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27 /05 – Dia do profissional liberal: Vale a pena ser profissional liberal nos dias de hoje?

Os profissionais liberais representam um segmento essencial da economia brasileira, reunindo especialistas como médicos, advogados, engenheiros, dentistas, arquitetos, psicólogos, contadores, entre outros. Em 2024, o Brasil registrou aproximadamente 25,7 milhões de profissionais autônomos, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), número que representa um recorde histórico. A atuação desses profissionais vai além da prestação de serviços qualificados: envolve autonomia técnica, responsabilidade ética e desafios legais específicos que exigem atenção e regulamentação adequadas.

Diferentemente dos trabalhadores contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), os profissionais liberais exercem sua atividade com independência, baseados em sua formação técnica e científica. Contudo, essa autonomia vem acompanhada de uma série de obrigações legais e responsabilidades civis. “A atuação do profissional liberal é regida por legislações específicas e normas de conduta estabelecidas por conselhos de classe, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) o Conselho Regional de Medicina (CRM) ou o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), que asseguram a qualidade do serviço e a proteção do consumidor. Ao mesmo tempo, cabe a esses profissionais garantir seus próprios direitos, seja na relação com clientes, com parceiros ou até com o Estado”, destaca Carmem Bosquê, advogada do escritório Bosquê e Advogados, especialista em direito trabalhista.

A atividade do profissional liberal é regulada por um conjunto de leis que incluem o Código Civil, a Constituição Federal e legislações específicas de cada profissão. A responsabilidade civil, por exemplo, é frequentemente subjetiva, ou seja, exige a comprovação de culpa para que o profissional seja responsabilizado por eventuais danos causados no exercício da sua função. No entanto, em algumas áreas, como a médica, a jurisprudência já admite responsabilidade objetiva em certos casos. “A segurança jurídica é um fator fundamental para o bom exercício da profissão. Infelizmente, muitos profissionais liberais ainda enfrentam inseguranças, principalmente em relação à formalização de contratos com clientes e à tributação. A orientação jurídica adequada é uma ferramenta de proteção tanto para o profissional quanto para o cliente”, ressalta Carmem.

Entre as principais vantagens da atuação liberal estão a liberdade na definição de horários, o controle sobre a própria carreira e a possibilidade de ganhos compatíveis com o nível de especialização. Por outro lado, o profissional liberal também enfrenta desafios como a instabilidade financeira, a ausência de benefícios trabalhistas e a sobrecarga administrativa, especialmente, para quem empreende sozinho.

A relação com os clientes, muitas vezes pautada pela confiança e pela prestação de serviços personalizados, também exige cuidados. O contrato de prestação de serviços é fundamental para assegurar direitos e deveres das partes, evitar litígios e estabelecer critérios objetivos para o pagamento, prazos e eventual rescisão.

A valorização do profissional liberal passa por políticas públicas de incentivo ao empreendedorismo, simplificação tributária e fortalecimento das entidades de classe. Além disso, a constante atualização profissional e o cumprimento das normas éticas são pilares para garantir credibilidade e excelência no serviço prestado. “A atuação com responsabilidade, aliada à proteção legal e à consciência de seus direitos e deveres, transforma o profissional liberal em um verdadeiro protagonista do desenvolvimento social e econômico do país”, conclui a advogada.

O Mês das Mães e a nova dinâmica do varejo: como o comércio conversacional está transformando a segunda maior data comercial do Brasil

No Brasil, o Dia das Mães não é apenas uma celebração familiar — é o segundo maior evento do varejo, movimentando bilhões em todo o país. E agora, essa data se estende para além do segundo domingo de maio: durante todo o mês, marcas intensificam campanhas, promoções e estratégias de engajamento para captar a atenção de consumidores em busca do presente ideal e aproveitar o engajamento da data.

