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Por trás da inovação: a decisão que define o futuro

Para muitos, pensar em tecnologia ainda é sinônimo de futurologia. Talvez pela evolução não linear que às vezes nos surpreende, ou pelas rupturas que mudam repentinamente o curso do que parecia previsível, ainda há quem acredite ser impossível antecipar a próxima onda. E pior: que sequer tem sentido tentar fazer isso.

Porém, ao olharmos mais de perto, notamos que a história da tecnologia não foi uma jornada completamente imprevisível. Além dos grandes saltos, seu progresso tem sido sustentado por bases discretas, mas decisivas. É aqui que surge uma verdade, por vezes incômoda: não basta inovar; também é preciso escolher cuidadosamente onde implementar essa inovação para que ela não desmorone com a primeira mudança de maré.

Em tecnologia, a atenção não pode estar somente no hoje; tem que estar também no futuro. Com base nisso, a ideia de uma infraestrutura testada pelo tempo faz sentido. E não requer magia ou adivinhação. Requer estratégia. É preciso sensibilidade para olhar além dos “bits e bytes” e entender que, por baixo de tudo o que é visível, existe uma camada crítica que não pode falhar.

Muitas pessoas pensam em nuvem, inteligência artificial, automação e microsserviços. Mas o que mantém tudo isso unido? Qual é a camada comum que permite que os aplicativos sejam executados, que os sistemas se comuniquem entre si e que os dados viajem com segurança de uma ponta a outra do planeta? Essa camada — essa espinha dorsal digital — tem um nome que raramente é mencionado fora do mundo técnico, mas que permite que tudo isso aconteça: o sistema operacional.

Sem glamour ou marketing, o sistema operacional tem sido por décadas a ponte entre o hardware e o software, entre as ideias e sua execução. Não importa o quão revolucionário seja um novo aplicativo — sem um sistema operacional robusto, seguro e adaptável, ele não chegará à produção. Não há confiança. Não há escala. Não há futuro.

Hoje, essa camada assume ainda mais importância porque estamos entrando em uma era híbrida, na qual ambientes tradicionais e modernos devem coexistir. Uma era na qual o talento técnico é escasso, os orçamentos são apertados e os ataques cibernéticos estão aumentando; a automação não é um luxo, mas uma necessidade; e a IA não é mais um experimento, mas um impulsionador de vantagem competitiva.

Então por que não falamos mais sobre o sistema operacional? Por que não reconhecemos que uma decisão tão “básica” como escolher o sistema certo pode ser o que permita — ou dificulte — a inovação? A resposta pode estar em sua natureza: o sistema operacional é invisível, mas está em todo lugar. E como tudo que é essencial, tendemos a esquecê-lo… até que algo dê errado.

Portanto, vale a pena analisar mais de perto o que significa contar com um sistema operacional preparado para o futuro. Um que não somente execute processos, mas que possa se tornar o verdadeiro facilitador de uma transformação digital sustentada.

Tudo isso pode ser encontrado no Enterprise Linux, uma distribuição Linux criada a partir de conteúdo cuidadosamente selecionado, rigorosamente testado e validado dentro de um amplo ecossistema de parceiros de hardware e software. Ao contrário de muitas distribuições fornecidas pela comunidade, o Enterprise Linux oferece não apenas inovação e desempenho, mas também segurança contínua, suporte técnico e estabilidade comprovada. É a base sobre a qual as organizações podem construir sem medo, sabendo que podem escalar, modernizar e evoluir sem perder o controle. Porque o futuro não pode ser improvisado. Está sendo construído. E toda grande construção começa com uma fundação sólida.

Evoluindo junto com o mercado

Essa visão não é apenas teórica. É respaldada por décadas de adoção e confiança. De acordo com dados da IDC, 56% das empresas que usam nuvens públicas e 49% das que operam em nuvens privadas contam com o Linux empresarial como sistema operacional base, justamente pelos serviços adicionais que ele oferece.

Líder nesse mercado há mais de 25 anos, a Red Hat reinventa continuamente o Enterprise Linux para se manter na vanguarda. Não como uma peça isolada, mas como um tecido conjuntivo entre o passado, o presente e o futuro tecnológico.

Seu lançamento mais recente, o Red Hat Enterprise Linux 10, é uma resposta concreta aos desafios mais urgentes da atualidade. Sua força vem do poder do código aberto: um modelo que combina transparência, colaboração e inovação para antecipar problemas, não apenas reagir a eles. Isso permite que as empresas criem soluções prontas para um mundo onde a inteligência artificial e a computação quântica deixarão de ser tópicos futuristas para se tornar o novo normal.

