Início Site Página 57

Tráfego pago se consolida como motor de crescimento no Instagram e muda a dinâmica da plataforma

Após um período de desaceleração que se estendeu por boa parte de 2023 e início de 2024, a curva de crescimento de seguidores no Instagram foi retomada, mas com um perfil diferente. Segundo uma análise realizada pelo Reportei, plataforma de relatórios e dashboards de marketing e vendas, esse avanço ficou concentrado principalmente nas contas que operam com estratégias contínuas de tráfego pago. Agências, freelancers e empresas apresentaram desempenho inferior quando comparados a esse grupo.

O levantamento analisou dados de mais de 44 mil contas na plataforma e aponta que perfis gerenciados por especialistas em mídia, como gestores de tráfego, foram os que mais cresceram em 2024. Na prática, isso significa que perfis que contratam profissionais ou utilizam estratégias de mídia paga conseguem ampliar sua base de seguidores de forma mais consistente, em contraste com estratégias exclusivamente orgânicas, como a publicação recorrente de conteúdo sem impulsionamento.

A pesquisa também avaliou o desempenho dos formatos de conteúdo. Entre mais de 10 mil publicações analisadas, os reels seguem como o formato que mais gera engajamento, seguidos pelos carrosséis e pelos posts no feed.

Para Renan Caixeiro, cofundador e CMO do Reportei, o cenário reflete uma mudança estrutural na dinâmica das plataformas. “Fazer anúncios nas redes sociais é uma prática bastante recente. Atuamos nesse mercado desde 2015 e, até pouco tempo, o investimento em mídia era uma possibilidade, mas não necessariamente determinante. O que vemos agora é que, para muitas empresas e criadores, esse investimento se tornou decisivo para garantir crescimento, alcance e competitividade dentro da plataforma”, explica.

Esse movimento também pressiona o orçamento de mídia de pequenos negócios, agências e criadores. À medida que o crescimento orgânico perde força, o investimento se torna uma linha fixa mais relevante nas estratégias de marketing. “Na prática, quem reduz ou interrompe a compra de tráfego sente uma desaceleração mais acentuada na expansão da base de seguidores, enquanto aqueles que mantêm investimento consistente conseguem sustentar e até acelerar seu ritmo de crescimento”, contextualiza o executivo.

Fase brasileira da Startup World Cup 2025 está com pré-inscrições abertas

Organizado pela Traciona!, com o  patrocínio da Prefeitura de Recife e o apoio da comunidade Manguezal, a etapa regional brasileira do Startup World Cup 2025 Recife encontra-se com sua pré-inscrição aberta até o dia 20 de julho. Empresas de diferentes áreas de atuação podem se candidatar para representar o país na Grande Final que acontecerá no Vale do Silício, de 15 a 17 outubro. Nesse evento, uma startup será contemplada por um aporte de 1 milhão de dólares, após avaliação de um júri de investidores globais.

Os segmentos possíveis de aplicarem à inscrição na etapa Recife são: Biotechs; Healthtechs; Agtechs; Cleantechs e Energytechs; Fintechs; Smart Cities e Govtech; e Deeptechs & outras tecnologias. No dia 25 de julho, 8 inscritos na fase regional serão anunciados para participarem do evento presencial em Recife, marcado para 8 de agosto, durante o evento MangueBit. Destes, somente um será escolhido para participar da final Global.

Estar entre os 8 anunciados para fazer o pitch já abre portas com investidores e clientes, pois é uma chancela avaliada por um investidor internacional”. – Franklin Yamasake, fundador da Traciona!

Startup World Cup conta com mais de 10 mil inscrições anualmente e dá visibilidade às soluções mais promissoras de cada região. Esse grupo de startups selecionas se apresenta na Grande Final, no Vale do Silício, que conta com grandes nomes do ecossistema global como: Steve Wozniak, co-fundador da Apple; Marc Randolph, co-fundador da Netflix; os Shark Tanks Kevin O’Leary, Daymond John, Robert Herjavec, Sundeep Jain, CPO da Uber, entre outros.

As edições anteriores no Brasil reuniram, em média, mais de 100 startups inscritas. As startups brasileiras que venceram em anos anteriores receberam investimentos, apresentaram crescimento substancial e destaque em suas áreas de atuação. São elas: Truckpad; Biosolvit; Automni; Terramagna; Colibri e Gen-t.

O vencedor na etapa brasileira, além de disputar 1 milhão de dólares no Vale do Silício, participará de uma conferência mais de 1500 pessoas. Será uma oportunidade de novos insights, networking e negócios”. – Franklin Yamasake

OLX, Temu e AliExpress: estudo revela os e-commerces e marketplaces que mais trazem desconfiança aos consumidores

Um golpe digital pode criar rupturas consideráveis na relação entre consumidores e marcas, abalando a confiança na empresa cuja imagem foi usada de forma indevida — mesmo quando ela não tem responsabilidade sobre o ocorrido. Hoje, grandes marcas do setor de varejo são alvo de ações fraudulentas e acabam caindo em um local de suspeita, tendo sua reputação comprometida. 

