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Decisão bilionária do Carf sobre ICMS abre caminho para empresas em regimes especiais de tributação

Em decisão unânime, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) reconheceu o direito de multinacional de bebidas excluir o ICMS da base de cálculo das contribuições para o PIS e a Cofins, mesmo sob o regime especial de tributação de bebidas frias. Essa decisão, formalizada no Acórdão nº 3302-014.106, representa um marco importante para empresas de diversos setores que operam sob regimes especiais de tributação, incluindo o setor bioenergético nas operações com etanol.

A relatora do caso, Mariel Orsi Gameiro, destacou que o conceito de receita ou faturamento não deve ser limitado pela forma de tributação. “É de se afirmar que há inclusão do ICMS, e que a forma pela qual há o cálculo para tanto é o coeficiente das alíquotas de PIS e Cofins, que influenciarão o valor a ser exigido para as contribuições, conforme unidade de litro”, afirmou Gameiro. Ela reforçou que a adoção do regime especial, baseado na mensuração por unidade de litro e preços médios de mercado, não desconfigura o conceito constitucional de receita e faturamento, conforme jurisprudência firmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no RE 574.706.

Otávio Massa, tributarista especializado pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e CEO da Evoinc, comentou a importância da decisão: “Com a chancela do Carf nesse tema, a exclusão do ICMS no PIS/Cofins nas operações tributadas por alíquotas ad rem passa a ter maior segurança jurídica. Tanto a Receita Federal do Brasil (RFB) quanto o Judiciário têm proferido decisões equivocadas a respeito do tema, gerando medo e insegurança para os contribuintes. Era uma decisão muito aguardada por nós.”

A decisão do Carf também criticou a Solução de Consulta nº 177 da Cosit, datada de 31 de maio de 2019, que havia sido utilizada como base para a autuação fiscal. De acordo com o acórdão, essa solução de consulta, inicialmente aplicada ao setor de combustíveis, tem sido contestada judicialmente por entendimento técnico equivocado, conforme outras decisões judiciais de primeira instância.

Para a multinacional de bebidas, a decisão assegura uma economia bilionária nos valores pagos a título de PIS/Cofins, ilustrando como uma assessoria tributária eficiente pode identificar oportunidades de otimização fiscal, garantindo maior sustentabilidade financeira e competitividade para seus clientes. “Essa decisão do Carf traz um importante precedente para o setor de bebidas e outras indústrias submetidas a regimes especiais de tributação, consolidando uma interpretação mais justa e alinhada com os princípios constitucionais”, afirmou Massa.

A repercussão dessa decisão é ampla e pode beneficiar inúmeras empresas que operam sob regimes especiais de tributação. Otávio Massa orienta que outras empresas interessadas em buscar esse direito devem primeiramente realizar uma análise detalhada de suas operações fiscais e, em seguida, ingressar com ações judiciais ou recursos administrativos. “Recomendo que as empresas consultem seus departamentos jurídicos e tributários para avaliar a viabilidade de pleitear a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins. Esse precedente do Carf fortalece a argumentação jurídica e aumenta as chances de sucesso nos tribunais,” concluiu Massa.

A repercussão desse caso pode influenciar futuras decisões administrativas e judiciais, proporcionando maior clareza e segurança jurídica para as empresas brasileiras em relação à tributação de suas receitas e operações comerciais.

Fonte: Otávio Massa, tributarista com especialização no Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e CEO da Evoinc.

Transformando grupos em equipes: a função da tecnologia na colaboração e eficiência dos profissionais

Na era da digitalização acelerada, empresas estão buscando constantemente maneiras de aprimorar a colaboração e a eficiência entre suas equipes. Nesse cenário, as tecnologias entram como um propulsor, oferecendo ferramentas inovadoras que capacitam os profissionais a trabalharem de forma mais integrada e produtiva.

Uma pesquisa realizada pela Deloitte revelou que 74% dos entrevistados acreditam que a tecnologia melhora significativamente a sinergia entre os colaboradores. Ferramentas como videoconferências, aplicativos de mensagens instantâneas e softwares de gestão de projetos são apontados como essenciais para quebrar as barreiras físicas e geográficas. Agora, times distribuídos globalmente podem contribuir em tempo real, compartilhar ideias e tomar decisões de forma ágil, independentemente da distância física.

Além disso, soluções estão facilitando a organização e a gestão de projetos complexos. Com o uso de softwares de gerenciamento de tarefas e projetos, as equipes podem visualizar o progresso do trabalho, atribuir responsabilidades e acompanhar prazos de forma mais eficiente. Isso não apenas aumenta a transparência dentro da equipe, mas também ajuda a identificar e resolver potenciais gargalos antes que se tornem problemas maiores.

A inteligência artificial (IA) e a automação também estão desenvolvendo um papel fundamental na construção de equipes mais eficientes. Por exemplo, chatbots e assistentes virtuais podem auxiliar os colaboradores na realização de tarefas rotineiras, liberando tempo para atividades mais estratégicas e criativas. Além disso, algoritmos de IA podem analisar grandes volumes de dados para fornecer insights valiosos sobre o desempenho da equipe e identificar áreas de melhoria.

