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Frete tem nova queda em abril com leve recuo de 0,14%, mostra Edenred Frete

De acordo com dados da última análise do Índice de Frete Rodoviário da Edenred Frete (IFR), com a base em dados exclusivos da plataforma Edenred Repom, o preço médio do frete por quilômetro rodado no País registrou uma leve variação negativa de 0,14% em abril em relação a março. O valor médio nacional passou de R$ 7,35 para R$ 7,34, registrando, assim, o segundo mês consecutivo de retração. 

“Essa nova queda reflete um momento de compasso de espera da economia. Em abril, os principais setores que influenciam a demanda por transporte, como indústria, agro e construção, não apresentaram movimentações relevantes. Isso se traduziu em pouca variação nos preços praticados”, explica Vinicios Fernandes, Diretor da Edenred Frete. 

Outro fator que pode ter contribuído para o recuo é a redução nos preços do diesel nos postos. De acordo com o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), o diesel comum teve valor médio de R$ 6,38 em abril, com queda de 1,85% em relação a março. Já o tipo S-10 foi comercializado a R$ 6,44, após recuo de 1,83%. 

“O diesel é um dos principais custos do transporte rodoviário, por isso, reduções como as observadas em abril ajudam a aliviar os custos operacionais e podem refletir diretamente nos valores do frete. Com os novos reajustes para baixo, há possibilidade de impacto também na tabela do piso mínimo do frete, provocando novas variações nos próximos meses”, completa Fernandes. 

O IFR é um índice do preço médio do frete e sua composição é levantada com base de dados exclusivos das 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Edenred Repom. A marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, há 30 anos é especializada na gestão e pagamento de despesas para o mercado de transporte rodoviário de carga, líder no segmento de pagamento de frete e vale-pedágio com 8 milhões de transações anuais e mais de 1 milhão de caminhoneiros atendidos em todo o Brasil. 

Omnichannel inteligente: Como AVIs podem unificar a experiência do cliente

Nos últimos anos, temos ouvido falar bastante sobre omnichannel, a ideia de oferecer uma experiência integrada ao cliente, seja no físico ou digital, pelo telefone, app ou na loja. Mas na prática, poucas empresas conseguiram realmente entregar essa promessa. A maioria opera com canais que coexistem, mas não conversam entre si. O resultado? Clientes frustrados que precisam repetir informações, experiências desconectadas e oportunidades perdidas.

É aqui que entra o que chamo de Omnichannel Inteligente. E o segredo dessa nova geração de integração está na adoção estratégica dos Agentes Virtuais Inteligentes (AVIs).

Tenho observado que os AVIs não são apenas chatbots sofisticados. Eles são a camada de inteligência que permite unificar canais e criar uma jornada fluida e contínua para o cliente. E isso é mais do que uma melhoria operacional, é uma mudança de paradigma no relacionamento entre marcas e pessoas.

Do multicanal desconectado ao Omnichannel Inteligente

Hoje, muitos contact centers e áreas de atendimento vivem o desafio do multicanal. O cliente começa no WhatsApp, migra para o telefone e termina no e-mail, e em cada ponto precisa recomeçar do zero. Isso acontece porque os canais são gerenciados por sistemas distintos, sem uma visão única da jornada do cliente.

O Omnichannel Inteligente resolve essa dor ao colocar um AVI no centro da operação, funcionando como uma espécie de “cérebro” que conecta todos os pontos de contato. Existem plataformas que permitem que o mesmo agente virtual atenda o cliente no chat, telefone, app ou no site, sempre reconhecendo o histórico e o contexto daquela pessoa. O resultado é uma experiência sem costuras, o cliente sente que está falando com a mesma marca, independentemente do canal.

O papel dos AVIs na personalização e eficiência

Outro ponto crucial é que os AVIs não só unificam os canais, mas também elevam a personalização a um novo patamar. Com capacidade de entender intenções, emoções e contexto, eles ajustam a conversa em tempo real, entregando respostas mais relevantes e humanas. É a IA conversacional atuando não só na automação, mas na construção de relacionamentos.

Além disso, há um impacto direto na eficiência. Os AVIs filtram e resolvem grande parte das demandas simples e médias, liberando os agentes humanos para casos complexos e estratégicos. Tenho visto reduções significativas no custo de atendimento e aumentos na satisfação do cliente (NPS) após a implantação dessa abordagem.

A grande virada está em as empresas deixarem de pensar em atendimento apenas como um centro de custos e passarem a enxergar a jornada do cliente como uma fonte de valor. O Omnichannel Inteligente, com AVIs no centro, permite essa virada, não é mais sobre atender, é sobre encantar e fidelizar.

Para isso, é preciso mais do que tecnologia. É necessário uma mudança de mentalidade, adotar uma visão centrada no cliente, investir na integração de sistemas e escolher parceiros que entreguem plataformas robustas, seguras e escaláveis.