É o que constata a nova pesquisa da Branddi, especialista em proteção de marcas no ambiente digital, que revelou os e-commerces e marketplaces que, atualmente, mais trazem desconfiança entre os consumidores. Entre elas, as mais citadas na pesquisa foram OLX (50%), Temu (36%), AliExpress (29%), Shoppe (29%) e Mercado Livre (28%).

Vale ressaltar que, de acordo com os participantes do estudo, anúncios falsos em redes sociais são o tipo de golpe mais comum em seus círculos sociais (71%). Na sequência, aparecem os sites falsos que se passam por uma loja oficial (60%) e e-mails ou mensagens que direcionam para portais piratas (52%).

Considerando os golpes citados, que se configuram como concorrência desleal (ao utilizarem a imagem de uma marca para confundir os consumidores em ações fraudulentas), o Procon vem alertando a população sobre esse modelo de fraude. O órgão chama atenção para o uso de perfis falsos e de inteligência artificial como recursos para simular campanhas de empresas conhecidas, geralmente oferecendo produtos com preços abaixo do mercado ou vantagens irreais, com o objetivo de induzir o consumidor ao erro. 

Diego Daminelli, CEO da Branddi, fala sobre a importância de os negócios se manterem protegidos de modo a manter o vínculo com os consumidores: “Quando uma marca é usada em um golpe, o cliente afetado geralmente associa essa experiência negativa à própria empresa, ainda que ela não tenha sido responsável pela fraude. Por isso, cuidar da presença digital vai além de uma questão técnica: é uma estratégia essencial de gestão da reputação e de confiança”.

Ações de proteção são critério de confiança

A boa notícia para as marcas é que, mesmo após experiências negativas, muitos consumidores demonstram disposição para reavaliar suas decisões, desde que percebam uma postura responsável e transparente por parte das empresas.

Para 53% dos entrevistados, a implementação de medidas de proteção mais visíveis no site é o principal fator que aumentaria a credibilidade após um golpe. Outros 42% mencionaram a importância de um posicionamento público sobre o caso, e 42% valorizam o reforço da comunicação sobre fraudes nos canais oficiais.

“As marcas não podem mais aguardar o problema acontecer para agir. Hoje, o consumidor espera que as empresas estejam atentas, comuniquem riscos e atuem de forma preventiva. Assumir um local de orientação em canais próprios, educando a população antecipadamente, também se mostra como uma atitude extremamente bem vista. Essa responsabilidade digital auxilia na construção da confiança que o cliente deposita nas marcas”, finaliza Daminelli.

Metodologia

Público: foram entrevistados 500 brasileiros de todos os estados do país, incluindo mulheres e homens, com idade a partir dos 18 anos e de todas as classes sociais.

Coleta: os dados do estudo foram levantados via plataforma de pesquisas online.

Data de coleta: realizada no dia 12 de junho de 2025.

Marcas ainda que ainda não entendem o conceito de omnichannel estão perdendo o novo consumidor

vEm um cenário onde o comportamento do consumidor muda em ritmo acelerado, empresas que ainda operam com canais de atendimento isolados estão sendo ultrapassadas por concorrentes mais ágeis e integrados.

O conceito de omnichannel, que integra diferentes canais de comunicação e venda de forma contínua e complementar, deixou de ser um diferencial e passou a ser uma expectativa básica do novo consumidor. Hoje, clientes querem começar um atendimento no WhatsApp, continuar pela central telefônica e finalizar em uma loja física, tudo sem precisar repetir informações ou recomeçar o processo.

Segundo pesquisa da Opinion Box, 84% dos consumidores brasileiros esperam uma experiência fluida entre canais e valorizam marcas que oferecem essa conveniência:

“O consumidor atual é híbrido. Ele pesquisa online e compra na loja, ou testa presencialmente e fecha pelo aplicativo. Quem não oferece essa flexibilidade, perde vendas”, afirma Ediney Giordani, Gerente de Conteúdo da KAKOI Comunicação.

Muitas marcas ainda mantêm setores de atendimento, marketing e vendas operando de forma independente, o que resulta em mensagens desconexas, falhas no suporte ao cliente e perda de oportunidades comerciais. Entre os setores mais impactados estão varejo, serviços financeiros e atendimento ao cliente, onde a agilidade e a personalização se tornaram essenciais:

“A integração de canais, dados e históricos permite decisões mais rápidas e assertivas, além de criar uma experiência unificada, que aumenta a fidelidade do consumidor” finaliza Giordani

Segundo a Statista e a Sprout Social, o investimento global em publicidade nas redes sociais tá projetado pra atingir US$276,7 bilhões em 2025, com 83% disso vindo de anúncios mobile até 2030. Com investimentos dessa monta, perder clientes por não unificar o atendimento pode custar caro para marcas.

