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Black Friday Shopee cresce mais de 90% em vendas na comparação com o ano passado

Shopee, marketplace que conecta vendedores e consumidores, realizou nesta sexta-feira a maior Black Friday da sua história no país, com aumento de mais de 90% no valor das vendas na comparação com o mesmo período do ano anterior. Juntamente com o 11.11, a plataforma encerra um mês histórico desde o início de sua operação no país.

“A temporada de compras de 2025 tem sido excepcional para a Shopee. Começamos com o 11.11, que registrou 20 milhões de itens vendidos em um só dia, e seguimos batendo recordes nesta semana de Black Friday. Os resultados mostram a força da nossa operação no Brasil, com crescimento consistente em vendas e engajamento, além de novos consumidores e vendedores sendo impactados positivamente a cada ano”, afirma Felipe Piringer, head de Marketing da Shopee.
 

A prova disso é que pequenos e médios empreendedores multiplicaram suas vendas em novembro e, em muitos casos, alcançaram o maior pico de faturamento do ano durante o período promocional. Foi o caso da Thayse Oliveira, da Mix Lar Utilidades, que bateu seu recorde de vendas mensal nesta temporada de compras. “Desde que entrei na plataforma, há 3 anos, meu faturamento cresce mês a mês. A Black Friday fecha um ano de sonhos para mim. Consegui lançar a minha marca, ter a minha própria fabricação e dobrar o faturamento da loja, impulsionada pela demanda na Shopee”, celebra a empreendedora.

Como um dos grandes atrativos dessa Black Friday, a plataforma ofereceu cupons de R$ 200 de desconto na seção “Lojas Oficiais”, o que contribuiu para o bom desempenho do dia. Entre as marcas com maior destaque em vendas nesta sexta-feira, estão nomes como Britânia, Electrolux, Philco e MadeiraMadeira, reforçando a variedade de escolha que o consumidor tem no marketplace.

Entre as categorias que mais cresceram em vendas no comparativo com a Black Friday do ano passado estão Computadores e Acessórios (200%); Eletrodomésticos (+100%); Mercado (+90%) e Cuidados com a Casa (+90%).

Os campeões de venda 

O produto mais vendido durante todo o dia foi smartphone, com mais de 300 mil unidades, seguido de consoles de videogame, com mais de 170 mil unidades, e panetone, com mais de 13 mil unidades comercializadas. Ainda em relação a 2024, a plataforma também apresentou um crescimento expressivo nas compras de itens com maior valor agregado, com produtos como ar-condicionado, ventiladores, bicicleta ergométrica, televisores e micro-ondas no topo da lista.

Entregas mais rápidas e eficientes na temporada
A principal temporada de compras de 2025 contou com entregas ainda mais rápidas e eficientes, resultado de um avanço consistente da Shopee em sua infraestrutura logística.

A empresa mais do que dobrou sua capacidade de processamento de pacotes em relação a novembro de 2024 graças a diversas iniciativas como, por exemplo, a abertura do centro de distribuição de São Bernardo do Campo (SP), que abriga o maior sorter da companhia no Brasil e processa até 3,8 milhões de pedidos por dia; a ampliação do centro de distribuição fulfillment de Franco da Rocha (SP), que teve sua área duplicada para atender ao pico de demanda; e a recente inauguração do novo espaço em Itajaí (SC), que reforça a operação no Sul do país, entre outras.

Dia de Doar

Para aqueles que desejam encerrar a temporada de compras com um toque de solidariedade, a Shopee promove no dia 2 de dezembro uma campanha especial para celebrar os 12 anos do Dia de Doar, movimento mundial #GivingTuesday, criado nos Estados Unidos como uma resposta solidária à Black Friday e à Cyber Monday.

A plataforma vai oferecer um cupom de 100% de cashback (limitado a R$ 20) com prazo de 3 meses para os usuários que realizarem contribuições via Shopee Doações neste dia. Além disso, no dia 2 de dezembro, às 13h, o marketplace realizará uma live especial dedicada às 12 ONGs parceiras.

Para participar da ação, basta acessar a seção Shopee Doações no aplicativo (disponível para Android) ou pela web, selecionar a instituição desejada e escolher o valor da contribuição. O montante doado é integralmente repassado à ONG escolhida. Após sete dias, o usuário recebe o cashback em Moedas Shopee, que será creditado na área “Minhas Moedas”, dentro da aba de “Minha Carteira” no app.

Preparação para a última data dupla do ano e Natal

A Shopee já está se preparando para o 12.12 – Liquidação de Natal, que marca o encerramento da temporada de compras de 2025 e inicia a corrida final para o Natal. A plataforma vai disponibilizar R$15 milhões em cupons de desconto, além de frete grátis em compras a partir de R$ 10, ampliando as oportunidades para quem deseja realizar ou complementar as compras de fim de ano.

A partir de 2 de dezembro, a plataforma lança a ativação “12 presentes até 12/12”De 02 a 11 de dezembro, um novo presente, vantagem ou benefício será revelado diariamente. O consumidor pode entrar na página da campanha e resgatar o presente do dia, acumulando oportunidades ao longo da promoção.

