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Como pequenas empresas e startups podem se beneficiar com live commerce?

O live commerce, longe de ser uma tendência passageira, é uma estratégia de vendas online que vem ganhando cada vez mais força no dia a dia das empresas brasileiras. Com a chegada do TikTok Shop no país, neste ano, o modelo pode se apresentar como uma solução ainda mais vantajosa para quem já o utilizava; e como uma grande oportunidade para os negócios que nunca investiram nesse modelo de vendas – criando experiências mais interativas, imersivas e práticas que atraiam e retenham cada vez mais clientes.

Tendo seu início em 2016, na China, este método se assemelha muito ao procedimento de vendas pela TV que a Polishop realizava, com o grande diferencial sendo o público ter a possibilidade de tirar dúvidas e conversar sobre o produto com o vendedor em tempo real. Basicamente, é uma livestream onde o streamer apresenta o item em questão, conversa com as pessoas no chat, tira dúvidas, apresenta seus pontos de vista sobre algum método de uso em especial, explica para quem é recomendado, e muitas outras ações.

Segundo um artigo da Forbes, o mercado global de live commerce movimenta cerca de US$ 157 bilhões de dólares ao ano, o que o torna de grande interesse para o marketing. A sua utilização para alavancar vendas e atingir resultados excepcionais deve ser destacada e, por isso, o marketing deve colocar o método dentro de seu arsenal. Com essa estratégia, inclusive, construir relacionamentos autênticos e engajar clientes de maneiras nunca antes imaginadas se torna factível.

Com a popularização do TikTok no Brasil durante o isolamento social, seu uso vem se intensificando ainda mais, em um meio direcionado à criação de conteúdos rápidos que atraiam a atenção dos usuários e os convertam em uma jornada de compra. Segundo um artigo da Shopify, as pessoas passam cerca de 55 minutos por dia criando e assistindo vídeos nessa plataforma, com uma estimativa de que esse tempo médio continue aumentando.

Levando em conta que a rede possui um foco em conteúdos de curta duração, 55 minutos são uma enorme quantia de tempo em que o usuário passa focado dentro do aplicativo. Essas características-chave contribuem para que criar uma base de seguidores dentro desse espaço não seja difícil, uma vez que os conteúdos são feitos para rápido consumo. E isso é algo fundamental para poder iniciar a estratégia de live commerce, uma vez que, para realizar transmissões ao vivo, o usuário precisa de 1.000 seguidores e, para a utilização do TikTok Shop, é necessário possuir 5.000 seguidores.

A partir do momento em que esses requisitos são atendidos, diversas estratégias podem ser aplicadas para aumentar as vendas, se apoiando em diversos modelos que o marketing apresenta, como AIDA, 4Ps, 7Ps, STP, métricas piratas ou AARRR, por exemplo. Gatilhos mentais também são uma das ferramentas que podem ser utilizadas dentro das vendas ao vivo, desde que bem aplicadas, capazes de aumentar o engajamento do público e sua percepção de valor sobre o item que se está tentando vender.

O modelo de live commerce pode ser a estratégia perfeita para algumas empresas ou revendedores, e ela não deve, em nenhum momento, ser subestimada. Quanto mais envolvimento um vendedor consegue criar com o potencial cliente, paralelamente, também crescem as chances de uma venda realizada com sucesso. Dessa forma, CMOs, times de marketing e empresários vão precisar cada vez mais avaliar se essa estratégia pode ser o grande diferencial que sua marca pode apresentar dentro do nicho em que atuam, ganhando muito mais reconhecimento de marca e indicações entre o público-alvo comportamental ideal.

BIS entra na categoria de alimentos do Tiktok Shop Brasil com condições especiais para consumidores

BIS, marca icônica da Mondelēz Brasil, acaba de se tornar pioneira entre as marcas de alimentos no Brasil a lançar sua loja oficial no TikTok Shop, funcionalidade de compras do TikTok que permite a venda direta de produtos dentro da plataforma. A ferramenta acaba de chegar ao Brasil e já conecta marcas a milhões de consumidores diariamente, transformando a maneira como o público descobre e adquire produtos.  

Pensando nos novos formatos de consumo do seu público, a marca oferece descontos exclusivos em seu portfólio e desbloqueia frete grátis ao inserir seus produtos no carrinho. A proposta é unir entretenimento e consumo em uma jornada fluida, leve e divertida em uma das plataformas mais utilizadas pela Geração Z. “Ser a primeira marca de alimentos no TikTok Shop Brasil traduz exatamente o que é BIS: uma marca autêntica, irreverente, inovadora e que proporciona momentos irresistíveis. Essa novidade reforça o nosso compromisso em estar onde a nova geração está e se conectar em momentos relevantes para eles, entregando experiências que unem humor, sabor e inovação”, afirma Ana Assis, gerente de marketing de BIS. 

