Início Site Página 5

Delivery perde espaço nos restaurantes e inteligência artificial surge como aliada para recuperar rentabilidade

O delivery, que foi um dos grandes protagonistas da pandemia, começa a perder espaço no setor de alimentação fora do lar no Brasil. Segundo levantamento da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), a participação de estabelecimentos que operam com entregas caiu de 78% em 2022 para 71% em 2025.

A principal razão apontada pelos donos de restaurante é a falta de viabilidade financeira (32%), resultado de altas taxas de marketplaces, custos de operação e margem de lucro reduzida. Além disso, 27% dos empreendedores afirmam ter dificuldades estruturais, como a falta de espaço físico para conciliar salão e delivery, o que se apresenta como um desafio comum, especialmente em praças disputadas.

Mesmo diante desse cenário de retração, o comportamento do consumidor mostra que o delivery segue essencial para o faturamento do setor de food service. É nesse contexto que as soluções baseadas em inteligência artificial (IA) começam a se destacar como ferramentas para recuperar a rentabilidade e a eficiência das entregas.

O estudo da Abrasel aponta que o setor de alimentação fora do lar movimentou R$416 bilhões em 2023, o equivalente a 3,6% do PIB nacional. O dado reforça o potencial do segmento, mas evidencia a necessidade de estratégias mais inteligentes para manter margens saudáveis.

“O delivery deixou de ser diferencial e virou necessidade, mas precisa ser operado com inteligência. Os custos subiram, o espaço é limitado e a competição é intensa. Automatizar processos e otimizar o atendimento é o caminho para manter a operação saudável e lucrativa”, explica Rafael Coffani, especialista em IA para restaurantes.

Entre as soluções que estão transformando o delivery brasileiro, destaca-se a Natural Bot, uma assistente virtual que automatiza o atendimento pelo WhatsApp e integra os pedidos aos principais sistemas de gestão de restaurantes. A tecnologia ajuda restaurantes a diminuir o tempo de resposta, evitar erros, organizar pedidos e liberar a equipe para o atendimento presencial, reduzindo significativamente o custo da operação.

“Além de reduzir custos operacionais e ampliar exponencialmente o número de clientes atendidos, um copiloto integrado ao WhatsApp também democratiza o atendimento. A IA entende áudios, diferentes idiomas e até gírias regionais, o que aproxima o restaurante do consumidor e torna a comunicação mais acessível”, destaca Coffani, CEO da Natural Bot.

Para Rafael, outra vantagem é o aumento do ticket médio. “A IA funciona como um verdadeiro vendedor digital, sugerindo complementos e adicionais que fazem sentido para cada pedido. Isso transforma o atendimento em uma experiência mais eficiente e rentável”, completa.

De acordo com a Abrasel, mais de um quarto do faturamento com delivery já vem de pedidos feitos via WhatsApp, o que reforça a importância de ferramentas que tornem esse canal mais eficiente.

Outras soluções também estão ajudando a equilibrar custos e operações no setor:

  • Google Vertex AI – usa dados históricos para prever demanda e ajustar o estoque, evitando desperdícios.
  • SevenRooms – ajuda na gestão de reservas e personalização da experiência do cliente.
  • OpenAI ChatGPT – auxilia no treinamento de equipes e atendimento inteligente, otimizando a comunicação com o cliente.

Especialistas apontam que o futuro do setor será híbrido: humano + IA. Automação e dados permitem decisões mais assertivas, mas a experiência humana ainda é o diferencial que fideliza o cliente.

Em um mercado que busca eficiência sem perder o sabor da boa experiência, a inteligência artificial se consolida como ingrediente essencial para trazer o delivery de volta ao cardápio de rentabilidade dos restaurantes brasileiros.

Por que a “guerra” entre Amazon, Shopee e Mercado Livre é a melhor notícia do ano para o e-commerce

A Amazon decidiu dar um passo inédito em sua operação global e anunciou que vai zerar as taxas de armazenagem e envio cobradas de lojistas que utilizam o Fulfillment by Amazon (FBA) no Brasil até dezembro. A  plataforma, que em um relatório da Conversion divulgado em maio de 2024, registrou 195 milhões de acessos, fica em terceiro lugar no ranking de e-commerces mais acessados, atrás de Mercado Livre e Shopee. Essa estratégia, então, marca uma mudança de postura da companhia no país e reforça a disputa cada vez mais acirrada pelo controle do ecossistema de vendedores.

O FBA é o programa em que a Amazon assume toda a parte logística, da estocagem ao envio e atendimento pós-venda, e costuma ser uma das principais fontes de receita da empresa junto aos sellers. Com a isenção temporária, a companhia abre mão de ganhos relevantes em plena temporada de Black Friday e Natal, período de maior volume de vendas do ano, em troca de aumentar sua base de lojistas parceiros.

