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X-ONE lança e-commerce no Brasil com projeção de R$2,5 milhões em faturamento em 2025

A X-ONE, marca global líder em soluções premium de proteção para dispositivos móveis, acaba de lançar seu e-commerce oficial no Brasil. O movimento marca um passo estratégico na consolidação da marca no país, onde atua desde 2018 por meio de uma ampla rede de revendedores autorizados.

Reconhecida por seus produtos de alta performance (como películas, capas, cabos e carregadores), a X-ONE dá início a sua atuação no mercado B2C com uma expectativa de movimentar R$ 2,5 milhões em vendas até o final de 2025, sendo R$500 mil apenas no primeiro mês de operação.

O lançamento do e-commerce responde a uma demanda crescente de consumidores que enfrentavam dificuldade para encontrar os produtos em lojas físicas. A nova plataforma oferece uma experiência de compra fluida, responsiva e otimizada para dispositivos móveis, com navegação intuitiva e checkout simplificado. Os consumidores encontrarão de 400 a 600 SKU’s disponíveis, com opções para diferentes modelos de smartphones, cores, voltagens e necessidades de uso. O site aceita pagamentos via Pix e cartões de crédito das principais bandeiras, com entregas para todo o território nacional.

“Nosso objetivo é democratizar o acesso ao portfólio X-ONE, sem renunciar à qualidade e da experiência de marca. O lançamento do e-commerce amplia nosso relacionamento com o consumidor final e reforça nosso compromisso com a inovação, a conveniência e o serviço de excelência”, destaca Breno França, CEO da marca.

A loja virtual foi desenvolvida na plataforma Shopify, com investimentos robustos em UX, design mobile-first e práticas avançadas de SEO. A marca também prepara uma série de ações promocionais e de fidelização para o novo canal, incluindo frete grátis em compras acima de R$ 400, outlet com produtos selecionados e campanhas sazonais como Dia dos Pais, Black Friday e Natal. Entre os projetos em desenvolvimento, estão ainda um clube de assinatura e um programa de pontos com troca por produtos.

Com presença global em mais de 75 países e mais de 20 milhões de dispositivos protegidos, a X-ONE é pioneira em tecnologias de proteção extrema, com certificações internacionais e materiais com performance de nível militar. No Brasil, a empresa vem construindo desde 2018 uma sólida trajetória no mercado B2B, operando exclusivamente por meio de lojistas especializados, com uma base ativa de 700 a 1.200 parceiros mensais.

Além de expandir sua atuação, a chegada do e-commerce também impulsionará a marca nos ambientes digitais. A X-ONE inicia uma campanha robusta de marketing com foco em performance, mídia digital e marketing de influência, visando ampliar seu alcance e reforçar seu posicionamento no segmento premium de acessórios para smartphones.

Comunidades de marca: como potencializar o engajamento e fidelidade dos consumidores

Diante de um mercado em constante expansão e competitividade, criar conexões autênticas com os consumidores é um tremendo desafio de todas as empresas. Muito além de ter um produto ou serviço de qualidade, o grande diferencial está na capacidade de engajar, ouvir e empoderar seus clientes – pilares que podem ser reforçados e sustentados através da construção de comunidades próprias das marcas, nas quais terão a oportunidade de construir uma confiança mútua e senso de pertencimento para fidelizar cada vez mais compradores.

Uma boa comunidade é muito mais do que um espaço de comunicação, onde só a empresa envia informações e não existe uma troca. É onde os clientes se sentem parte daquilo, contribuindo, trocando e construindo em conjunto com a marca. Ela deve ser construída sobre valores compartilhados, confiança mútua e senso de pertencimento, tendo um propósito claro e uma razão de existir, que pode ser a troca de experiências, aprendizado ou apoio mútuo que entregue valor real para quem está ali – conteúdos exclusivos, networking, oportunidades e novidades.

Nela, a ideia é que os membros sejam incentivados a contribuir, cocriar e compartilhar, não só consumir o que está sendo postado, seja pela marca administradora da comunidade ou pelos outros membros – gerando um engajamento muito mais rico e consistente. Afinal, o público que estará lá será por interesse genuíno em participar daquele ambiente, e já está segmentado para o que a marca deseja como público-alvo.

