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74% das empresas que adotaram a IA Gen já estão obtendo retornos consideráveis ​​sobre o investimento

A forma como as empresas alocam seus investimentos pode determinar seu crescimento ou estagnação — não só nas finanças, mas também nos recursos humanos. E a IA tem sido o grande destaque quando o assunto é investimento. Um estudo da McKinsey apontou que 72% das empresas do mundo já adotaram a tecnologia. Mas como essa aposta pode impactar a alocação de recursos humanos?

Quando a IA assume as tarefas repetitivas, por exemplo, ela transforma a rotina dos profissionais, permitindo que se tornem protagonistas em áreas de maior impacto. Ou seja: em vez de “perder tempo” em atividades operacionais, eles podem se dedicar a decisões estratégicas que realmente moldam o futuro da empresa. Assim, os recrutadores favorecem o reskilling — processo de adquirir novas competências para exercer uma função ou ocupação diferente — e o upskilling — a qualificação. Esse processo pode, ainda, renovar a motivação de um colaborador.

Apesar de parecer simples, perceber para que lado devem pender os recursos, agora que é possível contar com o auxílio da IA, tornou-se a grande jogada do mercado. “Não devemos ver a tecnologia apenas como uma ferramenta de automação, mas também como uma chave para transformar o papel do profissional”, analisa Carlos Sena, fundador da AIDA, uma plataforma de Inteligência Artificial Generativa (GenAI) focada em decifrar a Voz do Cliente.

O executivo defende que esse direcionamento não só otimiza o uso de capital, mas também maximiza a capacidade de identificar e explorar potenciais dentro das próprias equipes. “Imagine liberar estas equipes e direcioná-las para áreas estratégicas. Em vez de monitorar ligações ou tabular dados manualmente, essas pessoas poderiam se concentrar em iniciativas táticas, como a criação de planos de expansão. Em algumas empresas, este movimento já é realidade”, explica Sena.

Uma pesquisa global do Google Cloud mostra que 74% das empresas que adotaram a IA generativa já estão obtendo retornos consideráveis ​​sobre o investimento. O mesmo levantamento mostrou também que 45% delas viram a produtividade dos funcionários dobrar. “A mudança de rota é que, ao automatizar algumas tarefas, conseguimos realocar e reinventar talentos, posicionando-os onde possam contribuir mais e melhor ao negócio, além de impulsionar a inovação”, conclui Carlos.

Sellera.AI lança plataforma de IA para vendas com remuneração baseada em performance

start-up Sellera.AI introduz no mercado uma solução disruptiva, projetada para impulsionar o crescimento de vendas de empresas com faturamento de até R$500 milhões por ano. Por meio da integração de Data Analytics, CRM/CRO e Inteligência Artificial, a Sellera.AI transcende o modelo tradicional de fornecimento de ferramentas ao atuar como um canal de vendas independente e orientado a resultados.

Com a expertise de parceiros como IBM e Google, apresenta um sistema inovador focado no cliente, com tratamento completo dos leads e estratégias personalizadas de ativação e mídia. A empresa investe na geração de leads em modelos exclusivo ou colaborativo, explorando um amplo ecossistema de canais, incluindo LinkedIn, Facebook, Instagram, TikTok, WhatsApp, e-mail, SMS, canais offline, influenciadores e afiliados. Já a captação e nutrição desses leads é feita 24/7 por IA no CRM próprio, otimizando a produtividade e a conversão em vendas. O cliente também pode antecipar recebíveis via FIDC, ajustando seu ciclo financeiro.

José Paulo Emsenhuber (mais conhecido como Zepa), CEO da Sellera.AI, conta que a empresa recebeu investimento de R$18 milhões para o desenvolvimento da plataforma de Inteligência Artificial para vendas, com perspectivas bastante otimistas para a operação. “Projetamos que traremos por volta de R$7 milhões no primeiro ano de operação, em uma previsão sem ilusões. As possibilidades, na realidade, podem superar em muito esse planejamento inicial”, afirma.