O futuro: Atendimento omnicanal que antecipará necessidades

O próximo passo? AVIs que não só respondem, mas antecipam. Que identificam padrões e proativamente oferecem soluções antes mesmo que o cliente perceba um problema. Essa é a evolução natural da IA conversacional e do Omnichannel Inteligente.

O desafio agora é: sua empresa está pronta para essa transformação? Porque o cliente já está e ele espera uma experiência fluida, personalizada e acima de tudo, inteligente.

Futuro da inteligência artificial será mais humano do que se imagina

A inteligência artificial não vai roubar seu emprego, mas pode roubar sua conexão com o cliente, se usada da forma errada. Esse é o alerta que ganha força em 2025, diante de um cenário em que a automação desenfreada ameaça o elo mais importante dos negócios: o relacionamento humano.

De acordo com o relatório de tendências estratégicas da Gartner, a IA segue no centro das transformações digitais, mas empresas que querem se manter relevantes têm que repensar sua aplicação. Mais do que eficiência, o mercado exige inteligência responsável, contextualizada e com propósito.

Para Fabrício Fonseca, especialista em engenharia de software e transformação digital, e CTO da ChatGuru, a chave está no equilíbrio entre automação e empatia. “Existe uma diferença enorme entre automatizar e desumanizar. O cliente ainda quer ser ouvido, acolhido e compreendido. A IA pode, e deve, ajudar nisso, mas com limites bem definidos”, afirma.

Fabrício destaca que uma das principais armadilhas da IA generativa é cair na personalização genérica. “Não adianta usar tecnologia de ponta se o atendimento soa igual para todo mundo. O valor está em adaptar a IA ao tom de voz e à cultura da empresa, e esse cuidado é prioridade nos projetos da ChatGuru, que atende mais de 5 mil empresas com soluções integradas ao WhatsApp Business”, explica.

Segundo ele, a governança também é um ponto crítico. “IA generativa não pode ser uma caixa-preta. Quem opera precisa entender como as decisões são tomadas, de onde vêm os dados e quais os impactos disso na experiência do cliente”, reforça o especialista.

Para especialistas, o futuro da inteligência artificial nas empresas não será definido por quem mais automatiza, mas por quem automatiza melhor, ou seja, quem consegue escalar processos sem perder a autenticidade, o cuidado e a confiança do público. “Como aponta a própria Gartner, isso só será possível para empresas dispostas a ir além da moda, construindo um futuro em que a tecnologia realmente melhora a vida das pessoas”, finaliza Fonseca.

IBM lança novo espaço de inovação voltado para IA em São Paulo 

A IBM lança hoje um novo ambiente de inovação voltado para Inteligência Artificial no IBM Innovation Studio, localizado em sua filial em São Paulo. Empresas, clientes e parceiros poderão entender, na prática, o real valor da IA por meio de experiências imersivas com tecnologia IBM, completamente conectadas aos desafios de negócios e seu impacto nos resultados. 

Neste espaço totalmente dedicado a experiências com o watsonx, tecnologia IBM que permite trabalhar com a IA nas vertentes de dados, inteligência e governança, os especialistas da companhia conseguem fazer demonstrações de ação da IA em real time com foco diverso para as empresas: discussões de MVP, importância dos agentes de IA e se aprofundar tecnicamente em temas como governança, viés e drift da IA, mostrando durante a experiência exatamente como acontecem os desvios na precisão do modelo e na consistência dos dados de forma objetiva, o que ainda é pouco explorado no mercado. 

Durante a visita ao ambiente, que faz parte do Innovation Studio, uma rede global de espaços colaborativos projetados para acelerar a transformação digital de empresas, clientes e parceiros também podem vivenciar situações reais de crise nas empresas caso a IA seja utilizada de forma equivocada, sem as ferramentas de proteção e governança necessárias quando se trata de IA para negócios. Assim, durante a experiência, os especialistas de IA da IBM conseguem mostrar aos visitantes onde exatamente a tecnologia acabou tomando uma ação fora dos padrões e quais as ferramentas ideais para solucionar esses casos.  

O CEO Study, estudo recente da IBM, entrevistou dois mil CEOs no mundo todo e revelou que os executivos entrevistados esperam que a taxa de crescimento dos investimentos em IA mais que dobre nos próximos dois anos. Enquanto 61% confirmam que estão adotando ativamente agentes de IA hoje e se preparando para implementá-los em escala, por outro lado, metade dos entrevistados reconhece que os rimos dos investimentos recentes deixou suas organizações com tecnologias desconectadas e fragmentas, o que mostra a importância de um espaço de inovação como da IBM, para que as empresas entendam na prática como funciona a IA para negócios e a melhor estratégia para utilizá-la.  