Para Lívia Seabra, diretora de Digital Commerce e Canais Emergentes da Mondelēz Brasil: “É um orgulho enorme sermos a primeira empresa do setor a firmar essa parceria inédita com o TikTok Shop no Brasil. A Mondelēz sempre se posicionou como uma companhia que inova, testa e acelera junto aos grandes players digitais — e estar ao lado de uma das plataformas mais influentes do mundo no momento em que o social commerce ganha força por aqui é estratégico e simbólico. Estamos certos de que esse movimento abre novas oportunidades de conexão, relevância e conversão com nossos consumidores”. 

A Geração Z, foco principal da marca, é o público mais engajado com o novo formato: consumidores de 18 a 24 anos são até 3,2 vezes mais propensos a comprar via TikTok Shop do que a média geral, segundo relatório divulgado no último ano pela Earnest Analytics/eMarketer. Além disso, 85% dos usuários afirmam que o TikTok influencia suas escolhas e 70% descobrem novos produtos na plataforma. 

Mais da metade dos influenciadores sofrem de burnout e 37% pensam em parar carreira, aponta pesquisa

O mercado de influência vive uma crise silenciosa: mais da metade dos criadores de conteúdo (52%) afirmam estar sofrendo de burnout, e 37% cogitam abandonar a carreira. É o que aponta uma pesquisa global realizada pela agência Billion Dollar Boy, que entrevistou 1000 influenciadores e 1000 profissionais de marketing seniores, revelando um panorama preocupante sobre o bem-estar emocional de quem vive da criação de conteúdo.

Segundo o estudo, as principais causas desta onda de burnout são a fadiga criativa (40%), cargas de trabalho exigentes (31%) e tempo de tela constante (27%). Apesar disso, quando questionados sobre a classificação dessas causas por gravidade, a instabilidade financeira surge como o fator número um (55%) entre aqueles que sofrem com a síndrome do esgotamento profissional. 

Caracterizado pela exaustão extrema, os efeitos do distúrbio emocional se propagam para fora do corpo. Três em cada cinco creators (59%) afirmam que ele está tendo um impacto negativo em suas carreiras e 58% afirmam que está afetando seu bem-estar geral. 

Para Fabio Gonçalves, diretor de talentos brasileiros e norte-americanos da Viral Nation e especialista em marketing de influência há mais de uma década, o dado acende um alerta importante: “O burnout entre criadores de conteúdo não é apenas uma questão individual, mas um reflexo da estrutura do próprio mercado. A lógica de performance que domina as redes sociais cria um ambiente de cobrança permanente. O influenciador não pode simplesmente ‘desligar’ — ele é a marca, o produto e o canal, tudo ao mesmo tempo.”

Ele destaca ainda que, diferentemente de outras profissões, o creator lida com uma exposição constante e uma dependência emocional da aprovação pública. “A validação digital virou o combustível para muitos, e isso cobra um preço alto. O criador vive conectado, criando roteiro, respondendo seguidores, entregando e produzindo conteúdo, criando roteiro… Quando não há uma rede de apoio, uma equipe ou planejamento estruturado, o cansaço mental chega rápido.”

Outro ponto destacado pelo profissional é que, apesar de haver muitas regalias no sentido de flexibilidade de horário e presença em eventos importantes, a profissão ainda tem características de um emprego tradicional: “Muitas pessoas esquecem que a função exige atenção, que não tem sábado e domingo, exigindo uma carga horário grande e bem desgastante. Diversas marcas chegam com deadlines curtíssimos e o influenciador precisa se virar para entregar, porque aquela pode ser a única renda dele no mês”.

Segundo Fabio, o papel das agências vai muito além da gestão comercial — envolve também acolher emocionalmente o influenciador, ajudá-lo a estabelecer limites e desenvolver estratégias sustentáveis de criação. “Precisamos construir um ecossistema que valorize a saúde mental tanto quanto o alcance de uma campanha. Aqui na Viral Nation, temos investido em suporte psicológico, mentorias de autocuidado e planejamento estratégico de conteúdo para que os criadores consigam equilibrar resultados com bem-estar.” 

Não à toa, a mesma pesquisa revela que 68% dos influenciadores acreditam que agências têm a responsabilidade de proteger seu bem-estar, bem como as marcas e plataformas. No entanto, o apoio ainda não parece condizente, já que apenas 49% dos influenciadores sentem que estão recebendo um suporte adequado das agências.

