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Pix avança e desafia o cartão de crédito na Black Friday 2025, aponta pesquisa da LWSA

O Pix deve conquistar espaço inédito na Black Friday deste ano. Segundo a Pesquisa de Intenção de Compra – Black Friday 2025, realizada por Tray, Bling, Octadesk e Vindi, unidades da LWSA, o Pix ano avançou 15 pontos percentuais sobre o cartão de crédito, subindo para 38% na preferência dos consumidores como forma de pagamento neste anoo. Já o cartão de crédito, ainda líder, recuou para 60%  ante a 75% registrados na pesquisa do ano passado.  Acesse a pesquisa aqui.

De acordo com Monisi Costa, diretora de Pay e Banking da plataforma de pagamentos Vindi,  com os novos serviços de pix recorrente e o pix parcelado, além do agendado, por aproximação e o tradicional, a tendência é de que a modalidade continue aumentando sua fatia de participação nas opções de pagamento do consumidor. No primeiro semestre de 2025 foi de R$ 15,8 trilhões, com 37 bilhões de transações, segundo o Banco Central.

“O Pix já se consolidou como um dos principais meios de pagamento do brasileiro e vem assumindo um protagonismo crescente na Black Friday. A cada ano ele se aproxima mais do cartão de crédito, especialmente pela praticidade e pelo custo reduzido para lojistas e clientes”, afirma.

No entanto, ela pondera que o empreendedor deve estar preparado para ofertar todos os meios de pagamentos possíveis ao cliente e além do pix e cartão de crédito, o débito e o boleto ainda continuam sendo utilizados por uma parcela dos consumidores. 

60% planejam gastos acima de R500; eletrônicos lideram entre os produtos preferidos

De acordocom a Pesquisa de Black Friday 2025,  70% dos consumidores já se planejam financeiramente e 60% pretendem gastar acima de R$ 500 na Black Friday deste ano. Dos entrevistados,  53% pretendem aproveitar as ofertas para adquirir eletrônicos, como smartphones, celulares, games, smartwatch e 44% para eletrodomésticos, como geladeiras, airfryers e micro-ondas. Também se destacam categorias de roupas, com 39%, viagens (26%) e itens de beleza (25%). “Na Black, o consumidor encontra o momento perfeito para unir necessidade e desejo: trocar o essencial, como uma geladeira, e realiza desejos, como aquela roupa tão esperada. Para o lojista online, é a grande chance de transformar compras em experiências e fidelizar clientes”, explica Thiago Mazeto, diretor da Tray. 

O frete continua sendo determinante na decisão de compra. Quase metade dos entrevistados (48%) afirmaram que desistem de uma compra diante de taxas elevadas, mesmo quando há boas promoções. A jornada de consumo é cada vez mais digital e mobile. O celular é usado por 75% dos consumidores nas compras online. Entre os canais de compra, sites de lojas (58%) e aplicativos (52%) lideram, enquanto os marketplaces são citados por 31% e as lojas físicas ainda mantêm relevância para 29% do público. 

“O consumidor hoje quer praticidade: ele decide e conclui a compra pelo celular, e espera ser atendido no canal de sua escolha. Essa realidade evidencia que simplicidade, agilidade e atendimento adequado às preferências do cliente não são mais diferenciais na Black Friday, mas requisitos básicos para conquistar e reter clientes”, afirma Rodrigo Ricco, diretor da Octadesk. 

Reta final para lojistas se prepararem

Os meses que antecedem o período de venda são cruciais para lojistas e empreendedores se prepararem para atender a alta demanda de vendas. De acordo com Marcelo Navarini, diretor do Bling, PMEs devem prever demanda de produtos, preparar estoques, estabelecer estratégia de precificação para que os descontos não comprometam a margem.  

“A Black Friday se tornou o maior mês de vendas e quem se antecede com planejamento e trabalha bem esse momento consegue converter em vendas e transformar clientes ocasionais em compradores recorrentes. É uma oportunidade de fidelização que marca o calendário do varejo”, afirma Navarini. 

*O estudo entrevistou 1018  consumidores, com idade acima de 16 anos de todo o Brasil e de todas as classes sociais, entre 6 e 27 de agosto de 2025. A margem de erro da pesquisa é de 3,1 pontos percentuais.

Black Friday 2025: oportunidades e insights para marcas inovarem na data

A crescente busca dos consumidores durante a Black Friday gera um ambiente repleto de oportunidades para que as marcas inovem em suas estratégias. De acordo com o PiniOn, empresa de pesquisa de mercado especializada em dados competitivos e comportamentais, 58% dos brasileiros pretendem aproveitar a data para consumir em 2025.

