Início Site Página 165

Páscoa 2025: com 70% dos consumidores antecipando compras, planejamento será o diferencial das marcas

A Páscoa sempre foi um termômetro confiável sobre como anda o comportamento do consumidor, mas em 2025, ela promete ser ainda mais significativa. Uma recente pesquisa realizada pela Globo revelou que 83% dos brasileiros pretendem comemorar a data este ano – uma alta considerável em relação aos 68% que celebraram em 2024. Essa mudança indica uma janela de oportunidades para marcas e varejistas. Por isso, entender antecipadamente o consumidor fará toda a diferença.

Quando falamos em comportamento de compra, percebemos que alguns padrões estão sendo reforçados, enquanto outros evoluem rapidamente. A cesta de alimentos e bebidas continua sendo uma protagonista nesta época, especialmente devido à tradição religiosa que permanece forte no país: 65% dos entrevistados pela pesquisa afirmaram não consumir carne vermelha na Sexta-Feira Santa. Além disso, para 73% dos brasileiros, a refeição de Páscoa é mais do que uma simples celebração – é um momento para reunir amigos e familiares. Esse dado reforça um fator chave: o consumidor não busca apenas produtos, e sim experiências compartilhadas, o que cria oportunidades para marcas se posicionarem emocionalmente e conquistarem espaço na memória afetiva dos clientes.

O mais interessante talvez seja o comportamento relacionado às compras de chocolates e doces. Nada menos que 74% dos brasileiros afirmam ter intenção de comprar ovos de Páscoa, chocolates ou doces em 2025. Entre as preferências gerais da população, destacam-se os ovos de Páscoa industrializados vendidos em supermercados (47% dos entrevistados mencionaram interesse por esse produto, crescimento de 1 ponto percentual em relação ao ano anterior), ovos artesanais vendidos em lojas especializadas (49%) e bombons industrializados (29%). Esse movimento indica uma preferência significativa por produtos industrializados, o que pode estar ligado tanto a questões econômicas quanto à praticidade e à confiança nas marcas conhecidas. Para marcas e varejistas, esse cenário sugere oportunidades claras em estratégias focadas em conveniência, qualidade percebida e no fortalecimento da relação de confiança já estabelecida com o consumidor.

No aspecto logístico, os super e hipermercados seguem liderando, sendo a preferência de 59% dos entrevistados, enquanto lojas especializadas (33%) e atacadistas/atacarejo (23%) dividem o restante das preferências. Isso significa que, embora a digitalização seja inevitável e essencial, a experiência física e presencial continua sendo um ponto crucial, especialmente em datas comemorativas como a Páscoa. Assim, estratégias omnichannel deverão ser desenhadas cuidadosamente para integrar o melhor dos dois mundos.

Impacto da antecipação das compras

Outro ponto revelador é o comportamento cada vez mais antecipado dos consumidores. Em 2023, segundo dados da campanha feita pela Mondeléz Brasil em parceria com a RelevanC, 40% das compras aconteceram entre um mês e oito dias antes da Páscoa. Em 2024, essa antecipação aumentou para 53%. Agora, para 2025, a tendência permanece forte, com 59% dos consumidores afirmando que irão realizar suas compras com antecedência – sendo 25% aproximadamente um mês antes e 34% com cerca de 15 dias antes da data. Esse comportamento reforça a importância de iniciar campanhas promocionais e estratégias de comunicação com antecedência suficiente para captar a atenção e atender às expectativas do consumidor.

Essa evolução consistente traz uma mensagem clara para as marcas: a comunicação e as estratégias comerciais precisam começar mais cedo do que nunca. Os consumidores não estão mais esperando ofertas de última hora; ao contrário, estão se planejando financeiramente e emocionalmente com antecedência. Esse comportamento pode ser resultado de um consumidor mais cauteloso, que pesquisa preços, opções e qualidade antecipadamente, valorizando mais uma compra segura do que impulsiva. 

Para as marcas, o benefício dessa antecipação é claro: campanhas mais longas permitem ações de branding mais efetivas, um relacionamento mais consistente com o consumidor e, consequentemente, melhores resultados em conversão e retenção, como vimos no exemplo bem-sucedido da Mondeléz.

