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75% das MPMEs no Brasil estão otimistas sobre o impacto da inteligência artificial em seus negócios, aponta estudo da Microsoft

As micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) brasileiras têm uma perspectiva positiva quanto aos potenciais da Inteligência Artificial (IA), com 77% dos tomadores de decisão considerando que a IA agiliza os processos de suas empresas. É o que revela a pesquisa “IA em micro, pequenas e médias empresas: tendências, desafios e oportunidades“, encomendada pela Microsoft à Edelman Comunicação. Segundo o estudo, 75% das empresas entrevistadas afirmam que estão otimistas em relação ao impacto da Inteligência Artificial (IA) em seu trabalho e isso se reflete nos planos de investimento das companhias, que afirmam que continuarão investindo ou investirão pela primeira vez em IA (73%), sendo que 61% delas já possuem plano de ação ou metas específicas relacionadas à essa tecnologia.

O otimismo em relação à IA atinge de forma semelhante os diferentes níveis hierárquicos dentro das MPMEs. Segundo a pesquisa, 54% dos líderes declaram que a IA é uma prioridade na empresa. Já entre os funcionários, o índice de otimismo acerca dos resultados da IA nas suas atividades é 64%. Os tomadores de decisão destacaram diversos benefícios da inteligência artificial (IA) em suas operações: 77% observam uma melhoria na qualidade do trabalho, 76% consideram que a IA aumenta a produtividade, e 70% acreditam que ela melhora a satisfação dos clientes. A motivação e o engajamento dos empregados também são impactados positivamente por essa tecnologia, conforme indicado por 65% dos entrevistados. Entre as principais aplicações da IA estão a assistência virtual para serviço a clientes (73%), a pesquisa na internet (66%) e os serviços personalizados (65%).

 “As empresas brasileiras estão cada vez mais cientes de que a IA pode ser uma aliada no crescimento do negócio. É por isso que vemos o otimismo se traduzir em planos de ação”, afirma Andrea Cerqueira, vice-presidente de Vendas Corporativas para Clientes e Startups na Microsoft Brasil.

As MPMEs também estão mais familiarizadas com a tecnologia: aproximadamente metade (52%) dos tomadores de decisão nas MPMEs afirmam estar extremamente ou muito familiarizados com IA. Isso, alinhado ao otimismo, está puxando a intenção de investimentos. O movimento é liderado pelas pequenas empresas (10 a 99 funcionários) com 85%, seguido pelas micro (1 a 9 funcionários) com 71% e médias (100-249) com 64%.

As MPMEs têm expectativas e finalidades claras ao investir em IA. Para 59% das empresas de médio porte e 53% das pequenas, os ganhos em eficiência, produtividade e agilidade são o principal motivo para adoção da IA generativa. Já 60% das microempresas apontam que a melhoria do serviço e da satisfação dos clientes é o que mais as motivam investir em IA. Apenas 13% das micro e pequenas e 12% das médias apontaram a redução de custos como principal motivo.

Áreas que lideram a adoção da IA dentro das MPMEs

Em seu quinto ano, o levantamento da Edelman encomendado pela Microsoft apontou que as áreas de marketing (17%), TI (16%) e atendimento ao cliente (14%) são as principais responsáveis pela adoção de inteligência artificial nas empresas no Brasil. No entanto, foram observadas diferenças de acordo com o tipo e tamanho da organização.

Entre as não nativas digitais, o marketing lidera a adoção da IA e a administração participa ativamente na decisão de compra. Já nas empresas nativas digitais, a TI é o principal responsável pela adoção e decisão de compra. De forma geral, também foram observadas participações importantes das áreas de finanças (28%), serviço ao cliente (27%), recursos humanos (25%) e vendas (16%) no processo de tomadas de decisão de compras de ferramentas de inteligência artificial.

“A IA está transformando a forma que trabalhamos, facilitando processos antes complexos e liberando tempo dos profissionais para serem mais criativos e estratégicos. Não à toa, vemos diferentes áreas adotando e influenciando na compra de IA dentro das MPMEs, que precisam aumentar sua eficiência sem abdicar do controle de custos”, comenta Andrea Cerqueira.

A tecnologia de IA generativa, capaz de gerar conteúdos e processar grandes volumes de dados, também tem ganhado aplicações específicas dentro das MPMEs. A tecnologia é usada, principalmente, na criação de novas soluções e produtos (57%), na agilização do trabalho (52%), no processamento de dados para tomadas de decisão (45%), na tradução de documentos (42%) e no suporte a tarefas de marketing e aquisição de clientes (39%).

