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Odisseia AI quer revolucionar o atendimento e a pré-venda com inteligência artificial personalizada

Fundada em 2024, por três empreendedores blumenauenses, a Odisseia AI chegou ao mercado brasileiro com a proposta de transformar a forma como as empresas interagem com seus clientes e leads (potenciais clientes), por meio de agentes inteligentes de atendimento baseados em IA. Mais do que automatizar respostas, a startup desenvolve plataformas com inteligência artificial generativa, personalizadas para cada negócio e pensadas desde o início para serem operadas por IA — com rotinas de pré-venda, atendimento, SAC, cobrança e geração de relatórios.

A Odisseia vai muito além dos já conhecidos chatbots, criando agentes inteligentes que desempenham diversas funções ao longo do funil de relacionamento com o cliente, por texto ou por voz. Seja para pré-qualificar vendas, responder dúvidas frequentes, agendar visitas ou preencher automaticamente sistemas de CRM, os assistentes da Odisseia atuam de forma fluida, contextualizada e humana.

Entre as soluções desenvolvidas, já estão disponíveis agentes treinados para setores específicos:

  • Penélope, especialista em atendimento para imobiliárias, atuando em vendas e locações com agendamento automático, follow-ups e integração com CRMs.
  • Synthetos, um assistente inteligente voltado à análise de dados, que gera relatórios e insights sobre o negócio do cliente, traduzindo informações complexas em decisões estratégicas.
  • Odisseia SDR e Odisseia SAC, voltados a pré-vendas e atendimento ao cliente, respectivamente, ajudando empresas a escalar suas operações com IA personalizada, ativa 24/7.

“Nosso objetivo não é apenas responder perguntas. É criar fluxos inteligentes que economizem tempo, aumentem a conversão e elevem a experiência do cliente. Nossos assistentes são capazes, inclusive, de preencher automaticamente o CRM, permitindo que os gestores acompanhem o progresso de cada cliente no funil de vendas”, explica Felipe Bittencourt, CEO da Odisseia.

A solução já é utilizada por empresas de diferentes setores, como imobiliárias, revendas de veículos, e-commerces, distribuidoras, clínicas de saúde e escritórios de advocacia. Essa diversidade, de acordo com o CEO da marca, demonstra a flexibilidade e aplicabilidade dos agentes da Odisseia, que se adaptam às necessidades e linguagem de cada mercado.

Diferenciais da Odisseia AI

Ainda de acordo com Felipe, o grande diferencial da Odisseia está em sua origem: um time com anos de experiência em sistemas críticos e inteligência artificial aplicada a negócios reais. Isso permitiu criar uma solução inovadora, usando tecnologia própria, com arquitetura multiagente, pensada para ser usada por IA desde a concepção, garantindo robustez, escalabilidade e alto retorno sobre investimento (ROI).

“Nós não adaptamos ferramentas antigas para rodar com IA. Criamos uma plataforma nova, desde o início, com a IA no centro das decisões. Isso nos permite oferecer soluções mais inteligentes, com mais empatia, mais precisão e muito mais valor agregado”, destaca Nicolas, cc-fundador e responsável pelo diretoria de produto.

Marketing B2B: não vendemos para quem clica. Vendemos para quem influencia e decide

Já pensou o motivo de suas campanhas estarem lotadas de “leads”… e vazia de resultados reais?

No marketing B2B, é fácil cair na “ilusão dos cliques”: dashboards bonitos, taxas de cliques (CTR) crescentes e relatórios com gráficos em ascensão, entre outros indicadores. Parece que está tudo indo bem. Mas, quando você puxa o “fio da conversão”, percebe: quem clicou não é quem decide.

O abismo entre um lead curioso e um comprador real é maior do que muitos imaginam. E dados recentes da Dreamdata, plataforma de atribuição B2B, mostram o porquê:

  • A jornada média no marketing B2B dura 320 dias (10 meses e 2 semanas) desde o primeiro toque até o fechamento da venda.
  • Apenas 1 em cada 100 contas está ativamente no mercado naquele trimestre.
  • 80% dos compradores já têm um fornecedor em mente antes de iniciar a busca.

Ou seja, clicar não é decidir. E decidir leva tempo.