“Vale ressaltar que as tecnologias são apenas ferramentas; o verdadeiro diferencial está na forma como são utilizadas pelas equipes. Portanto, além de investir em soluções tecnológicas, as empresas também devem priorizar o desenvolvimento de habilidades interpessoais e promover uma cultura de colaboração e confiança entre os membros da equipe”, afirma Ricardo Nóbrega, sócio e diretor de Receita da Intelligenza IT.

Um exemplo prático é a ferramenta SAP SuccessFactors, que integra tecnologia e cultura organizacional para promover a colaboração contínua. A solução permite que líderes atribuam projetos e atividades aos colaboradores e estes possam comentar e contribuir para essas tarefas – proporcionando um ambiente para a troca de ideias e informações. “Vale ressaltar, que sem uma cultura que valorize a colaboração e a participação ativa de todos os membros da equipe, a adoção do sistema pode ser comprometida e resultar em baixo engajamento”, pontua Nóbrega. “Investir no desenvolvimento de uma cultura colaborativa, onde a comunicação aberta, o trabalho em equipe e o compartilhamento de conhecimento são valorizados, é o verdadeiro segredo para construir equipes mais eficientes e colaborativas”.

IBCJ promove congresso para discutir impactos e aplicações da IA na comunidade jurídica

O Instituto Brasileiro de Ciências Jurídicas (IBCJ), em parceria com o Centro de Estudos de Direito Econômico e Social (Cedes), realizará neste sábado (20), às 9h, o Congresso “Advocacia e Justiça na Era da Inteligência Artificial”. O evento, que contará com a participação de renomados especialistas, acontecerá no Teatro Gazeta, em São Paulo, e terá entrada gratuita. 

A ferramenta de Inteligência Artificial (IA) já impacta o universo jurídico e o encontro vai debater suas possibilidades de aplicação e cuidados que inspira. Para Thomas Law, presidente do IBCJ e vice-presidente do Cedes, o Congresso trará uma visão mais clara para seus pares juristas de como a IA está sendo usada e seu potencial. 

“Com esse evento queremos auxiliar o aperfeiçoamento de nossos colegas da advocacia sobre a Inteligência Artificial. É imperativo que este tema se dissemine, seja para ajudá-los na gestão do dia a dia, na automação de tarefas, na análise de dados e jurisprudência, no alcance de novos clientes etc, seja para discutirmos os desafios éticos e regulatórios que enfrentamos atualmente. Precisamos unir a classe para que ela caminhe com as transformações tecnológicas”, salienta. 

Entre os temas em discussão, os painéis abordarão a inserção da IA no Poder Judiciário. O primeiro painel discutirá a digitalização do Tribunal Superior do Trabalho, com a participação dos ministros Guilherme Augusto Barros e Sérgio Pinto Martins. O terceiro painel tratará da aplicação da IA no Conselho Nacional de Justiça e nas Comarcas Paulistas, com a presença do membro do CNJ Guilherme Guimarães Feliciano, do desembargador Eduardo Azuma Nishi, e do juiz da 1ª VT de Caieiras, Rui César Publio Borges Correa. 

Além dos cinco painéis com temas abrangentes para profissionais do Direito, haverá sorteio de bolsas integrais e com desconto para os cursos de pós-graduação na Legale Educacional, apoiadora do evento. Para os interessados, as inscrições são limitadas e podem ser realizadas neste link

Programação  

9h – Abertur com Aislan Queiroga Trigo e Thomas Law 

*h15 – Palestra IA no Poder Judiciário – com Ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos (TST) e Ministro Sergio Pinto Martins (TST) 

10h – 1º painel Impacto da IA nos crimes digitais, nos criptoativos e na investigação e processo criminal – com Prof. Dr. Luiz Flávio Borges D’Urso, Dr. Flávio Filizzola D’Urso e r. Luiz Augusto D’Urso 

11h15 – 2º Painel Marketing digital para advogados – com Karina Taconi 

12h – 3º Painel IA no Poder Judiciário, do Conselho Nacional de Justiça às comarcas paulistas – com Guilherme Guimarães Feliciano, Eduardo Azuma Nishi e Rui César Publio Borges Correa 

13h30 – 4º painel Produção de conteúdo para as redes sociais – com Patricia Shimano  

14h15 – 5º Painel Advogando para influencers e artistas: Aprendendo sobre a profissão com crescimento exponencial no brasil – com Adélia Soares  

15h – Encerramento 

Serviço 

Congresso advocacia e justiça na era da IA  

Dia/horário: 20 de julho de 2024, das 9h às 15h30 

Local: Teatro Gazeta 

Endereço: Av. Paulista, 900 – Bela Vista/São Paulo 

Ingressos: Entrada gratuita através do Sympla 

Dia Mundial do Emoji: Quais são os preferidos dos consumidores em cada região do mundo

Quem disse que uma imagem não vale mil palavras? Nesta quarta-feira, 17 de julho, é celebrado o Dia Mundial do Emoji. A história desses simpáticos símbolos teve início no Japão, no final da década de 1990, quando o designer Shigetaka Kurita criou os primeiros 176 ícones para um serviço de internet móvel da operadora NTT DoCoMo. Esses ideogramas simples rapidamente se tornaram populares, ganhando o mundo com a disseminação da tecnologia móvel. Hoje, os emojis são uma linguagem universal, presente em praticamente todas as plataformas de comunicação digital. Afinal, quem resiste ao charme de um rostinho sorridente ou de um coração apaixonado?

