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Varejo apresenta recuperação, enquanto serviços ainda enfrentam queda, aponta IGet

O IGet de junho, indicador desenvolvido pelo Santander em parceria com a Getnet, trouxe resultados mistos para os setores de varejo e serviços. O índice de serviços às famílias registrou uma queda de 4% em relação ao mês anterior. Na comparação interanual, o declínio foi de 13,2%, marcando o nono resultado negativo consecutivo para o setor. O segmento de alojamento e alimentação teve um recuo de 4,4%, enquanto outros serviços apresentaram uma retração de 6%.

No setor de varejo, os dados foram mais positivos. O índice ampliado registrou uma queda de 0,4% em junho, acumulando três resultados negativos consecutivos. No entanto, na comparação interanual, o crescimento foi de 6,1%. O índice restrito, por sua vez, teve um leve crescimento de 0,3% no mês, com destaque para o bom desempenho de vestuário (+2,5%), supermercados (+2,3%) e combustíveis (+0,3%). Por outro lado, móveis e eletrodomésticos (-3,1%) e artigos farmacêuticos (-4,2%) apresentaram quedas.

Dentro do índice ampliado, o segmento de automóveis, partes e peças registrou um pequeno crescimento de 0,5%, enquanto os materiais de construção sofreram uma queda de 2,9%, refletindo a desaceleração no setor.

Perspectivas para Varejo e Serviços

Gabriel Couto, Economista do Santander, comentou sobre as perspectivas para os setores: “Embora a política monetária restritiva continue a afetar a atividade econômica, o mercado de trabalho aquecido deve ajudar a mitigar uma desaceleração mais forte. A nova linha de crédito consignado para trabalhadores do setor privado pode oferecer suporte adicional à demanda. No entanto, a inflação elevada e os desafios globais podem representar obstáculos ao crescimento tanto do varejo quanto dos serviços.”

40% dos brasileiros querem mudar de cargo ou empresa nos próximos seis meses, aponta relatório do LinkedIn

O LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, acaba de lançar uma nova edição do Workforce Report, estudo realizado com mais de 2 mil profissionais brasileiros para analisar o cenário atual do mercado de trabalho. O relatório revela que 40% dos brasileiros querem mudar de cargo ou de empresa nos próximos seis meses, sinal de reavaliação de carreira diante das rápidas transformações no mercado, da mudança nas prioridades das empresas e do avanço de novas tecnologias. 

O relatório aponta que a mobilidade interna está se consolidando como uma tendência: entre os profissionais que desejam alguma mudança nos próximos seis meses, a maioria pretende assumir um novo cargo dentro da empresa atual. Em 2023, apenas 2% manifestaram intenção de trocar de função internamente; em 2024, esse número chegou a 27% e, neste ano, manteve-se em um patamar elevado, alcançando 22%, sinal de que a movimentação interna continua sendo uma estratégia relevante para o desenvolvimento de carreira.

“Estamos acompanhando um amadurecimento na forma como os(as) profissionais enxergam sua carreira. Muitos(as) têm apostado na transição de cargos como forma de se antecipar às exigências do novo mercado. A mobilidade interna, que antes era vista como exceção, começa a se consolidar como uma estratégia de desenvolvimento. Esse movimento reflete não apenas o desejo de mudança, mas também a percepção de que é possível crescer dentro da própria empresa, desde que existam espaço para novas funções e oportunidades para adquirir habilidades”, afirma Guilherme Odri, editor-chefe do LinkedIn Notícias Brasil. 

Apesar da forte intenção de mudança, a transição profissional continua desafiadora. O relatório mostra que mais da metade das pessoas em busca de um novo emprego estão nessa jornada há mais de seis meses – e, em 29% dos casos, a procura se estende por mais de um ano. Esse cenário reflete um mercado de trabalho desequilibrado: no Brasil, há apenas uma vaga disponível para cada dez candidatos, segundo dados da plataforma, indicando uma significativa assimetria entre a oferta de empregos e a demanda por trabalho.