Neste cenário, o comércio conversacional — impulsionado por inteligência artificial e plataformas de mensagens — tem ganhado destaque. Essa abordagem está remodelando a jornada de compra, tornando as interações mais personalizadas, rápidas e eficazes. Para varejistas e empresas de tecnologia, o Mês das Mães se tornou uma vitrine para consolidar estratégias digitais centradas na experiência do consumidor. É o momento de uma mudança no relacionamento entre marcas e clientes — que agora se conectam não só pelo afeto envolvido na data, mas também pela conveniência e relevância trazidas pelas novas ferramentas digitais.

O Dia das Mães movimenta intensamente o varejo brasileiro durante todo o mês de maio, consolidando-se como a segunda data mais importante do setor, atrás apenas do Natal. Em 2024, o e-commerce atingiu um recorde de R$8,48 bilhões em vendas, superando os R$7,68 bilhões de 2023. Através de uma jornada cada vez mais digital, 72% dos consumidores usam o celular para comparar preços e pesquisar produtos nas lojas físicas, reforçando a ascensão do omnichannel e do comércio conversacional. O ticket médio de compra gira em torno de R$150, com destaque para moda, perfumaria, eletrônicos e experiências.

Ou seja, com o crescimento do consumo digital e a busca por conveniência, o Mês das Mães se tornou um momento estratégico para varejistas que desejam combinar eficiência com conexão emocional — elementos fundamentais para atender às expectativas do consumidor moderno. A varejista de moda Reserva é um dos principais exemplos de usar, do chatbot ao checkout integrado via app de mensagens, experiências fluidas e centradas no cliente. A empresa se destaca como exemplo de inovação no uso de inteligência artificial (IA) no varejo, especialmente durante o Mês das Mães. A marca implementou um assistente virtual baseado em IA, com o objetivo de resolver um desafio comum para muitos consumidores: a escolha do presente perfeito.

A solução conversacional permitiu que os clientes, por meio de texto ou voz, descrevessem o estilo, as preferências e a faixa etária das mães. A IA, por sua vez, forneceu sugestões personalizadas de produtos, disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Os resultados superaram as expectativas. A implementação de alertas de carrinho abandonado levou a Reserva a alcançar um ROI de até 46 vezes, destacando a eficácia das estratégias de marketing personalizado. Já as campanhas de WhatsApp alcançaram taxas de clique de 40% e taxas de abertura de 60%, um aumento significativo quando comparado a email marketing e SMS. No geral, a marca obteve um ROI de 7 vezes nas vendas online, refletindo o impacto positivo das estratégias baseadas em IA e comércio conversacional.

“O que torna a IA conversacional particularmente eficaz no contexto do Dia das Mães no Brasil é o alinhamento com a abordagem comercial centrada em relacionamentos — uma característica profundamente enraizada na cultura brasileira. Os consumidores no país tradicionalmente valorizam a conexão pessoal com varejistas e vendedores, algo que o e-commerce tradicional tem dificuldade em replicar”, afirma Bruno Montoro, Head de Negócios para a América Latina da Gupshup.

Bruno afirma, ainda que, especificamente para o Dia das Mães, a IA conversacional não só reconhece o valor emocional dessa data, mas também ajuda a reduzir a fadiga de decisão do consumidor. “A personalização das sugestões de presentes, levando em consideração preferências regionais e culturais, é uma grande vantagem, permitindo que cada compra se sinta única e especial, sem perder a eficiência de um processo digital”, diz. 

Ele completa que, à medida que as expectativas do consumidor continuam a se elevar, as marcas que prosperarão serão aquelas que utilizarem as plataformas conversacionais não apenas como canais de vendas, mas como ferramentas estratégicas de relacionamento. “Elas são essenciais para honrar o significado cultural da maternidade, criando experiências de compra que vão além da transação e constroem uma conexão emocional duradoura com o cliente”, finaliza.

