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BS2 adquire o Voucherpay e aposta em expansão do Pix internacional

O BS2, ecossistema financeiro voltado para público PJ, anuncia a aquisição do Voucherpay, plataforma que permite a brasileiros realizarem compras no exterior utilizando Pix ou cartão de crédito com parcelamento em reais. A expectativa é de que a solução movimente cerca de R$ 100 milhões em transações por ano.

Criada em 2019 pela Brapago, fintech da área de pagamentos, em parceria com o BS2, o Voucherpay atende a uma demanda crescente de consumidores brasileiros que viajam para o exterior ou vivem próximos a fronteiras internacionais, especialmente na região de Ciudad del Este, no Paraguai. Com a aquisição, o BS2 passa a deter a tecnologia, a operação e a marca — esta já registrada anteriormente pelo próprio banco.

A plataforma conta com um sistema integrado às APIs de Pix do BS2 e aos sistemas de adquirência, permitindo que o consumidor brasileiro realize o pagamento como se estivesse no Brasil, mesmo recebendo o produto fora do país. “Estamos viabilizando uma experiência de compra fluida e nacionalizada, mesmo em pontos de venda estrangeiros”, afirma Carlos Eduardo de Andrade, diretor executivo de Câmbio do BS2.

Essa não é a primeira vez que o BS2 inova nas operações cross-border. Em 2023, o banco foi pioneiro e lançou a solução Easy Pay, oferta cross selling de câmbio e cash management que viabiliza transações internacionais 24×7. “Hoje, dominamos essa jornada de ponta a ponta e ter o Voucherpay dentro de casa dá ainda mais robustez para nossa operação”, diz o executivo.

A gestão do Voucherpay será feita por uma unidade multidisciplinar dentro do banco, envolvendo áreas como câmbio, adquirência e tecnologia. Segundo Andrade, a aquisição representa uma aposta estratégica no avanço do Pix internacional e na ampliação de produtos financeiros vinculados a câmbio, adquirência e antecipação de recebíveis. Além disso, a incorporação da empresa de adquirência do grupo à operação do BS2, facilitou a consolidação da operação.

Atualmente com presença no Paraguai e na Europa, o BS2 pretende expandir o alcance geográfico do Voucherpay. A meta é atingir um volume mensal de R$ 20 milhões em transações em 2026. Para isso, o banco planeja intensificar o cadastramento de lojistas internacionais e fortalecer a distribuição do produto no mercado.

Netshoes brinca com solteiros, ficantes, casais apaixonados em “sinais” e “indiretas” em campanha de Dia dos Namorados

A Netshoes, maior e-commerce esportivo e de lifestyle do país, acaba de estrear sua nova campanha de Dia dos Namorados. Com o mote “para bons entendedores”, as peças celebram, de forma bem humorada e moderna, os diversos tipos de relações amorosas no cenário atual, dos casais assumidos aos paqueras, ficantes, crushes e até os que ainda estão na fase da troca de olhares, “conversantes” e “revezantes” de equipamentos. 

A campanha tem diversas referências da internet, em especial aquelas voltadas à geração Z, público com o qual a marca tem se conectado cada vez desde o seu novo posicionamento e das ações que marcam os 25 anos – completados em 2025 – como o conceito da “Geração N”, uma comunidade criada pela marca e apaixonada por esportes, independentemente da idade. 

A produção explora, com leveza, temas como a solidão, os relacionamentos modernos e o esporte como ponte para novas conexões. O filme mostra as pessoas trocando os tradicionais aplicativos de namoro por aulas em grupo. Entre os “sinais” da campanha está, por exemplo, o uso de meias azuis por corredores solteiros e também o flerte no revezamento de equipamentos na academia.

“O hype da paquera em grupos de esportes foi o ponto de partida na criação da campanha, onde brincamos com os ‘sinais’ relacionados ao tema, como a própria meia azul, que se tornou um signo especialmente para os solteiros. A partir disso, construímos uma narrativa que abordasse de forma diversa e atual as relações amorosas”, afirma Desirée Bueno, gerente de branding da Netshoes. “O resultado foi um filme com ritmo jovem e uma locução aguçada que amplifica a mensagem de que ‘para bom entendedor’ o presente perfeito está no app da Netshoes.”