Como resposta, cresce o esforço por adaptação. Dados da plataforma do LinkedIn mostram que houve um aumento de mais de 40% na quantidade de habilidades adicionadas aos perfis de profissionais brasileiros(as) no último ano. Para muitos, esse movimento está diretamente ligado à abertura para explorar novas possibilidades: 64% afirmam que estariam dispostos(as) a migrar para um setor diferente daquele em que atuam hoje

“Quando vemos um salto tão significativo na adição de capacitações na rede, estamos diante de uma sinalização importante. Não se trata apenas de atualizar o perfil, mas de buscar reposicionamento e preparo para lidar com um mercado em constante transformação”, afirma Odri. “Ao mesmo tempo, precisamos ajudar as pessoas a serem mais estratégicas em como contratam e são contratadas, inclusive na forma como anunciamos uma vaga. Hoje, já sabemos que 36% dos(as) profissionais relatam dificuldade até mesmo para avaliar se uma oportunidade é compatível com suas qualificações”.

A disposição para mudar de função, migrar entre setores e investir no desenvolvimento de novas habilidades mostra que a mobilidade, seja interna ou entre indústrias, está se consolidando como uma estratégia de adaptação e crescimento. Para empresas e talentos, compreender esse movimento é essencial: ele orienta decisões mais conectadas às dinâmicas atuais do trabalho e contribui para trajetórias mais resilientes e alinhadas ao futuro.

Pipefy e Oracle aceleram adoção de IA generativa no mundo corporativo

A Pipefy, plataforma low-code de automação com inteligência artificial, está impulsionando a adoção de IA generativa em escala por meio de uma colaboração estratégica com a Oracle. Atuando como um ISV (Independent Software Vendor) da Oracle, a aliança com a Pipefy já movimentou milhões de dólares em contratos com grandes empresas dos setores de telecomunicações e serviços financeiros.

“Enquanto a Oracle entrega uma infraestrutura de nuvem segura e escalável, a Pipefy empacota essa capacidade em soluções de automação prontas para uso, entregando aplicações para os negócios e conectando pessoas, dados e decisões por meio de agentes de IA em ambientes altamente regulados”, afirma André Agra, CFO e VP de Strategic Alliances da Pipefy.

A aliança vai além da tecnologia, uma vez que as empresas têm atuado com times de vendas integrados e um novo modelo de go-to-market para projetos de IA corporativa. “Estamos vendo uma mudança de paradigma: as empresas querem colocar a IA para trabalhar e nós entregamos isso em semanas, não em anos”, comenta Agra. Já Guilherme Cavalcanti, Diretor Sênior de Vendas na Oracle, reforça que, “com a nossa infraestrutura, empresas como a Pipefy estão não apenas implementando IA no mercado, mas, sim, gerando resultados reais de negócio com rapidez, escala e segurança”.

O SEO não morreu, ele evoluiu: como a inteligência artificial está mudando a forma de buscar e de ser encontrado

A ascensão da inteligência artificial generativa e a mudança no comportamento de busca no Google vêm alimentando um debate quente (e polêmico) no marketing digital: o SEO (Search Engine Optimization) ainda importa? Para a liveSEO, agência especializada em otimização para mecanismos de busca, a resposta é clara: sim e mais do que nunca. O que mudou não foi a relevância do SEO, mas as regras do jogo.

A afirmação “o SEO morreu” tem se espalhado com tons alarmistas em redes sociais e eventos, reflexo da tensão natural em torno de um mercado estratégico e bilionário, no qual marcas disputam posições e cliques todos os dias. E apesar desse tom de alerta, de certa forma ela reflete uma realidade: o SEO “morre” a cada grande mudança tecnológica que impacta este mercado.  Com isso, os dados e a prática mostram que o SEO se reinventou, acompanhando a evolução das buscas e da IA.

“É verdade que o SEO tradicional perdeu espaço nos blue links, mas, como sempre, ele não morreu, se reinventou. Hoje, mais do que nunca, precisamos olhar para três frentes: SEO tradicional, RAGs e LLMs. E o ponto central é que sem uma base sólida no SEO tradicional, nenhuma das outras se sustenta. O que realmente muda é o manejo estratégico e a forma como priorizamos cada pilar.”, afirma Henrique Zampronio, sócio do grupo liveSEO e CEO do Journey.

“Muitos dos termos que agora se tornaram tendência, como conteúdo útil, reputação digital, otimização para memória de algoritmo, entre outros, são na verdade práticas que o SEO bem feito já incorpora há anos”, completa Henrique. 

O mercado global de SEO tem projeção de alcançar US$ 122 bilhões até 2028, crescendo a uma taxa anual de cerca de 9,6%, conforme estimativas divulgadas por fontes como PR Newswire e estudos do setor.