Segundo uma pesquisa da Discovery, a maioria dos brasileiros (82%) prefere expressar suas emoções na internet usando os emojis. Mas não são apenas as pessoas comuns que utilizam os famosos símbolos, as marcas também estão de olho nessa preferência, utilizando-a como estratégia para despertar a atenção do consumidor. De acordo com um estudo da Adobe, 60% dos usuários globais de emojis provavelmente abrirão um e-mail ou notificação push que contenha esses ícones, enquanto 42% dessas pessoas são mais propensas a comprar produtos que os utilizam. Pensando nisso, a CleverTap, plataforma de marketing digital especializada em retenção e engajamento de usuários, produziu um relatório com os emojis mais utilizados globalmente: o CleverTap Art of Emoji

O relatório descobriu que as notificações contendo emojis geram uma taxa de cliques surpreendentemente 12% maior em comparação com aquelas que não utilizam os símbolos. Segundo o estudo, na América Latina, os preferidos são: 👋📲🛒🔴🔺💸😂💡👇🧊🍇🥳📱🐰🤪🆕👑🎧😉🥰🏆😏👉🏃. Como mostra a imagem abaixo:

Além dos ícones com o melhor desempenho entre os sul americanos, ou seja, aquelas que geram a maior taxa de clique, o estudo também analisou quais são os mais utilizados e aqueles que devem ser evitados pelas marcas. 

“Emojis são como temperos mágicos na despensa de qualquer profissional de marketing. Quando usados corretamente, esses pequenos símbolos podem dar vida a qualquer mensagem. Mas, assim como na gastronomia e na vida pessoal, jogá-los em qualquer lugar pode confundir quem recebe” explica Marcell Rosa, Gerente Geral e Vice-Presidente de Vendas na América Latina da Clevertap. “As empresas devem brincar com vários emojis, descobrir quais funcionam melhor para seu público-alvo e usá-los apenas quando fizerem sentido no contexto. Senão, perdem seu poder. Lembre-se de que a comunicação deve ser moderna, reconhecível e, acima de tudo, culturalmente sensível quando se usa uma ferramenta tão poderosa”

Abaixo, os dados de outras regiões do mundo:

Além disso, o relatório mostra que, independentemente da região, as marcas de comércio eletrônico incorporam apenas 20% dos emojis de melhor desempenho em suas mensagens; enquanto em algumas regiões, até 30% dos emojis mais usados apresentam desempenho insatisfatório.

Falando sobre o futuro dos emojis no engajamento com clientes, Rosa acrescenta: “Com os avanços na MarTech, as marcas vão conseguir hiperpersonalizar essa experiência, descobrindo quais emojis funcionam melhor para cada usuário. Eventualmente, esses símbolos serão ajustados dinamicamente com base no sentimento e no contexto da conversa, aumentando a profundidade emocional da comunicação. Além disso, integrações mais abrangentes com AR/VR (como os Animojis da Apple) vão permitir que os clientes se expressem de forma mais vívida em ambientes imersivos. Isso pode redefinir como os clientes interagem com produtos e serviços, melhorando suas experiências de compra em geral.”

Metodologia

Para construir a pesquisa, a Clevertap analisou 10 bilhões de pontos de dados em 40 milhões de notificações push enviadas por plataformas de comércio eletrônico em todo o mundo, com objetivo de entender as preferências dos clientes, o impacto dos emojis e como os profissionais de marketing os estão utilizando.

Advogados migram para área da segurança de dados

A disseminação da Inteligência Artificial Generativa e o movimento em busca de regulações devem acelerar o crescimento do mercado global de tecnologia jurídica. Segundo o Gartner, nos próximos três anos, este setor estará movimentando cerca de US$ 50 bilhões em todo o mundo. De olho nas oportunidades que esta tendência oferece, os advogados estão buscando cada vez mais aprofundar o conhecimento em TI e proteção de dados e um número significativo já começa inclusive a intensificar uma migração de carreira, buscando se especializar em setores chave para este ecossistema.  De acordo com um estudo feito pela DeServ Academy, vertical educacional da DeServ Tecnologia & Serviços, a carteira de alunos dos cursos de especialização da instituição já conta com 23,1% de profissionais de direito. O número corresponde a 50%, do percentual de trabalhadores da área de TI (46,15%).

A sócia da DeServ Academy, Bruna Fabiane da Silva, eleita no final do ano passado uma das 50 Melhores Mulheres em Segurança Cibernética das Américas pela WOMCY (LATAM Women in Cybersecurity), argumenta que a participação crescente dos advogados nestes cursos está diretamente relacionada à percepção de que o mundo corporativo precisa cada vez mais de mão de obra especializada em segurança da informação e proteção de dados.

Segundo ela, os advogados podem se especializar em áreas de nicho dentro da privacidade e segurança, como gestão de risco, resposta a incidentes, e governança de dados. “A integração crescente da tecnologia em todos os setores significa que a proteção de dados se torna uma prioridade, e advogados com conhecimento em TI podem se destacar”, afirma.

