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Eseye anuncia novo diretor comercial no Brasil

Mario Guisard acaba de assumir o cargo de Diretor Comercial na Eseye, referência de conectividade para dispositivos e soluções IoT, e que oferece a mais avançada e abrangente tecnologia do segmento. Com 30 anos de experiência nas áreas de telecom e IoT, o executivo tem passagens por grandes corporações como Brightstar, SanDisk, VIVO, ZTE e KORE Wireless. De acordo com Ana Carolina Bussab, Managing Director da Eseye, a chegada do novo executivo faz parte dos planos da empresa em potencializar a operação brasileira ampliando sua atuação em todas as verticais no mercado de conectividade IoT.

Para Nick Earle, CEO global da Eseye: “Esta contratação é muito importante para a Eseye globalmente. O Brasil é um mercado estratégico. Enxergamos ainda muito espaço para crescer não apenas no país, mas também para avançar a partir dele para a América Latina”.

Fundada em 2007 no Reino Unido, sua plataforma é adotada por mais de 2 mil clientes em todo o mundo, e 9 milhões de dispositivos conectados. As plataformas de IoT da Eseye atuam com sensores das operadoras no Brasil e no mundo, utilizando redes 4G e 5G com 95% de conectividade, permitindo ainda a integração com sistemas avançados de análise de dados.

Formado em engenharia de telecomunicações pelo INATEL, Guisard possui especializações em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral e Governança Corporativa pela FIPECAFI. Atualmente cursando Pós-MBA em Inovações e Tendências na INOVA Business School/AMCHAM.

Registro de “Marcas de Posição”

De maneira ampla, uma marca consiste num sinal distintivo que serve a identificar visualmente a origem e distinguir um produto ou serviço, diferenciando um produto ou serviço de outro igual ou semelhante. No Brasil, seu registro incumbe ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), sendo que, até 2021, apenas quatro modalidades de marca eram passíveis de registro, quais sejam: 1) marca nominativa, constituída somente por uma ou mais palavras; 2) marca figurativa, constituída por desenho, imagem, figura e/ou símbolo, ou seja, de uma representação gráfica sem elementos nominativos; 3) marca mista, composta pela combinação de elementos figurativos e nominativos, ou seja, tanto por palavras como por desenhos, imagens e outros, formando uma representação gráfica; e 4) marca tridimensional, constituída pela forma plástica distintiva de um produto ou serviço, gerando uma individualidade no mercado (p. ex., embalagens de produtos com características diferenciadoras).

Apenas em setembro de 2021, o INPI, mediante a Portaria n° 37, passou a admitir o registro das chamadas marcas de posição.

A marca de posição, segundo definido pelo INPI, é a aplicação de um sinal em suporte numa posição específica que resulta em um conjunto distintivo a identificar um produto ou serviço. Tal sinal não se destina a fins técnicos ou funcionais, mas somente a fins de distintividade, devendo estar posicionado de maneira não-habitual no mercado. O sinal aplicado ao objeto pode compor-se de palavras, letras, algarismos, ideogramas, símbolos, desenhos, imagens, figuras, cores, padrões, formas ou da combinação desses elementos.

A admissão do registro da marca de posição trouxe uma grande inovação no Brasil, por considerar uma marca além dos tipos “tradicionais”, demonstrando que o INPI tem se empenhado em acompanhar as tendências do mercado.

Apesar de a possibilidade do registro de marca de posição existir desde setembro de 2021, o INPI concedeu o primeiro registro de tal tipo de marca somente em maio de 2023, atendendo a um pedido da empresa de vestuário e acessórios Osklen, que buscou proteger, através da marca de posição, os três ilhoses posicionados em cima dos modelos de tênis por ela produzidos.

O INPI entendeu que os ilhoses definem os calçados da Osklen e que, mesmo sendo um adorno comum em tênis, a maneira em que são especificamente aplicados (sequência de três ilhoses sobre o calçado) tem sido utilizada somente pela Osklen, dentre os fabricantes de calçados, o que torna seus produtos singulares no mercado, de modo a caracterizarem elemento suficientemente distintivo para ser considerado como uma marca.