Além do filme principal, assinado pelo diretor de cena Rodrigo Zanchini, da Zanca Films, as ações de marketing envolvem a participação de influenciadores nas conversas geradas nas redes sociais. Os escolhidos para a produção de conteúdo estão em diferentes fases da vida amorosa, entre casados e solteiros. Graciely Junqueira e Gabriel Magela e Lu Ferreira e Leonardo Horta são do time dos “em um relacionamento sério”, enquanto Júlia Alvarenga e Lucas Amaral defendem o lado dos solteiros. 

“Um dos grandes desafios desse filme foi encontrar o ritmo certo desde o set de filmagem. Qual a velocidade de cada plano? Como a câmera se movimenta? Como será a interpretação da locução? Qual a trilha sonora que mais comunica moda, Brasil, esporte e dia dos namorados?” afirma Rodrigo Zanchini, diretor de cena da Zanca Films. “O resultado é um filme autêntico, que trata do relacionamento com o esporte e o esporte que resulta em relacionamentos, tudo isso através do ponto de vista da Netshoes, que sabe como presentear com esporte e estilo.”

Na área promocional, com o conceito “Não ignore os sinais! O melhor presente tá na sua cara”, a Netshoes preparou uma seleção de produtos com descontos de até 60%, com diferentes opções de presentes. Os itens podem ser conferidos em https://www.netshoes.com.br/lst/mi-namorados

Para conhecer a campanha, acesse: https://www.instagram.com/reel/DKMzthWIRNg/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA==

Netshoes Run Tour: Sprint dos Solteiros

E o “treinão” da Netshoes Run Tour, no Rio de Janeiro, será a última chamada para quem ainda tem esperanças de passar o Dia dos Namorados acompanhado. A marca prepara uma ativação para esquentar ainda mais a data, no dia 7 de junho, a capital fluminense recebe o evento, que terá como tema o “Sprint dos Solteiros”. O “treinão” tem a Asics como patrocinadora e reforça a campanha oficial, convidando os solteiros a trocarem o “match virtual” por conexões reais.

Além da proposta de incentivo ao esporte, o kit da corrida, à venda por R$ 69,90, inclui uma camiseta com um espaço para os participantes escreverem o @ da rede social, o que facilita a paquera durante e, claro, depois do treino. 

Efeito engajamento nas redes sociais eleva venda de vídeos em plataforma de fotos esportivas

Abra o aplicativo e não será necessário mais que duas deslizadas para que a sua rede social apresente uma postagem em vídeo. Isso porque há cada vez mais conteúdo nesta modalidade, e porque a taxa de visualizações e interações de vídeos curtos aumentam em igual proporção. O engajamento é um efeito que a Foco Radical, maior plataforma de fotos e vídeos esportivos, sente diretamente. Por meio dela, o faturamento de fotógrafos somente com a venda de vídeos de atletas participando de eventos ou mesmo em treinos subiu em 13 vezes de um ano para outro. 

A demanda por imagens em vídeo impacta a rotina da plataforma desde 2023, quando este tipo de imagem começou a ser ofertado pelos fotógrafos aos atuais mais de 1 milhão de atletas cadastrados na Foco Radical. Antes, foram realizados alguns testes em eventos e, principalmente, aprimorado o sistema de reconhecimento facial, indispensável para a comercialização dos vídeos e com efeitos positivos também na venda de fotos, principal produto da plataforma – ao menos por enquanto. 

Isso porque do primeiro ano da oferta para 2024, o valor faturado pelos profissionais de imagem foi 13 vezes maior apenas com vídeos. Já na comparação entre o primeiro trimestre do ano passado, com os clientes da plataforma familiarizados com o produto, em relação aos primeiros três meses deste ano, o aumento chegou aos 1.462%. 

As postagens em vídeo se popularizaram há pelo menos cinco anos. Com o boom do TikTok, a Meta estimulou os reels no Instagram e gerou um efeito dominó. Os produtores de conteúdo e influenciadores digitais passaram a explorar mais as postagens em vídeos e, consequentemente, o usuário comum também. A transformação no comportamento das redes sociais impacta quem trabalha com captação de imagens. Dessa forma, a Foco Radical aumentou em 25% a quantidade de profissionais cadastrados na plataforma em um ano, mesmo período do aumento da receita com vídeos. 