Diante da importância da data, especialistas destacam 8 insights essenciais para a Black Friday. Confira:

  1. IA como aliada estratégica no e-commerce

“A Inteligência Artificial está transformando a forma como o varejo e e-commerce se preparam para a data. Ao analisar tendências e identificar padrões de compra, ela permite que as marcas entendam com antecedência quais produtos terão maior demanda e ajustem não apenas seu estoque, mas também as estratégias. Isso significa mais previsibilidade em um período marcado pela alta competitividade do e-commerce”, afirma Juliana Vital, Global Chief Revenue Officer da Nubimetrics, plataforma de inteligência de vendas que usa big data e IA transformando dados em insights para sellers e grandes marcas.

Segundo a executiva, o uso de IA vai além da previsão de demanda, ele redefine a forma como as marcas competem dentro dos marketplaces. “A tecnologia permite compreender o comportamento do consumidor em tempo real e ajustar automaticamente preços, descrições e anúncios conforme as mudanças do mercado. Dessa forma, as companhias ganham agilidade para reagir às tendências e se posicionar de forma mais estratégica nas buscas, ampliando visibilidade e conversão durante a Black Friday”, completa.

  1. Logística e entregas mais eficientes

Para lidar com o volume de pedidos, a nstech, maior empresa de software para supply chain da América Latina, oferece mais de 100 soluções que ajudam empresas a otimizar suas operações, especialmente durante períodos de alta demanda como a Black Friday. Uma delas é a Frete Rápido, ferramenta que simplifica a gestão de transporte em e-commerces. A empresa destaca funcionalidades como rastreamento multicanal, cotações rápidas e auditoria de frete. Além disso, a plataforma permite consolidar volumes e gerenciar tabelas de transporte. Isso facilita o controle das operações, garantindo maior eficiência na entrega dos produtos.

  1. Prevenção de fraudes digitais

Nethone, solução de detecção de fraudes digitais, citou dicas para empresas e consumidores ficarem atentos na data: pesquisa de preços antes da data, verificar se faz sentido receber conteúdos de uma empresa específica, autenticação multifatorial, compreensão do comportamento do usuário, utilização de cartão virtual e verificação de link de pagamento.

Para e-commerces e marketplaces, ao exigir múltiplos fatores de autenticação, como senha, token e biometria, as empresas podem criar camadas adicionais de segurança, dificultando a vida dos fraudadores. Compreender o comportamento do usuário também é possível por meio de ferramentas de análise comportamental que utilizam algoritmos avançados para identificar padrões de comportamento, como horários típicos de acesso, locais frequentemente utilizados e até mesmo a maneira como o usuário interage com a interface. Isso permite detectar atividades suspeitas e agir antes que danos ocorram.

  1. Simplifique a jornada de compra

Em um momento tão competitivo como a Black Friday, é essencial mapear a jornada completa do cliente e otimizar cada etapa dessa experiência. “Sempre começo analisando onde estão os pontos de frustração na jornada de compra. Por exemplo, se o cliente encontra dificuldade em realizar um pagamento, em encontrar informações no site, ou mesmo no suporte, sua estratégia não é tão ágil quanto deveria, e é a hora de oferecer soluções rápidas e proativas para evitar a perda de oportunidades. Manter o fluxo simples é outro fator crucial. Já viu aqueles processos longos e cheios de etapas desnecessárias? Eles são a receita perfeita para desistências, e o segredo é facilitar ao máximo, deixando tudo intuitivo e direto. Quanto menos barreiras, maior a chance do consumidor concluir a compra”, compartilha André Cruz, CEO da Digital Manager Guru, plataforma completa de checkout e gestão de vendas online.

  1. Inteligência de dados para as transações de pagamento

Com a expansão das compras online e, consequentemente, o uso de meios de pagamento digital, o checkout pode se tornar uma operação de risco para as empresas. Portanto, ter soluções que possam identificar possíveis fraudes transacionais em uma época em que o volume tem um crescimento exponencial é essencial para o sucesso do varejista.

Como explica Danilo Coelho, Diretor de produtos e Dados da Quod, datatech que transforma dados em inteligência para a tomada de decisões, “uma das práticas mais comuns dos golpistas é se aproveitar de gargalos em ferramentas de pagamento. Por isso, é importante a adoção de soluções que utilizam algoritmos para validar as compras em larga escala, sem gerar nenhum atrito e aumentar a segurança. Esse tipo de operação exige uma grande capacidade de análise em escala com agilidade e precisão, protegendo contra golpes ao mesmo tempo que torna o processo de venda mais fluído, evitando a desistência do consumidor no checkout”, explica.