Muitos comparam o propósito e benefícios das comunidades com as redes sociais, as quais, de fato, são ótimas para atrair audiência e gerar awareness de marca. Porém, as comunidades servem para aprofundar o relacionamento e gerar uma maior lealdade/fidelidade do público. Isso porque, enquanto nas redes sociais ficamos dependentes do algoritmo ou de investimentos para conseguir que a mensagem chegue no público certo, nas comunidades é possível entregar a mensagem diretamente para o público desejado, sem dependência ou concorrência.

Além disso, o engajamento nas redes sociais é volátil, pois tem dependência de muitas variáveis como formato, linguagem e temática, enquanto nas comunidades acaba sendo mais consistente. Sem falar na parte de dados, que enquanto ficamos limitados a informações quantitativas fornecidos pelas plataformas, podemos ter dados qualitativos e valiosos para o negócio e marca no segundo caso. Isso foi comprovado em um estudo da Harvard Business Review, o qual identificou que empresas que investem em comunidades apresentam uma taxa de retenção de 35% maior em comparação àquelas que não adotam essa estratégia.

Qualquer empresa pode se beneficiar das propostas dessas comunidades. No entanto, alguns pontos devem ser analisados anteriormente, compreendendo se a sua marca está preparada para dar esse passo. Se questione: sua empresa tem uma cultura de relacionamento que vai além da venda, e está preparada para abrir esse canal e ter seu público cocriando com ela? Quais os seus objetivos com essa criação? Já existe uma base de clientes dispostos a colaborar com a marca e a interagir? E, acima de tudo, quais recursos pretende investir para manter a comunidade viva e o público engajado, com curadoria e moderação?

Para evitar a criação de um canal vazio e sem relevância para seus clientes, o propósito da comunidade deve ir muito além da marca em si – afinal, pessoas não se unem a empresas, mas sim a causas, temas, valores ou interesses em comum. Entenda os canais onde seu público prefere se comunicar e estimule o engajamento com conteúdos que mantenham dinamismo, como através de desafios, enquetes, lives ou bastidores, mantendo a comunidade viva.

O protagonismo dos membros também deve ser compartilhado, incentivando depoimentos, perguntas e até críticas construtivas. Criar rituais e reconhecimentos através de datas comemorativas, rankings ou benefícios exclusivos são ótimas estratégias para reforçar este senso de pertencimento. E, comece convidando as pessoas certas para este grupo, como embaixadores da marca, clientes fiéis ou especialistas que ajudem a dar o tom da conversa.

Tecnologicamente, a IA pode ser uma aliada poderosa nesse sentido. Além de ajudar a construir, entregar valor e ganhar escala com essa estratégia, ela pode fornecer ideias de conteúdo com base nos objetivos da comunidade e interesses dos membros. Mas, como com o uso dessa tecnologia, muitas pessoas têm acesso a milhares de informações a todo o momento, é necessário ir além do básico neste investimento, prezando pela relevância na criação e compartilhamento dos conteúdos.

Para contribuir com esse resultado, usar bots para enviar informações recorrentes, como boas-vindas, regras do grupo e dúvidas frequentes é uma decisão altamente vantajosa. Isso, além de monitorar sentimentos e conversas que possam gerar crises ou imagens negativas, e mapear membros mais ativos para fazer ações especificas de fidelização.

A comunidade é um organismo vivo. Por isso, é preciso estar atento, evoluir com o tempo e trazer sempre novidades para não perder relevância e fazer com que as pessoas a abandonem. Inove sempre, trazendo novos formatos, parcerias e experiências que mantenham o interesse, não deixando cair na mesmice. Existem milhares de informações disponíveis a todo o momento, por isso, encontre a sua vertical e se aprofunde nela, sendo relevante e agregando na vida da sua comunidade.

IAB Brasil promove masterclass sobre Financial Media

O IAB Brasil está com inscrições abertas para a masterclass “Financial Media e Dados First-Party: a mídia no setor financeiro”. O evento vai mostrar como a Financial Media – utilização de dados e canais financeiros para direcionar anúncios – está revolucionando o mercado ao oferecer a mais completa visão da jornada do consumidor.

Considerada por alguns a 4ª onda da publicidade digital, a Financial Media permite criar uma segmentação sofisticada com base em dados financeiros, impulsionando a comunicação com os clientes.

Com crescimento acelerado nos Estados Unidos e players pioneiros no Brasil, essa transformação promete redefinir a publicidade nos próximos anos, impactando a forma como as marcas se comunicam, vendem e se posicionam no ambiente digital.