“A receita que os fotógrafos têm obtido com a venda de vídeos tem tido um crescimento constante. A demanda pelas fotos vai continuar entre os atletas, não tenho dúvidas, porém os vídeos estarão em proporção similar em algum momento no futuro. Até porque os usuários das redes sociais estão cada vez mais familiarizados com eles, não apenas como consumidores, mas também como produtores, diante da facilidade que se tem hoje com edição, impulsionada inclusive pelas próprias redes”, explica Christian Mendes, CEO da Foco Radical.

Em termos de volume, para comparação, atualmente os vídeos correspondem a menos de 5% do total de imagens da cobertura de um evento esportivo pela Foco Radical, por exemplo. Porém, é um percentual que tem aumentado gradativamente. Além disso, um único vídeo pode servir a mais de um atleta. Uma mudança que também transforma a rotina de profissionais. Fotógrafos também estão produzindo vídeos. E, ainda, ganharam a companhia de novos colegas: os videomakers. 

“Por mais que sejam amadores e ou apenas entusiastas do esporte, os atletas querem não apenas boas fotos, mas também vídeos para publicarem em suas redes sociais. Este é um movimento sem volta e que provoca mudanças positivas no mercado de imagem de uma maneira geral. Faz com que o fotógrafo vá além da fotografia, por exemplo, e ainda abre espaço para que profissionais dedicados ao vídeo ganhem mais espaço no mercado”, contextualiza Mendes. 

Como a inteligência artificial está virando o jogo do e-commerce e gerando resultados a partir dos hábitos de consumo

A personalização extrema impulsionada pela inteligência artificial (IA) está redefinindo radicalmente a experiência do cliente no varejo. As aplicações dessa nova fronteira tecnológica no e-commmerce vêm transformando não apenas a forma como as empresas interagem com seus consumidores, mas também como operam internamente. Essa revolução vai muito além de recomendações básicas de produtos ou campanhas segmentadas; trata-se de criar jornadas únicas, adaptadas em tempo real às necessidades, comportamentos e até às emoções dos clientes.

A IA atua como um catalisador, integrando dados heterogêneos — desde históricos de compras e padrões de navegação até interações em redes sociais e métricas de engajamento — para construir perfis hiperdetalhados. Esses perfis permitem que as empresas antecipem desejos, resolvam problemas antes que surjam e ofereçam soluções tão específicas que muitas vezes parecem feitas sob medida para cada indivíduo.

No cerne dessa transformação está a capacidade da IA de processar volumes massivos de dados em velocidades impressionantes. Sistemas de machine learning analisam padrões de compra, identificam correlações entre produtos e preveem tendências de consumo – com uma precisão que supera métodos tradicionais.

Por exemplo, algoritmos de previsão de demanda não apenas consideram variáveis históricas, como sazonalidade, mas também incorporam dados em tempo real, como mudanças climáticas, eventos locais ou até conversas em redes sociais. Isso permite que varejistas ajustem estoques dinamicamente, reduzindo rupturas — um problema que custa bilhões anualmente — e minimizando excessos, que levam a descontos forçados e margens menores.

Empresas como a Amazon elevam essa eficiência a outro nível ao integrar estoques físicos e virtuais, usando sistemas de sensores em armazéns para rastrear produtos em tempo real e algoritmos que redirecionam pedidos para centros de distribuição mais próximos do cliente, acelerando a entrega e reduzindo custos logísticos.

Personalização extrema: Mercado Livre e Amazon

A personalização extrema também se manifesta na criação de vitrines digitais inteligentes. Plataformas como Mercado Livre e Amazon utilizam redes neurais para compor layouts de página exclusivos para cada usuário. Esses sistemas consideram não apenas o que o cliente comprou no passado, mas também como ele navega no site: tempo gasto em determinadas categorias, produtos adicionados ao carrinho e abandonados, e até a forma como rola a tela.

Se um usuário demonstra interesse em produtos sustentáveis, por exemplo, a IA pode priorizar itens eco-friendly em todas as suas interações, desde anúncios até e-mails personalizados. Essa abordagem é amplificada pela integração com sistemas de CRM, que agregam dados demográficos e informações de atendimento ao cliente, criando um perfil 360 graus. Bancos, como o Nubank, aplicam princípios similares: algoritmos analisam transações para detectar padrões de gastos incomuns — possíveis fraudes — e ao mesmo tempo sugerem produtos financeiros, como empréstimos ou investimentos, alinhados ao perfil de risco e aos objetivos do cliente.