Além de observar a mudança no formato da busca, a liveSEO tem registrado resultados concretos em estratégias ajustadas ao novo cenário. Nos últimos 12 meses, os clientes da liveSEO movimentaram R$2,4 bilhões em receita orgânica mesmo com a chegada da busca generativa.

Mais do que insistir que “o SEO segue vivo”, o executivo propõe uma nova mentalidade para as marcas: a de que o SEO evoluiu, exige sofisticação e integração e continuará sendo fundamental para marcas que querem ser encontradas, reconhecidas e clicadas no ambiente digital. “A IA não matou o SEO, ela apenas elevou o padrão do que merece ser exibido nos resultados”, conclui Henrique.

Ação interativa da Koin apresenta app e Pix Parcelado no Shopping Light

Nos dias 28 e 29 de junho, a Koin, fintech especializada em soluções de pagamento digital e prevenção à fraude, promoveu no Shopping Light, no Centro de São Paulo, a ativação “Toque o Sino”. Com uma abordagem leve e interativa, a ação convidou o público a baixar o app, escanear um QR Code e tocar um sino para concorrer a 1.800 brindes surpresa. Além da experiência, os participantes puderam conhecer de forma prática o aplicativo da Koin e sua funcionalidade de Pix Parcelado. 

A iniciativa faz parte da estratégia da fintech de fortalecer sua presença física e se conectar com os consumidores, reforçando seu compromisso com soluções de pagamento acessíveis, seguras e alinhadas ao cotidiano das pessoas. 

Startup roraimense que já movimentou R$ 1 bilhão e criou modelo de delivery sem comissão mira expansão nacional

Em um cenário de delivery que muitas vezes sufoca pequenos negócios com altas comissões, a Pigz, startup roraimense fundada em 2020, está revolucionando o mercado brasileiro. Com um modelo inovador de assinatura e gestão integrada que elimina comissões sobre vendas, a plataforma, desde sua fundação, já processou 30 milhões de pedidos e movimentou aproximadamente R$ 1 bilhão em 2024, garantindo que milhões em recursos permaneçam na economia local. Presente em 1,5 mil estabelecimentos por todo o país — embora seu marketplace ativo esteja restrito a Boa Vista — Roraima, a Pigz se prepara para uma rodada de investimentos visando uma ambiciosa expansão nacional.

A história da startup começa como um case de resiliência. Quando o lockdown fechou restaurantes em Boa Vista, os sócios Laercio Gentil e Leonardo Seefeld identificaram duas dores crônicas: a falta de digitalização dos pequenos negócios e as comissões “exorbitantes” (que chegavam a quase 30%) cobradas pelas plataformas do mercado. “Era uma dor mundial, não só local“, diz Gentil. Com um time inicial de duas pessoas – eles próprios –, lançaram um MVP (produto mínimo viável). Hoje, a empresa já emprega 40 pessoas e recebeu reconhecimento de players do mercado financeiro, incluindo análise da Paramis Capital, boutique financeira especializada em crédito, operações estruturadas e venture capital.

Crescimento de 1.500% e 30 milhões de pedidos em quatro anos

Os números demonstram um crescimento impressionante entre 2020 e 2024, evidenciando o sucesso da proposta de valor da Pigz. Nesse período, a plataforma acumulou mais de 30 milhões de pedidos processados. Foram apenas 11 mil pedidos em 2020, 194 mil em 2021, 2,5 milhões em 2022, 8,5 milhões em 2023 e 19 milhões em 2024. O número de pedidos de usuários únicos também disparou, multiplicando-se por 40 vezes: passou de 5 mil em 2020 para 200 mil em 2024. Em termos financeiros, o valor total movimentado saltou de R$ 615 mil para aproximadamente R$ 1 bilhão no mesmo período.

O crescimento da Pigz reflete um movimento mais amplo no ecossistema de startups brasileiro, que tem apresentado sinais de retomada. Segundo a Distrito, plataforma de inteligência de mercado voltada ao setor de inovação, as empresas emergentes do país captaram US$ 1,46 bilhão em 2024 — alta de 9,5% em relação ao ano anterior. Dentro desse cenário positivo, a Pigz se diferencia por sua origem regional e modelo de negócio: em vez de cobrar comissões que chegam a quase um terço do valor do pedido, como fazem as plataformas tradicionais, ela oferece um sistema completo de gestão por assinatura mensal, ajudando restaurantes a manterem preços competitivos, além de gerar economia para o bolso dos consumidores.