Pequenos e médios negócios recuam no início do ano, mas devem crescer 1,3% em 2025, aponta IODE-PMEs

O Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs) aponta que o faturamento das pequenas e médias empresas brasileiras (PMEs) registrou retração de 1,2% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2024. Apesar dos desafios macroeconômicos no radar, o cenário básico para a economia brasileira não indica uma interrupção total do crescimento. É esperado que o índice mostre expansão de 1,3% no ano, reforçando a perspectiva de que 2025 será marcado por uma atividade mais moderada, especialmente em relação aos últimos três anos.

Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem, explica que, embora o resultado negativo no início do ano tenha sido amplamente influenciado pela deterioração da confiança dos agentes econômicos, as expectativas ainda apontam para um avanço modesto do mercado de PMEs ao longo de 2025.

“O comportamento recente do setor reforça a expectativa de crescimento alinhado às projeções gerais para o PIB brasileiro — com a mediana das estimativas atualmente em torno de 2%, segundo o Boletim Focus do Banco Central. Esse cenário contrasta com os últimos anos, quando o mercado de PMEs evoluiu a um ritmo mais acelerado que a economia como um todo”, afirma o economista.

O principal fator que sustenta essa projeção, segundo Beraldi, é a continuidade do aumento da renda das famílias brasileiras, impulsionado pelo avanço dos rendimentos reais do trabalho nos últimos meses. No acumulado de 12 meses até março de 2025, o ganho médio real do trabalho no Brasil progrediu 4,4%, mantendo-se em patamar significativamente superior ao período pré-pandemia — 8,1% acima da média de 2019.

Ainda assim, as pressões inflacionárias e os elevados patamares da taxa básica de juros (Selic) devem continuar restringindo o consumo e os investimentos no país, com reflexos sobre o mercado de PMEs — especialmente em segmentos mais dependentes do crédito, como indústrias, comércio e construção civil.

“Embora a conjuntura econômica seja mais desafiadora e exija acompanhamento constante, é fundamental que os empreendedores também estejam atentos aos impactos da Reforma Tributária em seus negócios. A medida é uma realidade para a economia brasileira e começará a ser implementada gradualmente a partir de 2026, com implicações relevantes para a competitividade de diversas empresas, inclusive aquelas optantes pelo Simples Nacional”, alerta Beraldi.

Dinamize confirma participação no VTEX DAY 2025 e lança três funcionalidades para e-commerce

A Dinamize, plataforma de automação de marketing multicanal, marca presença mais uma vez no VTEX DAY, o maior evento de e-commerce da América Latina. Durante os dias 2 e 3 de junho de 2025, no São Paulo Expo, a empresa lançará oficialmente três novas funcionalidades que ampliam ainda mais o potencial de personalização, segmentação e performance para os negócios digitais: Roleta de Benefícios, Histórico de Compra e a já anunciada Matriz RFM.

A Roleta de Benefícios é um pop-up interativo que pode ser integrado à loja virtual ou a qualquer site, oferecendo cupons de descontos ou outros incentivos em troca de dados de contato. A ideia é manter o público engajado em canais como e-mail, WhatsApp ou SMS, transformando visitantes em leads qualificados e, principalmente, em clientes.

Já o Histórico de Compra simplifica o acesso e a utilização dos dados de consumo dentro da plataforma Dinamize. Com o recurso, os e-commerces poderão criar segmentações avançadas com base em informações como marca, produto, tamanho, uso de cupom, valor de frete e data da compra. Tudo de forma intuitiva e sem a necessidade de conhecimento técnico sobre a estrutura do e-commerce ou sobre como os dados são captados. É uma solução prática que aproxima ainda mais as estratégias de marketing do comportamento real do consumidor.

Por fim, a Matriz RFM – Recência, Frequência e Valor Monetário –, agora integrada de forma nativa à plataforma, possibilita classificar os clientes conforme o engajamento e o valor que eles geram para a marca. Com isso, é possível criar campanhas personalizadas para públicos específicos como clientes VIPs, consumidores inativos ou leads que estão prestes a se converter.