Se a gestão inteligente de dados é um dos pilares mais estratégicos do marketing, no setor financeiro é ainda mais relevante. Ao entender profundamente o comportamento e as necessidades dos clientes, a Financial Media consegue personalizar jornadas, oferecer soluções mais aderentes e construir relações mais relevantes.

A masterclass vai mostrar como os dados First-Party são grandes aliados que podem transformar a experiência do cliente — e por que o marketing deve estar na liderança desse movimento.

A masterclass acontece no dia 27 de junho, das 10h às 12h, em formato on-line e ao vivo.

Quem são os convidados: 

  • André Kliousoff – Sócio e head de Marketing e Comunicação do BTG Pactual. Lidera todas as disciplinas de marketing do banco, incluindo mídia, branding e analytics. Possui 25 anos de experiência no mercado e é responsável pela construção da house de marketing do grupo.
  • Felipe Julião – Executivo de Ads do PicPay, uma das companhias pioneiras em Financial Media no Brasil. Acumula mais de 14 anos de experiência em estratégia, marketing e desenvolvimento de negócios, com passagens por Mercado Livre e Johnson & Johnson.
  • Paulo Arruda – Com mais de 24 anos de experiência em marketing digital, desenvolvimento de negócios, modelos de monetização e tecnologia, conduziu operações digitais em empresas nacionais e internacionais. 

🔗 Para mais informações e inscrições, acesse:
 iabbrasil.com.br/masterclass/financial-media-a-sua-marca-no-centro-das-financas

Menos burocracia, mais lucro: como as criptomoedas simplificam o comércio global

Todos os mercados, sem exceção, estão ficando mais digitais e rápidos. No universo dos negócios, as empresas querem formas de receber e fazer pagamentos que sejam mais fáceis, mais ágeis, sem muita burocracia e com custos menores. Por isso, não é de se estranhar que as criptomoedas passaram a ser vistas como um polo de inovação, com uma enorme capacidade de otimizar o comércio, principalmente em operações que envolvem países diferentes.

Basicamente, essa solução garante novas oportunidades para organizações e consumidores E o motivo é simples: a simplificação dos processos financeiros. A movimentação entre valores globais fica mais prática e transparente com a ação desse recurso, pois permite a incorporação de tecnologias como blockchain e smart contracts.

Para exemplificar, vamos pensar em dois cenários de uma mesma situação: uma empresa nacional que queira comprar um navio petroleiro russo. No primeiro, sem a ação de criptomoedas, o dinheiro precisaria ser aportado em uma conta escrow, que atua como um intermediário para armazenar os recursos durante uma transação, em um dos dois países, como forma de garantia de pagamento. Ou seja, quando o navio chegasse no local, a quantia seria liberada e uma operação cambial de nota futura aconteceria, trazendo riscos relacionados a variáveis de transporte, entrega, qualidade do produto etc..

Já no segundo, com as criptomoedas entrando em jogo, todas essas etapas poderiam ser menos burocráticas com a incorporação de um smart contract. A própria modalidade serve como uma garantia de pagamento por ser instantânea e segura. Dessa forma, os envolvidos ficam na mesma página, são menos impactados com as oscilações do mercado e realizam as transações em questão sem grandes dificuldades.

Mais vantagens, menos riscos

Apesar de elevar as operações financeiras a um novo nível de eficiência, o grande receio em relação às criptomoedas está relacionado à volatilidade. Porém, precisamos entender que essa característica já existe hoje, independente do uso da moeda digital. 

Principalmente por envolver muitos terceiros e uma gama de incertezas globais, esse tipo de risco é intrínseco às relações comerciais atuais. No entanto, usar a tecnologia para eliminar processos desnecessários na negociação é uma vantagem maior do que qualquer empecilho que venha a surgir.

As criptomoedas retiram todas as complexidades jurídicas possíveis que existem em operações internacionais. As modalidades programáveis são capazes de absorver pormenores cambiais contratuais, trazendo mais previsibilidade para o que as empresas realmente têm a chance de controlar e planejar.

Jornada de regulamentação

Na esteira do crescimento dos investimentos em cripto, a regulamentação se tornou uma grande pauta de debate global, de forma a garantir a conformidade e a segurança nas transações. No Brasil, a única legislação existente sobre esse mercado atualmente é a Instrução Normativa (IN) 188, que obriga os serviços de negociação Over-the-Counter (OTC) e as operadoras a fazerem um informe de imposto de renda. 

Com o aumento dos investimentos no setor, há uma forte necessidade para que esse processo seja mais aprimorado. Isso profissionalizaria o segmento, uma vez que as empresas que operam precisam seguir certos padrões, trazendo mais robustez jurídica para investidores pessoais e institucionais.