O boom das novas IAs: a guerra fria tecnológica

Estamos testemunhando uma transformação silenciosa, mas profunda, no cenário global: a ascensão das inteligências artificiais (IAs). ChatGPT (OpenAI), Claude (Anthropic), Gemini (Google DeepMind), Bing AI (Microsoft), Ernie Bot (Baidu), Tongyi Qianwen (Alibaba), Copilot (GitHub/Microsoft), Llama 2 & Llama 3 (Meta AI), Perplexity AI Pi… e muitos outros agentes vêm formando uma cadeia de revolução tecnológica que não se limita à inovação, mas representa algo muito maior: o poder.

Estamos diante de uma guerra fria tecnológica, onde nações e corporações competem pela supremacia em dados, conhecimento e poder econômico através da tecnologia aplicada nas IAs. De acordo com a IDC, a inteligência artificial contribuirá com US$19,9 trilhões para a economia global até 2030, representando 3,5% do PIB mundial. Essa projeção reflete a rápida adoção da IA em diversos setores, impulsionando a transformação digital em escala global e trazendo, como consequência, o status e o poder para as empresas e países que as criaram. Ou seja: a corrida já começou e a linha de chegada não existe. Se existisse, ficaria mais distante a cada nova criação de agentes inteligentes.

Historicamente, os Estados Unidos dominaram o cenário da IA, com gigantes como OpenAI, Google e Microsoft estabelecendo padrões globais. Entretanto, a China emergiu como uma potência tecnológica, desafiando essa hegemonia. Um exemplo notável desse avanço é a Deepseek, empresa chinesa que recentemente lançou um modelo de IA voltado para a análise preditiva de comportamentos e tendências de consumo. Essa tecnologia visa antecipar desejos e necessidades dos consumidores, permitindo que empresas ajustem suas estratégias de mercado com precisão cirúrgica. No setor financeiro, isso se traduz em previsões mais assertivas sobre comportamentos de risco e tendências de crédito, potencialmente redefinindo as regras do jogo em mercados como varejo, marketing e serviços financeiros – mais um exemplo do poder de mercado das IAs.

Paralelamente, a Intel, gigante americana dos semicondutores, nomeou recentemente seu novo CEO com a missão de reposicionar a empresa em um mercado onde concorrentes como Nvidia e AMD têm se destacado. A importância dessa movimentação é clara: sem chips de última geração, as IAs não conseguem operar em tempo real, e a vantagem competitiva se perde. A previsão é que os investimentos em chips para IA ultrapassem US$300 bilhões até o final da década, tornando essa disputa pelo domínio do hardware essencial para o futuro da tecnologia.

A Meta, antigo Facebook, também está intensificando seus investimentos em IA generativa. Seus modelos avançados buscam personalizar anúncios e criar experiências digitais imersivas, transformando a maneira como consumimos conteúdo. Além disso, avanços em IAs generativas de imagem e vídeo, como a Sora da OpenAI e a Gemini IA do Google, estão revolucionando a produção de conteúdo audiovisual. Imagine campanhas publicitárias de alta qualidade sendo criadas em minutos, sem a necessidade de equipes tradicionais de filmagem… Esse futuro já é realidade.

IA redesenhando negócios em diferentes setores

No entanto, a revolução da IA transcende o setor tecnológico, impactando áreas como finanças, varejo e marketing. A capacidade de prever comportamentos e tendências de consumo permite maior personalização, alterando a dinâmica entre empresas e consumidores. No setor financeiro, modelos preditivos aprimoram a gestão de riscos e a tomada de decisões, enquanto no varejo, a análise de dados em tempo real redefine estratégias de mercado e relacionamento com clientes. 

No mercado financeiro esse cenário exige uma reflexão profunda. Se a IA pode antecipar comportamentos, ela também redefine a percepção de risco. Se pode gerar conteúdo e campanhas em tempo real, cria novas dinâmicas de consumo e fidelização. O futuro do crédito, da análise de inadimplência e do relacionamento com o cliente está sendo moldado agora por algoritmos que operam incessantemente. Mais do que nunca, ética, transparência e governança no uso da IA devem caminhar lado a lado com a inovação. Porque, nesta guerra fria tecnológica, quem liderar a inteligência artificial não apenas dominará o mercado, mas também definirá os rumos do novo mundo que está emergindo.

A corrida pela supremacia em IA configura uma nova era de competição global, onde eficiência, inovação e estratégia determinarão os líderes do futuro. Empresas e nações que conseguirem equilibrar esses fatores, respeitando valores éticos e sociais, estarão melhor posicionadas para liderar essa transformação. A história nos mostra que em períodos de intensa competição tecnológica, surgem oportunidades para redefinir o progresso humano. Cabe a nós, como sociedade, direcionar essa evolução para um futuro mais justo.