O case da Mondeléz é um bom exemplo do que acontece quando uma marca compreende essa dinâmica. Ao antecipar sua campanha de Páscoa em 2024 e utilizar dados comportamentais para segmentar ações, 53% das vendas foram antecipadas. Além disso, a campanha trouxe novos consumidores para a marca (50% eram novos compradores no e-commerce), o que prova o potencial de antecipação não apenas para aumentar vendas imediatas, mas para ampliar a base de clientes a longo prazo. O fato de 66% das transações incluírem produtos adicionais (tabletes) indica que o consumidor, quando alcançado mais cedo, está aberto a comprar mais e experimentar produtos diferentes, desde que estimulados corretamente.

Diferencial competitivo

Neste contexto, podemos afirmar com segurança que a antecipação será um diferencial competitivo para a Páscoa de 2025. As marcas que compreenderem que quase 70% dos consumidores estão dispostos a antecipar suas compras poderão criar estratégias mais eficazes, desde a segmentação até a gestão de estoque e campanhas publicitárias.

O grande aprendizado é que os consumidores estão mais planejados, mais atentos e, acima de tudo, mais exigentes. Portanto, a capacidade das marcas em antecipar demandas, personalizar ofertas e garantir uma experiência fluida será crucial para aproveitar ao máximo essa janela de oportunidades.

A Páscoa 2025 não será apenas sobre vender mais chocolates, mas sobre quem consegue estabelecer conexões genuínas com o consumidor, antecipando-se às suas expectativas e garantindo uma experiência completa e memorável.

Delegar com inteligência e desenvolver lideranças fortalece o crescimento empresarial

Um dos maiores obstáculos para o crescimento de pequenas e médias empresas está na tentativa do empreendedor de manter o controle absoluto sobre todas as decisões e processos. Embora o envolvimento direto nas operações pareça sinal de comprometimento, essa centralização compromete a escalabilidade do negócio e esgota o tempo do gestor. Para expandir com consistência, é essencial que líderes aprendam a delegar com critério e construam equipes preparadas para assumir responsabilidades com autonomia.

Segundo Samuel Modesto, especialista em gestão empresarial e mentor de negócios, saber o que delegar — e como delegar — é uma habilidade estratégica. “Isso não significa que o gestor está abrindo mão do controle, mas sim criando um sistema inteligente onde cada pessoa contribui com seu melhor. O empreendedor precisa sair do operacional e assumir seu papel como líder do crescimento”, avalia.

Delegar não é abdicar: é direcionar com clareza

O primeiro passo para uma delegação eficaz é identificar quais tarefas realmente exigem o olhar do empresário e quais podem ser repassadas com segurança. A gestão de processos internos, o atendimento de rotina ou a execução de tarefas operacionais são exemplos claros de atividades que podem — e devem — ser executadas por outras pessoas. “O erro mais comum é achar que ninguém faz tão bem quanto o dono. Esse pensamento limita o crescimento do negócio e gera sobrecarga”, comenta Modesto.

No entanto, delegar não significa transferir uma tarefa e desaparecer. É necessário fornecer orientação, acompanhar os resultados e estar disponível para apoiar a equipe. “A diferença entre delegar e abandonar é a responsabilidade contínua. O líder deve continuar presente, acompanhando indicadores e fornecendo feedback”, pontua o especialista.

Ambientes que estimulam protagonismo criam negócios mais fortes

Além da técnica, o ambiente também precisa ser favorável. Empresas que desejam equipes mais autônomas devem construir uma cultura de confiança, onde os colaboradores se sintam seguros para tomar decisões, sugerir soluções e errar quando necessário. Segundo Modesto, o empoderamento não acontece por decreto, mas sim pela forma como a liderança conduz o dia a dia.

“Empresas que fortalecem suas lideranças internas, investem em comunicação clara e valorizam a opinião das equipes criam um ecossistema onde o crescimento coletivo é inevitável. Quando o colaborador percebe que tem espaço e respaldo, ele passa a agir com mais responsabilidade e iniciativa”, destaca.