O impacto vai além do técnico. Relatório recente da IDC mostra que empresas que padronizam sua infraestrutura no Red Hat Enterprise Linux obtêm benefícios tangíveis: economia operacional, aumento de produtividade, melhorias de desempenho e viabilização de novas iniciativas. Estima-se que isso se traduza em lucros equivalentes a US$ 26 milhões anualmente, com um retorno sobre o investimento (ROI) de 313% ao longo de três anos.

Decisões guiadas pela inovação

A nova versão do sistema operacional representa um passo importante para ajudar as organizações a enfrentar desafios atuais importantes, como conter desvios, tomar melhores decisões desde o início do ciclo de vida do serviço, fortalecer a segurança, automatizar de forma inteligente e reduzir a dependência de habilidades altamente especializadas graças às ferramentas baseadas em IA.

Mas isso vai além da infraestrutura. Modernizar a base digital de uma empresa tem um impacto real na vida das pessoas. Da proteção de dados bancários ao bom funcionamento de aplicativos de delivery e à eficiência de assistentes virtuais em centrais de atendimento, tudo depende — silenciosamente — da robustez do sistema operacional nos bastidores.

Em um mundo em que mais dispositivos são conectados a cada dia e volumes astronômicos de dados são gerados, qualquer falha nesse banco de dados pode ter consequências enormes para empresas e consumidores. Portanto, os avanços nos sistemas operacionais não apenas transformam as organizações: eles também melhoram a experiência digital de milhões de pessoas, ajudando a resolver os desafios do presente e abrindo as portas para o futuro.

PMEs ainda tropeçam na presença digital e perdem espaço no mercado

A transformação digital não é mais uma vantagem competitiva  é uma condição básica de sobrevivência. Mesmo assim, 7 em cada 10 micro e pequenas empresas ainda têm presença digital considerada insatisfatória, segundo levantamento da Serasa Experian. Para Samuel Modesto, mentor de negócios e fundador do Grupo SM, maior ecossistema de soluções empresariais do Vale do São Francisco, a ausência de estratégia digital clara compromete diretamente o faturamento de pequenos negócios. “Estar online hoje não significa apenas ter um perfil no Instagram, mas saber como se posicionar, como comunicar valor e como converter seguidores em clientes”, afirma.

O desafio não é trivial. Para empresas locais, muitas vezes comandadas por uma única pessoa ou com equipe reduzida, o marketing digital pode parecer complexo e inacessível. No entanto, o especialista reforça que é possível começar com ferramentas simples e estratégias bem direcionadas.

Identidade digital: mais que presença, é posicionamento

Uma identidade digital bem construída ajuda o consumidor a identificar o negócio, seus valores e diferenciais em poucos segundos. Isso inclui desde o tom da comunicação até a coerência visual entre site, redes sociais e atendimento. “Quando a empresa não sabe quem ela é ou o que entrega de forma única, o público também não entende. Isso afasta o consumidor e prejudica a construção da marca”, explica Modesto.

Para negócios regionais, é fundamental valorizar a identidade local e criar conexões reais com o público. Fotos reais, histórias autênticas e depoimentos de clientes ajudam a criar proximidade e aumentar a confiança do consumidor.

Ferramentas acessíveis para pequenos empresários

Com poucos recursos, é possível iniciar estratégias eficazes. Modesto indica três caminhos básicos:

  • Google Meu Negócio: gratuito, permite que a empresa seja encontrada com mais facilidade nas buscas locais.
  • Instagram e WhatsApp Business: ideais para criar relacionamento direto com o cliente e facilitar pedidos.
  • Canva e CapCut: ferramentas gratuitas para produzir conteúdo visual de forma prática e com aparência profissional.

“O segredo está na consistência. Melhor publicar menos, mas com qualidade, do que se perder em uma rotina que não entrega valor. O público percebe quando há verdade e profissionalismo, mesmo nas coisas simples”, aponta o mentor empresarial.

Erros que impedem o crescimento online

Entre os principais equívocos cometidos por pequenos empresários no digital estão: não responder mensagens com agilidade, copiar modelos de grandes empresas sem se adaptar à realidade local e negligenciar o monitoramento de métricas. “Tem gente que investe em anúncios e não sabe quantas pessoas clicaram ou compraram. Sem acompanhar os dados, não há como saber o que está dando certo ou errado”, alerta Modesto.

Outro erro recorrente é tratar o ambiente digital como algo separado da operação física. “Tudo deve estar integrado. O que a empresa promete online precisa entregar no ponto de venda ou no serviço prestado. A experiência do cliente tem que ser fluida”, completa.