“A missão da Dinamize é transformar dados em ações práticas e eficazes. Estamos comprometidos em entregar uma experiência cada vez mais completa e inteligente para nossos clientes”, afirma Jonatas Abbott, CEO da Dinamize.

Durante os dois dias de evento, os visitantes poderão conhecer essas e outras funcionalidades diretamente no estande da marca, conversar com os especialistas da empresa e entender como a plataforma pode ser aplicada na prática para potencializar as vendas e a comunicação das marcas com seus consumidores.

Serviço:

DIA VTEX 2025

Data: 2 e 3 de junho

Local: São Paulo Expo – Rod. dos Imigrantes, Km 1,5 – São Paulo/SP

Informações: vtexday.vtex.com

Celebrando 101 anos, Umbro lança aplicativo próprio com exclusividades e collab inédita

Nesta sexta-feira (23), a Umbro completa 101 anos de existência e celebra a data com o anúncio do lançamento de seu novo aplicativo oficial, consolidando a estratégia da marca de ampliar sua atuação digital no país. Com foco em conversão e fortalecimento dos canais próprios de venda, o app chega como mais uma ferramenta para conectar a Umbro a seus consumidores e fãs: os apaixonados por futebol, lifestyle e cultura esportiva.

O novo canal integra a estratégia 360º da marca, funcionando como uma extensão do e-commerce e das demais plataformas digitais da Umbro. Entre os diferenciais da estreia estão o cupom de 10% para a primeira compra na plataforma para consumidores Umbro, 15% de desconto para new shoppers, uma seção exclusiva de “últimas peças” e o lançamento antecipado da colaboração internacional Umbro Coreia x Kasina, disponível exclusivamente no app por tempo limitado.

“Estamos muito contentes em celebrar o aniversário de 101 anos da Umbro com o lançamento do nosso aplicativo no Brasil, que vai de encontro com a nossa estratégia dentro do ambiente digital, para facilitar o acesso aos consumidores e trazer novidades exclusivas dentro da ferramenta. Esperamos que o aplicativo se aprimore a cada dia para oferecermos cada vez mais comodidade para nossos clientes”, afirma Eduardo Dal Pogetto, diretor da Umbro Brasil.

Disponível para dispositivos Android e iOS, o aplicativo já conta com mais de mil downloads e 38 avaliações com nota máxima (5 estrelas) antes mesmo de qualquer ação de divulgação, demonstrando a força orgânica da marca.

O aplicativo foi desenvolvido pela Kobe Apps, plataforma de criação e gestão de aplicativos para o varejo, em parceria com o time de e-commerce do Grupo Dass, responsável pela operação da Umbro no Brasil. Inicialmente, o app entrega uma jornada de compra fluida e intuitiva, com expectativa de evoluir ao longo do tempo, incorporando personalizações, campanhas segmentadas, ativações com clubes e atletas patrocinados e integração com influenciadores e parceiros.

“Nosso objetivo é nos aproximar ainda mais dos nossos consumidores, oferecendo praticidade, comodidade e benefícios exclusivos. Pensamos em um público conectado, que consome pelo celular e busca experiências rápidas e relevantes. O app é um passo importante para engajar essa audiência de forma direta e frequente”, reforça Dal Pogetto.

A proposta é oferecer uma experiência contínua, com lançamentos mensais exclusivos, conteúdos personalizados e ativações especiais com a comunidade do futebol e lifestyle. Em linha com os pilares estratégicos da marca para 2025 (Futsal, Futebol Society, Futebol de Campo e Lifestyle), o aplicativo reforça o compromisso da Umbro com a liberdade criativa e o dinamismo do mercado brasileiro, um dos mais importantes para a operação global da companhia.

Evento on-line orienta transportadoras a recuperar tributos pagos sobre combustíveis

No próximo dia 27 de maio, às 19h, o Gasola, em parceria com a GR Contábil, promoverá o webinar gratuito “Restituição de ICMS, PIS e COFINS em notas de combustível”, que auxiliará as empresas do setor de transporte a reduzir custos com combustíveis e a recuperar tributos pagos indevidamente. Quando aplicada, pode representar significativa economia para frotistas e gestores financeiros.