Com a concessão do registro da marca de posição dos três ilhoses, a Osklen passa a ter uso exclusivo sobre esse elemento, podendo impedir terceiros de utilizarem itens semelhantes em seus produtos, o que garante a posição da empresa no mercado e reafirma a individualidade e exclusividade de seus calçados, fator de extrema importância no segmento da moda.

Por outro lado, na contramão da decisão favorável à Osklen, o INPI indeferiu o pedido de registro de marca de posição da reconhecida grife francesa Christian Louboutin, ao buscar registrar o famoso solado de cor vermelha caraterístico de seus sapatos de salto alto.

Apesar do solado vermelho já ser notadamente associado à Louboutin, o INPI não acatou o pedido por entender que a cor vermelha aplicada em sapatos de salto alto não é um elemento suficientemente distintivo, não podendo, portanto, ensejar a exclusividade de uso e a concessão do registro da marca de posição.

O caso da Louboutin ainda não teve fim, pois a empresa, discordando do indeferimento, ajuizou ação de nulidade contra a decisão do INPI, alegando falta de fundamento e que as solas vermelhas da marca já são características no mercado e mundialmente reconhecidas.

A inserção das marcas de posição nas modalidades de registro do INPI significa tanto uma demanda do próprio mercado em proteger esse tipo de marca como também um incentivo para que as empresas considerem também adicionar esse elemento no branding de seus produtos e serviços, uma vez que agora é possível garantir a exclusividade de uso desse tipo de marca.

Atualmente, no INPI, encontram-se em andamento mais de 200 pedidos de registro de marca de posição de diversos segmentos de mercado, o que demonstra um grande interesse das empresas em buscar a exclusividade de uso dos elementos distintivos de seus produtos e serviços.

De fato, o registro de marcas de posição é altamente recomendado em muitos casos, a fim de proteger produtos e serviços que as contêm. No entanto, cada caso deve ser analisado por especialistas no assunto, a fim de determinar se os elementos existentes atendem aos critérios e requisitos registrais do INPI.

Mercado de programas de fidelidade cresce 18,3% no Brasil em 2023

O setor de programas de fidelidade no Brasil apresentou um crescimento significativo em 2023, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf). O resgate de pontos e milhas pelos participantes aumentou 18,3% em comparação com 2022, enquanto o faturamento das empresas de fidelidade no último trimestre de 2023 atingiu R$ 4,8 bilhões, um aumento de 13,6%.

O número de cadastros nos programas de fidelidade também cresceu, alcançando 312,5 milhões ao final de 2023, um aumento de 5,4% em relação ao ano anterior. As transações realizadas pelos participantes subiram 9,7%, e a taxa de breakage (pontos/milhas expirados) atingiu seu menor nível desde 2020, com 13,1%.

Martin Holdschmidt, presidente da Abemf, afirma que “os dados são um sinal claro de que as iniciativas de fidelização seguem despertando o interesse dos brasileiros”.

O crescimento do mercado é evidenciado pelo desempenho de empresas como a Alloyal, uma startup mineira que atua como Loyalty Tech. A empresa dobrou suas vendas em 2023, ultrapassando a marca de R$ 100 milhões em faturamento anual.

Recentemente rebatizada de Lecupon para Alloyal, a empresa busca acompanhar as mudanças no perfil do mercado. Aluísio Cirino, CEO da startup, destaca que os consumidores agora buscam mais do que simples cupons de desconto, desejando experiências personalizadas e marcantes.

“Os clientes pedem experiências mais personalizadas e mais marcantes. Mais do que fiéis, tornam-se fãs, leais à marca. Então, a era do cupom ficou para trás. Cabe a nós, players desse mercado, desenvolver soluções que contemplem esse anseio do consumidor”, explica Cirino.

A Alloyal planeja implementar novas funcionalidades em 2024, incluindo sorteios, serviço de telemedicina e opções avançadas de segmentação e customização. Atualmente, a empresa conta com uma base de 5 milhões de usuários em 500 empresas clientes, abrangendo 25 mil estabelecimentos em todo o Brasil.