Digitalização como ponte para crescimento

Negócios que estruturam sua presença digital com base em dados e autenticidade conseguem alcançar novos públicos e fidelizar clientes com mais facilidade. “Pequenas empresas têm um trunfo que gigantes não têm: proximidade. Quando aproveitam isso de forma estratégica, conseguem construir marcas sólidas e relevantes mesmo com orçamentos enxutos”, conclui Samuel Modesto, autor do livro Além dos Números, que trata de gestão e inovação no ambiente empresarial

Tráfego pago oferece ROI 3x maior que orgânico e já capta 62% dos orçamentos de marketing digital

Visualize uma competição acirrada em um circuito automobilístico, onde cada carro é uma empresa disputando a atenção do consumidor. No centro dessa corrida, o tráfego pago é como um turbo que impulsiona os veículos para a frente, proporcionando a velocidade necessária para superar os concorrentes. Sem essa injeção de energia, as chances de destaque diminuem, e a meta de conquistar o público-alvo se torna uma tarefa mais desafiadora. No universo do marketing digital, aqueles que utilizam, de maneira estratégica, a mídia paga não apenas aceleram sua presença no mercado, mas também se posicionam como líderes, alcançando rapidamente os clientes ideais.

Os números não mentem: 51,7% das empresas planejam aumentar os investimentos em mídia paga em 2025, segundo uma pesquisa da Conversion. O motivo? O retorno sobre investimento (ROI) que esse canal proporciona. De acordo com um levantamento da HubSpot, empresas que investem em tráfego pago veem um crescimento médio de 40% na geração de leads qualificados. Além disso, o Google Ads, sozinho, gera um ROI médio de 200% para anunciantes, segundo dados da WordStream. Esse crescimento não é à toa. Em um cenário digital saturado, não basta apenas estar presente; é preciso ser visto.

E ainda: Segundo o relatório anual de ROI da Kantar em parceria com o MMA Global (2024), campanhas pagas demonstraram retorno médio 3 vezes superior às estratégias orgânicas. O estudo CMO Survey 2023 da Duke University apurou que 62% dos orçamentos de marketing digital estão sendo alocados para tráfego pago.

Para João Paulo Sebben de Jesus, proprietário da PeakX, assessoria de marketing digital especializada em soluções personalizadas, já se foi o tempo em que bastava publicar um post e torcer para que ele alcançasse o público certo organicamente. “Hoje, o tráfego pago é a bússola que direciona a mensagem ao usuário ideal, no momento perfeito e com a oferta mais relevante. Seja no Google Ads, onde captamos a intenção de compra, ou no Instagram e TikTok, onde o conteúdo gera desejo, cada plataforma tem seu papel estratégico”.

João Paulo explica que o Google Ads é ideal para conversões diretas, captando consumidores que já estão buscando um produto ou serviço específico, normalmente de necessidade, já que o nível de consciência é alto a respeito da solução que buscam. “O Meta Ads (Facebook e Instagram) é excelente para construção de marca, engajamento e para trabalhar produtos que despertam desejo, nos dando a oportunidade de segmentar nosso público para despertar esse desejo. Até para produtos de necessidade é interessante, já que conseguimos trabalhar conteúdos persuasivos, evidenciando um problema, sua implicação e a necessidade de solução. O TikTok Ads é poderoso para alcançar um público segmentado, gerar viralização e vendas, e o LinkedIn Ads é a melhor opção para empresas B2B que querem alcançar tomadores de decisão.”

Assim, a escolha da plataforma é decisiva para os resultados das campanhas. “Buscamos sempre um equilíbrio entre alcance e engajamento para fortalecer a marca, custo-benefício e retorno sobre investimento. Unir as plataformas estrategicamente como Meta Ads (Facebook e Instagram), TikTok Ads e Google Ads é ideal para criar um ecossistema que se alimenta, cercando o possível cliente de várias formas, respeitando as características dessas frentes e criando comunicações complementares para levar a pessoa do topo ao fundo do funil, transformando-a em um lead extremamente qualificado.”

Cada uma dessas ferramentas permite que empresas segmentem seus anúncios de forma extremamente precisa, considerando idade, localização, interesses, intenção de compra e até mesmo comportamento online.

Um exemplo prático: imagine uma loja de roupas esportivas que quer vender mais tênis de corrida. Com o tráfego pago, ela pode segmentar anúncios para: pessoas que pesquisam por “melhor tênis para corrida” no Google; impactar no Instagram usuários que demonstraram interesse no tipo de produto; e pessoas que interagiram recentemente com conteúdos sobre esportes no TikTok.

Essa precisão aumenta drasticamente as chances de conversão, garantindo que cada real investido gere retorno real.

Com o mercado de publicidade digital projetado para atingir US$ 870 bilhões até 2027, segundo a Statista, a pressão para que as empresas se adaptem e adotem estratégias de tráfego pago só tende a aumentar.

Mas não se engane: não é apenas sobre gastar mais, é sobre investir melhor. As empresas que saem na frente não são necessariamente as que têm os maiores orçamentos, mas sim aquelas que usam dados, testes A/B e inteligência artificial para refinar campanhas continuamente.