A Sellera.AI adotou também o modelo de remuneração take-rate, baseado em comissão sobre o volume de vendas concretizadas para cada um de seus clientes. Esse modelo exige que o sistema busque incansavelmente a melhoria de sua eficiência operacional, uma vez que cada venda realizada pela plataforma não pode custar mais do que o percentual do take-rate combinado com o cliente. A Sellera.AI opera com base no spread, ou seja, a diferença do custo Sellera para vender um produto/serviço e o que recebe de take-rate.

“Nosso papel está atrelado ao negócio do cliente e estamos estruturados para fomentar seu crescimento por intermédio do nosso investimento em mídia e ativação para geração de leads, tratativa desses leads, efetivação da venda até a antecipação de recebíveis para ajustar o fluxo de caixa do nosso cliente. Este modelo de negócio permite auxiliar nosso cliente a vender mais, gastar menos e correr menos riscos”, destaca Ronan Rocha, Vice-Presidente da Sellera.AI.

Desde o lançamento, a empresa tem consolidado sua posição de oferecer soluções no mercado. Um dos exemplos é que a Sellera.AI foi homologada pela HPE (Mitsubishi Motors) como ferramenta oficial de CRM para suas concessionárias de veículos. Além disso, integra-se também aos sistemas de escritórios de agentes de investimento do BTG via API, facilitando a troca de informações em tempo real. Mapfre e Remaza são outros grandes clientes da Sellera.AI. “Seguimos confiantes no propósito de impulsionar as vendas de nossos clientes através da aplicação de nosso ferramental composto por tecnologias de Data Analytics, CRM e Inteligência Artificial”, finaliza Zepa.

Quais lições a CPI das Bets podem trazer para as empresas?

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Bets está chamando bastante atenção das pessoas no país, principalmente pelo fato de ter convocado influenciadores famosos e com altos seguidores, como Virginia Fonseca, para depor. No entanto, é preciso sair da espuma e fazer uma análise mais profunda, pois por trás de mais um escândalo, temos que avaliar temas como falhas de ética e liderança.

Embora o cenário seja de apostas, acredito que as lições que surgem a partir dessa crise, que podem trazer consequências seríssimas para os envolvidos, são muito relevantes para o universo corporativo. A forma como os líderes – ou a ausência deles – contribuem para ambientes permissivos ao desvio ético levanta um alerta para gestores e empresas em todos os setores.

Na CPI, ficou evidente como a falta de fiscalização dessas plataformas, especialmente de quem faz a divulgação, pode deixar a situação fora do controle, gerando prejuízos. Nas empresas, falhas semelhantes podem resultar em fraudes, corrupção, desvios de recursos e decisões ilegais em nome do lucro. Esses desvios quase sempre refletem uma gestão que ignora os riscos éticos ou não dá o exemplo a ser seguido.

Vale ressaltar que liderar vai além de tomar decisões estratégicas e envolve ser um modelo de conduta. Na CPI da Bets, percebemos que a ausência de uma liderança responsável abriu espaço para práticas duvidosas. No mundo corporativo, líderes que não acompanham de perto os processos ou até mesmo compactuam com algumas irregularidades, acabam plantando a semente de crises futuras.

Empresas que enfrentaram escândalos geralmente têm algo em comum: uma liderança que ignorou alertas e/ou estimulou práticas erradas. Quando o topo está corrompido ou omisso, o restante da organização tende a seguir pelo mesmo caminho. Além disso, o excesso de foco em metas agressivas pode gerar um ambiente onde os fins justificam os meios. Quando a ética não está em primeiro lugar, colaboradores podem buscar “atalhos” para bater metas, mesmo que isso envolva práticas reprováveis.

A pergunta que todo líder deveria se fazer é: “Estamos recompensando o desempenho, mesmo quando vem à custa da integridade?”. A CPI não é apenas um caso policial, serve como um sinal de alerta sobre o que acontece quando falta cultura de integridade, os líderes não estão atentos aos detalhes, as estruturas de controle são frágeis ou inexistentes e quando ninguém se sente responsável pelo todo.

A CPI da Bets nos lembra que não basta punir o desvio, é preciso prevenir sua origem, que muitas vezes está em uma liderança omissa, conivente ou despreparada. Cabe aos líderes escolherem se vão jogar limpo ou não. No fim das contas, a reputação de uma empresa é construída pelas escolhas diárias de seus líderes e destruída quando essas escolhas negligenciam o valor mais básico de todos: a integridade.