A especialista comenta ainda que a consolidação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), por exemplo, aumentou exponencialmente a necessidade de as empresas contratarem pessoas que conhecem a fundo todos os aspectos desta legislação, assim como as tecnologias e melhores tendências para sua observância. Neste sentido, de acordo com ela, advogados especializados em segurança da informação se destacam no mercado por oferecerem serviços de consultoria jurídica e conformidade para empresas que precisam proteger dados sensíveis. 

“A captação nesta área do conhecimento permite ampliar o portfólio de serviços, incluindo auditorias de conformidade e treinamento em segurança da informação. Além disso, é possível prestar assessoria na criação e revisão de políticas de segurança da informação, alinhando as organizações às melhores práticas do mercado. Finalmente, o profissional de direito especialista em TI soma às suas competências uma habilidade avançada para defender empresas em casos de litígios relacionados a violações de segurança da informação”, completa.  

A executiva chama a atenção para outra área cuja presença de profissionais tem crescido nos cursos da empresa. De acordo com o estudo, os participantes das aulas que trabalham no setor de Compliance já respondem por 11,54% do total. O estudo revela que 40,4% dos alunos da DeServ se encontram na faixa etária de 35 a 44 anos, enquanto outros 27% estão na faixa entre 45 e 54 anos.  O público masculino é predominante, com 67% do total. Em relação ao nível educacional, todos os alunos têm ou estão cursando nível superior, sendo 61,5% pós-graduados, 28,8% graduados e 9,62% superior incompleto ou cursando.

Com um corpo docente formado por profissionais reconhecidos no mercado, a DeServ Academy é especializada em formação e treinamento para a obtenção de certificações internacionais relacionadas EXIN, IAPP e CompTIA. Em 2022 a unidade havia sido responsável por 22,3% do faturamento da companhia. No ano passado este patamar subiu dez pontos percentuais, chegando a 32,3% com a perspectiva de avançar ainda mais em 2024 e se consolidar definitivamente como a principal fonte de receitas da empresa.

34% dos brasileiros não se sentem incluídos financeiramente

Por mais que 78% da população afirme ter conta em algum banco, 1 em cada 3 brasileiros ainda não se sente devidamente incluído financeiramente, sendo a falta de acesso a crédito um dos principais motivos  (73%) para que exista essa percepção. Isso é o que mostra o estudo “Da cédula ao DREX: a evolução do dinheiro em 30 anos”, produzido pelo Mercado Pago em parceria com o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD). 

Para Igor Castroviejo, diretor comercial da 1datapipe, plataforma de consumer insights via Inteligência Artificial, boa parte dos motivos para que tantas pessoas não consigam crédito se deve aos modelos tradicionais de avaliação por parte das instituições. “Infelizmente, as autarquias ainda se fiam em fontes de informações muito superficiais e ultrapassadas, de modo que muitos clientes potenciais passam despercebidos por falta de profundidade das próprias empresas”.

O executivo traz, para exemplificar, alguns dados importantes, como o fato de mais de 38% da população trabalhar informalmente, de acordo com um levantamento da Statista, o que dificulta a detecção de capacidade de pagamento por parte das autarquias. “Além disso, um estudo do Instituto Locomotiva aponta que são mais de 4,6 milhões de brasileiros sem conta bancária e um outro material, chamado de Beyond Borders 2022/2023, apontou que apenas 40% dos adultos do país possuem um cartão de crédito. Com isso, são milhões de brasileiros invisíveis aos olhos dessas avaliações e, consequentemente, sem acesso a algo tão importante como o crédito”, pontua Igor Castroviejo.

Como resolução do problema, o profissional sugere que as instituições financeiras invistam em soluções tecnológicas capazes de abranger esses grupos minoritários em suas análises. “Graças ao advento digital no nosso país, já existem no mercado soluções que fornecem às autarquias dados alternativos valiosos, como histórico de compras online, hábitos de consumo, profissão, histórico de emprego, média salarial e renda familiar desses potenciais clientes, o que pode trazer insights muito bons sobre o perfil de cada um”, pontua.

Além disso, Igor Castroviejo chama a atenção para a boa utilização da Inteligência Artificial. “Ela tem um papel fundamental, tanto é que dados da Boston Consulting Group mostram que essa tecnologia traz ganhos de produtividade em até 80% nos bancos, melhorando tomadas de decisões relacionadas a crédito. Isso acontece porque, por meio dela, é possível fazer uma avaliação detalhada de informações, identificando padrões e tendências cruciais nessas avaliações”, pontua.

Levantamento revela perfil de empresas Travel Techs no Brasil

O mercado de viagens gerou R$189,5 bilhões de receita em 2023, no Brasil, segundo a FecomercioSP. Um aumento de 7,8% em relação a 2022. De acordo com um levantamento também da FecomercioSP, em parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), somente as viagens corporativas movimentaram só em janeiro de 2024 cerca de R$7,3 bilhões – um aumento de 5,5% em relação a 2023. Os dados apontam que o segmento de turismo se prepara para retornar aos níveis pré pandemia.

