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AP Digital Services lança solução baseada em Inteligência Artificial que reduz em até 98% o processo de mudança do CNPJ

A AP Digital Services, empresa de tecnologia e consultoria especializada em serviços digitais, lança uma solução baseada em Inteligência Artificial que reduz em até 98% (10 a 12 semanas para 2 a 6 horas) o tempo para os processos de mudança de Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) previstos na Reforma Tributária, em vigor a partir de janeiro de 2026.

Intitulada ModernizeAI, a solução automatiza a identificação, alteração e validação de usos de CNPJ em sistemas legados no prazo determinado e garante 100% de conformidade com as novas regulamentações tributárias, evitando multas que podem chegar a  R$ 50 milhões.

“As novas regras sobre o formato do CNPJ impõem uma adequação técnica e regulatória complexa em sistemas corporativos. Os sistemas que não estiverem preparados podem ter interrupção operacional quando a mudança entrar em vigor, causando problemas críticos nos processos”, afirma Luciana Miranda, COO e CMO da AP Digital Services.

Tecnologia inserida no ModernizeAI

O ModernizeAI oferece uma solução automatizada de ponta a ponta, sem intervenção manual, utilizando 16 agentes de Inteligência Artificial que atuam de forma colaborativa para modernizar os CNPJs das empresas:

  • Equipe de análise:  nove agentes são responsáveis por clonagem segura de repositórios, extração de configurações, descoberta e priorização de arquivos e análise de arquitetura.
  • Equipe de implementação: sete agentes são responsáveis por planejamento de implementação, geração automática de código modernizado, migração de dados, criação de testes automatizados e validação final de conformidade.

“Com a identificação automatizada de 100% dos pontos de uso de CNPJ em plataformas heterogêneas de bancos de dados, documentação técnica atualizada e monitoramento constante pós-implementação, o ModernizeAI elimina o esforço manual e aumenta a produtividade das empresas”, destaca Luciana Miranda.

Benefícios mensuráveis do ModernizeAI

Além da redução de até 98% no tempo para processos de mudança de CNPJ, outros benefícios proporcionados pelo ModernizeAI são:

  • Precisão na detecção de padrões: a solução possui uma taxa de precisão de 95% na detecção de padrões de CNPJ, sem incidência de  falsos negativos.
  • Redução de custos: a solução reduz em até 85% os investimentos necessários para a modificação de CNPJ, incluindo profissionais e infraestrutura técnica.
  • Segurança e controle: a solução possui recursos para backups automáticos e versionamento que asseguram a rastreabilidade e a capacidade de recuperação dos dados.

“Nossa missão é transformar o futuro digital das empresas, permitindo que elas se adaptem às novas regulamentações de forma eficiente e sem riscos neste momento de diversas incertezas  diante da Reforma Tributária. Nosso objetivo é dar às equipes de tecnologia a previsibilidade necessária para a mudança de CNPJ”, conclui a COO e CMO da AP Digital Services.

Novo serviço de entregas nacionais entre Loggi e Uber expande para seis novas cidades em todo o Brasil

A Uber e a Loggi, referência em entregas no Brasil, anunciam a expansão para seis novas cidades em todo o Brasil do novo serviço integrado entre as empresas, o Envio Nacional. A partir de agora, clientes das cidades de Fortaleza, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Goiânia e Porto Alegre podem fazer envios nacionais de pacotes via app da Uber, sendo a coleta e a entrega realizadas pela operação da Loggi, para mais de 5,5 mil municípios de todo o Brasil.

A chegada em novos polos estratégicos do país se junta às cidades onde o serviço já estava em operação, sendo elas São Paulo (SP), Campinas (SP) e Curitiba (PR).

“Essa nova fase de expansão representa mais um passo importante da parceria ao oferecer mais uma opção aos clientes para simplificar a experiência de envio nacional de pacotes. Juntando expertises, da Uber em mobilidade e nossa em logística, ampliamos o leque de serviços, permitindo que qualquer pessoa ou empresa se beneficie de soluções rápidas, com qualidade e eficiência no envio de pacotes”, explica Viviane Sales, vice-presidente de Clientes e Receitas da Loggi.

Entre os principais benefícios do lançamento está a comodidade e praticidade de solicitar envios nacionais sem sair de casa ou da empresa, tudo pelo aplicativo da Uber, contando com o rastreamento de todo o processo, previsibilidade de data de entrega e segurança para envios de longa distância. Para os usuários e empresas clientes, o uso do Envio Nacional ajuda a poupar tempo para focar no que realmente importa.

“O Envio Nacional é uma solução que faltava no mercado brasileiro, e que só foi possível graças à junção de duas empresas que são referência nas suas áreas de atuação. Levar esse produto a mais cidades em diferentes regiões do País nos anima pela possibilidade de mais pessoas e empresas poderem acessar a comodidade e a eficiência que o Envio Nacional oferece, com confiabilidade e mais tempo livre para se dedicarem às suas prioridades”, ressalta Laura Lequain, head de Operações da Uber no Brasil.

