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Grupo Wine investe R$ 18 milhões no lançamento do seu primeiro projeto vitivinícola no Brasil, em parceria com o Grupo Miolo

A riqueza da cultura brasileira e as possibilidades que o solo e clima no Brasil oferecem para a produção de vinhos resultam em uma essência única com potencial de crescimento do vinho nacional. Foi nesse mundo que o Grupo Wine, o grupo número 1 de vinhos do Brasil e líder no ranking de importação, viu a possibilidade de somar um outro universo: o do profundo conhecimento do consumidor brasileiro. 

É assim que nasce a “Entre Dois Mundos”, a primeira vinícola de vinhos do Grupo Wine, com distribuição exclusiva pela Cantu Grupo Wine, a casa das grandes marcas, que chega aos pontos de venda a partir do dia 22 de julho. O valor investido no projeto foi de R$18 milhões, entre custos de mercadoria, novas tecnologias de produção, desenvolvimento de produtos e marketing.

A produção de vinhos autorais é a estratégia do Grupo Wine para expandir o seu crescimento em 2024. Em maio deste ano, a empresa lançou no mercado a linha Metropolitano, com vinhos produzidos no Chile. Para o projeto da vinícola Entre Dois Mundos a companhia se uniu a Miolo, com toda a sua expertise, sofisticação e tradição, e ainda, alta capacidade agrícola e produtiva em solo brasileiro. Uma parceria de peso que une, mais uma vez, dois mundos. 

A marca Entre Dois Mundos passa a ter papel estratégico no portfólio da Cantu Grupo Wine, que tem mais de 20 anos de experiência no mundo do vinho e representa com exclusividade no Brasil um seleto grupo de 40 marcas de diversos países, entre elas, Susana Balbo, Ramón Bilbao, Yellow Tail e Albert Bichot. A Entre Dois Mundos marca o primeiro vinho e espumante brasileiro no portfólio da Cantu Grupo Wine. São duas linhas: Maraví, de espumantes, e Kaipú, de vinhos, que somam sete rótulos, dois locais de produção diferentes e um mix de vinhos que permite ao consumidor desfrutar de diferentes experiências e harmonizações, do almoço ao jantar, da praia à piscina com amigos, da feijoada ao churrasco.

De um lado, a linha Maraví apresenta três espumantes festivos – Brut, Brut Rosé e Moscatel – elaborados na Vinícola Terranova, da Miolo, situada no exuberante Vale do São Francisco, na Bahia. Os espumantes transmitem a vibrante energia e o terroir único dessa região tropical. Maraví é um espumante nascido no sertão com alma de festa. 

Já a linha Kaipú é composta por quatro vinhos – branco (chardonnay), rosé, cabernet sauvignon e tannat. Produzidos na Vinícola Almadén, em Santana do Livramento, na região da Campanha Gaúcha, no Rio Grande do Sul, esses vinhos são o resultado de uma cuidadosa seleção de uvas, cultivadas em um solo que é tão rico e complexo quanto a história e a cultura que eles representam. Todos passam por barrica, um diferencial no mercado brasileiro para vinhos de custo-benefício, que agrega à experiência final do consumidor. A linha Kaipú representa uma jornada ao inédito. 

Os rótulos da Entre Dois Mundos poderão ser encontrados em mais de 15.000 pontos de venda em que a Cantu Grupo Wine atua, em todo o país, incluindo supermercados, adegas e restaurantes. Para complementar a capilaridade e garantir fácil acesso, os produtos também estarão à disposição no e-commerce wine.com.br e nas 17 lojas físicas da Wine espalhadas pelo Brasil.

Para a primeira fase de distribuição durante o lançamento, o brasileiro terá acesso a mais de 233 mil garrafas de Kaipú que contempla a safra de 2023 e a de 2024, que já está em produção. Já a linha Maraví, promete mais de 200 mil garrafas de espumantes que serão distribuídas nos próximos meses.

O lançamento da Entre Dois Mundos dá sequência ao trabalho do Grupo Wine nos últimos anos de democratizar o mundo do vinho e torná-lo cada vez mais hiper disponível na vida dos brasileiros, oferecendo acesso a um portfólio diverso e de forma prática. Além de produtos de alta qualidade, a nova vinícola terá também um custo acessível. O preço sugerido para venda será de R$60,00 para os espumantes Maraví e de R$45,00 para os vinhos Kaipú.

“Com a Entre Dois Mundos, operamos com uma visão internacional na elaboração de produtos brasileiros, permitindo competir não apenas com vinhos do Brasil, mas também com produtos de outros países. O Grupo Wine acumula um profundo conhecimento do consumidor brasileiro, com um catálogo de mais de 1 milhão de avaliações de clientes que nos permitem dar este passo de maneira bem embasada. Queríamos somar e contribuir no desenvolvimento da produção nacional, partindo de uma lógica do consumidor ao centro”, afirma German Garfinkel, VP Corporativo do Grupo Wine.

Em busca da produção perfeita 

A escolha dos melhores locais de produção envolveu uma ampla pesquisa e viagens, que começaram em 2021, com uma expedição do Grupo Wine liderada por German e Alberto Pedrajo Perez, Enólogo e WineHunter do Grupo Wine. O espanhol Alberto Pedrajo já produziu vinhos em diversos países, tendo profundo conhecimento das diferentes especificidades de acordo com o clima, o solo e a cultura de produção. Além disso, colaborou com mais de 80 vinícolas em diversas renomadas regiões vinícolas internacionais.