Compartilho mais três pontos que quebram muita convicção do mercado:

1) Anúncios com líderes de pensamento (Thought Leader Ads) têm até 2,3x mais engajamento que os formatos tradicionais. Isso comprova que pessoas engajam com pessoas.

2) 1/3 das empresas-alvo recebe menos de 3 impressões em 90 dias. Ou seja, estamos desperdiçando mídia onde mais importa.

3) A jornada entre Lead Qualificados de Marketing (MQL) e Lead Qualificado de Venda (SQL) leva, em média, 107 dias (3 meses e 2 semanas). As grandes empresas têm jornadas 49% mais longas.

A diferença entre atenção e intenção

Cliques significam atenção. Mas atenção não paga as contas. Decisão, sim.

É comum as empresas celebrarem quando campanhas de mídia trazem muitos acessos ou downloads. Mas, quando esses leads passam para o time de vendas, a frustração começa:

  • “Eles não têm budget.”
  • “Não têm autonomia.”
  • “Nem sabem o que estão procurando.”

Faltou uma pergunta essencial no início da estratégia: qual é o Perfil de Cliente Ideal (ICP) e quem, de fato, assina o contrato?

O engano das campanhas baseadas apenas em canal

Outro erro recorrente: desenvolver campanhas para “quem navega”, e não para quem decide. Isso acontece quando o briefing é centrado em segmentações genéricas, e não em comportamentos decisórios.

No marketing B2B, o comprador raramente é uma única pessoa. Existe um comitê. Existem influenciadores. Existem gatekeepers. E todos eles podem clicar. Mas poucos decidem.

Ainda segundo a Dreamdata, o tempo médio entre um clique em anúncio e a receita gerada é de 235 dias (quase 8 meses). Isso significa que a maioria dos que clicam sequer participa da decisão final.

O que fazer diferente: vender para o decisor, não para o curioso

Se você quer vender para quem decide, comece assim:

  • Defina com precisão o ICP : cargo, setor, maturidade digital, dor real.
  • Trabalhe em duas frentes: Account Based Marketing (ABM) para decisores por meio de campanhas cirúrgicas e personalizadas; e inbound para influenciadores por meio de conteúdos educativos e distribuídos.
  • Crie conteúdo que fale a linguagem do decisor: executivos C-Levels não querem saber como funciona. Eles querem saber o que resolve.
  • Integre marketing e vendas com clareza de propósito: o alinhamento é mais poderoso que automação. Sua taxa de conversão agradece.

O papel do marketing não é só gerar cliques. É educar o mercado, posicionar valor e atrair quem realmente pode dizer sim. O resto é ruído. Métrica de vaidade. E desperdício de verba.

Trabalhar com marketing B2B é, cada vez mais, entender que não vendemos para quem clica, vendemos para quem influencia e para quem decide. E quem decide, muitas vezes, já foi influenciado meses antes da primeira conversa com vendas.

Portanto, se a sua próxima campanha for desenhada pensando em quem assina, e não em quem interage, você verá a diferença nos resultados, nos ciclos de venda e na qualidade das conversas.

Startup paranaense quer transformar experiência de compra com comércio conversacional

Em um cenário em que a confiança e a proximidade são essenciais para o sucesso das empresas, a Vendizap, startup paranaense focada em comércio conversacional, tem se destacado por seu trabalho de aprimoramento da forma como as empresas se conectam com seus clientes. Fundada com o objetivo de oferecer uma experiência de compra mais humana e personalizada, a empresa tem conquistado espaço no mercado ao reconhecer e potencializar o WhatsApp como uma poderosa ferramenta de vendas e relacionamento.

De acordo com um levantamento da Gartner realizado em dezembro de 2023, 64% das pessoas preferem que empresas não utilizem ferramentas de inteligência artificial em suas centrais de atendimento ao cliente e 53% considerariam trocar para uma concorrente se descobrissem que estão sendo atendidos por IA na empresa atual. Nesse contexto, o WhatsApp extrapola a condição de rede social majoritariamente utilizada pelos brasileiros e se torna uma solução poderosa para o atendimento de negócios físicos e digitais ao fortalecer a conexão dos lojistas e vendedores com seus clientes, reforçando a interação humana e tornando as operações de contato mais rápidas e eficazes.