O crescimento expressivo do mercado de fidelização no Brasil reflete uma tendência de maior engajamento entre consumidores e marcas, impulsionando inovações e o desenvolvimento de soluções cada vez mais sofisticadas no setor.

Treinamentos transformam o mercado de eventos no Brasil

O mercado de coaching no Brasil experimenta um crescimento exponencial em número de profissionais e de eventos. De acordo com a International Coach Federation (ICF), maior associação global de coaches, de dez anos para cá, o aumento de especialistas no País chegou a 300%. No ano passado, foram realizados mais de 500 eventos em nível nacional, incluindo congressos, workshops, seminários e sessões de treinamento relacionados a coaching em diversas cidades brasileiras. E o Expo D. Pedro, um dos maiores espaços multiuso do interior de São Paulo, está nesta rota, recebendo até este mês 12 eventos com este perfil. Mais 10 encontros estão programados até o final do ano.

“A demanda por este tipo de evento no espaço tem sido alta, e cresceu principalmente no pós-pandemia com uma busca cada vez maior dos participantes por temas como autoconhecimento e desenvolvimento pessoal”, afirma Marceli Oliveira, superintendente do Complexo Expo D. Pedro. A executiva observa que também as empresas vêm investindo em coaching para aprimorar as competências de lideranças e o desempenho no ambiente corporativo.

O perfil dos eventos de coaching no Brasil comporta desde encontros intimistas para pequenos grupos em sessões personalizadas, até grandes programações. Nestas configurações, a superintendente do Expo D. Pedro observa aumentos significativos em áreas como coaching de vida e coaching de carreira, e ressalta que “os organizadores buscam cada vez mais espaços flexíveis, que comportem práticas personalizadas, como salas para mentorias, e áreas maiores para levar conforto a até 2 mil ou mesmo até 5 mil pessoas simultaneamente”.

Acontecem, no mês de julho, dois grandes eventos no espaço ligados ao despertar da mente e inteligência emocional, entre eles o treinamento “Desperte o seu melhor: Imersão de inteligência emocional e neurociência” (27 e 28/07). “Estas programações reúnem um público bastante diversificado”, destaca Marceli. “São executivos, empreendedores, profissionais liberais e até estudantes com interesse em desenvolver habilidades e alcançar metas específicas.”

O Complexo

Um dos maiores espaços multiuso para eventos do interior de São Paulo, o Expo D. Pedro, localizado em Campinas (SP), tem estrutura planejada para eventos corporativos de médio e grande portes, feiras, eventos religiosos, congressos, conferências, palestras, formaturas e shows.

Os espaços modulares no Centro de Convenções se adaptam a eventos de pequeno, médio e grande portes, chegando a uma área total de 5.000 m². Já o Centro de Exposições tem 7 mil m2 de área totalmente horizontal. Ambos os espaços são integrados de forma horizontal, facilitando a logística de organização de eventos dos mais diversos.

A versatilidade do espaço, a segurança, a localização no Parque Dom Pedro e a comodidade de acesso pela Rodovia D. Pedro I são grandes atrativos do Complexo.

Gestão de pessoas: qual o melhor formato de contratação de colaboradores para o seu negócio?

Na gestão de pessoas, a escolha entre contratação via CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) ou por prestadores de serviço é uma decisão estratégica que pode impactar diretamente a sustentabilidade de um negócio. 

De acordo com dados do IBGE, o Brasil conta com aproximadamente 33 milhões de trabalhadores formais contratados via CLT, enquanto cerca de 24 milhões atuam como autônomos ou prestadores de serviço. Ambas as modalidades possuem vantagens e desvantagens que devem ser cuidadosamente analisadas.