Para o especialista, liberar o empreendedor das tarefas operacionais e fortalecer a atuação da equipe deixa a empresa menos dependente de uma única pessoa para funcionar, além de maximizar a velocidade e a capacidade de inovação. “Escalar exige líderes preparados e colaboradores protagonistas. Só assim o empreendedor poderá focar onde realmente faz diferença: no futuro do negócio”, finaliza Modesto.

Seis soluções para alavancar as vendas online de maneira inteligente

Parte da rotina do consumidor brasileiro, o e-commerce vem ganhando cada vez mais adeptos. Tanto, que de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o setor deve chegar, em 2025, ao seu oitavo ano consecutivo de crescimento, com aumento de pelo menos 10% do faturamento em relação ao obtido no ano passado, ultrapassando os R$ 234 bilhões.

“Essas expectativas são interessantes e totalmente plausíveis, especialmente se as lojas online conseguirem traçar boas estratégias para a atração de novos clientes, ampliação de ticket médio, fidelização dos clientes antigos e, claro, se trabalharem na reversão de situações como o abandono de carrinhos e de navegação, que muitas vezes deixam de receber a devida atenção”, analisa Felipe Rodrigues, fundador e CEO da Enviou – plataforma especializada em ferramentas e soluções para automatizar o marketing para e-commerce. 

Segundo o executivo, atualmente é possível dispor de ferramentas e plataformas que auxiliem diretamente na concretização de estratégias que elevem as vendas em até 50%. O segredo, na visão de Rodrigues, está no uso adequado e combinado das tecnologias disponíveis. 

“Se a equipe do e-commerce souber combinar as ferramentas certas, criar campanhas e ações que tenham sinergia com o público consumidor e operar de maneira concreta os mecanismos para recuperar aquele cliente que não concretiza sua compra, o sucesso é garantido!”, destaca. 

Felipe Rodrigues aponta, inclusive, 6 soluções que colaboram para a automatização do marketing e que ajudam a aumentar as vendas online. São elas: 

-E-mail Marketing: trata-se de uma das ferramentas prediletas dos consumidores para o relacionamento com as lojas onde costumam realizar suas compras, segundo pesquisa da Opinion Box. Por esse canal, é possível entregar conteúdo personalizado para o cliente, a um baixo custo, de maneira criativa e eficaz. O tradicional, quando bem executado, surte resultados relevante. 

-Recuperador de Carrinhos Abandonados: é outra ferramenta que já demonstrou seu potencial. A tecnologia detecta quando uma compra não é concretizada e o carrinho é abandonado e, automaticamente, emite comunicações especiais para o consumidor, lembrando sobre a seleção realizada e, em alguns casos, oferecendo cupons de descontos para que a compra seja concluída. 

-Recompra Inteligente: é uma ferramenta que vai auxiliar especialmente o e-commerce que realiza a venda de produtos de uso recorrente. A solução opera tomando por base uma série de informações, como o tempo médio estimado para o consumo de cada produto, o intervalo de tempo entre as compras de um mesmo item por uma série de clientes, além de algoritmos. Pouco tempo antes daquele item esgotar na casa do cliente, a ferramenta faz um lembrete de que está na hora de adquirí-lo novamente. 

-Abandono de Navegação: identifica automaticamente e acompanha o fluxo de navegação dos clientes que acessam as lojas online. Caso o consumidor abandone o processo de compra antes mesmo de adicionar os produtos ao carrinho de compras, a ferramenta faz a constatação de qual era o item de interesse e dá início a uma jornada de automação de marketing por meio da qual os produtos passam a ser sugeridos por e-mail, SMS, push no navegador e/ou whatsapp. 

-Gatilho Personalizado: permite o envio de conteúdo totalmente customizado ao cliente, quando a ação fizer sentido, de acordo com a estratégia de comunicação do e-commerce. As informações, totalmente personalizadas, também são encaminhadas aos clientes por whatsapp, SMS, e-mail ou push no navegador.

