Mesmo com a concorrência cada vez mais acirrada, o Mercado Livre deve encerrar 2025 ampliando sua vantagem no comércio eletrônico brasileiro. Projeções do UBS BB indicam que a empresa elevará sua participação de 40% para 44% neste ano, reforçando um protagonismo que já dura mais de uma década.
O avanço ocorre em um contexto de forte expansão do setor: o e-commerce brasileiro deve movimentar cerca de R$ 414 bilhões em 2025, um crescimento de 18%, representando 14,2% do varejo total. Dentro desse cenário, o desempenho do marketplace argentino se destaca. O banco estima que o volume transacionado na plataforma suba de R$ 140 bilhões para R$ 183 bilhões, uma alta de 31%.
A trajetória de crescimento consistente desde 2021 tem permitido à companhia sustentar uma vantagem competitiva baseada em escala logística, eficiência operacional e integração de serviços financeiros. Ao mesmo tempo, o Mercado Livre vem ampliando sua rede de centros de distribuição e investindo em tecnologia para acelerar entregas, um diferencial que tem dificultado o avanço de concorrentes. “O consumidor hoje aceita trocar rapidez por preço, e isso pressiona os concorrentes a repensar suas estratégias”, diz Rebecca Fischer, co-fundadora e Chief Strategy Officer (CSO) da Divibank.
Entre os concorrentes, a Shopee continua sendo o nome mais dinâmico. A plataforma asiática deve saltar de 15% para 17% de participação no mercado nacional, consolidando-se como o segundo maior player do país. O crescimento é expressivo: no início da pandemia, a empresa respondia por apenas 2% das vendas online.
Na terceira posição, a disputa entre Amazon e Magazine Luiza segue equilibrada, com participações estimadas em 10% e 11%, respectivamente. A gigante americana tem reforçado sua infraestrutura no Brasil, enquanto a varejista brasileira aposta na digitalização do varejo físico e em novos formatos de marketplace.
O avanço do Mercado Livre mostra que o e-commerce no Brasil caminha para uma fase de consolidação concentrada, na qual poucos grandes grupos dominam a infraestrutura e a relação com o consumidor final. A competição permanece intensa, mas o ritmo de crescimento da empresa argentina indica que, ao menos por enquanto, o trono do varejo digital segue firme nas mãos do Meli.
A Pamplona Alimentos, especialista em carne suína há 77 anos, acaba de anunciar sua nova plataforma de e-commerce B2B, criada para atender clientes corporativos e centralizar o acesso a todo o portfólio da marca em um ambiente digital único. A iniciativa faz parte da estratégia da fabricante de ampliar a presença nos canais online e simplificar o processo de compra, permitindo que parceiros comerciais encontrem produtos e informações em um mesmo espaço.
O novo portal se destaca por oferecer preços de acordo com a forma de aquisição de cada item, prazos de entrega ajustados e condições de pagamento através do cartão de crédito, podendo parcelar as compras, ou pix. Até o fim de outubro, o primeiro pedido pelo site conta com um desconto de 5%, mediante o uso do cupom PAMPLONA5.
“O lançamento do e-commerce B2B reforça nosso compromisso em ampliar o relacionamento com clientes por meio de soluções tecnológicas e inovadoras, que simplificam o processo de compra e garantem acesso a todo o nosso portfólio. Queremos oferecer ferramentas que atendam às necessidades de quem confia nos nossos produtos e está ao nosso lado diariamente”, afirma Cleiton Pamplona Peters, diretor Comercial da companhia.
O atendimento do novo portal já está disponível em diferentes regiões. Em Santa Catarina, abrange o Oeste, Planalto Serrano, Vale do Itajaí, Norte, Grande Florianópolis e Litoral Norte. No Paraná, a cobertura inclui a Região Metropolitana de Curitiba, Norte Central, Centro-Oriental e Noroeste do estado. No Rio Grande do Sul, a plataforma atende a Região Metropolitana de Porto Alegre, Vale do Sinos e Região Sul. Já em São Paulo, contempla a Região Metropolitana da capital, Grande ABC, Baixada Santista e municípios do interior próximos à cidade de São Paulo.
