O fluxo de compras das semanas que antecedem o Dia das Mães gerou às PMEs online, em 2025, um faturamento de mais de R$ 322 milhões, de acordo com os dados da Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina. Esse valor representa um aumento de 34% em relação ao faturamento de 2024; na época, elas faturaram R$ 241 milhões.
“Temos observado, data após data, um enorme crescimento do varejo online no Brasil. O Dia das Mães sempre foi uma das datas mais importantes do comércio, e os lojistas aproveitaram o mercado aquecido e a forte demanda para investir ainda mais neste canal”, comenta Luiz Natal, gerente de desenvolvimento de plataforma da Nuvemshop. “Os resultados refletem o trabalho das PMEs de oferecer ao público opções criativas e variadas de produtos, e o papel da Nuvemshop de oferecer suporte e estrutura para que eles possam se concentrar em seus negócios”, complementa.
Esse crescimento foi gerado por meio da venda de 4,7 milhões de produtos, 29% a mais do que os 3,6 milhões de itens comercializados em 2024. Em relação aos segmentos mais vendidos, Moda teve o maior faturamento (R$ 108,6 milhões), seguido de Saúde & Beleza (R$ 31,1 milhões) e Acessórios (R$ 17,7 milhões).
A Souvie, marca de cosméticos orgânicos que faz parte da Nuvemshop Next – unidade de negócios especializada em e-commerces em crescimento –, aposta em estratégias sensíveis e conectadas ao propósito da empresa para se destacar no varejo online e preparou uma campanha especial para o Dia das Mães. “Nessa data, resgatamos o cuidado que passa de geração em geração. Pensamos em um momento de pausa e aconchego, que traduzimos em uma ação que vai além da venda, com descontos progressivos e o envio de uma vela de capim limão como brinde”, destaca Luiza Torviso, gerente de growth da Souvie.
No que diz respeito a métodos de pagamento, o Pix permanece na liderança, representando um total de 49% de todos os pedidos, seguido por cartão de crédito (46%).
Os dados foram extraídos pela Nuvemshop com base nas vendas dos lojistas brasileiros durante as três semanas que antecedem o Dia das Mães de 2025.
O Magalu e Luiza Helena Trajano irão lançar, no dia 22 de maio, a “Comunidade Seller Mulheres de Negócios de Luiza”, uma rede de apoio e desenvolvimento para impulsionar negócios criados ou geridos por mulheres empreendedoras. Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração da companhia, é a embaixadora da comunidade e fez o anúncio do projeto durante uma coletiva de imprensa, na Arena Magalu, em São Paulo, nesta quinta-feira.
“As mulheres, em sua maioria, possuem jornada tripla: cuidam da casa, dos filhos e dos negócios. Elas são obstinadas, mas o fato de terem que fazer tudo sozinhas traz o sentimento de solidão e de as coisas serem mais difíceis”, afirma Luiza Helena. “A troca de experiências, neste cenário, é uma forma de incentivar o crescimento de empresas fundadas ou gerenciadas por mulheres. O que eu quero é compartilhar minha experiência como empreendedora e como mulher neste mercado”.
Uma pesquisa realizada pelo Magalu apontou que 36% dos sellers que atuam no marketplace da companhia são empresas fundadas por mulheres e, das 64% restantes, 19% são gerenciadas por uma. Atualmente, a companhia conta com mais de 360 000 varejistas parceiros na plataforma, o que significa que a rede pode atingir, diretamente, pelo menos 198 000 mulheres. No entanto, a comunidade não está restrita apenas às empreendedoras que já atuam no marketplace do Magalu.
O projeto “Comunidade Seller Mulheres de Negócios de Luiza” promoverá conexão, facilitação e reconhecimento, por meio de benefícios para as participantes que vendem no marketplace.
Com a reforma tributária regulamentada neste ano e que começará a vigorar em 2026, o Brasil está prestes a entrar em uma nova era tributária. Um dos pilares dessa transformação é a sistemática do “split payment” — ou “pagamento fracionado”. Mas o que significa, na prática, dividir os pagamentos tributários diretamente na fonte, como prevê a legislação? E como isso se conecta à tão discutida não cumulatividade de tributos?