Diante dessa percepção, desde sua criação, a Vendizap tem se dedicado a desenvolver funcionalidades que atendam às necessidades específicas das empresas, com soluções flexíveis e adaptadas. A plataforma permite, por exemplo, a finalização de pedidos pelo WhatsApp, possibilitando que os vendedores confirmem informações antes de fechar as vendas e que os compradores tirem dúvidas ou solicitem orçamentos de forma organizada. “Nosso objetivo é tornar o processo de compra mais ágil e eficiente, ao mesmo tempo em que fortalecemos o relacionamento entre vendedores e consumidores. Esse contato de lojista e comprador é um diferencial que vem se perdendo do lado de quem vende, mas que tem feito toda a diferença do lado de quem compra”, explica André Campos, CEO e fundador da Vendizap.  

O chamado comércio conversacional, que é a prioridade da companhia no desenvolvimento de suas soluções, tem o potencial de melhorar significativamente a experiência do cliente. O relatório de tendências de 2023 da Zendesk revelou que 66% dos consumidores consideram uma interação ruim com uma marca suficiente para arruinar seu dia, e 60% deles baseiam suas decisões de compra na qualidade do atendimento. “Uma boa experiência de compra, seja ela física ou digital, é o que decide se o cliente vai ficar satisfeito e, mais do que isso, se ele vai voltar. Por isso, a Vendizap está comprometida em ajudar os negócios a oferecerem um atendimento rápido e de qualidade, garantindo a satisfação e impulsionando as vendas das empresas”, destaca Campos.

Alinhada com a evidente tendência no mundo dos negócios que converge para o comércio conversacional, a Vendizap destaca-se por suas funcionalidades sob medida. Por meio da plataforma, os lojistas podem montar seus e-commerces no formato de catálogos, otimizando a experiência de compra por meio de uma visualização mais intuitiva e prática e do atendimento via WhatsApp. Conforme uma pesquisa realizada em 2022 pela OmniChat, o WhatsApp proporciona uma conversão de vendas de 9% ante 2% no comércio eletrônico, reafirmando o potencial da rede como ferramenta de vendas poderosa e reforçando o papel transformador do serviço oferecido pela empresa.

Por que o futuro do e-commerce está na fidelização — e o que o reposicionamento da Mailbiz revela sobre isso?

Durante anos, o crescimento do e-commerce brasileiro foi impulsionado por uma lógica simples: tráfego pago entra, pedidos saem. Mas esse modelo de aquisição constante e pouco conectado à fidelização está cada vez mais pressionado — seja pelo custo crescente da mídia, seja pela fragmentação dos canais, seja pela volatilidade do consumidor.

A maturidade do mercado exige uma virada de chave: de operações transacionais para relacionamentos de longo prazo. É nesse contexto que o rebranding da Mailbiz para Flowbiz chama atenção. Não apenas por representar uma evolução tecnológica, mas por ser um reflexo — e talvez até um prenúncio — do que vem pela frente para todo o setor.

A era do “Flow”: mais do que automação, inteligência relacional

A Flowbiz não é apenas um novo nome. É um posicionamento estratégico que abraça o que está no centro das operações modernas de e-commerce: inteligência de dados aplicada à jornada de recompra.

Ao migrar de uma solução focada em e-mail marketing para uma plataforma de CRM e automação com foco em fidelização, a empresa responde diretamente ao movimento que mais cresce entre as marcas maduras: extrair mais valor da base de clientes. A lógica agora é clara: se o CAC não para de subir, o LTV precisa acompanhar — e isso só acontece com estratégia, dados e recorrência.

Nas palavras do Sócio e Head Comercial da Flowbiz, Lucas Brum: “A Flowbiz nasce com o propósito de refletir melhor tudo o que nos tornamos: uma plataforma que vai além do e-mail marketing, ajudando e-commerces a criarem estratégias personalizadas, rentáveis e sustentáveis”.

Da aquisição à consistência da fidelização

A transformação do marketing de performance não é mais uma aposta, é um caminho sem volta. O foco em ROI imediato deu lugar a uma visão mais ampla de rentabilidade, onde canais como e-mail, WhatsApp e notificação com push ganham nova relevância — que serão orquestrados por jornadas automatizadas, baseadas em comportamento e contexto.