Além disso, entre 12/12 e o final do ano, a Shopee terá um microsite especial destacando os produtos mais vendidos de 2025, funcionando como uma vitrine de tendências e uma nova chance para que os consumidores comprem os itens favoritos do ano a preços competitivos.

Véspera da Black Friday registra aumento de 34% no faturamento do e-commerce

Na véspera da Black Friday, o e-commerce nacional atingiu faturamento de R$ 2,28 bilhões, alta de 34,1% em relação ao registrado na véspera da Black Friday anterior. A análise leva em consideração o acumulado das vendas realizadas no dia 27 de novembro e compara os números registrados em 28 de novembro de 2024, véspera da Black Friday do ano passado. Os dados foram extraídos da Plataforma Hora Hora da Confi Neotrust, empresa de inteligência de mercado que monitora o e-commerce brasileiro.

O número de pedidos, por sua vez, foi 63,2% superior, com 5,9 milhões de pedidos finalizados contra 3,6 milhões no ano passado. O tíquete médio, no entanto, caiu 17,87%, registrando R$ 385,65 em 27 de novembro de 2025 contra R$ 469,51 na véspera da Black Friday de 2024, o que evidencia que os consumidores estão comprando mais, mas optando por itens de valor médio menor. As categorias que mais se destacaram na véspera da Black Friday foram: TVs (R$ 150,6 milhões), smartphones (com faturamento de R$ 143,4 milhões) e calçados (R$ 111,7 milhões).

Ao contabilizar o período de dia 1º a 27 de novembro de 2025, as vendas seguem aquecidas, com faturamento de R$ 39,2 bilhões, alta de 36,2% em relação a 2024. Em relação ao número de pedidos, o crescimento foi de 48,8%: 124,9 milhões em 2025 contra 83,9 milhões em 2024. O tíquete médio no acumulado do mês caiu 8,5%: R$ 313,98 em 2025 contra R$ 343,26 de 1º a 27 de novembro de 2024.

Para Léo Homrich Bicalho, Head de Negócios da Confi Neotrust, o encerramento da fase pré-Black Friday (24 a 27/11) consolida uma curva de aceleração agressiva, atingindo R$ 7,2 Bilhões acumulados e mais de 51 milhões de itens vendidos.

“O grande destaque foi a quinta-feira (27), que rompeu a barreira dos R$ 2,28 Bilhões em um único dia e registrou o maior pico de crescimento da semana (+34,1%), provando que a estratégia de antecipação foi decisiva para capturar o consumidor antes mesmo da virada oficial de sexta-feira. É o que já havíamos previsto considerando o black november extremamente aquecido que temos atravessado, com um 11/11 que registrou o maior pico de vendas em um único dia, até o momento. A leve queda no tíquete médio, por sua vez, pode ser explicada por algo que observamos nos anos anteriores: o consumidor reserva para o dia da Black Friday a compra de produtos de maior valor”, analisa.

Sobre a plataforma Black Friday Hora a Hora

O estudo foi elaborado com base nos dados extraídos da Plataforma Black Friday Hora a Hora, desenvolvida pela Confi Neotrust, empresa que monitora o e-commerce brasileiro. A plataforma permite aos lojistas personalizar as análises de performance conforme sua visão de negócio e acessar informações que dão um panorama do setor, com atualizações de hora em hora e indicadores estratégicos (faturamento, unidades vendidas, preços praticados e market share) de mais de duas mil categorias e subcategorias do e-commerce, incluindo segmentação por região e estado do país.

Abrangência dos dados

A Confi Neotrust monitora a evolução do cenário do e-commerce, com base nas transações reais de mais de sete mil lojas parceiras, o que oferece análises das compras e do perfil de mais de 80 milhões de consumidores digitais. Os estudos são gerados com base nas informações coletadas continuamente junto a varejistas online de todo o país, abrangendo uma média diária de 2 milhões de pedidos.

Grupo Magalu chega ao Programa de Afiliados do YouTube Shopping para a Black Friday

O grupo Magalu oficializa sua entrada no Programa de Afiliados do YouTube Shopping, uma parceria estratégica que integra as maiores marcas do seu ecossistema – Magalu,  Netshoes, Época Cosméticos e KaBuM! – diretamente na plataforma de vídeos. O lançamento ocorre estrategicamente na semana da Black Friday, potencializando as ofertas para milhões de consumidores e a capacidade de monetização dos criadores de conteúdo.

Com a integração, a partir de hoje, os afiliados do YouTube terão acesso direto ao extenso e diversificado catálogo de Magalu e Netshoes, permitindo que marquem produtos em vídeos, Shorts e lives, transformando a audiência em vendas de maneira nativa e comissionada. Época Cosméticos e KaBuM! disponibilizam seus produtos nas próximas semanas. A iniciativa reforça a posição do Magalu como pioneiro em social commerce no Brasil.