As empresas interessadas em agendar para conhecer o espaço podem solicitar a visita por meio do link.

Entenda desafios e implicações legais no uso do Pix em casos de fraudes e erros de transações

Com mais de 150 milhões de usuários cadastrados, o Pix consolidou-se como um dos principais meios de pagamento no Brasil. Dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) indicam que, em 2024, 63% dos brasileiros utilizaram o Pix ao menos uma vez por mês, com uma média de 32 transações mensais por usuário. Outro estudo realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostrou o PIX foi o meio de pagamento mais usado no Brasil em 2024, com 63,8 bilhões de transações, um crescimento de 52% ante os 41,9 bilhões em 2023 o que reforça o sucesso do meio de pagamento entre a população brasileira.

No entanto, a popularização do sistema desenvolvido pelo Banco Central também trouxe à tona um aumento expressivo de fraudes, golpes e erros de transações. Esse cenário levanta discussões urgentes sobre a responsabilidade jurídica envolvida nesses casos, tanto por parte das instituições financeiras quanto dos próprios usuários.

Segundo a advogada do escritório Bosquê & advogados Karina Gutierrez, o aumento nos casos de golpes envolvendo o Pix exige uma análise minuciosa do arcabouço jurídico. “O Pix é um avanço tecnológico sem precedentes, mas sua velocidade e facilidade de uso também abriram brechas exploradas por criminosos. Em casos de fraude, é fundamental avaliar se houve falha na prestação do serviço por parte da instituição financeira, o que pode gerar responsabilidade objetiva”, explica.

Do ponto de vista legal, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) é frequentemente aplicado nesses casos, principalmente quando se trata de relações entre clientes e instituições financeiras. Em situações de erro de transação, como transferências para contas equivocadas, ou fraudes por engenharia social, os tribunais têm analisado a conduta dos bancos quanto à prevenção, detecção e resposta às ocorrências.

“Em muitos julgados recentes, a Justiça tem entendido que, quando o banco não demonstra ter adotado medidas adequadas de segurança e prevenção, ele pode ser responsabilizado pelos prejuízos sofridos pelo cliente”, afirma Karina

Além disso, a Resolução nº 4.893/2021 do Banco Central estabelece diretrizes de segurança que as instituições participantes do Pix devem seguir, incluindo a possibilidade de bloqueio cautelar de valores em casos suspeitos. No entanto, ainda há lacunas quanto à padronização de práticas e à responsabilização em fraudes cada vez mais sofisticadas.

No campo tributário, o uso massivo do Pix também tem atraído atenção da Receita Federal, com discussões sobre a rastreabilidade de operações e seus impactos fiscais, especialmente para pequenos empreendedores e autônomos. Diante disso, especialistas alertam para a necessidade de mais educação financeira e digital para os usuários, além do constante aprimoramento das normas regulatórias e sistemas de segurança.

“A responsabilidade é compartilhada, mas cabe ao sistema financeiro garantir meios eficazes de proteção e recuperação de valores em casos de fraude. O consumidor, por sua vez, deve estar atento a boas práticas e sinais de golpe. Esse equilíbrio é essencial para a confiança no sistema”, conclui a advogada.

Com o crescimento contínuo do Pix, o debate sobre responsabilidade jurídica se torna essencial para proteger os direitos dos consumidores e garantir a integridade do ecossistema financeiro brasileiro. Sendo assim, é fundamental que instituições financeiras, empresas de tecnologia e o poder público atuem de forma colaborativa na criação de mecanismos de segurança mais robustos, na educação dos usuários e na implementação de normas claras para responsabilização em casos de fraudes. Somente com uma abordagem integrada será possível consolidar o Pix como uma ferramenta segura, eficiente e confiável para todos os brasileiros.

Pré-venda agora tem data, hora e roteiro de impacto nos lançamentos digitais

Durante muito tempo, pré-venda era sinônimo de um botão cinza embaixo do produto com a frase “em breve” — ou, no máximo, um formulário de cadastro para quem quisesse ser avisado por e-mail. No varejo físico, o objetivo era garantir demanda para um estoque que ainda nem tinha chegado. Mas no digital, o jogo virou — e virou com força.

Hoje, a lógica da pré-venda foi ressignificada por completo. Ela não é mais um aviso passivo, e sim um espetáculo com data, roteiro, escassez calculada e expectativa milimetricamente construída. “No marketing digital, a pré-venda virou a principal ferramenta de convencimento. Ela gera desejo antes mesmo de o produto estar disponível. E faz isso com narrativa, posicionamento e gatilhos muito bem estruturados”, explica Thiago Finch, fundador da Holding Bilhon e referência em lançamentos digitais no Brasil.