Por isso, o executivo acredita que a profissionalização do setor passa também pelo cuidado com as pessoas por trás das telas. “É nossa responsabilidade como agência oferecer estrutura, direcionamento e suporte humano. O futuro do marketing de influência será das marcas e creators que entenderem que saúde mental não é um detalhe e sim um pilar para a longevidade e relevância na internet.”

METODOLOGIA

A pesquisa realizada pela Billion Dollar Boy ouviu 1000 criadores de conteúdo e 1000 profissionais de marketing seniores nos Estados Unidos e Reino Unido. O estudo buscou entender os impactos da pressão digital na saúde mental dos influenciadores e como eles enxergam o futuro da profissão diante desse cenário. O levantamento completo está disponível em:https://www.billiondollarboy.com/news/over-half-of-creators-face-burnout/

O CEO e o Tiktoker usam as mesmas ferramentas: como a IA no celular está redefinindo o trabalho e o conteúdo

Imagine criar um vídeo completo, com narração profissional e transições, usando apenas comandos de voz no seu celular. Ou gerar uma apresentação empresarial com gráficos personalizados em menos de 5 minutos. Isso não é mais ficção científica nem Black Mirror. 

Uma pesquisa recente da agência Hedgehog Digital revelou que 75% dos brasileiros que utilizam IA fazem isso através do smartphone, mostrando que a revolução da inteligência artificial está literalmente na palma da nossa mão. O fenômeno ganhou força depois que o Google democratizou ferramentas como Gemini Live, Imagine 4 e Veo 3, transformando qualquer celular Android ou iPhone em um estúdio de criação completo.

“As mesmas ferramentas que um tiktoker usa para criar conteúdo viral às 2h da madrugada estão sendo usadas por executivos para fechar negócios bilionários”, explica o especialista em vendas, especialista em tecnologia, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e CEO da Receita Previsível, Thiago Muniz.

Quando a geração Z e os C-levels usam as mesmas ferramentas

A convergência mais interessante não está na tecnologia, mas no comportamento. Pela primeira vez na história, um influenciador da geração Z e um CEO estão usando as mesmas ferramentas para criar conteúdo e muitas vezes com objetivos diferentes, mas efeitos semelhantes: engajamento, clareza e velocidade. A diferença não está mais no acesso à tecnologia, mas na estratégia de aplicação.

Segundo o estudoTikTok no Brasil 2025, realizado pela Opinion Box, 39% dos usuários brasileiros do TikTok utilizam a redes social para acompanhar conteúdos de marcas e empresas.  

Essa convergência cultural entre o criador e o executivo está redefinindo o que chamamos de conteúdo profissional. O que antes era separado por linguagens (institucional vs. informal), hoje se encontra na estética, no formato e até no humor.

“Plataformas como LinkedIn já estão repletas de vídeos que poderiam estar no TikTok, e estão. Só que agora eles falam sobre modelos de negócio, métricas de desempenho ou diferenciais competitivos”, ressalta Thiago Muniz.  

Um exemplo prático dessa convergência é a Kwara, plataforma que realiza a venda de bens, produtos e ativos de qualquer natureza para todo o Brasil, como explica o cofundador e CTO da empresa, Raimundo Onetto. “Queremos que a experiência de compra na Kwara seja tão fluida quanto rolar o feed de uma rede social. A inteligência artificial que estamos desenvolvendo é capaz de entender o comportamento do usuário e antecipar seus interesses, como faz o TikTok. Nosso objetivo é que o cliente não precise mais procurar um produto — ele será encontrado por aquilo que deseja, mesmo sem saber exatamente o que está buscando”. 

Conforme Onetto destaca, o segredo do TikTok é sua curadoria que consegue “adivinhar” o gosto dos usuários que, mesmo sem perceberem ativamente, contam com todo esse conteúdo desejado passando diretamente na tela do seu celular. É essa mesma capacidade alcançada pela inteligência artificial da rede social que a Kwara está desenvolvendo para o seu site de leilões.

Com números impressionantes – 250.000 usuários ativos e mais de 5 milhões de visualizações por mês – a empresa descobriu que aplicar a linguagem visual das redes sociais funciona perfeitamente para explicar processos complexos de leilão. O resultado tem sido milhões de visualizações e um engajamento que muitas empresas tradicionais gostariam de ter.

Como funciona na prática?