“É uma ação que nunca havia sido feita em nenhum país. A Amazon está abrindo mão de receita em seu pico de faturamento para conquistar o ativo mais disputado do e-commerce hoje: o vendedor”, avalia Rodrigo Garcia, diretor-executivo da Petina Soluções, consultoria especializada em marketplaces e retail media.

Segundo Garcia, o plano vai além da isenção logística. “Quem nunca utilizou o FBA também deve ter isenção de comissão por um período inicial. E há um incentivo adicional: quem reinvestir parte das vendas em mídia dentro da plataforma pode estender o benefício. É uma jogada comercial muito agressiva e cirúrgica”, explica.

Competição por vendedores aquece

O movimento da Amazon ocorre em um momento em que o Mercado Livre e a Shopee já travam uma disputa intensa por vendedores independentes e pequenas marcas. Em agosto, o Mercado Livre reduziu o valor mínimo para frete grátis de R$ 79 para R$ 19, em resposta direta à Shopee, que oferece envio gratuito em compras a partir de R$ 19 e, em campanhas promocionais nas datas duplas — 9.9, 10.10 e 11.11 —, reduz esse limite para R$ 10, fortalecendo ainda mais seu apelo entre consumidores sensíveis a preço.

“Essas plataformas estão se espelhando umas nas outras e ajustando as táticas rapidamente. O que a Shopee faz em afiliados, o Mercado Livre replica em semanas; agora, a Amazon adota a mesma lógica de incentivos agressivos. A diferença é que ela está entrando para valer”, afirma Garcia.

Para o executivo, a nova rodada da disputa tende a beneficiar tanto os lojistas quanto os consumidores. “A competição força as plataformas a oferecerem melhores condições e serviços. No fim, quem ganha é o ecossistema: o vendedor paga menos e o comprador recebe mais opções, com prazos e preços melhores.”

Estratégia de longo prazo

Apesar do impacto imediato nas margens, a ofensiva da Amazon é vista como uma investida de posicionamento. A empresa tem avançado gradualmente em operações de last mile e ampliação de centros de distribuição no Brasil, o que permite bancar ações promocionais de maior escala sem comprometer a eficiência logística.

“O timing é perfeito. A Amazon quer consolidar presença antes da Black Friday, quando milhares de novos vendedores entram no e-commerce. Se conseguir atrair parte deles agora, cria um efeito de fidelização para o próximo ciclo”, analisa Garcia.

O recado, segundo o especialista, é claro: “A guerra entre Mercado Livre e Shopee agora ganhou um terceiro competidor de peso. E, desta vez, a Amazon não está apenas testando o mercado, está entrando de cabeça”, finaliza. 

Bilhões perdidos no clique: como o e-commerce brasileiro está virando o jogo nos pagamentos

O comércio eletrônico brasileiro segue em expansão acelerada. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o setor deve movimentar R$205 bilhões em 2025, impulsionado pela consolidação de novos hábitos de consumo e pela conveniência das compras digitais. Mas por trás dos números expressivos há um problema que drena margens e corrói a confiança do consumidor: falhas em transações online.

De acordo com levantamento da Único, entre R$120 bilhões e R$150 bilhões deixam de ser concretizados todos os anos no país por causa de pagamentos negados em compras realizadas sem cartão físico, como em sites, aplicativos e serviços de assinatura. A cifra equivale a quase 15% do faturamento projetado do setor e tem peso direto na rentabilidade das empresas.

O problema se agrava às vésperas das datas mais relevantes para o calendário varejista, como Black Friday e Natal. Em 2024, o varejo digital brasileiro registrou mais de R$7,8 bilhões em vendas apenas no dia de Black Friday, segundo a Neotrust. Porém, cada queda de sistema ou rejeição injustificada significa não apenas perda de faturamento imediato, mas também risco de afastar consumidores em definitivo.

“Grande parte das empresas já reconhece a importância de investir em infraestruturas de pagamento inteligentes, mas ainda enfrenta barreiras na implementação. O papel da Yuno é simplificar esse processo e garantir que nenhuma venda seja perdida por limitações técnicas, permitindo que as companhias foquem em crescimento e inovação”, explica Walter Campos, General Manager para a América Latina para Yuno, uma das líderes globais em infraestrutura e orquestração de pagamentos.

Transformando cada transação em confiança

Em um mundo cada vez mais digital, cada transação online vai muito além de uma simples cobrança, sendo um ponto de contato entre marca e consumidor e uma oportunidade de fortalecer a confiança. No entanto, como em qualquer momento crítico, essas operações estão sujeitas a falhas, especialmente em datas de grande movimento, como Black Friday e Natal.