A diferença entre ‘avisar’ e fazer a pessoa contar os dias

Em vez de esperar o consumidor lembrar que o produto existe, as marcas hoje criam eventos em torno do lançamento. São séries de conteúdos com começo, meio e fim, funis exclusivos que só funcionam por poucos dias e campanhas que transformam o “ainda não está à venda” em uma oportunidade imperdível. “A pré-venda digital é emocional. Ela mexe com o FOMO, com a escassez, com a sensação de que se você não entrar agora, vai ficar de fora de algo importante. E isso funciona porque as pessoas tomam decisões com base em sentimento, não só em razão”, pontua Finch.

A combinação entre storytelling e automação também elevou esse modelo a um novo nível. Sequências de e-mails, páginas com contagem regressiva, grupos exclusivos, lives com spoilers e até teasers gamificados fazem parte da engrenagem. O consumidor não apenas acompanha, mas participa do processo — e quanto mais ele se envolve, maior a chance de conversão. “Um bom lançamento transforma curiosidade em decisão. E isso acontece antes da abertura oficial do carrinho”, diz o empresário.

O lançamento é o novo palco — e o consumidor já chega pronto para comprar

Uma das principais mudanças trazidas pelos lançamentos digitais é o deslocamento da venda para o centro da experiência. Não é mais sobre mostrar um produto pronto, mas sobre construir uma narrativa que faz o público querer ser parte dela antes mesmo do fim. “As pessoas não compram só por utilidade. Elas compram por alinhamento, por história, por sentir que aquele produto chegou na hora certa. E o lançamento cria esse ambiente”, diz Finch.

Outro fator que tem ganhado força é a exclusividade. Pré-vendas que duram 24 ou 48 horas, com bônus limitados, mentorias só para os primeiros compradores ou acesso antecipado a novas versões criam um senso de pertencimento e urgência. Para o consumidor, é mais do que uma compra: é um evento do qual ele quer fazer parte. “Quando a marca acerta o tom da conversa e o timing da campanha, o produto nem precisa estar disponível por muito tempo. Em poucas horas, o estoque esgota — porque o desejo já estava latente”, reforça.

Esse novo modelo também favorece a inteligência de dados. Com a audiência aquecida em torno do lançamento, as marcas conseguem testar mensagens, medir engajamento e prever resultados com mais precisão. Tudo isso retroalimenta a estratégia e torna cada nova campanha mais potente. Como aponta Finch, “um lançamento bem-feito ensina tanto quanto ele vende. É um laboratório de comportamento e um acelerador de crescimento ao mesmo tempo”, finaliza.

Metadados: a chave para vencer o caos informacional

Estamos vivendo em uma era exponencial de crescimento de dados: a previsão de que até o final desse ano o volume de dados digitais no mundo alcance 175 zettabytes. Esse aumento vertiginoso no volume de informações tem gerado um verdadeiro caos informacional nas empresas, onde dados críticos ficam dispersos em sistemas diversos e silos desconectados. No Brasil, a situação é preocupante: colaboradores podem gastar até 50% do tempo de trabalho procurando informações, perdendo até duas horas diárias na busca por documentos que muitas vezes nunca serão encontrados.

Estima-se que a cada 12 segundos pelo menos um documento se perde nas empresas brasileiras, totalizando mais de 7 mil documentos extraviados diariamente. Consequentemente, profissionais perdem tempo precioso tentando localizar documentos em meio a essa desordem. Cada documento extraviado não é apenas um dado a menos; é também um potencial passivo financeiro e jurídico.

Uma empresa soterrada em papéis ou arquivos digitais desorganizados corre o risco de deixar de localizar um comprovante importante ou um contrato vital, e a perda desses registros pode resultar em multas pesadas da fiscalização ou indenizações trabalhistas. O tsunami de dados, se não for adequadamente governado, impõe um custo duplo: reduz a eficiência diária e aumenta a exposição a riscos de compliance.

Classificação por metadados: como colocar ordem no caos

Para vencer o caos informacional, não basta armazenar dados em nuvem ou comprar mais armazenamento físico – é preciso organizar a informação de forma inteligente. É aqui que entram os metadados. Metadados são frequentemente definidos como “dados sobre os dados”, isto é, informações descritivas que atribuímos a um documento ou registro para identificá-lo e categorizá-lo.

Os metadados funcionam como o “rótulo” de um arquivo, descrevendo seu conteúdo sem a necessidade de lê-lo por completo. Exemplos comuns incluem: título, autor, data de criação, palavras-chave, categoria do documento (contrato, nota fiscal, e-mail, etc.), nível de confidencialidade, entre outros atributos.