A segmentação bem aplicada permite que as empresas compreendam melhor seu público-alvo, identificando suas dores, desejos e gatilhos de decisão. Isso resulta em uma comunicação mais eficaz e persuasiva, aumentando a conversão de clientes. De acordo com uma pesquisa da Ebit/Nielsen, 70% das lojas virtuais já utilizam IA para análise de dados e automação de processos.

O uso da IA permite otimizações avançadas, como testes A/B inteligentes, ajuste dinâmico de orçamentos e reconhecimento de público. “Aplicamos tecnologia em diversas etapas, desde a criação de landing pages otimizadas até a análise preditiva de comportamento. Isso garante que cada mensagem seja entregue ao público certo no momento ideal”, destaca.

A PeakX vê essa tecnologia como uma grande oportunidade para otimizar campanhas. “O futuro do tráfego pago está na fusão entre dados e criatividade. De um lado, algoritmos analisam comportamentos, otimizam lances e ajustam anúncios em tempo real. Do outro, estratégias criativas garantem que cada visual, cada copy e cada chamada para ação sejam irresistíveis”, explica João Paulo.

“No fim das contas, o que realmente importa não é apenas quantos cliques foram gerados, mas sim quantas conversões, quantos novos clientes e, acima de tudo, quanto crescimento real foi alcançado”, finaliza

Eslovênia é o país com maior concentração de riqueza em criptomoedas do mundo

Com um valor de US$ 240 mil per capita, a Eslovênia é o país com maior concentração de riqueza em criptomoedas do mundo. Na segunda colocação está o Chipre (US$ 174,97 mil), seguido por Hong Kong (US$ 97,53 mil) e Coreia do Sul (US$ 94,83 mil). É o que revelam os dados do Índice de Concentração de Riqueza em Cripto da Multipolitan, plataforma pioneira de migração global, que lançou recentemente o estudo Crypto Friendly Cities Index 2025. No relatório, a capital da Eslovênia, Ljubljana, também aparece no topo como a cidade mais amigável do mundo quando se trata do universo cripto.

Para chegar a uma análise aprofundada, o cálculo do indicador levou em consideração as taxas de posse de criptoativos e o volume de negociação (ajustados pelo coeficiente de Gini de desigualdade). “O Índice vai além de simples dados, trata-se de uma ferramenta estratégica que orienta decisões sobre realocação, crescimento empresarial e gestão de ativos. Saber onde a riqueza cripto está concentrada hoje definirá o panorama financeiro global de amanhã. A grande questão agora não é mais sobre quem está adotando criptomoedas, mas sim quem deterá as chaves dessa riqueza no futuro”, destaca Dan Marconi, Head of Partnerships da Multipolitan.

Ele explica que a riqueza em criptoativos já não pertence exclusivamente aos centros financeiros tradicionais como Nova York, Londres ou Singapura. Ela é sem fronteiras, fluida e encontra novos lares onde inovação e clareza regulatória convergem. “Cidades e nações que compreendem essa dinâmica serão as protagonistas da próxima era financeira. A capital financeira do futuro será aquela que adotar ativamente as criptomoedas”, explica Marconi.

A Inglaterra, por exemplo, não aparece no ranking composto por 20 países. Além disso, somente três nações do continente americano estão presentes: o Canadá na nona posição, com US$ 57,33 mil; Chile na 14ª, com uma concentração de US$ 33,71 mil; e os Estados Unidos na 17ª, com US$ 23,27 mil em volume de negociação por proprietário de criptoativos.

“A América Latina tem enfrentado, há muito tempo, uma infraestrutura financeira obsoleta, o que dificulta o progresso econômico e limita a inclusão financeira. Os principais incluem alta fricção em pagamentos transfronteiriços, taxas de remessa elevadas, baixa inclusão financeira e persistente volatilidade cambial. Milhões de pessoas continuam sem acesso a serviços bancários e pequenos negócios enfrentam dificuldades para obter crédito, além da questão inflacionária”, enumera Marconi.

Outro dado que chama a atenção é o posicionamento da Ucrânia, em guerra com a Rússia desde o início de 2022. No Índice de Concentração de Riqueza Cripto, o país aparece na 7ª colocação, com o valor de US$ 74,2 mil por pessoa. “O alto volume está relacionado ao próprio conflito. As criptomoedas se tornaram um meio ágil para transferir e armazenar recursos, tanto para civis quanto para doações internacionais. A Ucrânia recebeu centenas de milhões de dólares em doações cripto para apoio humanitário e militar”, explica.

DOOH avança no Brasil e 71% das empresas planejam aumentar investimentos, mostra pesquisa inédita do IAB Brasil

Uma pesquisa inédita desenvolvida pelo IAB Brasil em parceria com a Galaxies aponta um cenário de crescimento para o mercado de Digital Out-of-Home (DOOH) no país. Segundo o estudo, 71% das empresas no Brasil pretendem aumentar os investimentos no canal nos próximos meses. Outros 28% manterão o volume atual, enquanto apenas 2% indicam intenção de redução.