O especialista Thiago Muniz listou 4 ferramentas de IA que podem ser utilizadas no ambiente corporativo e entre os creators, veja a seguir:  

  1. Para criação de imagens (Imagine 4): Comando por voz: “Crie uma imagem de uma executiva em São Paulo, analisando gráficos de crescimento, com texto ‘Sua equipe está pronta para o próximo salto’ no canto inferior.” Em segundos, você tem uma imagem profissional, editável, pronta para LinkedIn, apresentação ou campanha — sem designer, sem software complexo, sem briefing endless.
  2. Para produção de vídeo (Veo): Comando: “Mostre uma fábrica em funcionamento, destaque tecnologia, adicione narração explicando nossos diferenciais competitivos.” Resultado: vídeo institucional completo, com transições, áudio sincronizado e qualidade broadcast, tudo gerado por IA a partir de uma conversa casual.
  3. Para estratégia e conteúdo (Gemini Live): Você mostra um PDF, fala sobre seus objetivos, e recebe de volta campanhas completas, apresentações estruturadas e conteúdos adaptados para diferentes plataformas, tudo integrado ao seu Google Drive.
     
  4. Para criar apresentações (Gamma): Para quem tem dificuldade em criar apresentações em Power Point, por exemplo, essa  plataforma de criação de apresentações interativas usa inteligência artificial para transformar ideias, textos ou documentos em slides visualmente profissionais sem precisar de design, ou PowerPoint. Ideal para quem busca agilidade, clareza e impacto visual em propostas, pitches ou treinamentos. 

Democratização X especialização: o novo mercado de trabalho

“Mas isso vai acabar com designers e cinegrafistas?” A resposta é mais sutil. O que vai acabar é a criação braçal e repetitiva. O que está emergindo é a demanda por profissionais que sabem direcionar, validar e amplificar o que a IA produz.

O valor agora está em quem sabe fazer os comandos certos, entende estratégia de conteúdo, consegue adaptar rapidamente para diferentes contextos e domina a linguagem visual que engaja.  “Costumo dizer para os meus alunos ‘Você não precisa ser designer, nem videomaker. Você precisa saber pensar com estratégia, ser aquele que consegue direcionar o que deseja e saber direcionar o resto para IA'”, afirma Muniz.

Para as PME’s ou consultores, a disrupção é ainda maior. Porque com o celular e essas ferramentas:

  • Você economiza semanas entre ideias e execuções.
  • Você se posiciona com visual profissional sem equipe cara.

O Google, entre outras empresas de inteligência artificial, não mostrou ferramentas para o futuro. Mostrou ferramentas para tirar o atraso de quem ainda depende de planilha, briefing manual e retrabalho visual. Se você está com o aplicativo do Gemini, por exemplo, no seu celular, já pode: 

  • Gerar imagens com texto para campanhas
  • Criar vídeos com narração para vendas
  • Produzir conteúdos explicativos para clientes
  • Transformar PDFs em apresentações multimídia

E o melhor: sem sair do WhatsApp, do e-mail ou da tela do celular. 

O futuro do trabalho é uma parceria, não uma competição

A revolução da IA móvel não está aqui para substituir profissionais — está aqui para potencializá-los. A diferença entre quem vai prosperar e quem vai ficar para trás não está em resistir à tecnologia, mas em abraçá-la como parceira de trabalho.

“O medo da IA geralmente vem do desconhecido. Quando você começa a usar essas ferramentas no dia a dia, percebe que elas não fazem o trabalho por você — elas fazem o trabalho com você, de forma muito mais inteligente”, explica Thiago Muniz.

Na prática, isso significa menos tempo perdido com tarefas repetitivas e mais energia para estratégia, relacionamento e criatividade. Um designer pode focar no conceito enquanto a IA resolve a execução. Um executivo pode dedicar mais tempo à análise enquanto a IA organiza os dados. Um empreendedor pode se concentrar nos negócios enquanto a IA cuida da comunicação visual.

A pergunta não é mais “a IA vai tomar meu emprego?”, mas sim “como posso usar a IA para fazer meu trabalho ficar mais interessante, mais estratégico e mais eficiente?”.

“Seu celular já tem as ferramentas. A tecnologia já está disponível. O que falta é apenas começar a experimentar e descobrir como essa parceria pode transformar sua rotina de trabalho”, finaliza Thiago. 

Aftershoot lança Retoque com IA, nova ferramenta para ajustes de imagens

A Aftershoot lança antecipadamente a nova ferramenta de edição de retratos com inteligência artificial, o Retoque com IA, que ajuda fotógrafos a aplicar ajustes realistas e de alta qualidade nas imagens. Com recursos ilimitados de seleção e edição disponíveis na plataforma, a nova funcionalidade – até então restrita para um grupo de usuários – agora fica disponível de forma gratuita para todos os profissionais até setembro de 2025. 