A Flowbiz traduziu essa visão no seu módulo que chegará em breve, chamado “Fluxos”. Ele permite ações avançadas de reengajamento, reativação e personalização com base em dados reais. Mas mais do que uma funcionalidade, o que essa mudança revela é a ascensão de um novo modelo operacional: CRM de performance.

O marketing do futuro vai exigir decisões em tempo real e isso começa agora. Thiago Pitta, CTO da empresa, explica: A Flowbiz está construindo um ecossistema de dados 360º (Customer Data Platform), com infraestrutura moderna e escalável, preparada para o uso de IA”. 

O rebranding como sinal do mercado

O que aprendemos com essa mudança? Que não estamos falando apenas de uma nova marca, mas de uma nova mentalidade. Uma que entende que a verdadeira vantagem competitiva do e-commerce não está em quem atrai mais, mas em quem se relaciona melhor.

Para muitos, o termo “CRM” ainda soa como algo restrito a grandes empresas ou operações complexas. Mas a evolução da tecnologia, combinada à urgência de escalar com eficiência, está mudando isso. Empresas que antes só “mandavam e-mail” agora pensam em orquestrar experiências completas.

A Flowbiz pode ser uma das primeiras a assumir esse novo papel com clareza, mas certamente não será a única.

O que isso significa para o mercado?

  1. A fidelização será a nova aquisição. Em breve, os budgets mais relevantes não estarão nos anúncios, mas nas ferramentas que ativam e fidelizam a base.
  2. CRM deixa de ser suporte e vira growth. Times de marketing precisarão entender de dados, comportamento e personalização tanto quanto entendem de mídia.
  3. O jogo é sobre lifetime, não sobre o clique. Quem entender isso primeiro, vai construir vantagem sustentável — enquanto os outros correm atrás de conversão a qualquer custo.

A grande transformação, no final, não está só na tecnologia. Está na estratégia construída. Empresas que colocarem o cliente no centro — não como alvo de campanhas, mas como parte de uma jornada contínua — vão dominar o novo ciclo de crescimento do e-commerce brasileiro. Aquelas que ainda operam com foco exclusivo em aquisição vão se tornar cada vez mais reféns do algoritmo e da imprevisibilidade do tráfego.

O futuro é de quem constrói marca, relacionamento e relevância — e faz tudo isso com dados, automação e propósito. O rebranding da Flowbiz é só mais um capítulo dessa mudança. Mas a história está sendo escrita por todos que entenderem que fidelizar é o novo modo para escalar.

Bemobi acelera em pagamentos, receita cresce 18%, EBITDA ajustado expande 22% e bate recorde

Bemobi, empresa de soluções de pagamentos, em que já atende 10 das 15 maiores empresas de serviços recorrentes no país, comunicou nesta terça-feira, 13, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) seus resultados financeiros relativos ao primeiro trimestre de 2025. Foi mais um período de forte crescimento, tanto de Receita Líquida como EBITDA  (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) Ajustado. As iniciativas de pagamento tem ganhado tração, com aumento de penetração nos clientes existentes e adição de 4 novos clientes de grande porte, sendo o primeiro parceiro de ensino superior, a YDUQS, dois novos parceiros na área de educação básica, Inspira e Farias Brito, e a primeira distribuidora de energia elétrica fora do Brasil, a Enel Chile. 

“Começamos 2025 em um ritmo forte de crescimento sustentável, suportado pelo contínuo ganho de tração na vertical de Pagamentos, além do bom desempenho em Assinaturas Digitais. O período marca ainda nossa entrada em pagamentos digitais para o segmento de ensino superior no país e a ampliação das oportunidades na região Latam, com o início da operação da primeira distribuidora de energia elétrica fora do Brasil”, afirma Pedro Ripper, cofundador e CEO da Bemobi. “Todas as empresas de serviços recorrentes essenciais como telecom, utilities, educação e também saúde precisarão atualizar suas ofertas de pagamento para trazer opções que gerem conveniência e melhor experiência para seus clientes finais ao mesmo tempo que buscam reduzir seus custos de arrecadação, o churn e a inadimplência. Não por acaso, só no último trimestre nossa plataforma tecnológica de pagamento adicionou 4 grandes clientes  e 52 empresas médias”.