A iniciativa busca demonstrar, na prática, como a automação na coleta de notas e o controle eficiente do consumo podem transformar a saúde financeira das empresas. A partir de casos reais, os especialistas vão mostrar como é possível recuperar valores relevantes com base em dados já disponíveis nas operações diárias. A proposta é atrair não apenas transportadoras, mas também outros setores que utilizam frotas, como agronegócio, logística e prestadores de serviço.

“Há um desconhecimento generalizado sobre a possibilidade de como economizar no consumo de combustível e como recuperar créditos tributários em abastecimentos. Nosso objetivo é mostrar que, com tecnologia e orientação contábil especializada, as empresas podem transformar uma despesa fixa em oportunidade de ganho”, afirma Ricardo Lerner, CEO e fundador do Gasola, palestrante do encontro.

A participação no webinário é gratuita, mas as vagas são limitadas. Ao final do evento será apresentada uma surpresa aos inscritos. Para realizar a inscrição, basta acessar o site da GR Contábil clicando aqui.

Conversas que convertem: como o WhatsApp se tornou peça-chave no marketing digital moderno

O WhatsApp deixou de ser apenas um aplicativo de mensagens para se tornar uma das ferramentas mais estratégicas do marketing digital contemporâneo. Com mais de 2,78 bilhões de usuários ativos mensais até abril de 2024, segundo a Statista, o app tornou-se peça central na comunicação entre marcas e consumidores, ampliando o alcance e a eficácia das campanhas. 

Para Luiz Santos, fundador do Unnichat, plataforma de automação via API oficial do WhatsApp e especialista em marketing digital, a mudança de comportamento do consumidor foi fundamental para o app virar um canal obrigatório para quem deseja engajar e vender com eficiência. “O consumidor está mais impaciente, seletivo e quer sentir que está sendo atendido de forma única, sem aquela comunicação robotizada. Apesar disso, o comportamento-base não mudou tanto: o WhatsApp já era o primeiro app que muitos abriam ao acordar. Ele é um canal íntimo, direto, que captura a atenção de forma única. Além disso, em tempos de excesso de informação e fake news, as pessoas buscam referências em seus grupos, voltando ao instinto de comunidade. E onde isso acontece hoje? No WhatsApp. Os grupos explodiram, viraram espaços de troca, como era o Orkut, mas com muito mais uso.”

Diante do aumento dos custos com anúncios e da dificuldade em captar atenção nas redes sociais, muitas empresas migraram suas estratégias de venda para um canal mais direto e eficiente. “Nas redes sociais, o caminho orgânico é imprevisível e o pago está cada vez mais caro, e ainda se paga para impactar quem nem está interessado. No e-commerce, você depende de a pessoa chegar até lá e buscar. Já no WhatsApp, você tem um canal direto, pessoal, onde pode enviar mensagens contextualizadas e personalizadas, como lembrar que o whey que o cliente viu está em promoção ou que já passou o tempo médio da recompra. É um canal que permite criar relacionamento e ter controle: você fala só com quem demonstrou interesse e paga um valor fixo por mensagem entregue, com chance real de resposta”, ressalta Luiz.

Mesmo com a popularização da ferramenta, muitas empresas ainda cometem erros que comprometem toda a operação comercial. “O primeiro erro é usar API não oficial: instável, insegura e sujeita a banimentos, um risco para qualquer operação séria. O segundo é tratar o WhatsApp como lista de transmissão, enviando mensagens genéricas, sem contexto. Isso leva ao banimento e não cria relação com o cliente. Outro erro é confiar só no chatbot ou só na equipe comercial, sem pensar em uma operação híbrida. O bot precisa ser inteligente e saber quando acionar um humano, por exemplo, na hora da compra ou de um reembolso. E, por fim, o maior erro: não ter uma régua de relacionamento. Mandar ofertas para quem ainda está pesquisando, por exemplo. Tudo tem que parecer uma conversa de verdade. Se parecer e-mail, está errado”, explica o especialista.