“Nós temos muito lastro em social commerce. Tradicionalmente, a nossa live de Black das Blacks acontece no YouTube, em um formato que une entretenimento e live commerce, e esse ano ela vai acontecer diretamente da Galeria Magalu, nossa nova loja conceito que materializa todo o ecossistema do grupo”, afirma Felipe Cohen, CMO do Magalu. “Magalu é líder de mercado em tecnologia e eletrodomésticos. Netshoes é líder em artigos esportivos. Dar acesso aos criadores de conteúdo do YouTube Shopping à esse catálogo de produtos tem tudo a ver com a nossa missão de levar a muitos o que é privilégio de poucos.”

“A chegada do grupo Magalu é uma notícia fantástica para a comunidade de criadores no Brasil. O YouTube é um destino natural para quem busca avaliações e inspiração de compras, e com a Black Friday em curso, a parceria com o Magalu amplifica o valor que entregamos aos nossos criadores e usuários, especialmente em uma das maiores datas para o varejo brasileiro”, comemora Clarissa Orberg, Head de Parcerias com Criadores, Gaming e Shopping do YouTube Brasil.

Um ecossistema de vantagens para os criadores

Os afiliados do YouTube Shopping agora poderão oferecer produtos de três gigantes do varejo em um único ecossistema. Esta diversidade garante que criadores de nichos variados — de unboxing de eletrônicos a tutoriais de maquiagem e reviews de tênis — encontrem produtos relevantes para suas audiências, maximizando o potencial de comissão.

Com aporte de gigantes do varejo, Topsort acelera expansão global da mídia baseada em IA

A Topsort, empresa global especializada em Retail Media, recebeu um novo investimento estratégico da W23 Global, fundo internacional de venture capital apoiado por cinco dos maiores varejistas de supermercados do mundo: Tesco, Ahold Delhaize, Woolworths Group, Empire Company Limited/Sobeys Inc. e Shoprite Group.

O aporte reforça o avanço da Topsort na criação de modelos mais eficientes para como varejistas, marcas e agências ativam e mensuram mídia no varejo. Para a cofundadora e CEO, Regina Ye, o investimento marca uma nova fase do setor. “O Retail Media está entrando em sua era de IA e escala, em que varejistas, marketplaces e marcas podem operar em um ecossistema padronizado e transparente. O apoio da W23 Global acelera nossa missão de impulsionar inovação e eficiência em toda a cadeia”, afirma.

A W23 Global investe em empresas como a Topsort, que transformam o varejo por meio de tecnologia. Para a CEO Ingrid Maes, “a Topsort simplifica o Retail Media em um cenário de rápida expansão. Sua tecnologia de leilão sem lances permite ampliar redes de mídia e garantir que mais vendedores alcancem públicos relevantes de forma eficiente”.

Em 2025, a Topsort ampliou sua atuação global e passou a oferecer soluções completas a marcas, varejistas e marketplaces. Entre os avanços recentes estão ferramentas que conectam anunciantes a diferentes canais, digitalizam sinais de loja com foco em privacidade e utilizam mecanismos de otimização baseados em IA.

A infraestrutura da Topsort sustenta a monetização de grandes varejistas ao redor do mundo, ativando formatos como anúncios patrocinados, banners e mídia externa sem necessidade de grandes esforços de engenharia. Segundo Regina Ye, “com escalabilidade e automação, a Topsort apoia a construção de um ecossistema de Retail Media mais simples, conectado e orientado a resultados”.

O dia que virou um mês: como o Brasil transformou a Black Friday em um fenômeno bilionário e mais poderoso que nos EUA

A Black Friday desembarcou no Brasil em 2010 de forma tímida, quase experimental. Eram cerca de 50 lojas online tentando replicar um movimento americano que, até então, parecia distante da rotina do consumidor brasileiro. Foi só questão de tempo para que o país fizesse aquilo que faz melhor: pegar uma boa ideia, adaptar ao próprio ritmo e expandir até virar um fenômeno cultural e econômico.

Hoje, 14 anos depois, a Black Friday brasileira não só se consolidou como deixou de ser uma sexta-feira. Virou Black Week, avançou para Black November, e evoluiu para uma espécie de “pré-Natal oficial” do varejo e um dos períodos de maior circulação de capital no país e essa transformação não é intuitiva: é matemática.

Em 2024, segundo dados do E-Commerce Brasil, o período da Black Friday movimentou R$ 9,38 bilhões, um crescimento de 10,7% na comparação com 2023. No varejo físico, o índice ICVA registrou alta de 17,1%. E para 2025, as estimativas da ABIACOM (Associação Brasileira da Indústria e Comércio Eletroeletrônico) projetam um salto para R$ 13,34 bilhões apenas no ambiente digital.