Faturamento do varejo cresce  6% em maio, segundo IPV

O varejo brasileiro segue mostrando resiliência e força em 2025. Segundo o Índice de Performance do Varejo (IPV), elaborado pela HiPartners, o mês de maio, tradicionalmente impulsionado pelo Dia das Mães, registrou expansão tanto no fluxo de consumidores quanto no faturamento das lojas físicas.

O desempenho foi consistente em diferentes formatos de operação. As lojas de shopping centers registraram crescimento de 6% no fluxo de visitação e 6% no faturamento, enquanto as lojas de rua também mostraram avanço, com aumento de 4% no fluxo e 5% nas vendas em relação a maio de 2024.

O crescimento foi consistente em nível nacional: o faturamento do varejo físico brasileiro avançou 5%, com destaque para o Nordeste e o Centro-Oeste, que registraram altas de 9% e 7%, respectivamente. As demais regiões também seguiram em terreno positivo, com 5% no Sudeste, 4% no Sul e uma leve alta de 0,1% no Norte. Mesmo nas regiões onde o fluxo de consumidores apresentou retração, como Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o faturamento seguiu sólido, impulsionado pelo aumento do ticket médio e por operações mais eficientes. O resultado reforça a capacidade de reação do consumo, mesmo em um ambiente macroeconômico desafiador.

“Os resultados de maio mostram como o varejista brasileiro sabe reagir. Mesmo com a redução no volume de vendas, o faturamento cresceu, reflexo de uma gestão mais estratégica, com foco em ticket médio e ações bem planejadas. Quem se antecipou e ajustou a operação, colheu os frutos. A boa performance das lojas físicas reforça o valor da experiência no ponto de venda, especialmente em datas com apelo emocional como o Dia das Mães”, enfatiza Henrique Carbonell, sócio-fundador da F360, investida da HiPartners e responsável por originar os dados de faturamento e vendas do índice

O ticket médio também apresentou crescimento de 4,8% em maio de 2025 na comparação com o mesmo período do ano anterior, impulsionado pelo bom desempenho de diferentes segmentos. Nas lojas de rua, o avanço foi de 4,6%, enquanto nos shopping centers o crescimento foi ainda mais expressivo, atingindo 5,6%. Na análise regional, os destaques ficaram com o Nordeste, que registrou aumento de 6,8%, e o Centro-Oeste, com 5,8%. O Sudeste teve alta de 4,9%, seguido pelo Norte (3,1%) e pelo Sul (1,2%).

Impacto do Dia das Mães

Durante a semana que antecedeu a data, o fluxo de consumidores nas lojas físicas cresceu expressivos 25,5% em comparação com o mesmo período de 2024. No sábado anterior ao Dia das Mães, o aumento foi de 13%.

Esses resultados demonstram que, apesar de uma queda no número de vendas, o faturamento seguiu em alta, com crescimento de 5,93% na semana e 6,03% no sábado, o que resultou em um ticket médio mais elevado.

“Observamos que, mesmo com a redução no fluxo de consumidores nos shoppings, o gasto médio por compra teve um crescimento expressivo. Isso sinaliza um comportamento mais consciente e direcionado para produtos de maior valor agregado, especialmente nas compras de Dia das Mães. O resultado reforça uma tendência de consumo mais seletivo, em que o consumidor realiza menos compras, mas com tíquetes mais altos, priorizando qualidade, relevância e uma experiência mais significativa”, destaca Flávia Pini, sócia da HiPartners.

MétricaSemana do Dia das Mães (ano a ano)Sábado (ano a ano)
Faturamento▲5,93%▲6,03%
Vendas▼1,80%▼0,86%

 A análise por região aponta que Norte e Centro-Oeste enfrentaram desafios no sábado, enquanto Sudeste e Sul mantiveram forte crescimento de fluxo em ambos os períodos.

RegiãoSemana (ano a ano)Sábado (ano a ano)
Norte▲85,05%▼16,03%
Nordeste▲24,90%▲1,91%
Sudeste▲27,25%▲17,15%
Sul▲14,60%▲9,42%
Centro-Oeste▲0,41%▼15,80%

Contexto econômico e PMC (Pesquisa Mensal do Comércio)

Embora os períodos de análise sejam diferentes, os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC/IBGE) de abril também reforçam a leitura de um varejo resiliente e em trajetória de recuperação gradual.

O varejo restrito cresceu 4,8% na comparação anual, com revisão positiva dos números de março. Mesmo com uma leve acomodação nas vendas entre março e abril – reflexo de fatores sazonais e do cenário macroeconômico, ainda marcado por juros elevados e pressão sobre o crédito – o desempenho positivo ao longo do primeiro trimestre, aliado ao crescimento expressivo captado pelo IPV em maio, indica uma continuidade do ciclo de retomada do consumo físico.