Mais do que automação, vender pelo WhatsApp exige conexão real. Conversas que geram vendas seguem um roteiro flexível, mas com forte senso de contexto e personalização. Luiz aponta o que não pode faltar nesse processo: “O disparo e o fluxo automático servem para identificar quem tem interesse. Quando a pessoa interage, sinaliza intenção, e aí entra o humano, com uma conversa contextual. O segredo é parecer humano: saber o que a pessoa viu, lembrar o que ela comentou antes (como um problema com o filho) e trazer isso na conversa. Ou seja, dá para ter um roteiro base, mas ele precisa ser flexível para que a conversa realmente conecte.”

A escolha da infraestrutura tecnológica certa é decisiva para garantir estabilidade e escala. O empreendedor compara as duas abordagens mais usadas hoje e alerta sobre os riscos de optar pela opção errada: “O sistema com API oficial é estável, seguro e autorizado pela Meta. Tem regras claras, métricas de entrega, suporte e escalabilidade. Já as ferramentas que usam o WhatsApp Web (via QR Code) não são oficiais: são instáveis, caem, têm risco de banimento e podem parar de funcionar a qualquer momento, especialmente durante ações importantes, como campanhas de venda. É o caminho da incerteza.”

Nem todo negócio tem uma equipe robusta de vendas e, muitas vezes, em um pequeno negócio, é o próprio dono quem precisa atender os clientes. “Negócios pequenos se beneficiam muito do WhatsApp, pois com um robô de atendimento inicial e algumas automações simples, é possível atender mais gente com pouco esforço. Como o custo só existe quando a empresa faz disparos ativos, ela pode economizar respondendo apenas às mensagens recebidas (que são gratuitas). Além disso, ações pontuais, como campanhas no fim do mês, ajudam a recuperar contatos que ainda não compraram. Tudo isso com investimento mínimo e sem precisar de um time exclusivo de vendas, apenas com automações bem configuradas e atenção eventual do dono ou gestor.”

O WhatsApp evoluiu de canal de conversa para uma ferramenta essencial de marketing e vendas, assumindo o protagonismo nesse meio. “Hoje, ter o número do cliente é mais valioso do que o e-mail, pois permite contato via ligação, SMS e mensagem. Quando analisamos campanhas estruturadas do Unnichat no WhatsApp usando API oficial, vemos taxas de clique entre 40% e 50%, enquanto e-mails ficam em torno de 1% a 3% e SMS entre 5% e 10%. A taxa de abertura acompanha essa diferença. Além disso, os clientes respondem mais rápido e interagem com mais frequência quando a abordagem é feita de forma conversacional e humana, não de maneira automática e genérica”, conclui Luiz Santos.

Nathalia Arcuri é reconhecida entre os empreendedores mais admirados do Brasil, ao lado de Elon Musk, Luiza Helena Trajano e Silvio Santos

Nathalia Arcuri, fundadora da Me Poupe!, foi recentemente reconhecida entre os 15 empreendedores mais admirados do Brasil, conforme revelado por uma pesquisa nacional conduzida pelo Fundo de Impacto Estímulo em parceria com a plataforma MindMiners, que ouviu mais de 1.500 donos de pequenos negócios. Compartilhando espaço com nomes como Elon Musk, Abilio Diniz, Luiza Helena Trajano, Silvio Santos e Jorge Paulo Lemann, Nathalia ocupa a 15ª posição no ranking, sendo a única mulher brasileira com atuação direta em educação financeira popular a figurar na lista.

Sua inclusão nesse seleto grupo destaca sua visão empresarial e o impacto transformador de uma empresa que nasceu com a missão de democratizar o acesso à liberdade financeira. Desde 2015, a Me Poupe! já impactou milhões de brasileiros com conteúdo acessível e programas de transformação financeira, demonstrando que é possível construir um negócio rentável e, ao mesmo tempo, socialmente comprometido.