Muitas organizações ainda têm receio de investir em criptomoedas justamente pela falta de velocidade no âmbito regulatório. Por outro lado, não podemos deixar de notar que o avanço tecnológico ligado ao processamento quântico e à Inteligência Artificial Generativa vem ajudando diversas companhias a se protegerem de agentes mal–intencionados, blindando as operações. Inclusive, essas ferramentas serão indispensáveis no território brasileiro devido à chegada do DREX, a moeda digital do Banco Central do Brasil, prevista para ser lançada ainda em 2025. 

O mundo de cripto não é algo de um futuro distante. Já é uma realidade que está começando a mudar a forma como as empresas fazem negócios. Indivíduos e corporações precisam entender cada vez mais que essa é uma tendência importante no mercado financeiro, que pode impulsionar negócios e economias inteiras.

Gartner anuncia principais previsões de Data & Analytics

Gartner, Inc. anunciou as principais previsões de Data&Analytics (D&A) para 2025 e além. Entre os destaques, metade das decisões de negócios serão aperfeiçoadas ou automatizadas por agentes de Inteligência Artificial (IA); a alfabetização executiva em IA impulsionará um maior desempenho financeiro; e falhas críticas no gerenciamento de dados sintéticos colocarão em risco a governança da Inteligência Artificial, a precisão do modelo e a conformidade.

“Quase tudo hoje – desde a maneira como trabalhamos até como tomamos decisões – é direta ou indiretamente influenciado pela IA. Mas ela não entrega valor por si só – a Inteligência Artificial precisa estar fortemente alinhada com dados, analytics e governança para permitir decisões e ações inteligentes e adaptativas em toda a empresa”, diz Carlie Idoine, Vice-Presidente Analista do Gartner.

O Gartner recomenda que as companhias usem as seguintes premissas estratégicas para orientar seu planejamento nos próximos 2 a 3 anos.

Até 2027, 50% das decisões de negócios serão aprimoradas ou automatizadas por agentes de IA para inteligência de decisão

A inteligência de decisão combina dados, analytics e Inteligência Artificial para criar fluxos de decisão que apoiam e automatizam julgamentos complexos. Os agentes de IA aprimoram esse processo ao lidar com a complexidade, análise e recuperação de várias fontes de dados. O Gartner recomenda que os líderes de Data & Analytics trabalhem com os stakeholders de negócios para identificar e priorizar as decisões críticas para o sucesso da companhia e aquelas que podem se beneficiar de uma aplicação mais eficaz de analytics e IA.

“Os agentes de IA para inteligência de decisão não são uma panaceia, nem são infalíveis”, diz Idoine. “Eles devem ser usados coletivamente com governança e gerenciamento de riscos eficazes. As decisões humanas ainda exigem conhecimento adequado, bem como alfabetização em dados e Inteligência Artificial.”

Até 2027, as empresas que enfatizarem a alfabetização em IA para os executivos alcançarão um desempenho financeiro 20% maior em comparação com aquelas que não o fizerem

Para desbloquear todo o potencial de negócios da Inteligência Artificial, é necessário desenvolver a alfabetização em IA dos executivos. Eles devem ser instruídos sobre as oportunidades, os riscos e os custos da Inteligência Artificial para que possam tomar decisões eficazes e prontas para o futuro sobre investimentos em IA que acelerem os resultados organizacionais. O Gartner recomenda que os líderes de D&A introduzam programas de aprimoramento experimental para executivos, como o desenvolvimento de protótipos específicos de domínio para tornar a IA tangível. Isso levará a um investimento maior e mais adequado em recursos de IA.

Até 2027, 60% dos líderes de Data & Analytics enfrentarão falhas críticas no gerenciamento de dados sintéticos, colocando em risco a governança da IA, a precisão do modelo e a conformidade

O uso de dados sintéticos para treinar modelos de IA é agora uma estratégia essencial para aumentar a privacidade e gerar conjuntos de dados diversos. No entanto, as complexidades surgem da necessidade de garantir que os dados sintéticos representem com precisão os cenários do mundo real, sejam dimensionados de forma eficaz para atender à crescente demanda de dados e se integrem perfeitamente aos pipelines e sistemas de dados existentes.

