Início Site Página 54

Biometria não é suficiente: como fraudes avançadas estão desafiando os bancos

A adoção de biometria explodiu no Brasil nos últimos anos – 82% dos brasileiros já utilizam alguma tecnologia biométrica para autenticação, impulsionada pela conveniência e pela busca por mais segurança nos serviços digitais. Seja no acesso a bancos via reconhecimento facial ou no uso de impressão digital para autorizar pagamentos, a biometria virou o “novo CPF” em termos de identificação pessoal, tornando processos mais rápidos e intuitivos.  

Porém, uma onda crescente de fraudes tem exposto os limites dessa solução: somente em janeiro de 2025, foram registradas 1,24 milhão de tentativas de fraude no Brasil, um aumento de 41,6% em relação ao ano anterior – o equivalente a uma tentativa de golpe a cada 2,2 segundos. Grande parte desses ataques mira justamente os sistemas de autenticação digital. Dados da Serasa Experian mostram que em 2024 as tentativas de fraude contra bancos e cartões cresceram 10,4% em relação a 2023, representando 53,4% de todas as fraudes registradas no ano.  

Se não tivessem sido evitadas, essas fraudes poderiam ter causado um prejuízo estimado em R$ 51,6 bilhões. Esse aumento reflete uma mudança de cenário: os golpistas estão evoluindo suas táticas mais rápido do que nunca. Segundo uma pesquisa da Serasa, metade dos brasileiros (50,7%) foi vítima de fraudes digitais em 2024, um salto de 9 pontos percentuais em relação ao ano anterior, e 54,2% dessas vítimas sofreram prejuízo financeiro direto.  

Outra análise aponta um aumento de 45% nos crimes digitais em 2024 no país, com metade das vítimas sendo efetivamente ludibriadas pelos golpes. Diante desses números, a comunidade de segurança questiona: se a biometria prometia proteger usuários e instituições, por que os fraudadores parecem estar sempre um passo à frente?

Golpes driblam reconhecimento facial e digital

Parte da resposta está na criatividade com que as quadrilhas digitais contornam os mecanismos biométricos. Nos últimos meses, surgiram casos emblemáticos. Em Santa Catarina, um grupo fraudulento lesou pelo menos 50 pessoas obtendo clandestinamente dados de biometria facial de clientes – um funcionário de telecomunicações simulou vendas de linhas telefônicas para capturar selfies e documentos dos clientes, usando esses dados depois para abrir contas bancárias e contrair empréstimos em nome das vítimas.  

Em Minas Gerais, criminosos foram além: fingiram ser entregadores dos Correios para coletar impressões digitais e fotos de moradores, com o objetivo expresso de burlar a segurança de bancos. Ou seja, os golpistas não só atacam a tecnologia em si, mas também exploram a engenharia social – induzindo pessoas a entregarem seus próprios dados biométricos sem perceber. Especialistas alertam que mesmo sistemas considerados robustos podem ser enganados.  

O problema é que a popularização da biometria criou uma falsa sensação de segurança: os usuários presumem que, por ser biométrica, a autenticação é infalível.  

Em instituições com barreiras menos rigorosas, golpistas conseguem êxito usando meios relativamente simples, como fotos ou moldes para imitar características físicas. O chamado “golpe do dedo de silicone”, por exemplo, tornou-se conhecido: criminosos colam películas transparentes em leitores de digitais de caixas eletrônicos para roubar a impressão do cliente e depois criam um dedo falso de silicone com aquela digital, realizando saques e transferências indevidas. Bancos afirmam já empregar contramedidas – sensores capazes de detectar calor, pulsação e outras características de um dedo vivo, inutilizando moldes artificiais.  

Ainda assim, casos isolados desse golpe evidenciam que nenhuma barreira biométrica está totalmente a salvo de tentativa de burlar. Outro vetor preocupante é o uso de ardis de engenharia social para obter selfies ou exames faciais dos próprios clientes. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) soou o alarme para um novo tipo de fraude em que golpistas solicitam “selfies de confirmação” às vítimas sob falsos pretextos. Por exemplo, fingindo serem funcionários de banco ou do INSS, eles pedem uma foto do rosto “para atualizar cadastro” ou liberar um benefício inexistente – na verdade, usam essa selfie para se passar pelo cliente em sistemas de verificação facial.  

Um simples descuido – como tirar uma foto atendendo ao pedido de um suposto entregador ou agente de saúde – pode fornecer aos criminosos a “chave” biométrica para acessar contas alheias.  

Deepfakes e IA: a nova fronteira dos golpes

Se enganar pessoas já é uma estratégia muito utilizada, os criminosos mais avançados estão também enganando as máquinas. Aqui entram as ameaças de deepfake – manipulação avançada de voz e imagem por inteligência artificial – e outras técnicas de falsificação digital que tiveram um salto de sofisticação de 2023 para 2025.  

Em maio passado, por exemplo, a Polícia Federal deflagrou a operação “Face Off” após identificar um esquema que fraudou cerca de 3 mil contas do portal Gov.br usando biometria facial falsa. O grupo criminoso aplicava técnicas altamente sofisticadas para se passar por usuários legítimos na plataforma gov.br, que concentra o acesso a milhares de serviços públicos digitais.