O estudo apontou que a economia de tempo é o principal benefício da IA Generativa, sendo citado por cerca de metade (53%) de MPMEs. As empresas estão descobrindo ganhos de eficiência e produtividade (47%), melhoria na experiência do cliente (44%) e redução de erros humanos (38%).

Qualificação é demanda importante

As MPMEs apontam a dificuldade para encontrar uma força de trabalho qualificada e treinar seus profissionais como desafios na aplicação da IA em seus negócios. Segundo o estudo, 28% das MPMEs destacam problemas para contratar talentos especializados. Já 24% relatam dificuldades para capacitar seus times atuais, com um recorte maior nas médias empresas (33%).

Atualmente, as habilidades em IA já são a principal demanda das empresas de médio porte (63%) no processo de captação e desenvolvimento de talentos. A procura também é alta entre as pequenas (41%) e micro (30%) empresas, embora essas também priorizem as soft skills, como trabalho colaborativo (52%) e habilidade interpessoais (52%).

“A transformação digital é realizada de maneira estratégica quando é feita com inclusão. A capacitação em IA deve ser considerada nas estratégias de aquisição e retenção de talentos, independentemente do porte da empresa. O futuro da IA no Brasil passa pela inclusão produtiva das MPMEs e qualificação de seus colaboradores. Para os profissionais que desejam se tornar mais competitivos, desenvolver essas habilidades é essencial. Na Microsoft, temos diversas iniciativas gratuitas para endereçar esse desafio”, destaca Andrea Cerqueira.

Para ajudar a suprir esse desafio da economia brasileira, a Microsoft lançou em setembro de 2024 o programa ConectAI, que visa treinar 5 milhões de pessoas no Brasil até 2027 em habilidades relacionadas à IA e preparar a mão de obra brasileira para as transformações do mercado, visando garantir um futuro mais equitativo e inclusivo. A companhia vai investir R$ 14,7 bilhões em infraestrutura de nuvem e inteligência artificial (IA) no Brasil para fomentar o desenvolvimento do ecossistema de IA no país.

Cibersegurança

Seis em cada dez empresas reconhecem a necessidade de promover mudanças culturais para aproveitar os benefícios da tecnologia. O estudo apontou alguns gargalos para que as empresas possam colocar seus planos de adoção de IA em prática: custos de investimento e acesso à tecnologia (34%), preocupações com privacidade de dados (33%) e ameaças à cibersegurança (27%).

Segundo o levantamento, os riscos relacionados a roubo ou mau uso de dados são as principais preocupações das empresas em relação à IA com 48% das respostas. Logo em seguida são citados o receio da manipulação de modelos de IA (33%) e do uso de softwares maliciosos alimentados por essa tecnologia (30%).

Esses riscos demandam que as empresas estabeleçam políticas claras para uso de IA, governança e proteção de dados ao mesmo tempo em que atendem as demandas de seus colaboradores por acesso à essa tecnologia.  Em termos de regulação, 53% dos tomadores de decisão estão muito ou extremamente familiarizados com o panorama regulatório da IA, embora essa familiaridade seja menor entre as microempresas (31%).

Desafio global Santander X oferece € 120 mil para startups e scaleups desenvolverem soluções baseadas na economia circular

O Banco Santander, em parceria com a Norrsken e a Oxentia Foundation, lança o Santander X Global Challenge | Circular Economy Revolution, uma iniciativa global que visa identificar e apoiar startups e scaleups de 11 países que desenvolvem soluções inovadoras para reduzir resíduos, otimizar recursos e liderar a transição para uma economia circular. Os vencedores do desafio receberão um total de € 120.000 em prêmios, distribuídos da seguinte forma: 3 startups receberão € 10.000 cada e 3 scaleups receberão € 30.000 cada.

Além dos prêmios em dinheiro, os vencedores terão acesso a uma série de benefícios exclusivos, incluindo acesso à comunidade Global Santander X 100, que oferece networking, visibilidade e mentoria; suporte internacional, com treinamento, desenvolvimento e internacionalização de soluções; conexão com a Fintech Station, proporcionando acesso à equipe de inovação aberta do Banco Santander para explorar oportunidades de colaboração; e um ano de associação na Norrsken Barcelona, com acesso às suas atividades e espaço de co-working para até dois cofundadores.