Além disso, pesquisas mostram que o brasileiro está planejando mais: dados da CNDL/SPC Brasil indicam que 70% dos consumidores já usam a Black Friday para antecipar compras de Natal, e outros 54% afirmam guardar dinheiro o ano inteiro para aproveitar novembro. É um novo comportamento, condicionado por um mercado mais competitivo e por uma janela econômica muito particular: injeção do décimo terceiro, clima de festa chegando e um consumidor que se informa cada vez mais antes de decidir.

No Brasil, novembro é quase uma temporada. E essa temporada é lucrativa.

A Black Friday brasileira mudou e trouxe novos setores para o jogo

Se nas primeiras edições a briga era por televisores, smartphones e eletrodomésticos, hoje o Brasil tem um cenário muito mais diversificado. Com o consumidor aquecido, cada vez mais marcas tentam capturar seu pedaço desse bolo bilionário.

Até o fast-food entrou de vez na disputa.

O Bob’s, por exemplo, aposta em campanhas gamificadas de descontos progressivos, onde clássicos serão comercializados a R$ 1, estratégia que conversa com um consumidor já acostumado ao modelo de “missões”, “experiências” e recompensas. Burger King e McDonald’s também reforçam suas ofertas agressivas, entendendo que a Black Friday deixou de ser sobre eletro e passou a ser sobre estar presente na jornada de compra do cliente.

“O cliente está transitando no online, mas também nos shoppings e centros comerciais em busca de promoção. A marca que quer relevância precisa estar com ele nessa jornada completa. Oferecer clássicos queridos por preços atrativos é estratégico porque captura tanto a compra planejada quanto o impulso”, afirma Renata Brigatti Lange, diretora de Marketing do Bob’s.

As marcas ligadas ao Natal também perceberam a mudança. Kopenhagen e Brasil Cacau, por exemplo, passaram a usar novembro para antecipar vendas de panetones, chocolates e kits de presente algo que, historicamente, só ganhava tração em dezembro.

“Por muitos anos, produtos natalinos não faziam parte das ações de Black Friday. Mas, analisando o comportamento do consumidor, vimos que o apetite de compra e o capital disponível em novembro criam o momento ideal para dar um impulso nas vendas de Natal. Ano após ano, essa data se torna uma fortaleza no nosso calendário”, explica Renata Vichi, CEO do Grupo CRM.

O curioso é que o movimento não se limita ao varejo tradicional.

Até marcas de luxo e lazer premium já disputam atenção do consumidor. A Sea-Doo, líder global em motos aquáticas, entrou na Black Friday com modelos de entrada promocionados uma estratégia que mira consumidores de regiões litorâneas ou cidades com rios navegáveis.

“A moto aquática, principalmente em regiões costeiras, é mais do que lazer: é transporte, é fonte de renda para muitos. Nossos modelos de entrada se tornam ferramentas essenciais no dia a dia. Aproveitar janelas em que o consumidor está mais capitalizado tem sido muito assertivo. Já pensando no target com ticket médio mais alto um Sea-Doo é uma excelente opção de presente de Natal”, diz Michael Codd, General Manager da Sea-Doo no Brasil.

O caso Kärcher: quando a Black Week vira o Natal da empresa

Entre os cases mais emblemáticos da força da Black Friday no país está o da Kärcher, líder global em soluções de limpeza. A marca trata a Black Week como seu “Natal brasileiro” tamanha a relevância comercial do período.

Somente nesses 10 dias, a empresa chega a movimentar mais de 10% do faturamento anual, que em 2025 deve bater R$ 1Bi, impulsionando especialmente a venda de lavadoras de alta pressão, robôs aspiradores e soluções para pets.

A empresa atribui o desempenho à combinação de fatores: maturidade digital, forte presença em marketplaces, comportamento de busca orientado por informação e uso de inteligência artificial para prever demanda, ajustar portfólio e personalizar ofertas. A IA se tornou, segundo a própria companhia, “o mapa do consumidor”.

“A Black Week é o momento em que todos os nossos esforços digitais convergem. Usamos dados e IA para antecipar o comportamento do consumidor, ajustar estoque e entregar exatamente o que ele procura. Isso explica por que esses dez dias respondem por mais de 10% do faturamento anual”, destaca Vinicius Marin, Gerente de E-commerce da Kärcher no Brasil.

Por que o Brasil fez a Black Friday “melhor” que os EUA

Nos Estados Unidos, a Black Friday ainda gira em torno de um único dia, seguido pela Cyber Monday. No Brasil, virou temporada com diversidade, criatividade e força multissetorial.

Aqui, temos:

  • mais categorias (do fast-food ao luxo)
    • mais tempo de ativação (semanas, não dias)
    • mais integração entre online e físico
    • mais uso de IA e dados para personalização
    • um consumidor mais planejado e informado

E há um ponto-chave: ao contrário dos norte-americanos, que fazem compras pós-Thanksgiving, o brasileiro recebe o 13º salário justamente quando as campanhas começam. É um impulso de capital que alimenta toda a cadeia.

O resultado é simples: quem não planeja novembro como parte do trimestre corre o risco de perder relevância e faturamento.

A Black Friday deixou de ser um evento promocional e virou um capítulo decisivo do ano fiscal.