Investigadores revelaram que os golpistas usavam uma combinação de vídeos manipulados, imagens alteradas por IA e até máscaras 3D hiper-realistas para enganar o mecanismo de reconhecimento facial. Em outras palavras, simulavam os traços faciais de terceiros – inclusive pessoas já falecidas – para assumirem identidades e acessar benefícios financeiros vinculados àquelas contas. Com movimentos artificiais de piscar olhos, sorrir ou virar a cabeça sincronizados perfeitamente, conseguiam até driblar a funcionalidade de liveness detection, que foi desenvolvida exatamente para detectar se há uma pessoa real diante da câmera.  

O resultado foi o acesso indevido a valores que deveriam ser resgatados apenas pelos verdadeiros beneficiários, além da aprovação ilícita de empréstimos consignados no app Meu INSS usando essas identidades falsas. Esse caso expôs de forma contundente que sim, é possível burlar a biometria facial – mesmo em sistemas grandes e teoricamente seguros – quando se dispõe das ferramentas certas.  

No setor privado, a situação não é diferente. Em outubro de 2024, a Polícia Civil do Distrito Federal conduziu a operação “DeGenerative AI”, desarticulando uma quadrilha especializada em invadir contas de bancos digitais por meio de apps de inteligência artificial. Os criminosos realizaram mais de 550 tentativas de invasão de contas bancárias de clientes, usando dados pessoais vazados e técnicas de deepfake para reproduzir a imagem dos correntistas e assim validar procedimentos de abertura de novas contas em nome das vítimas e habilitar dispositivos móveis como se fossem delas.  

Estima-se que o grupo tenha conseguido movimentar cerca de R$ 110 milhões em contas de pessoas físicas e jurídicas, lavando dinheiro de diversas origens, antes que a maioria das fraudes fosse barrada pelas auditorias internas dos bancos.  

Para além da biometria

Para o setor bancário brasileiro, a escalada desses golpes de alta tecnologia acende um sinal de alerta. Os bancos investiram pesado na última década para migrar clientes para canais digitais seguros, adotando biometria facial e digital como barreiras contra fraude.  

Entretanto, a recente onda de golpes sugere que depender exclusivamente da biometria pode não ser suficiente. Golpistas exploram falhas humanas e brechas tecnológicas para se passar pelos consumidores, e isso demanda com que a segurança seja pensada em múltiplos níveis e fatores de autenticação, não mais um único fator “mágico”.

Diante desse cenário complexo, especialistas convergem em uma recomendação: adotar autenticação multifator e abordagens multicamadas de segurança. Isso significa combinar diferentes tecnologias e métodos de verificação, de forma que, se um fator falhar ou for comprometido, outros impeçam a fraude. A própria biometria continua sendo peça importante – afinal, quando bem implementada com verificação de vida (liveness) e criptografia, dificulta bastante ataques oportunistas.  

Porém, deve atuar junto com outros controles: senhas ou PINs de uso único enviados ao celular, análise de comportamento do usuário – a chamada biometria comportamental, que identifica padrões de digitação, uso do aparelho e pode soar o alarme ao notar um cliente “agindo diferente do normal” –, e monitoramento inteligente de transações.  

Ferramentas de IA também estão sendo usadas a favor dos bancos, identificando sinais sutis de deepfake em vídeos ou vozes – por exemplo, analisando frequências de áudio para detectar vozes sintéticas ou procurando distorções visuais em selfies.  

No fim das contas, a mensagem que fica para os gestores bancários e profissionais de segurança da informação é clara: não existe bala de prata. A biometria trouxe um patamar superior de segurança em comparação com senhas tradicionais – tanto que os golpes migraram em boa parte para enganar as pessoas, não mais quebrar algoritmos.  

Contudo, os fraudadores estão explorando cada brecha, seja humana ou tecnológica, para frustrar os sistemas biométricos. A resposta adequada envolve tecnologia de ponta em constante atualização e monitoramento proativo. Só quem conseguir evoluir suas defesas na mesma velocidade em que surgem novos golpes estará apto a proteger plenamente seus clientes na era da inteligência artificial maliciosa.

Por Sylvio Sobreira Vieira, CEO & Head Consulting da SVX Consultoria.

Diálogo quer otimizar operações de e-commerce com novas categorias de coleta e entrega de encomendas

A Diálogo, transportadora do Grupo BBM, especializada em entregas para e-commerce e marketplaces, anuncia a expansão de seus serviços além do last mile, passando a operar também com as modalidades Midpack, Inject e Inhub. A iniciativa reforça o compromisso da empresa em oferecer soluções flexíveis e integradas para o varejo digital.

Cada modalidade atua em um estágio específico da cadeia logística e foram implantadas para garantir maior controle, redução de etapas desnecessárias e agilidade no transporte e processamento das mercadorias.

Segundo a Diálogo, os clientes serão beneficiados com a redução de custos operacionais e de transporte, graças à otimização de rotas e consolidação de cargas. 

Outra vantagem é a possível integração dessas modalidades com tecnologias como torre de controle, aplicativos e sistemas de tracking para assegurar o rastreamento em tempo real e a transparência da movimentação dos produtos em todas as etapas logísticas, aumentando, assim, a confiabilidade das operações.

“Com informações centralizadas e rastreamento em tempo real, os varejistas digitais também podem melhorar o controle de estoque e ter uma maior precisão na gestão de pedidos”, diz Jorcei Chiochetta, diretor de transporte fracionado e e-commerce.