A combinação de um mercado de trabalho ainda aquecido, o impulso de datas sazonais como o Dia das Mães e ações promocionais do varejo têm ajudado a manter o consumidor ativo, mesmo diante de um ambiente econômico que ainda exige cautela.

Americanas reformula estratégia comercial e lança evento durante todo o mês de julho

A Americanas lança o evento “Delícia de Férias”, principal aposta comercial da companhia no terceiro trimestre. A ação, que vai até o fim de julho, unifica dois dos mais tradicionais ciclos promocionais da varejista: “Show de Chocolate” e “Férias”. A nova estratégia busca potencializar a oferta de produtos a partir de um evento multicategoria, omnicanal, com forte presença nas lojas físicas e realização ao longo de todo o mês de julho – diferente de outras varejistas, com foco em um dia ou uma semana. São diversos produtos, incluindo lançamentos exclusivos da indústria, como o tablete Kit Kat sabor limão, da Nestlè, e o tablet do personagem Stitch, da Positivo, além de uma variedade de itens de categorias como alimentos e bebidas, guloseimas, brinquedos, vestuário e produtos de limpeza, entre outras, que se relacionam com as jornadas de consumo dos mais de 50 milhões de clientes mensais da Americanas.

A campanha será dividida em duas fases: a primeira focada na venda de doces, snacks e guloseimas; e a segunda, nas promoções de brinquedos e volta às aulas, com foco em itens de papelaria. Outros departamentos, como games, esporte e lazer, também terão preços especiais durante todo o evento. Com essa nova configuração, a Americanas expandiu as oportunidades de negociação com parceiros comerciais, seja por meio de ofertas exclusivas ou de ações de retail media nas lojas — como a desenvolvida com a Mondelez, que garantiu exclusividade de visibilidade para o fabricante de biscoitos e chocolates em dezenas de unidades da varejista.

A estratégia comercial do “Delícia de Férias” busca a diferenciação em relação ao mercado e o destravamento do potencial de vendas em períodos-chave. “A decisão de unir dois eventos importantes do nosso calendário em uma única ação reflete nosso foco em crescimento, fortalecimento da nossa presença junto ao público e otimização para oferecer uma experiência ainda mais completa e diversificada aos nossos consumidores. Ao mesmo tempo, conseguimos criar oportunidades que façam sentido tanto para os clientes quanto para os parceiros comerciais”, afirma Thiago Correia, diretor comercial da Americanas.

A ação estará presente nas mais de 1.500 lojas físicas da varejista em todo o Brasil, além do app e do site da Americanas, oferecendo diversas opções de compra para os clientes — incluindo a compra online com retirada na loja e condições diferenciadas de pagamento com o cartão de crédito Cliente .a, próprio da marca. Entre os itens em destaque estão alguns lançamentos, como o Kit Kat Nestlè sabor limão, o Bolinho Ana Maria Morango e o Tablet Infantil Stitch Positivo 7, exclusivo nas lojas físicas. Há ainda os produtos como KitKat, BIS Xtra, caixas de bombom, balas Fini, Pringles e biscoitos recheados, além de itens das categorias de tecnologia e entretenimento, como o controle DualSense PS5, smartphone Moto G15 e caixa de som Philco 350W.

Campanha – Além das ofertas e do sortimento robusto, a campanha também mira no engajamento com o público por meio das redes sociais (@americanas), criando oportunidades de interação e amplificando o alcance da marca ao longo das férias escolares, além de ações em loja em parceria com grandes marcas do entretenimento. A campanha de marketing terá como ponto alto um filme em stop motion, dirigido pelo animador brasileiro Thiago Calçado, que ajudou a desenvolver sucessos de Hollywood como “Fuga das Galinhas 2” e “Pinóquio”, de Guillermo Del Toro.

Cartões de Crédito: o que muda com as novas regras de segurança digital

A segurança digital acaba de ganhar novas regras e as empresas que processam dados de cartão precisam se adaptar. Com a chegada da versão 4.0 do Padrão de Segurança de Dados do Setor de Cartões de Pagamento (PCI DSS), estabelecido pelo PCI Security Standards Council (PCI SSC), as mudanças são importantes e impactam diretamente na proteção dos dados dos clientes e como os dados de pagamento são armazenados, processados e transmitidos. Mas, afinal, o que realmente muda?

A principal mudança é a necessidade de um nível ainda mais alto de segurança digital. As empresas terão que investir em tecnologias avançadas, como criptografia robusta e autenticação multifatorial. Esse método exige pelo menos dois fatores de verificação para confirmar a identidade do usuário antes de conceder acesso a sistemas, aplicativos ou transações, dificultando invasões, mesmo que criminosos tenham acesso a senhas ou dados pessoais.