Implementar um plano de classificação e catalogação de documentos baseado em metadados é fundamental para restaurar a ordem em meio à explosão de informações. Em vez de depender apenas de pastas compartilhadas caóticas ou da memória de cada colaborador sobre “onde salvou aquele arquivo”, a organização orientada por metadados cria um catálogo estruturado do acervo informacional da empresa. Cada documento passa a ter uma espécie de “ficha de identidade” digital. Isso traz visibilidade e contexto: a equipe sabe exatamente que tipo de informação é cada arquivo e onde ele está, reduzindo drasticamente o tempo gasto em buscas manuais.

Além da rapidez, a precisão na recuperação de informação aumenta. Os metadados eliminam a ambiguidade de sistemas baseados apenas em nomes de arquivos ou pastas. Mesmo que um documento tenha sido salvo no lugar errado ou com um nome pouco intuitivo, seus metadados permitem que a informação  seja encontrada pelas características registradas. Isso quebra os silos de dados dentro da empresa: conteúdos antes isolados em departamentos ou aplicativos distintos podem ser unificados virtualmente via metadados comuns.

Produtividade e conformidade: benefícios de políticas de metadados

A adoção de políticas robustas de metadados traz ganhos concretos tanto em eficiência operacional quanto em compliance. Do ponto de vista da produtividade interna, a melhora é tangível: com os documentos devidamente classificados e indexados, colaboradores deixam de “procurar agulha no palheiro” e passam a acessar o que precisam de forma quase imediata.

Com uma boa gestão de metadados, esse tempo passa a ser economizado, permitindo que as equipes se concentrem em análise e tomada de decisão, em vez de garimpar dados perdidos. Não por acaso, empresas que investem em gestão de informações reportam ganhos significativos: há casos de redução de 95% no tempo gasto para responder a perguntas de auditorias internas ou externas após implementarem sistemas inteligentes de busca e organização documental.

Em relação a auditorias e exigências legais, a diferença entre ter ou não ter metadados bem estruturados é enorme. Empresas que não sabem exatamente onde seus dados críticos estão armazenados ficam em desvantagem – e infelizmente muitas se encontram nessa situação. Uma outra pesquisa feita pela Gartner, em 2023 – “Metadata Management in the Digital Age” – apontou que ao menos 60% das organizações que participaram do levantamento admitiram não saber onde estão informações essenciais ao negócio.

Isso representa um risco sério quando falamos de auditorias, fiscalizações ou processos judiciais. Imagine uma empresa diante de um auditor solicitando todos os e-mails e relatórios relacionados a um determinado contrato ou transação dos últimos cinco anos. Sem uma taxonomia de metadados, essa busca pode ser um pesadelo logístico, tomando semanas e mobilizando departamentos inteiros para vasculhar arquivos.

Com metadados bem aplicados, por outro lado, a empresa consegue responder de forma ágil – em questão de horas – compilando todos os documentos pertinentes. A rastreabilidade oferecida pelos metadados permite localizar rapidamente qualquer registro necessário para compliance. Isso não apenas evita multas por não entrega de informações no prazo, como também reduz gargalos durante auditorias, já que os auditores conseguem verificar a conformidade de forma muito mais fluida.

Outro benefício importante das políticas de metadados está na segurança da informação e privacidade de dados. Em uma era de vazamentos frequentes e regulações rigorosas, saber o quê e onde estão os dados sensíveis da empresa é meio caminho andado para protegê-los. Metadados podem indicar o nível de confidencialidade de um documento, classificando-o, por exemplo, como “Público”, “Interno” ou “Restrito/Confidencial”.

Podem também identificar se um arquivo contém dados pessoais sensíveis – informação indispensável para atender à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A LGPD exige controle sobre todo dado pessoal tratado pela organização, incluindo a capacidade de localizar, classificar e, se necessário, eliminar esses dados mediante solicitação. Sem isso, cumprir obrigações da LGPD torna-se impraticável. Por exemplo, se um cliente pede para ser esquecido (direito de eliminação), a empresa precisa identificar todos os sistemas e documentos onde constam dados dele. Com metadados adequados, essa varredura é eficiente; sem eles, o pedido pode passar despercebido em algum arquivo esquecido, gerando riscos legais.

Tecnologias para gestão de metadados: ECM, automação e IA

Para colher todos esses benefícios, é necessário contar com as tecnologias certas que viabilizam uma gestão eficaz de metadados. Um dos pilares dessa infraestrutura é o ECM (Enterprise Content Management), ou Gestão de Conteúdo Empresarial. Soluções de ECM oferecem repositórios centralizados nos quais os documentos são armazenados junto com seus metadados. Diferentemente de uma simples pasta de arquivos, um ECM permite definir modelos de metadados, políticas de categorização e regras de retenção, integrando tudo isso aos fluxos de trabalho da empresa.