Como funciona o Envio Nacional

Pelo aplicativo da Uber, é possível selecionar a opção Envio Nacional para envio de pacotes – incluindo uma ampla diversidade de produtos como moda, cosméticos, artigos esportivos, brinquedos, livros, eletrônicos, perfumaria, acessórios para pet, etc. Os itens serão coletados pela Loggi, entrarão na operação e na malha da empresa, para depois distribuição e entrega nacional.

Todo o envio poderá ser acompanhado diretamente pelo aplicativo da Uber. Além disso, caso o usuário tenha dúvida ou precise de suporte sobre o pedido, ao acessar uma viagem de Envio Nacional na seção “Atividade” do próprio aplicativo Uber, poderá acionar a Lori, canal da Loggi com Inteligência Artificial Generativa para atendimento conversacional com os clientes, que fornecerá de forma interativa os direcionamentos personalizados para cada caso. Em situações que precisam de acompanhamento mais específico, o usuário será direcionado para os atendimentos humanos para tratativas e resoluções.

O outro lado da Black Friday: estratégias para conter a inadimplência no B2B

Por Alessandro Holthausen, gerente de Customer Sucess & Relacionamento da Global

O brilho das promoções da Black Friday costuma se apagar rápido quando chegam as faturas e os boletos de início de ano. Entre gastos por impulso e renda extra temporária, muitos consumidores entram em janeiro já endividados — e esse efeito em cascata pressiona não apenas as famílias, mas também o caixa de varejistas e fornecedores. Para se ter uma ideia, em 2024 as vendas no varejo físico cresceram 17%, e o e-commerce avançou 9% em relação a 2023, superando patamares pré-pandemia, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado.

Isso significa que a Black Friday é uma data poderosa para tracionar vendas, mas que também pode levar muitos a comprar por impulso e gastar mais do que podem pagar. O problema é agravado porque o final do ano costuma trazer renda extra temporária, como 13º salário e bonificações, dando falsa sensação de folga financeira. Em janeiro e fevereiro, o consumidor tem que lidar com uma avalanche de contas inadiáveis, que incluem impostos, escola dos filhos, entre outros compromissos.

De fato, o número de consumidores com contas atrasadas cresceu consistentemente entre novembro de 2024 e março de 2025. Em novembro passado, eram 68,62 milhões de inadimplentes (41,51% da população adulta), subindo para 69,66 milhões em março, o equivalente a 42,01% da população adulta, de acordo com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).  

Impactos para a inadimplência B2B

O aumento da inadimplência pós-Black Friday repercute também nas relações B2B, especialmente entre grandes redes varejistas e seus fornecedores. Isso ocorre porque, se o consumidor final atrasa ou dá calote, o varejista pode enfrentar um aperto de caixa e atrasar pagamentos de pedidos feitos a fabricantes e distribuidores.  

Empresas que oferecem crediário próprio ou parcelamento sem intermediários acabam carregando em seu balanço a carteira de recebíveis dos clientes finais e, se muitos desses clientes não pagam, o prejuízo é direto. Já no caso de vendas via cartão de crédito, embora o risco de crédito seja do emissor, o varejista pode ser afetado indiretamente pela menor liquidez, e por custos financeiros mais altos.  

Um varejista com dificuldades vai buscar alongar prazos com fornecedores ou até suspender temporariamente pagamentos, transferindo o problema adiante na cadeia. Para os fornecedores, o acúmulo de débitos a receber atrapalha ou até interrompe o fluxo de caixa da empresa fornecedora.  

Uma estratégia sempre necessária para empresas fornecedoras é gerenciar os riscos com eficiência por meio do fortalecimento da análise de crédito preventiva. Esta é a primeira linha de defesa contra a inadimplência, que deve ser feita de forma rigorosa antes mesmo de conceder prazos e limites de compra aos varejistas. No contexto de uma Black Friday, muitos fornecedores ampliam estoques e oferecem condições especiais para aproveitar a alta demanda, contudo, é preciso fazer isso de maneira seletiva e coordenada.  

Outra recomendação é observar o comportamento de pagamento logo nas primeiras parcelas ou faturas após a Black Friday. Se o cliente varejista começar a atrasar já em dezembro ou janeiro, isso acende um sinal de alerta para o fornecedor intensificar o acompanhamento.  

Ferramentas de inteligência de crédito podem ser grandes aliadas nesse processo preventivo. Ao utilizar dados de bureaus e indicadores setoriais, fornecedores conseguem identificar rapidamente sinais de alerta em seus clientes varejistas, como aumento de passivos, concentração de dívidas ou histórico recente de atrasos.  

Decisões baseadas em dados tendem a tornar a concessão de crédito mais precisa e evitar novos atrasos, sobretudo em um cenário em que a inadimplência das famílias pressiona diretamente o caixa das grandes redes. Análises preventivas de crédito B2B não são apenas uma medida de prudência, mas um recurso estratégico para garantir a sustentabilidade das relações comerciais em períodos de maior risco, como o pós-Black Friday.

Efeitos das ações ágeis de cobrança no pós-venda

Mesmo com uma análise preventiva robusta, é inevitável que atrasos ocorram. Por isso, a segunda linha de defesa é uma estratégia de cobrança ágil e efetiva logo após a Black Friday. Aqui, a regra de ouro é: não procrastinar frente a um atraso.