A logística é outra área onde a IA redefine o varejo. Sistemas de roteirização inteligente, alimentados por aprendizado de reforço, otimizam rotas de entrega considerando tráfego, condições climáticas e até preferências de horário do cliente. Empresas como a UPS já economizam milhões de dólares anualmente com essas tecnologias.

Além disso, sensores IoT (Internet das Coisas) em prateleiras físicas detectam quando um produto está prestes a acabar, acionando automaticamente reposições ou sugerindo alternativas aos clientes em lojas online. Essa integração entre lojas físicas e digitais é fundamental em modelos omnichannel, onde a IA garante que um cliente que visualize um produto no aplicativo possa encontrá-lo disponível na loja mais próxima, ou recebê-lo em casa no mesmo dia.

A gestão de fraudes é um exemplo menos óbvio, mas igualmente importante, de como a IA sustenta a personalização. Plataformas de e-commerce analisam milhares de variáveis por transação — desde a velocidade de digitação do cartão até o dispositivo utilizado — para identificar comportamentos suspeitos.

O Mercado Livre, por exemplo, emprega modelos que aprendem continuamente com tentativas de fraude malsucedidas, adaptando-se a novas táticas criminosas em questão de minutos. Essa proteção não apenas salvaguarda a empresa, mas também melhora a experiência do cliente, que não precisa enfrentar interrupções ou processos burocráticos para validar compras legítimas.

Porém, nem tudo são flores

No entanto, a personalização extrema também levanta questões éticas e operacionais. O uso de dados sensíveis, como localização em tempo real ou histórico de saúde (em casos de varejo farmacêutico, por exemplo), exige transparência e consentimento explícito. Regulamentações como a LGPD no Brasil e a GDPR na Europa forçam empresas a equilibrarem inovação com privacidade (ainda que muitas tentem encontrar “jeitinhos”). Além disso, há o risco de

“sobrepersonalização”, onde o excesso de recomendações específicas pode paradoxalmente reduzir a descoberta de novos produtos, limitando a exposição do cliente a itens fora de sua bolha algorítmica. Empresas líderes contornam isso introduzindo elementos de aleatoriedade controlada em seus algoritmos, simulando a serendipidade de uma loja física ou como é composta uma playlist sugerida no Spotify.

Olhando para o futuro, a fronteira da personalização extrema inclui tecnologias como realidade aumentada (RA) para experimentação virtual de produtos — imagine provar roupas digitalmente com um avatar que replica suas medidas exatas — ou assistentes de IA que negociam preços em tempo real com base na demanda individual e na disposição de pagar. Sistemas de edge computing permitirão processamento de dados diretamente em dispositivos como smartphones ou caixas inteligentes, reduzindo latência e aumentando a responsividade. Além disso, a IA generativa já está sendo usada para criar descrições de produtos, campanhas de marketing, respostas a feedbacks de clientes e até embalagens personalizadas, escalando a customização para níveis antes impraticáveis.

Desse modo, a personalização extrema não é um luxo, mas uma necessidade em um mercado onde os clientes esperam ser entendidos como indivíduos únicos e no qual a concorrência é global e absolutamente implacável. A inteligência artificial, ao unir eficiência operacional e profundidade analítica, permite que o varejo transcenda a transação comercial para se tornar uma relação contínua e adaptativa, única. Desde a previsão de demanda até a entrega na porta do cliente, cada elo da cadeia é potencializado por algoritmos que aprendem, preveem e personalizam.

O desafio, agora, é garantir que essa revolução seja inclusiva, ética e, acima de tudo, humana — afinal, mesmo a tecnologia mais avançada deve servir para aproximar, e não alienar, pessoas.

O crescimento do mercado de eventos de incentivo e suas vantagens

Considerado um dos pilares do setor MICE (Meetings, Incentives, Conferences e Exhibitions), os eventos de incentivo desempenham um papel essencial na motivação e no engajamento dos colaboradores. Ao reconhecer os esforços dos funcionários e proporcionar experiências memoráveis, essas iniciativas fortalecem o vínculo emocional com a empresa e aumentam o senso de pertencimento. 

Segundo dados apresentados no Encontro do Setor de Feiras e Eventos (Esfe) pela União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios (Ubrafe), em 2023, o Brasil ocupou a quinta posição no ranking mundial de rentabilidade no setor de eventos corporativos. Esse dado reforça a importância dessas iniciativas como estratégia para impulsionar resultados organizacionais.