Entre os fatores de autenticação utilizados estão:

  • Algo que o usuário sabe: senhas, PINs ou respostas a perguntas de segurança.
  • Algo que o usuário possui: tokens físicos, SMS com códigos de verificação, aplicativos autenticadores (como o Google Authenticator) ou certificados digitais.
  • Algo que o usuário é: biometria digital, facial, reconhecimento de voz ou íris.

“Essas camadas de proteção tornam o acesso não autorizado muito mais difícil e garantem maior segurança para dados sensíveis”, explica.

“Resumidamente, é preciso reforçar a proteção dos dados dos clientes, implementando medidas adicionais para prevenir acessos não autorizados”, explica Wagner Elias, CEO da Conviso, desenvolvedora de solução para segurança de aplicações. “Não é mais uma questão de “se adaptar quando for necessário”, mas de agir preventivamente”, destaca.

Conforme as novas regras, a implementação ocorre em duas fases: a primeira, com 13 novos requisitos, teve o prazo final em março de 2024. Já a segunda fase, mais exigente, inclui 51 requisitos adicionais e deveria ser cumprida até 31 de março de 2025. Ou seja, quem não se prepararou pode enfrentar penalidades severas.

Para se adequar às novas exigências, algumas das principais ações incluem: implementar firewalls e sistemas de proteção robustos; utilizar criptografia na transmissão e armazenamento de dados; monitorar e rastrear continuamente acessos e atividades suspeitas; testar processos e sistemas constantemente para identificar vulnerabilidades; criar e manter uma política rigorosa de segurança da informação.

Wagner ressalta que, na prática, isso significa que qualquer empresa que lide com pagamentos via cartão precisará revisar toda a sua estrutura de segurança digital. Isso envolve atualizar sistemas, reforçar políticas internas e treinar equipes para minimizar riscos. “Por exemplo, um e-commerce precisará garantir que os dados dos clientes sejam criptografados de ponta a ponta e que apenas usuários autorizados tenham acesso às informações sensíveis. Já uma rede varejista terá que implementar mecanismos para monitorar continuamente possíveis tentativas de fraudes e vazamentos de dados”, exemplifica.

Os bancos e fintechs também precisarão reforçar seus mecanismos de autenticação, ampliando o uso de tecnologias como biometria e autenticação multifator. “O objetivo é tornar as transações mais seguras sem comprometer a experiência do cliente. Isso exige um equilíbrio entre proteção e usabilidade, algo que o setor financeiro já vem aprimorando nos últimos anos”, destaca.

Mas, por que essa mudança é tão importante? Não é exagero dizer que fraudes digitais estão cada vez mais sofisticadas. Vazamentos de dados podem resultar em prejuízos milionários e danos irreparáveis à confiança dos clientes. 

Wagner Elias alerta: “muitas empresas ainda adotam uma postura reativa, só se preocupando com segurança depois que um ataque acontece. Esse comportamento é preocupante, pois falhas de segurança podem acarretar prejuízos financeiros expressivos e danos irreparáveis à reputação da organização, que poderiam ser evitados com medidas preventivas”.

Ele ainda destaca que para evitar esses riscos, o grande diferencial é adotar práticas de Application Security (Segurança de Aplicações) desde o início do desenvolvimento do novo aplicativo, garantindo que cada fase do ciclo de desenvolvimento do software já tenha medidas de proteção. Isso garante a inserção de medidas de proteção em todas as fases do ciclo de vida do software, sendo muito mais econômico do que remediar os danos após um incidente”.

Vale lembrar que essa é uma tendência que vem crescendo em todo o mundo. O mercado de segurança de aplicações, que movimenta US$ 11,62 bilhões em 2024, deve chegar a US$ 25,92 bilhões até 2029, segundo a Mordor Intelligence.

Wagner explica que soluções como DevOps, permitem que cada linha de código seja desenvolvida com práticas de proteção, além de serviços como testes de invasão e mitigação de vulnerabilidades. “Realizar análises contínuas de segurança e automação de testes permite que as empresas atendam às normas sem comprometer a eficiência”, destaca.

Além disso, consultorias especializadas são importantes nesse processo, auxiliando as empresas a se adaptarem às novas exigências do PCI DSS 4.0. “Entre os serviços mais buscados estão Penetration Testing, Red Team e avaliações de segurança de terceiros, que ajudam a identificar e corrigir vulnerabilidades antes que possam ser exploradas por criminosos”, conta.

Com fraudes digitais cada vez mais sofisticadas, ignorar a segurança dos dados não é mais uma opção. “Empresas que investem em medidas preventivas garantem a proteção dos seus clientes e fortalecem sua posição no mercado. Implementar as novas diretrizes é, antes de tudo, um passo essencial para construir um ambiente de pagamentos mais seguro e confiável”, conclui.