A migração do antigo boleto para pagamentos recorrentes ou parcelados no cartão de crédito, além de novos padrões como o Pix Automático e o Open Finance fazem parte da solução de pagamentos da Bemobi que tem trazido melhorias de resultados materiais aos seus clientes se comparado com soluções tradicionais de pagamento até então adotadas.

A solução de meios de pagamento fim-a-fim da Bemobi já é usada no modelo “white label” por 562 empresas, inclusive todas as principais operadoras de telecom do Brasil, como Vivo, TIM e Claro, boa parte das maiores empresas do setor de utilities, como Energisa, Equatorial, Enel, NeoEnergia, Light e Copel, empresas do setor de educação, como o Grupo Salta, Inspira, Farias Brito e YDUQS, além de diversos provedores de internet. 

No primeiro trimestre de 2025, a empresa alcançou um volume de pagamentos (TPV) recorde de mais de 2,4 bilhões de reais. Como resultado, a receita de Pagamentos teve expansão de 23% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Já as soluções de Assinaturas Digitais tiveram uma alta de 26% na receita do trimestre. O número de usuários com assinaturas ativas de seus serviços de aplicativos, jogos e comunicação chegou a 25,9 milhões, alta de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Entre janeiro e março, a receita líquida ajustada da Bemobi cresceu 18% em relação ao mesmo período de 2024, atingindo 167 milhões de reais. O EBITDA ajustado cresceu 21,6% e chegou a 56,5 milhões de reais, o maior da história da companhia. O lucro líquido ajustado ex-Swap totalizou 28 milhões de reais, uma expansão de 19,7% em relação ao primeiro trimestre de 2024. Já o lucro líquido contábil fechou o trimestre em 31,3 milhões de reais, alta de 43,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A geração de caixa operacional foi de sólidos 43 milhões de reais no trimestre, com a conversão de caixa superando os 76%. Dessa forma, a companhia fechou o trimestre com um caixa total de 520 milhões de reais, mesmo após o desembolso de R$50 milhões com dividendos. 

“Nossa prioridade com o uso do caixa continua sendo perseguir oportunidades de M&As e executar nossa nova política de dividendos. Estamos confortáveis de que nossa geração de caixa nos permitirá aliar um crescimento sustentável, tanto organicamente quanto por meio de novos M&As (parte importante de nossa estratégia), com uma política mais agressiva de dividendos para o exercício de 2025”, afirma Ripper. Em março, a Bemobi aprovou uma nova política de distribuição de dividendos, válida até o final de 2025, que prevê distribuir estimados 200 milhões de reais.

Do buzz às vendas: integração entre influenciadores e mídia é a chave para campanhas mais eficazes

O debate influenciadores versus mídia paga já se esgotou. Em um cenário digital fragmentado, com o consumidor transitando por múltiplos canais e formatos, a escolha deixou de ser OU e passou a ser E. Redes sociais, plataformas de vídeo, sites e apps disputam a atenção de um público dinâmico e multifocal, demandando estratégias mais complexas e complementares. Afinal, como atingir um consumidor que busca entretenimento nas mídias sociais, informação em portais especializados e soluções imediatas em aplicativos de compra?

“O consumidor de hoje é um multitasker da informação. Ele transita entre plataformas com diferentes objetivos e expectativas, e as marcas precisam estar presentes nesses diferentes momentos de forma integrada e estratégica”, afirma Bruno Almeida, CEO da US Media. O executivo defende que a combinação de influenciadores e mídia paga é fundamental para fortalecer o impacto publicitário em todas as fases do funil de consumo.

Dados da Matter Communications comprovam a força dos influenciadores: 69% dos consumidores confiam mais em suas recomendações do que em mensagens diretas das marcas. No entanto, a BrandLovers estima que R$1,57 bilhão são desperdiçados anualmente no Brasil em campanhas de influência mal estruturadas, muitas vezes pela falta de integração com a mídia. “É como construir uma casa sem fundação. A influência gera o buzz, mas sem a mídia para sustentar e direcionar esse buzz, o potencial se perde”, explica Almeida.