Novembro é o novo início do Natal e ignorá-lo custa caro

O Brasil não apenas adotou a Black Friday: reinventou. Transformou a data em um ecossistema que atravessa indústrias, faixas de preço, canais e hábitos. Para algumas marcas, novembro representa oportunidade. Para outras, sobrevivência.

O fato é que, com R$ 13 bilhões previstos em vendas digitais para 2025 e uma crescente integração entre oferta, dados e comportamento, a Black Friday brasileira se consolida como uma das maiores forças econômicas do varejo nacional.

E quem ainda acha que ela dura só 24 horas está perdendo, literalmente, um mês inteiro de oportunidades.

Black Friday: Primeiras 12 horas do dia de promoções tem 650 mil pedidos no e-commerce, aponta Serasa Experian

Nas primeiras horas da Black Friday (28 de novembro) no Brasil, a Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, detectou 650 mil pedidos* realizados até as 12h em e-commerce, via transações digitais entre os players do varejo nacional. Deste total, que movimentou R$619.293.765,94, foram identificadas 912 compras como tentativas de golpes, barradas por tecnologias antifraude. Caso fossem efetivadas, poderiam gerar mais de R$800mil em perdas para consumidores e empresas.

A data é uma das mais intensas do calendário promocional brasileiro – e, nas primeiras 12 horas, o valor movimentado em compras já chega próximo ao total do dia anterior, de R$694 milhões. Os números acompanham o ritmo acelerado do consumo online e reforçam a importância da adoção de tecnologias robustas de autenticação e verificação de identidade para garantir experiências seguras a consumidores e empresas.

Golpes comuns e dicas para prevenção

Segundo dados da datatech, na semana da Black Friday de 2024 foi registrado um aumento de 260% na criação de páginas de phishing em comparação às demais semanas do mês . O método é um tipo de golpe digital em que criminosos simulam sites ou comunicações oficiais de empresas para enganar os usuários e capturar dados sensíveis, como senhas e informações de pagamento. Diante da expectativa de movimentação intensa no e-commerce em 2025, o alerta permanece: este é o momento em que o consumidor deve redobrar os cuidados com a segurança online.

Aos consumidores

• Garanta que seu documento, celular e cartões estejam seguros e com senhas fortes para acesso aos aplicativos;

• Desconfie de ofertas de produtos e serviços com preços muito abaixo do mercado. Nesses momentos de grandes promoções, é comum que os cibercriminosos usem nomes de lojas conhecidas para tentar invadir o seu computador e coletar dados sensíveis. Eles se valem de e-mails, SMS e réplicas de sites para tentar coletar informações e dados de cartão de crédito, senhas e informações pessoais do comprador;

• Atenção com links e arquivos compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais. Eles podem ser maliciosos e direcionar para páginas não seguras, que contaminam os dispositivos com comandos para funcionarem sem que o usuário perceba;

• Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências;

• Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;

• Inclua suas informações pessoais e dados de cartão somente se tiver certeza de que se trata de um ambiente seguro;

• Monitore o seu CPF com frequência para garantir que não foi vítima de fraude.

Dicas para empresas: 

• Estabeleça políticas internas de segurança da informação e oriente colaboradores sobre boas práticas, como o uso de senhas fortes e a participação em treinamentos de conscientização.

• Adote criptografia na transmissão de dados para proteger informações sensíveis de clientes e da empresa contra interceptações.

• Implemente soluções antifraude para minimizar riscos financeiros e reputacionais. Contar com especialistas e tecnologias dedicadas torna sua empresa mais preparada para lidar com golpes sofisticados.

• Utilize a prevenção em camadas como estratégia central. Ferramentas combinadas atuam em diferentes pontos da jornada digital e são essenciais diante da evolução constante das fraudes.

• Invista em soluções que se atualizem continuamente, garantindo a veracidade dos dados e maior resiliência contra novas ameaças.

• Conheça o comportamento do seu usuário e reduza fricções na jornada digital, sem comprometer a segurança.

• Trate a prevenção à fraude como fator de competitividade: soluções bem orquestradas aumentam a segurança, reduzem perdas e melhoram a experiência de compra.

*O levantamento realizado considera somente as transações realizadas entre 00h e 12h do dia 28/11/2025 analisadas pela Serasa Experian.

Try revoluciona o e-commerce de moda e redefine a jornada do consumidor

Comprar moda pela internet sempre foi um exercício de confiança. Por mais que uma imagem desperte desejo, nada substitui o toque do tecido, o caimento ou o movimento real da peça. O receio de que o produto não sirva ou não caia bem ainda faz milhões de consumidores desistirem da compra.

A TRY surge para transformar essa experiência, encurtando a distância entre o digital e o físico levando a experiência do provador da loja física para dentro da casa do consumidor.