“Mais do que números, essa pesquisa nos oferece uma visão sobre como o mercado tem adotado o DOOH e o DOOH programático, os principais desafios enfrentados por agências, anunciantes e veículos, e as oportunidades que se abrem para o futuro, e que são muitas”, explica Silvia Ramazzotti, presidente do comitê de DOOH no IAB Brasil e diretora de marketing na JCDecaux. 

O DOOH é principalmente usado para aumentar a visibilidade das marcas (68%), promover produtos e serviços (39%) e, em menor proporção, para gerar conversão direta (14%). O modelo programático garantido, que assegura a entrega dos anúncios, é o preferido pela maioria das empresas (53%) por oferecer maior previsibilidade. Formatos como leilão aberto (27%) e não garantido (20%) ainda são menos comuns, pois exigem mais conhecimento técnico. Atualmente, para 34% das empresas, o investimento em DOOH representa menos de 5% do orçamento total, enquanto 31% destinam entre 5% e 10%. “É um conteúdo estratégico, que orienta decisões e eleva o debate sobre inovação, dados e complementaridade de canais.  Ver o IAB Brasil liderando esse movimento só reforça o papel importante que ele tem no nosso mercado”, reforça Heitor Estrela, vice-presidente do mesmo comitê e diretor de growth na Eletromidia.

O estudo identificou os principais desafios para o avanço do DOOH programático: falta de métricas padronizadas (43%), integração limitada com outros canais (31%), custos elevados (30%) e inventário restrito (28%). Além disso, 91% dos profissionais apontam a necessidade de capacitação, principalmente em mensuração de resultados e integração de canais.

A pesquisa utilizou a tecnologia de personas sintéticas, criada a partir de entrevistas reais com profissionais do setor. Com o apoio de inteligência artificial, as respostas coletadas são analisadas e transformadas em perfis digitais que representam os diferentes tipos de participantes. Assim, mesmo com uma amostra menor, a pesquisa permite o aprofundamento estratégico de análises e entendimento do público de forma rápida e precisa, com assertividade de até 98%.

“A tecnologia de personas sintéticas representa um avanço metodológico significativo para o mercado de DOOH, permitindo análises preditivas com precisão e instantâneas. Os insights gerados por essa abordagem possibilitam decisões de investimento mais assertivas e estratégias de segmentação otimizadas para os diferentes formatos do DOOH. Estamos apenas no início da aplicação dessa tecnologia, que tem potencial para revolucionar como mensuramos resultados e integramos o DOOH com outros canais”, diz Daniel Victorino, CEO da Galaxies.

A pesquisa foi feita com 133 pessoas e teve a coleta encerrada em 7 de abril de 2025. Foram entrevistadas pessoas das áreas de Mídia e Planejamento, Marketing e Comunicação e também Criatividade. 

Para acessar o estudo completo, clique aqui.

Driva lança nova plataforma de prospecção com IA e quer dobrar receita em 2025

A proposta da nova plataforma da Driva é ousada: reunir inteligência de dados e automação para transformar a prospecção B2B. A plataforma, que será lançada no dia 3 de junho, conta com um Copilot de IA integrado ao WhatsApp, capaz de localizar empresas via CNPJ ou geolocalização e gerar dossiês completos, permitindo que equipes de vendas consigam personalizar sua abordagem em questão de minutos.

Além disso, a nova plataforma oferece um agente SDR autônomo que realiza a abordagem inicial, qualifica leads, agenda reuniões automaticamente e permite realizar abordagens personalizadas em escala. Com isso, os times de vendas ganham tempo, reduzem tarefas operacionais e aumentam a eficiência da pré-venda com mais consistência.

Esse é o conceito da nova solução desenvolvida pela startup paranaense Driva, que já soma mais de 15 mil empresas atendidas em seu portfólio. O Hub Driva atua com inteligência comercial, geração de demanda qualificada e ativação automatizada de leads. Podendo ser integrado aos sistemas já existentes das empresas, otimizando a rotina de vendas e aumentando a previsibilidade dos resultados.

Solução para gargalos na geração de leads

Segundo diagnóstico da própria Driva, empresas brasileiras perdem até 30% da produtividade em vendas por falhas na prospecção. “A nova plataforma foi criada para atacar esse gargalo, integrando inteligência de mercado, mapeamento de leads e automação desde o primeiro contato”, afirma o CEO Patrick de César Francisco

Ele explica que muitos times de vendas ainda desperdiçam tempo com listas desatualizadas ou contatos pouco qualificados. “Nós vamos eliminar esse descompasso, otimizando a rotina e aumentando a eficiência da pré-venda”, pontua. 