Orquestrando influência e performance: a chave para o sucessoCriadores de conteúdo geram empatia, conversas e conexões autênticas. A mídia paga, por sua vez, garante alcance, segmentação e previsibilidade. Almeida reforça que, quando planejadas de forma integrada e complementar, essas frentes se potencializam. “Influenciadores abrem o diálogo, e a mídia o sustenta com segmentações precisas, retargeting e uso inteligente de dados, conduzindo o consumidor pela jornada de compra – do interesse à conversão”. A falta dessa continuidade, alerta o CEO, é um dos principais gargalos na performance das campanhas digitais.

Investir em campanhas híbridas permite às marcas atingir diferentes objetivos de comunicação de forma integrada. Por exemplo, enquanto influenciadores podem construir awareness e gerar desejo por um produto, a mídia programática direciona o tráfego qualificado para o e-commerce, impactando diretamente as vendas. “É como uma orquestra, cada instrumento tem seu papel, e a combinação de todos cria uma sinfonia perfeita”.

América Latina: um cenário promissor para a integraçãoCom alta penetração digital, forte cultura de comunidade e abertura à experimentação de novas plataformas e formatos, a América Latina desponta como um território fértil para campanhas integradas. “O TikTok, por exemplo, já é a principal fonte de notícias para 75% dos latino-americanos, segundo a Comscore”, destaca Almeida. “A influência digital permeia as decisões do consumidor, e as marcas precisam estar atentas a isso. Temos como exemplo prático a chegada do TikTok Shop.”

Diversificação e mensuração: pilares das campanhas do futuroPara o CEO da US Media, o futuro da publicidade está em campanhas multicanal, que integram diferentes plataformas, formatos e vozes. “As pessoas circulam entre redes sociais, sites, vídeos e apps. As marcas precisam usar dados e tecnologia para criar campanhas unificadas e fluidas, acompanhando o consumidor em sua jornada”, afirma. A diversificação, segundo ele, não se resume a distribuir o orçamento, mas sim a criar campanhas mais inteligentes e relevantes, com narrativas adaptáveis e formatos que ressoam com o público em cada canal.

“Acredito que estamos em um momento-chave. O desafio não é escolher entre influência ou mídia, mas sim integrar as duas de forma inteligente. Quando isso acontece, o resultado é muito maior que a soma das partes, gerando campanhas que ressoam de verdade com o público e geram valor para a marca. A jornada do consumidor mudou, e as marcas que não acompanharem essa mudança ficarão para trás”, conclui Almeida.

Linx lança campanha “Olhar de Dono” com Caito Maia

A Linx, especializada em tecnologia para o varejo, lançou a campanha “Olhar de Dono” com Caito Maia, fundador da Chilli Beans, como embaixador. O principal objetivo da iniciativa é mostrar como a tecnologia pode ser uma aliada estratégica para o varejista, promovendo eficiência, crescimento e uma gestão mais inteligente dos negócios. Caito terá um papel essencial ao conectar suas experiências à adoção de soluções tecnológicas, atuando nas necessidades dos varejistas e refletindo nos resultados.

Com início em abril, a campanha faz parte da estratégia de marketing da Linx para promover o software Microvix e será veiculada nas plataformas digitais da empresa até dezembro de 2025. Direcionada a pequenos e médios varejistas, franqueadores e gestores do setor de moda, a iniciativa reforça o posicionamento da Linx como parceira na digitalização do varejo e na busca por eficiência e crescimento sustentável.

A escolha de Caito Maia como embaixador reforça a conexão da campanha com a realidade do empreendedor brasileiro. Cliente da Linx com o Microvix há mais de uma década, Caito compartilha da visão estratégica que orienta o desenvolvimento de soluções da empresa. “Caito vem para somar, trazendo sua trajetória de sucesso e a sua identificação com o pequeno e médio empreendedor que se conecta diretamente com o conceito da campanha ‘Olhar de Dono’”, afirma Rafael Reolon, diretor de Retail da Linx.

Ao longo da campanha, Caito Maia e especialistas da Linx visitarão empreendedores, compartilhando experiências e demonstrando, na prática, como o Microvix pode transformar a gestão e a rentabilidade dos negócios. “O empreendedor precisa estar atento à inovação e ao uso da tecnologia para crescer. A parceria com a Linx me permite compartilhar minha experiência com milhares de varejistas que querem transformar seus negócios e se destacar no mercado”, diz Caito Maia.