Para o tributarista Lucas Ribeiro, CEO da ROIT, empresa de tecnologia e consultoria que lidera o desenvolvimento de soluções para a Reforma Tributária, o momento exige que se desvende e se entenda o “split payment”. “Afinal, é um modelo que pode revolucionar as finanças empresariais”, considera.
Split payment: a revolução na arrecadação tributária
O “split payment” é um mecanismo que promete trazer mais segurança e eficiência para o sistema tributário brasileiro. Nele, o tributo devido é segregado no momento do pagamento e destinado diretamente ao fisco, reduzindo os riscos de inadimplência e evasão fiscal. “O ‘split payment’ elimina a sonegação fiscal, mas exige maior disponibilidade de capital de giro das empresas”, explica Ribeiro.
Esse modelo já é utilizado em alguns países da Europa, como a Itália e a Polônia, onde ajudou a combater a sonegação fiscal e aprimorar a arrecadação, ainda que funcione em parte das operações. No Brasil, sua adoção vem acompanhada de desafios tecnológicos e operacionais, mas promete mudar o jogo para empresas e administrações públicas.
Não cumulatividade: o princípio que sustenta o IVA brasileiro
A não cumulatividade de tributos, proporcionada pela reforma tributária, é a garantia de que o imposto só incide sobre o valor agregado em cada etapa da cadeia produtiva. Com a criação, pela reforma, do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) Dual (que integra dois tributos, a CBS, Contribuição sobre Bens e Serviços, e o IBS, Imposto sobre Bens e Serviços), as empresas poderão compensar os créditos gerados nas compras contra os débitos das vendas, evitando a incidência em cascata e atual cumulatividade.
O desafio está na aplicação prática desse princípio, avalia Ribeiro. “A não cumulatividade parece simples, mas sua operacionalização exige o básico: comprar tudo com nota fiscal e escriturá-las corretamente. Será essencial uma grande mudança de cultura, processos e sistemas.”, sublinha.
O tributarista lista alguns pontos que as empresas precisarão dominar para melhor aproveitar as conquistas da reforma tributária:
Automação de processos fiscais: empresas que investirem em tecnologia para automatizar o fluxo completo de escrituração fiscal e pagamentos sairão na frente.
Gestão estratégica dos créditos: saber calcular e utilizar créditos de forma eficiente será essencial para maximizar as margens de lucro.
Adequação contratual: contratos com fornecedores e clientes precisam ser revistos para refletir as mudanças nas alíquotas e formas de pagamento.
Capacitação de equipes: o entendimento do novo modelo tributário será um diferencial competitivo. Profissionais de contabilidade e finanças precisam se atualizar.
Com o “split payment” e a não cumulatividade, o Brasil caminha para um modelo tributário mais eficiente e alinhado às práticas internacionais. No entanto, a implementação será desafiadora e exigirá planejamento, dados confiáveis e tecnologia de ponta. “Quem dominar os números e entender as entrelinhas desse novo sistema terá uma vantagem competitiva inegável. E isso começa agora, em 2025, com as empresas se preparando antes que seja tarde demais”, destaca Ribeiro.
O letramento digital tornou-se um dos grandes desafios do Brasil no caminho para a inclusão social e econômica. Em um mundo em que a tecnologia permeia todas as esferas da vida, a falta de habilidades digitais não só exclui milhões de brasileiros de oportunidades de educação e trabalho, mas também os torna vulneráveis à desinformação e a riscos cibernéticos.
O retrato do letramento digital no Brasil
Uma pesquisa conduzida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em 2024 revelou que apenas 30% da população brasileira possui habilidades digitais básicas, enquanto só 18% atingiram um nível intermediário de proficiência. Os dados expõem uma realidade preocupante: a maioria dos brasileiros encontra dificuldades em realizar tarefas simples no ambiente digital, como acessar serviços públicos online, utilizar ferramentas de segurança na internet ou distinguir informações confiáveis de fake news.