Estudos demonstram que quanto mais cedo se age, maior a chance de receber. Segundo o Índice Global de Recuperação de Crédito B2B (IGR), 82% das dívidas com até 10 dias de atraso são recuperadas, entre 11 e 20 dias, a recuperação cai para 70%, porém, quando o atraso passa de 20 dias, a taxa de recuperação tende a ficar abaixo de 50%. Ou seja, dívidas B2B que ultrapassam três semanas de atraso entram em uma zona crítica em que praticamente metade já não se recupera mais. Esse dado evidencia a importância de reagir prontamente a partir do monitoramento do calendário de pagamentos para evitar picos de inadimplência, acionando a cobrança assim que ocorrer o atraso.

Na prática, isso significa ter uma régua de cobrança bem definida no pós-Black Friday. Se o título venceu hoje e não houve pagamento, amanhã mesmo já deve partir um aviso amistoso ao cliente. Muitas vezes, um simples aviso pode resolver, especialmente após o período de vendas intensas, em que o comprador pode ter se desorganizado em meio a tantos pagamentos. Uma estratégia preventiva de cobrança é enviar lembretes de pagamento poucos dias antes do vencimento e imediatamente após a data, já que uma parcela dos atrasos iniciais está ligada a esquecimentos ou pequenos desencontros administrativos.

Passados 30, 60 dias, a probabilidade de não receber cresce exponencialmente, e a empresa precisa decidir até quando é viável esperar antes de tomar ações jurídicas. Nesse sentido, ter políticas claras de crédito e cobrança ajuda a evitar decisões emocionais ou tratamento inconsistente entre clientes.

Avanços da tecnologia facilitam a recuperação de crédito

Lidar com um volume alto de cobranças simultâneas, algo comum após grandes períodos promocionais, pode sobrecarregar as equipes de crédito. Felizmente, a tecnologia é uma aliada para tornar esse processo mais eficiente e até melhorar as taxas de sucesso. Segundo dados do IGR, hoje mais da metade (54%) dos acordos de renegociação de dívidas são fechados por meio de canais digitais, com destaque absoluto para o WhatsApp, utilizado em 45% das negociações bem-sucedidas. Também cresce o papel da automação, com cerca de 10% dos acordos sendo feitos com recursos de IA.

Na cobrança digital, há ainda os benefícios trazidos pela riqueza de dados gerados. Ao usar sistemas informatizados, é possível monitorar em tempo real quais clientes visualizaram a mensagem, clicaram no link de pagamento, ou responderam com alguma dúvida. Com essas informações, a equipe de cobrança pode fazer uma gestão mais inteligente, identificando quais devem seguir no fluxo automatizado e quais precisam escalar para uma ligação telefônica.

No fim, o sucesso da Black Friday não se mede apenas pelo volume de vendas, mas pela capacidade das empresas de transformar esse faturamento em receita líquida. Investir em análise de crédito preventiva, estruturar uma régua de cobrança consistente e adotar ferramentas digitais de monitoramento é o que separa crescimento sustentável de ilusão passageira. A data pode ser um motor de expansão ou uma porta de entrada para a inadimplência — a diferença está na gestão.

Uso de IA ganha força nas metas de fim de ano e ajuda empresas a melhorar conversões

A adoção de Inteligência Artificial (IA) no Brasil está em expansão e começa a impactar de forma concreta as metas comerciais do último trimestre do ano. Segundo estudo da FGVcia, 80% das empresas brasileiras já reconhecem a presença da IA generativa em suas operações, embora 75% ainda declarem fazer uso limitado da tecnologia. Outra pesquisa, conduzida pela AWS e Strand Partners, revela que 40% das companhias já utilizam IA de forma efetiva em algum processo de negócio, e levantamento global da McKinsey mostra que 78% das organizações operam com IA em pelo menos uma função, com destaque para áreas como marketing, vendas e TI.

Nesse cenário, a Nuvia, plataforma de inteligência comercial, observou uma demanda crescente por soluções de outbound ainda mais inteligentes, que auxiliassem times de vendas a priorizar oportunidades com maior potencial de fechamento, em um trimestre marcado por metas mais agressivas e alta concorrência.

“Estamos diante de um ponto de virada no mercado de prospecção B2B. A IA não é apenas uma automação de tarefas repetitivas, ela permite identificar sinais de compra e personalizar a abordagem em escala, o que aumenta a produtividade e reduz o custo de aquisição de clientes”, afirma John Paz, CEO da Nuvia. “O objetivo é ganhar cada vez mais velocidade e assertividade, algo essencial para bater metas de fim de ano.”

Com o avanço da automação, especialistas apontam que a inteligência artificial tende a redefinir métricas de produtividade e conversão já neste último trimestre. O uso de IA no outbound possibilita listas mais qualificadas, cadências multicanal personalizadas e acompanhamento em tempo real dos resultados, permitindo que os times foquem no relacionamento e no fechamento de negócios.