A ferramenta com IA foi desenvolvida para simplificar uma das etapas mais demoradas da pós-produção: o retoque de retratos. Esse recurso é responsável por tarefas como a correção de textura da pele, a remoção de imperfeições, reflexos em óculos e a remoção de objetos indesejados. Com a redução significativa do tempo gasto no retoque, os fotógrafos podem entregar trabalhos de qualidade com mais rapidez e usar o tempo offline para focar na criatividade, vida pessoal, relacionamento com clientes e crescimento do negócio. 

Segundo pesquisa realizada pela própria Aftershoot em 2025, cerca de 63% dos fotógrafos brasileiros já utilizam ferramentas de inteligência artificial no ambiente de trabalho. Entre os profissionais entrevistados, 85% dizem que a edição de imagens é a principal etapa em que a IA consegue acelerar o processo e economizar o tempo, e 77% afirmam que prefeririam usar esse tempo extra para se dedicar à família, aos amigos e aos próprios hobbies. 

Em um momento em que a inteligência artificial transforma o mercado criativo, ferramentas como o Retoque com IA apontam para um futuro que busca aliar eficiência tecnológica à qualidade de vida para os profissionais.

“Com o recurso de Retoque com IA, seguimos em nossa missão de recuperar o tempo dos fotógrafos, enquanto possibilitamos que retratos profissionais de qualidade sejam entregues mais rápido e com resultados consistentes. Tradicionalmente, a etapa de edição sempre foi lenta e trabalhosa no fluxo de trabalho dos fotógrafos. Agora, os profissionais podem focar no que realmente importa, em vez de passar horas diante de uma tela”, afirma Justin Benson, cofundador da Aftershoot.

Seja em retratos individuais ou fotos em grupo, os ajustes de edição são aplicados com precisão detalhada, ao nível de pixel, preservando a textura natural da pele e um visual autêntico. Entre os principais recursos da ferramenta de retoque estão:

  • Suavização da Pele (Rosto e Corpo): melhora a textura e uniformiza o tom da pele, mantendo detalhes naturais — inclusive em fotos com várias pessoas.
  • Remoção de Imperfeições: corrige áreas afetadas por acne e manchas, criando um visual uniforme e natural.
  • Redução de Rugas: suaviza rugas e linhas de expressão na testa, olheiras e marcas de sorriso, preservando a naturalidade do rosto e deixando a pele revitalizada.
  • Realce Facial: identifica e realça áreas específicas do rosto, reduz o brilho excessivo e aumenta a nitidez dos olhos.
  • Remoção de Reflexos em Óculos: elimina reflexos enquanto reconstrói com precisão detalhes dos olhos e do rosto.
  • Remoção de Fios Soltos: elimina fios de cabelo fora do lugar sem alterar o volume ou o formato do penteado.
  • Clareamento e Branqueamento de Dentes: aumenta o brilho natural dos dentes, com aparência realista e sem exageros.
  • Remoção de Objetos: ao usar a Patch tool, ferramenta de correção, profissionais removem de forma imperceptível objetos indesejados sem comprometer os detalhes da imagem.
  • Retoque Seletivo por Pessoa: permite aplicar ajustes a indivíduos específicos em uma foto, garantindo edições personalizadas e adaptadas a cada pessoa.
  • Presets Personalizáveis: usuários podem salvar preferências de edição ou utilizar presets prontos da Aftershoot para manter a consistência do estilo do profissional.
  • Retoque em Escala: retocar uma imagem e sincronizar os ajustes em todas as fotos para obter resultados rápidos e consistentes. 
  • Ferramenta de Correção: permite remover a máscara de edição em áreas específicas, preservando detalhes originais conforme necessário.

“Os fotógrafos nos disseram duas coisas: o retoque de retratos leva tempo demais e muitas vezes fica artificial. Criamos essa funcionalidade para resolver esses dois problemas: retoques rápidos, ilimitados e com aparência autêntica. Nossos modelos foram treinados para lidar com situações reais, como reflexos, textura de pele e cabelos fora do lugar, sempre oferecendo aos fotógrafos o controle total sobre os resultados. Nosso objetivo é proporcionar um fluxo de trabalho mais rápido e consistente para entregarem trabalhos de que se orgulham”, comenta Harshit Dwivedi, fundador e CEO da Aftershoot.