É nesse cenário que as soluções da Yuno fazem a diferença. Por meio de uma orquestração inteligente de pagamentos, a plataforma analisa dados e comportamentos para definir as melhores rotas de processamento e realizar retentativas automáticas de forma estratégica, aumentando as taxas de aprovação e garantindo uma experiência fluida e sem frustrações para o cliente.Os monitores de performance da Yuno atuam como um verdadeiro plano B inteligente. Eles identificam, em tempo real, qualquer instabilidade em um provedor de pagamento e acionam o failover automático, redirecionando a transação instantaneamente para outro caminho. Isso garante continuidade e segurança no processo. Para o consumidor, o resultado é uma experiência fluida; para o negócio, a certeza de que cada pagamento tem uma chance real de ser aprovado.

Complementando essa abordagem, o smart routing escolhe o caminho mais eficiente para cada transação, considerando desempenho histórico, custos e características regionais. Assim, o sistema se torna mais previsível e menos dependente de um único fornecedor, um diferencial nos momentos de maior volume de operações. E para que nada passe despercebido, as ferramentas de monitoramento em tempo real acompanham cada transação, disparando alertas imediatos sempre que algo foge do esperado, evitando que pequenas falhas se transformem em prejuízos maiores.

“Transações digitais vão além de simples cobranças: são momentos cruciais de confiança entre consumidor e marca. Nossa tecnologia não só reduz recusas e garante previsibilidade nos períodos de maior movimento, como torna cada transação uma oportunidade de fortalecer relacionamentos e gerar crescimento consistente para o negócio”, afirma Campos.

Casos reais de eficiência

A aplicação de tecnologias de orquestração de pagamentos já mostra resultados concretos em empresas de diferentes segmentos, evidenciando como soluções inteligentes podem se traduzir em eficiência, escalabilidade e confiança junto ao consumidor.

Um dos exemplos mais emblemáticos é o da Rappi. A gigante de delivery, presente em nove países, reduziu o tempo de resposta a falhas de cobrança de cerca de 10 minutos para milissegundos. Na prática, essa agilidade evitou milhares de recusas injustificadas e se converteu em ganho direto de receita, mas, acima de tudo, em fidelidade. Em um mercado em que a rapidez é o diferencial competitivo, preservar a experiência do usuário mesmo diante de instabilidades tornou-se um ativo valioso.

Se no caso da Rappi a prioridade era velocidade e consistência em tempo real, na Livelo a necessidade era outra: escalabilidade. Como uma das maiores empresas de recompensas do Brasil, que processa milhões de transações todos os meses, a companhia precisava de previsibilidade para sustentar picos de acúmulo e resgate de pontos, especialmente em campanhas promocionais. A implementação de mecanismos de roteamento inteligente e monitoramento contínuo trouxe estabilidade operacional e, ao mesmo tempo, ampliou a transparência no acompanhamento das transações, tornando o processo mais confiável para clientes e parceiros.

Em um nível ainda mais complexo, a inDrive, aplicativo global de mobilidade urbana, enfrentava o desafio de operar em escala global, com presença em mais de 40 países, cada um com regulamentações, métodos de pagamento e níveis de maturidade digital diferentes. Nesse cenário, a orquestração financeira se mostrou essencial para criar uma infraestrutura adaptável e previsível, capaz de responder a realidades diversas sem comprometer a experiência do usuário ou as margens de rentabilidade.

Esses exemplos reforçam que a orquestração de pagamentos deixou de ser apenas uma camada técnica no backend das operações. Ela passou a ser um fator decisivo para a competitividade, impactando não apenas receita e eficiência, mas também reputação e fidelidade. “Nosso compromisso é apoiar as companhias com soluções que tragam confiança, acompanhem o ritmo dinâmico do mercado e transformem períodos de alta demanda em oportunidades de crescimento sustentável.” finaliza Campos.

Deepfakes e IA: o novo campo de batalha da propriedade intelectual

Quem não se lembra das fitas cassete e dos CDs pirateados que dominavam as bancas de camelôs? Depois vieram os “gatonets” e, mais recentemente, os streamings ilegais. No ano passado, uma operação do Ministério da Justiça e Segurança Pública retirou 675 sites e 14 aplicativos com conteúdo irregular.

Agora é a vez das deepfakes — vídeos criados por inteligência artificial capazes de reproduzir rostos e vozes com impressionante realismo. O formato muda, mas a lógica é a mesma: cada avanço tecnológico traz novas formas de violação da propriedade intelectual, dos direitos autorais e patrimoniais.

Deepfakes: avanço tecnológico traz novas formas de violação da propriedade intelectual

Esse cenário aumenta os desafios para os escritórios de marcas e patentes, responsáveis por providenciar registros e acompanhar no mercado se não há uso indevido da propriedade intelectual (PI) de seus clientes.

“Quando há infrações ao direito de PI, nem sempre é possível solucionar sem a intermediação da Justiça”, explica a advogada Karen Sinnema, sócia do escritório Sinnema Barbosa, especializado em assessoria jurídica em propriedade intelectual.

Segundo ela, o primeiro passo para se proteger é o registro da marca, embora nem sempre isso ocorra, dada a falta de uma cultura consolidada nesse sentido no Brasil. Feito o registro, é preciso um acompanhamento frequente e, não raro, mover ação judicial.