As novas modalidades também permitirão ao varejo digital otimizar a previsibilidade nas entregas, elevando a satisfação do consumidor e reduzindo o abandono de carrinho por prazos longos, além de flexibilizar a operação em múltiplos canais de venda, com a possibilidade de retirada em hubs ou entrega domiciliar.

O que são as novas modalidades e seus diferenciais

A modalidade Midpack é voltada para produtos entre 2kg e 10kg e contempla todas as etapas do transporte, ou seja, a gestão de encomendas entre centros de distribuição e hubs urbanos. Seu diferencial é otimizar o fluxo intermediário antes da entrega final, garantindo eficiência e controle no trajeto entre grandes centros. 

Já a Inject permite a consolidação e injeção de volumes diretamente nos centros de distribuição da Diálogo, agilizando o processamento e reduzindo etapas no ciclo logístico. Dessa forma, o cliente leva os produtos diretamente até o terminal destino e a empresa efetua a entrega final ao consumidor. 

Por fim, a  modalidade Inhub é uma operação de cross-docking e transbordo em hubs urbanos, permitindo a rápida transferência de mercadorias entre modais e reduzindo o tempo de entrega das encomendas. Na prática, o cliente deixa a carga em um terminal da BBM mais próximo e a Diálogo segue com os fluxos de transferência e entrega ao consumidor.

“Queremos fortalecer nossa posição como parceira estratégica do e-commerce, oferecendo soluções que impulsionam a eficiência logística com entregas mais rápidas, previsíveis e com maior controle. Tudo isso para promover uma ótima experiência ao consumidor final e o crescimento sustentável dos negócios digitais dos nossos clientes”, destaca Chiochetta.

A Diálogo já trabalha com outras operações como: Standard (coleta, transferência e entrega para pacotes de 1kg a 2kg); Same Day (entrega no mesmo dia); Ship From Store (coleta nas lojas do cliente e entrega direta ao consumidor final); Express (entregas em até 48h em capitais); Omnichannel (coleta no Centro de Distribuição central do cliente e entrega ao consumidor); Marketplace (coleta nos vendedores e entrega ao cliente final); e Middle Mile (transferência de mercadorias entre CDs de clientes).

TikTok Shop e automação pautam debates sobre o futuro do varejo digital no Fórum E-commerce Brasil

Em julho, São Paulo se torna o grande palco do e-commerce nacional. Longe de ser apenas a maior metrópole do país, a cidade se reafirma como o principal polo de negócios digitais, impulsionando o setor que não para de crescer. Essa liderança se consolida nos dias 29, 30 e 31 de julho, com a realização do Fórum E-commerce Brasil 2025, o maior evento do setor na América Latina.

Com palco no Distrito Anhembi, o Fórum E-commerce Brasil atrairá um público altamente qualificado: profissionais que impulsionam a engrenagem de um setor que demonstra crescimento exponencial em todo o país e na região. O Fórum E-commerce Brasil é um mapa estratégico que oferece as tendências mais recentes, aborda os desafios críticos e, principalmente, destaca as oportunidades que moldam o futuro do varejo digital.

A programação completa do evento inclui palestras de ponta, painéis interativos e workshops práticos, promovendo um ambiente efervescente de negócios e intensa troca de experiências. Será o ponto de encontro para aqueles que buscam aprimorar a compra, venda, integração e automação para escalar seus faturamentos.

Entre os nomes que participarão está a Magis5, plataforma especializada em integração com marketplaces e automação de vendas, que ajuda vendedores a gerir estoques, pedidos e entregas de forma escalável. A empresa unifica mais de 30 marketplaces, incluindo o recém-chegado TikTok Shop, em uma única plataforma integrada.

Para Claudio Dias, CEO da Magis5, a presença no Fórum E-commerce Brasil é estratégica. “Estar no Fórum E-commerce Brasil é essencial. É o local ideal para demonstrar, na prática, como as ferramentas de automação e integração da Magis5 capacitam lojistas a otimizar operações, reduzir custos e alcançar um crescimento sustentável no ambiente online. Mais do que fechar negócios, o evento é um espaço privilegiado para ouvir o mercado, compreender as necessidades reais dos sellers e, em conjunto, desenvolver soluções inovadoras que impulsionem o setor”, explica Dias.

São Paulo, com sua infraestrutura e ambiente de negócios dinâmico, sempre foi o epicentro das grandes discussões e inovações no comércio eletrônico. Dias enfatiza que “eventos como o Fórum E-Commerce Brasil não apenas fortalecem o sistema digital da região. Aqui, não se fala mais somente de digitalizar empresas, fala-se de pensar o varejo como serviço, de integrar dados, automatizar processos e usar tecnologia como motor de crescimento”.

Para o CEO, “o que testemunhamos em São Paulo é um reflexo de um Brasil que compreendeu: a divisão entre o físico e o digital no varejo não existe mais. O Fórum E-commerce Brasil, nesse contexto, é precisamente o ponto de encontro de quem está construindo e revolucionando esse novo varejo”, resume Dias, ressaltando o papel da Magis5 nessa transformação.

ServiçoEvento: Fórum E-Commerce BR 2025Data: 29 a 31 de julho de 2025Local: Novo Complexo Anhembi. Avenida Olavo Fontoura, nº 1209, Bairro Santana, São Paulo/SP.