A estratégia da empresa vai além de simplesmente conectar restaurantes e clientes. A plataforma foi pensada como uma solução 360º para o pequeno empreendedor, integrando desde atendimento presencial (com comandas digitais, pagamento via QR Code e gestão de mesas) até delivery próprio, estoque, emissão de notas fiscais e análise de desempenho. “O lojista normalmente precisava contratar quatro ou cinco fornecedores diferentes para ter tudo isso. Nós unificamos em uma única plataforma acessível“, explica Seefeld.

O modelo de negócios da Pigz também está evoluindo. Além de restaurantes, a plataforma já atende mercados, farmácias e até vendedores de ingressos para eventos, representando cerca de 20% de sua base atual. “Queremos ser o sistema operacional do pequeno negócio, independentemente do segmento“, projeta Gentil.

Em um país que se posiciona como o 3º maior mercado de delivery do mundo, com o setor movimentando cerca de R$ 38 bilhões em 2023 e mais de 500 mil eventos realizados em 2024, há uma clara demanda por digitalização, especialmente entre pequenos e médios restaurantes que representam 80% do mercado, mas enfrentam barreiras como múltiplas plataformas, altas taxas e pouca visibilidade. A Pigz, uma força tecnológica da Orange Labs e parte do ecossistema Stone, se destaca por preencher essa lacuna, unindo delivery e ingressos em um único marketplace, otimizando vendas e operações e facilitando transações para negócios.

Ecossistema tecnológico robusto impulsiona crescimento e diversificação

Para sustentar seu modelo escalável, a Pigz desenvolveu um ecossistema completo de soluções com tecnologia própria e múltiplas fontes de receita — que incluem taxas sobre pagamentos, vendas de ingressos e assinaturas mensais, sem comissões sobre pedidos.

Pigz App funciona como um marketplace centralizado de delivery e eventos, conectando consumidores a restaurantes, mercados e promotores de eventos.

Voltado à operação dos estabelecimentos, o Pigz Comanda organiza o atendimento por meio de mesas, pulseiras ou cartões, enquanto o Pigz Gestão permite o controle de pedidos e relacionamento com clientes em uma única plataforma.

A experiência do consumidor também foi otimizada com o Pigz Kiosk, que oferece totens e tablets de autoatendimento para reduzir filas e agilizar pedidos. Já nas soluções de pagamento e eventos, o destaque vai para o Pigz Pay, sistema de fichas de consumação com pagamento antecipado, e o Pigz Ingressos, plataforma integrada para venda e validação de ingressos.

O impacto econômico em Roraima é palpável. Com cerca de 400 estabelecimentos cadastrados apenas no estado, a Pigz processa aproximadamente 60 mil pedidos por mês em sua modalidade de marketplace, movimentando R$ 4 milhões mensais. Pelos cálculos da empresa, isso significa que cerca de R$ 9,27 milhões deixam de ser enviados anualmente a plataformas de outros estados ou países, permanecendo na economia local. “Esse dinheiro não fica conosco, vai direto para o caixa dos consumidores, aumentando seu poder de compra, e empreendedores, que podem reinvestir em seus negócios e gerar mais empregos“, destaca Gentil.

A recepção dos comerciantes locais tem sido entusiástica. Casos como o do restaurante Meu Cantinho, parceiro há três anos, ilustram a transformação. “Mudou completamente nosso movimento. Antes não tínhamos sistema algum; hoje conseguimos gerenciar pedidos, entregas e pagamentos diretamente das mesas“, relata o proprietário, Seu Ricarte. Na Graci Bolos, a confeiteira Mylana Carvalho viu o delivery saltar para 40% das vendas após a adoção da plataforma. “Era impossível administrar os pedidos pelo WhatsApp. Agora temos controle total“, afirma.

Próxima fase: nacionalização do marketplace 

A ambição da Pigz, no entanto, vai além das fronteiras de Roraima. Com clientes em todos os estados brasileiros – embora o marketplace ativo esteja restrito a Boa Vista por enquanto –, a startup prepara uma expansão nacional de seu serviço de delivery.

Estamos prontos para levar a Pigz a outras capitais brasileiras. A rodada de investimento vai viabilizar essa expansão, com foco em tecnologia, operação e no modelo de assinatura que garante preços justos e estabilidade para nossos parceiros em cada nova praça”, afirma Laercio Gentil.