A plataforma cruza dados de todas as empresas brasileiras com informações de redes sociais, sites e outras fontes públicas, oferecendo uma visão aprofundada do mercado potencial. “Enquanto outras ferramentas entregam apenas dados básicos, como porte e segmento, nosso diferencial está em gerar sinais avançados de intenção de compra e indicar os gatilhos certos para cada abordagem”, destaca o executivo.

Crescimento em setores tradicionais

Embora tenha surgido no ecossistema de tecnologia, a Driva ampliou significativamente sua presença em setores mais tradicionais desde 2024, como indústria, distribuição, agronegócio e serviços. “A demanda tem sido crescente nesses mercados, que buscam soluções para otimizar processos de vendas complexas e melhorar a previsibilidade das operações comerciais”, pontua.

Em expansão nesses segmentos, a empresa vem consolidando sua atuação para além do perfil típico das startups SaaS. “A procura por nossas soluções comprova a escalabilidade e adaptabilidade do Hub Driva, mesmo em setores que tradicionalmente enfrentam mais dificuldades em automatizar suas rotinas comerciais”, afirma o CEO.

A Driva se posiciona como uma solução complementar focada em geração de demanda e automação de prospecção. “Nosso papel é entregar ao time comercial leads altamente qualificados e permitir o engajamento com esses contatos de forma personalizada e em escala, sempre integrados aos sistemas que o cliente já usa”, pontua Lívia Alves , Sócia e Chief Revenue Officer (CRO) da Driva.

Expectativa para 2025

A Driva foca em expandir sua base de clientes e consolidar sua atuação como referência nacional no setor de inteligência comercial para vendas. “Queremos consolidar a marca como uma empresa que permite que os times de vendas atuem com mais dados, mais automação e menos tarefas operacionais. Isso gera não só eficiência, mas impacto direto na receita”, afirma o CEO.

Com expectativa de abrir mais de 60 novas vagas ainda em 2025 — principalmente nas áreas de engenharia de dados, vendas e UX design —, a Driva mantém foco na consolidação do Hub Driva como referência nacional em inteligência comercial. “O objetivo é garantir produtividade para os times de vendas, automatizar tarefas operacionais e permitir previsibilidade de receita para os nossos clientes”, conclui.

Kaspersky lança o aplicativo “Who Calls” no Brasil para combater ligações indesejadas

A Kaspersky anuncia a disponibilização do aplicativo para celular Who Calls no Brasil, solução que visa proteger usuários de smartphones contra a crescente onda de spam e fraudes em chamadas telefônicas. Estima-se que ações da Anatel já impediram de mais de 184,9 bilhões de ligações indesejadas entre junho de 2022 e dezembro de 2024. Neste contexto, o aplicativo ajudará as pessoas à identificarem e bloquearem chamadas desconhecidas ou potenciais golpes, inclusive no WhatsApp.

O Brasil enfrenta quase 5 mil tentativas de ataques por dia no celular em 2024, e as ligações são um caminho comum para armadilhas que não usam malware. De acordo com os dados preliminares do Kaspersky Who Calls, nos primeiros cinco meses de teste da solução, as chamadas fraudulentas passaram de 2,19% no primeiro mês (novembro de 2024) para 10,12% no quinto (março de 2025). Já as ligações indesejadas subiram de 37,26% para 59,27%.

No Brasil, existe um exagero das chamadas comerciais e de propaganda – tanto que há ações orientadas ao bloqueio desses excessos pela Anatel, mas há também muitos golpes, principalmente com motivação financeira. Com o Kaspersky Who Calls, temos um escudo digital proativo para as pessoas bloquearem ambas as ligações. Com nossa inteligência artificial, conseguimos aprender e identificar rapidamente novos formatos de chamadas inoportunas e golpes, transformando a experiência das pessoas em uma decisão consciente. Queremos que o brasileiro volte a ter o controle da sua comunicação, sem abrir mão da sua segurança“, afirma Leonardo Castro, diretor de e-commerce da Kaspersky na América Latina.

Como o Kaspersky Who Calls funciona

O Kaspersky Who Calls utiliza inteligência artificial (IA) e feedbacks dos usuários para identificar, classificar e bloquear chamadas de spam e fraudes. Ao receber uma chamada de um número desconhecido, o aplicativo exibe a reputação do número (indica se o número já é conhecido como spam), a categoria da empresa (tipo de atividade) e o nome da organização.

O app permite ainda que os clientes classifiquem números suspeitos ao banco de dados, garantindo que essas chamadas sejam bloqueadas automaticamente no futuro.