Preço e disponibilidade

O Retoque com IA se integra perfeitamente ao fluxo de trabalho da Aftershoot, que permite a seleção, edição e o aperfeiçoamento de imagens de forma eficiente. A nova funcionalidade estará disponível de forma ilimitada e gratuita para todos os usuários até setembro de 2025. Após esse período, será incluída em planos selecionados da plataforma — mais informações serão divulgadas em breve.

Para obter o melhor desempenho, basta exportar as imagens já editadas (no Aftershoot, Lightroom ou Capture One) e reimportá-las na plataforma para aplicar os ajustes. A ferramenta é compatível com arquivos JPEG e TIFF, tanto na importação quanto na exportação.

A nova funcionalidade está disponível para teste no site oficial da Aftershoot: aftershoot.com/downloads 

Brasil registra recorde no número de empresas abertas no primeiro semestre de 2025

O Brasil registrou 2,6 milhões de novas empresas abertas nos primeiros seis meses de 2025, o maior número já contabilizado para um primeiro semestre desde o início da série histórica da Receita Federal. Entre os principais segmentos, destacam-se transporte rodoviário de carga (147 mil registros), atividades de entrega (136 mil), publicidade (132 mil), cabeleireiros e salões de beleza (126 mil) e ensino (110 mil). O crescimento de 7% em relação ao mesmo período do ano passado confirma o avanço da cultura empreendedora no país. Por trás dos números, no entanto, permanece um desafio estrutural: cerca de metade dessas empresas fecha antes de completar cinco anos, segundo o Sebrae.

Segundo especialista, a tendência de formalização reflete tanto o desejo de independência profissional quanto a necessidade de geração de renda diante de um mercado de trabalho instável. Para o empresário Reginaldo Boeira, grande nome do empreendedorismo brasileiro  e frequentemente convidado por grandes corporações para palestras sobre vendas e sucesso, o entusiasmo inicial costuma esbarrar em obstáculos comuns como a falta de preparo técnico, falhas de gestão e despreparo emocional para lidar com os altos e baixos de um negócio próprio. 

Boeira, além de acompanhar constantemente cenários nacionais e internacionais, traz em suas palestras a própria história de superação: infância humilde, grandes quedas, desafios pessoais como enfrentar um câncer e a “volta por cima”. Ele também é fundador da KNN Idiomas e presidente do KNN Group, holding que reúne 12 empresas nos setores de educação, construção civil e comércio exterior. 

“É muito positivo ver o brasileiro buscando autonomia por meio do empreendedorismo, mas é preciso lembrar que abrir empresa não é sinônimo de sucesso garantido”, afirma Boeira. Segundo ele, o caminho mais seguro para quem está começando  e não tem experiência em gestão ou no ramo que quer empreender, ainda é o modelo de franquias. “Quando o empreendedor escolhe um modelo validado, com suporte, método e uma marca já consolidada, as chances de acerto aumentam significativamente. Porém, a escolha de uma franquia para investir tem que ser baseada na paixão pelo segmento e pela trajetória e casos comprovados da companhia”, diz.

Para o empresário, o dado de que o setor de educação está entre os que mais registraram novas empresas em 2025 é mais um sinal de que o mercado está atento a oportunidades de longo prazo. “Concordo que franquias de educação, como a própria KNN, é um investimento promissor já que trazemos diferenciais como metodologia exclusiva para brasileiros já atestada por milhares de alunos. Esse tipo de modelo impacta na renda, na empregabilidade e na transformação de comunidades”, conclui.

Havan anuncia investimento de mais de R$ 250 milhões no Centro de Distribuição em Barra Velha (SC)

O empresário Luciano Hang esteve em Barra Velha (SC) nesta semana para anunciar um novo investimento da Havan na cidade, onde está localizado o Centro de Distribuição da varejista (CDH). Ao lado do prefeito Daniel Zimmermann, Hang visitou o terreno adquirido recentemente pela empresa, que fica ao lado do CDH e será incorporado à estrutura atual. Com isso, a área total passará de 200 mil m² para 250 mil m².

O investimento total será superior a R$ 250 milhões, incluindo a aquisição de um moderno transelevador de R$ 150 milhões e mais de R$ 100 milhões destinados à ampliação do complexo logístico.

“Esse investimento vai permitir ainda mais agilidade e eficiência na nossa logística. Nosso Centro de Distribuição é o coração da Havan, de onde saem os produtos que abastecem todas as nossas lojas pelo país. Ampliar essa estrutura é fundamental para acompanhar o ritmo de crescimento da empresa e seguir oferecendo excelência no atendimento aos nossos clientes”, afirmou Luciano Hang.