-Recuperador de PIX: ferramenta que opera de forma automatizada, por meio de gatilhos personalizados, e monitora os pedidos cuja forma de pagamento selecionada é o PIX, a fim de enviar lembretes customizados ao consumidor, caso ele não conclua a compra daquele determinado produto ou serviço, evitando, assim, a perda de vendas.

“Essas tecnologias podem agregar muito no desempenho de vendas das lojas online, facilitando a vida dos gerentes de e-commerce e dos times de marketing. A plataforma de automação de marketing multicanal do Enviou oferece todas essas soluções integradas, o que simplifica a rotina e o acompanhamento de resultados, que podem ser conferidos por meio de relatórios completos e detalhados”, finaliza Felipe Rodrigues, fundador e CEO da Enviou.

Movimentos no delivery empolgam mercado, diz Abrasel

A Abrasel vê com otimismo a retomada do 99Food no mercado brasileiro de delivery, divulgada nesta semana. O retorno da plataforma representa um movimento relevante para o setor de alimentação fora do lar, que tem buscado ampliar a concorrência e reduzir a concentração nas entregas de refeições. 

A movimentação ocorre em um momento em que outras empresas também demonstram interesse no setor, como é o caso da chinesa Meituan, líder em entregas na China. A expectativa é que esse novo cenário pressione por um ambiente mais equilibrado, com maior diversidade de serviços e modelos de negócio.

Nos últimos anos, o delivery se consolidou como um canal estratégico para bares e restaurantes. Segundo pesquisa da Abrasel, 71% dos estabelecimentos fazem entregas, sendo que 78% destes recorrem a serviços por aplicativo, como o iFood.

Neste contexto de amplo domínio de mercado por parte de uma empresa, a chegada ou o retorno de novos agentes pode beneficiar tanto empresários quanto consumidores, ao ampliar as opções disponíveis, estimular a inovação e promover melhores condições comerciais.

“O mercado precisa de mais diversidade e de condições mais justas. É essencial remover barreiras que impedem a concorrência plena, criando um ambiente saudável para os negócios e benéfico para toda a sociedade”, afirma Paulo Solmucci, presidente executivo da Abrasel.

A entidade reforça seu compromisso com a construção de um ecossistema de delivery mais competitivo, transparente e sustentável, que estimule o empreendedorismo, a inovação e a melhoria contínua dos serviços prestados.

85% das PMEs buscam crédito para crescer, não para pagar dívidas, mostra estudo da M3 Lending

Com previsão de oferecer R$ 50 milhões em crédito em 2025, a M3 Lending realizou um levantamento em sua base de dados para identificar o que está levando empresas a recorrerem a financiamentos. A startup constatou que a absoluta maioria dos motivos se refere à busca por capital de giro.

As empresas procuram a fintech para obtenção de recursos a serem aplicados na compra de um novo estoque (20%), abertura de novas unidades (25%), ampliação das instalações atuais (15%) e expansão das operações (40%). “São, assim, empresas buscando crédito para crescimento, para capital de giro, e não para quitar dívidas, por exemplo”, sublinha o CEO da M3, Gabriel Sousa César.

Dessa forma, a fintech consegue oferecer melhores condições de crédito – inclusive em comparação com os bancos convencionais. Para um mesmo caso, o montante colocado à disposição pode ser mais de 50% superior ao que uma instituição financeira tradicional ofereceria, calcula o CEO. A M3 tem ainda foco especial nas pequenas e médias empresas.

Em razão do uso intenso de tecnologia, a fintech aplica uma metodologia diferenciada para a concessão de crédito, o que viabiliza as condições mais vantajosas. Todo o fluxo é digital, por meio de aplicativo. “Isso permite operações sem burocracia, portanto com menores custos, o que significa juros mais baixos e zero spread bancário”, ressalta César.

Para as empresas tomadoras de crédito, o primeiro passo é enviar as informações sobre o pedido, que são analisadas por um comitê de crédito M3. Com o pedido e suas condições aprovados, a startup conecta a empresa a investidores interessados em aportar recursos no financiamento. Captados os aportes, o crédito é concedido.

Na outra ponta, os investidores também têm agilidade. Pelo aplicativo da M3, avaliam as oportunidades disponíveis e fazem sua escolha. Quando a empresa escolhida tem seu crédito aprovado, os investidores começam a ser remunerados, com base nas parcelas pagas pela empresa propriamente dita.