Inédito: Grupo Hi lança “Uber” das Lavanderias, com foco em IPO

Modelos de negócio sob demanda transformaram radicalmente a forma como as pessoas consomem serviços, priorizando conveniência, agilidade e autonomia. Esse movimento de empresas de serviços on-demand, impulsionou o surgimento de milhares de startups ao redor do mundo, especialmente na América Latina, que experimentou um crescimento de 78% deste modelo de negócios nos últimos 5 anos, movimentando mais de US$ 16 bilhões em investimentos. No Brasil, o formato representa uma parcela crescente do ecossistema de inovação, refletindo a preferência do consumidor por soluções automatizadas e acessíveis. É nesse contexto que surge o Laundry in Box, criado pelo Grupo Hi, holding que administra a Lavanderia 60 Minutos. Inspirado nessa mesma lógica, o modelo utiliza armários inteligentes instalados em condomínios e locais de grande circulação para coletar, higienizar e devolver roupas limpas em até 24 horas, com todo o processo sendo monitorado digitalmente pelo cliente via aplicativo.

O funcionamento é simples: os armários são instalados em áreas comuns dos condomínios. Os moradores utilizam o aplicativo Hipag (solução de pagamentos da 60 Minutos) para realizar o pagamento e inserir as roupas sujas no compartimento indicado. A equipe da Lavanderia realiza a coleta, lavagem, secagem, embalagem e devolução no mesmo local, sem contato físico com o cliente e com rastreabilidade total do processo. A solução já começou a ser implantada, e deve alcançar 2 mil pontos até o fim de 2025 – sendo a maioria na cidade de São Paulo –, ampliando o alcance da marca por meio de conveniência, tecnologia e sustentabilidade. “Temos visto o mercado de serviços evoluir de forma muito rápida, e o Laundry in Box é a nossa resposta a essa tendência. A proposta é tornar a lavanderia tão simples e acessível quanto pedir comida ou chamar um carro. O modelo foi desenvolvido para oferecer a conveniência e flexibilidade que o cliente já espera de outros aplicativos, mas com o cuidado e a qualidade que a nossa marca sempre prezou. Queremos estar onde o cliente está e atender suas necessidades de forma rápida, prática e eficiente, de um jeito que faça sentido na vida real”, explica Isaelson Oliveira, fundador e CEO do Grupo Hi.

O Laundry in Box se destaca por unir comodidade e eficiência operacional. Com consumo médio de apenas 48 litros de água por ciclo e uso de insumos biodegradáveis, a rede adota práticas que contribuem para a preservação de recursos naturais. O serviço também reduz a necessidade de produção e descarte de máquinas domésticas, além de utilizar equipamentos industriais de alta durabilidade, que operam com baixa demanda de mão de obra. “O que fizemos foi adaptar a lógica do delivery para um serviço essencial, mas ainda pouco digitalizado. As pessoas estão cada vez mais acostumadas a resolver tudo pelo celular, com agilidade e praticidade, e o Laundry in Box surgiu justamente para atender a essa demanda, oferecendo um serviço que se adapta à rotina moderna, sem abrir mão da qualidade e da sustentabilidade”, afirma Isaelson Oliveira, fundador e CEO do Grupo Hi.

A expansão da solução faz parte do plano estratégico do Grupo Hi, que encerrou 2024 com R$ 54 milhões em faturamento e projeta alcançar R$ 75 milhões até o final de 2025. A rede, que já possui 500 pontos em funcionamento e outros 300 em implantação, planeja fechar o próximo ano com 1.400 unidades em operação. A internacionalização também já está em andamento, com investimento inicial de 1 milhão de euros para a entrada em Portugal, mercado que deve servir de base para o crescimento na Europa. O objetivo é atingir R$ 1 bilhão em valor de mercado e realizar um IPO até 2027.

Os principais desafios na adequação de pequenas e médias empresas à LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi um divisor de águas na forma como empresas brasileiras de todos os portes tratam informações pessoais. No entanto, embora a legislação seja única, os caminhos para sua adequação são desiguais. As pequenas e médias empresas (PMEs), que representam a maioria dos negócios do país, enfrentam desafios específicos que vão além da simples falta de orçamento. Trata de uma questão de cultura de governança, desconhecimento técnico-jurídico e ausência de priorização estratégica.

Uma pesquisa realizada pelo Sebrae recentemente, revelou que a adequação das PMEs à LGPD ainda está muito longe do necessário. Embora 80% dos empreendedores afirmem já ter ouvido falar da legislação, apenas 5% dizem conhecê-la em profundidade. Mais preocupante é o fato de que 77% dos pequenos negócios não adotaram nenhuma medida concreta de adequação, mesmo quase cinco anos após a entrada em vigor da lei. Além disso, 52% dos empresários não conseguem mensurar o impacto de incidentes cibernéticos e demonstram baixa familiaridade com o tratamento de dados sensíveis.

O primeiro grande desafio é entender que a LGPD não é opcional. Ainda é comum, em ambientes de PMEs, a percepção de que a lei só se aplica a grandes corporações ou a empresas de tecnologia. Essa crença é equivocada e perigosa. A LGPD não faz distinções com base no porte da empresa, mas, sim, sobre o tratamento de dados pessoais. Ou seja, qualquer organização que colete, armazene ou utilize dados identificáveis de clientes, colaboradores ou fornecedores, está sujeita à lei.