Com liderança consolidada em Roraima — única capital brasileira onde talvez o iFood não seja o líder de mercado —, a Pigz enxerga esse domínio como vitrine de seu diferencial competitivo. A startup já alcança mais de 200 municípios em vários estados brasileiros, sinal do avanço gradual de um modelo que busca escalar sem abrir mão da autonomia dos pequenos empreendedores. Para isso, conta com 40 colaboradores, sendo 20 dedicados exclusivamente à área de tecnologia, reforçando sua aposta em soluções próprias e inovação contínua.

Enquanto isso, os fundadores mantêm o foco em seu propósito original: empoderar o pequeno empreendedor. “Desde o início, nosso sonho foi ajudar esses negócios a crescerem com autonomia. O que começou como uma solução emergencial na pandemia mostrou-se um modelo sustentável e, acima de tudo, justo“, conclui Seefeld. Com planos de “pintar o Brasil de laranja” – referência à cor de sua marca –, a Pigz prova que é possível conciliar escala com impacto local, desafio que poucas startups brasileiras conseguiram superar.

E-commerce voltado a revendedores de cosméticos cresce 400% em oito meses

Com a informalidade em alta e o empreendedorismo feminino ganhando espaço fora do mercado tradicional, cresce a busca por modelos de negócio digitais e de fácil acesso. No setor de beleza, esse movimento encontra terreno fértil nas redes sociais, que não apenas influenciam a jornada de compra como também conectam diretamente marcas a pequenos revendedores. O reflexo está nos números: segundo a E-Commerce Brasil, as vendas de maquiagem online cresceram 16% no primeiro trimestre de 2025 na América Latina, enquanto 75% dos consumidores já recorrem a plataformas como Instagram e TikTok antes de fechar uma compra.

A Empreender Make tem se destacado nesse cenário ao oferecer uma solução completa para lojistas e revendedores de cosméticos. Criada por Kelly Nogueira, a empresa lançou seu e-commerce em outubro de 2024 e, em apenas oito meses, já acumula um crescimento de 400% no faturamento. A proposta da marca é clara: democratizar o acesso ao empreendedorismo no setor da beleza por meio de uma plataforma acessível, segura e com suporte especializado.

O nosso público não são as grandes redes, e sim o revendedor da internet, o lojista de bairro, a mulher que vende pelo Instagram e precisa de um negócio confiável, ágil e com suporte de verdade”, afirma Kelly, fundadora da marca e distribuidora oficial da rede de quiosques Espaço Make, presente em shoppings de diversos estados. “O ambiente digital está cada vez mais competitivo. Não basta ter bons produtos, é preciso saber como vender, o que mostrar e para quem. E é nesse processo que a gente apoia desde o primeiro contato”.

Com pedidos a partir de R$150 e envio para todo o país, a plataforma oferece uma curadoria de mais de 20 marcas consolidadas, como Ruby Rose, Max Love, Vizzela, Mia Make, Safira e Mahav.

Na prática, a Empreender Make atua como uma ponte entre indústria e ponta: oferece kits e caixas com unidades fracionadas, produtos com alto giro e curadoria estratégica pensada para quem está começando. Tudo com suporte via WhatsApp, onde um time especializado auxilia o cliente na montagem do pedido, gestão do estoque e até posicionamento em redes sociais.

Segundo Kelly, o crescimento expressivo da marca é resultado direto de uma demanda reprimida por modelos de negócio mais acessíveis e transparentes. “Nosso diferencial está em ouvir o revendedor. Muitos chegam até nós depois de experiências ruins com kits genéricos, sem giro, que só geram prejuízo. A gente entrega o que vende, e ensina como vender. É uma relação de parceria, não de empurro de estoque”.

Esse cenário impulsionado pelo avanço do e-commerce e das redes sociais no comportamento de compra, fortalece o modelo da Empreender Make como uma alternativa inovadora, confiável e lucrativa para quem deseja empreender no setor de beleza. Seu desempenho reforça o papel das plataformas de nicho como facilitadoras do empreendedorismo digital no Brasil, especialmente entre pequenos revendedores e lojistas autônomos.

Senior Sistemas apresenta nova plataforma de produtividade empresarial com IA

Mais de 80% das empresas devem incorporar inteligência artificial para automatizar processos até o fim deste ano, segundo a consultoria Gartner. Atenta a esse movimento e pioneira na aplicação de IA e IA generativa em sistemas de gestão no Brasil, a Senior Sistemas — uma das maiores desenvolvedoras de software do país — lança o Senior Flow.