A guerra por trás do e-commerce brasileiro: enquanto as fraudes na internet crescem, empresas buscam aumentar a segurança digital

Um clique inocente, uma compra despretensiosa, um desconto imperdível. Tudo parece seguro, até que a fatura chega com um valor que você não reconhece. Nos bastidores do e-commerce, enquanto consumidores aproveitam a comodidade do digital, uma guerra invisível é travada todos os dias contra golpes cada vez mais sofisticados.

Em 2024, mais da metade dos brasileiros já foi vítima de algum tipo de fraude, segundo a Serasa Experian. E o impacto é real: 54,2% relataram prejuízo financeiro, muitos deles sem nem perceber o momento do golpe. Se antes as fraudes vinham em massa e de forma grosseira, hoje elas são cirúrgicas, silenciosas e caras. O ticket médio dos golpes cresceu 30% e já passa de R$ 1.300 por pedido.

O crime evoluiu, e a segurança digital precisa correr atrás. O comércio eletrônico é o novo playground dos cibercriminosos. Dados da Febraban mostram que os prejuízos financeiros com fraudes digitais no Brasil chegaram a R$ 10,1 bilhões em 2024, 17% a mais do que no ano anterior. “O ambiente digital, especialmente para o e-commerce, virou um campo minado”, alerta Wagner Elias, CEO da Conviso, especializada em segurança de aplicações.

E o inimigo não dorme. As ameaças são variadas, de ataques de phishing (que representam 15% dos casos) ao uso de credenciais roubadas (16%), passando por insiders maliciosos, estes, aliás, com custo médio por violação de US$ 4,99 milhões, o mais alto da lista.

Elias conta que umas das técnicas em alta são o skimming digital e o account takeover (ATO). No skimming, o criminoso injeta códigos maliciosos diretamente na página de pagamento. Já no ATO, o golpe é mais frio e metódico: com credenciais vazadas, acessa contas reais, troca senhas e faz compras. Segundo a empresa AllowMe, 72% das fraudes no varejo digital vêm desses acessos indevidos.

Os alvos preferidos? Games, celulares, informática e eletrônicos, produtos com alta liquidez no mercado informal e fácil revenda. Já os meios de pagamento prediletos dos golpistas continuam sendo os cartões de crédito. A razão é simples: compra rápida, pouca verificação, e só se descobre quando a fatura chega.

O COMBATE

E o que pode ser feito? A resposta está na tecnologia e, sobretudo, no planejamento de segurança desde o início do desenvolvimento das aplicações. “A resposta está na tecnologia, sim, mas, acima de tudo, na forma como ela é implementada. Deixar para pensar em segurança só depois que o sistema está rodando é um erro fatal. É preciso incluir práticas como o PCI DSS desde o início do desenvolvimento e investir em ferramentas como WAFs para proteger os sites contra ataques em tempo real”, afirma Wagner Elias.

É aí que entram ferramentas como os WAFs (Web Application Firewalls), que monitoram o tráfego em tempo real, bloqueiam padrões suspeitos e protegem os sites de ataques como injeção de código e acessos não autorizados. O uso de IA (Inteligência Artificial) também tem sido importante para antecipar comportamentos maliciosos, reduzindo em até US$ 2,2 milhões os custos com violações, segundo o estudo “Cost of a Data Breach 2024”, da IBM.

Outro ponto essencial é o uso de práticas compatíveis com o PCI DSS (Payment Card Industry Data Security Standard), um conjunto de padrões internacionais que ajudam a proteger transações com cartão. “Empresas que operam com dados de pagamento precisam, por obrigação e por inteligência de negócio, seguir o PCI à risca. É isso que separa um sistema seguro de uma porta aberta para o golpe”, completa Elias.

Mesmo com o avanço da tecnologia, o tempo médio para conter uma violação ainda é longo: 258 dias. No caso de credenciais roubadas, pode chegar a 292 dias, quase um ano. Parte da culpa é a escassez de profissionais especializados, que aumentou 26,2% no último ano e elevou o custo das violações em US$ 1,76 milhão.

Contudo, o especialista alerta: quem aposta em automação, segurança desde a base e simulações de ataques — os chamados testes de penetração — tem mais chances de sair ileso ou, ao menos, reduzir os danos.

Relatórios das principais autoridades em segurança cibernética comprovam a eficácia das proteções PCI DSS e WAF: conforme o DBIR 2024 da Verizon, a conformidade com o padrão PCI DSS reduz em 52% os incidentes de segurança, enquanto os WAFs bloqueiam até 80% dos ataques a aplicações web. Já o estudo Cost of a Data Breach 2023 da IBM revela que empresas com WAFs economizam US$ 1,4 milhão por violação, e o PCI DSS acelera em 54% o tempo de resposta a breaches. Quando combinadas, essas soluções podem diminuir os prejuízos financeiros em até 75%, segundo o Ponemon Institute (2024).