Infraestrutura e capacitação
A infraestrutura deficiente, especialmente em regiões rurais e periféricas, é um dos principais entraves para a expansão do letramento digital no país. Segundo o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), em seu estudo de 2024, cerca de 35% dos domicílios brasileiros ainda não possuem acesso adequado à internet de qualidade. Além disso, a falta de programas educacionais focados na formação digital impede que alunos e professores adquiram as competências necessárias para navegar no ambiente digital de forma produtiva e segura.
A digitalização de serviços públicos e privados tornou o letramento digital uma competência essencial para a cidadania. Em 2024, o Ministério das Comunicações reforçou a necessidade de se expandir a capacitação digital para reduzir desigualdades.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), por meio do Parecer CNE/CEB nº 2/2022, estabeleceu parâmetros claros para o ensino de computação e tecnologia na educação básica. O documento orienta escolas a desenvolverem currículos que contemplem competências digitais como pensamento computacional, uso ético da tecnologia e resolução de problemas, desde os primeiros anos do ensino fundamental.
Além disso, a recém-sancionada Lei nº 15.100/2025 regulamenta o uso de dispositivos eletrônicos em salas de aula, proibindo o uso indiscriminado de celulares, mas permitindo sua utilização pedagógica sob supervisão docente. A medida busca equilibrar disciplina e inovação, permitindo que tecnologias digitais sejam integradas ao ensino com finalidades educativas.
A personalização do ensino é uma das estratégias mais promissoras nesse contexto. O uso de análise de dados para adaptar o aprendizado às necessidades individuais dos alunos tem demonstrado ganhos significativos em alfabetização digital. No Estado de São Paulo, por exemplo, plataformas adaptativas estão sendo testadas para identificar deficiências específicas e oferecer soluções sob medida.
Outro ponto crítico é a exclusão digital dos idosos. Para enfrentar esse problema, foi apresentado na Câmara dos Deputados, em março de 2025, o Projeto de Lei 4263/24, que propõe a criação do Programa Nacional de Letramento Digital para Pessoas Idosas. A iniciativa visa capacitar essa parcela da população e reduzir sua vulnerabilidade frente aos desafios digitais.
Iniciativas em andamento
Várias ações estão sendo implementadas para mitigar os desafios do letramento digital no Brasil. Programas como os Telecentros, que oferecem acesso gratuito à internet e cursos de capacitação tecnológica, têm desempenhado um papel crucial na democratização do acesso à tecnologia. O Programa Acessa São Paulo é outro exemplo de iniciativa que visa fornecer infraestrutura e treinamento digital para comunidades vulneráveis.
Nesse contexto, plataformas digitais como a Britannica Escola, da Britannica Education, surgem como aliadas estratégicas. Voltada para alunos dos Ensinos Fundamental e Médio, a plataforma promove o desenvolvimento de competências e habilidades alinhadas à BNCC, sendo uma ferramenta complementar ao ensino curricular.
Em Minas Gerais, a parceria entre a Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG) e a Britannica Education já beneficia mais de 1,6 milhão de estudantes da rede estadual. Além disso, o projeto disponibiliza um acervo digital educativo, contendo dezenas de milhares de artigos, além de mais de 3 milhões de imagens e vídeos voltados para a educação, com direitos de imagem liberados.
Para garantir que os docentes possam utilizar esse acervo de maneira eficaz, 30 professores da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores da SEE/MG participaram de uma capacitação em agosto de 2024. Além disso, a Britannica Education está desenvolvendo conteúdos voltados à cultura mineira, enriquecendo o material educativo e tornando-o mais atrativo para os alunos.
Avanços futuros
A expansão do letramento digital no Brasil depende de mais investimentos públicos e privados, da capacitação de educadores e da criação de programas que alcancem populações marginalizadas. Garantir que todos os brasileiros tenham competências digitais básicas é um passo fundamental para reduzir desigualdades sociais, fomentar a economia digital e fortalecer a democracia em tempos de desinformação.