Cantu Inc. inaugura Centro de Distribuição no México e dá novo passo na expansão internacional

A Cantu Inc. inaugurou o seu primeiro Centro de Distribuição no México. A unidade, localizada em Guadalajara, marca o início de uma nova fase na operação internacional da companhia. A estrutura será responsável por abastecer clientes no atacado em três frentes estratégicas: México, Estados Unidos e América Central. 

A operação consolida a Cantu Inc. como a primeira empresa brasileira do setor de reposição de pneus a instalar um centro de distribuição no território mexicano. O local será o ponto de partida para tornar o atendimento mais ágil e ampliar a oferta de produtos, fortalecendo especialmente a presença da marca Speedmax nesses mercados.  

O novo CD conta com uma estrutura moderna, preparada para sustentar uma operação de alto desempenho. São 3400 metros quadrados, com capacidade para armazenar 100 mil pneus e movimentar diariamente mais de 10 mil unidades. O CD se soma ao escritório comercial já existente no país e reforça o compromisso da companhia com a proximidade dos clientes e parceiros locais. 

“Este é um movimento importante na nossa trajetória fora do Brasil. Estar mais perto dos mercados que queremos atender nos permite entregar mais agilidade e eficiência. É também uma forma concreta de levar adiante o nosso propósito: transformar caminhos em jornadas extraordinárias”, afirma Beto Cantu, CEO da Cantu Inc. 

Os pneus Speedmax distribuídos a partir da nova unidade são desenvolvidos por um time de P&D no Brasil e exclusivos para a América Central, México e EUA. A operação contemplará os modelos Speedmax Street H [veículos de passeio], Pangea [SUV, Picapes, Jipes e Crossovers de uso Off-Road e com aplicações AT (all-terrain), RT (rugged-terrain) e MT (mud-terrain)]; Promax LHD, desenvolvido para caminhões que atravessam longas distâncias; e Guardmax para demais veículos de carga.  

“Guadalajara tem localização estratégica e está conectada a rotas que nos aproximam dos nossos principais mercados nesta região das Américas. Este centro reforça nossa estrutura logística global e amplia nossa competitividade. É mais um passo sólido na estratégia internacional da Cantu Inc.”, destaca Alexandre Lopes, diretor de Negócios Internacionais da companhia.

Empresas brasileiras enfrentam dificuldade em estruturar estratégias de Employer Branding, aponta estudo

Enquanto o Employer Branding ganha protagonismo nas pautas estratégicas das organizações, um novo estudo lançado pela Onhappy, benefício corporativo de viagens a lazer da Onfly, mostra que apenas 11% das empresas brasileiras avaliam suas ações na área como realmente eficazes. O levantamento “Employer Branding no Brasil – Diagnóstico e estratégias para resultados reais”, traz dados inéditos sobre como empresas estão lidando com os desafios da reputação como marca empregadora. A falta de recursos foi apontada como a maior barreira para o avanço na maturidade das estratégias por 44,7% dos respondentes, seguida da falta de apoio da liderança (33,8%), desalinhamento entre as áreas (32,5%), engajamento dos funcionários (31,1%) e dificuldade em mensurar os resultados das ações (29,5%). 

Um dos principais destaques do estudo é o papel central da EVP (Employee Value Proposition) – conjunto de valores e benefícios que uma empresa oferece aos seus colaboradores – nas organizações que alcançam melhores resultados de employer branding. A criação de uma EVP clara e autêntica foi apontada por 44% dos profissionais ouvidos no estudo como o fator mais eficaz para fortalecer a marca empregadora, seguida de comunicação autêntica e transparente (28%) e programas de desenvolvimento profissional (14%).

“Para construir um employer branding de sucesso é fundamental que a narrativa que a organização constrói para o mundo externo — aquela que atrai talentos — precisa ser refletida na experiência real dos colaboradores no dia a dia. Organizações que não entregam o que comunicam correm o risco de se tornarem alvo de críticas em plataformas públicas, como Glassdoor ou redes sociais, prejudicando sua reputação”, afirma Gian Farinelli, CEO da Onhappy.