Como embaixador, Caito será o protagonista de conteúdos exclusivos nas redes sociais e também comandará episódios especiais do podcast Pod do Varejo (PDV), da Linx. Nessas conversas, entrevistará empreendedores em diferentes estágios de crescimento, abordando os desafios da gestão e as oportunidades trazidas pela tecnologia. No programa “Se Parar o Sangue Esfria”, da Rádio 89 FM, Caito também receberá um especialista da Linx para discutir temas como inovação, inteligência de dados e estratégias para uma gestão mais eficiente.

Com a campanha “Olhar de dono”, a Linx consolida sua posição como referência em soluções para o varejo, apoiando empreendedores na jornada de transformação digital e no fortalecimento de seus negócios.

Com faturamento de mais de R$ 322 milhões, PMEs online crescem 34% no Dia das Mães

O fluxo de compras das semanas que antecedem o Dia das Mães gerou às PMEs online, em 2025, um faturamento de mais de R$ 322 milhões, de acordo com os dados da Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina. Esse valor representa um aumento de 34% em relação ao faturamento de 2024; na época, elas faturaram R$ 241 milhões.

“Temos observado, data após data, um enorme crescimento do varejo online no Brasil. O Dia das Mães sempre foi uma das datas mais importantes do comércio, e os lojistas aproveitaram o mercado aquecido e a forte demanda para investir ainda mais neste canal”, comenta Luiz Natal, gerente de desenvolvimento de plataforma da Nuvemshop. “Os resultados refletem o trabalho das PMEs de oferecer ao público opções criativas e variadas de produtos, e o papel da Nuvemshop de oferecer suporte e estrutura para que eles possam se concentrar em seus negócios”, complementa.

Esse crescimento foi gerado por meio da venda de 4,7 milhões de produtos, 29% a mais do que os 3,6 milhões de itens comercializados em 2024. Em relação aos segmentos mais vendidos, Moda teve o maior faturamento (R$ 108,6 milhões), seguido de Saúde & Beleza (R$ 31,1 milhões) e Acessórios (R$ 17,7 milhões).

A Souvie, marca de cosméticos orgânicos que faz parte da Nuvemshop Next – unidade de negócios especializada em e-commerces em crescimento –, aposta em estratégias sensíveis e conectadas ao propósito da empresa para se destacar no varejo online e preparou uma campanha especial para o Dia das Mães. “Nessa data, resgatamos o cuidado que passa de geração em geração. Pensamos em um momento de pausa e aconchego, que traduzimos em uma ação que vai além da venda, com descontos progressivos e o envio de uma vela de capim limão como brinde”, destaca Luiza Torviso, gerente de growth da Souvie.

No que diz respeito a métodos de pagamento, o Pix permanece na liderança, representando um total de 49% de todos os pedidos, seguido por cartão de crédito (46%).

Os dados foram extraídos pela Nuvemshop com base nas vendas dos lojistas brasileiros durante as três semanas que antecedem o Dia das Mães de 2025.

Magalu cria rede de apoio a mulheres empreendedoras

O Magalu e Luiza Helena Trajano irão lançar, no dia 22 de maio, a “Comunidade Seller Mulheres de Negócios de Luiza”, uma rede de apoio e desenvolvimento para impulsionar negócios criados ou geridos por mulheres empreendedoras. Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração da companhia, é a embaixadora da comunidade e fez o anúncio do projeto durante uma coletiva de imprensa, na Arena Magalu, em São Paulo, nesta quinta-feira.

“As mulheres, em sua maioria, possuem jornada tripla: cuidam da casa, dos filhos e dos negócios. Elas são obstinadas, mas o fato de terem que fazer tudo sozinhas traz o sentimento de solidão e de as coisas serem mais difíceis”, afirma Luiza Helena. “A troca de experiências, neste cenário, é uma forma de incentivar o crescimento de empresas fundadas ou gerenciadas por mulheres. O que eu quero é compartilhar minha experiência como empreendedora e como mulher neste mercado”. 