Neste contexto, as travel techs, como são chamadas as startups que oferecem soluções tecnológicas para a indústria de viagem e turismo, são responsáveis por ajudar a alavancar o setor e transformar digitalmente a experiência de viajar, seja a lazer ou trabalho. Com o objetivo de compreender o perfil destas empresas, a Onfly acaba de concluir a segunda edição do Mapa das Travel Techs Brasileiras.  

Segundo o levantamento, atualmente o Brasil possui 205 travel techs em atividade, classificadas em um total de onze categorias. São elas: Tecnologia para outros players (24,4%), Mobilidade (17,6%), Experiências (13,2%), Agenciamento e reservas online (12,2%), Eventos (8,8%), Gestão de Viagens Corporativas (6,8%), Despesas corporativas (5,4%), Serviços para viajantes (4,4%), Hospedagem (3,4%), Programa de fidelidade (2,4%) e Benefício corporativo (1,5%).

No que diz respeito ao tamanho e grau de maturidade das travel techs, mais de 70% do setor é composto por empresas com até 50 funcionários – dessas, 36,1% têm até 10 funcionários, muitas delas com uma operação liderada pelos fundadores. Empresas com 100 ou mais colaboradores representam apenas 14,2% dos negócios hoje em operação.

“Temos um setor ativo, digitalizado e apto para escalar. Entre as empresas do país, as que oferecem soluções com tecnologia para o segmento de viagens ainda são poucas e, em sua maioria, jovens e tocadas por times mais enxutos. Dado o tamanho do mercado de turismo brasileiro e seu potencial de expansão, não seria exagero dizer que estamos diante de uma grande oportunidade de mercado”, destaca Marcelo Linhares, CEO e cofundador da Onfly, maior travel tech B2B da América Latina que oferece uma completa gestão de viagens e despesas corporativas. 

Recorte regional

Ainda de acordo com o Mapa das Travel Techs Brasileiras, o Sudeste é a região que concentra mais empresas e startups do setor, 72,2%, com o estado de São Paulo reunindo mais da metade (109) delas. Em segundo lugar, aparece o estado de Minas Gerais, com 24 travel techs. A região Sul vem na sequência, concentrando 16,6% das startups de turismo, com destaque para Santa Catarina (17), o terceiro estado com mais travel techs do país.

“É essencial que adotemos tecnologias inovadoras em nossas operações, demonstrando aos investidores um compromisso com a modernização desse mercado”, completa Linhares. 

Aportes em travel techs

Segundo o Crunchbase, principal plataforma de dados sobre inovação do mundo, 2021 foi o ano que concentrou a maior parte dos investimentos em travel techs na América Latina. Só neste ano, as startups de turismo arrecadaram US$154,7 milhões. Entre 2019 e 2023, este dado chegou a um volume de US$290 milhões. No Brasil, entre 2019 e 2023, o setor recebeu US$185 milhões e cerca de 75% dos aportes ocorreram só em 2021.

Coursera confirma aumento anual de 1.091% e lança novos cursos de GenAI em sua plataforma

No mês em que se é comemorado o Dia de Valorização da IA (16 de julho), a Coursera, plataforma de aprendizagem online, anunciou diversas novas iniciativas destinadas a capacitar estudantes e instituições em habilidades essenciais de IA generativa, preparando-os para aproveitar o poder transformador desta tecnologia. Entre as novas ações, estão novos conteúdos e credenciais focados em IA generativa, melhorias no portfólio existente de certificados profissionais com atualizações específicas de IA generativa, atualizações para o Coursera Coach e uma expansão da Academia de IA Generativa para ajudar as empresas a formar suas equipes com essas habilidades.

De acordo com  O Futuro do Trabalho no Campo de Ciência de Dados e Inteligência Artificial no México 2024 , realizado pelo Observatório do Conhecimento da Universidade Internacional de La Rioja (UNIR), hoje há 95% mais vagas de emprego do que há um ano, a oferta relacionada à inteligência artificial está crescendo imparavelmente no país. Esses novos lançamentos visam atender à crescente demanda por competências de IA generativa em todo o mundo e no México. Até agora, houve mais de 2 milhões de inscrições globalmente em mais de 250 cursos e projetos de inteligência artificial generativa na Coursera e mais de 20 mil inscrições no México.

“À medida que a revolução GenAI se desenrola, os profissionais no Brasil enfrentam desafios sem precedentes em termos de segurança no emprego, e as empresas estão lutando para acompanhar. Os trabalhadores devem agora demonstrar suas habilidades GenAI para garantir o emprego e avançar em suas carreiras”, disse Jeff Maggioncalda, CEO da Coursera. “Reconhecemos nossa responsabilidade coletiva de aproveitar o poder transformador da GenAI, transformando-a em um poderoso motor de oportunidades para todos no Brasil.”