Pix avança e desafia o cartão de crédito na Black Friday 2025, aponta pesquisa da LWSA

O Pix deve conquistar espaço inédito na Black Friday deste ano. Segundo a Pesquisa de Intenção de Compra – Black Friday 2025, realizada por Tray, Bling, Octadesk e Vindi, unidades da LWSA, o Pix ano avançou 15 pontos percentuais sobre o cartão de crédito, subindo para 38% na preferência dos consumidores como forma de pagamento neste anoo. Já o cartão de crédito, ainda líder, recuou para 60%  ante a 75% registrados na pesquisa do ano passado.  Acesse a pesquisa aqui.

De acordo com Monisi Costa, diretora de Pay e Banking da plataforma de pagamentos Vindi,  com os novos serviços de pix recorrente e o pix parcelado, além do agendado, por aproximação e o tradicional, a tendência é de que a modalidade continue aumentando sua fatia de participação nas opções de pagamento do consumidor. No primeiro semestre de 2025 foi de R$ 15,8 trilhões, com 37 bilhões de transações, segundo o Banco Central.

“O Pix já se consolidou como um dos principais meios de pagamento do brasileiro e vem assumindo um protagonismo crescente na Black Friday. A cada ano ele se aproxima mais do cartão de crédito, especialmente pela praticidade e pelo custo reduzido para lojistas e clientes”, afirma.

No entanto, ela pondera que o empreendedor deve estar preparado para ofertar todos os meios de pagamentos possíveis ao cliente e além do pix e cartão de crédito, o débito e o boleto ainda continuam sendo utilizados por uma parcela dos consumidores. 

60% planejam gastos acima de R500; eletrônicos lideram entre os produtos preferidos

De acordocom a Pesquisa de Black Friday 2025,  70% dos consumidores já se planejam financeiramente e 60% pretendem gastar acima de R$ 500 na Black Friday deste ano. Dos entrevistados,  53% pretendem aproveitar as ofertas para adquirir eletrônicos, como smartphones, celulares, games, smartwatch e 44% para eletrodomésticos, como geladeiras, airfryers e micro-ondas. Também se destacam categorias de roupas, com 39%, viagens (26%) e itens de beleza (25%). “Na Black, o consumidor encontra o momento perfeito para unir necessidade e desejo: trocar o essencial, como uma geladeira, e realiza desejos, como aquela roupa tão esperada. Para o lojista online, é a grande chance de transformar compras em experiências e fidelizar clientes”, explica Thiago Mazeto, diretor da Tray. 

O frete continua sendo determinante na decisão de compra. Quase metade dos entrevistados (48%) afirmaram que desistem de uma compra diante de taxas elevadas, mesmo quando há boas promoções. A jornada de consumo é cada vez mais digital e mobile. O celular é usado por 75% dos consumidores nas compras online. Entre os canais de compra, sites de lojas (58%) e aplicativos (52%) lideram, enquanto os marketplaces são citados por 31% e as lojas físicas ainda mantêm relevância para 29% do público. 

“O consumidor hoje quer praticidade: ele decide e conclui a compra pelo celular, e espera ser atendido no canal de sua escolha. Essa realidade evidencia que simplicidade, agilidade e atendimento adequado às preferências do cliente não são mais diferenciais na Black Friday, mas requisitos básicos para conquistar e reter clientes”, afirma Rodrigo Ricco, diretor da Octadesk. 

Reta final para lojistas se prepararem

Os meses que antecedem o período de venda são cruciais para lojistas e empreendedores se prepararem para atender a alta demanda de vendas. De acordo com Marcelo Navarini, diretor do Bling, PMEs devem prever demanda de produtos, preparar estoques, estabelecer estratégia de precificação para que os descontos não comprometam a margem.  

“A Black Friday se tornou o maior mês de vendas e quem se antecede com planejamento e trabalha bem esse momento consegue converter em vendas e transformar clientes ocasionais em compradores recorrentes. É uma oportunidade de fidelização que marca o calendário do varejo”, afirma Navarini. 

*O estudo entrevistou 1018  consumidores, com idade acima de 16 anos de todo o Brasil e de todas as classes sociais, entre 6 e 27 de agosto de 2025. A margem de erro da pesquisa é de 3,1 pontos percentuais.

Black Friday 2025: oportunidades e insights para marcas inovarem na data

A crescente busca dos consumidores durante a Black Friday gera um ambiente repleto de oportunidades para que as marcas inovem em suas estratégias. De acordo com o PiniOn, empresa de pesquisa de mercado especializada em dados competitivos e comportamentais, 58% dos brasileiros pretendem aproveitar a data para consumir em 2025.

Diante da importância da data, especialistas destacam 8 insights essenciais para a Black Friday. Confira:

  1. IA como aliada estratégica no e-commerce

“A Inteligência Artificial está transformando a forma como o varejo e e-commerce se preparam para a data. Ao analisar tendências e identificar padrões de compra, ela permite que as marcas entendam com antecedência quais produtos terão maior demanda e ajustem não apenas seu estoque, mas também as estratégias. Isso significa mais previsibilidade em um período marcado pela alta competitividade do e-commerce”, afirma Juliana Vital, Global Chief Revenue Officer da Nubimetrics, plataforma de inteligência de vendas que usa big data e IA transformando dados em insights para sellers e grandes marcas.