A transição para um país digitalmente letrado é um desafio, mas também uma oportunidade. Se as políticas certas forem implementadas, o Brasil pode se tornar um exemplo de inclusão digital e preparar sua população para os desafios e oportunidades da era da informação.
O WhatsApp se consolidou como um verdadeiro balcão de atendimento, vitrine e até caixa registradora para pequenos negócios em todo o Brasil. No entanto, o que acontece quando o volume de mensagens aumenta e a organização do atendimento começa a se desestruturar? Esse desafio pode ser superado com o auxílio de soluções tecnológicas, que oferecem a agilidade e a eficiência necessárias para otimizar a comunicação e melhorar a experiência do cliente.
Atualmente, o WhatsApp é o principal canal de comunicação para as PMEs, mas muitas ainda utilizam essa ferramenta de maneira improvisada. Isso prejudica a experiência do cliente e resulta em oportunidades de vendas perdidas”, afirma César Baleco, CEO do IRRAH TECH, especialista em soluções de automação e inteligência artificial para o varejo. A empresa oferece a PlugChat, uma plataforma que auxilia pequenas e médias empresas a profissionalizar o uso do WhatsApp no atendimento e no relacionamento com seus clientes.
Segundo o Panorama de Marketing e Vendas 2024, da RD Station, 70% das empresas brasileiras já utilizam o WhatsApp como principal meio de contato com seus clientes e leads. “O desafio, porém, está em escalar esse atendimento sem perder o controle nem a qualidade”, diz Baleco.
Ele conta que tecnologias, a exemplo da PlugChat, são capazes de centralizar todos os atendimentos via WhatsApp em um único número, permitindo que vários atendentes da empresa respondam aos clientes de forma simultânea e organizada. Os históricos ficam salvos, e os gestores conseguem acompanhar o desempenho da equipe em tempo real, com métricas claras.
“O empresário não precisa mais se preocupar se o cliente falou com fulano ou com ciclano. A conversa está ali, no sistema, visível para todos os envolvidos. Isso elimina ruídos e acelera as respostas”, afirma Baleco.
Além disso, a plataforma se integra com ferramentas como o Trello, transformando conversas em tarefas para outras áreas da empresa, como suporte técnico, financeiro ou logística. Isso garante agilidade nas entregas e mais eficiência operacional.
Outro recurso importante é o envio automático de pesquisas de satisfação ao fim do atendimento. De acordo com Baleco, essa funcionalidade ajuda o empresário a entender onde pode melhorar. “É uma forma simples de ouvir o cliente sem precisar de ferramentas complexas.”
O CEO do IRRAH TECH comenta que muitas PMEs começaram usando o WhatsApp de forma despretensiosa, respondendo mensagens do próprio número pessoal. Porém, ele reforça que, com a digitalização forçada pela pandemia e o avanço do e-commerce, o aplicativo se tornou uma extensão do negócio e exige ferramentas profissionais. “É ajudar o pequeno empreendedor a dar esse passo: sair do improviso e entrar em uma gestão inteligente e orientada por dados”, diz o CEO do IRRAH TECH.
Afinal, o que mais estimula a sua criatividade no ambiente de trabalho hoje? Uma pesquisa recente questionou centenas de profissionais de todo o Brasil e descobriu a resposta: ao menos para quase 70% dos entrevistados, a autonomia para testar novas ideias — mais importante para o fazer criativo do que metas desafiadoras, bem como o investimento em treinamentos e cursos diversos.
A constatação é da Conquer Business School, escola de negócios que, nas últimas semanas, pediu que brasileiros de todas as regiões compartilhassem detalhes de suas vidas criativas, entre os fatores que mais os estimulam profissionalmente, os obstáculos mais comuns para se exercer a própria criatividade e os impactos da habilidade em questão na própria autoestima.