A Pamplona também anuncia a atualização do seu site institucional, que passa a contar com um novo formato de navegação, mais moderno e intuitivo, e a inclusão de conteúdos relacionados ao consumo de alimentos, como dicas de receitas. Essa iniciativa amplia o acesso a informações da empresa e fortalece sua presença digital em diferentes pontos de contato com o público.
Isso porque o portal funciona como um canal estratégico de relacionamento, oferecendo acesso rápido a informações e conteúdos atualizados. Além de facilitar a experiência do usuário, o novo site da fabricante contribui para reforçar a identidade corporativa, apoiar ações de comunicação e ampliar a visibilidade da marca nos meios digitais.
A nova pesquisa da CreatorIQ revelou que os investimentos em marketing de influência aumentaram 171% em relação a 2024, confirmando que o setor entrou oficialmente na chamada “era da eficácia”. Segundo o estudo, que ouviu 1.723 marcas, agências e criadores em 17 indústrias e 9 regiões, 71% das organizações afirmaram ter aumentado seus investimentos em marketing de influência no último ano e, em grande parte, realocando verbas antes destinadas a publicidade digital tradicional. E a tendência é uma expansão ainda maior, já que 73% das empresas de médio porte e 85% das corporações afirmam que planejam aumentar seus aportes em marketing de influenciadores nos próximos cinco anos.
O levantamento mostra ainda que 64% dos profissionais do setor disseram que os aumentos de orçamento vieram de canais pagos ou digitais, reforçando a tendência de substituição de anúncios tradicionais por estratégias com influenciadores. Em média, as marcas investem US$ 2,9 milhões anuais em programas de criadores, enquanto as agências destinam US$ 4,4 milhões. Em empresas de grande porte, esse número sobe para entre US$ 5,6 e 8,1 milhões por ano.
Na avaliação de Fabio Gonçalves, diretor de talentos brasileiros e norte-americanos da Viral Nation e especialista em marketing de influência há mais de dez anos, o aumento expressivo dos investimentos tem relação direta com a maturidade do mercado e a comprovação de resultados mais sólidos.
“Estamos vivendo um momento em que o marketing de influência deixou de ser uma aposta experimental e passou a ser uma disciplina estratégica dentro das empresas. As marcas perceberam que, quando há alinhamento entre criador, público e mensagem, o retorno é mensurável e real. É por isso que vemos uma migração consistente de verba dos meios tradicionais para o Creator Marketing”, explica.
A pesquisa da CreatorIQ também reforça essa percepção: quase sete em cada dez marcas afirmaram que mais do que dobraram o ROI (Retorno sobre o investimento) de suas campanhas com criadores, com quase quatro em cada dez relatando um ROI mais que triplicado. As estratégias que mais impulsionaram retorno incluem impulsionamento de conteúdo de criadores (39%) e posts patrocinados com influenciadores (38%), enquanto o tradicional gifting/seeding caiu para 20%.
Outro ponto de destaque é a profissionalização do setor. Segundo o relatório, 59% das marcas de grande porte e 57% das marcas de médio porte já operam com estruturas centralizadas de influenciador, conhecidas como “Centros de Excelência”. Ainda de acordo com a CreatorIQ, as empresas líderes do setor dedicaram mais da metade (54%) de seus orçamentos de marketing para os influenciadores. Para Fabio, esses dados comprovam que o mercado de influência atingiu um novo patamar: o da eficiência e da responsabilidade estratégica.
“O setor entrou definitivamente na era da eficácia. Hoje, o sucesso não depende só de alcance ou estética: depende de performance, mensuração e relacionamento de longo prazo. As marcas estão mais exigentes, priorizando criadores que entendem de dados, conhecem seu público e sabem gerar conversão real. O influenciador não é mais apenas um canal de visibilidade — ele é parte da engrenagem de negócio”, explica.
Apesar da alta de investimentos, o especialista destaca que o momento exige preparo: “Os números mostram crescimento, mas também deixam claro que o mercado vai exigir cada vez mais profissionalismo. Criadores que não tiverem estrutura, estratégia e constância podem ficar para trás, porque as marcas estão investindo mais, mas também cobrando mais. É um amadurecimento natural do setor”, completa.