“O registro não é a garantia de que, por si só, o direito de PI será respeitado. Após esse passo, escritórios especializados em propriedade intelectual monitoram constantemente eventual uso indevido da marca por terceiros. Quando identificam alguma irregularidade, acionam o corpo jurídico especializado para adotar as medidas cabíveis, seja para prevenir litígios ou, se necessário, buscar a solução judicial”, afirma a especialista.

A advogada Renata Mendonça Barbosa, também sócia do Sinnema Barbosa, sublinha que uma assessoria jurídica especializada em PI identifica, em cada caso, qual a forma legal e ideal de combater a prática fraudulenta e de buscar indenização pelos danos. É um trabalho e acompanhamento que demandam, às empresas de propriedade intelectual ou industrial, a contratação de serviços de advocacia especializada.

“São processos complexos, do ponto de vista do Direito, que podem reunir dezenas ou centenas de provas e levar anos em tramitação na Justiça, mas que possuem grandes chances de vitória”, argumenta a profissional.

Karen Sinnema e Renata Mendonça Barbosa, sócias do Sinnema Barbosa

A equipe do escritório Sinnema Barbosa lista cinco passos para proteger marca e propriedade intelectual contra fraudes e pirataria:

  • Registrar a marca – é o primeiro passo para garantir exclusividade no uso e proteção legal.
  • Monitorar usos indevidos – acompanhar constantemente sites, redes sociais e domínios para identificar apropriações irregulares.
  • Contar com assessoria jurídica especializada em PI – profissionais de Direito especializados em propriedade intelectual orientam sobre medidas preventivas e corretivas.
  • Agir rapidamente em caso de fraude – notificar e negociar com os autores ou até mesmo acionar a Justiça para evitar maiores danos, sob orientação de advocacia especializada em PI.
  • Manter documentação atualizada – guardar registros de uso, contratos e evidências para reforçar sua defesa legal.

As profissionais ressaltam que o Brasil tem registrado um aumento significativo na procura por proteção jurídica em resposta às constantes violações ligadas ao uso indevido de imagem, marcas, patentes e propriedade industrial.

Em 2024, os pedidos de registro de marcas cresceram cerca de 10,3% em relação a 2023, totalizando aproximadamente 444.037 solicitações. Os dados são do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). Os números seguem uma tendência global: o número de registros de marcas ativos no mundo aumentou cerca de 6,4% em 2023, comparado a 2022.

ALGUMAS SITUAÇÕES RECORRENTES

Segundo Renata Mendonça Barbosa, uma situação cada vez mais comum em tempos de vida digital é a apropriação indevida de domínios de sites e de nomes (as “arrobas”) de perfis em redes sociais como o Instagram. Quando se faz o registro de um nome ou marca, adquire-se exclusividade no direito de uso deste como identificação de perfis e endereços na internet.

A prática tem mostrado, mesmo assim, subterfúgios de fraudadores desses direitos. A utilização do mesmo nome, incluindo apenas um sinal diferente, ou mesmo de nomes parecidos, é comum, o que prejudica o verdadeiro dono da marca.

“Já tivemos clientes que se depararam com oito ‘arrobas’ similares ao nome da empresa, o que estava gerando desvio de acessos da marca verdadeira”, observa Renata. Ela explica que, como o cliente já tinha o registro da marca, foi possível dar respaldo jurídico e fazer valer seu direito, com a retirada dos arrobas que se utilizaram indevidamente de sua marca registrada.

Karen Sinnema cita a ocorrência de casos de registro de direito autoral até sobre o próprio rosto, como forma de proteção contra o uso indevido de imagem. “É uma prática cada vez mais comum entre artistas e personalidades públicas em todo o mundo”, frisa.

A apropriação de patentes de produtos e soluções, e nomes e marcas, prejudica economicamente negócios, bem como identidade e reputação. 

Segundo as advogadas do Sinnema Barbosa, existem caminhos estratégicos que os escritórios de marcas e patentes costumam adotar para garantir que o uso e a exclusividade da marca sejam preservados. A seguir, estão listadas cada uma dessas etapas e como a assessoria jurídica atua em cada momento.

  1. Monitoramento de uso de marca no INPI

Toda semana, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) publica a Revista da Propriedade Industrial (RPI), onde constam novos pedidos de registro e decisões administrativas. O monitoramento constante dessa publicação é fundamental para identificar pedidos de registro semelhantes ou usos indevidos de marca. Nessa fase, a assessoria jurídica analisa possíveis riscos e, se necessário, orienta sobre a oposição administrativa ao pedido, evitando que uma marca conflitante seja registrada.