Para a maior parte dos respondentes, se obstáculos como uma cultura rígida e o excesso de demandas só tendem a enfraquecer o próprio fazer criativo, a independência nas empresas (69%), a colaboração com os colegas (58%) e o acesso a tecnologias adequadas (55%), por outro lado, seriam as grandes chaves para mais criatividade no dia a dia — seja ao conduzir grandes projetos ou realizar tarefas operacionais.
Principais descobertas:
74% dos profissionais ouvidos se sentem criativos no trabalho atualmente;
83% deles também reconhecem impactos positivos da IA na própria criatividade;
Autonomia (69%) e colaboração (58%) são o que mais os estimula a serem criativos profissionalmente;
Maiores impeditivos para um trabalho mais criativo, hoje, são o cansaço mental e esgotamento (45%)
Cansaço mental, o vilão número um da criatividade
De forma geral, algo que as experiências dos entrevistados pela Conquer apenas confirmam é o quão positivamente a criatividade tende a se refletir na motivação profissional — com impactos na percepção que uma pessoa tem de si mesma, seus projetos de trabalho e a companhia da qual faz parte.
Isso porque, enquanto estudos como o Relatório State of Creative já identificavam que a exploração do potencial criativo eleva em 78% a produtividade nas empresas, o levantamento da escola de negócios descobriu, na verdade, como os entrevistados se sentem quando conseguem usar a criatividade profissionalmente. Para a maioria deles, aliás, os efeitos são sempre animadores, variando entre se perceber mais motivado e engajado (59%), produtivo (49%) e orgulhoso com suas atividades (34%).
Mesmo que, hoje, 74% dos respondentes reconheçam exercer tal competência no meio de trabalho frequentemente, obstáculos para uma jornada mais criativa nas empresas parecem não faltar. Quando indagados, por exemplo, certas distrações digitais, como Instagram e WhatsApp (29%), a ausência de ferramentas (23%) e a cultura organizacional rígida (17%) apareceram entre os impeditivos mais comuns, ao lado do pior dos problemas: a sensação constante de cansaço mental ou esgotamento (45%).
Em um contexto no qual as Inteligências Artificiais generativasvêm sendo cada vez mais exploradas nas empresas, por outro lado, para a maioria dos brasileiros, seu uso também tem se convertido em mais espaço para criar: enquanto 42% deles compartilharam se sentir estimulados com tantas ideias e referências, para 41%, o ganho tem sido a automatização de tarefas simples, que permitiria mais tempo livre para criar.
Por um trabalho — e vida — mais criativos
Ora, se o que não faltam nos escritórios de Norte a Sul são fatores que impedem uma rotina mais criativa, por outro lado, o que mais a incentivaria no meio corporativo segundo os brasileiros? Enquanto uma empresa voltada ao aperfeiçoamento profissional das pessoas, essa foi uma das dúvidas compartilhadas pela Conquer com os entrevistados — que elegeram os aspectos que mais estimulam suas criatividades no trabalho hoje.
Entre o acesso a diferentes ferramentas, mais tempo livre para criar e metas desafiadoras, o que mais tende a colaborar com o fazer criativo é a autonomia para testar novas ideias, citada por 69% dos respondentes.
Não apenas ela, aliás: comprovando a importância do investimento em pessoas, bem como o papel do trabalho em equipe, a colaboração e troca de ideias com colegas (58%) e o acesso a tecnologias e ferramentas adequadas (55%) também apareceram nas respostas dos entrevistados, ao lado de mais tempo livre para pensar (48%).
“Nesse momento em que tantas tarefas são automatizadas dentro das empresas, investir na criatividade dos colaboradores (seja por meio de treinamentos, ferramentas ou ajustes na cultura organizacional) significa apostar em um diferencial com resultados duradouros para os mais diferentes times e negócios”, comenta Juliana Alencar, Diretora de Marketing da Conquer. “Equipes criativas tendem a ser mais estratégicas, colaborativas e atentas às evoluções do mercado, características cada vez mais demandadas atualmente. Todos saem ganhando”.