A plataforma nasce num momento promissor, já que é grande a busca do mercado em otimizar processos, reduzir custos e aumentar a produtividade utilizando inteligência artificial. Seu propósito converge justamente nesta direção: através de automação e IA eliminar trabalhos manuais que comprometam a eficiência operacional, dando mais recursos e tempo para a pessoa tomar as decisões mais adequadas.

O Senior Flow se destaca no mercado por oferecer uma plataforma agnóstica de hiperautomação, que integra ferramentas de produtividade, inteligência artificial e sistemas de gestão, proporcionando uma jornada única e fluida para as empresas. 

“Estamos empolgados com a evolução das ferramentas de automação e determinados a liderar esse mercado. Desenvolvemos uma solução low-code nativa nos sistemas da Senior, com integração simples e eficiente com outras plataformas de gestão de mercado. Tudo isso é potencializado por inteligência artificial, o que amplia as possibilidades de uso e, naturalmente, melhora os resultados e o ROI. A versatilidade da solução, aliada à facilidade de implementação, permite sua expansão rápida para todas as áreas da empresa, com agilidade e menor custo”, afirma Alencar Berwanger, diretor-executivo de RI e Novos Negócios da Senior Sistemas.

Quando implementadas, as ferramentas do Senior Flow podem apresentar ganhos de até 60% na eficiência operacional. No portfólio estão soluções para automação como o BPM, SIGN, GED, além do CONNECT – um potente integrador de sistemas.

A nova unidade de negócios representa um avanço estratégico nas soluções de automação da companhia, que já acumula mais de meio bilhão de dados processados, atendendo com este tipo de ferramenta mais de 1.500 empresas de médio e grande porte, distribuídas por diversos setores da economia.

“O Senior Flow incorpora recursos de IA que se conectam diretamente aos processos de negócio, acelerando a execução de tarefas, como o enriquecimento e validação de dados. Mais do que impulsionar a transformação digital, a ferramenta acelera as operações, dando mais assertividade e rapidez na tomada de decisão. Por exemplo, em uma integração entre uma plataforma de e-commerce e um ERP, um agente de IA pode automaticamente analisar o crédito do cliente no momento do cadastro e enviar essa informação ao ERP, eliminando a necessidade de intervenção humana e ampliando a automação e transformação digital das empresas”, diz Berwanger.

Inovação com foco em produtividade

As soluções do Senior Flow permitem fazer a gestão de tarefas centralizada e no mesmo cockpit, criando fluxos de trabalho automatizados e conectando ambientes heterogêneos — o que torna os processos mais simples e com menos fricção. “Desenvolvemos o Senior Flow com escalabilidade, segurança e governança, oferecendo ferramentas integradas ao longo de toda a jornada do sistema de gestão, facilitando o uso e a gestão das operações”, destaca Rafael Liberato, Head de Negócios da unidade.

O Business Process Management (BPM) automatiza fluxos de trabalho e otimiza os processos de negócios, proporcionando mais controle, redução de custos e maior eficiência. Além disso, centraliza as tarefas e oferece indicadores de desempenho para gestão e tomada de decisão, permitindo também a integração dos processos com agentes de IA, que trazem mais autonomia e agilidade nos processos. Nos últimos 12 meses são quase 5000 processos automatizados, que juntos somam mais de 12 milhões de atividades executadas.

Já o SIGN, permite a assinatura digital de documentos com reconhecimento facial, garantindo autenticidade jurídica e segurança contra fraudes. A solução registra mais de 2 milhões de documentos assinados anualmente, reduzindo em até 80% o tempo para conclusão de contratos.

O GED ajuda as empresas na sua jornada de armazenamento de arquivos, proporcionando segurança, compliance e controle rigoroso de documentos críticos, como contratos e registros de colaboradores. Por exemplo, em cases reais de clientes da Senior foi possível economizar até 12 milhões de folhas de papel e cerca de 6 milhões de cartuchos de impressoras no período de um ano.

Por fim, o CONNECT permite a integração ágil entre plataformas on-premise ou na nuvem (SaaS), oferecendo visibilidade em tempo real e controle sobre as operações. “A solução inclui monitoramento ativo, que alerta os clientes sobre qualquer incidente e promove governança de dados e processos por meio de padrões rigorosos de integração”, explica Rafael Liberato, Head de Negócios do Senior Flow. 