Outro dado que o levantamento da Onhappy revela é que 41,7% das empresas reconhecem os benefícios corporativos como um dos principais atrativos na construção de marca empregadora. A pesquisa sugere que iniciativas voltadas ao bem-estar — como saúde mental, flexibilidade e acesso a experiências, como viagens — vêm ganhando espaço em detrimento de modelos tradicionais baseados apenas em remuneração.

“Employer Branding não é mais um diferencial. É uma urgência estratégica. As empresas que não investirem em autenticidade e experiência do colaborador ficarão para trás na busca por talentos”, pontua o CEO da Onhappy, que impacta mais de 120 mil colaboradores de diversas empresas. 

O estudo também analisou os principais KPIs utilizados para medir Employer Branding, com destaque para o NPS de colaboradores, utilizado por 76,8% das empresas, taxa de retenção de talentos (43,7%) e engajamento nas redes sociais (31,8%). No entanto, a mensuração ainda é um ponto frágil para boa parte das organizações, que relatam dificuldades em isolar variáveis e conectar os resultados de branding à atração e retenção de talentos.

“O caminho é claro: empresas que tratarem o employer branding como prioridade estratégica, alinhado ao negócio e com apoio da liderança, atrairão talentos e aumentarão a retenção. No cenário atual, uma marca empregadora autêntica não é mais diferencial — é pré-requisito para competir e crescer”, finaliza Farinelli.

A pesquisa “Employer Branding no Brasil – Diagnóstico e estratégias para resultados reais” ouviu mais de 150 profissionais, de empresas de diferentes portes e segmentos, como tecnologia, indústria, serviços, educação, agronegócio e outros. O levantamento completo está disponível para download gratuito neste link e se propõe a ser um diagnóstico direto do cenário atual, oferecendo dados concretos e sugestões práticas para empresas que desejam fortalecer sua marca empregadora de dentro para fora.

UOL Host e Nuvy firmam parceria estratégica para fortalecer pequenos e médios negócios no e-commerce

UOL Host, parceiro para quem busca começar ou alavancar um negócio no Brasil, anuncia uma parceria estratégica com a Nuvy, ERP especializado em facilitar e profissionalizar a gestão de pequenos e médios negócios.  A partir deste mês, as empresas passam a comercializar seus produtos e serviços de forma integrada, ampliando o portfólio de soluções digitais voltadas para performance, gestão e crescimento no e-commerce. 

Com a integração, empreendedores passam a contar com uma experiência mais fluida e eficiente: o ERP Nuvy estará disponível diretamente no painel administrativo da Loja VirtUOL, facilitando a adesão de clientes que já utilizam a plataforma de e-commerce do UOL Host. 

Segundo o relatório “Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo”, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 20% das empresas empregadoras encerram suas atividades ainda no primeiro ano de operação no Brasil, e 62,7% não ultrapassam cinco anos de existência. 

“Essa parceria com a Nuvy representa um passo importante para ajudar o empreendedor brasileiro. Ao unirmos nossa expertise em soluções digitais com a capacidade da Nuvy de profissionalizar a gestão, reforçamos nosso compromisso em contribuir com a prosperidade dos empreendedores brasileiros com soluções efetivas para seu negócio.”, afirma Ricardo Leite, Diretor do UOL Host. 

A iniciativa apoia o empreendedor em todas as etapas da jornada — da concepção da ideia à escalabilidade — reunindo, em um único ambiente, soluções essenciais para estruturar, digitalizar, vender, administrar e expandir o negócio. 

“Nosso propósito sempre foi tornar a gestão dos pequenos e médios negócios mais simples, eficiente e acessível. Essa parceria com o UOL Host fortalece essa missão ao integrar soluções que apoiam o empreendedor desde a base da operação até a geração de receita. Juntos, estamos criando um ecossistema completo para que mais negócios possam nascer, crescer e prosperar”, explica Welligton Silva, CEO da Nuvy.