“Esse reconhecimento vai muito além do meu nome. Ele representa a força de uma causa. Estar entre os empreendedores mais admirados do Brasil mostra que é possível fazer diferente: gerar lucro, gerar empregos e, acima de tudo, gerar consciência financeira em um país marcado por desigualdade. A Me Poupe! é uma empresa de impacto e essa conquista reforça o nosso compromisso com uma economia mais justa e acessível para todos”, afirma Nathalia.

A pesquisa revelou ainda que Nathalia é uma das poucas mulheres a figurar no ranking, ao lado de Luiza Helena Trajano, que ocupa a 7ª posição. Esse destaque reforça a importância da liderança feminina no cenário empreendedor brasileiro e o papel fundamental de iniciativas voltadas à educação financeira e ao empoderamento econômico.

iFood amplia segurança no trânsito com investimento em tecnologia e estímulos à redução de velocidade dos motociclistas

No  mês de conscientização sobre sinistros no trânsito, o iFood apresenta os resultados de um ano de ações estratégicas com a Visão Zero, sua área dedicada à segurança viária. Entre as principais conquistas está o aumento de 20% nas entregas realizadas dentro do limite de velocidade, resultado do uso de tecnologia avançada e incentivos personalizados que promovem a direção responsável.

A criação da Visão Zero reforça o compromisso do iFood em minimizar riscos nos deslocamentos urbanos. Com parte desse esforço, a empresa considera o excesso de velocidade um dos fatores mais preocupantes para fatalidades e sinistros graves no trânsito. Para atacar este problema, o iFood implementou o “Indicador Direção Segura”, ferramenta que monitora as velocidades praticadas durante as entregas em relação aos limites legais de cada via.  

Com base em dados de telemetria, comunicações personalizadas e estratégias inspiradas em modelos internacionais, 95 mil entregadores foram impactados por ações que melhoraram sua conduta no trânsito. Variando entre diferentes estímulos e perfis, foram conduzidas ações que utilizam: mensagens motivacionais e educativas sobre os perigos de rotas específicas; bonificações para entregadores que mantiveram direção segura em todas as entregas; e  treinamentos presenciais e online, por meio da plataforma Decola Safety. Todos eles tiveram resultados positivos.

Os resultados mostram um avanço significativo não apenas na adoção de comportamentos mais seguros, mas também no uso de dados para contribuir com políticas públicas. “No Brasil, o trânsito ainda representa um desafio significativo para a segurança viária, com milhares de vidas perdidas todos os anos. Nossos entregadores enfrentam esses riscos diariamente, e, por isso, nossas iniciativas não se limitam à segurança nas entregas. Elas também geram dados valiosos que podem contribuir para políticas públicas voltadas a tornar os deslocamentos mais seguros para todos”, afirma Rafael Tartaroti, gerente de Segurança Viária do iFood.

Expansão da Visão Zero e Novas Funcionalidades

Com base nos sucessos alcançados, neste ano, o iFood ampliará as iniciativas de segurança para todos os entregadores da plataforma no Brasil. A ideia é integrar a Direção Segura ao dia a dia dos motociclistas, incentivando cada vez mais práticas de comportamento responsável.

As novidades incluem o desenvolvimento de monitoramentos adicionais de risco, identificando manobras inseguras como acelerações e frenagens bruscas, e curvas perigosas. Além disso, o iFood avalia maneiras de mapear possíveis ultrapassagens indevidas de semáforos. Esses indicadores farão parte da nova etapa da Visão Zero e estarão disponíveis na Central de Segurança do iFood, onde os entregadores poderão acompanhar seu desempenho, acessar cursos, receber alertas e obter bonificações pelo cumprimento de boas práticas no trânsito.