Segundo Daiane Milani, empresária especialista em branding e desenvolvimento humano, a escolha entre CLT e prestadores de serviço deve ser guiada pela estratégia da empresa e pelo tipo de trabalho a ser realizado. “É essencial considerar o perfil dos projetos, a cultura organizacional e o custo-benefício a longo prazo. A flexibilidade e a especialização dos prestadores de serviço podem ser uma vantagem competitiva em determinados cenários, enquanto a segurança e a estabilidade da CLT são fundamentais para empresas que buscam construir um time coeso e engajado”, explica. 

Contratação CLT: vantagens e desvantagens

  • Estabilidade: oferece uma relação de trabalho mais estável e segura tanto para o empregador quanto para o empregado.
  • Benefícios trabalhistas: direito à férias remuneradas, 13º salário, FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), licença-maternidade/paternidade, entre outros.
  • Engajamento e fidelidade: Promove maior engajamento e fidelidade dos colaboradores, assegurando que todos os direitos trabalhistas sejam cumpridos.
  • Custos elevados: Pode ser onerosa para a empresa, devido aos encargos trabalhistas e à burocracia envolvida, principalmente para empresas pequenas e médias.

Contratação de prestadores de serviço ‘PJ’: vantagens e desvantagens

  • Flexibilidade: Permite a contratação para projetos específicos, sem a necessidade de vínculo empregatício e os respectivos encargos.
  • Redução de custos: Pode ser uma opção interessante para empresas que buscam mais flexibilidade e redução de custos.
  • Riscos jurídicos: É importante que o contrato de prestação de serviços esteja bem definido para evitar problemas jurídicos futuros, como a caracterização de vínculo empregatício disfarçado.

Milani também reflete sobre o assunto na esfera do branding da empresa contratante. “É fundamental alinhar a escolha à identidade da marca e aos valores corporativos. A contratação via CLT pode reforçar a cultura de estabilidade e compromisso, essencial para marcas que valorizam a lealdade e o desenvolvimento a longo prazo”, pontua

Já sobre os contratos conhecidos como “PJ”, a especialista acredita que os prestadores de serviço oferecem a flexibilidade e a inovação necessárias para marcas que operam em mercados dinâmicos e precisam de soluções rápidas e especializadas. “A chave está em entender como cada modelo de contratação pode fortalecer a proposta de valor da marca e a experiência oferecida ao cliente”, relata. 

Para que o empregador tome uma decisão, é importante avaliar não apenas os custos imediatos, mas também o impacto a longo prazo na cultura organizacional, na satisfação dos colaboradores e na capacidade de inovação e adaptação do negócio. “Com uma análise criteriosa e alinhada aos objetivos estratégicos, as empresas podem tomar decisões mais assertivas, garantindo uma gestão de pessoas que contribua para o crescimento sustentável da organização”, finaliza.

Buscando expandir marketshare, Alloyal, startup mineira, anuncia novo diretor de marketing

Para fortalecer o reposicionamento da marca e expansão de mercado, a Alloyal, empresa especializada em soluções de programas de fidelidade, anuncia a chegada de Pedro Filizzola para o time como novo diretor de marketing (CMO). Com mais de 15 anos de experiência em comunicação e marketing, Pedro possui um histórico sólido na criação e consolidação de marcas no ecossistema de inovação e track record comprovado em geração de demanda.

Antes de ingressar na Alloyal, o executivo ajudou a construir a Sambatech, marca líder em soluções de vídeos e uma das startups mais inovadoras da América Latina, onde trabalhou ao lado do CEO Gustavo Caetano, um dos principais empreendedores e comunicadores do país.

Após uma trajetória de quase 14 anos, Pedro assumiu um novo desafio na Doctoralia, uma multinacional polonesa reconhecida como a “Uber dos médicos”. Durante quase três anos, liderou iniciativas de Marketing Brasil e Chile buscando construir uma máquina de aquisição de médicos e clínicas previsível e escalável em ambos os mercados.

Sua experiência com lead generation, assessoria de imprensa e construção de marca foram o que chamou a atenção do conselho e do CEO, aliando a bagagem do executivo com a necessidade atual da empresa de rápido crescimento do negócio.