Um simulador digital, pelo site ou aplicativo da M3, permite às empresas compreenderem suas possibilidades de crédito. Dos investidores, não se exige grande montante de recursos: com apenas R$ 250 é possível iniciar aplicações.

Atualmente, já são mais de 2 mil pessoas conectadas à M3, tanto como tomadoras de crédito como investidores, informa o CEO. “É um modelo de financiamento mais inclusivo, conectando, de um lado, quem precisa de capital de giro, de outro, quem pretende investir, contribuindo com o crescimento das empresas.”

A M3 foi fundada em 2021, em Minas Gerais (Belo Horizonte). Até 2029, projeta alcançar a marca de R$ 600 milhões de transações.

Na Páscoa, Cacau Show transforma aplicativo próprio em motor de vendas após recorde alcançado em 2024

Na Páscoa, o desejo por chocolate aquece o varejo, e a Cacau Show está transformando essa alta demanda em crescimento digital. Seu aplicativo próprio tem se consolidado como um dos principais motores de vendas da marca, indo além de um simples canal de compra para se tornar um ecossistema de relacionamento e fidelização. Em 2024, o app alcançou o primeiro lugar nos rankings de downloads na Google Play Store durante o feriado de Black Friday, comprovando sua força e relevância no mercado.

“Nosso aplicativo é mais do que uma ferramenta de venda. Ele é um ponto de contato essencial para nossos clientes, onde conseguimos integrar a experiência do Cacau Lovers e oferecer jornadas personalizadas de comunicação e engajamento”, explica Anderson Nakandakare, New Channels Senior Manager da Cacau Show.

Desde seu lançamento, o app representa +20% das vendas digitais da Cacau Show, com um crescimento ainda mais expressivo durante datas sazonais como a Páscoa. A marca, comandada por Alê Costa, potencializa essa performance com campanhas exclusivas para Cacau Lovers e, estratégias de marketing integradas, além de se conectar com o ecossistema de canais digitais, como site, WhatsApp e Cacau Show Delivery.

“Desta forma, poderemos estar mais presentes no dia a dia dos nossos clientes compartilhando momentos especiais” complementa o porta-voz da Cacau Show.

Nos próximos meses, a marca promete novidades para fortalecer o Cacau Lovers, programa de fidelidade da marca, ainda mais relevante dentro do app, incluindo novas modalidades de compra e benefícios exclusivos. A plataforma Kobe Apps, responsável pela criação e gestão do aplicativo, solidifica a parceria com a marca reforçando a ascensão dos apps próprios como uma tendência crescente no varejo: a digitalização como diferencial competitivo.

“Na Páscoa, quando a demanda por chocolates atinge seu auge, um aplicativo próprio faz toda a diferença para ativar uma base de consumidores fiéis aos produtos da Cacau Show”, pontua Bruno Bulso, COO e cofundador da Kobe Apps.
 

Enquanto muitos varejistas ainda buscam equilibrar as vendas físicas e digitais, a Cacau Show já posicionou seu app como um pilar estratégico para o omnichannel. Com integração ao CRM e ao programa de fidelidade, a empresa consegue dados para entender melhor o comportamento do consumidor e personalizar experiências, utilizando notificações push segmentadas para cada etapa da jornada. Além disso, o sucesso, para que os canais tenham fluidez e conexão, está ancorado em uma estrutura logística robusta, capaz de sustentar o aumento expressivo da demanda. Neste cenário, a Selia Fullcommerce, parceira estratégica da marca e da Kobe Apps, desempenha um papel essencial, garantindo que cada pedido chegue ao seu destino com eficiência, agilidade e qualidade


“A Páscoa é um marco importante para os nossos clientes e, para nós, é a oportunidade de colocar em prática toda a robustez do nosso ecossistema. Trabalhamos para que cada venda represente uma experiência fluida, personalizada e escalável. Neste ano, estamos muito confiantes com os resultados esperados e comprometidos em entregar uma operação de altíssimo nível”, afirma Ângelo Vicente, CEO da Selia Fullcommerce.