  1. Primeira tentativa: acordo amigável

Quando é detectado o uso indevido de uma marca, o primeiro passo recomendado é a notificação extrajudicial. Esse documento formal comunica o infrator e busca uma solução amigável — muitas vezes suficiente para cessar o uso indevido sem precisar recorrer ao Judiciário. A assessoria jurídica redige e envia a notificação de forma estratégica, garantindo clareza, segurança e força jurídica à comunicação.

  1. Quando o diálogo não resolve: ação judicial

Se o infrator não interromper o uso indevido, o titular da marca pode recorrer à via judicial. Nessa etapa, a atuação do advogado é essencial para formular o pedido adequado, que pode incluir a abstenção de uso, nulidade de registro indevido e a proteção contra concorrência desleal. O objetivo é fazer cessar a infração e resguardar a exclusividade da marca.

  1. Indenizações por danos

Além de impedir o uso indevido, o titular da marca também pode buscar indenizações por danos materiais e morais, caso tenha sofrido prejuízos. A assessoria jurídica é responsável por reunir as provas, quantificar os danos e conduzir a ação de forma a garantir a reparação integral dos prejuízos causados.

IA no e-commerce: como aplicar tecnologia para vender mais e reduzir custos

A Inteligência Artificial já impacta o e-commerce em todos os níveis, desde a forma como os produtos são apresentados até como os clientes descobrem, comparam e decidem o que comprar. Plataformas como a Nuvemshop, que investiu mais de R$ 50 milhões em soluções com IA em 2025, inovam cada vez mais nessas tecnologias para os empreendedores. Segundo o Ecommerce na Prática, líder global em educação para e-commerce, o cenário representa uma nova era de oportunidades para quem deseja inovar e escalar suas operações com mais eficiência.

“Estamos vivendo uma revolução tão grande quanto o início da internet. A inteligência artificial não é uma tendência passageira, é uma ferramenta que redefine como as pessoas consomem, buscam e interagem com marcas. Como referência, segundo um estudo da Sellers Commerce, empresas que adotam estratégias baseadas em IA registram entre 10% e 12% de aumento na receita. Quem souber aplicá-la com estratégia sairá na frente”, afirma Fábio Ludke, especialista do Ecommerce na Prática.

Confira cinco formas práticas de usar a IA como aliada do crescimento do seu e-commerce:

  1. Otimize títulos e descrições de produtos: a IA já mudou a maneira como os consumidores descobrem produtos online. Ferramentas como Amazon AI, ChatGPT e Copy.ai podem gerar títulos e descrições dinâmicas que se adaptam à intenção de busca do cliente. “Hoje, o foco não é mais encher o título de palavras-chave, mas sim entender a linguagem natural e o que o cliente realmente quer encontrar. É isso que melhora o ranqueamento e aumenta as conversões”, explica Ludke.
  2. Implemente assistentes conversacionais e busca inteligente: a experiência de compra está cada vez mais conversacional. Soluções como Nuvem Chat e Amazon Rufus permitem que o cliente tire dúvidas complexas e receba recomendações personalizadas em tempo real. “O consumidor quer conversar com as marcas e não só clicar em menus. A IA torna o atendimento mais humano e direto, reduzindo atrito e aumentando o engajamento”, afirma o especialista.
  3. Simplifique a análise de avaliações e comentários: a leitura e interpretação de avaliações é um dos fatores que mais influencia a decisão de compra, mas também uma das tarefas mais demoradas para o consumidor. A IA vem solucionando esse problema ao sintetizar automaticamente grandes volumes de comentários em insights práticos, destacando padrões e percepções mais recorrentes. “Ferramentas de análise de sentimento como o Google Natural Language, permitem compreender de forma imediata o que os clientes valorizam e o que precisa ser melhorado. Isso ajuda o empreendedor a agir com base em dados reais, e não apenas em impressões isoladas”, destaca Ludke.
  4. Aposte na personalização de tamanhos e recomendações: modelos de IA já cruzam informações de devoluções, medidas e padrões de compra para sugerir o tamanho ideal e até ajustes de caimento. Tecnologias como Vue.ai e Fit Finder ajudam marcas de moda a reduzir trocas e aumentar a satisfação. “Personalizar é entregar segurança. Quando o cliente sente que o produto foi feito sob medida para ele, a fidelização acontece naturalmente”, explica o especialista.
  5. Previna fraudes e ganhe eficiência operacional: nos bastidores, a IA também está revolucionando a segurança. Gateways e marketplaces já usam tecnologia preditiva para identificar padrões suspeitos e bloquear golpes automaticamente. “Fraude é custo invisível, e a IA é uma aliada poderosa na prevenção. Além de proteger o caixa, ela permite que o empreendedor foque na estratégia e no crescimento do negócio”, completa Ludke.

Para o especialista, o uso inteligente da IA é o que vai separar negócios comuns de operações realmente inovadoras. “As ferramentas estão acessíveis a todos, mas o diferencial está em quem entende o propósito por trás delas. A IA é a parceira ideal para quem busca eficiência, personalização e crescimento sustentável”, conclui.