Nesse novo cenário, o papel das agências torna-se ainda mais essencial. Segundo Fabio, a Viral Nation, que é referência global em gestão e marketing de criadores, já vem se adaptando para atender a essa demanda crescente de forma estratégica e sustentável. “Na Viral Nation, trabalhamos para preparar os criadores para essa nova fase do mercado, em que resultado e autenticidade caminham juntos. Desenvolvemos o branding pessoal dos talentos, estruturamos oportunidades comerciais, oferecemos suporte de dados e performance, e ajudamos nossos creators a transformarem engajamento em negócio. Esse é o futuro do marketing de influência: um ecossistema sustentável, eficaz e profissionalizado, onde marcas, agências e criadores crescem juntos”.
A Americanas dá mais um passo em sua estratégia de retail media com um novo modelo Store in Store, em parceria com a Kimberly-Clark, dona de marcas como Huggies®, Intimus®, Plenitud® e Poise®. A iniciativa marca a inauguração do primeiro espaço exclusivo da marca Huggies® dentro das lojas da Americanas, nos shoppings Interlagos, SP Market e Market Place, em São Paulo. A ativação ficará exposta de setembro de 2025 até início de 2026, reforçando o relançamento da linha de fraldas com uma nova tecnologia.
O conceito Store in Store (loja dentro da loja) vem ganhando força como tendência no varejo, ao oferecer experiências mais personalizadas e convenientes para o consumidor. Segundo estudo da Brazil Panels, empresa de pesquisa de mercado, esse formato está entre as principais apostas do setor para 2025, por permitir que marcas ampliem sua presença física com baixo custo operacional e alto impacto de marca.
“Enxergamos os formatos de Store in Store como uma oportunidade estratégica para o nosso planejamento de retail media. Essa tendência não só amplia nosso sortimento, mas também melhora a experiência do cliente, monetiza melhor cada metro quadrado e fortalece a presença das marcas parceiras, além de proporcionar uma experiência de compra diferenciada”, afirma Rayana Coutinho, gerente comercial de retail media da Americanas.
O espaço Huggies® estará posicionado dentro da categoria de fraldas e contará com um visual planejado, reunindo toda a linha de higiene infantil da marca: fraldas, lenços umedecidos, shampoos, condicionadores e sabonetes. A proposta é fazer o consumidor perceber que as trocas de fralda e banho podem se transformar em uma experiência acolhedora e cuidadosa.
“A escolha da Americanas está totalmente alinhada ao momento de transformação do portfólio da marca Huggies. Além da sua conexão com o consumidor brasileiro, compartilhamos o compromisso de oferecer experiências relevantes e atender às necessidades das famílias, com o objetivo de gerar impacto e comunicar os diferenciais de cada produto. Essa iniciativa também exerce um papel educativo, que nos aproxima dos nossos consumidores em um ambiente pensado para acolher, promover cuidado e facilitar a jornada de compra”, afirma Bruno Sparapani, Gerente-Executivo de Marketing de Huggies.
Para celebrar o lançamento, a varejista promoverá uma live commerce com o apresentador Davi Lopes, reforçando a conexão entre conteúdo, experiência e conversão. Com essa iniciativa, a companhia reforça seu papel como hub de experiências e soluções, alinhado às novas demandas do consumidor e às transformações para os próximos anos.
De vendas simples anotadas em cadernos até os sistemas mais avançados de inteligência artificial, uma coisa é certa: a tecnologia muda, mas a essência humana não. Com essa perspectiva, a professora e especialista em marketing, Jholy Mello, apresenta em CRM no varejo: do Seu Zé à era das IAs a transformação do comércio ao longo dos anos. Por meio da figura simbólica do “Seu Zé” e seu bloco de notas, ela mostra como a tradição e inovação caminham juntas para transformar marcas e sustentar estratégias indispensáveis ao varejo contemporâneo.
Considerado o alicerce dos negócios, CRM (Customer Relationship Management) é uma filosofia de gestão que coloca o cliente no centro das decisões, segmentando perfis e personalizando experiências para transformar interações em vínculos duradouros. Segundo a autora, quando bem aplicada, essa estratégia impacta diretamente as vendas, amplia a rentabilidade e fortalece a fidelização, tornando-se peça-chave para a competitividade no mercado atual. Neste sentido, entende-se ser uma metodologia central que conecta marcas às reais necessidades e emoções das pessoas.