Para maximizar seu impacto, as empresas devem investir em personalização, atividades interativas, reconhecimento e premiação, além de conteúdos motivadores e ambientes imersivos. Essas ações não apenas tornam os eventos mais atrativos, mas também impulsionam a produtividade e fortalecem a retenção de talentos.

Além de promover o bem-estar dos colaboradores, os eventos de incentivo reforçam a cultura organizacional e posicionam a empresa como uma marca empregadora desejada, contribuindo para atrair e manter profissionais qualificados.

O papel da tecnologia na evolução dos eventos de incentivo

A tecnologia tem transformado os eventos de incentivo, tornando-os mais dinâmicos e eficazes. Ferramentas como gamificação, aplicativos personalizados, realidade aumentada e inteligência artificial proporcionam maior interatividade e permitem acompanhar, em tempo real, o engajamento dos participantes.

A personalização também se destaca como diferencial. Adaptar atividades e premiações ao perfil dos colaboradores demonstra reconhecimento e fortalece o alinhamento com a identidade da empresa, tornando a experiência mais significativa.

Estratégia contínua e impacto duradouro

Para que os eventos de incentivo gerem resultados consistentes, é essencial uma abordagem estratégica e contínua. Investir em logística eficiente, gestão inteligente de recursos e experiências inovadoras garante que essas ações vão além da celebração pontual e se tornem parte da cultura corporativa.

Quando bem planejados, os eventos de incentivo transcendem o momento da realização e se consolidam como ferramentas estratégicas para fortalecer a cultura organizacional, impulsionar o engajamento e valorizar os talentos da empresa. Além disso, conteúdos inspiradores, como vídeos e depoimentos, reforçam os aprendizados e estendem os benefícios da experiência.

Cookies, IA e dados primários: uma mudança de paradigma para o futuro do engajamento do cliente

O Google decidiu manter os cookies de internet ativos, finalizando uma discussão que já se estendia por pouco mais de cinco anos. Ao longo desse tempo, muitas soluções foram pensadas para garantir o bom funcionamento das estruturas de propaganda e marketing dentro das organizações, a navegação segura dos usuários e a experiência dos consumidores, que trafegam na internet e são impactados por ações de marketing e propaganda baseadas nesses dados terciários há anos.

Apesar desses esforços vindos de diversas frentes, e o fim da questão do fim dos cookies, a solução realmente satisfatória para todos os lados não surgiu dos cookies, mas sim da adoção da coleta de dados primários (os first-party data) por parte de diversas organizações. Dados primários são essencialmente algo cedido pelo próprio usuário. Ou seja, são informações mais confiáveis, mais detalhadas e cedidas por vontade própria, com o usuário sabendo o que está ou não informando sobre si à cada organização. Com dados coletados diretamente junto aos consumidores, não só as ações de marketing e propaganda ganharam uma nova vida, mas outras ferramentas puderam e continuam a ganhar espaço para se desenvolverem.

Esse é o caso das IAs generativas aplicadas a contextos conversacionais, algo que basicamente representa um dos vértices essenciais do engajamento do cliente na atualidade. Treinar uma IA é algo extremamente complexo, mas fazê-lo com dados de qualidade inferior é muito mais complicado e pode seguir gerando ruídos que impactam negativamente a experiência do usuário.

A verdade é que atualmente manter os cookies não é uma decisão que vai impactar tanto as empresas que já estão mais comprometidas com criar experiências do cliente superiores, nem aquelas que querem criar e treinar modelos de IA realmente revolucionários para auxiliar em suas comunicações.

A junção da IA ao contexto de engajamento e uso de dados primários são questões centrais em uma verdadeira reformulação do paradigma das comunicações entre marcas e consumidores. O suposto fim dos cookies acelerou isso, o que é positivo, e mesmo que os cookies se mantenham, já se constatou que é preciso mudar, priorizando dados de maior qualidade.

Apenas 16% das empresas concordam fortemente que têm os dados de que precisam para entender seus clientes, e apenas 19% delas concordam fortemente que têm um perfil abrangente de seus clientes (Relatório do Engajamento do Cliente da Twilio 2024). Esse gap de dados não deve ser tratado de forma leviana, e estamos em um momento em que há oportunidade de lidar com isso de forma a transformar para sempre o marketing e a propaganda.