Metodologia
Para entender a relação dos profissionais brasileiros com a criatividade, nas últimas semanas, foram entrevistados 500 adultos (maiores de 18 anos) residentes em todas as regiões e conectados à internet. O índice de confiabilidade foi de 95%, e a margem de erro foi de 3,3 pontos percentuais.
Ao todo, os respondentes tiveram acesso ao total de 5 questões, que exploraram o que mais os estimulam criativamente, certos obstáculos e os impactos da IA na própria criatividade. A organização das respostas possibilitou a criação de diferentes rankings, nos quais você confere o percentual de cada alternativa apontada pelos entrevistados.
O Instituto QualiBest acaba de lançar o QMetrics, uma solução inovadora para análise e comparação de produtos no mercado, baseada em métricas extraídas de testes sensoriais. A ferramenta transforma dados de pesquisa em inteligência estratégica ao permitir que marcas comparem o desempenho de seus produtos com médias históricas, oferecendo uma visão clara sobre atributos como sabor, textura, crocância, aparência e cor.
Com um banco de dados padronizado, o QMetrics torna possível identificar, por exemplo, se a crocância de um novo snack está acima ou abaixo da média do mercado, ou se o sabor residual de uma bebida atende melhor às expectativas do público-alvo. Essas análises são feitas a partir de três pilares: padronização das perguntas, identificação dos atributos e escalas corretas, e construção de um banco de dados organizado e dinâmico.
“O mercado precisa de decisões rápidas, mas bem embasadas. Com o QMetrics, conseguimos transformar uma simples avaliação de produto em um relatório comparativo. É possível saber, com precisão, onde o produto se destaca e onde ele precisa melhorar para se tornar mais competitivo”, afirma Camila Ricomini, gerente de produto do QualiBest.
Os dados apresentados pelo QMetrics facilitam tanto o ajuste de formulações quanto o direcionamento de estratégias de marketing, ajudando empresas a reduzir riscos em lançamentos e a potencializar a performance de seus produtos. Um dos exemplos citados mostra um item que teve 90% de aprovação no atributo “sabor residual”, enquanto a média de mercado está em 78%. Essa diferença pode ser decisiva em um cenário de alta concorrência e consumidores exigentes.
Mais do que uma ferramenta de comparação, o QMetrics se posiciona como um guia para a inovação baseada em evidências. O Instituto QualiBest disponibiliza ainda um Hub digital que integra suas plataformas, permitindo o acompanhamento de projetos de pesquisa com métricas integradas de forma centralizada e segura.
Contrariando expectativas iniciais, o home office — amplamente adotado durante a pandemia de Covid-19 e ainda presente para muitos profissionais — não modificou um hábito que já se consolidava entre os brasileiros: o de se alimentar fora de casa.
A prática tem se tornado comum para muitas famílias no Brasil, conforme apontam dados da Agência de Notícias do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com o último levantamento da Pesquisa de Orçamentos Familiares, as refeições fora do lar representam 32,8% das despesas alimentares no orçamento familiar, revelando uma preferência cada vez maior por refeições prontas e pela conveniência oferecida por restaurantes e serviços de delivery.
Com o crescimento das cidades e as dificuldades de mobilidade urbana, o hábito de sair do trabalho para almoçar em casa foi, em muitos casos, substituído pela ida ao restaurante ou pelo pedido de marmitas, refletindo as adaptações da rotina e o desejo por praticidade.
No home office, o indivíduo está em casa. No entanto, o período é dedicado ao trabalho profissional. Não há tempo para planejar e preparar a refeição do dia. Resultado: comer pela vizinhança ou recorrer ao delivery.
Recentemente, o iFood divulgou que os pedidos cresceram no pós-pandemia, de 60 milhões para 70 milhões por mês. Por cliente, o número de pedidos aumentou 30%. Segundo uma matéria da ANR (Associação Nacional de Restaurantes), em 2024, os gastos com alimentação fora de casa no Brasil alcançaram um novo recorde, com consumidores gastando cerca de R$ 61,4 bilhões no segundo trimestre, representando um aumento de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O ticket médio subiu 4%, indicando que os clientes estão dispostos a gastar mais quando comem fora.