Segundo a executiva, o uso de IA vai além da previsão de demanda, ele redefine a forma como as marcas competem dentro dos marketplaces. “A tecnologia permite compreender o comportamento do consumidor em tempo real e ajustar automaticamente preços, descrições e anúncios conforme as mudanças do mercado. Dessa forma, as companhias ganham agilidade para reagir às tendências e se posicionar de forma mais estratégica nas buscas, ampliando visibilidade e conversão durante a Black Friday”, completa.

  1. Logística e entregas mais eficientes

Para lidar com o volume de pedidos, a nstech, maior empresa de software para supply chain da América Latina, oferece mais de 100 soluções que ajudam empresas a otimizar suas operações, especialmente durante períodos de alta demanda como a Black Friday. Uma delas é a Frete Rápido, ferramenta que simplifica a gestão de transporte em e-commerces. A empresa destaca funcionalidades como rastreamento multicanal, cotações rápidas e auditoria de frete. Além disso, a plataforma permite consolidar volumes e gerenciar tabelas de transporte. Isso facilita o controle das operações, garantindo maior eficiência na entrega dos produtos.

  1. Prevenção de fraudes digitais

Nethone, solução de detecção de fraudes digitais, citou dicas para empresas e consumidores ficarem atentos na data: pesquisa de preços antes da data, verificar se faz sentido receber conteúdos de uma empresa específica, autenticação multifatorial, compreensão do comportamento do usuário, utilização de cartão virtual e verificação de link de pagamento.

Para e-commerces e marketplaces, ao exigir múltiplos fatores de autenticação, como senha, token e biometria, as empresas podem criar camadas adicionais de segurança, dificultando a vida dos fraudadores. Compreender o comportamento do usuário também é possível por meio de ferramentas de análise comportamental que utilizam algoritmos avançados para identificar padrões de comportamento, como horários típicos de acesso, locais frequentemente utilizados e até mesmo a maneira como o usuário interage com a interface. Isso permite detectar atividades suspeitas e agir antes que danos ocorram.

  1. Simplifique a jornada de compra

Em um momento tão competitivo como a Black Friday, é essencial mapear a jornada completa do cliente e otimizar cada etapa dessa experiência. “Sempre começo analisando onde estão os pontos de frustração na jornada de compra. Por exemplo, se o cliente encontra dificuldade em realizar um pagamento, em encontrar informações no site, ou mesmo no suporte, sua estratégia não é tão ágil quanto deveria, e é a hora de oferecer soluções rápidas e proativas para evitar a perda de oportunidades. Manter o fluxo simples é outro fator crucial. Já viu aqueles processos longos e cheios de etapas desnecessárias? Eles são a receita perfeita para desistências, e o segredo é facilitar ao máximo, deixando tudo intuitivo e direto. Quanto menos barreiras, maior a chance do consumidor concluir a compra”, compartilha André Cruz, CEO da Digital Manager Guru, plataforma completa de checkout e gestão de vendas online.

  1. Inteligência de dados para as transações de pagamento

Com a expansão das compras online e, consequentemente, o uso de meios de pagamento digital, o checkout pode se tornar uma operação de risco para as empresas. Portanto, ter soluções que possam identificar possíveis fraudes transacionais em uma época em que o volume tem um crescimento exponencial é essencial para o sucesso do varejista.

Como explica Danilo Coelho, Diretor de produtos e Dados da Quod, datatech que transforma dados em inteligência para a tomada de decisões, “uma das práticas mais comuns dos golpistas é se aproveitar de gargalos em ferramentas de pagamento. Por isso, é importante a adoção de soluções que utilizam algoritmos para validar as compras em larga escala, sem gerar nenhum atrito e aumentar a segurança. Esse tipo de operação exige uma grande capacidade de análise em escala com agilidade e precisão, protegendo contra golpes ao mesmo tempo que torna o processo de venda mais fluído, evitando a desistência do consumidor no checkout”, explica.

  1. Pesquisa de mercado como aliada estratégica

Entender o que o consumidor quer – e quando ele quer – é um dos maiores desafios do varejo atual. Nesse cenário, a pesquisa de mercado se torna uma aliada estratégica, oferecendo dados em tempo real que ajudam empresas a decifrar comportamentos, prever tendências e tomar decisões mais seguras. Na Black Friday, essa leitura do público é decisiva para ajustar estratégias, definir preços e criar ações mais assertivas, evitando desperdícios e potencializando resultados.

Para Talita Castro, CEO do PiniOn, empresa de pesquisa de mercado especializada em dados competitivos e comportamentais, é a partir da pesquisa que as marcas conseguem agir com inteligência e agilidade. “Os dados certos revelam oportunidades que muitas vezes passam despercebidas. Quando as empresas escutam o consumidor e traduzem esses aprendizados em estratégia, elas ganham precisão, relevância e vantagem competitiva, especialmente em momentos de grande movimentação no varejo, como a Black Friday”, destaca a executiva.