  1. Pesquisa de mercado como aliada estratégica

Entender o que o consumidor quer – e quando ele quer – é um dos maiores desafios do varejo atual. Nesse cenário, a pesquisa de mercado se torna uma aliada estratégica, oferecendo dados em tempo real que ajudam empresas a decifrar comportamentos, prever tendências e tomar decisões mais seguras. Na Black Friday, essa leitura do público é decisiva para ajustar estratégias, definir preços e criar ações mais assertivas, evitando desperdícios e potencializando resultados.

Para Talita Castro, CEO do PiniOn, empresa de pesquisa de mercado especializada em dados competitivos e comportamentais, é a partir da pesquisa que as marcas conseguem agir com inteligência e agilidade. “Os dados certos revelam oportunidades que muitas vezes passam despercebidas. Quando as empresas escutam o consumidor e traduzem esses aprendizados em estratégia, elas ganham precisão, relevância e vantagem competitiva, especialmente em momentos de grande movimentação no varejo, como a Black Friday”, destaca a executiva.

  1. Preparação das lojas físicas para datas comemorativas

O sucesso no varejo presencial durante datas de grande movimento depende de planejamento e organização detalhados. Para André Seibel, CEO do Circuito de Compras, maior shopping popular da América Latina, controlar o estoque de forma eficiente é o primeiro passo. Garantir que os produtos mais procurados estejam disponíveis, evita perdas de venda e melhora a experiência do cliente. Além disso, o cuidado com a loja, desde a exposição dos produtos até a sinalização adequada, faz toda a diferença na hora de atrair e engajar o consumidor.

Para o executivo, outro ponto essencial é treinar a equipe de atendentes, preparando-os para atender com agilidade, empatia e conhecimento sobre os produtos. É nesse momento que entra também o entendimento estratégico sobre até onde é possível flexibilizar preços, garantindo competitividade sem comprometer a margem. “Para a Black Friday, cada detalhe conta: desde o estoque e o visual da loja até o atendimento e a política de preços. Tudo isso impacta diretamente a satisfação do cliente e a performance das vendas”, explica.

8Experiência de loja fluida e intuitiva com Wayfinding

Durante picos de movimento como a Black Friday, a loja física pode se tornar um ambiente caótico, prejudicando a experiência da marca e, consequentemente, reduzindo as possibilidades de vendas. Para evitar esse cenário, o pensamento de wayfinding — que é, essencialmente, a arte de guiar pessoas por um espaço de forma intuitiva — no design do ambiente é fundamental. “Uma estratégia de comunicação visual e experiência estruturada, não apenas guia o consumidor de forma clara e objetiva até as promoções desejadas, mas também organiza o fluxo de pessoas, minimiza a formação de filas e cria um percurso de compra mais agradável e eficiente, “, explica Silvia Kanayama, gestora e sócia da Agência DEA. “Ao planejar rotas temporárias inteligentes e destacar pontos de interesse de maneira estratégica dentro do espaço físico, o wayfinding pode reduzir atritos e criar um ambiente mais agradável e intuitivo, promovendo uma experiência positiva que influencia diretamente nas vendas”.

Pesquisa inédita da Site Blindado mostra que 20 mil consumidores por mês verificam a autenticidade de sites antes de comprar

Quase metade (48%) dos consumidores brasileiros já desistiu de uma compra online por falta de confiança no site ou aplicativo, seja por receio de acessar plataformas falsas (41%), por vazamento de informações pessoais (37%) ou pelo possível uso indevido dos seus dados (41%), aponta o Relatório de Identidade Digital e Fraude 2024, da Serasa Experian.

Apesar do avanço das compras online, a percepção de que as empresas adotam medidas eficazes de proteção caiu de 51% para 43%, ainda que o volume de compras digitais tenha crescido 1,6 ponto percentual em 2024 em comparação com o ano anterior.

Para Wagner Elias, CEO da Conviso, desenvolvedora de solução para segurança de aplicações (AppSec), “hoje, a experiência de compra precisa transmitir segurança desde o primeiro clique até a confirmação do pedido. Qualquer ruído nesse percurso abre espaço para a desistência, e, no digital, essa decisão é tomada em segundos”.

A ausência de certificados digitais visíveis, selos técnicos de proteção ou mesmo pequenas inconsistências no checkout é suficiente para provocar o abandono do carrinho.

O problema não se limita a pequenas lojas virtuais. Grandes varejistas também perdem receita e reputação quando não transmitem segurança ao consumidor. Levantamento exclusivo da Site Blindado, da Conviso, desenvolvedora de solução para segurança de aplicações (AppSec), aponta que, na Black Friday do ano passado, por exemplo, 7.923 pessoas verificaram se o site em que estavam comprando algo era realmente um site protegido e seguro.