O CRM não é sobre saber o nome. É sobre saber o não dito. Sobre olhar para o cliente e captar o que nem ele formulou ainda. O Mapa de empatia é sair do “quantos anos tem?” e ir para “o que faz essa pessoa levantar da cama?”. No mundo dos dados, o Mapa de empatia é o que transforma um cadastro em um ser humano. (CRM no varejo: do Seu Zé à era das IAs, p. 31)
Ao mesclar histórias pessoais, metáforas do cotidiano e exemplos reais, Jholy Mello traduz conceitos complexos em situações práticas. A Amazon aparece como referência em personalização, antecipando desejos de compra. A Nike usa dados para construir comunidade e engajamento em torno do estilo de vida. Já a Sephora fideliza clientes com programas de pontos e ofertas sob medida. Cada um desses cases de grandes marcas servem como orientação para pequenos e médios varejistas sobre segmentação, jornada do cliente, uso de aplicativos, automação e socialcommerce — estratégia em que o consumidor não precisa ir até o site ou aplicativo para realizar a compra.
CRM no varejo: do Seu Zé à era das IAs é um guia sobre como a tecnologia pode potencializar processos e decisões, mas as relações humanas, cuidado, memória e confiança continuam sendo a chave para o sucesso. “Enquanto a maior parte dos livros foca em processos corporativos, modelos B2B, gestão, vendas ou branding, esta obra traz uma proposta inédita: mostrar o CRM como a espinha dorsal do varejo”, conclui a autora.
FICHA TÉCNICA
Título: CRM no varejo Subtítulo: Do Seu Zé à era das IAs Editora: Dialética Autora: Jholy A. Mello ISBN: 978-65-270-7669-8 Páginas: 171 Preço livro físico: R$ 74,90 (Loja Editora Dialética) e R$ 123,52 (Amazon) Preço ebook: R$ 52,43 (Kindle)
Os “fantasmas digitais” do Lapsus$ estão de volta, mais sofisticados e com um alvo claro: a cadeia de suprimentos digital. Um novo relatório de inteligência de ameaças da ZenoX, startup de cibersegurança do Grupo Dfense, revela que uma ramificação do infame coletivo, autodenominada “Scattered Lapsus$ Hunters”, está por trás de um dos maiores ataques à cadeia de suprimentos já documentados, comprometendo entre 989 milhões e 1,5 bilhão de registros corporativos ao explorar integrações da plataforma Salesforce.
O estudo, chamado “Fantasmas Digitais: A Metamorfose do Lapsus$ em Scattered Hunters”, detalha como o grupo evoluiu das táticas caóticas que paralisaram gigantes como Microsoft, Nvidia e o Ministério da Saúde entre 2021 e 2022 para uma operação criminosa financeiramente motivada e estrategicamente articulada. A investigação da ZenoX aponta que a campanha recente explorou uma vulnerabilidade na integração entre a Salesforce e a plataforma de engajamento de vendas Salesloft Drift.
Ao explorar brechas na cadeia de suprimentos digital, os criminosos comprometeram a Salesloft e obtiveram tokens de acesso (OAuth) capazes de burlar a autenticação multifator (MFA), abrindo caminho para invadir instâncias da Salesforce usadas por centenas de corporações. A lista de vítimas inclui gigantes da tecnologia (Google AdSense, Cisco), aviação (Qantas, Air France, KLM, FedEx), varejo (Home Depot, IKEA), luxo (Louis Vuitton, Chanel, Dior, Cartier), automotivo (Toyota, Stellantis), alimentação (McDonald’s, KFC), mídia e entretenimento (Disney/Hulu, HBO Max) e finanças (Allianz Life, TransUnion), entre outras.
“O que estamos testemunhando é a maturação de um fantasma. O Lapsus$ original, formado por adolescentes, provou que a engenharia social bem executada era mais devastadora que qualquer malware complexo. Agora, seus sucessores do Scattered Lapsus$ Hunters aprenderam a lição, uniram-se a outros grupos experientes como Scattered Spider e ShinyHunters, e industrializaram o método”, analisa Ana Cerqueira, CRO da ZenoX. “Eles demonstraram que o elo mais fraco não é mais apenas um funcionário desatento, mas a confiança que depositamos em ecossistemas de software interconectados. Atacar uma plataforma SaaS como a Salesloft foi como encontrar uma chave-mestra para entrar em centenas de empresas de uma só vez.”