O empresário agradeceu ainda o apoio da prefeitura de Barra Velha, que tem sido uma grande parceira da Havan nos projetos de expansão na cidade. Além do impacto econômico para o município, o investimento deve gerar novas oportunidades de emprego e renda, tanto durante a execução das obras quanto na operação da área ampliada.

“Nós sempre acreditamos em Barra Velha. Tenho muito orgulho de ver como essa cidade se desenvolveu nos últimos anos e o quanto a Havan contribuiu com esse crescimento. Hoje temos mais de 2,5 mil colaboradores diretos no CDH e vamos precisar de ainda mais pessoas com essa nova fase do projeto”, completou Hang.

China avança com IA generativa e desafia liderança do Ocidente na criação de imagens

A startup chinesa DeepSeek anunciou, em junho, o lançamento do Janus-Pro-7B, um modelo de geração de imagens por inteligência artificial que, segundo benchmarks internos, superou concorrentes como o DALL-E 3, da OpenAI, e o Stable Diffusion, da Stability AI. Com 84,2% de precisão no teste DPG-Bench, um dos principais benchmarks de qualidade visual,  o Janus-Pro-7B representa um salto na capacidade da China de competir com o Vale do Silício no segmento de IA generativa.

O modelo foi treinado com mais de 90 milhões de amostras, combinando dados reais e sintéticos, e está disponível em versões com 1 bilhão e 7 bilhões de parâmetros, o que permite maior flexibilidade para empresas e desenvolvedores. O lançamento coincide com o crescimento dos investimentos em IA por gigantes como Baidu, Tencent e Alibaba, que têm impulsionado soluções open source e ampliado a competitividade global do país no setor.

Para Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa especializada no desenvolvimento de aplicativos com sede em São Paulo, Curitiba e Orlando (EUA), o avanço chinês na IA é um sinal claro de mudança na dinâmica global de inovação. “A inteligência artificial generativa tem se tornado um dos pilares da inovação tecnológica, e o crescimento da China nesse setor sinaliza um futuro onde a diversidade de soluções será ainda maior. Isso significa que as empresas precisam se adaptar rapidamente para integrar essas novas ferramentas de forma eficiente e estratégica”, analisa Franco.

O impacto não se restringe à Ásia. Nos Estados Unidos, o assistente DeepSeek-V3 tornou-se o aplicativo gratuito mais baixado da App Store, ultrapassando o próprio ChatGPT. Esse movimento evidencia o apelo global das soluções chinesas e amplia sua presença em mercados dominados até então por empresas ocidentais.

A chegada de modelos como o Janus-Pro-7B ao mercado internacional pode gerar impactos relevantes em setores como design gráfico, publicidade e produção de conteúdo digital. “Modelos mais eficientes e acessíveis abrem novas possibilidades, mas exigem que as empresas saibam como utilizar essas tecnologias para gerar valor real aos usuários e negócios”, observa Franco.

O crescimento da IA generativa chinesa levanta também debates sobre regulação, soberania tecnológica e segurança cibernética, especialmente diante da abertura dos modelos para desenvolvedores de diferentes países. Ao tornar tecnologias de ponta mais acessíveis, a DeepSeek e outras startups chinesas promovem uma descentralização da inovação que pode alterar as estratégias de empresas criativas e agências publicitárias, inclusive no Brasil.

De acordo com Franco, o desafio das companhias brasileiras será encontrar formas de integrar essas tecnologias de forma estratégica, sem perder o controle sobre segurança, originalidade e relevância local. “A vantagem competitiva estará na capacidade de adaptação. As ferramentas estão disponíveis, mas o diferencial será como cada empresa irá aplicá-las ao seu ecossistema”, conclui Rafael.

Nova fase do WhatsApp reforça a necessidade de profissionalizar o atendimento pelo canal, alerta CM Mobile

Com 147 milhões de usuários ativos no Brasil, o WhatsApp dá mais um passo em sua consolidação como um dos principais canais de vendas e relacionamento do varejo nacional. Recentemente, a Meta anunciou que o aplicativo passará a contar com novos recursos de promoção, como anúncios nos Status, destaque de canais no diretório e a oferta de conteúdos pagos por assinatura. A novidade amplia o potencial comercial da plataforma, especialmente para pequenos e médios negócios, que hoje representam 95% dos perfis comerciais no país.