  1. Preparação das lojas físicas para datas comemorativas

O sucesso no varejo presencial durante datas de grande movimento depende de planejamento e organização detalhados. Para André Seibel, CEO do Circuito de Compras, maior shopping popular da América Latina, controlar o estoque de forma eficiente é o primeiro passo. Garantir que os produtos mais procurados estejam disponíveis, evita perdas de venda e melhora a experiência do cliente. Além disso, o cuidado com a loja, desde a exposição dos produtos até a sinalização adequada, faz toda a diferença na hora de atrair e engajar o consumidor.

Para o executivo, outro ponto essencial é treinar a equipe de atendentes, preparando-os para atender com agilidade, empatia e conhecimento sobre os produtos. É nesse momento que entra também o entendimento estratégico sobre até onde é possível flexibilizar preços, garantindo competitividade sem comprometer a margem. “Para a Black Friday, cada detalhe conta: desde o estoque e o visual da loja até o atendimento e a política de preços. Tudo isso impacta diretamente a satisfação do cliente e a performance das vendas”, explica.

8Experiência de loja fluida e intuitiva com Wayfinding

Durante picos de movimento como a Black Friday, a loja física pode se tornar um ambiente caótico, prejudicando a experiência da marca e, consequentemente, reduzindo as possibilidades de vendas. Para evitar esse cenário, o pensamento de wayfinding — que é, essencialmente, a arte de guiar pessoas por um espaço de forma intuitiva — no design do ambiente é fundamental. “Uma estratégia de comunicação visual e experiência estruturada, não apenas guia o consumidor de forma clara e objetiva até as promoções desejadas, mas também organiza o fluxo de pessoas, minimiza a formação de filas e cria um percurso de compra mais agradável e eficiente, “, explica Silvia Kanayama, gestora e sócia da Agência DEA. “Ao planejar rotas temporárias inteligentes e destacar pontos de interesse de maneira estratégica dentro do espaço físico, o wayfinding pode reduzir atritos e criar um ambiente mais agradável e intuitivo, promovendo uma experiência positiva que influencia diretamente nas vendas”.

Pesquisa inédita da Site Blindado mostra que 20 mil consumidores por mês verificam a autenticidade de sites antes de comprar

Quase metade (48%) dos consumidores brasileiros já desistiu de uma compra online por falta de confiança no site ou aplicativo, seja por receio de acessar plataformas falsas (41%), por vazamento de informações pessoais (37%) ou pelo possível uso indevido dos seus dados (41%), aponta o Relatório de Identidade Digital e Fraude 2024, da Serasa Experian.

Apesar do avanço das compras online, a percepção de que as empresas adotam medidas eficazes de proteção caiu de 51% para 43%, ainda que o volume de compras digitais tenha crescido 1,6 ponto percentual em 2024 em comparação com o ano anterior.

Para Wagner Elias, CEO da Conviso, desenvolvedora de solução para segurança de aplicações (AppSec), “hoje, a experiência de compra precisa transmitir segurança desde o primeiro clique até a confirmação do pedido. Qualquer ruído nesse percurso abre espaço para a desistência, e, no digital, essa decisão é tomada em segundos”.

A ausência de certificados digitais visíveis, selos técnicos de proteção ou mesmo pequenas inconsistências no checkout é suficiente para provocar o abandono do carrinho.

O problema não se limita a pequenas lojas virtuais. Grandes varejistas também perdem receita e reputação quando não transmitem segurança ao consumidor. Levantamento exclusivo da Site Blindado, da Conviso, desenvolvedora de solução para segurança de aplicações (AppSec), aponta que, na Black Friday do ano passado, por exemplo, 7.923 pessoas verificaram se o site em que estavam comprando algo era realmente um site protegido e seguro.

“Recebemos, em média, 20 mil verificações mensais da autenticidade dos selos de segurança em sites de nossos clientes. Sabemos que esse número poderia ser maior, mas já representa um avanço importante”, afirma Wagner, ressaltando que a percepção de risco tem impacto direto sobre as taxas de conversão.

Essa blindagem de sites se refere à identificação e correção de falhas de segurança em lojas virtuais para proteger contra ataques cibernéticos, certificação digital SSL e SSL EV — que garante a criptografia de dados transmitidos entre o usuário e o servidor — e PenTest, que são testes de invasão simulando ataques cibernéticos para identificar vulnerabilidades e propor melhorias na segurança dos sistemas.

A Conviso destaca que existem medidas de segurança visíveis e invisíveis, e ambas são fundamentais. As invisíveis incluem criptografia avançada, monitoramento constante de vulnerabilidades e autenticação reforçada. Já as visíveis são igualmente importantes para o consumidor: certificados SSL atualizados, selos de segurança reconhecidos e políticas claras de privacidade exibidas de forma acessível.

“Não é apenas uma questão técnica, estamos falando de comunicação. Mostrar que a loja leva a segurança a sério é uma forma de dizer ao cliente que ele está protegido. Isso reduz a fricção e aumenta a confiança no fechamento da compra”, afirma.

A biometria física, por exemplo, que inclui reconhecimento facial, impressão digital e reconhecimento de voz, é vista como segura por 71,8% dos entrevistados, e seu uso cresceu de 59% para 67% no último ano.