O relatório da ZenoX detalha que os dados expostos são de altíssima sensibilidade e incluem nomes completos, números de Seguro Social (SSNs), datas de nascimento, informações de carteiras de motorista, e-mails, telefones, histórico de compras, conteúdo de tickets de suporte, chaves de API, tokens de acesso e outras credenciais corporativas.
A motivação do grupo ficou clara em um ultimato: os cibercriminosos exigiram o pagamento de 20 bitcoins (cerca de US$1,3 milhão) diretamente da Salesforce, estabelecendo um prazo final para 10 de outubro de 2025. Caso o pagamento não seja efetuado, o grupo ameaça não apenas liberar publicamente o bilhão de registros, mas também cooperar com escritórios de advocacia em litígios contra a Salesforce e denunciar a empresa a reguladores de proteção de dados na Europa e nos EUA (GDPR, CCPA).
“A tática da dupla extorsão evoluiu para uma extorsão tripla ou quádrupla: eles ameaçam a empresa principal, as empresas clientes e ainda prometem armar os reguladores com evidências. É uma demonstração de força que coloca toda a indústria de SaaS em alerta”, complementa Cerqueira. “As defesas tradicionais são insuficientes contra adversários que exploram a confiança como principal vetor de ataque. A única resposta eficaz é a inteligência proativa, monitorando o ecossistema de parceiros e o submundo do crime para antecipar esses movimentos antes que eles se materializem em uma crise de proporções globais.”
Para entender a preferência e hábitos dos consumidores, a Shopee, marketplace que conecta vendedores e consumidores, divulga a segunda edição do Mapa Shopee de 2025, em que revela curiosidades sobre as categorias e os itens mais vendidos em cada estado do país. O levantamento considera os produtos que tiveram pedidos acima da média nacional entre abril e setembro de 2025.
Manutenções automotivas a um clique
O destaque nacional deste semestre ficou com a categoria Auto & Moto, que estreou na Shopee em 2024 e já se mostra a preferida dos consumidores, ficando acima da média das vendas em nove estados brasileiros. A plataforma se consolida como um espaço para a aquisição de autopeças, tanto por mecânicos quanto por entusiastas automotivos. A região de maior relevância da categoria foi a Nordeste novamente, onde seis estados registraram itens de Auto & Moto como os mais vendidos. Entre os destaques estão escapamentos, sistema de freio, rodas e ar-condicionado. Já no Sudeste, Espírito Santo e Minas Gerais também consomem mais esta categoria, com kit de pneus liderando as vendas.
O crescimento da categoria de Auto & Moto foi potencializado pela entrada de grandes marcas do setor na seção de “Lojas Oficiais”, como Chevrolet, Renault e PneuStore que somam seu amplo portfólio ao marketplace, reforçando o compromisso da Shopee em oferecer um ecossistema diversificado.
Estilo de vida: bem-estar e lazer nas escolhas
A categoria Estilo de Vida ganhou mais relevância e passou a ser a segunda mais vendida, se destacando em sete estados, com a maior força no Centro-Oeste. Na região, onde antes predominavam os produtos de Tecnologia e Moda, agora prevalecem itens de atividades ao ar livre: barraca de camping em Goiás, vara de pesca no Mato Grosso e raquete de beach tennis no Mato Grosso do Sul. A região Norte seguiu a mesma tendência, com a lanterna de mergulho em Rondônia e a barraca para quatro pessoas no Tocantins entre os itens mais vendidos, refletindo escolhas ligadas ao bem-estar, lazer e qualidade de vida.
No Sul, nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, os itens do universo pet dominaram, com destaque para os gatos, já que as areias higiênicas lideraram em ambos os estados.
Do drone a Smart TV: tecnologia segue em alta
A categoria Tecnologia segue entre as preferidas dos brasileiros, mas com menor abrangência do que no último levantamento. Enquanto no primeiro Mapa Shopee do ano os itens de tecnologia lideraram em treze estados, neste levantamento eles aparecem em seis. O Norte segue como principal alavanca, com quatro dos sete estados destacando a categoria. As escolhas vão desde drones no Acre e em Roraima, passando por kit com 2 rádios comunicadores no Amazonas e a caixa de som portátil no Pará.