Para a CM Mobile, uma das principais empresas da América Latina no desenvolvimento de soluções de mensageria entre marcas e consumidores, esse movimento reforça o que o mercado já vem percebendo: vender pelo WhatsApp é fácil, mas fazer isso com eficiência, segurança e escala exige estrutura. Qualquer empresa pode usar os novos recursos de loja e anúncios, mas apenas aquelas que contam com um parceiro profissional conseguem transformar o aplicativo em um verdadeiro canal de negócios — com automação, integração, rastreabilidade, conformidade com a LGPD e gestão de múltiplos atendentes.

“Com este movimento da Meta, o WhatsApp reforça seu papel de ser o ‘balcão de loja’ do pequeno varejista, mas isso não significa improviso. Pelo contrário: quanto mais natural for a conversa da loja com um possível cliente, mais estratégica precisa ser a estrutura por trás dela”, afirma Pólen Kuhnen, country manager da CM Mobile. “É preciso garantir que cada interação com um comprador seja eficiente, segura e integrada aos fluxos do negócio. Essa é a diferença entre usar o WhatsApp para vender e tirar proveito real dele para uma loja.”

A empresa destaca que muitas PMEs já utilizam o aplicativo para conversar com clientes, tirar dúvidas, enviar links de pagamento e até concluir vendas. Com a chegada dos anúncios, esse fluxo tende a crescer ainda mais — o que exige controle, governança e visão estratégica no uso da ferramenta. “Atender os clientes pelo celular pessoal do dono da loja, sem histórico e sem integração, compromete a experiência do cliente e limita o crescimento do negócio”, conclui, Kuhnen.

Com uma tecnologia robusta, segura e fácil de usar, as soluções da CM Mobile permitem que as empresas profissionalizem totalmente sua operação no WhatsApp. Isso inclui a gestão de múltiplos atendentes em um único número, o registro completo das conversas com os clientes, a automação de mensagens e fluxos de atendimento, integração com sistemas de pagamento e ERPs, além do controle de acessos e conformidade com a LGPD. Na prática, isso significa mais produtividade para as equipes, redução de custos operacionais e uma experiência de atendimento muito mais eficiente, estratégica e escalável — transformando o WhatsApp em um verdadeiro canal de vendas e relacionamento.

iFood abre inscrições para investir R$10 milhões em melhorias para entregadores

Estão abertas as inscrições para a segunda edição do iFood Chega Junto, programa que incentiva iniciativas direcionadas à promoção de melhorias nas condições de vida e trabalho das pessoas entregadoras e de suas comunidades. Com aporte de R$10 milhões – valor dez vezes maior que o investido na edição anterior – a iniciativa vai destinar recursos a propostas alinhadas a seis pilares estratégicos: segurança viária, segurança alimentar, educação, saúde, fortalecimento de renda e circularidade.

O programa busca apoiar cerca de 100 projetos ao longo dos próximos dois anos, com o objetivo de fortalecer o trabalho dos mais de 400 mil entregadores ativos mensalmente na plataforma. Poderão participar pessoas entregadoras, coletivos da categoria, negócios sociais e organizações da sociedade civil com propostas que promovam melhorias concretas e estruturantes, com potencial de gerar impacto duradouro para os entregadores e suas comunidades

“Nosso objetivo é ampliar o alcance do impacto gerado pelos entregadores e pelas organizações que caminham junto com eles. Esta edição foi desenhada para apoiar projetos com potencial de transformação real, seja no acesso à educação, na segurança no trânsito, no fortalecimento da renda, na promoção da saúde ou em outras frentes alinhadas aos pilares do programa. Queremos investir em iniciativas que deixem um legado positivo e duradouro para quem vive do delivery, suas famílias e para as comunidades ao seu redor”, afirma Luana Ozemela, vice-presidente de Impacto e Sustentabilidade do iFood.

O iFood Chega Junto foi lançado em 2023 como parte do compromisso da empresa com soluções sociais e o fortalecimento da comunidade de entregadores. Na primeira edição, foram investidos R$ 1 milhão em 25 projetos selecionados entre mais de 500 propostas, impactando diretamente mais de 11 mil pessoas. A primeira edição contribuiu para o redesenho deste segundo edital, com mais recursos, escopo ampliado e foco em iniciativas estruturantes.

A seleção dos projetos desta segunda edição do Chega Junto será conduzida por um comitê externo de especialistas de diferentes instituições e áreas de impacto social, com o apoio da consultoria Semente Negócios, responsável por todo o processo de inscrição, seleção e acompanhamento das iniciativas. Entre os formatos possíveis estão workshops, eventos, plataformas tecnológicas, aplicativos, webinars, entre outros, sempre com foco no bem-estar dos entregadores e de suas comunidades.

O edital completo e o formulário de inscrição estão disponíveis neste LINK.

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