“Assim, empresas que seguem o padrão PCI DSS têm metade dos problemas com vazamentos de dados, e os Firewalls para aplicações web (WAFs) impedem 8 em cada 10 ataques hackers. Quem usa as duas tecnologias juntas limita os prejuízos financeiros a apenas 25% do valor normalmente esperado após invasões”, explica.

Nos EUA, uma violação custa, em média, US$ 9,36 milhões, o mais alto do mundo pelo 14º ano seguido. Por lá, 63% das empresas já admitem que vão repassar esse custo aos clientes, o que mostra que investir em segurança não é só precaução: é uma questão de competitividade e imagem. Elias finaliza: “Em tempos de e-commerce aquecido e dados valiosos, ignorar a segurança digital é deixar dinheiro na mesa, comprometer receita e reputação ao mesmo tempo. Além de também perder a confiança do cliente e a credibilidade da marca”

IA e automação para uma nova era de eficiência nas operações empresariais

A Inteligência Artificial (IA) não é mais um conceito futurista é uma realidade que transforma a eficiência e a competitividade no mundo todo. Com a automação inteligente orientada por IA, as empresas podem otimizar operações, cortar custos e aprimorar a experiência do cliente. Para empresários, líderes de TI e entusiastas da inovação, entender como essas soluções transformam os processos de negócios é essencial.

No cenário de negócios acelerado e competitivo de hoje, a excelência operacional é fundamental para manter a agilidade e alcançar um crescimento sustentável. Para ter um processo de ponta, a automação inteligente utiliza tecnologias de IA, como visão computacional, Processamento de Linguagem Natural (NLP), Aprendizado de Máquina (ML) e IA Generativa (GenAI). Por meio de uma abordagem abrangente, essa vertical garante integração perfeita à Automação Robótica de Processos (RPA), garantindo monitoramento contínuo e um foco baseado em dados para maximizar a eficiência e o ROI.

Como isso muda os processos de negócios?

A adoção da automação com tecnologia de IA está mudando fundamentalmente a forma como as empresas operam e direcionam seus serviços. Com o uso de modelos preditivos e processamento de linguagem natural, conseguimos identificar padrões de comportamento, antecipar necessidades e entregar respostas mais precisas e em tempo real.

Esse tipo de inteligência aplicada reduz o tempo de atendimento, melhora a assertividade na comunicação e diminui os atritos ao longo da jornada. Sem contar que, ao automatizar o que é repetitivo, as equipes podem se dedicar em situações que realmente exigem empatia, negociação ou criatividade. O resultado é um ganho em eficiência, mas também em percepção de valor por parte do cliente.

A automação orientada por IA analisa dados em tempo real, fornecendo insights práticos que ajudam as empresas a tomar decisões com mais rapidez. Além disso, podem lidar com volumes maiores de trabalho sem aumentar os custos proporcionalmente, facilitando o dimensionamento das operações e o atendimento às crescentes demandas.

De acordo com um estudo da IBM, 41% das empresas brasileiras já incorporam alguma forma de inteligência artificial em suas operações, consequência de um maior interesse e busca por automação, eficiência e escalabilidade.

Desafios na implementação da automação de IA

Um dos maiores desafios está na estrutura de dados. A IA precisa de insumos de qualidade para entregar bons resultados, porém em alguns casos as empresas enfrentam dificuldades em organizar essas informações de forma acessível, integrada e contextualizada.

Outro ponto é a adaptação entre áreas. Para que uma automação realmente funcione do ponto de vista da experiência, é necessário que a ferramenta esteja alinhada com os objetivos do negócio, a estratégia de atendimento e a infraestrutura de tecnologia. Quando isso não acontece, os resultados tendem a ser limitados ou desconectados da realidade do cliente. Além disso, existe o desafio de equilibrar eficiência com empatia e garantir que a jornada continue humana, fluida e relevante. A IA deve ser uma ponte, não uma barreira.

Outra questão fundamental é a proteção e a segurança de dados, visto que as empresas processam grandes volumes de dados sensíveis. É crucial implementar medidas de segurança robustas para garantir a integridade e a confidencialidade das informações. Esses desafios demonstram que um planejamento cuidadoso e a adaptação contínua são necessários para colher todos os benefícios da tecnologia.

O futuro da automação de IA

A automação impulsionada por IA está revolucionando a forma como as empresas operam, proporcionando eficiência, precisão e inovação incomparáveis. À medida que os setores continuam a adotar essa combinação de IA e automação, as oportunidades de crescimento e transformação são ilimitadas.

O futuro da automação inteligente é imensamente promissor, pois capacita as organizações a otimizar seus processos, fazer escolhas com maior riqueza de dados e se manter à frente da concorrência em um cenário cada vez mais dinâmico e impulsionado pela tecnologia.

[elfsight_cookie_consent id="1"]