“Os resultados demonstram que é possível unir eficiência logística a um trânsito mais seguro. O aumento em 20% nas entregas dentro dos limites de velocidade confirma que tecnologia, educação e incentivos financeiros podem transformar a mobilidade urbana. Empresas, poder público e sociedade precisam agir juntos para garantir um trânsito onde todos possam circular com segurança”, conclui Tartaroti.

Yalo lança Oris, o vendedor virtual com IA que replica os melhores vendedores humanos

Em coletiva de imprensa, a Yalo, plataforma inteligente de vendas impulsionada por IA, apresentou, em primeira mão para a imprensa especializada, o Oris – o primeiro agente de vendas inteligente: um novo tipo de “funcionário digital” criado para vender como os melhores vendedores humanos, em escala e com base em dados. O Oris é capaz de entender mensagens de voz, fazer recomendações estratégicas, agir proativamente e vender, de forma contextualizada, personalizada e escalável, utilizando inteligência artificial em qualquer canal, podendo ser chamadas de voz, WhatsApp, aplicativos e muito mais. Este lançamento marca um divisor de águas para as empresas que buscam aumentar suas vendas e melhorar o relacionamento com seus clientes. 

“Não é uma onda. É um tsunami”, exclamou Javier Mata, CEO da Yalo. A inteligência artificial está aprendendo três vezes mais rápido do que a inteligência humana e, segundo projeções do Barclays Research, tende a se tornar amplamente acessível. Esse avanço coloca o mercado diante de um cenário inevitável de adaptação. Como provoca Javier Mata, “no final desta década, só existirão dois tipos de empresas: as que usam inteligência artificial e as que já não existem”. 

Com o Oris, a Yalo aposta em um novo patamar de interação comercial. Mais do que automatizar, o agente é treinado para agir com instinto comercial. Ele interpreta comandos de voz, acessa históricos de compra, negocia preços e faz sugestões com base em dados de comportamento e metas comerciais. Segundo a empresa, o Oris pode triplicar as taxas de conversão em comparação com e-commerces tradicionais, além de aumentar o ticket médio em até 40%. 

Essa performance vem de uma arquitetura robusta, que une memória contextual, múltiplas interfaces generativas, roteamento entre modelos de linguagem e segurança de ponta. O agente realiza cross-selling, upselling e acompanhamentos inteligentes, com uma abordagem ativa: detecta oportunidades, inicia interações e entrega recomendações com precisão — sempre no momento certo. 

O Oris é o primeiro passo de uma visão mais ampla: permitir que qualquer empresa crie seus próprios “funcionários digitais”, ajustados a diferentes canais, segmentos e jornadas. Com presença em mais de 40 países, a Yalo já conecta 4,2 milhões de pequenos negócios e registra mais de 100 milhões de interações com usuários, movimentando mais de US$ 4 bilhões em vendas. Entre os clientes da plataforma estão gigantes como Nestlé, Coca-Cola, Femsa e Mercedes-Benz. 

Os resultados no mercado são expressivos. Uma grande engarrafadora, cliente da Yalo,  viu seu ticket médio crescer 44% e melhorou em 48% o mix de produtos após adotar a solução. Um banco parceiro automatizou tarefas para 28 milhões de clientes, liberando mais de US$ 200 milhões em créditos. Em outro caso, um varejista alcançou US$ 500 milhões em vendas com apoio dos agentes da Yalo — 29% dos financiamentos foram concedidos por meio dessas interações. 

Para Mata, o futuro das vendas será híbrido, com humanos e trabalhadores digitais atuando em conjunto. “O que faz de uma inteligência humana um bom vendedor, também pode fazer de uma IA um excelente agente comercial. Estamos construindo uma nova força de trabalho — mais estratégica, mais eficiente e exponencial”, afirma. 

Com o lançamento do Oris, a Yalo deixa claro que a digitalização tradicional ficou para trás. Agora, vender bem exige mais do que presença digital: exige inteligência em tempo real, personalização em escala e agentes que saibam agir — não apenas responder.

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