As empresas interessadas podem se inscrever até 07/05/2025por meio da plataforma Santander X, criada para apoiar pequenas e médias empresas (PMEs), startups, scaleups e projetos empreendedores, oferecendo mentorias, cursos online, premiações e desafios globais que aceleram o crescimento das empresas. Durante 12 edições de programa, 5 empresas brasileiras saíram vencedores e levaram e mais de R$ 700 mil em prêmios distribuídos e acesso a comunidade Santander X 100, que oferece oportunidades de networking, mentoria, acesso a novos mercados e apoio no desenvolvimento de soluções inovadoras, acelerando o crescimento das empresas participantes e expandindo seu impacto global.

“Empresas brasileiras já expuseram suas soluções para um universo de empreendedores e possibilidades, ampliando suas oportunidades de crescimento global. Por meio do Santander X, o Banco mantém seu compromisso de continuar apoiando startups e scaleups que buscam revolucionar o mercado”, afirma Marcio Giannico, senior head de Governos, Instituições e Universidades do Santander Brasil.

Na edição passada, durante o evento Digital Enterprise Show 2024 (DES) em Málaga, ocorreu a premiação do Santander X Global Challenge | Education, Employability and Entrepreneurship. As brasileiras Jade Autism, uma startup que desenvolve softwares inclusivos para apoiar crianças e adolescentes com TEA e outras neurodiversidades, e Key2Enable Assistive Technology, uma scaleup que facilita a comunicação e acessibilidade digital para pessoas com deficiência por meio de produtos tecnológicos inovadores, foram premiadas e reconhecidas por suas soluções inovadoras.

Golpes online causam prejuízo de R$ 3,5 bilhões aos brasileiros; saiba como se proteger

Com o avanço da tecnologia, o comércio digital tem ganhado cada vez mais força. Assim, de acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), mais de 55% dos brasileiros realizam compras no ambiente digital ao menos uma vez por mês. Contudo, uma pesquisa de mercado realizada pela OLX aponta que os brasileiros tiveram prejuízo estimado de R$3,5 bilhões em golpes em compras online no ano passado. Sendo assim, é preciso tomar certos cuidados na hora de adquirir um produto ou um serviço online.

Quando se fala de vendas de ingressos, essa prática de comprar por meio de plataformas também tem se popularizado. Para Paulo Damas, CTO e sócio-fundador da Bilheteria Express, plataforma digital que oferece soluções automatizadas para a compra e gestão de ingressos, é necessário pesquisar antes de finalizar uma compra. “Ficar atento a ofertas muito atraentes é uma maneira de evitar fraudes. Deste modo, se o preço for muito abaixo do valor oficial, é provável que aquele anúncio seja um golpe. Além disso, em negociações direto com vendedores, evite adquirir daqueles que alegam ter ingressos “restantes” ou “exclusivos”, pontua. 

Nesse sentido, uma das melhores formas para se proteger dos golpes online é por meio da própria tecnologia. A computação em nuvem, por exemplo, tem sido um caminho imprescindível para garantir a segurança em transações digitais. “A segurança digital nas transações online é um desafio multifacetado, que vai muito além da tecnologia”, afirma Paulo Lima, CEO da Skymail, empresa referência em cloud computing, segurança digital e e-mail corporativo. “Mais do que investir em processos bem estruturados, capacitação das equipes e políticas claras de prevenção, é fundamental contar com parceiros tecnológicos alinhados às melhores práticas e às tendências em cibersegurança. Essa escolha é decisiva para garantir uma operação segura e resiliente.” finaliza.

No ambiente corporativo, estar em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) ajuda as empresas a diminuírem os riscos e evitar vazamentos de dados pessoais.  De acordo com Ricardo Maravalhas, CEO e fundador da DPOnet, empresa com mais de 4 mil clientes, que nasceu com o propósito de democratizar, automatizar e simplificar a jornada de conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), as empresas que não se adequam à lei podem não somente sofrer com multas, como também em credibilidade no mercado. “Muito além de estar na conformidade da LGPD, as empresas precisam ter um olhar para os clientes, que são o lado mais vulnerável da relação. Em meio a um mercado cada vez mais competitivo e na sociedade do acesso à informação, as pessoas estão mais conscientes e escolhem marcas que tenham credibilidade”, afirma.

Por fim, tanto os consumidores quanto as empresas precisam estar atentos aos possíveis golpes que surgem e se aprimoram cada dia mais. Assim, pesquisar sobre o site de compra e verificar as medidas de segurança evitam que o cliente acabe caindo em uma cilada.  A segurança nas transações online não apenas protege os usuários, mas também fortalece o mercado como um todo, promovendo um ambiente de confiança e crescimento sustentável.