“Recebemos, em média, 20 mil verificações mensais da autenticidade dos selos de segurança em sites de nossos clientes. Sabemos que esse número poderia ser maior, mas já representa um avanço importante”, afirma Wagner, ressaltando que a percepção de risco tem impacto direto sobre as taxas de conversão.

Essa blindagem de sites se refere à identificação e correção de falhas de segurança em lojas virtuais para proteger contra ataques cibernéticos, certificação digital SSL e SSL EV — que garante a criptografia de dados transmitidos entre o usuário e o servidor — e PenTest, que são testes de invasão simulando ataques cibernéticos para identificar vulnerabilidades e propor melhorias na segurança dos sistemas.

A Conviso destaca que existem medidas de segurança visíveis e invisíveis, e ambas são fundamentais. As invisíveis incluem criptografia avançada, monitoramento constante de vulnerabilidades e autenticação reforçada. Já as visíveis são igualmente importantes para o consumidor: certificados SSL atualizados, selos de segurança reconhecidos e políticas claras de privacidade exibidas de forma acessível.

“Não é apenas uma questão técnica, estamos falando de comunicação. Mostrar que a loja leva a segurança a sério é uma forma de dizer ao cliente que ele está protegido. Isso reduz a fricção e aumenta a confiança no fechamento da compra”, afirma.

A biometria física, por exemplo, que inclui reconhecimento facial, impressão digital e reconhecimento de voz, é vista como segura por 71,8% dos entrevistados, e seu uso cresceu de 59% para 67% no último ano.

Wagner destaca que “ignorar a confiança digital pode custar muito mais do que a perda de uma venda. Cada carrinho abandonado por insegurança representa uma oportunidade de relacionamento desperdiçada. Assim, essa primeira impressão negativa pode afastar o consumidor de forma definitiva”.

Para ajudar empresas a fortalecer sua presença digital e reduzir abandonos de compra por insegurança, a CONVISO recomenda cinco passos:

  1. Monitoramento contínuo para identificação e correção rápida de vulnerabilidades.
  2. Testes periódicos de segurança com ferramentas especializadas.
  3. Exibição estratégica de selos e certificados reconhecidos, especialmente no checkout.
  4. Comunicação transparente sobre políticas de privacidade e uso de dados.
  5. Treinamento interno para que equipes entendam e apliquem protocolos de segurança.

“No mundo físico, a confiança é construída no atendimento, na vitrine e no relacionamento com o cliente. No digital, ela começa na velocidade do carregamento da página e termina na clareza e segurança do checkout. E, assim como no mundo físico, uma experiência ruim pode fechar a porta para sempre”, conclui.

Dicas de estratégias que funcionam nas vendas B2B na era digital

O cenário das vendas consultivas B2B (business to business) no Brasil está vivendo uma transformação acelerada e profunda. A jornada de compra corporativa mudou radicalmente, e as empresas que não se adaptarem rapidamente correm o risco de perder espaço e relevância no mercado. Um estudo da Veritatem School revela dados impressionantes: 80% da jornada de compra acontece on-line antes mesmo do primeiro contato com o time comercial. Além disso, 90% dos compradores corporativos iniciam suas pesquisas na internet, buscando informações e soluções antes de falar com qualquer vendedor.

“Essa mudança traz um desafio fundamental: construir autoridade e relacionamento desde o topo do funil de vendas. O posicionamento digital permite que empresas e profissionais de vendas dialoguem diariamente sobre os problemas que solucionam e as soluções que oferecem. Assim, quando o cliente entra em contato, ele já reconhece aquela empresa como referência e autoridade no assunto”, explica a especialista Mari Genovez, fundadora da Matchez, empresa especializada em vendas consultivas que atingiu o faturamento de R$ 1 milhão em menos de um ano de empresa.

Hoje, a combinação entre conteúdo relevante e personalização é a moeda mais valiosa no mercado B2B. Dados da Intelligenzia Estatísticas mostram que 80% dos compradores preferem empresas que entregam experiências personalizadas. Estratégias digitais que aliem conteúdo de valor ao uso inteligente de dados podem gerar crescimento 60% maior e aumentar as conversões qualificadas em 52%.

“Mas não basta ter presença digital: é essencial entregar conteúdo relevante, com exemplos práticos, estudos de caso e depoimentos reais”, pontua Mari. Segundo ela, a equipe comercial e de marketing precisa compartilhar seu conhecimento de forma transparente nas redes sociais, oferecendo ensinamentos aplicáveis no dia a dia do cliente, para que ele compreenda a complexidade da solução e sinta confiança para avançar na compra. 