Com um modelo pioneiro, o marketplace transforma o ato de compra em uma experiência sensorial, conveniente e sem riscos. O cliente recebe as peças desejadas em casa, experimenta, combina com suas peças do guarda-roupas e tem até 48 horas para decidir o que deseja comprar, pagando apenas pelo que escolher ficar. O restante é recolhido no mesmo endereço, sem custos adicionais. O serviço elimina a incerteza típica das compras online, reduz devoluções e amplia a confiança na decisão de compra.  

“Imagine ter que pagar para experimentar peças no provador de uma loja física, não faria nenhum sentido. Mas é exatamente isso que acontece nas compras online, e é esse problema que estamos resolvendo. A TRY entrega experiência, comodidade e conveniência. Não faz mais sentido comprar moda online sem antes pedir um Try”, afirma Roberto Djian, fundador e CEO da TRY.

A plataforma reúne uma curadoria de lojas que transita entre o autoral e o consagrado,  nomes como Gloria Coelho, Sarah Chofakian, Sophia Hegg, Zeferino, Neriage, Wasabi e Amapô já estão entre os parceiros. O sistema conta com duas modalidades de entrega: local, em que o pedido chega em até 3 horas quando o cliente está dentro de um raio específico da loja escolhida, e padrão, com prazo tradicional de envio. Em ambas as modalidades, o frete será gratuito no lançamento da plataforma. Os produtos mantêm os mesmos preços praticados pelas lojas em seus canais próprios de distribuição, reforçando a transparência da proposta. 

A TRY inaugura uma nova era para o e-commerce de moda, integrando o universo online e o contato real com o produto em uma experiência centrada no consumidor. A plataforma redefine a maneira de comprar moda na internet — tornando o processo mais prático, confiável e prazeroso. Para ir além, a TRY incorpora inteligência artificial em sua estrutura, com o objetivo de tornar cada jornada de compra ainda mais personalizada, conectando o consumidor ao que realmente reflete seu estilo e momento.

O site da TRY disponível em usetry.com.br tem previsão de lançamento em novembro, em versão beta, seguido pelo aplicativo. As operações terão início pelas regiões Sul e Sudeste, com previsão de expansão para outras localidades em breve.

Mais do que um marketplace, a TRY nasce com o propósito de facilitar a vida das pessoas e inaugura um novo capítulo na relação entre moda e tecnologia, uma experiência que devolve à compra online o seu toque mais humano: o da certeza de se apaixonar pelo que se veste.

Black Friday amplia o risco cibernético corporativo na América Latina

KnowBe4, renomada plataforma global de cibersegurança que aborda de forma abrangente a gestão de risco humanos e de agentes de IA, observa que períodos sazonais de alto consumo, como Black Friday e Natal, continuam entre os momentos de maior risco cibernético para empresas em toda a América Latina.

Durante esse período, o aumento do tráfego digital, o maior volume de e-mails e a sobrecarga das equipes de TI criam a “tempestade perfeita” de risco. O cenário se agrava devido a fatores típicos do setor varejista, como o uso de funcionários temporários não treinados e a complexidade de ambientes multicanais que combinam lojas físicas, e-commerce, aplicativos e sistemas de pagamento.

De acordo com o Global Retail Report 2025, o varejo está entre os cinco setores mais visados do mundo. O custo médio de uma violação de dados nesse segmento atingiu US$ 3,48 milhões em 2024 (IBM), um aumento de 18% em relação ao ano anterior. A América Latina aparece como a segunda região mais atacada, respondendo por 32% de todas as tentativas, atrás apenas da América do Norte (56%). O Brasil está entre os cinco países mais afetados por ransomware no varejo.

Como funcionam os golpes mais comuns

Cibercriminosos aproveitam o ritmo acelerado e o aumento da comunicação no período para inserir mensagens fraudulentas que se misturam às legítimas. Esses ataques afetam tanto empresas, que podem ter seus sistemas comprometidos, quanto consumidores, que muitas vezes compartilham dados pessoais e de pagamento durante promoções online.

Um dos golpes mais frequentes envolve promoções falsas que imitam ofertas de grandes varejistas e redirecionam usuários para sites clonados. Nessas páginas, logins e senhas corporativas ou pessoais são roubados e vendidos em fóruns maliciosos.

Outra tática comum envolve mensagens que simulam alertas técnicos, como atualizações de software, redefinições de senha ou notificações de entrega. Escritas de forma profissional e com aparência legítima, essas comunicações induzem o usuário a clicar em links ou abrir arquivos anexados, resultando na instalação de malware ou spyware capaz de monitorar atividades, roubar cookies de sessão e capturar credenciais armazenadas.

Esses golpes exploram gatilhos psicológicos como urgência, recompensa e familiaridade. Um e-mail assinado por um colega ou pelo departamento de TI, por exemplo, é menos questionado quando a carga de trabalho está alta e os prazos estão apertados. Isso transforma o fator humano no principal ponto de entrada para ataques cibernéticos.