Além disso, o CONNECT incorpora agentes de inteligência artificial nos fluxos de integração, aumentando a agilidade e a inteligência dos processos. 

“A culpa é do CEO”: até onde isso é verdade?

No tabuleiro de xadrez corporativo, a peça do CEO, muitas vezes, é a que cai primeiro. Afinal, quando uma empresa enfrenta cenários difíceis como uma crise, queda nos lucros ou um projeto que fracassa, é a cabeça deste executivo que costuma ficar na mira como o culpado pela situação. É claro que alguns erros podem levar à demissão de um profissional, porém, em uma cadeira tão importante como essa para comandar o sucesso do negócio, ter uma gestão mais rígida nesse sentido pode dificultar seu progresso e conquistas, algo que precisa ser repensado para aquelas que quiserem alcançar resultados cada vez melhores.

A famosa frase de que “com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades” se encaixa perfeitamente ao CEO. Isso porque, se alguma meta é batida pelas equipes, a boa liderança e comando por parte deste executivo é celebrada. Entretanto, se um prejuízo é notado, ele é quem costuma ser o primeiro questionado e responsabilizado pela falha. Uma saia justa de todos que ocupam essa ponte solitária da pirâmide.

Para piorar, segundo uma pesquisa da Harvard Business Review, 55% dos CEOs reconhecem vivenciar crises moderadas, porém significativas, de solidão. Ou seja, além de muitos não sentirem que têm uma rede de apoio internamente em sua jornada, o fato de estarem inseridos em um ambiente corporativo com uma cultura organizacional rígida que não tolera o erro cria enormes barreiras para a progressão empresarial, gerando receios em estabelecer estratégias e processos diferentes que possam gerar danos bastante negativos que levem à sua demissão.

Se uma organização deseja registrar bons resultados, seu mindset de gestão deve ser o oposto, permitindo e incentivando que o CEO inove, arrisque e tente, mesmo sabendo da possibilidade de que não dê certo. Uma cultura que estimula o risco em função de resultados extraordinários e busca alternativas para isso, sabendo que terão acertos ou erros, pode registrar um crescimento muito mais significativo e destaque frente aos concorrentes.

Assim, mesmo que, no final do dia, o executivo acabe, de fato, sendo cobrado pelo que pode não ter sido o resultado esperado, ainda haverá uma maior chance de que construa estratégias e resoluções mais eficazes em conjunto com suas equipes, sem barrar ideias criativas por medo de fortes represálias. Algo que deve ser alinhado com máxima clareza e transparência desde o primeiro contato entre as partes.

Ao mesmo tempo em que existem executivos com um perfil mais audacioso, sempre há aqueles mais conservadores em suas tomadas de decisão. Nenhum deles está mais certo do que o outro, uma vez que cada um encontrará um ambiente mais propício e adequado ao seu estilo para que se sinta confortável em realizar suas funções.

Por isso, é fundamental que, ao receber uma nova proposta, o CEO busque compreender, ao máximo, a cultura dessa empresa, seu estilo de gestão e se há um alinhamento e coerência com o seu próprio perfil e anseios profissionais. É preciso ter muita sagacidade neste momento inicial, conversando, também, com aqueles que trabalham no local para analisar a maior quantidade possível de percepções sobre aquela organização.

O próprio executivo precisa ser proativo em descobrir essas respostas, assegurando que os ideais de ambas as partes estão alinhados e evitando, com isso, um choque de perfil que traga insatisfações para todos os envolvidos. Desta forma, as chances de ter um melhor rendimento em seu cargo serão, certamente, maiores, estando em um local que tenha aderência ao seu estilo e no qual consiga se flexibilizar para atingir as metas desejadas.

Nenhuma empresa deseja ver que seus resultados estão sendo prejudicados, mas, nem sempre, um erro cometido deve justificar uma demissão de um CEO. Cada caso deverá ser muito bem analisado e ponderado, para que saibam como se recuperar diante de um cenário preocupante tendo um bom capitão que guie frente aos novos horizontes a serem explorados para o crescimento corporativo próspero.

Como transformar fracassos em negócios de sucesso?