Data marcante no calendário gastronômico, Dia das Mães exige logística e preparo redobrado

Datas comemorativas como o Dia das Mães, celebrado no dia 11 de maio neste ano e considerado o segundo melhor dia de faturamento do ano para bares e restaurantes — atrás apenas do Dia dos Namorados —, representam oportunidades importantes para o setor de alimentação. Nessas ocasiões, o aumento do fluxo de clientes pode elevar significativamente a receita, desde que os estabelecimentos estejam preparados para atender com qualidade, agilidade e estrutura adequada.

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 78% dos estabelecimentos esperam faturar mais no Dia das Mães em relação ao ano anterior, sendo que 62% projetam um aumento de até 20% na receita. Apesar do otimismo, o crescimento no número de clientes nem sempre representa lucro efetivo. Sem planejamento prévio, equipe bem dimensionada e controle rigoroso dos custos, é comum que o aumento da demanda resulte em atrasos, desperdícios e experiências negativas que comprometem a fidelização.

Para Marcelo Marani, fundador e CEO da Donos de Restaurantes, escola referência na formação de empresários do setor, o segredo para aproveitar essas datas está em transformar o aumento de público em recorrência. “Não adianta a casa encher se o cliente sair insatisfeito. As datas comemorativas são vitrines poderosas para mostrar o valor do restaurante, e isso só acontece com uma operação bem estruturada”, analisa.

Organização define o sucesso do atendimento

Entre os principais desafios enfrentados pelos empresários nesses períodos está o dimensionamento da equipe, a organização da cozinha e o controle do estoque. Restaurantes que preparam seus times com antecedência, fazem testes de cardápio e reforçam os treinamentos conseguem atender o pico de movimento sem comprometer a qualidade do serviço. A reserva antecipada de mesas, a definição de menus fechados e o uso de sistemas para agilizar pedidos também ajudam a manter a fluidez da operação.

Segundo Marani, a ausência de planejamento é um dos principais fatores que prejudicam o aproveitamento dessas datas. “Muitos empresários lembram da data na véspera. Quando isso acontece, a equipe não está alinhada, o estoque não está ajustado e o atendimento vira um caos. Com antecedência e processos bem definidos, é possível oferecer uma experiência memorável mesmo com a casa cheia”, pontua.

Experiência e encantamento para fidelizar o cliente

Além da operação técnica, os restaurantes que mais se destacam em datas comemorativas são aqueles que investem na experiência do cliente. Ações como decoração temática, brindes simbólicos, cortesias ou até uma apresentação musical ao vivo podem agregar valor à ocasião e gerar lembranças positivas. O atendimento humanizado, mesmo em meio à correria, também é decisivo para que os clientes se sintam acolhidos e tenham vontade de voltar.

Para Marani, essas datas não devem ser vistas apenas como oportunidades pontuais de aumento de caixa, mas como momentos de conexão com o público. “O empresário que enxerga o Dia das Mães ou outras datas como uma chance de encantar, fidelizar e gerar recorrência está construindo um negócio sustentável. Quem vê só como um dia de grande movimento pode até faturar mais, mas perde o potencial de longo prazo”, conclui.

Dia das mães: Mais de 92% dos brasileiros pretendem comprar presentes com preferência por itens de até R$200

Mais de 92% dos brasileiros pretendem presentear no Dia das Mães, celebrado em 11 de maio. A informação foi revelada por uma pesquisa proprietária do Mission Brasil, plataforma líder em serviços recompensados, que, buscando entender o comportamento do público em uma das datas mais importantes do ano para o varejo nacional, ouviu mais de mil participantes de todos os estados do país e do Distrito Federal.   

A pesquisa revelou ainda uma mudança importante no comportamento de compra: a maioria dos consumidores pretende gastar até R$ 200. Entre os entrevistados, 33% dos entrevistados projetam gastar entre R$ 101 e R$ 200; já 30% entre R$ 50 e R$ 100,  e 10% até R$ 50. Do restante dos entrevistados, quase 14% estão dispostos a custear uma lembrança entre R$ 201 e R$ 300, cerca de 7% desejam gastar entre R$ 301 e R$ 400 e outros 6% pretendem arcar com produtos acima de R$ 400. 