“Visitamos diversas cidades e vinhedos, analisando o panorama brasileiro de vinho. O Brasil tem características únicas, com desafios próprios, desde o clima e tipo de solo até a cadeia produtora de itens gráficos, metais e vidros para rótulos e embalagens. Com esse lançamento, o Grupo Wine e a Cantu Grupo Wine buscam criar uma ponte entre o velho e o novo mundo do vinho, entre tradições vinícolas estabelecidas e abordagens inovadoras que respeitam e valorizam o terroir brasileiro. Este projeto é uma homenagem à diversidade e à capacidade do Brasil de produzir vinhos que estão à altura dos melhores do mundo”, diz Pedrajo.

Toda a área em que a estrutura de produção de Entre Dois Mundos está instalada é da Miolo e a colaboração de Alberto Pedrajo Perez garante que o time das duas vinícolas seja constantemente orientado para garantir a qualidade e o perfil de vinho esperado.

“Com a co-criação das linhas Kaipú e Maraví, junto ao Grupo Wine, damos mais um passo de inovação em nossa história de paixão pelo mundo fascinante do vinho. Com mais de 1.000 hectares plantados, a Miolo é a maior proprietária de vinhedos de uvas finas no Brasil e é a maior exportadora de vinhos do Brasil”,reforça Adriano Miolo, diretor superintendente da Miolo.

Sustentabilidade nos vinhedos 

A vinícola Entre Dois Mundos adota, desde a sua primeira produção, práticas de viticultura de precisão para garantir a sustentabilidade e qualidade dos seus vinhedos. Um mapeamento e estratificação dos solos são feitos, visando o uso de adubos e corretivos ajustados às necessidades de cada parcela de terra. Além disso, duas vezes ao ano são realizadas análises dos solos na região com o objetivo de corrigir os nutrientes deles.

Vale ressaltar que a adubação química é parcialmente substituída por adubação orgânica, produzida a partir dos resíduos da vinificação, e fosfatos naturais são utilizados na implantação de novos vinhedos. Dessa forma, a produção de uva reutiliza materiais e implementa o cultivo alternativo, como o de leguminosas no verão e de plantas de cobertura no inverno, para reestruturar o solo e reciclar nutrientes. A vegetação nativa entre as filas do vinhedo é preservada, ajudando a conter a erosão, reciclar nutrientes e fixar nitrogênio naturalmente.

Além disso, práticas sustentáveis são rigorosamente seguidas pela equipe dos vinhedos, que usam apenas fitossanitários registrados e produtos biológicos para o controle de pragas e doenças, diminuindo o uso de moléculas químicas. É feito monitoramento contínuo de resíduos para controlar os limites máximos.

A vinícola também se dedica à conservação do patrimônio, como a Paleo Toca do Tigre, e está construindo um poço artesiano para monitorar a qualidade da água do Aquífero Guarani. Mais de 30% da área do vinhedo é mantida como Área de Preservação Permanente (APP), onde foram catalogadas mais de 30 espécies de animais nativos do bioma Pampa.

“Entre Dois Mundos não é apenas um nome, é a nossa filosofia. É o nosso jeito de produzir vinho, com muita paixão, dedicação e inovação. Unimos a cultura brasileira e a cultura mundial do vinho. Unimos conhecimento de mercado e altíssima qualidade de produção. Unimos a disponibilidade do mercado a receber produtos de alta qualidade e a nossa capacidade de fazer e de distribuir por todo o país. A interface de alguns mundos está presente nas garrafas de Kaipú e Maraví e isso é algo que os compradores e consumidores vão degustar e brindar”, finaliza German.

Caso Nubank expõe desafios em crises reputacionais

A exposição do Nubank no mês de junho como apoiadora da produtora de vídeos Brasil Paralelo, identificada como difusora de revisionismo e negacionismo (a exemplo da tentativa de desacreditar Maria da Penha, responsável pela lei de proteção de mulheres contra agressores) e que chegou a ser desmonetizada pelo Superior Tribunal Eleitoral (TSE) por divulgação de notícias falsas, provocou um tsunami de comentários negativos em redes sociais e a fuga nada discreta de clientes – muitos fizeram questão de alardear o motivo do encerramento da conta, retroalimentando e mantendo a crise em alta.

Um dos pontos críticos foi a divulgação de um evento da produtora pela cofundadora do banco, Cristina Junqueira, em sua conta no Instagram – a executiva, ainda, acabou deixando o quadro de conselheiros do site Ranking dos Políticos, que tem a Brasil Paralelo entre seus mantenedores. A questão é que uma fala ou opinião pessoal tem a força de comunicado institucional, graças à potência propagatória das mídias sociais. Artigo da BCG de abril aborda o tema e mostra o valor da discrição em um mundo polarizado, em que dirigentes e executivos se tornaram mais cuidadosos para assumirem posições atinentes aos valores preconizados pela empresa para não serem surpreendidos por iniciativas antagonistas às posições assumidas – como apoiar pronunciamentos a favor ou contra questões mais sensíveis.