A Transformação do E-commerce: Como Vendedores B2C Podem se Tornar Fornecedores B2B

O comércio eletrônico passa por uma profunda transformação, e vendedores B2C, acostumados a atender consumidores finais em marketplaces e lojas virtuais, estão descobrindo no modelo B2B uma oportunidade estratégica de crescimento. Tornar-se fornecedor de outros revendedores deixa de ser apenas uma alternativa e se consolida como uma alavanca para diversificar receitas, ampliar margens e conquistar mais autonomia. O mercado global de e-commerce B2B reflete essa tendência: avaliado em US$ 30,42 trilhões em 2024, deve alcançar US$ 66,89 trilhões até 2029, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 17,1%, segundo a Statista. Nos Estados Unidos, o mercado B2B foi estimado em US$ 4,04 trilhões em 2024, com previsão de atingir US$ 7,53 trilhões até 2029, crescendo 18,7% ao ano. Esses números revelam um potencial imenso, mas a transição exige estratégia, adaptação e uma visão clara dos desafios envolvidos.

A principal vantagem do modelo B2B é a possibilidade de margens mais robustas e operações mais previsíveis. Ao contrário do varejo, onde a competição por preço é intensa, as vendas B2B envolvem volumes maiores, contratos recorrentes e custos operacionais reduzidos. Além disso, pode agregar valor com serviços como suporte técnico, entregas programadas ou embalagens personalizadas, construindo parcerias estratégicas. No entanto, a adaptação logística é um obstáculo: vendas para empresas demandam maior capacidade de estoque, embalagens adequadas para grandes volumes e entregas em prazos rígidos, o que pode requerer investimentos em infraestrutura. O mercado B2B também é competitivo, com distribuidores tradicionais e gigantes como a Amazon Business oferecendo preços agressivos e logística avançada.

De acordo com um estudo da Forrester, 60% das empresas B2B pesquisadas relataram que os compradores gastam mais no total quando interagem com mais de um canal, aumentando também suas chances de se tornarem clientes de longo prazo, no entanto, questões regulatórias, como compliance fiscal para vendas interestaduais, podem complicar a operação. Além disso, a mudança de mentalidade é crucial: vendedores B2C, habituados à dinâmica do varejo, podem subestimar a importância de construir relacionamentos de longo prazo com clientes corporativos.

A transição bem-sucedida depende de alinhar a operação às expectativas dos revendedores. Investir em ferramentas digitais, como CRMs para gerenciar contas corporativas, é essencial. A inteligência artificial também pode ser uma aliada: algoritmos de precificação ajudam a definir margens competitivas, enquanto análises preditivas identificam demandas sazonais. O vendedor deve se posicionar como “loja das lojas”, focando em diferenciais como qualidade e flexibilidade. Por exemplo, um vendedor de moda pode oferecer coleções exclusivas para lojistas regionais, acompanhadas de suporte para estratégias de venda, destacando-se frente a grandes distribuidores.

Assim, mudar o foco do e-commerce de B2C para B2B representa uma reinvenção estratégica que reposiciona vendedores em um mercado dinâmico. Ao se tornarem fornecedores de outros revendedores, eles trocam a volatilidade do varejo por parcerias estáveis, margens mais altas e maior autonomia. No entanto, o sucesso exige superar barreiras logísticas, regulatórias e culturais, com investimentos em tecnologia, capacitação e diferenciação. O futuro do e-commerce favorece aqueles que equilibram escala com personalização, transformando sua expertise em varejo em um ativo para o mercado B2B. Para vendedores prontos para esse salto, o caminho está aberto para liderar uma nova era de crescimento, onde o valor está em construir redes de confiança e inovação. O desafio é claro: adaptar-se para prosperar ou permanecer preso à guerra de preços do varejo.

Lives, competições e produtos proibidos: as engrenagens secretas do TikTok Shop

O TikTok Shop chegou ao Brasil com grandes promessas, vindas de um histórico de sucesso ao redor do mundo. Só no ano passado, a “lojinha” do app movimentou cerca de US$ 33 bilhões globalmente, segundo a Statista. O impacto já começa a ser sentido por aqui, mas as marcas ainda têm muito a aprender sobre o assunto — desde o uso de vídeos como máquinas de vendas até funcionalidades particulares que não existem em qualquer outro lugar.

Henrique Troitinho, CEO da agência de inovação em marketing digital Score Media, afirma que as regras do TikTok Shop não são as mesmas de qualquer outra ferramenta de e-commerce. “Em primeiro lugar, a loja virtual se baseia no conteúdo e não o contrário. Os vídeos são o motor de venda, o que exige uma abordagem TikTok First e uma gestão de marketing especializada para alcançar todo o potencial do shop. Além disso, há especificações da plataforma, tanto no que diz respeito a restrições quanto às oportunidades”, comenta.