As novas iniciativas que a Coursera anunciou hoje incluem:

  • 7 novos cursos, especializações e certificados de IA generativa dos principais parceiros
    • Certificado de IA Generativa para Habilidades de Desenvolvimento de Software da DeepLearning.AI – projetado para desenvolvedores e engenheiros de software em todos os estágios de suas carreiras, este programa explorará como funcionam os grandes modelos de linguagem (LLMs), sua arquitetura e suas aplicações em várias tarefas de codificação.
    • Programação com IA Generativa curso do Indian Institute of Technology Guwahati – projetado para desenvolvedores de software, líderes de tecnologia ou entusiastas de IA, este curso prático explora como as ferramentas IA generativa podem transformar o fluxo de trabalho de codificação.
    • Certificado de Graduação em Inteligência Artificial da Universidade Boulder do Colorado – este programa abrangente ajuda os alunos a construir uma base sólida nos principais tópicos de IA, incluindo IA generativa, processamento de linguagem natural, visão computacional e ética.
    • IA Generativa em Marketing, Especialização da Darden School of Business (Universidade da Virgínia – USA) – esta série de quatro cursos explora como as estruturas, aplicações e considerações da inteligência artificial são essenciais para criar e sustentar uma solução de marketing de IA eficaz.
    • IA Generativa Responsável, Especialização na Universidade de Michigan –ao explorar as possibilidades e riscos da IA Generativa, os alunos serão capazes de identificar impactos relevantes para as operações de negócios, os consumidores, a sociedade e o meio ambiente.
    • Curso de Gestão de Mudanças para IA Generativa, curso na Universidade Vanderbilt –aprofundará as estratégias e estruturas necessárias para que as organizações implementem e se adaptem com sucesso à inteligência artificial generativa.
    • IA Generativa para Crianças, Pais e Professorescurso na Universidade Vanderbilt – projetado como um recurso para pais e professores, este curso gratuito ajudará as crianças a navegar em um mundo repleto de IA generativa. Ele ensinará as crianças a usá-la para inovar, resolver problemas, dar sugestões multimodais e envolver-se no pensamento criativo.
  • Aprimoramento de 8 certificados profissionais básicos da IBM, Microsoft e Meta com atualizações de IA generativa, incluindo atividades, leituras e vídeos:
    • Analista de Dados da IBM
    • Engenharia de Dados da IBM
    • Ciência de Dados da IBM
    • Desenvolvedor de Software Full Stack da IBM
    • Analista de Cybersegurança da Microsoft
    • Analista de Dados Power BI da Microsoft
    • Análise de Marketing do Meta
    • Marketing de Redes Sociais do Meta
  • Expansão da GenAI Academy com ‘GenAI for Teams’: este novo catálogo das principais instituições de pesquisa e empresas irá equipar as equipes com habilidades de IA Generativa  adaptadas às suas funções de negócios. Com aplicativos do mundo real e prática segura, as empresas podem usar a GenAI Academy para desbloquear inovação e produtividade em equipes funcionais.
    • IA Generativa para equipes de software e produto (mais de 100 cursos): simplifica tarefas rotineiras, como geração de código e documentação, liberando tempo valioso para criar e lançar ofertas diferenciadas e de maior valor.
    • IA Generativa para equipes de dados (mais de 70 cursos): otimiza tarefas complexas, como análise e visualização de dados, permitindo insights mais profundos e recomendações de negócios mais precisas.
    • IA Generativa para equipes de marketing (mais de 60 cursos): maximiza a vida útil do cliente com insights mais profundos, personalização de conteúdo e segmentação mais eficiente em escala.

Lançada em janeiro de 2024, a Academia de IA Generativa (GenAI)  da Coursera foi projetada para capacitar executivos e seus funcionários com as habilidades necessárias para prosperar em um local de trabalho baseado em IA. Ela oferece uma combinação única de programas básicos de alfabetização e educação executiva das principais universidades de pesquisa e empresas na vanguarda da IA, incluindo Microsoft, Stanford Online, Vanderbilt University, DeepLearning.AI, Fractal Analytics, Google Cloud e AWS.

  • Apresentando o Coursera Coach como uma experiência complementar: o Coursera Coach, lançado em 2023, fornece orientação baseada em IA na experiência de aprendizagem. Estará disponível como uma funcionalidade extra dos cursos, tornando-se uma parte mais integrada da jornada do aluno. O Coursera Coach atuará como um guia interativo, permitindo que aos alunos:
    • Fazer perguntas para esclarecer o material e manter-se atualizado.
    • Resumir as principais conclusões para poder tomar notas de forma mais eficiente.
    • Usufruir de questionários e testes para solidificar o conhecimento e identificar lacunas.
    • Explorar como a aprendizagem está alinhada aos objetivos atuais ou futuros

A Coursera está aproveitando o poder da IA generativa para transformar o aprendizado online. A plataforma agora oferece traduções baseadas em IA para mais de 4.600 cursos e 55 certificados profissionais em 21 idiomas, incluindo espanhol, tornando a educação mais acessível a um público global. O Course Builder com tecnologia de IA agiliza a criação de conteúdo, permitindo que instituições e empresas desenvolvam cursos personalizados com eficiência. Além disso, a Coursera está comprometida em manter a integridade acadêmica por meio de um novo conjunto de ferramentas baseadas em IA que fortalece os processos de avaliação e classificação, garantindo aprendizado genuíno e desenvolvimento de habilidades.