Em segundo lugar, há uma dificuldade real de traduzir os requisitos legais da LGPD em processos internos claros. A ausência de equipes jurídicas ou de compliance especializadas dentro da estrutura da empresa exige soluções criativas e acessíveis. No entanto, muitas vezes, o que se vê é uma tentativa de “copiar e colar” modelos prontos da internet ou de adotar medidas formais sem a correspondente mudança prática no cotidiano operacional. Essa abordagem não só é ineficaz, como representa um risco jurídico: aparentar conformidade sem efetivamente implementá-la.

Outro ponto crítico é a fragilidade na segurança da informação. A LGPD exige medidas técnicas e administrativas adequadas à proteção dos dados. Porém, boa parte das PMEs opera com infraestrutura limitada, sem controle de acessos, sem backups regulares, e com baixa maturidade em gestão de riscos cibernéticos. Nesse contexto, a exposição a vazamentos ou incidentes é elevada e muitas vezes invisível para os próprios gestores. A ideia de que a proteção de dados é apenas um tema jurídico está ultrapassada, é um pilar de segurança e continuidade do negócio.

Um desafio que considero central é o da responsabilização do controlador. A LGPD impõe deveres claros aos controladores de dados, que não podem ser terceirizados integralmente. Ainda que o tratamento seja operacionalizado por terceiros, a obrigação pela governança e pela conformidade permanece com o controlador. Em PMEs, essa figura costuma ser o próprio sócio ou CEO, o que aumenta a exposição pessoal a riscos legais e reputacionais. É fundamental que esse profissional compreenda o impacto da lei, não como uma barreira, mas como uma oportunidade de elevar o padrão de gestão e construir confiança com seus stakeholders.

Além disso, o mercado ainda carece de mecanismos de apoio voltados à realidade das PMEs. A própria Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) já reconheceu isso ao publicar normativos voltados a agentes de pequeno porte. No entanto, tais instrumentos precisam ser mais divulgados, debatidos e aplicados com inteligência. O setor jurídico tem papel crucial em traduzir essas normas em soluções viáveis, de forma educativa e prática, sem gerar pânico ou burocratização excessiva.

É preciso dizer que a adequação à LGPD não é um projeto com data de início e fim. Se trata de um processo contínuo de amadurecimento institucional, que deve ser incorporado à estratégia da empresa. Não há fórmula mágica, mas há um ponto de partida essencial, que é reconhecer que o tratamento de dados pessoais envolve deveres legais, riscos reais e relações de confiança que sustentam a atividade empresarial no século XXI.

A LGPD veio para ficar. As PMEs que compreenderem isso de forma profunda e estratégica sairão na frente, não apenas no cumprimento da lei, mas na construção de uma cultura organizacional mais ética, segura e sustentável.

Profissionais humildes e altruístas são os mais eficazes contra ataques cibernéticos, aponta estudo da Hogan

Após o sistema financeiro brasileiro ter sofrido o maior ataque hacker de sua história recentemente, com estimativas apontando que os criminosos desviaram mais de R$ 800 milhões de contas ligadas a instituições financeiras brasileiras, especialistas alertam que fortalecer equipes de segurança digital com profissionais que possuem determinados traços de personalidade, como modéstia, altruísmo e serenidade, é essencial para prevenir novos ataques, de acordo com um estudo realizado pela Hogan Assessments.

“O incidente recente mostrou claramente que tecnologia, por si só, não é suficiente para garantir a segurança digital. Empresas precisam entender que profissionais com perfis comportamentais adequados são a primeira e mais importante linha de defesa contra ataques dessa magnitude”, afirma Roberto Santos, sócio-diretor da Ateliê RH, distribuidora dos assessments Hogan no país.

A partir do banco de avaliações de personalidade da Hogan, que fornece testes ao menos para 57 países no mundo todo, foi possível identificar oito traços comportamentais diretamente relacionados à eficácia dos profissionais de segurança digital. Essas características permitem às organizações não apenas recrutar com mais precisão, mas também desenvolver estrategicamente suas equipes para enfrentar ameaças cibernéticas cada vez mais complexas. Os pesquisadores selecionaram oito traços de personalidade que podem fazer a diferença na área de cibersegurança:

Humildade: Profissionais de sucesso em segurança tendem a evitar os holofotes e o estrelismo individual. Eles não agem por ego ou fama, mas pelo resultado coletivo. Afinal, no mundo da cibersegurança, os “famosos” costumam ser os próprios criminosos, não os guardiões dos sistemas.

Altruísmo: Quem trabalha em segurança deve genuinamente querer ajudar as pessoas e proteger a organização. Embora lidem o dia todo com sistemas e códigos, no fundo estão defendendo usuários e clientes. Esse profissional valoriza a cooperação e evita isolar-se – combater ameaças exige confiança mútua e trabalho em equipe entre colegas, todos alinhados aos mesmos objetivos de proteção. O altruísmo também implica em compartilhar conhecimentos e boas práticas, fortalecendo a conscientização de todos contra ataques.

Serenidade: Em meio a crises e ataques que estressam qualquer um, o bom profissional de segurança da informação mantém a calma sob pressão. Ter sangue-frio é vital para tomar decisões racionais durante um incidente. Reações impulsivas ou descontroladas podem ser desastrosas, desviando a atenção do que realmente importa na hora do ataque. A serenidade garante que, mesmo diante de um ataque em andamento, a equipe responda de forma coordenada e eficaz, sem pânico.