Pode ser que, inicialmente ao menos, coletar dados primários seja algo que eleve custos e seja tarefa mais árdua. É realmente um trabalho complexo, que leva tempo. Apesar disso, o cenário atual comprova que precisamos dessa reestruturação. Os cookies de terceiros vão seguir existindo, mas empresas que respeitam mais e mais a experiência do usuário se tornarão aquelas com reais diferenciais, com as IAs mais bem treinadas e eficientes e aquelas que podem dizer “respeitamos seus dados” com 100% de certeza e aprovação do cliente – o foco principal dessa relação.

Esse comportamento se tornará, cada vez mais, um diferencial importante, até que seja entendido como a real maneira de competir no mercado. É por isso que meu conselho para as organizações é: comece a investir em coletar dados primários, invista em treinar suas IAs com eles e foque no cliente. Isso determinará seu futuro e sua sobrevivência em um tempo que já não está tão distante quanto pode parecer.

E-commerce: quando a farmácia vai além do balcão e se conecta com o dia a dia do cliente

A forma como as pessoas consomem mudou — e o setor farmacêutico está acompanhando essa transformação. Comprar pela internet se tornou hábito, e as farmácias que enxergaram isso estão abrindo novas possibilidades de crescimento. Mais do que um canal de vendas, o e-commerce virou uma ponte entre a farmácia e a vida do cliente, trazendo conveniência, agilidade e proximidade.

É com esse olhar que o Farmácias Digitais fortalece o ecossistema digital para o varejo farmacêutico. A plataforma integra soluções que vão desde a criação da loja online até gestão de estoque, campanhas de marketing, logística de entregas e conexão com marketplaces. A proposta é clara: tornar a digitalização acessível, eficiente e estratégica para farmácias de todos os portes — de grandes redes a drogarias independentes.

Dentro desse ecossistema, o Farmácias E-commerce oferece uma estrutura completa para que as farmácias possam operar sua própria loja virtual, com apoio direto em vendas. A solução inclui site e aplicativo personalizados, integração com sistemas de pagamento e ferramentas de marketing digital como Google Meu Negócio. Além disso, investe constantemente em mídia digital — Google, Instagram, Facebook e TikTok —, o que atrai tráfego qualificado e gera oportunidades reais de conversão para as farmácias participantes. O Farmácias Digitais também conta com um marketplace robusto e uma solução logística eficiente, que permite entregas em cerca de 33 minutos (a depender da localização), mesmo sem frota própria, ampliando o nível de serviço e a competitividade das farmácias locais.

“Ter uma farmácia online hoje é estar disponível 24 horas por dia, sete dias por semana. Isso significa que o cliente pode resolver uma necessidade a qualquer momento — sem sair de casa”, afirma Rodrigo Brisolara, gerente Executivo de Negócios do Farmácia E-commerce. Ao mesmo tempo, a farmácia rompe as barreiras físicas e se conecta com um público que valoriza praticidade, bons preços e atendimento confiável. “Números de um estudo recente do IQVIA mostram que o Brasil já ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de vendas farmacêuticas pela internet, ficando atrás apenas da Alemanha e dos Estados Unidos”, ressalta Brisolara.

Além de melhorar a experiência de compra, o e-commerce também transforma a operação interna. A automação de pedidos, a integração de estoque e o uso de dados tornam o dia a dia mais organizado, reduzem falhas e aumentam a produtividade. Com isso, a farmácia pode focar no que realmente importa: cuidar bem do seu cliente.

Outro grande diferencial é a possibilidade de integrar os canais físico e digital. Modelos como “compre online e retire na loja” se popularizaram, oferecendo mais liberdade para o consumidor escolher como prefere ser atendido. “Isso fortalece o relacionamento com a comunidade local, sem perder as vantagens do ambiente online”, pontua Brisolara.

O Farmácias Digitais tem a missão de transformar o digital em uma extensão natural do balcão. “Investir em e-commerce é garantir presença digital estratégica. É estar mais próximo das pessoas, respeitando o tempo delas, entendendo seus hábitos e oferecendo soluções que realmente fazem diferença”, assegura.

Positivo S+ fortalece sua oferta de cibersegurança com soluções avançadas para o ambiente corporativo

Diante de um cenário marcado por ameaças digitais cada vez mais complexas e frequentes – como ransomwarephishing, ataques DDoS, malwares avançados e engenharia social –, a cibersegurança deixou de ser uma medida exclusivamente preventiva ou reativa para assumir um papel central na continuidade dos negócios. Atenta a essa realidade, a Positivo S+ fortalece sua oferta no segmento com a Cybersecurity Management, uma solução robusta e escalável de proteção digital, capaz de responder com agilidade e inteligência às demandas mais exigentes do mercado.