Neste contexto, aos restaurantes, além de se dedicarem às suas atividades-fim, como caprichar nos pratos e proporcionar um atendimento cortês e ágil, cabe uma outra preocupação: estabelecer uma gestão eficiente de recursos que garanta o funcionamento do negócio. Essa gestão precisa permitir ao empreendedor ter “na ponta do lápis”, controle de todos os indicadores necessários para evitar a falta de estoque ou, por outro lado, o desperdício de alimentos.
“Na ponta do lápis” é força de expressão, lógico. Porque essa gestão minuciosa e assertiva a que me refiro deve justamente abolir o controle manual, para ser realizada com a ajuda de soluções tecnológicas de gestão. Não se trata de capricho ou luxo, trata-se de necessidade. Softwares de gestão especializados em negócios do food service representam um investimento, que se converte em redução de desperdício, custos operacionais melhor controlados, cardápios com preços adequados, qualidade na produção, entre outros milhares de ganhos.
No final das contas, a gestão automatizada impacta nos resultados de todas as frentes. Tanto na prestação do serviço ao cliente, na medida em que a oferta e a qualidade de produtos vão ao encontro do que o consumidor anseia e merece, como na sustentabilidade do negócio.
A precificação correta, um estoque devidamente abastecido – para que nada falte e para que nada sobre – significam satisfação do cliente e viabilidade financeira do empreendimento. Dadas as particularidades e a complexidade dos negócios de food service, não há “ponta do lápis” que garanta esse controle. A tecnologia está aí para nos ajudar, liberando o empreendedor do trabalho operacional para o intelectual, estratégico, e assim expandir seus negócios.
A Microsoft Brasil anuncia o curso FluêncIA para Pequenos e Médios Negócios, uma série de vídeos educativos produzidos por especialistas da empresa, que oferecem dicas práticas e acessíveis para otimizar o dia a dia das empresas. O curso foi desenvolvido para ajudar pequenos empreendedores a entenderem e aplicarem a inteligência artificial em seus negócios. Dividido em dez episódios, os conteúdos mostram desde conceitos básicos da IA até a criação de prompts eficazes para obter resultados com ferramentas de IA generativa.
O conteúdo está disponível permanentemente no canal oficial “Microsoft AI Skills” no YouTube, onde a empresa disponibiliza dicas sobre IA para iniciantes e profissionais em diversos níveis, em todo o mundo. Por meio do canal, a Microsoft oferece tutoriais, insights de especialistas e dicas acessíveis para ajudar diversos públicos a conquistarem confiança e resultados com o uso de inteligência artificial.
No curso FluêncIA para Pequenos e Médios Negócios, Rande Rodrigues, Especialista Técnico, e Liliane Lima, Gerente de Canais da Microsoft Brasil demonstram exemplos de como a IA generativa pode ser útil para PMEs, como automatizar tarefas repetitivas, melhorar processos internos e criar uma base em análise de dados para guiar a tomada de decisões.
Uma das técnicas exploradas no curso é a OCFE – uma sigla para “Objetivo”, “Contexto”, “Fonte” e “Expectativas”. A técnica é essencial para criar prompts eficazes ao interagir com a inteligência artificial:
Objetivo refere-se ao que o usuário deseja obter como resposta da IA.
Contexto pode ser descrito como a razão pela qual a informação é necessária e a sua importância para o negócio, além de quem mais pode se beneficiar dela, como clientes ou parceiros.
Fonte indica onde a IA deve procurar as informações necessárias.
Expectativas devem descrever como o usuário espera que a IA responda para atender às suas necessidades.