Portanto, segundo o especialista, as marcas não podem esperar apenas realizar um cadastro e começar a vender. É preciso entender os mecanismos do app e trabalhar com eles de maneira estratégica.

Um exemplo é a lista de produtos restritos ou proibidos. “Para seguir as políticas do TikTok como um todo, há uma série de bens e serviços que não podem ser vendidos por lá”, explica Henrique. “É essencial ter certeza de que nenhum item acabou entrando no mix, porque isso pode afetar todo o score da loja e reduzir sua relevância”. Entre as proibições estão armas, animais ou produtos de origem animal, produtos de segurança e privacidade, produtos financeiros, drogas ilegais e acessórios para drogas. Já a lista de restritos inclui medicamentos, alguns dispositivos médicos, produtos para perda de peso, produtos e serviços sexuais, automóveis e peças automotivas, produtos de mídia, álcool, tabaco e cigarros eletrônicos, entre outros.

Trabalhar com profissionais especializados no manejo do app ajuda a marca a ter acesso a todos os itens e a entender as melhores maneiras de atender às regras. Da mesma forma, as oportunidades próprias do TikTok Shop devem ser aproveitadas por quem quer se destacar; é o caso das competições, com direito a rankings de maior quantidade de vendas por categoria.

“As competições em live são as principais, pois seguem uma tendência já em alta em outros países, do live commerce”, aponta Troitinho. O formato é em tempo real, com o consumo de conteúdo ao vivo e compras ao mesmo tempo, gerando um giro de negócio que vale para todos os setores e tamanhos de empresas. “A China já domina essa técnica há um bom tempo, mas, agora, o mundo todo está entrando na onda. A expectativa é que plataformas de live commerce alcancem US$ 7,2 bilhões até 2030”, complementa o empresário, referindo-se a uma previsão da Research and Markets.

O que o TikTok Shop propõe, então, é um ranking para as lojas e criadores que mais vendem durante lives, com benefícios para quem ficar no topo. São vantagens como cupons de desconto para fornecer aos clientes, premiações em dinheiro, recursos de tráfego e até troféus. A exposição no ranking também é, por si só, um impulsionamento da imagem da marca.

“O TikTok Shop apresenta várias possibilidades e objetivos diferentes. Você pode ficar no top 10 da sua categoria se quiser trabalhar com lives, ou pode alavancar as vendas de outra maneira. O importante é entender que, qualquer que seja o caminho escolhido, estamos falando de uma transformação do e-commerce e não apenas um novo canal. Comece com a mente aberta e pronto para expandir sua atuação online de verdade”, conclui o CEO.

Americanas adota plataforma VTEX para liderar transformação digital e modernizar operação de e-commerce 

A Americanas, uma das maiores e mais tradicionais varejistas do Brasil, escolheu a VTEX, plataforma global de comércio composable para empresas B2C e B2B, como parceira estratégica para modernizar sua operação digital e acelerar sua transformação tecnológica. O processo de migração de sistemas faz parte do projeto de atualização e simplificação do ambiente de ecommerce da varejista.

“VTEX é uma plataforma de vendas consolidada com abrangência de funcionalidades e escopo aderente às nossas necessidades de negócio e de evolução do digital”, comentou Renato Drumond, vice-presidente de Varejo Digital da Americanas.

Segundo Rafaela Rezende, general manager da VTEX no Brasil, “essa transformação demonstra o comprometimento da Americanas com a construção de uma operação digital sustentável. Além disso, a VTEX traz velocidade para inovarem, além de ser resiliente e flexível para customizarem o que precisam. Projetos dessa magnitude vão além de tecnologia, exigem visão estratégica, colaboração e execução ágil.”

Com a adoção da VTEX, a Americanas passou a contar com uma solução robusta e escalável, composta por recursos prontos para uso, como integração nativa com sellers da da própria plataforma que garante ainda mais velocidade, funcionalidades de publicidade e capacidades omnicanal. Essa nova estrutura substituiu sistemas legados por alternativas mais modernas e flexíveis, resultando na otimização de processos, redução de custos operacionais e aceleração do time-to-market, em um ambiente mais ágil e integrado.