A versão gratuita do Kaspersky Who Calls oferece recursos essenciais de identificação e bloqueio de chamadas. Já a versão Premium (R$19,90 ao ano) expande a proteção com funcionalidades como:

  • Identificação de chamadas do WhatsAppIdentifica e bloqueia spam e chamadas indesejadas no WhatsApp, exibindo informações sobre o chamador (por exemplo, banco ou empresa de pesquisa de mercado).
  • Bloqueio de chamadas por categoria: Permite bloquear chamadas de categorias específicas de números indesejados.
  • Proteção de chamadas realizadasAlerta o usuário antes de completar uma chamada para um número identificado como spam.
  • Modo off-line: Informa e alerta sobre chamadas suspeitas mesmo sem conexão com a internet, utilizando bancos de dados off-line armazenados no celular.

Para donos de celulares com Android, a versão Premium oferece ainda o bloqueio de chamadas de países estrangeiros e de números que não estão na lista de contatos e a proteção contra phishing por SMS.

O Kaspersky Who Calls já está disponível para download nas lojas de aplicativos para iOS e Android, para mais informações, acesse o link.

Caso precise de ajuda, confira o blog post com o passo-a-passo para instalar o Kaspersky Who Calls.

*disponível gratuitamente na versão do aplicativo para iOS.

Linx apresenta jornada omnichannel imersiva no VTEX DAY 2025

A Linx, especialista em tecnologia para o varejo, participa do VTEX DAY 2025, no São Paulo Expo, com uma proposta que alia conteúdo, experiência prática e inovação. Localizada na Pink Zone, área dedicada às principais empresas do setor, a Linx apresenta uma jornada omnichannel imersiva, com demonstrações ao vivo de soluções que integram estoques, unificam canais de venda, otimizam operações e
personalizam a experiência do consumidor – do físico ao digital, de ponta a ponta.

Durante os dois dias de evento, os visitantes poderão acompanhar na prática como as soluções da suíte Linx Enterprise ajudam varejistas a escalar operações, aumentar eficiência e entregar uma jornada fluida para o consumidor, independentemente do canal. As tecnologias contemplam desde gestão financeira, fiscal e de estoque até ferramentas para roteamento de pedidos, unificação de estoques, atendimento mobile no salão de vendas e motores de personalização e promoções.

“O VTEX DAY é mais que um evento, é um encontro estratégico do varejo digital e omnichannel. Nosso objetivo é que o visitante não apenas conheça nossas soluções, mas experimente como elas tornam as operações mais ágeis, integradas e focadas no consumidor”, destaca Cláudio Alves, diretor de Linx Enterprise.

Entre os principais destaques do estande estão:
● OMS: sistema que conecta estoques de todos os canais e roteia pedidos de forma inteligente.
● e-Millennium: ERP para gestão completa do e-commerce e operações omnichannel.
● Linx ERP: sistema de gestão que centraliza finanças, fiscal, estoque e dados operacionais.
● Linx Impulse: personalização da experiência de compra com inteligência artificial e recomendações.
● Linx Promo: criação, simulação e aplicação de campanhas promocionais em múltiplos canais.
● Storex Mobile: aplicativo que dá autonomia aos vendedores, com informações de estoque, produtos e clientes na palma da mão.
● Linx Mobile: soluções mobile que otimizam atendimento, pagamento e gestão da loja.


Além das demonstrações, a Linx apresenta cases de sucesso de marcas que já transformaram suas operações utilizando essas tecnologias, mostrando resultados práticos e estratégias bem-sucedidas.

“Nossa proposta é que o visitante viva, de forma prática e visual, o que é operar um varejo verdadeiramente omnichannel. Queremos ir além da teoria, mostrando como a tecnologia gera impacto direto na performance e na experiência do cliente”, completa Cláudio.

O estande também será ponto de relacionamento, com espaço para networking, geração de negócios e agendamento de reuniões com especialistas da Linx.

● Serviço:
● VTEX DAY 2025
● Data: 02 e 03 de junho
● Local: São Paulo Expo – São Paulo (SP)
● Estande Linx: Pink Zone

Só 1 em 10 usuários faz uma compra após baixar app, alertam especialistas

No competitivo universo dos aplicativos, conquistar uma instalação não é nem de longe o suficiente. O verdadeiro desafio começa após o download. De acordo com um estudo recente da Appsflyer, apenas 1 em cada 10 usuários realiza uma compra após instalar um app  e, em períodos de baixa demanda, essa taxa despenca para menos de 5%.

O cenário pode causar um alto impacto no budget de mídia das empresas. O alerta vem da Appreach, agência especializada em publicidade e performance para apps. Para André Sales, CMO da Appreach, as marcas estão deixando dinheiro na mesa por não ativarem o usuário no momento certo. “O comportamento de compra nos apps tem uma janela crítica. Cerca de 40% das conversões acontecem no primeiro dia, e 75% até o sétimo dia. Se o marketing não estiver preparado para agir nesse período, a chance é desperdiçada”, explica.