Estudos da consultoria apontaram que emerge não uma imagem de empresas que se afastam de seus valores, mas de “empresas que recalibram quando e como fazer ouvir suas vozes em era de polarização política e de câmaras de eco virais nas redes sociais”. “As empresas também estão a adotar uma abordagem mais sofisticada com as comunicações geradas, gastando menos tempo a divulgar os seus compromissos e mais a construir o seu business case (…) ”, aponta o artigo. Também estão “documentando as suas ações e explicando as suas posições diretamente aos funcionários, clientes e outras partes interessadas importantes (…), aprendendo a evitar termos que se tornaram politicamente carregados, sujeitos a interpretações errôneas ou que irritam segmentos-chave de seus clientes (…) e construindo mecanismos mais rigorosos para abordar questões espinhosas e mitigar os riscos de relações públicas”.

No Nubank, a crise provocou resposta da empresa dizendo não apoiar o canal Brasil Paralelo, analisando a ação como “controle de danos”, que não precisaria ocorrer se houvesse mais cuidado nas manifestações de seus líderes. Também contaminou o ambiente interno, com comentários nada positivos de funcionários circulando nas redes sociais corporativas, reforçando a crise externa. Segundo o portal Intercept, mensagens internas da direção do banco apontaram a necessidade de revisar políticas de comunicação da alta liderança, mas saíram em defesa de Junqueira.

Além de minimizar o post, comunicado interno reforçou a pluralidade de ideias e se posicionou contra “censura” e “intolerância” dos que se posicionaram contra a associação da marca ao ativismo cultural da produtora, bem como contra suposta violência contra quem “promove pontos de vista diferentes. Também destacou como uma das fontes para alimentação do problema “vazamentos internos” sobre seus comunicados. “Qualquer um que recorra a vazamentos (…) deveria procurar outro local de trabalho.”

O caso destaca algumas questões. Uma, que a cultura da liderança parece um tanto contraditório com imagem e discurso inovador da startup que abriu as portas para a revolução digital do sistema financeiro brasileiro. Até que ponto disrupção e conservadorismo entram (ou não) em contradição? Outra, como comunicados do banco aos funcionários admite, a falta de preparo e de política mais bem definida sobre discursos públicos. Mais uma, uma certa inocência ao presumir que discussões internas que não envolvem segredos estratégicos, como planejamento de produtos ou desenvolvimento de algoritmos, fiquem restritas ao ambiente da empresa.

Claro que não é a primeira vez que tropeços de executivos acontecem no mundo corporativo. Por força do boca-a boca alguns casos se tornaram anedotas, como o agradecimento do então presidente do Corinthians às Brahmas que a Antarctica mandou de brinde ou a coletiva de imprensa da Souza Cruz quando um dos porta-vozes deixou transparecer um maço de Marlboro (marca de cigarros da concorrente Phillip Morris). Menos engraçados são casos como a demissão de um executivo da Locaweb que insultou um time de futebol em perfil pessoal de rede social.

Do ponto de vista reputacional, em que os pontos positivos são estimulados por políticas comunicacionais integradas abrangendo todos os públicos de interesse (stakeholders) e todos os seus pontos de contato, o exemplo indica uma possível atenção maior do banco com, digamos, a comunicação com mercado financeiro e de capitais, do que com o perfil social adequado a seus executivos – o que, hoje, pesa tanto junto a consumidores finais do que patrocínios e ativações milionárias em eventos diversos, segmento onde a marca costuma marcar presença.

A definição de regras claras e uma visão mais azeitada sobre o que dizer ou não nas redes, de forma a favorecer a empresa, também marca muitos pontos no quesito reputação. Uma estratégia reputacional bem construída, levando em conta o equilíbrio entre a imagem que uma empresa e seus dirigentes têm de si mesmo, e como podem ser vistos pelos outros, certamente contribui para evitar (ou mitigar) a crise com mais eficiência.

Appdome é eleita líder em 6 categorias entre Segurança de Dados e a que Usuários Amam em prêmio avaliado por clientes

A Appdome, o balcão único para defesa de aplicativos móveis, foi reconhecida como líder de mercado em quatro novas categorias no G2, o maior e mais confiável mercado de software do mundo. Por meio da força das avaliações de seus clientes, a Appdome ganhou seis novos emblemas de líder no G2 para 2024, incluindo: Líder em Segurança de Dados, Líder em Segurança de Dados Móveis, Líder em Proteção de Aplicativos, Melhor Suporte em Proteção de Aplicativos, Líder de Proteção de Segurança de Aplicativos em Tempo de Execução (RASP) e Usuários nos Amam.

“Estamos muito felizes que a voz do nosso cliente está sendo ouvida. A G2 oferece a eles uma plataforma incrível para compartilhar o valor da Appdome”, disse Jamie Bertasi, diretor de atendimento ao cliente da Appdome. “Está claro que a Appdome é líder em defesa móvel, ajudando marcas e empresas móveis a oferecer uma defesa melhor, mais ampla e mais forte para Android e iOS com menos trabalho, tempo, esforço e despesas gerais.”

A Appdome é a única plataforma de defesa de aplicativos móveis com ciclo de vida completo. Ela permite que marcas e empresas de serviços móveis centralizem as defesas móveis e aproveitem a automação para criar, monitorar e responder com qualquer uma ou todas as mais de 300 defesas de aplicativos móveis em Android e iOS com facilidade. 