Entre as categorias de presentes citados, lideram “Produtos de beleza” (33%) e “Roupas e acessórios” (28%) são as preferidas, demonstrando uma procura por itens que favoreçam o cuidado pessoal e a autoestima. Já presentes considerados tradicionais, como “Flores” (6%) e “Decorações para casa” (3%), perderam espaço entre as escolhas, sinalizando mudanças nos hábitos de consumo.

Para Alyne Carvalho, líder de marketing da Mission Brasil e do Mission Insights,braço de pesquisa da companhia, a pesquisa mostra que o consumidor brasileiro está mais estratégico e emocional nas suas escolhas. “O brasileiro busca hoje o equilíbrio entre custo, qualidade e significado afetivo na hora de escolher o presente” avalia. 

Jovens puxam o consumo

O perfil dos entrevistados destaca a influência das novas gerações no consumo. A maioria dos respondentes pertence à geração Z (45%) e aos millennials (31,2%), grupos reconhecidos pelo forte impacto das redes sociais nas decisões de compra. Entre os demais participantes, 15% têm entre 36 e 42 anos e 7% estão na faixa de 43 a 51 anos.

Em termos de renda, 47% ganham até um salário mínimo, 40% entre um e três salários, 9% entre três e cinco salários e apenas 3% recebem acima de cinco salários mínimos. 

O recorte socioeconômico também ajuda a explicar o foco em estratégias de preço e a preferência pelo pagamento à vista, revelando um consumidor atento ao orçamento. Para Alyne, esse retrato do estudo ajuda a explicar a nova geração de consumidores, “quando olhamos para esses públicos da geração Z e millennials fica muito claro que eles querem muito mais do que um produto: eles buscam experiências, valores e um propósito claro em cada compra. Para o varejo, entender essa jornada é essencial para aproveitar a data, construir relevância e fidelização”, conclui a especialista. 

Atendimento e experiência em loja física

Para a escolha do presente, o estudo aponta a qualidade do produto como fator mais relevante na decisão de compra, sendo destacado por 28,4% dos entrevistados. O atendimento ao cliente vem na sequência, sendo considerado essencial para 20,5% dos consumidores.

A agilidade na entrega ou no atendimento também desponta como elemento determinante, sendo apontada como altamente importante por 91% dos participantes. Mas um fator chama atenção: apesar da forte presença digital das gerações mais jovens, a preferência pela compra presencial se destaca, com 56% pretendem ir às lojas físicas, enquanto  43% optam pelo onlline.

Segundo a líder da área de marketing e do Mission Insights, a conexão emocional proporcionada pela experiência de escolher pessoalmente o presente para alguém tão significativo parece pesar mais do que a praticidade do online. “Nossa pesquisa aponta que a experiência de compra presencial ainda gera uma conexão emocional muito forte, principalmente em datas comemorativas. A agilidade, combinada à sensação de proximidade, influencia diretamente a decisão do consumidor”, comenta Alyne.

Outro dado importante diz respeito às estratégias de incentivo ao consumo: 76,8% dos respondentes preferem desconto a cashback. Além disso, 66,7% indicam a intenção de pagar à vista, comportamento que reforça uma tendência de maior responsabilidade e planejamento financeiro no momento da compra, comportamento que já é observado entre as novas gerações. Entre as formas de atração mais valorizadas, 42% destacam preço baixo e descontos, enquanto 25% priorizam bom atendimento.

Dia das Mães: Magalu usa IA para transformar fotos em animações em campanha no WhatsApp

A campanha de Dia das Mães da Magalu deste ano quer emocionar os clientes por meio de memórias especiais e pessoais. Com o uso da  Inteligência Artificial da Lu, a Magalu vai transformar fotos de filhos e suas mães, enviadas pelo WhatsApp, em animações. Criada em parceria com a empresa de tecnologia 20DASH e com a Ogilvy Brasil, a ação replica trends virais de uso de IA para transformar imagens.

“As pessoas já estão acostumadas a interagir com a Lu nas redes sociais. Queremos que elas também se relacionem com a nossa influenciadora, de forma próxima, no WhatsApp, exatamente como ela faria com um amigo”, diz Aline Izo, gerente de branding da Magalu. “E poucas datas emocionam e geram tanta conexão como o Dia das Mães. Nessa ação, encontramos uma forma de usar o que há de mais novo na tecnologia para criar uma experiência única e inesquecível com cada cliente.”