Ataques cibernéticos a empresas tendem a exigir 24% da receita total às vítimas

Nos últimos anos, a crescente sofisticação dos crimes financeiros tem motivado cibercriminosos a buscarem brechas e realizar ataques cada vez mais inovadores. A promessa de ganhos financeiros substanciais faz com que esses criminosos virtuais desenvolvam novas técnicas e aprimorem métodos já conhecidos, resultando em um aumento significativo dos ataques cibernéticos de extorsão.

De acordo com o relatório 2024 Data Breach Investigations Report da Verizon, aproximadamente um terço de todas as violações (32%) envolveu ataques de ransomware ou alguma outra técnica de extorsão. Os ataques de pura extorsão aumentaram no ano passado e agora representam 9% de todas as violações. Esses números reforçam o que tem se observado nos últimos três anos: a combinação de ransomware e outras violações de extorsão foi responsável por quase dois terços dos ciberataques com motivação financeira, oscilando entre 59% e 66% nesse período.

Da mesma forma, nos últimos dois anos, um quarto dos ataques com motivação financeira (variando entre 24% e 25%) envolveu a técnica de pretexting, uma categoria de ataques de engenharia social, quando uma narrativa falsa ou um pretexto convincente é criado para persuadir a vítima a revelar dados pessoais ou sensíveis, sendo que a maioria delas representou casos de Business Email Compromise (BEC), que envolvem o envio de mensagens falsas de e-mail em nome da empresa.

“Os ataques de ransomware têm um impacto devastador nas corporações, tanto financeiramente quanto tecnicamente, além de danificar gravemente a imagem das empresas. Embora as consequências sejam grandiosas, esses ataques muitas vezes começam com incidentes de execução simples, como uma credencial vazada ou uma técnica de engenharia social. Estes métodos iniciais, muitas vezes ignorados pelas corporações, podem abrir as portas para invasões cibernéticas que resultam em prejuízos multimilionários e na perda de confiança dos clientes”, explica Maurício Paranhos, CCO da brasileira Apura Cyber Intelligence, que colaborou com o relatório da Verizon.

Paranhos destaca que entender o cenário de extorsão cibernética é chave fundamental para que empresas como a Apura continuem desenvolvendo uma série de soluções e medidas para mitigar a ação dos criminosos. Por isso, é preciso observar os dados e tentar extrair deles o máximo de informações possível.

Um dos custos mais fáceis de quantificar é o valor associado ao pagamento do resgate. Analisando o conjunto de dados estatísticos do Internet Crime Complaint Center (IC3) do FBI deste ano, descobriu-se que a perda mediana ajustada (após a recuperação de fundos por parte da fiscalização) para aqueles que pagaram resgate foi de cerca de US$ 46.000. Este valor representa um aumento significativo em relação à mediana do ano anterior, que era de US$ 26.000. No entanto, é importante considerar que apenas 4% das tentativas de extorsão resultaram em perda real este ano, em comparação com 7% no ano passado.

Outra maneira de analisar os dados é observar as demandas de resgate como uma porcentagem da receita total das organizações vítimas. O valor médio do pedido inicial de resgate foi equivalente a 1,34% da receita total da organização, com 50% das demandas variando entre 0,13% e 8,30%. Esta ampla variação indica que alguns dos casos mais graves chegam a exigir até 24% da receita total da vítima. Essas faixas de valores podem ajudar as organizações a executarem cenários de risco com um olhar mais atento para os potenciais custos diretos associados a um ataque de ransomware.

“Embora muitos outros fatores também devam ser considerados, esses dados fornecem um ponto de partida valioso para entender a dimensão financeira dos ataques de ransomware. A crescente incidência desses ataques e a diversidade das técnicas utilizadas pelos cibercriminosos reforçam a necessidade de uma vigilância constante e de estratégias robustas de cibersegurança para mitigar os riscos e os impactos financeiros associados a esses crimes.”, explica Paranhos.

A intrusão de sistemas continua a ser o principal padrão das violações, em oposição aos incidentes, onde os ataques de negação de serviço (DoS) ainda reinam. Tanto os padrões de Engenharia Social como os de Erros Diversos aumentaram sensivelmente desde o ano passado. Por outro lado, o padrão Basic Web Application Attacks caiu drasticamente de sua posição no DBIR de 2023. O relatório DBIR também apresenta as técnicas mais relevantes do MITRE ATT&CK e os respectivos controles críticos de segurança do Centro de Segurança da Internet (CIS) que podem ser adotados para mitigar diversos desses padrões: intrusão de sistemas, engenharia social, ataques básicos em aplicações web, erros diversos, DoS, roubo ou perda de ativos, abuso de privilégios.

“Com essas informações em mãos, as organizações podem aprimorar suas defesas e estar melhor preparadas para enfrentar os desafios impostos pelos cibercriminosos, garantindo assim uma proteção mais eficaz contra as ameaças cibernéticas em constante evolução”, diz o especialista.

Braze implementa Data Platform e outras funcionalidades em sua plataforma

Braze (Nasdaq: BRZE), plataforma de engajamento de clientes, anunciou na última semana o lançamento da Braze Data Platform, um conjunto de dados e integrações de parceiros projetada para simplificar a unificação, ativação e distribuição de dados, capacitando os profissionais de marketing a criarem o engajamento de clientes.