“Para administrar esses riscos, as empresas precisam de um gerenciamento eficaz de metadados”, diz Idoine. “Os metadados fornecem o contexto, a linhagem e a governança necessários para rastrear, verificar e gerenciar dados sintéticos de forma responsável, o que é essencial para manter a precisão da IA e atender aos padrões de conformidade.”

Até 2028, 30% dos pilotos de GenAI que avançarem para a produção em larga escala serão criados internamente, em vez de implementados usando aplicações prontas, para reduzir o custo e aumentar o controle

A criação de modelos de Inteligência Artificial Generativa (GenAI) internamente oferece flexibilidade, controle e valor de longo prazo que muitas ferramentas prontas não conseguem igualar. À medida que os recursos internos aumentam, o Gartner recomenda que as empresas adotem uma estrutura clara para as decisões de criação versus compra. Ela deve levar em conta o custo, tempo de lançamento no mercado, conjuntos de habilidades disponíveis, recursos de integração, conformidade e riscos.

Até 2027, as empresas que priorizarem a semântica nos dados prontos para IA aumentarão a precisão de seus modelos de GenAI em até 80% e reduzirão os custos em até 60%

A semântica de baixa qualidade na GenAI leva a maiores alucinações, mais tokens necessários e custos mais altos. As empresas que repensam o gerenciamento de dados para se concentrar em metadados ativos aumentam a precisão e a eficiência do modelo, têm mais dados prontos para a IA e reduzem os custos de computação. De acordo com o Gartner, isso permite que os agentes de IA operem de forma mais eficaz e facilita a tomada de decisões mais inteligentes e rápidas em toda a companhia.

Até 2029, 10% dos conselhos de administração globais usarão a orientação da IA para contestar decisões executivas que são importantes para seus negócios

À medida que a IA for incorporada à estratégia do conselho, a necessidade de uma forte governança de dados, clareza regulatória e gerenciamento de reputação se intensificará. O Gartner recomenda que os conselhos definam os limites do envolvimento da Inteligência Artificial na tomada de decisões e estabeleçam políticas claras sobre supervisão, responsabilidade e conformidade regulatória. Isso permitirá que eles usem a IA como um consultor estratégico e, ao mesmo tempo, mantenham a confiança e o controle.

Clientes do Gartner podem ler mais em “Predicts 2025: AI-Powered Analytics Will Revolutionize Decision Making” e “Predicts 2025: CDAOs Must Embrace Their Role in AI or Risk Credibility Loss”. Informações adicionais estão disponíveis no webinar gratuito do Gartner “The Gartner Top Data & Analytics Predictions for 2025”.

Ataques DDoS com menos de 5 minutos aumentam quase 40%

Os ataques DDoS (Distributed Denial of Service) continuam sendo uma das ameaças mais recorrentes e sofisticadas no universo da cibersegurança. De acordo com o relatório Global DDoS Landscape, da NSFOCUS, do ano passado para cá, houve um aumento expressivo tanto na frequência quanto na complexidade dos ataques.

O material reúne as informações obtidas a partir de um profundo estudo sobre o mercado de cibersegurança, baseado nas tendências de tráfego global e na base de clientes da empresa, e levantou três pontos que chamaram a atenção:

Crescimento de ataques ultracurtos e massivos

Os chamados ataques relâmpago (burst attacks), que duram menos de 5 minutos, cresceram 36,5%. Apesar de breves, eles geraram picos de tráfego extremamente elevados, dificultando a detecção e exigindo respostas automatizadas em tempo real.

Multiplicação de vetores de ataque

Os ataques multivetoriais (multi-vector attacks), que combinam diferentes tipos de técnicas – como inundações UDP, TCP e ataques a camada de aplicação (Layer 7) – representaram mais de 55% dos casos. Isso mostra uma clara intenção de sobrecarregar diferentes pontos da infraestrutura de rede e aplicação simultaneamente.

Crescimento de ataques contra aplicações e APIs

A camada de aplicação e interfaces de programação (APIs) tornaram-se alvos preferenciais. Isso se deve à sua criticidade nos serviços digitais e à dificuldade de distinguir tráfego legítimo do malicioso nesse nível. Em muitos casos, bots avançados simulam o comportamento humano para driblar mecanismos tradicionais de mitigação.

Neste momento, o grande desafio das equipes de cibersegurança é adequar modelos antigos que não funcionam mais. Segundo Raphael Tedesco, diretor de negócios da NSFOCUS, a maioria das organizações ainda depende de soluções pontuais, como firewalls tradicionais ou balanceadores de carga, ineficazes contra ataques distribuídos, multivetoriais e de camada de aplicação. “Além disso, a dependência exclusiva de soluções locais (on-premises) limita a capacidade de resposta contra ataques de grande escala”, ressalta.