A ação deste Dia das Mães tem também um objetivo estratégico. Por meio dela, a Magalu pretende criar no cliente o hábito de interagir com a IA da Lu, atualmente disponível no WhatsApp. O uso de IA é um dos focos do próximo ciclo estratégico da companhia. A meta é que, nos próximos anos, os clientes possam realizar toda a jornada de compra por meio de conversas com a Lu, que será capaz de sugerir ofertas personalizadas e adaptadas às necessidades de cada consumidor. Essa jornada envolve desde a escolha do produto até o pagamento e o pós-venda.

Dia das Mães

A ferramenta, desenvolvida pelas equipes da Magalu e da 20DASH, estará disponível no WhatsApp da Magalu a partir desta quinta-feira (8) até domingo (11), quando se comemora o Dia das Mães. A ferramenta funciona no próprio WhatsApp, sem necessidade de o usuário baixar outro aplicativo. Para obter a animação, basta que o usuário converse com a Lu e faça o pedido. A partir das coordenadas dadas nas respostas da influenciadora virtual da Magalu – entre elas o pedido de confirmação de autorização para o uso das imagens enviadas -, os usuários poderão mandar fotos de momentos compartilhados entre mães e filhos. 

“É fundamental tornar o relacionamento entre marcas e clientes mais simples e eficaz”, diz Daniel Bottas, CCO da 20DASH. “Quando unimos IA e criatividade, desenvolvemos experiências memoráveis e resultados surpreendentes.”

Nas redes sociais, influenciadores digitais compartilharão imagens animadas criadas pela companhia. Entre eles, estão nomes como Maria Venturi, Bia Ben e João Dias. O perfil da Magalu no Instagram repostará as animações que forem compartilhadas pelos usuários nas redes sociais e que marcarem a companhia em suas postagens. 

O Dia das Mães é apontado como uma das principais datas de vendas do varejo. No site e no app da Magalu, clientes encontram presentes com até 60% de desconto e frete grátis até o domingo, 11.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projeta vendas de 14,37 bilhões de reais — um crescimento de 1,9% em relação a 2024. Segundo uma pesquisa do Instituto Locomotiva, em parceria com a QuestionPro, 8 em cada 10 brasileiros têm intenção de comprar presentes para suas mães. A maioria deve gastar entre 100 reais e 500 reais, com o ticket médio concentrado entre 250 reais e 450 reais. 

Uma pesquisa da SYN, uma das maiores empresas de aquisição, locação e administração de imóveis comerciais do Brasil, mostra que 75% dos entrevistados pretendem ir às compras e 85% pretendem gastar mais ou o mesmo valor do ano passado. Em relação aos gastos, 51% devem desembolsar entre 101 reais e 300 reais, 20% devem gastar entre 301 reais e 500 reais e 10% vão buscar um presente de até 100 reais. 

Mãe e empresária: a conciliação de jornadas intensas que ainda é um dilema para muitas mulheres

Conciliar o trabalho e a maternidade segue sendo um desafio para muitas mulheres. Trata-se de uma dupla jornada desafiadora, que em muitos momentos, parece impossível de equilibrar. O desafio é ainda maior para aquelas que empreendem, pois o cuidado com o negócio passa a ser simbolicamente materno e o tempo de descanso é ainda menor. Quem vive em meio à essa realidade, reconhece que é impossível acertar a todo momento, no entanto, normalizar as falhas ainda é um dilema.

Isso porque a autocobrança e a cobrança social sobre a maternidade permanecem intensas. Há uma expectativa cultural de que a mulher seja naturalmente multitarefas, que esteja sempre disponível e emocionalmente estável, mesmo diante de cansaço extremo e dilemas cotidianos. Essa pressão constante contribui para quadros de ansiedade, culpa e esgotamento físico e mental. Para muitas, o sentimento é de culpa: “quando eu estava trabalhando, sentia culpa de não estar sendo mãe e quando estava exercendo a maternidade, sentia culpa de não estar trabalhando”, compartilha a empresária e co-fundadora da Capital Concreto, Mariana Menezes.          

Mãe da Lara, de 4 anos, Mariana reflete sobre a conciliação das ocupações. “É um processo de autoconhecimento. É preciso ter calma, organização e flexibilidade para atender todas as demandas e entender que apesar de todos os esforços, em alguns momentos falhas irão acontecer. E que essas falhas não nos definem nem como profissionais e nem como mães”. À frente de uma das principais incorporadoras do mercado imobiliário e financeiro, a empresária também define que, embora preze pelo trabalho, a prioridade é sempre da filha.