Mentalidade Científica: Resolver problemas de segurança exige uma abordagem analítica e orientada por dados. Os cibercriminosos estão cada vez mais sofisticados em suas táticas, então o profissional de defesa precisa ser altamente técnico, lógico e basear decisões em evidências concretas. Essa mentalidade científica se traduz em testar hipóteses, analisar logs e indicadores de invasão, e aplicar metodologia rigorosa para identificar vulnerabilidades e conter violações. Valorizar fatos e tomadas de decisão baseadas em dados ajuda a filtrar alarmes falsos e priorizar riscos reais.

Curiosidade intelectual: A área de cibersegurança é extremamente dinâmica – novas ameaças surgem a todo momento. Por isso, destaca-se quem é curioso, criativo e disposto a aprender continuamente. Profissionais inquisitivos exploram problemas imaginando diferentes ângulos, mostram motivação para dominar tecnologias emergentes e estão abertos a novas ideias.

Essa curiosidade impulsiona a pesquisa de técnicas inovadoras de defesa e a rápida aquisição de conhecimentos sobre malwares ou explorações recém-descobertas, mantendo a equipe um passo à frente dos criminosos.

Ceticismo: No mundo digital, desconfiar é preciso. Profissionais céticos estão sempre alertas, pensando como um hacker e questionando se os sistemas estão realmente seguros. Esse traço evita a complacência – cada e-mail, arquivo ou anomalia é visto com saudável suspeita até prova em contrário. Em um cenário de ameaças constantes, ingenuidade é perigosamente arriscada. O ceticismo ajuda a detectar sinais sutis de intrusão que outros poderiam ignorar.

Resposta Ágil: Ataques acontecem em alta velocidade – um simples clique em phishing pode comprometer dados em minutos. Por isso, profissionais de segurança devem ser ágeis e abertos a feedback. Ter responsividade significa reagir prontamente a alertas e aceitar críticas ou novas informações sem adotar postura defensiva.

Diligência: Em um ambiente de alta pressão e risco, é indispensável ser detalhista e persistente. Pequenas falhas ou descuidos podem abrir brechas enormes – e o profissional diligente verifica configurações minuciosamente, acompanha os projetos de segurança até o fim e não relaxa após a primeira barreira implementada.

Lideranças e especialistas técnicos

Tanto executivos quanto técnicos na área de Segurança da Informação se beneficiam desses traços de personalidade – embora possam se manifestar de formas diferentes conforme o papel. “CISOs e gerentes de TI precisam ser humildes o suficiente para ouvir especialistas e não subestimar riscos, e serenos para tomar decisões estratégicas sob pressão sem precipitação. Traços como ceticismo e diligência os ajudam a antecipar ameaças e implementar controles rigorosos, mantendo uma visão constante de “e se acontecer?” para proteger o negócio”, complementa.

Ainda de acordo com Santos, profissionais técnicos de segurança – analistas de SOC, engenheiros de software seguro, especialistas em resposta a incidentes – aplicam diariamente a curiosidade científica e o inconformismo positivo para dissecar malwares, testar sistemas e descobrir vulnerabilidades antes dos invasores. “Eles devem aprender e se adaptar a novas técnicas de ataque, o que demanda perfil inquisitivo e mente aberta. A responsividade também é vital nesses cargos: ao detectar um alerta estranho às 3 da manhã, é preciso reagir imediatamente e em coordenação com o time, não hesitar”, pontua o executivo.

Em ambos os níveis – estratégico e operacional – o traço do altruísmo faz a diferença. “Segurança da informação não é trabalho de um só; depende de colaboração intensa e confiança mútua. Líderes altruístas formam equipes unidas e engajadas na missão de proteger a empresa, enquanto membros de equipe altruístas compartilham conhecimento, oferecem ajuda e não têm receio de pedir suporte quando necessário”, acrescenta Santos.

Para o especialista, a personalidade também é uma ferramenta de defesa. “Profissionais com o perfil certo formam uma linha de defesa resiliente, capaz de antecipar ameaças e reagir com eficácia – protegendo a empresa mesmo quando os hackers estão um passo à frente”, finaliza Santos.

Trends no e-commerce: como aproveitar tendências virais e ter sucesso com seu negócio

As tendências virais representam uma oportunidade de ouro para aumentar as vendas, mas é preciso saber como e quando entrar nelas – e, principalmente, quando sair. Para o Ecommerce na Prática, líder global em educação para e-commerce, os empreendedores devem ter um olhar estratégico para aproveitar trends, atrair novos consumidores, fortalecer sua marca e focar na fidelização desse público.

“Nós vemos o impacto dessas tendências de forma muito clara. Um exemplo é o aumento de 2000% na quantidade de itens vendidos com o nome ‘capivara’ cadastrados na plataforma da Nuvemshop. Isso mostra como os comportamentos culturais da internet podem se refletir diretamente no e-commerce. Mas é essencial agir com consciência e não deixar levar pela emoção”, afirma Ana Clara Magalhães, especialista em marketing e gerente de aquisição sênior do Ecommerce na Prática.

Confira as principais dicas da especialista para transformar uma trend em oportunidade de venda:

1) Esteja atento aos movimentos da sociedade: entender o que está acontecendo no mundo – e na internet – é o primeiro passo. Tendências surgem de memes, vídeos virais, influenciadores ou movimentos sociais. “Você não precisa seguir tudo o que está em alta, mas deve identificar o que faz sentido para o seu público. Isso exige escuta ativa nas redes sociais e curiosidade para acompanhar as trends. Só assim se sabe quando há potencial real de virar produto”, explica Ana Clara.