Outros estados que consumiram mais produtos de tecnologia foram Alagoas, com caixa de som e Smart TV liderando as vendas no Rio de Janeiro. O resultado mostra a versatilidade dos produtos de tecnologia na plataforma, que atendem desde entretenimento até o uso de itens que facilitam a rotina do dia a dia.
Tendências e estações surgem na categoria Moda
As escolhas em Moda se destacam em quatro estados, cada um com suas características de estilo e clima. No Paraná, a meia foi o item mais vendido, em São Paulo, a jaqueta bobojaco acompanhou a chegada do frio, se tornando o item mais vendido. Na Bahia, um dos maiores polos de moda do país, os vestidos longos ganharam destaque. Já no Distrito Federal, os biquínis foram os preferidos. No Rio Grande do Norte, o universo fashion se destacou com a sandália como item mais vendido.
Veja a lista completa a seguir:
Centro-Oeste
DF: biquíni feminino | Categoria: Moda
Goiás: barraca para camping | Categoria: Estilo de vida
Mato Grosso: vara de pesca | Categoria: Estilo de vida
Mato Grosso do Sul: raquete de beach tênis | Categoria: Estilo de vida
Nordeste
Alagoas: caixa de som Boombox | Categoria: Tecnologia
Bahia: vestido feminino longo | Categoria: Moda
Ceará: escapamento Gemoto | Categoria: Auto e Moto
Maranhão: kit sistema freio | Categoria: Auto e Moto
Paraíba: ar-condicionado para carro | Categoria: Auto e Moto
Pernambuco: kit relação tração transmissão | Categoria: Auto e Moto
Piauí: escapamento| Categoria: Auto e Moto
Rio Grande do Norte: sandália plataforma | Categoria: Fashion
Sergipe: roda de liga leve | Categoria: Auto e Moto
Norte
Acre: Drone (mini) | Categoria: Tecnologia
Amapá: kit 4 Rodas Aro 17 | Categoria: Auto e Moto
A Samsung é a marca de eletrônicos mais buscada pelos brasileiros, segundo levantamento feito pela Rank Certo, agência de marketing digital especializada em link building, feito em parceria com a agência Publiup. O estudo analisou os volumes médios mensais de busca na plataforma Ahrefs, usada para medir o interesse e a intenção de compra dos consumidores no país.
A gigante sul-coreana registrou 1,6 milhão de buscas mensais, superando os 1,2 milhão da Apple e os 750 mil da Xiaomi. Motorola e Dell completam o ranking das cinco primeiras, com 680 mil e 420 mil pesquisas, respectivamente.Para Felipe Cardoso, fundador da agência Rank Certo, responsável pela pesquisa, a ideia é fazer uma leitura do mercado.
“Essa análise é especialmente relevante em outubro, mês que antecede a Black Friday e marca o início do período de maior concorrência no varejo eletrônico”, diz.
Rivalidade histórica e ascensão da Xiaomi
A disputa entre Samsung e Apple já dura mais de uma década e agora se reflete também nas buscas on-line. Desde o lançamento do iPhone, em 2007, e da popularização da linha Galaxy, a competição entre as duas empresas vem definindo o ritmo da inovação no mercado de smartphones.
No Brasil, a Samsung se destaca por oferecer variedade de modelos e faixas de preço, alcançando diferentes públicos. A Apple, por sua vez, mantém fidelidade de consumidores e uma imagem premium sustentada por seu ecossistema integrado de produtos e serviços como o iCloud, o Apple Watch e o MacBook.
A Xiaomi, terceira colocada, consolidou-se como uma alternativa atraente ao unir bom desempenho e preços acessíveis. A marca chinesa vem ampliando sua base de fãs no país, principalmente entre jovens que valorizam custo-benefício e design moderno.