Ela relembra que quando Lara nasceu, a empresa apresentava expansão expressiva, que exigia sua presença em tempo integral. “A Capital Concreto estava no momento de crescimento, e a Lara com menos de um ano ainda. Em muitos momentos, eu realmente sentia e acreditava que era uma limitação. Isso é uma verdade até hoje, em alguns momentos eu realmente não posso estar presente, porque ela precisa da minha presença. Isso me fez ter uma relação muito mais leve hoje, não que seja fácil. O que eu aprendi sendo empresária e mãe, é que hoje eu sei qual a minha prioridade, eu sei o lugar onde outras pessoas podem fazer o que eu faço, e outros lugares em que não”.

A vida de mãe e a trajetória de uma empresária se cruzam especialmente quando se trata de responsabilidade, liderança e resiliência. Em ambas as esferas, é preciso tomar decisões importantes diariamente, lidar com imprevistos, cuidar do desenvolvimento de outros e manter-se emocionalmente presente, mesmo diante da exaustão. Ser mãe é, em muitos sentidos, empreender — investir tempo, amor e energia em um projeto que se deseja ver crescer com segurança e autonomia. Da mesma forma, liderar um negócio exige entrega, planejamento e constante adaptação, valores também fundamentais na maternidade. Essa sobreposição de papéis mostra que, apesar dos desafios, há uma força única em mulheres que assumem ambas as funções, criando pontes entre o afeto e a estratégia, entre o cuidado e a gestão.

Serviço:https://www.instagram.com/eumarimenezes?igsh=MWNiYTE2MXc3eDNjdQ==

ATW vira Tastefy e mira liderança do delivery com foco em inovação e experiência gastronômica

O mercado de delivery vive um dos momentos mais acelerados da sua história — e quem lidera a transformação também precisa evoluir. É nesse contexto que a ATW Delivery Brands, maior holding de dark kitchens do país, anuncia sua nova identidade: a partir de maio, passa a se chamar Tastefy.

A mudança de nome representa mais do que uma atualização visual ou verbal. É um passo estratégico de posicionamento de mercado, pensado para fortalecer a conexão com o público jovem, cada vez mais exigente, digital e interessado em experiências gastronômicas completas, práticas e autênticas.

Atualmente, a holding opera quase mil restaurantes digitais, com 180 cozinhas físicas espalhadas pelo Brasil e projeta um faturamento de R$ 220 milhões em 2025. Por trás desses números está um modelo inovador: cada unidade funciona com todas as marcas simultaneamente, otimizando estrutura, aumentando a rentabilidade e oferecendo uma ampla variedade de cardápios ao consumidor em um único ponto de operação.

No portfólio da rede estão 15 marcas próprias, que abrangem desde culinária japonesa e italiana até a tradicional comida caipira e salgadinhos brasileiros — um ecossistema completo que atende diferentes perfis e ocasiões de consumo. Essa diversidade gastronômica, aliada a processos otimizados, tecnologia e inteligência logística, faz da holding um dos modelos de negócios mais robustos e escaláveis do setor de alimentação fora do lar.

“A mudança simboliza nossa essência atual: uma empresa jovem, conectada, com sede de inovação e que entende profundamente os novos hábitos de consumo”, afirma Victor Abreu, CEO da holding. “Mais do que entregar comida, entregamos experiências. E queremos que isso esteja claro já no nome da marca”.

A Tastefy nasce e já se consolida como tendência: um delivery que vai além do prato — e que transforma a forma como brasileiros consomem, empreendem e constroem o futuro da alimentação.

Ablelive realiza 1ª sessão de live commerce do TikTok Shop no Brasil

O recurso de e-commerce do TikTok, chamado de TikTok Shop, estreou no Brasil oficialmente às 0h01min desta quinta-feira, dia 8 de maio. A sessão de estreia foi conduzida em São Paulo, nos estúdios da Ablelive, primeira agência brasileira especializada em live commerce para TikTok. Na sessão de estreia, foram vendidas bolsas, mochilas e acessórios de moda da marca @jami_jamii.

O TikTok Shop chega ao Brasil após se consolidar como um ator relevante no e-commerce internacional, conquistando grande participação de mercado em países como Estados Unidos, Reino Unido, China e Indonésia. Em seu país de origem, a China, as vendas via lives, em que um influenciador digital apresenta produtos ao vivo, que podem ser selecionados e comprados com um só clique, já representam cerca de 20% do faturamento total do e-commerce. Ou seja, uma em cada cinco vendas online ocorre em alguma plataforma de lives.