“A VTEX é modular, permite maior flexibilidade para a gente se adaptar e, ao mesmo tempo, desenvolver novas soluções para oportunidades surgidas a partir das estratégias de negócios “, afirmou José Figueiredo, CTO da Americanas.

O projeto foi entregue em apenas 11 meses – do provisionamento da conta em abril de 2024 até o go-live em março de 2025 – resultado de uma forte colaboração entre as equipes técnicas da Americanas, da VTEX e de parceiros estratégicos. Entre os principais desafios enfrentados estavam a migração do Seller Center para um novo protocolo de indexação de disponibilidade e preços, e a necessidade de adaptar a infraestrutura da VTEX para suportar um volume maior de sellers, promoções e páginas indexadas no Google. Essa evolução foi essencial para garantir performance e escalabilidade, e exigiu esforços conjuntos de engenharia, SEO e aprimoramento de frameworks como o FastStore da VTEX, baseado em tecnologias modernas para facilitar a construção de lojas e algumas funcionalidades.


A mudança para uma arquitetura SaaS também demandou o alinhamento de novas responsabilidades e processos entre as equipes já que o ambiente tecnológico anterior era gerenciado internamente.


Como primeiros resultados de performance, estão a liberação de carrinhos mistos que permitem combinações de produtos do estoque de terceiros e próprios, inclusive entre diferentes lojas físicas. A integração com o ecossistema de parceiros VTEX também já trouxe inovações práticas. Um exemplo é o uso do framework VTEX IO para o desenvolvimento de soluções como conectores de pagamento criados pela própria Americanas, a solução de pagamento em loja desenvolvida pela Quality e a extensão antifraude da Clearsale.


Com a nova plataforma, a Americanas inicia uma nova fase em sua trajetória digital, apoiada em uma base sólida para escalar, inovar e oferecer experiências mais simples, conectadas e eficientes ao consumidor brasileiro.

FlixBus chega ao México e amplia sua presença na América Latina

A Flix SE, empresa global de tecnologia para mobilidade e referência em viagens acessíveis e sustentáveis, anuncia o início de suas atividades no México. Considerado o terceiro maior mercado de ônibus do mundo, o país representa uma oportunidade estratégica para a FlixBus, que aposta em seu modelo inovador para transformar o setor. As primeiras viagens estão programadas para 27 de maio.  

“Estamos muito entusiasmados em ampliar nossa atuação na América Latina. Depois de lançamentos bem-sucedidos no Brasil e no Chile, o México se torna o terceiro país da região a contar com a presença da marca FlixBus em rotas operadas por parceiros locais. Em parceria com essas empresas, vamos transformar a experiência de viagem, oferecendo uma alternativa mais digitalizada e econômica”, afirma André Schwämmlein, CEO e Co-fundador da Flix SE.  

Presente em mais de 40 países em quatro continentes, a FlixBus vem consolidando um modelo de negócio escalável, que combina tecnologia e inteligência de mercado para gerar valor tanto para os passageiros quanto para seus parceiros operadores.  

Rede inicial conecta seis cidades em cinco estados mexicanos  

A partir do dia 27 de maio, a rede comercializada pela FlixBus no México abrangerá cinco estados, conectando as cidades de Cidade do México, Monterrey, Torreón, Querétaro, San Luis Potosí e Matehuala. Todas as localidades terão ligações diretas entre si, com destaque para Monterrey, que já integra a malha norte-americana da FlixBus por meio da Greyhound. Com essa expansão, passageiros mexicanos terão acesso a uma ampla rede de destinos, com mais de 1.600 opções nos Estados Unidos e Canadá, graças à integração promovida pela tecnologia da FlixBus e suas parcerias locais.  

As operações no México serão realizadas em parceria com três empresas locais, seguindo o modelo baseado em parcerias locais, sem frota própria, que tem impulsionado sua rápida expansão em mercados como Europa, América do Norte, Índia, Brasil e Chile. A chegada ao México marca mais um passo importante na missão da companhia de tornar a mobilidade acessível, inteligente e sustentável em escala global.

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