As ofertas de defesa da Appdome são as mais amplas do setor e incluem segurança de aplicativos móveis, antifraude, antimalware, antifraude, antibot, conformidade geográfica, prevenção de engenharia social, EDR móvel, defesa contra ameaças XDR móvel e muito mais para qualquer dispositivo móvel, aplicativo ou SDK móvel, tudo sem código, sem codificação e dentro do pipeline de CI/CD. A empresa pode eliminar o custo e a complexidade da codificação manual de recursos de segurança, fraude e conformidade em aplicativos para que as marcas móveis possam fornecer aplicativos móveis e SDKs seguros com mais rapidez e ficar à frente de ameaças avançadas de IA e outros vetores de ataque.

“Estou particularmente satisfeito com o reconhecimento da categoria ‘Os usuários nos amam’ e ‘Mais prováveis de recomendar’ dada pelos nossos clientes”, disse Tom Tovar, co criador e CEO da Appdome, “Nossa missão é proteger todos os aplicativos móveis e usuários no mundo e estou entusiasmado em ver que nossos clientes valorizam muito as vantagens de nossa plataforma, como melhor entrega, eficiência, agilidade e tempo de defesa.”

Os clientes relatam valor significativo, facilidade de uso e qualidade de suporte usando o Appdome. Por exemplo, um cliente do setor de Defesa e Espaço afirma que “a plataforma melhora significativamente a segurança de nosso aplicativo com o mínimo de esforço e investimento de tempo”. Enquanto outro no Mobile Retail observou “Forte segurança para dispositivos móveis, um grande número de recursos de segurança para aplicativos móveis”. Os clientes de Tecnologia da Informação e Serviços responderam “Muitas opções, simples de adicionar proteções”.

“As empresas não precisam de mais trabalho manual e precisam se mover rapidamente para ficar à frente dos invasores”, disse Brian Reed, vice-presidente sênior de marketing da Appdome, “Os nossos clientes valorizam a proposta de valor ‘faça mais com menos’ porque todo mundo sabe que esse modelo funciona. Tem êxito para manter o negócio funcionando de forma eficiente e bom resultado quando você precisa impedir proativamente os invasores que estão na porta”, finaliza.

ClickBus está entre as empresas mais inovadoras do Brasil, aponta MIT Technology Review Brasil

A ClickBus, plataforma de soluções para viajantes e viações do setor rodoviário, foi considerada uma das empresas mais inovadoras e tecnológicas do país, de acordo com o prêmio Innovative Workplaces da MIT Technology Review – premiação que reconhece anualmente as organizações que se destacam por inovação, analisando cultura organizacional e metodologias de trabalho.

Este é o segundo ano consecutivo que a ClickBus participa da premiação. A empresa recebeu o selo “Innovative Workplaces Brasil 2024”, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento tecnológico em suas operações.

“A ClickBus é reconhecida como o benchmark de inovação no mercado rodoviário brasileiro. Nosso propósito é usar a tecnologia como um dos principais diferenciais da empresa, algo que está no nosso DNA. Por isso, somos sinônimo de excelência e a maior plataforma de soluções para viajantes e viações do setor”, afirma Phillip Klien, CEO da ClickBus.

O projeto apresentado pela empresa para participar da premiação foi o ClickOferta, uma opção de produto inovador que disponibiliza trechos rodoviários a preços reduzidos para os consumidores.

“O ClickOferta é um serviço inédito para viajantes e viações. Por meio desta iniciativa, oferecemos rotas mais atrativas para os viajantes e atendemos às necessidades dos nossos parceiros. Uma verdadeira inovação dentro do setor onde conseguimos mudar o hábito de compra dos viajantes,” finaliza o executivo.

Neste ano, foram mais de duas mil empresas inscritas na premiação. Todas as participantes passaram por etapas em que colaboradores responderam perguntas sobre Gestão, Marketing e Vendas, Processos, Produtos e Serviços, Open Innovation, Diversidade e Data Decisionning.

Para definir as empresas vencedoras do Innovative Workplaces, a MIT Technology Review Brasil avaliou critérios como diversidade, decisão por dados e inovação aberta. A partir dessa avaliação, a ClickBus foi certificada como uma das empresas mais inovadoras do Brasil, reforçando seu compromisso de desenvolver produtos e serviços que provoquem evolução no modal rodoviário, sempre com foco em tecnologia e nos benefícios para os consumidores.

Pulpou, empresa de Proteção de Marcas, chega ao Brasil

Pulpou, uma das líderes em Proteção de Marcas com o uso de tecnologia massiva, inicia oficialmente suas operações no Brasil com sua  participação no Fórum Brasileiro de Comércio Eletrônico, que será realizado de 30 de julho a 1º de agosto em São Paulo.

Desde a sua criação, a Pulpou vem expandindo suas  operações em toda a regiã latino-americana, e agora também no Brasil. Há mais de seis anos, Pulpou é a força motriz do Programa de Proteção de Marca (BPP) do Mercado Livre nos principais mercados da região (Bra, Mx, Arg, Col, Per, Chi). Com isso, são gerenciadas mais de um milhão de reclamações por ano, ajudando mais de sete mil empresas/marcas associadas ao BPP a remover mais de 80% dos conteúdos denunciados por violações.

Agora todas as marcas de varejo  podem contar com dois serviços  importantes para a sua proteção e gestão do desempenho dos produtos graças à sua plataforma inovadora que identifica violações de produtos em sites de vendas online e monitora  os preços dos concorrentes.