Com esse ecossistema de parcerias estratégicas, a Cacau Show pode focar no que faz de melhor: criar chocolates incríveis e proporcionar momentos especiais para seus consumidores.

Ferramenta de IA criada pela Compra Rápida aumenta em 52% acessos ao site e ajuda Inciclo a recuperar 19,7% dos carrinhos abandonados

Compra Rápida, startup focada em e-commerce, desenvolveu uma solução de inteligência artificial personalizada para a Inciclo — marca referência em produtos de saúde intima sustentável — e conquistou resultados expressivos: 19,7% dos carrinhos abandonados foram recuperados, e 52,3% dos usuários que interagiram com a assistente retornaram ao site.

A protagonista da estratégia é Lua, a vendedora IA criada pela Compra Rápida especialmente para a Inciclo. Atuando via WhatsApp, Lua oferece um atendimento empático e informativo, auxiliando consumidoras com dúvidas sobre coletores menstruais e outros produtos íntimos — itens que, embora em expansão no mercado, ainda enfrentam resistência por desconhecimento ou insegurança.

“Apesar do mercado de coletores e discos menstruais estar crescendo bastante, ele ainda é tabu para muitas mulheres. Há muita curiosidade, mas também muitas dúvidas: será que funciona mesmo? Vai ter vazamento? Como usar? Como higienizar? Trabalhamos com a Inciclo para desenvolver uma IA que soubesse responder tudo isso com sensibilidade e conhecimento de causa”, afirma Konrad Doern, Head of Revenue da Compra Rápida.

Segundo Doern, a criação de Lua foi resultado de um trabalho conjunto entre as equipes das duas empresas. A assistente entra em contato com clientes que abandonaram o carrinho, se apresenta e oferece ajuda de forma proativa e personalizada. O impacto vai além da conversão: a IA fortalece a relação com a marca e melhora a experiência de quem está fazendo a primeira compra.

Além da taxa de recuperação de 19,7%, 46% das vendas recuperadas aconteceram sem a necessidade de aplicar descontos, o que contribuiu para a preservação das margens da empresa. A iniciativa também se destacou pelo alto poder de reengajamento: 32% dos usuários que desistiram da compra interagiram com a IA após o abandono, e, entre esses, 52,3% retornaram ao site para continuar a compra.

“Foi realmente um sucesso, com muitas conversas ricas entre Lua e as clientes. Além dos resultados financeiros, conseguimos oferecer uma experiência muito melhor e mais segura para quem estava dando o primeiro passo com a marca”, completa Doern.

Apenas 9% dos influenciadores têm internet como única fonte de renda, aponta pesquisa

O ‘Censo de Criadores de Conteúdo do Brasil 2025’ mostrou que o sonho de viver da internet ainda está longe de ser uma realidade para a maioria. Realizada pela Wake Creators, a pesquisa revelou que apenas 9% dos influenciadores têm a profissão ‘creator’ como única fonte de renda, destacando que a monetização dos conteúdos digitais ainda é um desafio, por mais que o mercado de marketing de influência não pare de crescer.

O levantamento detalhou o quanto da renda mensal dos influenciadores entrevistados é composta pelo trabalho deles na internet. 26% responderam que não têm nem renda mensal e realizaram apenas campanhas pontuais. Quase um quinto (19%) nunca sequer fechou trabalhos remunerados. Para 15% dos respondentes, a internet é responsável por entre 5% e 20% da renda. Já para 11% dos criadores, o trabalho como influenciador compõe 5% da renda e para outros 11% o dinheiro da web representa entre 21% e 50% dos ganhos. Apenas 17% têm pelo menos metade dos rendimentos garantidos pela internet — sendo apenas 9% o número de quem vive exclusivamente das redes sociais.

Diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista no mercado de marketing de influência há mais de dez anos, Fabio Gonçalves explica que o crescimento do setor de creators não significa que todos eles estão preparados ou posicionados para viver exclusivamente da internet: “Monetizar conteúdo exige estratégia, constância, profissionalização e, principalmente, estrutura. Muitos criadores ainda não têm acesso a uma equipe que os ajude a se organizar comercialmente, ou mesmo não sabem como transformar engajamento em faturamento. Além disso, a falta de comprometimento é um fator preponderante nessa equação, já que no final das contas essa pessoa precisa priorizar o maior ganha pão dela, que muitas vezes não é a internet”.

Ele diz que a realidade é bem diferente da visão que as pessoas de fora têm da internet: “Existe uma visão romantizada de que basta ter seguidores para viver de internet, mas a realidade é bem mais complexa. O criador de conteúdo precisa entender seu nicho, saber negociar, precificar, analisar contratos, emitir notas fiscais, construir autoridade e entregar resultado real para as marcas — não é só sobre fazer um post bonito. A profissionalização é o que transforma o influenciador em uma marca pessoal rentável. E isso exige tempo, planejamento e, muitas vezes, uma rede de apoio que vá além da criatividade. Por isso, criadores que contam com agentes ou agências estruturadas tendem a sair na frente, porque conseguem alinhar estratégia, reputação e oportunidades comerciais de forma mais eficiente”.

Segundo o profissional, a tendência é que cada vez mais criadores consigam viver exclusivamente da internet, mas isso vai depender diretamente do nível de profissionalização do mercado como um todo. Na opinião de Fabio, o mercado está caminhando para um cenário em que as marcas estão mais criteriosas, buscando criadores que entregam resultado real, que conhecem seu público e sabem construir narrativas de marca com autenticidade.

“Por isso eu digo que quem estiver preparado — com posicionamento estratégico, dados estruturados e responsabilidade na entrega — vai colher os frutos. A projeção é de crescimento, mas com uma exigência maior de maturidade profissional por parte dos influenciadores”, diz.

É nesse momento que entra o papel das agências, na visão de Gonçalves. Para ele, a missão delas é justamente ajudar esses criadores a se tornarem negócios, sem perder sua autenticidade: Na Viral Nation, nosso trabalho é preparar esses talentos para irem além do post: ajudamos a desenvolver branding pessoal, relacionamento com marcas, gestão de oportunidades e até educação financeira. Acreditamos que o futuro será dominado pelos influenciadores que tiverem estrutura e estratégia — e é exatamente aí que atuamos para garantir que mais criadores possam transformar sua paixão em uma fonte de renda estável e escalável”.

METODOLOGIA

A pesquisa ‘Censo de Criadores de Conteúdo do Brasil 2025’ foi realizada pela Wake Creators, uma das maiores plataformas de influenciadores da América Latina. O estudo foi promovido por meio de uma pesquisa quantitativa, que contou com as respostas de mais de 4.500 creators e 6 entrevistas em profundidade, buscando entender sobre a realidade dos criadores de conteúdo. O levantamento pode ser acessado em https://campaings.wake.tech/censo-de-criadores-wake-creators-2025?utm_source=experience&utm_medium=email&utm_campaign=CensoDivulgaAbril&utm_content=CTA1&utm_smid=11648211-1-1.

Pesquisa aponta que brasileiros pretendem gastar até R$ 100 em Ovos de Páscoa

Os brasileiros estão sentindo no bolso o aumento nos preços dos ovos de Páscoa, mas mesmo assim não querem deixar de presentear pessoas especiais. Uma pesquisa realizada pela Zoox Smart Data aponta que 44,96% dos brasileiros pretendem comprar chocolates neste ano, enquanto 29% optaram por não ir às compras e 26,06% continuam indecisos.

Para 58,21% dos entrevistados que ainda não adquiriram os ovos ou estão na dúvida, o principal motivo é o aumento no preço dos chocolates neste ano. A pretensão de 66,13% dos brasileiros é gastar apenas R$ 100 em chocolates, enquanto 20,94% querem gastar até R$ 200 e 12,93% até mais de R$ 300.

Esse ponto, preço e promoção, ficou no ranking das causas que mais influenciam na hora de comprar chocolate nesse período, com 58,08%, seguido por marca e qualidade (33,86%) e embalagem e brindes (10,05%).