A estrutura de SOC (Security Operation Center) da Positivo S+ vai além da simples detecção. Por meio de inteligência artificial, atua com isolamento proativo de ameaças ainda desconhecidas, correlação de eventos em tempo real, integração fluida a ferramentas tradicionais de segurança, resposta automatizada, avaliações constantes de riscos e monitoramento contínuo 24×7. Tudo isso com impacto mínimo na produtividade e alta compatibilidade com infraestruturas já existentes — sejam locais, híbridas ou em nuvem.

“Hoje, a cibersegurança deixou de ser um diferencial para se tornar um pilar estratégico, essencial à continuidade e à confiança nas operações. Nossa missão na Positivo S+ é proteger o presente e preparar as empresas para o futuro digital, com soluções acessíveis, eficazes e em constante evolução”, afirma Carlos Maurício Ferreira, CEO da Positivo S+

“Hoje, a cibersegurança deixou de ser um diferencial para se tornar um pilar estratégico, essencial à continuidade e à confiança nas operações. Nossa missão na Positivo S+ é proteger o presente e preparar as empresas para o futuro digital, com soluções acessíveis, eficazes e em constante evolução”, afirma Carlos Maurício Ferreira, CEO da Positivo S+

“A implementação é feita de forma estruturada e personalizada, com diagnóstico completo do ambiente, instalação remota ou local, integração com sistemas legados e treinamento de usuários e equipes. A solução também se adapta a diferentes estruturas tecnológicas e conta com suporte contínuo, atualizações automáticas e ajustes dinâmicos conforme a evolução das ameaças”, explica Carlos Maurício.

Além da estrutura tecnológica, a Positivo S+ investe constantemente em pesquisa, desenvolvimento de inteligência artificial aplicada à segurança e capacitação técnica, garantindo que suas soluções acompanhem o ritmo acelerado das ameaças digitais. “A educação dos usuários também é uma prioridade para nós. Promovemos ações educativas, de conscientização e disseminação de boas práticas em segurança digital para criar uma cultura de proteção dentro das organizações.”

Ao oferecer uma proteção inteligente e adaptável, com resposta rápida, suporte técnico contínuo e atualizações automatizadas alimentadas por IA, a Positivo S+ consolida-se como aliada estratégica para empresas que buscam segurança sem abrir mão da inovação. Em um cenário onde um único ataque pode comprometer a reputação, dados e operações de um negócio, investir em cibersegurança deixou de ser uma escolha — é uma necessidade vital.

Mais informações sobre as soluções da Positivo S+ estão disponíveis no site oficial da marca.

Referências em varejo e marketing, Ricardo Vieira e Carlos Lacerda fundam a Digital Store Media, consultoria 100% especializada em Retail Media

Com mais de 20 anos de experiência acumulada em grandes empresas, projetos de CRM, mídia e trade, os executivos estiveram entre os protagonistas do desenvolvimento do Retail Media no país nos últimos anos. Agora, consolidam essa trajetória em um negócio que nasce para apoiar varejistas, anunciantes, plataformas de tecnologia e agências a navegarem com clareza e resultado nesse novo ecossistema.

A Digital Store Media (DSM) estreia no Brasil como a única consultoria 100% especializada em Retail Media com atuação full-service. Com o objetivo de conduzir varejistas na estruturação das suas frentes de Retail Media, com apoio no desenho da área, escolha das ferramentas, capacitação de time e integração de dados. Ao mesmo tempo, atua ao lado de anunciantes e agências, auxiliando na escolha dos melhores parceiros, construção de cases e alocação eficiente da verba de mídia. A empresa aposta em um modelo de consultoria estratégica que combina performance, awareness, mensuração robusta e inteligência colaborativa.

“O varejo brasileiro está diante de uma oportunidade única: transformar seus ativos em um ecossistema de mídia inteligente e altamente rentável. Nosso papel é conectar marcas e varejistas para que campanhas sejam mais eficientes, com impacto real no sell-out e na construção de marca”, afirma Ricardo Vieira, sócio fundador da Digital Store Media.