Quando se fala em empreendedorismo no Brasil, ainda persiste uma ilusão perigosamente romantizada: a de que paixão, coragem e persistência bastam para fazer um negócio prosperar. Na prática, porém, a realidade é mais dura. De acordo com o Sebrae, 50% das empresas fecham as portas nos primeiros cinco anos de atividade. Isso significa que, para muitos, o fracasso não é uma possibilidade remota, mas um desfecho comum. O problema é que a maioria dos empresários não está preparada para lidar com ele de forma produtiva.

Em um país que carece de educação formal voltada à gestão empresarial, é comum que empreendedores iniciem suas jornadas com conhecimento limitado sobre planejamento estratégico, liderança ou modelagem de negócios. Muitos ainda confundem uma boa ideia com um plano viável. E quando a execução não gera os resultados esperados, o sentimento de fracasso se instala como uma sentença definitiva.

Mas, e se o fracasso não fosse o fim? E se ele fosse, na verdade, o primeiro estágio da maturidade empresarial? Errar é inevitável. Persistir no erro é opcional. O fracasso, quando bem compreendido, se torna uma poderosa ferramenta de aprendizado e reposicionamento. Porém, para que isso ocorra, é preciso mudar o modelo mental. É preciso sair do lugar de vítima das circunstâncias e assumir o papel de protagonista do próprio crescimento.

Empresas não falham apenas por falta de vendas ou capital. Elas colapsam por falta de clareza, de direção e de liderança estruturada. A maioria dos erros fatais está ligada à ausência de estratégia: posicionamento frágil, métricas equivocadas, decisões tomadas no improviso e gestão focada apenas na operação.

A Harvard Business Review classifica o ciclo de vida de uma empresa em cinco estágios: existência, sobrevivência, sucesso, burocratização e maturidade. Cada fase exige habilidades diferentes do líder. E, muitas vezes, o que levou o negócio até um certo ponto é justamente o que o impede de crescer a partir dali. O que era coragem se transforma em rigidez. O que era envolvimento total se torna dependência. O que era agilidade se converte em caos.

Nesse contexto, o fracasso pode ser o sinal mais claro de que é hora de mudar. De parar de tentar “fazer mais” e começar a “pensar melhor”. De sair do piloto automático e assumir uma postura mais estratégica.

Mas isso não se faz sozinho. O empresário que acredita que precisa resolver tudo por conta própria está condenado a repetir seus erros com mais sofisticação. A chave da virada está em buscar ambientes que desafiem sua forma de pensar. Conselhos consultivos, masterminds estruturados, mentorias especializadas e diagnósticos profundos ajudam a identificar os pontos cegos que estão travando o crescimento.

Muitas vezes, o problema não está na equipe, no mercado ou na concorrência. Está no modelo mental que ainda rege as decisões. É comum encontrar empresários com alto faturamento, mas baixa rentabilidade. Com grande volume de trabalho, mas sem tempo para pensar. Com orgulho da marca, mas medo do futuro. Isso revela uma gestão que opera no limite, sustentada por esforço pessoal, e não por estrutura.

A maturidade empresarial começa quando o líder entende que não é sobre trabalhar mais, e sim sobre trabalhar com mais inteligência. Quando ele se permite sair da urgência e entrar na estratégia. Quando ele para de buscar soluções milagrosas e começa a construir sistemas que sustentam o crescimento de forma consistente.

Para isso, é essencial desenvolver três pilares: clareza, estrutura e conexão. Clareza sobre onde está e aonde quer chegar. Estrutura para que o negócio funcione com autonomia. E conexão com outros líderes que já superaram desafios semelhantes e podem acelerar sua curva de aprendizado.

Não existe empresa madura com um líder imaturo. E a imaturidade, nesse caso, não tem relação com idade ou tempo de mercado, mas com a capacidade de refletir, se reposicionar e construir legados, não apenas faturamento.

O fracasso não precisa ser temido. Precisa ser compreendido. Ele mostra onde está o limite do modelo atual. Ele revela que o que te trouxe até aqui não te levará adiante. E ao invés de ser escondido, deve ser usado como combustível para o redesenho de um novo ciclo.

Toda empresa que hoje é referência passou por momentos de instabilidade. O que as diferencia é que, em algum ponto da jornada, seus líderes decidiram parar de operar no improviso e começaram a construir com consciência. Saíram do papel de bombeiros e assumiram o de arquitetos do crescimento.

Portanto, se você está atravessando um período difícil, talvez o que falte não seja esforço. Seja direção. Seja coragem de pensar diferente. Porque empresas que crescem com estrutura não dependem de sorte, e sim de método.

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