No entanto, há um alerta importante: apesar dos avanços, a maturidade digital das empresas B2B brasileiras ainda é baixa. Apenas 5% das companhias atingem um nível sofisticado de maturidade digital, segundo a Intelligenzia. Mesmo assim, 36% dos profissionais do setor perceberam evolução significativa em 2024.

Um dos maiores erros é a impaciência. O mundo digital não oferece resultados mágicos: iniciar a transformação e abandoná-la no meio do caminho é retroceder à estaca zero. Para vencer, é necessário alinhamento e consistência, especialmente na integração entre marketing e vendas. Essa sinergia só se constrói com processos claros, uso eficiente de CRM, automação e acompanhamento próximo dos leads. “É vital identificar o momento certo de abordar o cliente e utilizar tecnologia para entender seu interesse, mantendo um fluxo consistente de interação”, destaca a executiva da Matchez.

Equilibrar informação e venda é essencial. A melhor forma de oferecer produtos ou serviços sem soar invasivo é aplicar a estratégia “meio, fundo e topo do funil”. No topo, conteúdos amplos e educativos atraem e engajam; no meio, aprofundam-se as dores e apresentam-se soluções; no fundo, realizam-se chamadas diretas para reuniões, propostas e fechamentos. 

Essa construção gradual mantém o público receptivo, pois, ao chegar na etapa final, essas pessoas já receberam tanto valor que a abordagem para a compra é natural e bem-vinda. Experiência prática e dados comprovam: o sucesso nas vendas consultivas digitais depende de autoridade consolidada, personalização genuína, consistência e, principalmente, paciência.

No universo B2B atual, onde até 90% da decisão de compra é moldada antes do contato direto com o vendedor, não basta apenas estar no digital, é preciso viver o digital com estratégia, autenticidade e foco. “Lembre-se: tudo que se promete on-line precisa ser entregue offline. É essa coerência que sustenta resultados duradouros e fortalece a reputação no mercado”, reforça Mari.

Netshoes lança primeira loja oficial da Kings League no Brasil

A Netshoes, maior e-commerce de artigos esportivos e lifestyle do país, é a nova patrocinadora oficial da Kings League Brazil, liga de futebol 7 criada por Gerard Piqué em 2022. Como parte da parceria, a companhia ficará responsável pela gestão e operação da primeira loja online brasileira e oficial da Kings League, que reunirá produtos de todas as equipes participantes.

Pela primeira vez, todos os 10 times terão camisas à venda no mesmo e-commerce, o que torna possível aos fãs adquirir os itens de todas as equipes brasileiras. A loja terá exclusividade inicial nas vendas e, posteriormente, os produtos poderão ser comercializados por outros players.

“Unimos o melhor da nossa expertise digital e comercial à paixão dos fãs da Kings League, para oferecer uma experiência que vai além da compra: conveniência, excelência no serviço e uma linha completa de produtos das equipes”, afirma Marcelo Chammas, diretor comercial da Netshoes. “Nossa gestão traduz o espírito da liga ao conectar esporte, cultura e lifestyle em um só movimento.”

Mais do que um campeonato, a Kings League se consolidou como um fenômeno cultural entre a geração Z, com transmissões ao vivo na Twitch e outras redes sociais, formatos inovadores e forte presença digital, com o apoio de influenciadores e famosos que atuam como presidentes de equipes. 

Além da loja, a Netshoes é patrocinadora do campeonato e complementa o salário dos 10 jogadores “pick 1”, primeiros escolhidos no “draft”. Considerados os craques de cada time, os atletas se tornarão influenciadores da marca durante o torneio. 

Além da loja da Kings League Brazil, a Netshoes é responsável pela operação de outras 12 lojas de equipes esportivas. 

56,8% dos brasileiros preferem fazer compras pelo celular, revela pesquisa global da Sinch

Às vésperas da Black Friday, período de maior movimentação do comércio eletrônico, cresce também a atuação de criminosos digitais. O número de páginas falsas – sites clones ou que simulam promoções da Black Friday – ativas no período pré-Black Friday em 2024 foi três vezes maior do que o monitorado no mesmo período em 2023, segundo estudo da Branddi. Essas páginas falsas se passavam por marcas fortes e reconhecidas – como Amazon, Mercado Livre, Nike etc. Os segmentos mais impactados foram moda e vestuário (30,2%), e-commerce/marketplaces (25,1%) e suplementos (14,3%).