“Vivemos numa era onde a dura realidade para as empresas é que com um mercado cada vez mais volátil, dinâmico e competitivo está cada vez mais difícil reter o cliente – que dirá fidelizá-lo. Ter um bom produto e resolver problemas reais do mercado é premissa. Só que existem algumas alavancas que podem influenciar muito nesse processo de retenção: os programas de loyalty. Eu acredito nesse mercado e acredito que iniciativas como essa podem ser decisivas num processo de relação com o cliente, esticando o LTV e agregando valor à experiência e conexão com a marca”, diz Filizzola. E ainda completa “A Alloyal me chamou a atenção pela proposta ousada, cases sólidos, tecnologia robusta e capacidade de se mover rápido. Meu objetivo é ajudar nesse crescimento, agregando o meu know-how ao que já foi construído. Estou confiante e animado”.

Além de ocupar uma cadeira na diretoria da Alloyal, Pedro é um influenciador de marketing digital e frequentemente convidado para participar de podcasts sobre o tema. Atualmente, ele concorre pelo segundo ano consecutivo ao Prêmio iBest na categoria Influenciador de Marketing Digital.

NAVA destaca dez tendências que o mercado financeiro deve incorporar nos próximos anos

Para as instituições financeiras, a tecnologia é essencial para acelerar o crescimento dos negócios, criar novos produtos e serviços e automatizar processos. Segundo uma pesquisa da Febraban, os bancos devem investir aproximadamente R$ 47,4 bilhões em tecnologia durante 2024, refletindo um avanço significativo na adoção de novas ferramentas, como o PIX. Isso destaca o Brasil como um dos líderes globais na transformação digital do setor financeiro, prometendo um futuro promissor. Neste panorama, a NAVA Technology for Business, empresa especializada em serviços e soluções de tecnologia, lista dez tendências que esse mercado deve incorporar nos próximos anos.

1- Segurança da informação e proteção de dados: Com a digitalização crescente, a proteção contra ameaças cibernéticas é crucial. Em 2024, 25% dos bancos projetam aumentar o número de profissionais na área de segurança cibernética, e 79% das organizações planejam investir em arquitetura, infraestrutura e ferramentas tecnológicas.

2- Integração de tecnologias emergentes: Apesar dos avanços digitais, há desafios na adoção eficaz de tecnologias como blockchain e inteligência artificial.

3- Competição de fintechs e novos modelos de negócios: Fintechs desafiam com soluções disruptivas, forçando a adaptação rápida e a diferenciação de serviços pelas instituições tradicionais.

4- Experiência do cliente: Os consumidores estão cada vez mais exigentes em relação à experiência do cliente no setor financeiro. Por isso, percebe-se uma crescente demanda por experiências digitais interativas e personalizadas.

5- Investimento em infraestrutura tecnológica: Algumas instituições financeiras ainda enfrentam desafios com infraestrutura tecnológica desatualizada, necessitando de atualização de sistemas legados para oferecer serviços digitais de alta qualidade.

6- Maturidade do uso da cloud: segundo pesquisa da Febraban, 79% dos entrevistados pretendem aumentar o investimento em cloud, essa ampliação tem promovido escalabilidade, eficiência operacional, flexibilidade no armazenamento e agilidade para mudanças.

7- Tokenização: a tokenização emerge como um meio de democratizar o acesso a investimentos em diferentes áreas, como agronegócio e energia renovável, facilitando também o financiamento dessas atividades. O Banco Central estabeleceu a tokenização e as criptomoedas como áreas prioritárias para regulamentação em 2024.

8- Maior adoção de criptomoedas: O Brasil se destaca como o sexto país com maior adoção de criptomoedas no mundo, segundo uma pesquisa feita pela Triple A, com uma base de 26 milhões de investidores. Essa tendência reflete a rápida aceitação dos brasileiros em relação a novas formas de transação financeira.

9- DREX: As expectativas para a implantação da moeda digital nacional são elevadas, com o sistema atualmente em fase de testes.

10- Open Finance: O sistema ultrapassou 42 milhões de consentimentos ativos, alta de cerca de 97% na comparação com o ano anterior em 2023. Os investimentos realizados pela Estrutura do Open Finance Brasil somaram R$ 95 milhões, 53% superior ao montante registrado em 2022.