O que vem depois do Pix? Worldpay lista tendências de consumo digital que devem dominar o Brasil até 2030

Em apenas cinco anos, o Pix revolucionou o sistema financeiro brasileiro e se consolidou como o meio de pagamento mais popular do país, com três em cada quatro brasileiros utilizando este método. Mas, afinal, o que vem depois do Pix? Segundo o Global Payments Report 2025, produzido pela  Worldpay, o próximo passo do consumidor brasileiro será guiado pelo crescimento acelerado das carteiras digitais, da modalidade “Buy Now, Pay Later” (BNPL) e dos chamados pagamentos invisíveis – que tornam a experiência de compra cada vez mais fluida.

“Se os últimos anos foram marcados pela ascensão do Pix, agora são os pagamentos invisíveis que prometem chegar para ficar. O brasileiro é um apaixonado por novas tecnologias – e com o setor de pagamentos não seria diferente. Cada vez mais a experiência é o fator decisivo no momento da compra, e o check out precisa acompanhar esta evolução, oferecendo soluções mais ágeis, seguras, convenientes e de baixo custo, como espera o consumidor”, afirma Francisco Julian, Vice-presidente de Negócios da Worldpay no Brasil.

Segundo o estudo, até 2030 os pagamentos digitais devem representar mais de 80% do valor gasto no e-commerce brasileiro, acompanhando a tendência global. Hoje, as carteiras digitais já movimentam trilhões em compras ao redor do mundo e devem ultrapassar os US$ 28 trilhões globalmente até o fim da década. No Brasil, o avanço do celular como “carteira no bolso” acelera a mudança de comportamento, especialmente entre os consumidores mais jovens.

Os pagamentos invisíveis ocorrem em segundo plano sem a necessidade de interação explícita do consumidor e devem ganhar escala com a expansão da inteligência artificial, biometria e experiências omnichannel no varejo. Os exemplos vão desde aplicativos de transporte e delivery até lojas físicas com checkout automático.

Outro destaque do levantamento da Worldpay é o crescimento do BNPL (Compre Agora, Pague Depois, em português). O modelo, que movimentava apenas US$ 2,3 bilhões em 2014, já atingiu US$ 342 bilhões globalmente em 2024 e deve chegar a quase US$ 600 bilhões até 2030. No Brasil, a familiaridade do consumidor com o parcelamento sem juros cria terreno fértil para que essa modalidade ganhe ainda mais força.

“A jornada de compra vem se transformando rapidamente, ela deixou de ser apenas uma transação final e hoje é parte de um processo integrado, que deve ser contínuo e precisa atender aos mais diversos perfis de consumidores. Sendo assim, o varejo deve estar atento e buscar se adaptar a fim de manter o seu negócio sustentável e relevante no mercado”, finaliza o executivo da Worldpay do Brasil.

Mais de 70% das empresas já utilizam Inteligência Artificial

A inteligência artificial (IA) tem avançado rapidamente no cenário global, e o mercado de trabalho não fica de fora dessa transformação. Atualmente, 72% das empresas no mundo utilizam algum tipo de IA em suas atividades, marcando uma expansão contínua nos últimos seis anos.

É o que revela o levantamento da McKinsey, intitulado “The state of AI in early 2024: Gen AI adoption spikes and starts to generate value”. Em comparação com 2023, quando 55% das empresas já aplicavam IA, o crescimento demonstra a velocidade da adoção e a tendência de continuidade nos próximos anos.

Expansão da IA nas empresas

A busca por maior produtividade e eficiência alimenta uma corrida global pela implementação da IA. Modelos generativos, por exemplo, já estão presentes em 65% das empresas, contra 33% no ano anterior.

Segundo o relatório, desde 2019 pelo menos metade das empresas globais utiliza alguma forma de inteligência artificial. Entre os principais benefícios citados estão a redução de custos e o aumento de lucros, especialmente em setores como vendas e marketing.

Diante desses impactos, 65% das empresas planejam ampliar os investimentos em IA nos próximos anos. A Microsoft, por exemplo, desenvolve um projeto que pode alcançar mais de R$ 500 bilhões. No Brasil, a tecnologia também avança, com 75% das pequenas e médias empresas já incorporando IA em seu dia a dia, segundo a Zoox Smart Data.

No entanto, o estudo da McKinsey também aponta desafios. Preocupações com violações de direitos intelectuais, falta de precisão em algumas aplicações e o potencial impacto na substituição do trabalho humano seguem em pauta.

Indústria 5.0: tecnologia e criatividade lado a lado

Os avanços na inteligência artificial representam uma parte importante da nova fase tecnológica nas atividades produtivas. A Indústria 5.0, segundo informações do portal A Voz da Indústria, propõe um modelo mais colaborativo e centrado nas pessoas, no qual tecnologia e criatividade caminham lado a lado.