A solução Brand Protection permite que as marcas detectem rapidamente publicações conflitantes e solicitem sua remoção de forma bastante intuitiva, facilitando assim a proteção de seus direitos e a integridade de seus produtos no mercado digital. Esta solução conta com algo inédito no mercado, que é o BPC Companion, funcionalidade que permite que equipes de diferentes locais de uma mesma empresa indiquem, revisem e alertem produtos sem que haja sobreposição de tarefas,  de forma integrada, garantindo precisão, rapidez na revisão dos produtos pela auditoria. 

O  Price Tracking analisa sites de vendas online em busca de produtos do cliente ou da concorrência. Identifica também alterações de preços, stocks, descontos e promoções especiais, disponibilizando comparativos e emitindo alertas. Tudo isso é feito em qualquer site com estrutura de loja online na web. Em épocas de Black Friday, ou datas de grande procura como “Dia das Mães” ou outras, o rastreamento de preços fornece informações a cada hora para que o cliente possa realizar suas alterações. Outra vantagem é que o serviço se conecta ao BI das empresas, podendo ser acessado por API ou por arquivos Excel caso o cliente queira contar com  as informações em suas plataformas.

Inovação constante

Com mais de 10 anos de mercado, a Pulpou realiza monitoramento diário em mais de 100 marketplaces em países da América, Europa e Ásia; e auditou mais de 2,5 milhões de publicações mensais de produtos e marcas do S&P 500, gerando impactos econômicos de mais de  600 milhões de reais.

Agora a empresa se prepara para lançar novas funcionalidades como o Pulpou Agent , o Image Matcher e o Sellers Matcher. O primeiro é um produto desenvolvido com base na metodologia  ChatGPT que detecta em segundos informações importantes sobre vendedores e  produtos  que podem afetar o negócio. O Image Matcher é o sistema que identifica com inteligência artificial se um vendedor utiliza imagens do catálogo oficial da marca de forma muito precisa, mesmo que tenham sido alteradas. 

Outra novidade é o Sellers Matcher que permite traçar um perfil de diferentes vendedores em diferentes marketplaces e identificar se são a mesma pessoa e quais são as ligações entre eles, bem como quais perfis vendem produtos falsos e quais não. Essa funcionalidade faz com que a empresa identifique rapidamente o problema e ligue para o vendedor para que passe a estar em conformidade com as melhores práticas, tornando-se um vendedor legítimo.

“Escolhemos o Fórum Ecommerce para lançar nossas três novidades porque acreditamos que o mercado terá muito a ganhar com essa inovação, pois aumentará significativamente a velocidade de denúncia de uso indevido de marcas de forma controlada e com monitoramento preciso” afirmou Gabriel Pasqualini, CEO da Pulpou. 

A revolução da inteligência artificial nos meios pagamentos

A inteligência artificial (IA) tem se mostrado uma ferramenta poderosa na otimização dos processos de pagamento. Sistemas automatizados são capazes de analisar grandes volumes de dados em tempo real, identificar padrões de comportamento e prever demandas futuras. Isso permite que as empresas de pagamento ajustem seus sistemas de forma dinâmica, garantindo transações mais rápidas e seguras.

A análise de dados em tempo real permite o monitoramento contínuo das transações, identificando possíveis fraudes com maior precisão e rapidez, resultando em um aumento significativo na segurança das operações financeiras. Além disso, a automação de atendimento ao cliente, através de chatbots e assistentes virtuais alimentados por IA, oferece suporte instantâneo aos clientes, resolvendo dúvidas e problemas de forma eficiente e melhorando continuamente a qualidade do atendimento.

“Estamos vendo uma transformação fundamental na forma como as pessoas interagem com os serviços financeiros. A IA não só acelera os processos, mas também permite um nível de personalização que faz cada cliente se sentir único e valorizado. Essa é a verdadeira revolução que estamos liderando no setor”, afirma Alexander Frota, CEO da Abmex.

A personalização é outra área onde a IA está causando um grande impacto. Utilizando dados históricos e comportamentais, a IA pode criar perfis detalhados dos consumidores, permitindo que as empresas ofereçam serviços e produtos sob medida para as necessidades individuais. Com base no comportamento de compra e nas preferências dos consumidores, a IA pode gerar ofertas personalizadas que são altamente relevantes para cada usuário, aumentando a satisfação e a fidelidade do cliente. Interfaces de pagamento podem ser adaptadas às preferências individuais, tornando o processo de pagamento mais intuitivo e agradável.

“Com a integração da IA, os consumidores desfrutam de transações mais rápidas, seguras e personalizadas, elevando a experiência geral de pagamento a um novo patamar,” completa.

A revolução da IA nos pagamentos traz benefícios significativos para diversos stakeholders. Os consumidores se beneficiam de uma experiência de pagamento mais rápida e segura, enquanto as empresas de pagamento ganham em eficiência operacional e segurança. Os comerciantes podem usar ferramentas de IA para entender melhor o comportamento de compra dos clientes, criando estratégias de vendas mais eficazes e aumentando a fidelidade dos consumidores.