Assim, quando um documento é inserido no sistema, o ECM já solicita as informações classificatórias – ou até as preenche automaticamente, garantindo que nada fique sem etiqueta. Essa integração contínua evita que a taxonomia se torne obsoleta ou inconsistente conforme os dados evoluem.

Outra forma de aplicar os metadatos é com o uso de RPA (Robotic Process Automation) e inteligência artificial. Processos repetitivos de classificação e indexação que antes recaíam sobre usuários podem ser automatizados. Por exemplo, robôs de RPA podem capturar documentos recebidos e, seguindo regras predefinidas, atribuir metadados básicos como tipo de documento, data, remetente, etc. Mais avançado ainda, sistemas de IA com algoritmos de Machine Learning e NLP (Processamento de Linguagem Natural) conseguem classificar documentos automaticamente pelo conteúdo. Soluções de autoclassificação escaneiam textos e identificam padrões – mencionam que um arquivo contém CPF ou RG, indicando dado pessoal; ou reconhecem pelo contexto que certo documento é um currículo, um laudo médico ou uma nota fiscal, etiquetando-o apropriadamente.

Ferramentas de reconhecimento óptico de caracteres (OCR) combinadas com IA extraem informações-chave de documentos digitalizados e preenchem campos de metadados sem intervenção humana. O resultado é uma enriquecimento automático dos dados, tornando o acervo documental inteligente desde a origem. Estudos de caso mostram que esse tipo de automação na classificação acelera em até 70% a disponibilização de novos dados para uso pelos times de negócio, além de melhorar a qualidade e consistência da informação.

Diante do panorama atual, fica claro que metadados deixaram de ser um detalhe técnico para se tornar um habilitador estratégico na gestão da informação empresarial. Se o volume de dados é inevitável e tende a crescer mais de 20% ao ano globalmente, a diferença entre surfar essa onda ou ser submerso por ela estará na capacidade de organizar esses dados de forma ágil, confiável e segura. Em um mundo onde dados são comparados ao novo petróleo, saber classificar e encontrar esse “petróleo” informacional dentro de casa é um diferencial competitivo e tanto. Assim, investir em metadados robustos e vencer o caos informacional não é apenas uma questão de ordem técnica, mas de assegurar a eficiência e a conformidade que sustentam o sucesso dos negócios na era digital.

99Food abre cadastro para motociclistas com melhor proposta de ganhos e suporte de longo prazo

A 99Food está redefinindo o que envolve o universo dos entregadores no Brasil, com mais oportunidades reais de ganho e um compromisso com o futuro da categoria. A partir de hoje, motociclistas de todo o país já podem se cadastrar para receber oportunidade da plataforma de delivery de comida da 99 e começar a trabalhar assim que o serviço for lançado.

A combinação dos serviços oferecidos pela empresa — food, entregas de pacotes e transporte de passageiros – oferece uma jornada de trabalho mais eficiente e rentável para o motociclista. Com a introdução da 99Food, quem realizar 15 corridas com passageiros e entregas mais 5 entregas de comida por dia vai obter ganhos diários garantidos de R$250, o que significa remuneração cerca de 50% a mais do que a média do mercado.

Mas o compromisso da 99 vai além da remuneração. A empresa vai investir R$50 milhões, nos próximos 5 anos, para criar uma rede de pontos de apoio aos motociclistas parceiros nas principais cidades do país onde estará em operação. Em parceria com restaurantes e operadores logísticos, esses espaços oferecerão banheiros, áreas de descanso e opções de hidratação, entre outras coisas, garantindo mais dignidade e conforto ao longo do dia de trabalho. 

“Estamos construindo algo muito maior do que apenas mais uma alternativa de renda”, afirma Luis Felipe Gamper, diretor sênior de Logística da 99. “Com todos os serviços integrados da nossa plataforma, com 55 milhões de usuários em mais de 3.300 cidades, nossos parceiros poderão trabalhar com mais inteligência, ganhar mais e rentabilizar melhor seu tempo.”.

Na prática, um motociclista pode começar o dia levando um passageiro ao trabalho, aproveitar a manhã com entregas de pacotes e continuar com transporte à tarde para poder aproveitar dos horários de pico das refeições com o delivery — tudo isso em um único app. E com por meio da 99Pay, seus ganhos serão pagos no mesmo dia.

“Não vemos os motociclistas e entregadores como intermediários — mas sim como parceiros. Por isso, queremos construir um futuro melhor para eles”, complementa Gamper. “Estamos trabalhando com o governo para garantir proteções mais duradouras, como acesso à previdência social e definição de um piso para ganhos mínimos. Nossa missão vai além de promoções pontuais — estamos mudando a lógica desta relação para criar um novo padrão que valorize, proteja e empodere quem faz o sistema rodar.” 