Diferente da geração 4.0, essa nova era aposta na cooperação entre humanos e sistemas inteligentes. A IA assume tarefas repetitivas e analíticas, liberando os profissionais para se dedicarem a atividades de maior valor criativo e estratégico.

As aplicações práticas já alcançam setores como manufatura, saúde, logística e agricultura. Em fábricas inteligentes, por exemplo, robôs colaborativos trabalham junto a operadores, aprendendo com o comportamento humano e otimizando a produção em tempo real.

Entre os diferenciais da Indústria 5.0 estão a personalização de produtos, o uso de dados preditivos e a integração de tecnologias sustentáveis. O objetivo é combinar inovação com responsabilidade ambiental.

Apesar dos avanços, ainda há desafios: é necessário investir em infraestrutura digital, atualizar processos e qualificar a mão de obra. Além disso, debates sobre ética, privacidade e o papel do humano diante da automação também permanecem relevantes.

Mesmo assim, a Indústria 5.0 avança rapidamente, abrindo caminho para uma produção mais inteligente e orientada para o futuro.

Pacto Global lança solução de atendimento automatizado para ampliar engajamento de empresas

Pacto Global – Rede Brasil, anunciou uma  nova solução de atendimento automatizado, desenvolvida em parceria com a Blip, plataforma de inteligência conversacional e com a Skeps, business-tech especializada em criar jornadas conversacionais por meio de contatos inteligentes

O recurso facilita a adesão de empresas, otimiza o relacionamento com participantes  e agiliza processos que antes eram realizados manualmente. A Rede Brasil, que já conta com mais de 2 mil organizações participantes, entre grandes, médias e pequenas empresas, passa a oferecer uma experiência mais ágil e intuitiva para companhias interessadas em se engajar com a iniciativa voluntária das Nações Unidas que visa mobilizar a comunidade empresarial para adotarem, em suas estratégias e operações, dez princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. 

Entre as funcionalidades já disponíveis no contato inteligente estão: histórico e materiais de apoio sobre o Pacto Global, respostas para perguntas frequentes, coleta de dados, ponto de contato para adesão de novas empresas e triagem automatizada para direcionamento ao time responsável.

Em parceria com a Skeps, business-tech especializada em criar jornadas conversacionais por meio de contatos inteligentes, nos próximos meses, a solução ganhará novas funcionalidades, incluindo uma área financeira, que permitirá atualização de dados, acompanhamento de contribuições e emissão de boletos.

“Acreditamos que inovação só faz sentido quando está a serviço de causas maiores. Ao lado do Pacto Global, estamos viabilizando uma jornada digital que estimula mais empresas a assumirem compromissos concretos com sustentabilidade e responsabilidade corporativa”, reforça Victor Brito, CEO da Skeps.

Segundo Rafaela Marteleto, coordenadora de Impacto Social, e responsável pela condução da agenda ESG da Blip, o projeto é um exemplo de como o contato inteligente está transformando a forma como organizações se relacionam com seus públicos. “ O uso da inteligência conversacional é uma tecnologia poderosa que permite uma comunicação mais eficiente, acessível e profundamente personalizada. É animador ver como o Pacto Global  – Rede Brasil está aproveitando essa inovação, utilizando tecnologia de ponta para estreitar laços e ampliar o engajamento das empresas por um futuro mais justo, inclusivo e sustentável.”, afirma.

Já para o time do Pacto Global, a inovação representa um salto de produtividade. O assistente digital não apenas simplifica a adesão de novas empresas como também agiliza contatos e informações, permitindo que todos e todas  foquem, com ajuda do Pacto Global, no caminho para alcançar a Agenda 2030 de maneira mais rápida e fácil.”, destaca Rodrigo Favetta, diretor de Engajamento e Parcerias e Financeiro  do Pacto Global – Rede Brasil.

Datas duplas: tendência lançada pela Alibaba movimenta o e-commerce global e promete grandes ofertas no 11/11

O calendário do varejo brasileiro não é mais o mesmo. Impulsionados por gigantes do e-commerce como Shopee, Amazon e Mercado Livre, as ‘datas duplas’ ou,  spike days, reconfiguram a forma como o consumidor compra e, principalmente, a maneira como nós, líderes de mercado, precisamos nos preparar para vender.

A corrida por novas frentes de vendas no e-commerce brasileiro está reconfigurando o calendário do varejo, e a estratégia por trás disso tem um nome: as “datas duplas”. Nascidas na China pela iniciativa da Alibaba, que transformou o 11/11 (Dia do Solteiro) em um evento global de vendas, essas datas se tornaram um fenômeno no Brasil.

O poder desse movimento é inegável: na última edição, o 11/11 movimentou globalmente 203,6 bilhões de dólares em um único dia, um valor quatro vezes superior ao faturamento anual do e-commerce brasileiro. Essa nova dinâmica exige uma nova postura estratégica, onde cada mês tem potencial para gerar picos de demanda.