Apesar dos benefícios, a implementação da IA nos pagamentos apresenta desafios, como o investimento inicial em infraestrutura tecnológica e capacitação de pessoal. No entanto, os benefícios a longo prazo, como a redução dos custos operacionais e a valorização do imóvel, superam esses desafios. Além disso, a privacidade e a segurança dos dados dos consumidores são preocupações centrais, implementando rigorosos protocolos de proteção.

A revolução da IA nos pagamentos está redefinindo o setor financeiro, trazendo eficiência, segurança e personalização como nunca antes visto.

Otimizar experiência de pagamento do cliente eleva taxas de conversão no e-commerce

É nos detalhes que as empresas que trabalham com e-commerce podem sair na frente dos concorrentes, fidelizando clientes e aumentando o faturamento. Um dos caminhos para fazerem isso é cuidar bem do fluxo de pagamento durante a compra. A otimização da experiência do cliente depois que ele já entrou na fase de pagamento é um ajuste pequeno, mas que faz toda a diferença. O potencial de ganhos adicionais chega a 20%.

Pesquisa recente da Nuvei mostrou que, de maneira geral, a otimização do processo de pagamento pode gerar uma receita até 30% maior no e-commerce, e isso inclui a melhora da experiência do consumidor enquanto ele está pagando por sua compra. O relatório verificou que 70% do abandono do carrinho de compras acontece depois que o cliente entra no fluxo de pagamentos. Isso sugere grandes oportunidades para ajustes também nessa etapa. Ou seja, não basta oferecer bons produtos e serviços em um site amigável, por exemplo: é preciso pensar na fluidez da experiência também na hora do pagamento.

Para melhorar o desempenho das transações e aumentar as taxas de conversão, as empresas devem procurar otimizar três pontos: remoção do atrito do processo de pagamento, oferta de opções relevantes de pagamento e financiamento e minimização dos erros de transação.

Pagamentos de baixo atrito são fundamentais

Outro achado do relatório da Nuvei foi o fato de 42% das desistências ocorrerem quando o sistema do e-commerce pede para o cliente inserir dados pessoais e informações de pagamento. Uma forma de contornar essa dificuldade é a implementação da funcionalidade de preenchimento automático por meio de plugins de navegador e carteiras digitais, juntamente com soluções de pagamento expresso, como Apple Pay ou Shop Pay. Essa iniciativa reduz a carga sobre o cliente, tornando a experiência mais satisfatória.

Além disso, permitir que os consumidores concluam compras no modo convidado pode ajudar na captura de mais vendas, pois assim os que não se sentem confortáveis em criar uma conta tenderão a seguir com o pagamento.

Vale ressaltar que essas abordagens reduzem a quantidade de etapas pelas quais os compradores devem passar para finalizar uma aquisição de produto ou serviço, mantendo sua intenção de compra alta até que a transação seja concluída. Pesquisas do setor sugerem que remover o atrito do processo de pagamento pode levar a um aumento de 35% nas conversões. Esse dado sinaliza o impacto direto das experiências de pagamento simplificadas para a aceleração da receita.

Opções de pagamento e financiamento suficientes

Embora oferecer várias opções de pagamento seja vantajoso e tenda a reduzir as taxas de abandono de carrinho, as conclusões do relatório da Nuvei sugerem a necessidade de uma abordagem estratégica. Isso porque um excesso de opções pode levar à fadiga de decisão, aumentando a complexidade percebida pelo cliente em relação ao processo de transação.

Portanto, é crucial selecionar, testar e priorizar métodos de pagamento condizentes com as preferências e hábitos do público-alvo, além de adaptar o mix de pagamentos a depender do mercado. Outro ponto importante é a integração de soluções de financiamento flexíveis, como planos de parcelamento ou opções de “compre agora, pague mais tarde” (BNPL, na sigla em inglês), o que democratiza as compras de alto valor e estimula ainda mais as conversões.

Processamento rápido e preciso de transações

No levantamento da Nuvei, quase um quarto das marcas relatou que seus clientes abandonam definitivamente os carrinhos após pagamentos recusados ou mensagens de erro. Outros 31% citaram a lentidão nas transações como um dos feedbacks negativos mais comuns que receberam. Hoje, as principais referências de mercado indicam que os consumidores esperam concluir uma transação de pagamento no e-commerce em menos de dois minutos, ao mesmo tempo em que têm baixa tolerância para pagamentos recusados — 42% dos consumidores se afastam após experimentar um erro de pagamento.

Assim, para se alinharem a esses padrões e comportamentos dos clientes, as marcas de comércio eletrônico precisam garantir que suas infraestruturas de pagamento não sejam apenas rápidas: elas devem ser também escaláveis e precisas, sem erros. Nesse sentido, a tecnologia de meios de pagamento é uma grande aliada, com ferramentas como mecanismos em cascata, atualizador de conta e redundância robusta de adquirentes em mercados-alvo, especialmente durante as altas temporadas. Aprimorar a arquitetura do sistema para oferecer suporte a tempos de processamento mais rápidos e transações mais confiáveis pode reduzir significativamente as taxas de entrega e melhorar a experiência de pagamento. E cliente com boa experiência tende a efetivar a compra e, mais importante, a voltar a comprar.

Koin amplia mercado de solução antifraude e mira na expansão na América Latina

A Koin, fintech que busca conectar comércios e usuários finais no momento da compra por meio de soluções financeiras, reafirma investimento em tecnologia e equipe para expandir o mercado de atuação do seu produto de Antifraude, que hoje já analisa mais de 21 milhões de transações em diferentes países da América Latina.