Segundo dados da Febraban, os golpes mais comuns no Brasil envolvem clonagem de aplicativos de mensagens, falsas promoções e falsas centrais telefônicas. A Sinch, líder global em comunicação omnichannel, reforça que esses ataques vêm se sofisticando, incorporando tecnologias como spoofing, disparos automatizados, engenharia social e até mesmo deepfakes de voz e imagem.

Entre os riscos identificados estão golpes que utilizam clonagem de aplicativos de mensagens e SMS falsos, criminosos que se passam por bancos, empresas de logística ou varejistas, além de práticas de phishing, quando falsas centrais telefônicas tentam roubar dados sensíveis. “Também se destacam promoções enganosas com links maliciosos que exploram o fator de urgência para induzir cliques, uso de ERBs clandestinas capazes de interceptar sinais e comprometer comunicações, e a aplicação crescente de tecnologias de inteligência artificial para simular voz e imagem de pessoas conhecidas”, destaca Liz ZorzoGerente Global de Antifraude.

A Sinch atua de forma ampla no combate a fraudes, oferecendo plataformas proprietárias de antifraude, firewalls de segurança, análise de comportamento e tráfego em tempo real, device fingerprinting e parcerias com operadoras para bloqueio de rotas não autorizadas. Além disso, disponibiliza ferramentas de autenticação em dois ou múltiplos fatores (2FA/MFA), via SMS, WhatsApp, RCS, e-mail ou voz, garantindo que as comunicações entre empresas e consumidores sejam seguras e verificáveis.

No ambiente corporativo, a empresa recomenda a adoção de canais verificados, políticas de segurança claras e treinamento contínuo de equipes contra-ataques de engenharia social, além da implementação de mecanismos de validação de mensagens e canais oficiais de denúncia para consumidores.

Para os usuários finais, as orientações envolvem nunca interagir com links ou números recebidos em mensagens não solicitadas, desconfiar de comunicações com tom de urgência ou promessas irreais, verificar remetentes, checar a linguagem e buscar sempre contato direto com as empresas por canais oficiais, como aplicativos ou números impressos em cartões. Também é importante manter redes sociais privadas e evitar atender chamadas de números desconhecidos.

“O grande destaque das nossas soluções é manter o tempo de resposta competitivo e seguro, mesmo em cenários complexos, como operações fora dos grandes centros. Conseguimos consolidar cargas, reduzir o tempo de logística reversa e, sobretudo, garantir comunicações seguras para empresas e consumidores”, adiciona a Liz Zorzo.

Para os próximos anos, a expectativa é de que fraudes se tornem ainda mais sofisticadas, com o uso de inteligência artificial para ataques hiperpersonalizados e o crescimento de deepfakes aplicados a roubos de identidade. Nesse cenário, a Sinch mantém equipes dedicadas de segurança e antifraude que desenvolvem continuamente novas funcionalidades baseadas em machine learning, assegurando que suas soluções evoluam na mesma velocidade que as ameaças.

Decisão do STF sobre ICMS pode encarecer operações e mudar regras do e-commerce

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir, em julgamento com repercussão geral, se marketplaces e empresas que intermedeiam pagamentos podem ser responsabilizados pelo recolhimento do ICMS em vendas realizadas por terceiros, nos casos em que o vendedor não emite nota fiscal ou descumpre obrigações legais. De acordo com a Secretaria de Fazenda do Rio de Janeiro, a medida pode gerar até R$ 5 bilhões adicionais por ano aos cofres do Estado. Apesar do potencial positivo de reforçar a arrecadação para cada estado, a proposta é vista com cautela, pois pode impor custos elevados às plataformas digitais, transferindo a elas riscos que originariamente caberia aos vendedores, além de abrir espaço para que cada estado estabeleça regras próprias, criando insegurança jurídica e dificultando a atuação das empresas em âmbito nacional.

A ausência de fundamento na legislação atual para atribuir essa responsabilidade demonstra que os Estados, ainda que sob justo pretexto, vêm transferindo sua incumbência fiscalizatória aos contribuintes. Isso impacta diretamente os custos de conformidade das plataformas, sobretudo porque muitas operam em nível nacional ou até global. “O assunto tem sido tratado de forma simplista sob o viés regulatório, com evidente transferência de ônus fiscalizatório às plataformas de marketplace que, em muitos casos, sequer são contribuintes do ICMS”, afirma Felipe Wagner de Lima Dias é sócio responsável pela área tributária do escritório Marcos Martins Advogados

Segundo o especialista, é preciso prestar atenção nos três principais possíveis impactos deste movimento:

  1. Desafios jurídicos e de compliance – O STF precisa endereçar se a legislação estadual tem base para responsabilizar marketplaces. Caso avance nessa linha, seria necessária uma norma nacional uniforme para evitar insegurança jurídica e custos desproporcionais. Alternativamente, poderiam ser exigidos padrões mínimos de compliance, como já ocorre em outras situações de fiscalização tributária.
  2. Impactos nos modelos de negócio e na competitividade – Embora a decisão não deva redesenhar toda a economia do e-commerce, pode elevar custos e tarifas cobradas pelas plataformas, que precisam investir em mecanismos de controle e endurecer regras de cadastro e uso. Isso pode reduzir o acesso de pequenos e médios vendedores ao ambiente digital, sobretudo em operações menos estruturadas.
  3. Custo da conformidade e agilidade do setor – Caso haja responsabilização, a conciliação entre arrecadação e eficiência deverá vir da automação e de soluções tecnológicas. Plataformas podem investir em sistemas de inteligência artificial e integração de dados fiscais para monitorar notas, validar cadastros e reduzir riscos de responsabilização. Sem esse suporte tecnológico, há risco de maior burocracia e perda da flexibilidade que caracteriza o e-commerce.

A decisão do STF poderá ser um marco para a regulação do comércio eletrônico no Brasil. Se, por um lado, pode trazer maior segurança jurídica e uniformidade, por outro, levanta preocupações sobre aumento de custos, barreiras de acesso para vendedores e maior complexidade operacional para marketplaces.

“O papel do marketplace sempre foi aproximar vendedores e compradores em ambiente digital. Ainda que esses modelos tenham evoluído para oferecer serviços como frete, meios de pagamento e até ferramentas fiscais, isso não os torna corresponsáveis pelos tributos de terceiros, assim como um shopping não responde pelos impostos de seus lojistas”, opina Dias.

Amazon Brasil fortalece segmento premium e fragrâncias com a chegada da loja oficial da Giorgio Armani

A Amazon Brasil anuncia a chegada da loja oficial da Giorgio Armani para completar seu vasto portfólio, oferecendo aos seus clientes uma maior variedade de itens oficiais no segmento de beleza premium. O Brasil se torna apenas o terceiro país, após Estados Unidos e Japão, a contar com a presença oficial da marca na Amazon, reforçando a importância estratégica do mercado brasileiro. Este movimento reforça o compromisso da Amazon Brasil em proporcionar uma curadoria de marcas premium, uma experiência de compra personalizada e entrega conveniente.

Com um portfólio de fragrâncias icônicas, como Acqua di Gio, Sì e My Way, a chegada da marca a loja não apenas enriquece a seleção da Amazon, mas também assegura que cada produto da marca disponível atenda aos rigorosos padrões de qualidade e autenticidade estabelecidos em parceria, garantindo que os consumidores brasileiros recebam itens originais, somada a uma experiência elevada de marca.

“A chegada de Giorgio Armani, através das suas linhas de fragrâncias, ao nosso catálogo é um marco significativo para o segmento de luxo na Amazon Brasil. Estamos entusiasmados em expandir nossa seleção com uma marca global tão desejada, sempre priorizando a autenticidade e a confiança para aprimorar continuamente a oferta de produtos para os nossos clientes.”, afirma Duda Cyreno, Diretora de consumíveis na Amazon Brasil.

Segundo Marina Torres, Diretora Geral da L’Oréal Luxo no Brasil – Grupo detentor da licença da marca de beleza de luxo Giorgio Armani no Brasil -, a iniciativa é um marco na agenda de conexão estratégica com o consumidor brasileiro. “O Grupo L’Oréal está na vanguarda da digitalização da jornada do consumidor de beleza. Através da parceria com a Amazon, expandimos nossa presença com uma loja oficial da icônica marca Giorgio Armani Beauty. Nela, o consumidor tem acesso a uma experiência exclusiva e elevada de marca, somada à praticidade de se estar em uma loja em que ele já possui o hábito de acessar. Em um país de tamanho continental como o Brasil, o canal digital tem uma relevância ainda maior”, complementa a executiva.

Nesse sentido, a rede logística da Amazon permite que os produtos cheguem a clientes em todo o Brasil, com a Garantia de A a Z e o suporte que a Amazon oferece, especialmente em um segmento tão exigente como o premium. Para os membros Prime, essa conveniência é amplificada pela entrega gratuita e pelos demais benefícios de compras e entretenimento, reforçando o valor de uma assinatura pensada para facilitar e enriquecer o dia a dia dos nossos clientes.