Wagner destaca que “ignorar a confiança digital pode custar muito mais do que a perda de uma venda. Cada carrinho abandonado por insegurança representa uma oportunidade de relacionamento desperdiçada. Assim, essa primeira impressão negativa pode afastar o consumidor de forma definitiva”.

Para ajudar empresas a fortalecer sua presença digital e reduzir abandonos de compra por insegurança, a CONVISO recomenda cinco passos:

  1. Monitoramento contínuo para identificação e correção rápida de vulnerabilidades.
  2. Testes periódicos de segurança com ferramentas especializadas.
  3. Exibição estratégica de selos e certificados reconhecidos, especialmente no checkout.
  4. Comunicação transparente sobre políticas de privacidade e uso de dados.
  5. Treinamento interno para que equipes entendam e apliquem protocolos de segurança.

“No mundo físico, a confiança é construída no atendimento, na vitrine e no relacionamento com o cliente. No digital, ela começa na velocidade do carregamento da página e termina na clareza e segurança do checkout. E, assim como no mundo físico, uma experiência ruim pode fechar a porta para sempre”, conclui.

Dicas de estratégias que funcionam nas vendas B2B na era digital

O cenário das vendas consultivas B2B (business to business) no Brasil está vivendo uma transformação acelerada e profunda. A jornada de compra corporativa mudou radicalmente, e as empresas que não se adaptarem rapidamente correm o risco de perder espaço e relevância no mercado. Um estudo da Veritatem School revela dados impressionantes: 80% da jornada de compra acontece on-line antes mesmo do primeiro contato com o time comercial. Além disso, 90% dos compradores corporativos iniciam suas pesquisas na internet, buscando informações e soluções antes de falar com qualquer vendedor.

“Essa mudança traz um desafio fundamental: construir autoridade e relacionamento desde o topo do funil de vendas. O posicionamento digital permite que empresas e profissionais de vendas dialoguem diariamente sobre os problemas que solucionam e as soluções que oferecem. Assim, quando o cliente entra em contato, ele já reconhece aquela empresa como referência e autoridade no assunto”, explica a especialista Mari Genovez, fundadora da Matchez, empresa especializada em vendas consultivas que atingiu o faturamento de R$ 1 milhão em menos de um ano de empresa.

Hoje, a combinação entre conteúdo relevante e personalização é a moeda mais valiosa no mercado B2B. Dados da Intelligenzia Estatísticas mostram que 80% dos compradores preferem empresas que entregam experiências personalizadas. Estratégias digitais que aliem conteúdo de valor ao uso inteligente de dados podem gerar crescimento 60% maior e aumentar as conversões qualificadas em 52%.

“Mas não basta ter presença digital: é essencial entregar conteúdo relevante, com exemplos práticos, estudos de caso e depoimentos reais”, pontua Mari. Segundo ela, a equipe comercial e de marketing precisa compartilhar seu conhecimento de forma transparente nas redes sociais, oferecendo ensinamentos aplicáveis no dia a dia do cliente, para que ele compreenda a complexidade da solução e sinta confiança para avançar na compra. 

No entanto, há um alerta importante: apesar dos avanços, a maturidade digital das empresas B2B brasileiras ainda é baixa. Apenas 5% das companhias atingem um nível sofisticado de maturidade digital, segundo a Intelligenzia. Mesmo assim, 36% dos profissionais do setor perceberam evolução significativa em 2024.

Um dos maiores erros é a impaciência. O mundo digital não oferece resultados mágicos: iniciar a transformação e abandoná-la no meio do caminho é retroceder à estaca zero. Para vencer, é necessário alinhamento e consistência, especialmente na integração entre marketing e vendas. Essa sinergia só se constrói com processos claros, uso eficiente de CRM, automação e acompanhamento próximo dos leads. “É vital identificar o momento certo de abordar o cliente e utilizar tecnologia para entender seu interesse, mantendo um fluxo consistente de interação”, destaca a executiva da Matchez.

Equilibrar informação e venda é essencial. A melhor forma de oferecer produtos ou serviços sem soar invasivo é aplicar a estratégia “meio, fundo e topo do funil”. No topo, conteúdos amplos e educativos atraem e engajam; no meio, aprofundam-se as dores e apresentam-se soluções; no fundo, realizam-se chamadas diretas para reuniões, propostas e fechamentos. 

Essa construção gradual mantém o público receptivo, pois, ao chegar na etapa final, essas pessoas já receberam tanto valor que a abordagem para a compra é natural e bem-vinda. Experiência prática e dados comprovam: o sucesso nas vendas consultivas digitais depende de autoridade consolidada, personalização genuína, consistência e, principalmente, paciência.

No universo B2B atual, onde até 90% da decisão de compra é moldada antes do contato direto com o vendedor, não basta apenas estar no digital, é preciso viver o digital com estratégia, autenticidade e foco. “Lembre-se: tudo que se promete on-line precisa ser entregue offline. É essa coerência que sustenta resultados duradouros e fortalece a reputação no mercado”, reforça Mari.

Netshoes lança primeira loja oficial da Kings League no Brasil

A Netshoes, maior e-commerce de artigos esportivos e lifestyle do país, é a nova patrocinadora oficial da Kings League Brazil, liga de futebol 7 criada por Gerard Piqué em 2022. Como parte da parceria, a companhia ficará responsável pela gestão e operação da primeira loja online brasileira e oficial da Kings League, que reunirá produtos de todas as equipes participantes.