Mas, por aqui, já temos resultados impressionantes também. No 07/07, data dupla que marca aniversário da Shopee, no nosso sistema Magis5 tivemos meio milhão de pedidos processados. O volume que superou o total de pedidos de todos os marketplaces na última Black Friday. Nas horas de pico, nossa plataforma ultrapassou a marca de 40 mil pedidos por hora, demonstrando a robustez necessária para suportar picos de demanda.

Todo esse movimento se deve à procura pela Shopee, mas por outros marketplaces também. Sabedores da ofensiva da Shopee, redes como Mercado Livre e Amazon também colocaram descontos e promoções ousadas em campo.

O Mercado Livre tem baixado o valor mínimo para compras com frete grátis e apostado em campanhas publicitárias estreladas por grandes nomes como Neymar e Ronaldo Fenômeno.

Por sua vez, a Amazon tem instituído o Amazon Day – geralmente por volta do dia 15 de cada mês. Não é, portanto, necessariamente uma data dupla, mas o dia de ofertas especiais é definido como reação à estratégia de data dupla propriamente dita, da Shopee.

Diante dessa nova realidade, é crucial alertar os gestores de e-commerce e grandes sellers. Essa força empreendedora, composta por brasileiros e brasileiras que encontram no e-commerce uma fonte de renda significativa, precisa de preparo para aproveitar a crescente corrida dos marketplaces. A profissionalização não é mais uma opção, mas uma exigência para atender à demanda e manter a competitividade.

Chamo a atenção para a necessidade de os sellers estarem preparados para aproveitar essa corrida dos marketplaces. É preciso investir cada vez mais na profissionalização, para atender o que pedem os marketplaces e o que exige o consumidor. A gestão integrada, o controle minucioso de estoque e o cumprimento de prazos não são mais diferenciais, mas sim requisitos básicos para quem busca competitividade e escala. Em suma, uma gestão integrada que aguente o tranco dessas ondas de demanda.

Não se trata mais de aguardar e focar na Black Friday. Todo mês, agora, tem seu potencial.

Golpes bancários corporativos se sofisticam e atingem contas empresariais: especialista orienta como prevenir prejuízos milionários

O aumento de fraudes e golpes bancários no ambiente digital não é mais um problema restrito às pessoas físicas. Cada vez mais, empresas — de pequenas prestadoras de serviço a grandes redes varejistas — têm sido alvo de ataques sofisticados que exploram vulnerabilidades tecnológicas e humanas. O alerta vem de um levantamento recente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que aponta crescimento acelerado nas tentativas de fraude contra contas jurídicas, superando as ocorridas com consumidores individuais.

De acordo com a advogada Débora Farias, especialista em Direito do Consumidor e Bancário e sócia do Duarte Tonetti Advogados, os golpes corporativos costumam ter impacto financeiro imediato e podem gerar prejuízos de grande escala. “Quando uma empresa tem sua conta invadida ou seus dados bancários comprometidos, o risco é muito maior do que em uma fraude individual. Estamos falando de movimentações que envolvem folha de pagamento, fornecedores e toda uma cadeia de operação. Um ataque pode paralisar o negócio e causar perdas milionárias em poucas horas”, diz.

Contrariando a ideia de ‘proteção automática’, nem mesmo o consumidor pessoa física está dispensado de comprovar o não reconhecimento da operação e de apontar indícios de falha de segurança bancária, lógica que igualmente se aplica às pessoas jurídicas.

“Em disputas por transações suspeitas, o que prevalece é a demonstração técnica: registros de acesso, trilhas de auditoria, inconsistências de IP/geo-horário, anomalias de perfil transacional, fragilidades na jornada de autenticação, bem como a pronta resposta da empresa ao incidente (bloqueio, preservação de evidências, notificação ao banco). O Judiciário tende a ponderar o conjunto probatório e o grau de diligência de cada parte — porte da empresa, maturidade de controles, segregação de funções e aderência a políticas internas”, explica a especialista.

Entre as práticas preventivas que Débora recomenda estão a revisão periódica de contratos bancários e de serviços digitais, a capacitação das equipes financeiras para identificar tentativas de phishing e engenharia social, e o monitoramento constante de movimentações suspeitas. “Fraudes corporativas não acontecem só por invasão de sistemas. Muitas vezes, começam com um simples e-mail falso, um link malicioso ou um funcionário desavisado. O maior escudo ainda é a informação e o controle interno”, reforça.

Para Débora, a crescente digitalização das operações empresariais exige que as empresas passem a enxergar a segurança bancária como parte da governança corporativa. “O combate aos golpes deve ser uma pauta de gestão, não apenas de tecnologia. A empresa que entende isso reduz riscos, protege seus ativos e reforça a confiança no relacionamento com bancos, fornecedores e clientes”, finaliza.

[elfsight_cookie_consent id="1"]