Liderada pelo CEO Nicolás Obejero, que chegou em 2021 à empresa com o objetivo de expandir os negócios, a fintech busca acelerar o crescimento do Koin Antifraude na região. O produto foi desenvolvido para prevenir fraudes em transações de e-commerce e maximizar as taxas de conversão de vendas, por meio de um extenso banco de dados, modelos de aprendizado de máquina e uma equipe de especialistas.

Em 2024, a Koin decidiu ampliar a base geográfica de ofertas para alcançar um número maior de clientes na América Latina, e escolheu o Uruguai como centro de desenvolvimento das soluções antifraude. A empresa planeja investir cerca de US$ 5 milhões em melhorias de suas plataformas de antifraude e pagamento. O objetivo, segundo Lucas Iván Gonzalez, Chief Product Officer da Koin, é fazer com que cada vez mais lojistas tenham acesso a uma solução de antifraude de qualidade com funcionalidades como biometria e 3DS (protocolo de autenticação de e-commerce, que aumenta a segurança da transação e gera uma melhor experiência de compra), para prevenir perdas em compras online.

A empresa usa inteligência artificial e machine learning para aprimorar essa solução e ofertá-la para a América Latina.  “Essa infraestrutura é o que nos dá robustez para garantir transações seguras para nossos clientes”, explica o executivo. “Oferecer segurança no momento da compra é essencial para qualquer empresa que trabalhe com e-commerce”, reforça Gonzalez. A Koin comercializa seus produtos e serviços para empresas de diversos países da região como Uruguai, Brasil, México, Equador, Colômbia e Argentina.

No pós-pandemia, o aumento no volume de compras on-line aumentou a exposição ao risco para os lojistas, já que os cibercriminosos não param de explorar novas oportunidades para cometer fraudes. Para se ter ideia, só no Brasil, a cada dois segundos, há uma tentativa de fraude. Em 2023, a Koin evitou R$ 240 milhões em fraudes e 120 mil transações fraudulentas no país.

Reforço de equipe na América Latina

Atualmente, a Koin conta com um time de mais de 350 pessoas distribuídas pelo Brasil, México, Argentina, Colômbia e Uruguai, e reforçou o time comercial, com foco no crescimento sustentável na América Latina. 

Para o executivo, a evolução da oferta nesse segmento é essencial para simplificar as transações e proporcionar uma experiência de compra mais fácil para os consumidores de nossos parceiros. “No final do dia, investir em prevenção é um bom negócio para qualquer empresa, porque evita perdas financeiras por custos operacionais e até jurídicos, e acima de tudo, é um investimento que garante a preservação da imagem e reputação da marca”, completa Gonzalez.

Mulheres que apoiam mulheres: programas de mentoria ajudam profissionais a avançarem no mercado de trabalho

A falta de iniciativas que valorizem o crescimento das mulheres desde o início de suas carreiras é um dos muitos desafios enfrentados pelas profissionais. Além de criar oportunidades para a entrada delas nas empresas, é crucial desenvolver projetos que garantam seu avanço para posições estratégicas e de liderança. Muitas empresas têm encontrado nas mentorias uma solução positiva para esse processo. “Muitas mulheres não acreditam ter as mesmas chances de promoção que os homens, mesmo possuindo o mesmo nível de qualificação. Por isso, acreditamos que oferecer programas como esses é fundamental para impulsionar suas carreiras, construindo relacionamentos com seus mentores e entendendo suas qualidades e pontos de melhoria”, comenta a coordenadora de Atração e Inclusão do Grupo, Tania Mior Botemberger. 

Desenvolvidas para adquirir conhecimento técnico e promover o desenvolvimento pessoal e profissional, as mentorias empresariais ajudam a aprimorar habilidades, trocar experiências e acelerar o crescimento na carreira. Quando aplicadas às questões de gênero, o olhar se torna mais analítico, trazendo questões específicas para as análises. “Quando falamos de um programa voltado somente para o público feminino, precisamos entender e acolher as suas necessidades e desafios para então colocá-lo em prática com a implementação de ações mais assertivas que reconheçam os obstáculos que surgem no ambiente de trabalho para quem é parte da diversidade”, explica Tania.  

Mentoria de protagonismo feminino

Desde 2014, o Grupo Marista desenvolve o Programa de Mentoring, centrado em três eixos fundamentais: Evolução, Propósito e Gestão. Ao longo dos anos, a iniciativa tem evoluído significativamente, com a automatização dos processos em 2021 e a integração de todas as frentes de missão até 2023, abrangendo colaboradores da PUCPR, FTD Educação, além dos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru. Este ano, a instituição decidiu focar na questão de gênero, lançando pela primeira vez o Mentoring para mulheres. 

“A mentoria visa acompanhar mulheres que tenham interesse em  desenvolver suas carreiras em outras áreas, garantindo seu avanço em posições estratégicas e de liderança. Nossa ideia é também abordar outras questões como raça e inclusão, com planos de lançar mentorias futuras para colaboradores pretos e pardos e pessoas com deficiência (PcD)”, conta a consultora de Desenvolvimento Organizacional do Grupo Marista, Ana Nogueira.