Outro ponto crítico é a falsa sensação de segurança. Empresas que não sofreram incidentes recentes tendem a subestimar a sofisticação dos atacantes e a velocidade com que novas ferramentas criminosas são disponibilizadas como serviço, como no modelo DDoS-as-a-Service.

Diante desse cenário, é essencial que as empresas tenham uma abordagem proativa, distribuída e inteligente para a defesa contra DDoS. Algumas recomendações incluem:

  • Mitigação híbrida (cloud + on-premises): Serviços de proteção em nuvem com aplicações locais permitem escalar a resposta conforme o tipo e o volume do ataque.
  • Inspeção inteligente de tráfego: Soluções com análise comportamental e uso de IA ajudam a identificar padrões anômalos e distinguir bots de usuários legítimos.
  • Proteção específica para aplicações e APIs: Firewalls de aplicação web (WAFs), gateways de API e serviços de proteção L7 devem ser integrados ao plano de defesa.
  • Simulações e testes regulares: Testes controlados de resistência são fundamentais para avaliar a eficácia das defesas existentes e preparar a equipe de resposta a incidentes.
  • Monitoramento contínuo e resposta automatizada: A visibilidade em tempo real e a tomada de decisões automatizadas são essenciais para conter ataques curtos e intensos.

Os ataques DDoS deixaram de ser apenas uma tática de desestabilização para se tornarem uma arma estratégica – utilizada por grupos hacktivistas, criminosos financeiros e em campanhas coordenadas de guerra cibernética. “Dessa forma, as empresas que não evoluírem suas defesas continuarão vulneráveis a ataques que, mesmo durando poucos minutos, podem gerar prejuízos financeiros e reputacionais imensos”, finaliza Tedesco.

Inscrições para programa de estágio da LWSA terminam nesta terça (24)

As inscrições para  8° edição do Programa de Estágio deste ano da LWSA terminam nesta terça-feira (24/6). A duração do estágio é de 12 meses, com possibilidade de prorrogação, e a empresa oferece uma trilha personalizada de desenvolvimento para os participantes. Para participar é preciso acessar este link.

Podem participar, estudantes de graduação (bacharelado ou tecnólogo), a partir do 2º semestre, das áreas de Marketing, Administração, Engenharia, Economia, Direito, Ciências da Computação, Ciências Contábeis ou correlatas. É necessário ter disponibilidade para atuar presencialmente ou no modelo híbrido, conforme a definição da unidade contratante. 

A taxa média de efetivação dos estagiários na empresa é de 48,8%, reforçando seu compromisso com a retenção de talentos. “A iniciativa faz parte dos esforços para termos uma LWSA cada vez mais integrada, com um ecossistema forte e com foco no cliente. Por isso, buscamos um pipeline de sucessão de posições de entrada, concentrado em competências técnicas, comportamentais e no desenvolvimento profissional”, afirma Otávio Dantas, VP de Gestão, Estratégia e Pessoas da LWSA.

Entre os benefícios para o estágio estão bolsa-auxílio compatível com o mercado, convênio médico e odontológico, vale-refeição, vale-transporte ou estacionamento gratuito, seguro de vida, day off no mês do aniversário, programa de Qualidade de Vida e Bem-Estar (SeCuida) e cortesias em produtos do ecossistema LWSA.

Infobip lança plataforma de IA agêntica para interação com cliente

A Infobip acaba de lançar uma nova ferramenta para transformar a forma como empresas conversam com seus clientes. Chamada de Plataforma de Orquestração de Experiências Conversacionais (CXOP), a solução usa inteligência artificial agêntica para tornar os atendimentos mais rápidos, personalizados e eficientes. Com ela, marcas conseguem automatizar e dinamizar interações em canais como WhatsApp, RCS e chats online, integrando marketing, vendas e suporte em grande escala. A tecnologia permite que agentes virtuais compreendam o contexto das conversas, tomem decisões de forma autônoma e colaborem com equipes humanas quando necessário. O objetivo é melhorar a experiência do cliente, reduzir custos e aumentar a fidelização.