O movimento faz parte de um investimento de R$1 bilhão da 99 no Brasil em 2025 para desenvolver um superapp e amplia oportunidades para quem já atua como entregador, além de criar novas possibilidades para milhares pessoas que hoje buscam uma fonte de renda por diversos motivos.

Ao integrar mobilidade, entregas e serviços financeiros em uma só plataforma, a 99 está facilitando o acesso ao trabalho e à renda. Com o recente anúncio de isenção de taxas para restaurantes e preços mais baixos para os consumidores, a 99Food está construindo um ecossistema mais justo, acessível e sustentável para todos, incluindo os motociclistas. 

A 99Food será lançada até o final do primeiro semestre de 2025 no Brasil.

Inspiração: nova ferramenta de retenção e captação de talentos

O que faz com que você permaneça no seu trabalho? Apenas um bom salário, ou algo que vá muito além e mais profundo, que lhe traga satisfação e realização no que faz? O propósito de uma empresa refletida em seu dia a dia é um dos fatores mais cruciais para a atração e fidelização de talentos, buscando por uma verdadeira inspiração que engaje cada um dos profissionais a darem seu máximo para crescerem e prosperarem. Características, essas, que precisam estar nitidamente refletidas na cultura corporativa para elevar o desempenho e produtividade de cada um.

Segundo um estudo realizado pela TOTVS em parceria com a H2R Insights & Trends, 33% dos entrevistados destacaram a importância de o propósito da empresa estar alinhado aos seus valores pessoais ao aceitarem uma proposta profissional. Estar em um ambiente não só de reconhecimento, mas que tenha um propósito claro em sua atuação e que faça com que possamos nos sentir pertencentes a algo maior, vem se mostrando como algo essencial para que tenhamos uma maior motivação em dar nosso melhor em nossas responsabilidades.

Porém, como isso pode ser construído e reforçado, na prática? Afinal, não basta ter boas ideias, sem que elas saiam no papel com assertividade frente ao que se defende, em teoria. E, uma das melhores maneiras que vem favorecendo isso está, justamente, em fornecer um espaço propício para que cada colaborador cresça e se desenvolva. Que não apenas cumpra com seus entregáveis, mas que possa ir além, testando novas propostas, sugerindo mudanças e desbravando oportunidades que façam sentido para ele e suas ambições profissionais.

O estímulo ao empreendedorismo é uma estratégia bastante aderente a esse propósito, mas que ainda não é totalmente explorado pelo mercado. Nosso país teve a maior taxa de empreendedores nos últimos quatro anos. Saltamos de 31,6% em 2023 para 33,4% em 2024, indo de 8,7% da quantidade de negócios abertos e estabelecidos por mais de três anos registrado em 2020, para 13,2% no ano passado. Hoje, ultrapassamos outras grandes nações nesse sentido, incluindo Reino Unido, Itália e Estados Unidos.

Uma cultura corporativa que fomenta o empreendedorismo e abre espaço para que tragam suas visões e insights promove um maior engajamento e desempenho em cada um, tendo mais autonomia em sermos protagonistas em nosso processo de crescimento profissional. Além, é claro, de se sentirem mais valorizados e pertencentes dentro do ambiente corporativo, inspirados e incentivados a conquistarem resultados cada vez melhores.

Se olharmos para o mercado, não faltarão exemplos de grandes players que já adotam esse mindset em sua cultura – como o Google, Meta, Intel, Harvard, e muitas outras. No Brasil, este movimento também está ganhando força, algo que deve ser reforçado e incentivado diante de vantagens expressas para a maior produtividade, atração e retenção de profissionais qualificados.

Olhando para esse cenário, adequar a estrutura interna sob uma nova visão de holding é uma das opções benéficas nesse sentido, incentivando a união entre as partes para a construção de resultados cada vez melhores frente aos objetivos de ambos. Eles podem, como exemplo, se tornar sócios de determinados projetos, ou aplicarem distribuição de lucros com base em alguma meta específica estabelecida.

Indo além, é importante criar este senso de pertencimento internamente, dando espaço para que criem seu próprio plano de negócios, ao invés de limitar ao que o mercado tradicionalmente fomenta, quanto ao plano de carreira individual. Fazer com que se sintam parte do que é projetado e aspirado, tendo um propósito muito maior que motivem todos a darem o melhor de si e a terem uma forte ambição em conquistar resultados cada vez melhores.

Quando essas oportunidades de crescimento e destaque são enxergadas, essa será a grande virada de chave para a inspiração e retenção de profissionais. Não suprimindo sua atuação, mas dando liberdade para que explorem, criem e tragam suas visões para tudo que possa ser melhorado.

Essa autonomia não precisa ser aplicada em todos os cargos ou níveis, cabendo a cada empresa compreender onde isso tende a ser mais benéfico para fomentar essa maior inspiração internamente. O segredo estará em prezar pela máxima autonomia de cada um, em terem o famoso “senso de dono”, em uma perspectiva de crescimento organizada e pautada nesse plano de negócios frente a uma maior escalabilidade do negócio como um todo.