2) Adapte a tendência ao seu nicho: nem toda trend precisa ser seguida à risca: o ideal é adaptar o que está em alta à identidade da sua marca ou aos interesses do seu público, gerando mais conexão e vendas. “No caso das capivaras, por exemplo, você não precisa necessariamente vender pelúcias. Pode usar o tema em uma estampa, decoração, referências de uma campanha divertida ou até no conteúdo das redes sociais. O importante é incorporar o que está viralizando de um jeito que faça sentido para o seu negócio”, orienta.

3) Teste antes de investir pesado: antes de apostar alto em uma nova demanda, experimente. Faça um lançamento limitado ou até um produto sob encomenda para sentir a receptividade do mercado. “Pequenos testes evitam prejuízos e ajudam a entender se a tendência tem fôlego ou se vai ter um pico e declinar. Em geral, este último é o que ocorre, seja em curto ou médio prazo, por isso encher o estoque de produtos pode não ser o melhor caminho inicial. . No digital, tudo muda muito rápido, então a experimentação é uma aliada valiosa”, orienta Ana.

4) Prepare-se para repor o estoque rapidamente: quando o produto começa a vender bem, o tempo de resposta precisa ser rápido; uma boa negociação com fornecedores e parceiros logísticos vai fazer toda a diferença. “Por outro lado, a lentidão pode fazer você perder a melhor parte da trend. Por isso, tenha sempre um plano B para reposição e avalie se o fornecedor tem condições de entregar no ritmo que a tendência exige”, destaca a gerente.

5) Use a tendência para fidelizar clientes: mais do que vender, a tendência pode ser um ponto de entrada para construir um relacionamento com novos consumidores. “Se alguém chegou à sua loja por causa de um produto viral, esse é o momento de mostrar outros diferenciais do seu negócio. Envie um brinde, ofereça um cupom para a próxima compra ou tenha seu site preparado para agregar ofertas complementares e semelhantes com foco em aumentar o ticket médio imediato ou a recompra posterior. O primeiro contato é muito importante para oferecer uma boa experiência ao consumidor e começar a apostar em estratégias para fidelizar”, conclui Ana Clara.

Dez mil vagas para área de logística no GNX Group

O GNX Group está recrutando dez mil profissionais para área de lojística em  empresas, Sop, como Mercado Livre e Shopee em Estados como São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Distrito Federal.  As vagas são como temporários com possibilidade de efetivação após os 90 dias de experiência. Os salários variam entre R$ 1.800 e R$ 2.200, como o vale transporte e refeição.  Também existentes vagas em supermercados nestes Estados

 O GNX Group é uma das maiores empresas de terceirização do Brasil e já possui uma rede de filiais em diversos Estados Brasileiros.

Relatório Linx revela como a Inteligência Artificial está transformando a tomada de decisão no varejo

Um levantamento realizado pela Linx, empresa especialista em soluções tecnológicas para o varejo, monitorou e analisou milhares de interações de varejistas com sistemas de gestão e identificou os temas mais relevantes para quem está na linha de frente do setor. A análise realizada em poucas semanas após o lançamento da solução em junho deste ano durante a ABF 2025, revelou padrões de comportamento e demandas que apontam para uma nova era de gestão orientada por dados.

Com base nesses aprendizados, a Linx anunciou sua nova solução de Inteligência Artificial, que visa apoiar varejistas na tomada de decisões mais rápidas, assertivas e práticas. A ferramenta promete transformar o dia a dia de quem está à frente de lojas, redes e franquias em todo o Brasil, democratizando o acesso à tecnologia e otimizando resultados.

Nos últimos meses, os temas mais recorrentes nas interações com a plataforma da Linx foram:

  • Relatórios de Vendas e Faturamento: Análises de vendas diárias, comparativos entre períodos e performance de lojas e vendedores estão entre as consultas mais frequentes dos gestores. A busca por informações consolidadas e de fácil acesso é uma das grandes demandas do mercado.
  • Análise por Segmentação: Varejistas têm se concentrado cada vez mais em entender o perfil de consumo, analisando vendas por gênero, categoria de produto e desempenho individual das equipes.
  • Gestão de Estoque e Produtos: A eficiência operacional e o controle do estoque são decisivos para a lucratividade. A IA permite acompanhar produtos mais vendidos, ajustar o sortimento e evitar rupturas.
  • Operações Fiscais e Financeiras: A integração de informações financeiras e fiscais com vendas e estoque tem sido uma dor do varejo, resolvida com automatização e insights da nova ferramenta.
  • Gestão Técnica e Multiunidade: Em um cenário cada vez mais omnicanal, redes com múltiplas lojas buscam visibilidade consolidada e dados integrados para gerir operações de forma estratégica.

O varejo está cada vez mais exigente quando o assunto é agilidade e acesso à informação. Outra descoberta interessante do levantamento revela um padrão claro de comportamento: o volume de consultas às ferramentas de gestão dispara no final do expediente e nas primeiras horas da manhã, demonstrando a demanda por respostas rápidas e acessíveis. Entre 21h e meia-noite, quando as lojas já estão fechadas, os gestores aproveitam para aprofundar a análise da operação, buscando dados sobre vendas diárias, desempenho da equipe e comparativos temporais.