Cinco dicas essenciais de IA e visão computacional para o varejo

A inteligência artificial (IA) e a visão computacional estão revolucionando o varejo, oferecendo soluções inovadoras para aumentar vendas, otimizar operações e reforçar a segurança. Segundo levantamento da Central do Varejo, realizado entre abril e junho de 2024 com 307 varejistas brasileiros, 47% já utilizam IA, enquanto 53% ainda não implementaram essa tecnologia, embora muitos estejam atentos às suas possibilidades.

Claudio Jr., CEO e fundador da Riverdata, RetailTech especializada em tecnologia para o varejo, reforça a importância dessas ferramentas: “A inteligência artificial e a visão computacional não são apenas tecnologias de ponta para grandes redes. Elas podem ser estratégicas e acessíveis para negócios de todos os tamanhos, ajudando a melhorar a experiência do cliente, aumentar a produtividade da equipe e reduzir riscos”, afirma. 

A tecnologia da Riverdata transforma câmeras de segurança em sensores inteligentes capazes de mapear o comportamento do consumidor e monitorar a segurança das lojas. “Com essas ferramentas, varejistas conseguem entender melhor o fluxo de clientes, otimizar o layout das lojas e, ao mesmo tempo, proteger seus ativos”, explica. A empresa atua em operações de diferentes portes em todo o Brasil, fornecendo informações e dados estratégicos que ajudam na gestão de lojas físicas.

Com base nessa experiência, o especialista compartilha cinco dicas práticas para que varejistas aproveitem ao máximo a inteligência artificial e a visão computacional:

1) Mapear o comportamento do cliente em loja

A IA analisa o fluxo de clientes, identifica áreas de maior interesse e prevê padrões de compra. Com essas informações, é possível otimizar o layout da loja, posicionar produtos estrategicamente e criar experiências personalizadas para os consumidores.

2) Aumentar a produtividade da equipe com insights de fluxo

A visão computacional monitora o desempenho da equipe, identifica gargalos e sugere melhorias nos processos. Isso ajuda a alocar recursos de forma mais eficiente e aumentar a produtividade da operação.

3) Monitorar a segurança de forma proativa

A IA detecta comportamentos suspeitos, identifica possíveis furtos e alerta a equipe de segurança em tempo real, protegendo ativos e reduzindo perdas.

4) Adaptar tecnologia para qualquer tamanho de negócio

Soluções de IA e visão computacional não são exclusivas de grandes redes. Existem opções escaláveis e acessíveis, que podem ser implementadas por negócios de todos os portes.

5) Antecipar tendências e criar experiências personalizadas

A IA analisa dados de vendas, identifica tendências de consumo e prevê o comportamento dos clientes. Com essas informações, varejistas podem oferecer experiências personalizadas, aumentando engajamento e vendas.

Após anos acompanhando a transformação digital do varejo, Claudio Jr., ressalta a importância de adotar ferramentas estratégicas para não ficar para trás: “O varejo que não incorporar inteligência artificial e visão computacional agora corre o risco de ficar atrás. Com mais de uma década implementando essas tecnologias em operações de todos os tamanhos, posso afirmar que quem adota essas ferramentas estrategicamente aumenta produtividade, reduz perdas e entrega experiências melhores aos clientes”, conclui.

Franquias digitais ganham força e permitem empreender em gastronomia sem loja física

O mercado brasileiro de delivery de comida movimentou cerca de R$ 105 bilhões em 2024, segundo dados da consultoria Statista e segue em expansão com previsão de crescimento de dois dígitos até 2026. Esse cenário favorável tem aberto caminho para novos formatos de negócio, especialmente os que dispensam pontos de rua e reduzem custos iniciais.

É nesse contexto que surge o modelo da Tastefy, plataforma que opera cozinhas compartilhadas e possibilita a entrada de empreendedores no setor gastronômico sem a necessidade de investir em um endereço próprio. A proposta é simples: dentro de uma única estrutura física, várias marcas funcionam em paralelo, compartilhando equipe, equipamentos e logística. Para quem deseja empreender, isso significa menos burocracia, investimento inicial mais baixo e a oportunidade de começar com uma operação totalmente voltada ao delivery.

O sistema de franquias do grupo permite que novos franqueados escolham entre diferentes marcas culinárias já consolidadas, enquanto a gestão de produção, insumos e tecnologia é centralizada. Dessa forma, o franqueado foca na estratégia e no crescimento, enquanto a empresa cuida da retaguarda operacional.

Com a popularização dos aplicativos de entrega e a mudança dos hábitos de consumo, modelos como esse representam uma alternativa para quem busca abrir um negócio próprio, mas quer evitar os riscos e custos de uma loja de rua. A tendência, apontam especialistas, é que formatos de operação enxuta e digital sigam ganhando espaço e democratizando o acesso ao mercado de alimentação.

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