No Brasil, estudos de mercado indicam que o live commerce deve movimentar, até 2028, o equivalente a US$ 6,7 bilhões por ano. Os cálculos são feitos considerando o tamanho do mercado brasileiro e a taxa de penetração do e-commerce no país. De acordo com Yan Di, CEO da Ablelive, o Brasil deve se tornar a principal fronteira de expansão do live commerce do TikTok em todo o mundo. “Em função da grande penetração do TikTok entre os brasileiros e da digitalização do varejo nacional, não há lugar mais promissor para aumentar as vendas que no TikTok do Brasil”, afirma.

No país, o TikTok mantém mais de 105 milhões de usuários mensais ativos, ou seja, pessoas que acessam o aplicativo ao menos uma vez no mês. Em função da qualidade de seu algoritmo, o TikTok pode recomendar lives para públicos específicos, direcionando transmissões de eletrônicos para usuários que pesquisaram sobre este tema ou lives de turismo para fãs de viagens. Para atrair vendedores, o TikTok Shop adotou políticas agressivas, como a isenção de comissão nas vendas (take rate) por até 90 dias e, para os consumidores, assegura vantagens no frete e cupons de desconto.

A agência Ablelive mantém um time de mais de 300 creators exclusivos de TikTok treinados para converter lives em vendas e apoia marcas que desejem entrar neste market place e que precisem, além de orientação especializada, de infraestrutura, como estúdios e equipamentos profissionais de gravação e transmissão de lives.

SUSE apresenta 4 tendências de computação em nuvem

 A computação em nuvem é essencial para empresas e organizações modernas, pois transforma a forma como acessam, armazenam, processam e escalam dados e aplicativos. Durante a KubeCon 2025, o principal evento mundial sobre Kubernetes e tecnologias nativas da nuvem, David Stauffer, Diretor Sênior de Gerenciamento de Produtos da SUSE, destacou quatro tendências-chave que moldam o futuro da computação em nuvem.

As quatro principais tendências identificadas pela SUSE são:

  • “A computação está em toda parte”

A computação distribuída não é mais apenas uma promessa — tornou-se realidade. O Kubernetes não está mais confinado a data centers. Com os K3s leves e eficientes — a distribuição Kubernetes certificada pela SUSE — as cargas de trabalho agora estão sendo executadas em locais inesperados, de aviões a trens, tornando o Kubernetes onipresente mesmo em ambientes antes inimagináveis.

  • Segurança da Cadeia de Suprimentos

O foco do setor está mudando para a segurança de toda a cadeia de suprimentos de desenvolvimento e entrega de software, não apenas do produto final. Para resolver isso, a SUSE lançou o Application Collection, um conjunto de aplicativos de código aberto com zero vulnerabilidades conhecidas, garantindo total confiança em todos os componentes utilizados.

  • A experiência do desenvolvedor vem em primeiro lugar

A produtividade e a satisfação do desenvolvedor tornaram-se um diferencial competitivo. Em vez de simplesmente oferecer infraestrutura, as empresas agora buscam plataformas que simplifiquem, acelerem e padronizem os fluxos de trabalho de desenvolvimento.

A SUSE está indo além do modelo de autoatendimento. Ferramentas como Rancher Desktop, Fleet e Application Collection agora fazem parte de projetos validados, permitindo que as equipes da plataforma acelerem a entrega de ambientes prontos para uso para o desenvolvimento moderno.

  • Modernização no seu próprio ritmo

Nem todas as empresas podem ou querem se tornar totalmente nativas da nuvem de uma só vez. Muitas ainda dependem de aplicativos executados em máquinas virtuais (VMs). A modernização precisa ser progressiva, híbrida e flexível.

Com o SUSE Virtualization, as empresas podem executar máquinas virtuais junto com contêineres, permitindo uma transição gradual e estratégica para arquiteturas nativas da nuvem — sem a necessidade de reestruturar tudo de uma só vez. De acordo com Marcos Lacerda, presidente da SUSE América Latina, a KubeCon 2025 deixou claro que a inovação em infraestrutura digital está redefinindo os rumos do setor.

“Estamos vivenciando um momento único na evolução da computação em nuvem. As quatro tendências que observamos na KubeCon 2025 refletem perfeitamente o que estamos observando com nossos clientes no Brasil: a necessidade de escalabilidade, segurança, agilidade e flexibilidade”, concluiu.

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