Para Rafael Reolon, diretor de Retail da Linx, o varejo está passando por uma transformação significativa: “O setor vive uma nova era em que a rapidez na tomada de decisão e a personalização da experiência do consumidor são cruciais para o sucesso.”

A solução de Inteligência Artificial da Linx, disponível para varejistas de diversos segmentos, tem se destacado especialmente em setores como moda, calçados, óticas, farmácias, alimentação e postos de combustíveis.

Segundo Reolon, mais de 14 mil lojas já utilizam a IA da Linx, que já realizou mais de 5.654 conversas e atendeu cerca de 1.492 usuários únicos, em sua maioria administradores de redes de lojas. “Nossa missão é democratizar o acesso à Inteligência Artificial para que nossos clientes possam crescer de forma sustentável e rentável”, conclui.

Esse cenário reforça a importância de soluções tecnológicas inteligentes que facilitem a gestão e potencializem os resultados, atendendo à crescente demanda por eficiência e precisão no controle das operações.

Varejo online migra para o WhatsApp e estratégia do clique direto reduz abandono de carrinho

Já se foi o tempo em que um bom anúncio precisava convencer o cliente a clicar, abrir um site, preencher um formulário e só então esperar o contato de um vendedor. Hoje, bastam dois toques na tela para começar a negociar, literalmente.

Com a ascensão dos anúncios com o botão “Click to WhatsApp”, ou simplesmente “Clique para WhatsApp”, o canal de mensagens mais usado do Brasil se transformou em uma ponte direta entre o desejo e a compra. Em vez de redirecionar o consumidor para uma página cheia de formulários, o clique em uma campanha no Instagram ou Facebook já inicia uma conversa direta com a marca no WhatsApp. É rápido, simples e altamente eficaz.

“Empresas de todos os portes estão descobrindo um novo atalho para se conectar com seus consumidores, encurtando a jornada de compra e transformando o mensageiro verde no novo balcão de vendas da internet brasileira. É como abrir a porta da loja com um clique. O cliente está ali, te chamando. Cabe a você saber atender”, resume Alberto Filho, CEO da Poli Digital, empresa goiana especializada na automação de canais de atendimento para PMEs.

Funciona assim: ao ver um anúncio no Instagram ou Facebook, o usuário clica e, em vez de ser levado a uma landing page tradicional, é conduzido diretamente para uma conversa no WhatsApp com a marca. E o impacto é real. Segundo a Opinion Box, três em cada dez brasileiros esperam resposta no WhatsApp em até cinco minutos. A HubSpot vai além: responder a um lead em até 5 minutos pode aumentar em até 21 vezes as chances de conversão.

“Essa simplicidade transforma completamente a jornada do consumidor. Você elimina atrito, humaniza a experiência e acelera o fechamento da venda”, resume Alberto Filho.

Na prática, o impacto é mensurável. Durante a pandemia, a Espaçolaser implementou anúncios Click to WhatsApp e, em três meses, registrou aumento de 396% na conversão via WhatsApp e aumento de 137% na receita no canal. Já a marca Reserva relatou melhora significativa no ROI ao integrar mensagens personalizadas, embora o percentual exato não tenha sido divulgado publicamente.

Mas, para dar conta do alto volume de interações que vêm na esteira desse tipo de campanha, é preciso mais do que vontade: “Automação, catálogos integrados, links de pagamento e ferramentas de reengajamento são fundamentais para garantir fluidez no atendimento e continuidade na jornada”, explica Filho. “O WhatsApp permite que você faça pré-venda, venda e pós-venda, tudo no mesmo canal.” No entanto, é importante destacar que essas automações, CRM, sistemas de pagamento e o uso da API de Conversões da Meta só são possíveis por meio de uma plataforma especializada, como a Poli, que opera via API Oficial do WhatsApp fornecida pela Meta aos BSPs (parceiros autorizados).

Além disso, com a API de Conversões da Meta, já integrada à plataforma da Poli, é possível conectar o que acontece no WhatsApp com o painel de anúncios do Facebook. Em outras palavras: se a venda acontece depois do clique, o sistema identifica, envia a informação para o Meta e otimiza as campanhas com base em resultados reais, inclusive offline. Essa integração avançada só pode ser realizada graças ao uso da API Oficial do WhatsApp, disponibilizada exclusivamente para parceiros autorizados como a Poli.

“O que antes era apenas um app de mensagens virou canal de vendas, SAC, CRM e pós-venda. Com taxas de abertura muito superiores às de e-mail e SMS, o WhatsApp se consolidou como o canal preferido do consumidor brasileiro, e o mais eficiente para quem quer vender mais”, diz o CEO da Poli Digital. E reforça que toda essa eficiência e automação só são possíveis graças à utilização da API Oficial do WhatsApp, que permite a integração completa e segura via plataformas especializadas como a Poli.

Para Alberto Filho, o segredo está na estratégia: “Não se trata apenas de colocar um botão. É preciso entender como esse canal se integra a toda a jornada. Testar, medir, ajustar. E, acima de tudo, estar presente onde o cliente já está.” Ele reforça: “Porque, no fim das contas, vender hoje é isso: responder rápido, falar certo e estar disponível no momento exato, com apenas um clique”.

[elfsight_cookie_consent id="1"]