O valor elevado fez com que o número de pessoas presenteadas diminuísse neste ano. Segundo a pesquisa, 63,31% pretendem dar chocolates para até duas pessoas, já 21,62% do público devem presentear até quatro e 15,07% mais de cinco pessoas.

Apesar de muitos brasileiros optarem por outras formas de chocolate, como caixas de bombons e barras, os ovos de Páscoa continuam sendo os líderes na preferência do público, sendo a principal opção de compra de 64,93% dos entrevistados, seguindo de barras de chocolate (20,32%) e caixa de bombons (14.75%).

Mesmo com a forma do e-commerce, o supermercado continua sendo o local principal na hora de comprar chocolates, sendo a opção de 51,82% dos brasileiros, enquanto 33,17% optam por lojas especializadas e chocolaterias, vendedores artesanais (8,70%) e internet (6,31%).

A pesquisa foi realizada entre os dias 12 a 15 de abril e teve 3.596 entrevistados.

Como usar a IA do WhatsApp com segurança e responsabilidade

A adolescência é uma fase marcada por descobertas, formação de identidade e vulnerabilidades emocionais, especialmente sob o olhar constante das redes sociais. A série Adolescência, da Netflix, traz esse retrato com sensibilidade ao mostrar os desafios enfrentados por jovens diante da superexposição e da pressão digital.

Com as redes sociais tão em pauta, uma merece particular atenção: o WhatsApp, consolidado como a principal ferramenta de comunicação no Brasil, com aproximadamente 169 milhões de usuários ativos. No ano passado, quando a IA da Meta chegou ao mensageiro, veio também um novo alerta: como garantir um uso seguro e consciente da tecnologia em um ambiente tão sensível, especialmente para crianças e adolescentes?

“A IA da Meta é capaz de responder a perguntas, dar recomendações, pesquisar notícias sobre assuntos do nosso interesse na web sem sair do app e gerar imagens e pequenos gifs para compartilhamento”, explica Pierre dos Santos, Analista de IA da Leste.

Do ponto de vista da infraestrutura digital, Lucas Rodrigues, gerente de comunicação da Leste, alerta que a exposição desmedida de adolescentes nas redes é agravada por perfis abertos e falta de configurações de privacidade. “Perfis abertos, sem filtros ou configurações de privacidade, deixam esses jovens mais expostos a abordagens indesejadas, golpes, conteúdo impróprio e até a práticas de manipulação emocional”, diz ele.

Ele reforça que o cuidado começa antes mesmo de abrir o aplicativo: “Crianças e adolescentes ainda não têm o repertório necessário para lidar com tudo que a internet oferece. É por isso que garantir uma base segura, com redes bem configuradas, dispositivos atualizados e privacidade ativada, não é exagero, é cuidado”.

Mocinha ou vilã? Depende do uso

Mesmo que a IA não tenha acesso a conversas particulares no WhatsApp e os dados dos usuários continuem protegidos pela criptografia do mensageiro, de acordo com a documentação da IA, as mensagens compartilhadas com a ferramenta podem ser usadas para fornecer respostas relevantes para você ou para melhorar essa tecnologia. “Portanto, não envie mensagens contendo informações que você não quer compartilhar com a IA. Ao menos, podemos deletar as mensagens enviadas para a IA digitando /reset-all-ais na conversa”, adverte o analista.

Pierre também diz que a IA é uma ferramenta poderosa que pode ser últil em vários contextos. No entanto, é essencial usar com responsabilidade e cuidado, sempre pensando na segurança e privacidade dos dados pessoais. Para isso, ele compartilha algumas dicas básicas, porém valiosas, especialmente para ensinar às crianças que estão começando a ter contato com a tecnologia:

  • Use a IA como uma ferramenta auxiliar, não como um substituto para o pensamento crítico;
  • Utilize a IA para tarefas que você considera seguras e sem risco à sua privacidade, evitando compartilhar informações pessoais ou confidenciais com a IA na conversa;
  • Evite usar a IA para tomar decisões importantes;
  • Pesquise apenas sobre temas de interesse geral, evitando assuntos sensíveis ou controversos.
[elfsight_cookie_consent id="1"]