Segundo uma pesquisa global realizada pela CISCO, até 2028 é esperado que 68% de todas as interações de atendimento e suporte ao cliente com fornecedores de tecnologia sejam tratadas por meio da IA agêntica. Em sua essência, o CXOP, que foi desenvolvido com base no Microsoft Azure OpenAI em modelos Foundry, utiliza uma rede de assistentes de IA inteligentes e agênticos que entendem a intenção do usuário e executam fluxos de trabalho sensíveis ao contexto. Esses agentes não apenas respondem, mas orientam, resolvem e agem, criando experiências fluidas e humanas, desde a geração de leads até a retenção. 

A solução foi desenvolvida pelo Hub de IA da Infobip, plataforma global de comunicação em nuvem, marcando um grande avanço ao incorporar nativamente a IA agêntica em todo o conjunto de produtos da empresa, unificando canais, dados e automação em uma única plataforma inteligente. “O CXOP permite às empresas irem além dos fluxos de trabalho estáticos, oferecendo interações inteligentes e empáticas em escala”, diz Ivan Ostojić, Chief Business Officer da Infobip. “É um passo fundamental para construir experiências de cliente com foco em IA que gerem impacto comercial mensurável.”

Com o CXOP, as empresas podem oferecer interações de IA empáticas e orientadas a objetivos específicos em qualquer canal de comunicação. A plataforma também reduz o tempo de resposta e os custos de serviço por meio da automação. Entre os benefícios, estão o aumento de conversões de leads e do desempenho de campanha com a personalização em tempo real, além do suporte a equipes híbridas com intervenção humana em casos complexos, e a iniciação rápida com opções de implantação no code ou full-code.

Os consumidores de hoje esperam interações instantâneas, relevantes e fluidas, independentemente do canal. A CXOP atende a essa demanda unificando mensagens, automação e assistência com tecnologia de IA em uma plataforma única e inteligente que se adapta ao comportamento, sentimento e intenção em tempo real. 

“Usando IA agêntica em vez de automação baseada em regras, o CXOP é uma melhoria para as experiências do cliente”, explica Myladie Stoumbou, Diretora Sênior de Parcerias com ISVs na Microsoft. “Disponível no Microsoft Azure Marketplace, os clientes podem acessar esses produtos certificados e eliminar a complexidade de gerenciar relações individuais com fornecedores”, finaliza.

TikTok Shop chega à plataforma da Magis5, que centraliza operações em 12 grandes marketplaces

O TikTok Shop, funcionalidade que permite aos usuários venderem produtos nessa rede social, começou a funcionar no Brasil. E um dos primeiros hub de integração a incluir a plataforma no país será a Magis5, que já integra todos os principais marketplaces em atuação no e-commerce brasileiro.

Para o CEO da Magis5, Claudio Dias, a entrada do TikTok Shop promete agitar o mercado de comércio eletrônico no Brasil. “O TikTok tem 111,3 milhões de usuários no Brasil, a terceira maior presença online no mundo. São clientes em potencial de diferentes faixas etárias e perfis de consumo. Ou seja, o alcance da plataforma para e-commerce é gigantesco”, avalia.

A efetividade está tanto no número de usuários que pode se reverter em vendedores online como na diversidade de itens a serem comercializados, aponta Dias. “A expectativa é de grande apelo para a comercialização, no TikTok Shop, de artigos dos segmentos de beleza, cuidados pessoais e saúde, moda e eletrônicos”.

O especialista explica que a funcionalidade ‘shop’ do TikTok já está disponível nos Estados Unidos, nas Filipinas, Indonésia, Malásia, Reino Unido, Singapura, Tailândia e Vietnã. Recentemente, chegou ao México. “Em todos esses países, com sucesso. Só nos Estados Unidos, a plataforma movimenta US$ 9 bilhões por ano. Para o Brasil é uma chance em potencial, e um oceano azul economicamente”, aposta. 

Segundo relatórios recentes (Statista, eMarketer, 2024), o mercado global de social commerce, segmento no qual a TikTok Shop se insere, deve movimentar cerca de US$ 1,2 trilhão até o fim de 2025, impulsionado principalmente por plataformas como TikTok, Instagram, Facebook e YouTube.

A expectativa é que a plataforma movimente até R$ 39 bilhões no Brasil até 2028, representando de 5% a 9% do e-commerce nacional, segundo relatório do banco Santander.

A Magis5 foi selecionada como parceira estratégica do TikTok Shop ainda durante a fase de planejamento da plataforma no Brasil. O acordo, firmado sob confidencialidade, garantiu o desenvolvimento de uma integração técnica avançada antes mesmo do anúncio oficial. “Essa parceria reforça nosso papel como hub de integração essencial para sellers no crescimento dos seus negócios no mercado nacional”, destaca Dias.