Imagine que você é um empreendedor que gasta muito tempo gerenciando e-mails, agendando reuniões e organizando informações. Essas tarefas repetitivas podem ser automatizadas com o uso de IA, liberando seu tempo para atividades mais estratégicas. No curso FluencIA, você aprende a utilizar o Microsoft Copilot para automatizar essas tarefas. Por exemplo, você pode pedir para a ferramenta criar uma tabela de ações a partir dos seus e-mails da semana anterior. Um prompt eficaz para essa ação seria: “A partir dos meus e-mails da semana passada, crie uma tabela de ações, incluindo de quem é a ação, a pessoa que atribuiu e o prazo. Preciso que isso tenha uma boa estrutura para organizar o meu dia. Seja conciso”. Esse tipo de prompt ajuda a organizar melhor o seu tempo e a priorizar tarefas importantes.
Aula 2 – Aprenda a escrever bons prompts (fonte: Microsoft AI Skills)
2. Análise de dados para tomada de decisões
Para muitas PMEs, analisar grandes volumes de dados pode ser um desafio, mas é essencial para tomar decisões com base em informações. No curso, você aprende a usar a IA para analisar dados financeiros, prever tendências de consumo e otimizar processos de produção. Por exemplo, se você precisa adicionar, em uma planilha de vendas, colunas sobre lucro bruto e lucro líquido, pode descrever o contexto para o Copilot dentro do Excel e pedir que ele gere gráficos comparativos e descreva as tendências observadas. Um prompt detalhado para este caso seria: “Adicione uma coluna sobre o lucro bruto e outra sobre o lucro líquido na minha planilha de vendas. Gere gráficos comparativos e descreva as tendências observadas”. Isso permite que você visualize melhor os dados e tome decisões mais acertadas.
Aula 7 – Como criar e gerir seu fluxo de caixa (fonte: Microsoft AI Skills)
3. Criação de campanhas de marketing
Desenvolver campanhas de marketing eficazes é crucial para o crescimento das PMEs. A IA pode auxiliar na criação de conteúdo, segmentação de público-alvo e análise de desempenho de campanhas. No curso FluencIA, você aprende a utilizar o Microsoft Copilot para essas tarefas. Por exemplo, ao planejar uma campanha de lançamento de um novo produto, você pode pedir ao Copilot para criar um cronograma detalhado de atividades e sugerir conteúdos para redes sociais. Um bom prompt para chegar a esse objetivo é: “Crie um cronograma detalhado de atividades para a campanha de lançamento de um novo produto (descreva o produto e o público-alvo), incluindo sugestões de conteúdo para redes sociais e indicadores de sucesso”. Isso ajuda a estruturar melhor a campanha e a alcançar o público-alvo de forma mais eficaz.
Aula 8 – Como gerar uma campanha de marketing em mídias sociais (fonte: Microsoft AI Skills)
A Decolar – empresa de tecnologia de viagens– e a Visa, especializada em pagamentos digitais, anunciaram a integração do Click to Pay em seu checkout. A funcionalidade oferece uma experiência de pagamento mais prática e segura, permitindo que os clientes finalizem suas transações com poucos cliques, sem a necessidade de inserir os dados do cartão a cada nova operação.
O Click to Pay (C2P) possibilita que os consumidores cadastrem previamente suas credenciais em uma conta protegida e utilizem essas informações de forma rápida e segura durante o processo de pagamento. A solução foi desenvolvida com base no padrão global EMV Secure Remote Commerce, e por meio da tokenização, substitui os 16 dígitos do cartão por um número único e criptografado, ocultando os dados sensíveis nas transações online.
“Na Decolar, buscamos constantemente soluções que elevem a experiência dos nossos clientes em toda a jornada de compra da viagem”, afirma Lucas Botelho, head de Loyalty & Alianças Financeiras da empresa. “A integração do Click to Pay traz mais agilidade no processo de pagamento e reforça nosso compromisso com a segurança, sempre em sintonia com as tendências globais de meios de pagamento.”
“A Visa está comprometida em oferecer soluções que simplifiquem o processo de pagamento online e que protejam os consumidores. O Click to Pay proporciona aos usuários uma experiência de compra rápida e sem complicações, buscando que os dados sensíveis sejam protegidos através de tecnologias avançadas de tokenização”, complementa Leandro Garcia, diretor executivo de Soluções para Pagamentos Digitais da Visa.