais precisão. Esse é o papel do social listening: transformar conversas em insights acionáveis.”, afirma Menedjan Morgado, Gerente de Marketing Insights da Blip. 

Marcas e itens mais citados 

O levantamento mostrou que as dez principais marcas mais mencionadas foram Amazon, Mercado Livre, Shopee, Magalu, Casas Bahia, Americanas, AliExpress, Carrefour, Samsung e Apple. Em relação às categorias, “eletrônicos e games” tiveram 3.198 menções (6,9%), “supermercado e bebidas” 2.165 publicações (4,7%), “moda e beleza” 1.875 comentários (4,0%), “casa/móveis” 975 conversas (2,1%), “viagem/passagens” 774 postagens (1,7%), “eletrodomésticos” 693 interações (1,5%) e “serviços digitais/assinaturas” 689 citações (1,5%).

Na hora de comprar, os marketplaces concentram o maior volume de intenção. Nas publicações que declaram intenção ou realização de compra, 15% citam Amazon, Mercado Livre, Shopee, Magalu ou Americanas como canal utilizado. O uso de sites e apps oficiais aparece em 8,6%, enquanto o Instagram e o WhatsApp atuam como pontos-chave de apoio, onde o consumidor valida ofertas, tira dúvidas e acessa links. 

Lojas físicas seguem relevantes para compras rápidas ou itens de oportunidade (3,5%). O tema “desconto” dominou a semana da Black Friday: 44,9% de todo o apanhado menciona preços, promoções ou valores em reais. 

Metodologia STILINGUE by Blip

Para fazer um social listening abrangente, o monitoramento observou as redes sociais X (antigo Twitter), Instagram, Facebook, Youtube, portais de notícias, Reclame Aqui, Bluesky, Blogs e Artigos. Os rankings apresentados refletem o volume de menções associadas ao evento, ou seja, o volume de publicações só foi considerado a partir dos termos relacionados à Black Friday (como abreviações) e foram utilizados como filtro. Houve também a contabilização do número de usuários únicos.

Por que sua marca precisa de um aplicativo de vendas

As vitrines mudaram de endereço. Antes, o consumidor percorria corredores de lojas ou folheava catálogos para descobrir produtos. Hoje, a jornada começa – e muitas vezes termina – no smartphone. Não é exagero dizer que o celular se tornou a principal vitrine do varejo, e a ausência de um aplicativo próprio de vendas significa perder relevância em um mercado que se move a toques de tela.

A experiência do cliente, que já foi diferencial, tornou-se obrigação. Aplicativos de vendas permitem personalização em escala, algo impossível para canais puramente físicos ou mesmo para e-commerces tradicionais. Eles aprendem com as interações, antecipam preferências, sugerem combinações e tornam a compra fluida. É a tradução da loja física, com seu atendimento caloroso e consultivo, para o ambiente digital, mas com a vantagem de oferecer estoque infinito. Assim, se o produto não está na prateleira, ele pode estar a um clique de distância, disponível para entrega em poucas horas.

Essa lógica vale tanto para o varejo quanto para o B2B. Equipes comerciais que ainda dependem de processos manuais desperdiçam tempo, perdem informações e deixam oportunidades na mesa. Um aplicativo bem estruturado centraliza dados de clientes, atualiza estoques em tempo real, emite pedidos e notas fiscais, acompanha metas e comissões e integra-se a sistemas internos, tudo na palma da mão. Mais do que ferramenta, ele é um parceiro estratégico que reduz fricções e transforma o vendedor em consultor.

Além disso, o consumidor mudou e as projeções do varejo online, em 2025, deixam isso claro. Segundo a ABComm, o e-commerce brasileiro deve atingir um faturamento de R$ 234 bilhões, com um crescimento de 15%, e o número de pedidos deve crescer 5%, totalizando 435 milhões. Vendas assistidas são um exemplo de como a tecnologia potencializa a relação humana. O vendedor, munido de um app, entende as necessidades do cliente, apresenta demonstrações, registra pedidos e acompanha o pós-venda com agilidade. É um atendimento consultivo que fideliza, porque demonstra cuidado e cria vínculo. Até mesmo o autoatendimento dentro da loja, evitando filas e ampliando opções de pagamento e entrega, se torna viável quando o aplicativo é pensado para ser extensão do ponto de venda.

As tendências reforçam esse caminho. A inteligência artificial permitirá personalização em tempo real; integrações com CRMs trarão análises preditivas; e recursos offline garantirão que nenhum negócio seja interrompido por falta de conexão. A marca que investir agora em um aplicativo próprio não estará apenas acompanhando a evolução do mercado, mas moldando a experiência de compra dos próximos anos.

Portanto, ter um app de vendas deixou de ser luxo. É a chave para transformar curiosos em clientes, clientes em fãs e para manter a marca presente no único espaço onde todos olham dezenas de vezes por dia: a tela do celular.

*Guilherme Martins é cofundador da Eitri, plataforma para o desenvolvimento de aplicativos móveis

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