Outro dado-chave do estudo: usuários que realizam a primeira compra têm quase 60% de chance de se tornarem compradores recorrentes. E a segunda compra costuma ocorrer cerca de 10 dias após o download. Ou seja, um bom início pode estabelecer um ciclo de fidelização e recorrência.

O que isso significa para o mercado de e-commerce? Que transformar instalações em vendas  e vendas em recorrência, exige muito mais do que campanhas de aquisição. “A regra do jogo mudou. É preciso investir em estratégias de engajamento, remarketing e personalização já na primeira semana de uso”, afirma André.

Para a Appreach, os aplicativos mais bem-sucedidos são aqueles que usam inteligência de dados não apenas para vender, mas para construir relacionamentos desde o primeiro toque na tela. As estratégias mais eficazes incluem:

  • Ativar o desejo nos primeiros minutos após o download, aproveitando o pico de atenção do usuário;
  • Criar ofertas personalizadas e irresistíveis, dentro da janela crítica dos três primeiros dias;
  • Usar notificações inteligentes e contextualizadas, baseadas no comportamento inicial de navegação;
  • Oferecer uma jornada de compra fluida, intuitiva e sem fricções, do primeiro clique à finalização.

Na visão da agência , cada instalação representa mais do que um número, é uma chance de criar valor real, gerar conexão e entregar uma experiência que fique na memória. A missão da empresa vai além da performance: é sobre fazer com que cada jornada seja única e cada app, inesquecível.

4 dicas essenciais para startups conquistarem investidores e se destacarem no mercado

Em 2024, os investimentos em startups brasileiras voltaram a crescer, com um salto de 259% no volume de aportes em relação a 2023, de acordo com dados do Consultor Jurídico. Apesar do cenário promissor, Priscila Ferreira, advogada empresarial, especialista em Direito das Startups e CEO da infer assessoria, alerta que ter uma boa ideia ou um produto inovador não basta para atrair investidores. Segundo ela, o sucesso depende de uma preparação estrutural sólida, tanto no aspecto jurídico quanto no criativo.

Para Priscila Ferreira, um dos maiores erros dos empreendedores é negligenciar a construção da identidade da marca e a proteção dos seus ativos intangíveis. “A identidade criativa de uma startup é parte do seu valor percebido. Marcas bem construídas e protegidas viram ativos na negociação com investidores. Airbnb e Nubank, por exemplo, apostaram desde cedo no design e na narrativa como diferenciais estratégicos”, afirma.

Confira quatro dicas essenciais para startups que querem se destacar e garantir rodadas de investimento:

1. Proteja sua marca desde o primeiro dia
O registro de marca não é um detalhe burocrático, é um ativo estratégico. Segundo a World Intellectual Property Organization (WIPO), mais de 60% do valuation de uma startup moderna está ligado a ativos intangíveis como marca, design, software e branding. Ignorar isso pode significar perda de valor e até de mercado.

2. Tenha uma estrutura jurídica robusta
Contratos bem elaborados, acordos societários claros, definição de propriedade intelectual e proteção de dados são diferenciais competitivos. Um ponto fundamental: o ideal é que o registro de propriedade intelectual, seja a marca, ou qualquer outra espécie, seja feito diretamente no CNPJ da startup, e não no CPF de um dos founders, para evitar confusões patrimoniais e disputas futuras. O relatório Startup Genome 2023 aponta que mais de 70% das startups que fracassam não o fazem por falta de produto, mas por falhas estruturais e jurídicas.

3. Construa uma narrativa forte e consistente
Startups que investem na construção de uma identidade visual e verbal consistente, alinhada com seus valores e propósitos, geram mais confiança no mercado. Segundo a Harvard Business Review, empresas com portfólios de propriedade intelectual bem organizados têm 25% mais chances de atrair rodadas de investimento.

4. Exemplos que inspiram: aprenda com quem faz certo
A Mombak, startup focada em soluções de reflorestamento, é um exemplo claro de como a combinação de uma estrutura jurídica sólida com uma proposta criativa bem posicionada pode gerar resultados. Em abril de 2025, a empresa levantou US$ 30 milhões em rodada Série A. Além disso, possui contratos de offtake de carbono no valor de US$ 150 milhões, o que demonstra segurança jurídica e credibilidade no mercado.

O cenário da América Latina mostra que quem se estrutura capta mais. Segundo a Latin American Private Equity & Venture Capital Association (LAVCA), startups brasileiras com boa estrutura jurídica captaram, em média, 30% a mais do que aquelas sem formalização adequada. “Quando falamos de investimento, estamos falando de risco. E investidores preferem negócios que demonstram segurança, profissionalismo e uma construção de marca bem fundamentada. É preciso tratar sua startup como empresa desde o primeiro dia”, finaliza Priscila. 

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