“Contar com alguém que conhece o mercado, participa ativamente dele e sabe olhar ao mesmo tempo para o varejista, o anunciante e as ferramentas é uma oportunidade enorme de criar valor e acelerar resultados, seja em vendas ou em visibilidade,” afirma Carlos Lacerda, cofundador da DSM.

A consultoria oferece diagnóstico completo das iniciativas de retail media nas empresas, cria planos personalizados por etapa do funil (onsite, instore media e offsite), apoia na definição de KPIs e estrutura métricas consistentes de mensuração e atribuição. Além disso, a DSM também trabalha lado a lado com os varejistas para acelerar estruturar novas as áreas de Retail Media como modelo de negócio, assim como acelerar a monetização de inventários, com estratégias de comercialização e gestão inteligente da jornada em varejistas estruturados.

Entre os diferenciais da consultoria, estão o planejamento estratégico, formação de times capacitados, apoio à comercialização, execução com dados integrados, construção de campanhas cooperadas com o varejo e a entrega de relatórios com visão 360º sobre o desempenho das ações. A proposta é que tanto marcas quanto redes varejistas ganhem eficiência, previsibilidade e retorno claro sobre seus investimentos.

“Diferentes redes varejistas de diversos canais estão hoje atuando em diferentes estágios de maturidade em gestão e governança de Retail Media. É necessário entender quais são os passos fundamentais para subida de estágio de cada um deles para acelerarmos as trilhas de profissionalização de Retail Media para que os resultados evoluam e atendam os objetivos das marcas anunciantes, garantindo personalização, escala e resultados”, ratifica Lacerda.

Com previsão de atendimento a mais de 10 grandes contas do varejo e marcas anunciantes até novembro de 2025, a Digital Store Media já estrutura parcerias com redes do setor alimentar, farmacêutico, home center e marketplaces. A consultoria também promoverá workshops e publicações de conteúdo para fomentar a educação e a liderança em Retail Media no Brasil.

A decisão de fundar a DSM veio da percepção de que o mercado brasileiro carecia de uma consultoria independente, especializada e com foco exclusivo em Retail Media. “Faltava uma ponte real entre os objetivos das marcas e o potencial dos varejistas. A DSM nasce para liderar essa conexão com visão de negócio, execução e tecnologia”, reforça Vieira.

Dancinha na internet traz clientes reais para as empresas ou pode dar errado?

Quando bombou em 2021, muito por conta da pandemia, o aplicativo TikTok foi reconhecido como o “lar das dancinhas”. Celebridades e pessoas comuns aproveitavam o tempo em quarentena para criar ou reproduzir passos famosos no mundo todo.

O tempo passou e o TikTok, apesar de ainda ser reconhecido assim pela maioria das pessoas, é muito mais do que isso. Manuais, tutoriais e novelinhas preenchem os feeds das pessoas ávidas por entretenimento e nesse meio, muitas marcas:

“As trends são importantes porque humanizam a marca e ligam o consumidor final com a rede social, mas é preciso tomar cuidado. Em casos de marcas “sem rosto”, esse processo é importante, fideliza e pode até mesmo se reverter em vendas ou reputação, mas há casos em que a estratégia pode sair muito errado” diz Thiago Andrade, Gestor de Redes Sociais da KAKOI Comunicação.

O “sair muito errado” segundo Andrade diz respeito a empresas que acabam se perdendo no personagem, um médico que comenta sobre consultas na internet ou que faz “novelinhas” sobre casos reais. Ainda que atraia um grande número de likes e seguidores, o profissional se torna um influenciador e não mais um médico, por exemplo:

“Lembro do Whindersson Nunes contando que o arquiteto dele começou a fazer dancinhas no TikTok, deu muito certo, likes, comentários, todo mundo parabenizando, mas projetos que é bom…nada. Qual será a credibilidade desse profissional? É preciso separar o humor do trabalho “, diz Andrade.

Segundo Thiago, humanizar a marca nas redes sociais é mostrar pessoas, processos, dia a dia, sem necessariamente entrar numa trend específica. Separar o que as pessoas querem ver, do que as marcas acham que elas querem é diferente:

“O quadro “eu ouço mais não demito” mostra proprietários ouvindo funcionários falando sobre coisas erradas que fizeram com o compromisso de não demitir. Legal, humaniza, mas os seguidores sabem que no dia a dia não é assim que funciona” finaliza Thiago.

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