Pela primeira vez, todos os 10 times terão camisas à venda no mesmo e-commerce, o que torna possível aos fãs adquirir os itens de todas as equipes brasileiras. A loja terá exclusividade inicial nas vendas e, posteriormente, os produtos poderão ser comercializados por outros players.

“Unimos o melhor da nossa expertise digital e comercial à paixão dos fãs da Kings League, para oferecer uma experiência que vai além da compra: conveniência, excelência no serviço e uma linha completa de produtos das equipes”, afirma Marcelo Chammas, diretor comercial da Netshoes. “Nossa gestão traduz o espírito da liga ao conectar esporte, cultura e lifestyle em um só movimento.”

Mais do que um campeonato, a Kings League se consolidou como um fenômeno cultural entre a geração Z, com transmissões ao vivo na Twitch e outras redes sociais, formatos inovadores e forte presença digital, com o apoio de influenciadores e famosos que atuam como presidentes de equipes. 

Além da loja, a Netshoes é patrocinadora do campeonato e complementa o salário dos 10 jogadores “pick 1”, primeiros escolhidos no “draft”. Considerados os craques de cada time, os atletas se tornarão influenciadores da marca durante o torneio. 

Além da loja da Kings League Brazil, a Netshoes é responsável pela operação de outras 12 lojas de equipes esportivas. 

56,8% dos brasileiros preferem fazer compras pelo celular, revela pesquisa global da Sinch

Às vésperas da Black Friday, período de maior movimentação do comércio eletrônico, cresce também a atuação de criminosos digitais. O número de páginas falsas – sites clones ou que simulam promoções da Black Friday – ativas no período pré-Black Friday em 2024 foi três vezes maior do que o monitorado no mesmo período em 2023, segundo estudo da Branddi. Essas páginas falsas se passavam por marcas fortes e reconhecidas – como Amazon, Mercado Livre, Nike etc. Os segmentos mais impactados foram moda e vestuário (30,2%), e-commerce/marketplaces (25,1%) e suplementos (14,3%).

Segundo dados da Febraban, os golpes mais comuns no Brasil envolvem clonagem de aplicativos de mensagens, falsas promoções e falsas centrais telefônicas. A Sinch, líder global em comunicação omnichannel, reforça que esses ataques vêm se sofisticando, incorporando tecnologias como spoofing, disparos automatizados, engenharia social e até mesmo deepfakes de voz e imagem.

Entre os riscos identificados estão golpes que utilizam clonagem de aplicativos de mensagens e SMS falsos, criminosos que se passam por bancos, empresas de logística ou varejistas, além de práticas de phishing, quando falsas centrais telefônicas tentam roubar dados sensíveis. “Também se destacam promoções enganosas com links maliciosos que exploram o fator de urgência para induzir cliques, uso de ERBs clandestinas capazes de interceptar sinais e comprometer comunicações, e a aplicação crescente de tecnologias de inteligência artificial para simular voz e imagem de pessoas conhecidas”, destaca Liz ZorzoGerente Global de Antifraude.

A Sinch atua de forma ampla no combate a fraudes, oferecendo plataformas proprietárias de antifraude, firewalls de segurança, análise de comportamento e tráfego em tempo real, device fingerprinting e parcerias com operadoras para bloqueio de rotas não autorizadas. Além disso, disponibiliza ferramentas de autenticação em dois ou múltiplos fatores (2FA/MFA), via SMS, WhatsApp, RCS, e-mail ou voz, garantindo que as comunicações entre empresas e consumidores sejam seguras e verificáveis.

No ambiente corporativo, a empresa recomenda a adoção de canais verificados, políticas de segurança claras e treinamento contínuo de equipes contra-ataques de engenharia social, além da implementação de mecanismos de validação de mensagens e canais oficiais de denúncia para consumidores.

Para os usuários finais, as orientações envolvem nunca interagir com links ou números recebidos em mensagens não solicitadas, desconfiar de comunicações com tom de urgência ou promessas irreais, verificar remetentes, checar a linguagem e buscar sempre contato direto com as empresas por canais oficiais, como aplicativos ou números impressos em cartões. Também é importante manter redes sociais privadas e evitar atender chamadas de números desconhecidos.

“O grande destaque das nossas soluções é manter o tempo de resposta competitivo e seguro, mesmo em cenários complexos, como operações fora dos grandes centros. Conseguimos consolidar cargas, reduzir o tempo de logística reversa e, sobretudo, garantir comunicações seguras para empresas e consumidores”, adiciona a Liz Zorzo.

Para os próximos anos, a expectativa é de que fraudes se tornem ainda mais sofisticadas, com o uso de inteligência artificial para ataques hiperpersonalizados e o crescimento de deepfakes aplicados a roubos de identidade. Nesse cenário, a Sinch mantém equipes dedicadas de segurança e antifraude que desenvolvem continuamente novas funcionalidades baseadas em machine learning, assegurando que suas soluções evoluam na mesma velocidade que as ameaças.

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