Confira o ranking da pesquisa feita pela agência de link building brasileira:
Samsung: 1.600.000 buscas mensais
Apple: 1.200.000 buscas mensais
Xiaomi: 750.000 buscas mensais
Motorola: 680.000 buscas mensais
Dell: 420.000 buscas mensais
LG: 350.000 buscas mensais
Lenovo: 310.000 buscas mensais
HP: 290.000 buscas mensais
Asus: 260.000 buscas mensais
Sony: 230.000 buscas mensais
Intel: 200.000 buscas mensais
Positivo: 170.000 buscas mensais
Multilaser: 150.000 buscas mensais
Philips: 140.000 buscas mensais
JBL: 130.000 buscas mensais
Philco: 110.000 buscas mensais
Microsoft: 95.000 buscas mensais
Acer: 85.000 buscas mensais
Realme: 70.000 buscas mensais
HTC: 45.000 buscas mensais
Brasileiro busca tecnologia e custo-benefício
O resultado do levantamento reflete uma mudança no comportamento de compra do brasileiro. Segundo especialistas do setor, o consumidor está cada vez mais atento à relação entre preço, desempenho e reputação da marca, fatores que impulsionam a busca por informações antes da decisão de compra. Marcas emergentes, como Realme e Xiaomi, vêm aproveitando esse movimento, oferecendo produtos com alto desempenho e valores competitivos, enquanto gigantes tradicionais continuam a dominar o segmento premium.
No cenário geral, o ranking aponta para um mercado aquecido e em transformação, em que a presença digital e a capacidade de engajar o público nas plataformas on-line se tornaram determinantes para o sucesso das marcas de eletrônicos no Brasil.
O Brasil é um dos países que mais sofre com ataques cibernéticos. Entre as diversas pesquisas que confirmam esta informação está o levantamento mais recente da CheckPoint Research, que aponta uma média de 2.831 ataques cibernéticos semanais por organização no segundo trimestre de 2025, um aumento de 3% em relação ao mesmo período em 2024.
“A aceleração e a larga escala da adoção da computação na nuvem e o trabalho remoto também propiciaram tentativas de invasão a dispositivos pessoais e redes locais utilizados para a conexão no home office”, diz Thiago Tanaka, Diretor de Cibersegurança da TIVIT, multinacional que conecta tecnologia para um mundo melhor. Para ele, é importante ficar atento às preocupações que surgem com a transformação digital acelerada e o crescimento dos crimes virtuais.
Pensando nisso, o especialista conversou com os maiores players do setor de tecnologia e listou cinco pontos para os gestores de TI ficarem de olho:
Gestão de cibersegurança em cloud: Muitos gestores acreditam que estão garantindo a segurança de suas infraestruturas apenas por migrar para a nuvem, seja a versão pública, privada ou híbrida, uma vez que recorrem aos serviços de grandes fornecedores. No entanto, além de eventuais falhas que indisponibilizam o acesso, há diversos tipos de ataques especializados em cloud que precisam ser mitigados.
Uma das soluções é o “Cybersecurity Mesh”, tendência que representa a ultra distribuição e a aplicação dos controles de segurança, ou “malha de segurança”, onde são mais necessários. Tais controles de segurança, antes, eram implementados apenas no perímetro da organização, com o uso de firewalls, por exemplo, mas hoje, requerem uma ampliação por conta do profissional que trabalha remoto, com acesso a diversos recursos em nuvem.
Mais atenção e tecnologia para tratar dados e privacidade: Com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), técnicas de computação que aumentam a privacidade já estão no mercado para proteger os dados enquanto estes são usados para o processamento, compartilhamento, transferências internacionais e análises de dados seguros, mesmo em ambientes não confiáveis. A tendência é que haja uma força-tarefa dos stakeholders para implementar a privacidade já no desenho inicial das soluções, além de colaborar com o uso responsável do dado.
IoT e oT – Evolução de ataques e de defesas: A popularização dos dispositivos de Internet das Coisas (IoT) foi essencial para o boom dos ataques de negação de serviço, conhecidos como DDoS, por meio do redirecionamento do acesso simultâneo de milhares dispositivos infectados para um mesmo endereço, a fim de indisponibilizar o site ou serviço. Agora, vemos uma mudança da característica na atuação dos criminosos virtuais, que estão invadindo os dispositivos para violar a privacidade dos usuários, interceptar dados e cometer fraudes. A evolução da conectividade, com a consolidação do 5G e a iminente chegada do 6G, vai exigir um acompanhamento dos níveis de defesa diante das novas modalidades de ataque.