Com IA, bots se tornam quase humanos e já são metade do tráfego na internet

A proliferação de bots no ambiente móvel envolve, desde o uso de deepfakes, que enganam o reconhecimento facial, até o uso de contas falsas impulsionadas em redes sociais, tudo isso imitando o comportamento humano. Em um último levantamento sobre a presença desses robôs, realizado em 2023 pela Thales Researcheles já representavam 49,6% de todo o tráfego online, sendo 32% deles maliciosos. Esse número deve aumentar já que o acesso a ferramentas para criação e disseminação de bots se tornou mais fácil e barato, permitindo que qualquer pessoa com conhecimento técnico básico consiga operar essas tecnologias, porém as empresas já começam a se mobilizar para combatê-los. 

Esse aumento no número de bots acontece porque cibercriminosos passaram a usar IA para automatizar ataques e manipular vulnerabilidades que ainda estão presentes na arquitetura de muitos aplicativos. A falta de proteção específica para ambientes móveis abriu espaço para uma nova geração desses robôs virtuais que imitam com perfeição o comportamento humano e passam despercebidos pelos sistemas de detecção mais comuns.

De acordo com a Appdome, líder em proteção para negócios móveis, o avanço dos bots com IA se deve a defesas que não acompanham a complexidade dos novos vetores de ataque. “Bots modernos não só imitam humanos com perfeição como combinam diversas técnicas para explorar falhas nos próprios apps”, afirma Chris Roeckl, diretor de produto da Appdome. Ele alerta que, para proteger APIs e usuários, é preciso adotar soluções nativamente baseadas em IA, que operem em tempo real e sejam compatíveis com os firewalls de aplicação já existentes. “Sem isso, o sistema continua exposto  e os bots continuam evoluindo”, explica.

Esses bots testam milhões de credenciais de login roubadas para invadir aplicativos de banco, compras e redes sociais, assumindo o controle de contas pessoais em segundos. A engenharia social entra em cena quando, após essas invasões, os criminosos enviam mensagens falsas simulando alertas de segurança ou solicitações urgentes, induzindo os usuários a fornecer códigos de autenticação ou confirmar transações financeiras. 

Um relatório da Imperva estimou que ataques automatizados por bots e APIs vulneráveis resultaram em perdas de até US$ 186 bilhões anuais para empresas em todo o mundo. No setor de varejo, para as empresas, a perda direta de receita pode ser significativa, mas os prejuízos vão além disso. Bots podem inflar acessos e cliques falsos em campanhas de publicidade, distorcer dados de performance, simular compras para bloquear estoques e, principalmente, abalar a confiança dos consumidores. 

Durante a pré-venda da turnê “Eras” de Taylor Swift, a Ticketmaster enfrentou problemas devido a bots que sobrecarregaram o sistema, impedindo muitos fãs de adquirirem ingressos. A imagem da marca pode ser seriamente afetada quando os usuários passam a associá-la a golpes ou práticas inseguras, mesmo que o ataque tenha vindo de fora.

A responsabilidade deve recair sobre as marcas e os desenvolvedores

Diante desse crescente cenário de ameaças, soluções como o MobileBOT™ Defense, da Appdome, surgem como alternativa eficaz ao combinar inteligência artificial nativa com a análise de mais de 400 vetores dinâmicos de risco, incluindo clonagem de voz, criação de contas, login, redefinição de senha e pagamentos.

“Até agora, a defesa contra bots móveis focava basicamente em impedir ataques de força bruta e verificar dois ou três sinais de ameaça no dispositivo, mas isso não é mais suficiente. As marcas móveis precisam detectar não só ataques, mas também ameaças no dispositivo, no sistema operacional, no aplicativo, na interface e na rede antes de permitir qualquer conexão com suas APIs “, explica Roeckel.

Ao reduzir drasticamente o tráfego de bots, a Appdome ajuda empresas móveis a economizar significativamente em infraestrutura e custos com dados. Seu sistema nativo com IA é um investimento de longo prazo, pois se adapta e evolui rapidamente diante das mutações de novos tipos de ataques. “Em resumo, o maior risco que os bots representam para o varejo digital atualmente não é apenas o vazamento de dados, é a escala das suas ações, que afeta diretamente as transações, a receita e a experiência do cliente. Proteger as operações contra esse tipo de fraude é tão essencial quanto proteger a infraestrutura, já que cada transação fraudulenta representa uma perda real para o negócio. Garantir a segurança contra golpes e fraudes não é apenas uma responsabilidade das empresas mobile hoje em dia, é um dever da marca e direito do usuário”, conclui Roeckel.

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