Reduzindo o risco por meio de cultura, comportamento e treinamento contínuo

Combater esse tipo de fraude exige uma mudança cultural nas organizações. Programas contínuos de conscientização e simulações de phishing podem reduzir em até 88% a probabilidade de um funcionário interagir com mensagens maliciosas ao longo de 12 meses. O relatório destaca que, antes do treinamento, o índice médio de suscetibilidade a phishing (Phish-prone™ Percentage) é de 30,7% em pequenas empresas, 32% em médias e 42,4% em grandes organizações. Após noventa dias, esses índices caem para cerca de 20%.

“Essa evolução mostra que o comportamento humano passou a ser reconhecido como um dos pilares mais eficazes na defesa contra ameaças cibernéticas, especialmente quando os colaboradores aprendem a identificar sinais sutis de fraude, entendem sobre táticas de manipulação psicológica e se tornam participantes ativos na defesa de cibersegurança da empresa”, diz Rafael Peruch, Technical CISO Advisor da KnowBe4.

Além do treinamento, é essencial reforçar políticas internas de segurança durante datas sazonais, revisar fluxos de comunicação e implementar autenticação multifator (MFA) em todos os sistemas. Recursos como real-time coaching e alertas automáticos de phishing ajudam a criar respostas imediatas a tentativas de fraude.

“A automação ajuda a detectar ameaças, mas é o gerenciamento do risco humano que realmente reduz o risco. Com o apoio da inteligência artificial, conseguimos identificar padrões de comportamento e criar programas de conscientização personalizados para cada organização”, conclui Peruch.

Vendas da segunda-feira pós-Black Friday devem superar as da sexta-feira, indica estudo

O varejo brasileiro está otimista com a Black Friday, que deve movimentar mais de R$ 5 bilhões, segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio).. O ano de 2025, porém, deve consolidar um movimento que já vinha sendo observado anteriormente: a dispersão das compras feitas pelo consumidor ao longo de toda a semana, com a Cyber Monday — segunda-feira seguinte à semana de ofertas, no dia 1º/12 — já representando um valor maior de vendas para o comércio eletrônico do que a própria sexta-feira em que a data é oficialmente comemorada, dia 28/11.

Essa é uma das conclusões do estudo que analisou padrões de consumo e mais de 700 mil pedidos feitos no e-commerce brasileiro durante a semana da Black Friday. O levantamento foi realizado pela Admitad, empresa global de performance e tecnologia de marketing, em parceria com a Flowwow, marketplace internacional de presentes e flores.

Dois fatores principais explicam esse movimento. Um deles diz respeito ao comportamento do próprio varejo, segundo Mikhail Liu-i-Tian, CEO da Flowwow no Brasil. “As lojas online têm cada vez mais distribuído ofertas ao longo de toda a semana, com alguns dias, como a quinta-feira, inclusive superando a própria sexta em muitos players. Esse modelo permite ao varejista manter fluxo constante e engajar públicos distintos, e não apenas concentrar esforços em um único pico de vendas”, afirma.

Curiosamente, no último ano a Cyber Monday já ultrapassou a Black Friday em valor de vendas, e a tendência neste ano é que se repita, afirma Anna Gidirim, CEO da Admitad. “Eletrônicos, segmento de luxo, móveis, moda e produtos de beleza devem ser as categorias de maior tíquete médio e que devem representar um salto importante nas vendas em reais.”

Dados e projeções

A tendência é que as vendas da semana de Black Friday 2025 representem uma alta de até 9% nas vendas e 10% em valor — variações registradas no ano passado, segundo a Admitad, responsável por compilar os dados do estudo.

Um dos grandes destaques serão os marketplaces, que reúnem ofertas agressivas e devem representar mais de 70% dos pedidos online neste ano. “O domínio dos marketplaces acontece tanto entre grandes varejistas quanto em plataformas menores e especializadas”, afirma o CEO da Flowwow no Brasil. “Além da escala, os marketplaces de nicho têm algo que o consumidor brasileiro valoriza muito: a sensação de personalização e de relacionamento com quem vende. Isso mantém a conveniência, mas sem perder o toque humano, algo difícil de replicar em grandes operações centralizadas”.

Eletrônicos (28%) e moda (26%) devem representar as principais compras feitas no período, seguidos pelas categorias de casa e jardinagem (13%), brinquedos e lazer (8%), beleza (6%) e esportes (5%).

O comportamento de compra também evidencia que o consumidor está mais atento às vantagens extras da data. Quase 20% utilizaram cupons ou códigos promocionais, mais de 25% optaram por produtos com cashback, 7% foram atraídos por redes sociais, mais de 13% tomaram decisões de compra após navegação em vitrines e curadorias de lojas afiliadas, enquanto 18% foram influenciados por mídia e plataformas de conteúdo.

Anúncios digitais ainda tiveram impacto relevante: 5% das compras vieram de anúncios em aplicativos móveis e 7% foram impulsionadas por anúncios em mecanismos de busca.

Com critérios de compra mais racionais e ofertas distribuídas ao longo de vários dias, o consumidor brasileiro tende a reforçar a “semana da Black Friday” como modelo definitivo — e não apenas a sexta-feira —, fazendo da Cyber Monday uma nova estrela do calendário promocional, com forte apelo para conveniência, personalização e descontos.