Uma pesquisa realizada pelo Magalu apontou que 36% dos sellers que atuam no marketplace da companhia são empresas fundadas por mulheres e, das 64% restantes, 19% são gerenciadas por uma. Atualmente, a companhia conta com mais de 360 000 varejistas parceiros na plataforma, o que significa que a rede pode atingir, diretamente, pelo menos 198 000 mulheres. No entanto, a comunidade não está restrita apenas às empreendedoras que já atuam no marketplace do Magalu.

O projeto “Comunidade Seller Mulheres de Negócios de Luiza” promoverá conexão, facilitação e reconhecimento, por meio de benefícios para as participantes que vendem no marketplace.

Interessadas podem se inscrever gratuitamente no link: https://mulheresdeluiza.com.br/

Reforma tributária institui o split payment e a não cumulatividade; especialista orienta empresas para novo cenário

Com a reforma tributária regulamentada neste ano e que começará a vigorar em 2026, o Brasil está prestes a entrar em uma nova era tributária. Um dos pilares dessa transformação é a sistemática do “split payment” — ou “pagamento fracionado”. Mas o que significa, na prática, dividir os pagamentos tributários diretamente na fonte, como prevê a legislação? E como isso se conecta à tão discutida não cumulatividade de tributos?

Para o tributarista Lucas Ribeiro, CEO da ROIT, empresa de tecnologia e consultoria que lidera o desenvolvimento de soluções para a Reforma Tributária, o momento exige que se desvende e se entenda o “split payment”. “Afinal, é um modelo que pode revolucionar as finanças empresariais”, considera.

Split payment: a revolução na arrecadação tributária

O “split payment” é um mecanismo que promete trazer mais segurança e eficiência para o sistema tributário brasileiro. Nele, o tributo devido é segregado no momento do pagamento e destinado diretamente ao fisco, reduzindo os riscos de inadimplência e evasão fiscal. “O ‘split payment’ elimina a sonegação fiscal, mas exige maior disponibilidade de capital de giro das empresas”, explica Ribeiro.

Esse modelo já é utilizado em alguns países da Europa, como a Itália e a Polônia, onde ajudou a combater a sonegação fiscal e aprimorar a arrecadação, ainda que funcione em parte das operações. No Brasil, sua adoção vem acompanhada de desafios tecnológicos e operacionais, mas promete mudar o jogo para empresas e administrações públicas.

Não cumulatividade: o princípio que sustenta o IVA brasileiro

A não cumulatividade de tributos, proporcionada pela reforma tributária, é a garantia de que o imposto só incide sobre o valor agregado em cada etapa da cadeia produtiva. Com a criação, pela reforma, do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) Dual (que integra dois tributos, a CBS, Contribuição sobre Bens e Serviços, e o IBS, Imposto sobre Bens e Serviços), as empresas poderão compensar os créditos gerados nas compras contra os débitos das vendas, evitando a incidência em cascata e atual cumulatividade.

O desafio está na aplicação prática desse princípio, avalia Ribeiro. “A não cumulatividade parece simples, mas sua operacionalização exige o básico: comprar tudo com nota fiscal e escriturá-las corretamente. Será essencial uma grande mudança de cultura, processos e sistemas.”, sublinha.

O tributarista lista alguns pontos que as empresas precisarão dominar para melhor aproveitar as conquistas da reforma tributária:

  • Automação de processos fiscais: empresas que investirem em tecnologia para automatizar o fluxo completo de escrituração fiscal e pagamentos sairão na frente.
  • Gestão estratégica dos créditos: saber calcular e utilizar créditos de forma eficiente será essencial para maximizar as margens de lucro.
  • Adequação contratual: contratos com fornecedores e clientes precisam ser revistos para refletir as mudanças nas alíquotas e formas de pagamento.
  • Capacitação de equipes: o entendimento do novo modelo tributário será um diferencial competitivo. Profissionais de contabilidade e finanças precisam se atualizar.

Com o “split payment” e a não cumulatividade, o Brasil caminha para um modelo tributário mais eficiente e alinhado às práticas internacionais. No entanto, a implementação será desafiadora e exigirá planejamento, dados confiáveis e tecnologia de ponta. “Quem dominar os números e entender as entrelinhas desse novo sistema terá uma vantagem competitiva inegável. E isso começa agora, em 2025, com as empresas se preparando antes que seja tarde demais”, destaca Ribeiro.

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