Voltado para mulheres que buscam migrar internamente de área, mudança de carreira ou ter ascensão profissional, o programa de mentoria é estruturado em três subdivisões: maternidade e carreira, autovalorização e confiança profissional, e liderança feminina e seus desafios. Segundo Ana, após um programa de escuta interna para identificar as necessidades prioritárias, a instituição reconheceu a importância de uma iniciativa direcionada ao desenvolvimento das carreiras femininas. 

Um levantamento realizado pelo IBGE este ano mostrou que, entre os formandos em cursos de graduação presenciais, 60,3% eram mulheres, enquanto 39,7%, homens. “O fato de as mulheres se dedicarem mais aos estudos, se prepararem mais e se empoderarem, mas isso nem sempre se refletir no mercado de trabalho, foi um dos pontos que analisamos e é uma realidade que queremos transformar”, enfatiza Ana. 

Uma das mentoras selecionadas foi a gerente de Business Partner dos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, da frente de saúde do Grupo Marista, Jaqueline Alves. A  profissional tem dedicado seu tempo à prática de mentorias, incluindo aquelas direcionadas para mulheres, e destaca os benefícios significativos dessa atividade. “A maior de todas as vantagens , sem dúvida, é o autoconhecimento. O papel do mentor é facilitar o caminho para os mentorados, e para aqueles que estão sendo orientados, é fundamental saber que podem contar com a experiência de alguém”, afirma. 

A gerente, que está há oito anos trabalhando na instituição, está iniciando nesta nova etapa do programa para mulheres, também considera as questões de gênero que envolvem esse modelo de mentoria, garantindo que a identificação com situações vividas por outras mulheres pode trazer empoderamento. “Qualquer tipo de mentoria é valiosa, mas as mentorias voltadas para mulheres podem oferecer mais vantagens. Se você é uma mentorada e está vivendo experiências semelhantes às já vividas pela sua mentora, como a maternidade, por exemplo, isso se torna um grande diferencial”, exemplifica.

Levantamento revela perfil de empresas Travel Techs no Brasil

O mercado de viagens gerou R$189,5 bilhões de receita em 2023, no Brasil, segundo a FecomercioSP. Um aumento de 7,8% em relação a 2022. De acordo com um levantamento também da FecomercioSP, em parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), somente as viagens corporativas movimentaram só em janeiro de 2024 cerca de R$7,3 bilhões – um aumento de 5,5% em relação a 2023. Os dados apontam que o segmento de turismo se prepara para retornar aos níveis pré pandemia.

Neste contexto, as travel techs, como são chamadas as startups que oferecem soluções tecnológicas para a indústria de viagem e turismo, são responsáveis por ajudar a alavancar o setor e transformar digitalmente a experiência de viajar, seja a lazer ou trabalho. Com o objetivo de compreender o perfil destas empresas, a Onfly acaba de concluir a segunda edição do Mapa das Travel Techs Brasileiras.  

Segundo o levantamento, atualmente o Brasil possui 205 travel techs em atividade, classificadas em um total de onze categorias. São elas: Tecnologia para outros players (24,4%), Mobilidade (17,6%), Experiências (13,2%), Agenciamento e reservas online (12,2%), Eventos (8,8%), Gestão de Viagens Corporativas (6,8%), Despesas corporativas (5,4%), Serviços para viajantes (4,4%), Hospedagem (3,4%), Programa de fidelidade (2,4%) e Benefício corporativo (1,5%).

No que diz respeito ao tamanho e grau de maturidade das travel techs, mais de 70% do setor é composto por empresas com até 50 funcionários – dessas, 36,1% têm até 10 funcionários, muitas delas com uma operação liderada pelos fundadores. Empresas com 100 ou mais colaboradores representam apenas 14,2% dos negócios hoje em operação.

“Temos um setor ativo, digitalizado e apto para escalar. Entre as empresas do país, as que oferecem soluções com tecnologia para o segmento de viagens ainda são poucas e, em sua maioria, jovens e tocadas por times mais enxutos. Dado o tamanho do mercado de turismo brasileiro e seu potencial de expansão, não seria exagero dizer que estamos diante de uma grande oportunidade de mercado”, destaca Marcelo Linhares, CEO e cofundador da Onfly, maior travel tech B2B da América Latina que oferece uma completa gestão de viagens e despesas corporativas. 

Recorte regional

Ainda de acordo com o Mapa das Travel Techs Brasileiras, o Sudeste é a região que concentra mais empresas e startups do setor, 72,2%, com o estado de São Paulo reunindo mais da metade (109) delas. Em segundo lugar, aparece o estado de Minas Gerais, com 24 travel techs. A região Sul vem na sequência, concentrando 16,6% das startups de turismo, com destaque para Santa Catarina (17), o terceiro estado com mais travel techs do país.

“É essencial que adotemos tecnologias inovadoras em nossas operações, demonstrando aos investidores um compromisso com a modernização desse mercado”, completa Linhares. 

Aportes em travel techs

Segundo o Crunchbase, principal plataforma de dados sobre inovação do mundo, 2021 foi o ano que concentrou a maior parte dos investimentos em travel techs na América Latina. Só neste ano, as startups de turismo arrecadaram US$154,7 milhões. Entre 2019 e 2023, este dado chegou a um volume de US$290 milhões. No Brasil, entre 2019 e 2023, o setor recebeu US$185 milhões e cerca de 75% dos aportes ocorreram só em 2021.

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