Geração Alpha espera que flexibilidade e tecnologia revolucionem ambiente de trabalho até 2040, revela estudo do IWG

Uma nova pesquisa revelou que a Geração Alpha (grupo de pessoas nascidas a partir de 2010) espera que seus empregos sejam radicalmente diferentes dos de seus pais, desde o fim do deslocamento diário e do e-mail até o trabalho recorrente com robôs.

Produzido pelo International Workplace Group (IWG), líder global em soluções de trabalho híbrido e proprietário das marcas Regus, Spaces e HQ, um novo estudo realizado com jovens de 11 a 17 anos e seus pais, todos residentes no Reino Unido e nos EUA, fez perguntas sobre como eles esperam que o ambiente de trabalho tenha mudado até 2040 – quando a Geração Alpha deverá representar a maioria da força de trabalho.

O levantamento mostrou que quase nove em cada dez (86%) membros da Geração Alpha esperam que suas vidas profissionais tenham se transformado em relação às de seus pais, tornando a rotina no escritório irreconhecível em relação às práticas dos dias de hoje.

Deslocamento diário extinto até 2040

Uma das mudanças previstas mais marcantes diz respeito ao deslocamento. Menos de um terço (29%) da Geração Alpha espera gastar mais de 30 minutos se deslocando para o trabalho todos os dias — padrão atual para muitos pais —, com a maior parte prevendo ter a flexibilidade para trabalhar em home office ou mais perto de onde mora.

Três quartos (75%) disseram que reduzir o tempo desperdiçado com deslocamentos seria uma prioridade, permitindo que passem mais tempo com suas próprias famílias, caso se tornem pais no futuro.

Robôs e IA se tornarão comuns, e o e-mail será coisa do passado

O estudo também explorou previsões tecnológicas importantes, que focam fortemente em inteligência artificial (IA) – constatação que não chega a causar surpresa em 2025. Para 88% da Geração Alpha, o uso de assistentes inteligentes e robôs será parte regular do dia a dia.

Outros avanços tecnológicos esperados incluem headsets de realidade virtual para reuniões virtuais em 3D (38%), áreas de jogos (38%), cápsulas de descanso (31%), configurações personalizadas de temperatura e iluminação (28%) e salas de reunião com realidade aumentada (25%).

E talvez na previsão mais ousada de todas, um terço (32%) diz que o e-mail estará morto, substituído por novas plataformas e tecnologias que possibilitem uma colaboração mais eficiente.

Trabalho híbrido sustentará a nova realidade

A pesquisa também constatou que o trabalho híbrido será o modelo padrão. Para 81%, o trabalho flexível será a norma em 2040, com funcionários tendo liberdade para escolher como e onde trabalhar.

Apenas 17% da Geração Alpha esperam trabalhar em um escritório principal o tempo todo, sendo que a maioria deve dividir seu tempo entre casa, espaços de trabalho locais e a sede central, garantindo que possam realizar suas tarefas da forma mais eficiente possível. Entre os principais benefícios de se distanciar de um modelo presencial rígido no escritório estão a redução do estresse causado pelo deslocamento (51%), mais tempo com amigos e família (50%), melhora na saúde e bem-estar (43%) e trabalhadores mais produtivos (30%).

Espera-se que essa flexibilidade aumente a produtividade de tal modo que faz um terço (33%) da Geração Alpha acreditar que a semana de trabalho de quatro dias será o padrão. Nos EUA, 22% dos trabalhadores afirmam que seu empregador oferece uma semana de quatro dias, segundo o estudo ‘2024 Work in America Survey’, realizado pela The Harris Poll em parceria com a American Psychological Association.

“Os dados revelam uma mudança de mentalidade muito clara entre os jovens que, em breve, ocuparão a maior parte da força de trabalho. No Brasil, já observamos uma demanda crescente por modelos flexíveis que aproximem as pessoas de onde vivem e que proporcionem mais qualidade de vida”, diz Tiago Alves, CEO Brasil do IWG. “As empresas que compreenderem essa tendência e estruturarem operações híbridas desde já estarão mais preparadas para atrair talentos da Geração Alpha e para competir em um ambiente profissional cada vez mais tecnológico e descentralizado”, acrescenta.

“A próxima geração de trabalhadores deixou claro: flexibilidade sobre onde e como trabalhar não é opcional, é essencial. A geração atual cresceu vendo seus pais desperdiçarem tempo e dinheiro em longos deslocamentos diários, e a tecnologia disponível hoje basicamente tornou isso redundante”, afirma Mark Dixon, fundador e CEO do IWG. “A tecnologia sempre moldou o mundo do trabalho e continuará moldando. Há 30 anos, vimos o impacto transformador da ampla adoção do e-mail e, hoje, o advento da IA e dos robôs está tendo um impacto igualmente profundo — influenciando como e onde a Geração Alpha trabalhará no futuro”, complementa o executivo.

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