Dados unificados e contextualizados são cruciais para criar experiências de marketing centradas no cliente – e as marcas que não conseguem entregar isso correm o risco de perder a atenção, lealdade e receita dos consumidores. Os profissionais de marketing estão lutando para integrar e entender os dados para o engajamento do cliente com a coleta excessiva de dados. A pesquisa da Braze descobriu que apenas 24% das marcas estão mapeando o comportamento e o sentimento do cliente, e apenas 6% estão usando esses dados para informar sua abordagem de produto e marca. Construída com flexibilidade, interoperabilidade e modularidade em mente, a Braze Data Platform ajuda as marcas a integrar e aproveitar seus dados facilmente, independentemente de suas tecnologias e fluxos de trabalho preferidos.

Com a Braze Data Platform, as marcas podem facilmente: 

Unificar dados para acessibilidade via integrações aprimoradas do ecossistema – a Braze simplifica o processo de coleta e unificação de dados primários, independentemente da fonte, com integrações diretas em tempo real para as principais plataformas de dados em nuvem, data warehouses e provedores de software. O recém-lançado CDI Segments, uma extensão do Braze Cloud Data Ingestion (CDI), está agora disponível em acesso antecipado para parceiros, incluindo Amazon Redshift da Amazon Web Services (AWS), Databricks e Snowflake, dando às marcas acesso sem cópia aos dados dos clientes e simplificando o fluxo de dados para um melhor engajamento do cliente. Utilizando capacidades existentes da Braze, como Data Transformations, Braze Catalogs, SDK e APIs, as marcas podem organizar seus dados de forma eficiente, capacitando as equipes de marketing e reduzindo a dependência de recursos técnicos. 

Ativar dados para aumentar a personalização e relevância – novas capacidades aprimoradas de gerenciamento de dados disponíveis na Braze Catalogs ajudam as marcas a entenderem e otimizarem a coleta e utilização de dados ao longo do tempo. Com integrações de parceiros prontas para uso na Braze Data Platform, elas podem combinar esses insights com outras fontes de dados para entender e agir sobre o comportamento do usuário em tempo real, usando relatórios e análises para campanhas impactantes. O Sage AI by Braze™ então ajuda a testar e entregar experiências personalizadas em escala, estendendo o valor dos dados primários das marcas, para que o engajamento do cliente permaneça valioso e evite ser intrusivo.

Distribuir dados para construir equidade de marca – a Braze Data Platform facilita a distribuição segura e eficiente de dados de produto e o engajamento de clientes para ferramentas de terceiros preferidas para análises mais profundas, incluindo soluções de análise e inteligência de negócios da Amplitude, Contentsquare, Mixpanel e Snowplow. A Braze trabalha diretamente com os clientes para priorizar integrações com suas fontes e destinos de dados preferidos, oferecendo um conjunto robusto de conectores Braze Currents, Snowflake Data Sharing e APIs de nível empresarial para ajudar as marcas a obterem um valor organizacional mais amplo dos dados de engajamento do cliente gerados e coletados com a Braze.

“Os profissionais de marketing modernos precisam de acesso a uma visão unificada de seus dados para se conectar com seus clientes de maneira eficiente e pessoal”, disse Kevin Wang, Diretor de Produto da Braze. “Nossa missão com a Braze Data Platform é capacitar marcas de todos os tamanhos a aproveitar o poder de seus dados para um engajamento superior do cliente em canais digitais. Essa plataforma se integra perfeitamente com as principais tecnologias do ecossistema de dados, permitindo que as marcas unifiquem e ativem seus dados sem esforço. Com uma base de processamento de fluxo em tempo real, a Braze permite que as marcas obtenham insights imediatos sobre o comportamento do cliente.”

Incluindo produtos Braze e integrações do ecossistema de parceiros, a Braze Data Platform alimenta experiências altamente personalizadas e impactantes em pontos de contato digitais. A plataforma permite que as marcas aproveitem a tecnologia e as integrações para agir sobre as preferências e comportamentos dos clientes em constante mudança, e para impulsionar experiências de engajamento do cliente que sejam personalizadas, relevantes e memoráveis.

Como algumas marcas têm casos de uso avançados que requerem a ativação de dados primários para marketing e além, como vendas e sucesso do cliente, a Braze trabalha em estreita parceria com plataformas de dados de clientes (CDPs) como Amperity, Amplitude, Census, Hightouch, mParticle, Rudderstack, Simon Data, Tealium, Treasure Data e Twilio Segment. Com nossos parceiros CDP, a Braze oferece uma abordagem abrangente que aprimora a unificação, ativação e distribuição de dados, ao longo de todo o ciclo de vida dos dados.

“A Snowflake está alinhada com a Braze no objetivo compartilhado de ajudar as marcas a aproveitar mais plenamente seus dados. A Braze Data Platform é um passo positivo nessa jornada, ajudando a fazer os dados trabalharem mais. Trazer aplicativos para os dados é a espinha dorsal da nossa visão de produto AI Data Cloud, e estamos empolgados em ver como a Braze ajuda as marcas com isso hoje,” disse Tarik Dwiek, Chefe de Alianças Tecnológicas da Snowflake.

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