Obstáculos para adoção

Apesar dos avanços e possíveis implementações dessas tendências, o Brasil ainda enfrenta desafios como inclusão digital e capacitação profissional. Investimentos contínuos e regulamentação robusta são fundamentais para consolidar a liderança do país na transformação digital do setor financeiro.

Adriana Viali, CEO da NAVA, entende que, mesmo com os obstáculos, o futuro permanece promissor. “Com investimentos contínuos em infraestrutura e uma regulação sólida, o Brasil não apenas superará os desafios atuais, mas também fortalecerá sua posição como líder global na transformação digital do setor. A inovação constante e a melhoria das práticas operacionais garantirão serviços financeiros mais seguros, eficientes e acessíveis a todos.”

ESPM oferece aulas abertas remotas e gratuitas em agosto sobre Gestão empresarial e Marketing

A ESPM, escola referência em Marketing e Inovação voltada para negócios, está com inscrições para as aulas abertas, remotas e gratuitas, com início em 01 de agosto. Os interessados em participar podem realizar a inscrição no site da instituição.

O portfólio de aulas abertas da ESPM para o oitavo mês do ano conta com três cursos envolvendo trade marketing, gestão empresarial e marketing. São eles: Inovação e Inteligência Artificial; Construção de Marcas Relevantes; e O papel do Shopper Marketing. Confira a programação completa abaixo:

  • Aula aberta: O papel do Shopper Marketing no dia a dia do Trade Marketing

Data: 01/08/2024 

Horário: Às 19h30

Descrição: Aula faz parte do curso de pós-graduação em Gestão de Trade Marketing – Indústria, Varejo e Serviços da instituição e tem como objetivo apresentar estratégias para dominar o conhecimento do shopper e sua dinâmica de comportamento de compra.

Modalidade: Online, via Linkedin

Inscreva-se aqui 

  • Aula aberta: Construção de Marcas relevantes

Data: 06/08/2024

Horário: Às 19h30

Descrição: Aula faz parte do Prime MBA em Marketing e Branding da instituição e tem como objetivo explorar como o branding pode ser um super poder de diferenciação no mundo de marcas iguais.

Modalidade: Online, via Zoom

Inscreva-se aqui 

  • Aula aberta: Inovação e Inteligência Artificial

Data: 07/08/2024 

Horário: Às 19h30

Descrição: Aula faz parte do curso de pós-graduação em Gestão Empresarial da instituição e tem o objetivo de abordar como tirar negócios do papel usando ferramentas e cultura de gestão da inovação. 

Modalidade: Online, via Linkedin

Inscreva-se aqui 

Daryus aponta principais tendências de gestão de riscos, continuidade de negócios e cibersegurança para o segundo semestre de 2024

Grupo Daryus, consultoria e educação em continuidade de negócios, gestão de riscos, cibersegurança e privacidade da informação, apontou as principais tendências para estas áreas no segundo semestre de 2024. O objetivo da empresa é informar e preparar os CEOs e executivos para o cenário atual das corporações e os desafios do futuro.

“Nos últimos anos, a gestão de riscos (GRC), a continuidade de negócios e a cibersegurança tornaram-se pilares essenciais para a gestão e a resiliência organizacional. À medida que avançamos em 2024, novas tendências e desafios emergem nessas áreas. Por isso, decidimos informar as empresas, a fim de prepará-las para as transformações que já estão acontecendo em todo o mundo”, explica Jeferson D’Addario, CEO do Grupo Daryus.