Data-driven and cyber decisions – IA para mapear e combater ameaças: O investimento em Segurança é considerada uma prioridade em TI pelos gestores. Embora a maioria tenha esta consciência, na prática, as realidades do orçamento barram investimentos mais difíceis de serem justificados e que não trazem um retorno imediato, como a cibersegurança. Por conta disso, a análise dos dados ganha importância ao evidenciar onde, como e quanto deve ser investido, de acordo com o histórico de tentativas e tipos de ameaças, pontos de vulnerabilidade, entre outros. A Inteligência Artificial é a maior aliada para os próximos anos no mapeamento dos pontos mais críticos e soluções mais eficientes.
Aumento de ataques Ransomware e Fileless: O sequestro de dados via malwares continua tendência em 2025, e o Ransomware e o Fileless, ataque sem necessidade de instalação de arquivo malware, tornaram-se fontes de uma indústria de dados. Parte do dinheiro extorquido pelos hackers é reinvestido em inteligência e metodologia para aperfeiçoar os ataques, mais frequentes e elaborados. Por conta disso, surge a necessidade de uma atenção maior em todo o mecanismo de defesa do ecossistema, desde o fabricante ao usuário, por meio de atualizações de infraestrutura para ampliação de monitoramento.
Segundo Tanaka, “à medida que avançamos em alguns temas na sociedade, precisamos nos preparar para também proteger os dados e os negócios. Investir em segurança é como a contratação de um seguro, não traz um resultado imediato, mas previne perdas muito maiores com recuperação de desastres”.
Com o avanço da tecnologia, não apenas as grandes empresas, mas criminosos cibernéticos também têm avançado em suas metodologias de ataque e roubo de informações. “Se podemos destacar um período em que o investimento em segurança é essencial, esse tempo é agora”, finaliza.
O grupo Irrah Tech, do Paraná, anunciou que sua plataforma Dispara Aí atingiu a marca de 16 milhões de mensagens por mês, sendo utilizada em mais de 15 países por mais de 650 mil usuários.
A solução potencializa a comunicação entre empresas e clientes em tempo real, unindo automação inteligente, personalização avançada e mensuração rigorosa de resultados, tudo integrado de forma fluida às operações comerciais.
Para Luan Mileski, head de Produto e Negócios da empresa, “em um mercado competitivo, soluções como a Dispara Aí permitem que empresas mantenham a personalização em larga escala sem perder o toque humano, garantindo interações mais próximas e relevantes com seus clientes”.
Plataformas de marketing conversacional têm se tornado essenciais para que negócios cresçam de forma estratégica. A tecnologia responde dúvidas, qualifica leads, automatiza agendamentos e conduz o cliente durante toda a jornada de compra 24/7. Tudo isso via WhatsApp, canal mais utilizado no Brasil, com 148 milhões de usuários, o que corresponde a 93,4% dos brasileiros online de acordo com dados da Statista.
Segundo o especialista, a Dispara Aí permite o envio de campanhas ilimitadas e segmentadas. A segmentação depende do usuário e de sua base de dados. Ele pode tanto subir listas manualmente, independentemente de onde tenha sido extraído, como pode enviar mensagens no formato X1 para participantes de qualquer grupo. Com base nesses dados, a plataforma envia mensagens personalizadas via WhatsApp, incluindo lembretes de carrinho abandonado, ofertas especiais e atualizações de status de pedidos.
Outro ponto de destaque é a promoção do suporte ao cliente, que fica mais rápido e eficiente com chatbots e fluxos automatizados no WhatsApp. A integração com sistemas externos, como Chat GPT, RD Station, Activecampaign e outros, via API e webhooks, permite centralizar dados, automatizar tarefas repetitivas e maximizar a produtividade.
Essa estratégia é uma maneira eficiente, escalável e personalizada de se conectar com clientes. Segundo estudo da Dotcode, a adoção de inteligência artificial (IA) no atendimento ao cliente aumentou de 20% em 2020 para 70% em 2024, evidenciando a crescente busca das empresas por soluções tecnológicas que possibilitem uma comunicação mais personalizada e eficiente com seus clientes.
“Com essa abordagem, a Dispara Aí se posiciona como peça-chave para empresas que querem transformar o WhatsApp em uma verdadeira máquina de vendas e relacionamento, dando um salto em produtividade e qualidade no atendimento, sem abrir mão da segurança e da conformidade regulatória”, reforça Luan.