A Magis5 unifica 12 marketplaces – incluindo o recém-chegado TikTok Shop – em uma única plataforma integrada. Sellers ganham agilidade com publicação automatizada, controle de estoque em tempo real e gestão centralizada de pedidos, simplificando operações antes complexas e demoradas.

A solução automatiza com precisão. Desde documentos até logística de estoque, tudo é gerenciado com regras personalizáveis e analytics integrados. “Resultado? Redução dos custos operacionais, eliminação de erros manuais e capacidade de escalar vendas com segurança – vantagens que explicam por que a plataforma movimenta milhões no varejo digital”, explica o CEO da Magis5.

Com sede em Rio Claro (SP) e atuação nacional, a Magis5 iniciou as operações em 2018. Mais de R$ 5 bilhões já passaram pelo hub de integração de marketplaces, que tem transacionado mais de 50 milhões de pedidos. A empresa tem um time de mais de 100 colaboradores.

Geração Z lidera movimento por maior valorização financeira

De acordo com pesquisa da Robert Half, consultoria global em soluções de talentos, os profissionais da Geração Z (entre 18 e 27 anos) foram os que mais elevaram suas expectativas salariais no Brasil em comparação com o ano anterior. Para 74% dos empregadores entrevistados, os candidatos dessa faixa etária estão mais exigentes quando o assunto é remuneração.

O estudo ouviu 500 empregadores de diferentes portes, setores e regiões do País, além de 1.000 trabalhadores, igualmente distribuídos entre as quatro gerações analisadas: Baby Boomers (+60 anos), Geração X (44 a 59), Millennials (28 a 43) e Geração Z.

Entre as empresas brasileiras, 41% afirmaram que os profissionais da Geração Z estão “muito mais exigentes” em relação ao salário, índice superior ao observado entre os Millennials (24%), Geração X (18%) e Baby Boomers (9%). Outros 33% consideram que os talentos da Geração Z estão “um pouco mais rigorosos”, ante 47% dos Millennials, 25% da Geração X e 14% dos Baby Boomers. Por outro lado, 41% dos empregadores não percebem mudança no comportamento da Geração X quanto ao tema, e 31% observam os Baby Boomers se tornando menos exigentes.

Em nível global, 37% dos talentos da Geração Z tornaram-se muito mais rigorosos em relação à remuneração. Para os Millennials, esse número é de 22%; para a Geração X, 12%; e para os Baby Boomers, 8%. Além do Brasil, o levantamento abrangeu Bélgica, França, Alemanha, Holanda, Suíça e Reino Unido.

Esse comportamento também se reflete nas expectativas dos próprios profissionais: 39% da Geração Z esperam um aumento salarial nos próximos 12 meses por considerarem ter adquirido novas habilidades ou qualificações. Outros 34% citam a superação de metas de desempenho como justificativa, enquanto 28% mencionam o impacto da inflação no custo de vida e o aumento da carga de trabalho.

“O que vemos é uma geração que valoriza propósito e ambiente de trabalho, mas que também entende o reconhecimento financeiro como parte essencial do pacote”, reflete Amanda Adami, gerente da Robert Half. “As taxas de desemprego seguem em níveis historicamente baixos, o que aumenta a competitividade entre os profissionais e reforça a percepção do próprio valor no mercado”, complementa.

Além do salário, os benefícios corporativos também ganham destaque. Quase três quartos (72%) dos empregadores perceberam aumento nas exigências da Geração Z por esse tipo de contrapartida. O índice é superior ao das demais gerações analisadas, indicando que as expectativas vão além da remuneração direta.

O estudo mostra ainda que os critérios utilizados para justificar um aumento variam entre as gerações. Enquanto os mais jovens priorizam o desenvolvimento de competências e o desempenho, os Baby Boomers são os que mais apontam o aumento do custo de vida como razão para buscar melhores salários. Já os Millennials e os profissionais da Geração X equilibram a valorização de novos aprendizados com o cumprimento de metas.

Para as companhias, o desafio está em compreender essas nuances e oferecer propostas percebidas como atrativas. “O equilíbrio entre reconhecimento financeiro, oportunidades de crescimento e qualidade de vida tende a determinar o sucesso das estratégias de atração e retenção de talentos, agora e no futuro. As lideranças precisam estar atentas a isso para formar equipes de alta performance e sustentáveis no longo prazo”, conclui Amanda.

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