Entre as tendências listadas pela organização estão:

  • Ascensão da inteligência artificial na cibersegurança: A inteligência artificial (IA) continua a revolucionar a cibersegurança, oferecendo ferramentas avançadas para a detecção e resposta a ameaças. Ela permite analisar grandes volumes de dados e identificar ameaças que poderiam passar despercebidas pelos humanos. Em 2023, houve um aumento de 50% nos ataques cibernéticos em comparação com o ano anterior, com setores como saúde e finanças sendo os mais afetados. Além disso, 62% das organizações acreditam que suas equipes de cibersegurança estão subdimensionadas para enfrentar as ameaças emergentes.
  • Gestão de riscos de terceiros: Com a crescente dependência de terceiros e parceiros, a gestão de riscos associados a essas relações torna-se crítica. As organizações estão priorizando investimentos em resiliência e desenvolvendo planos de contingência específicos para lidar com incidentes envolvendo terceiros. A criação de playbooks e a condução de exercícios de simulação são práticas recomendadas.
  • Regulamentação e privacidade de dados: A regulamentação da privacidade de dados está avançando cada vez mais. Desde a implementação do GDPR, mais de 100 países adotaram leis de proteção de dados. Nos EUA, a legislação de privacidade continua a evoluir com a possibilidade de uma lei federal unificada, enquanto estados individuais implementam suas próprias regulamentações. Profissionais de GRC que compreendem essas leis estarão em alta demanda, já que as organizações precisam garantir a conformidade para evitar penalidades e manter a confiança dos consumidores.
  • Programas de segurança baseados em comportamento: Mudanças no comportamento dos colaboradores são fundamentais para reduzir riscos de segurança. Programas focados em cultura e comportamento de segurança estão ganhando tração, pois ajudam a minimizar comportamentos inseguros e aumentar a adoção de controles de segurança. A meta é alcançar maior agilidade e eficácia no uso dos recursos de cibersegurança, promovendo uma abordagem centrada no ser humano. Modern Workplace Management (MWM) é um termo já discutido nas reuniões estratégicas de GRC, Ciber ou de Segurança.
  • Tecnologias cognitivas e contínuas para GRC: O uso de IA cognitiva em GRC oferece um enorme potencial para transformar dados em decisões em tempo real. Tecnologias como o monitoramento contínuo de controles e feeds de inteligência regulatória estão sendo adotadas para identificar vulnerabilidades de forma proativa e aprimorar a capacidade de supervisão de riscos e controles.
  • Resiliência operacional e continuidade de negócios: A resiliência operacional continua a ser uma prioridade, com foco na capacidade das organizações de prever, antecipar e gerenciar riscos antes que se manifestem. A regulamentação em torno da resiliência operacional está se intensificando globalmente, com o Digital Operational Resilience Act (DORA) na Europa entrando em vigor em 2025. As empresas estão fortalecendo seus programas de continuidade de negócios para garantir a resiliência em toda a cadeia de valor e com terceiros. Empresas que implementam programas de gestão contínua de exposição a ameaças (CTEM) têm 67% menos chances de sofrerem violações de segurança até 2026.

“Manter-se atualizado com as tendências emergentes e adotar uma abordagem proativa em GRC, continuidade de negócios e cibersegurança é essencial para a resiliência e sucesso a longo prazo das organizações. CEOs e conselheiros devem liderar essas iniciativas, garantindo que suas organizações estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que 2024 traz”, finaliza D’Addario.

“Taxa das Blusinhas”: os impactos da taxação de compras internacionais

A “taxa das blusinhas” está cada vez mais perto de se tornar uma realidade no Brasil. A partir de agosto, deve passar a haver taxação sobre pequenas encomendas internacionais de até US$ 50.00. O Imposto de Importação, estabelecido à alíquota de 20% sobre tais operações deverá impactar diretamente sites estrangeiros de vendas B2C.  

Com a iminente vigência da taxação, é importante tentar entender todos os vetores e impactos dessa medida, sobretudo no que diz respeito a elementos concorrenciais, aduaneiros e consumeristas. 

Reflexos da taxação  

É difícil antecipar os efeitos da taxação das pequenas encomendas sobre o mercado. No entanto, sem dúvidas, a revogação da isenção do imposto de importação vai encarecer as operações e o custo adicional será repassado aos consumidores. Somando-se à incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a carga tributária aproximada será de 40% — montante que não é desprezível —, compatível com a carga tributária atual sobre o consumo de grande parte dos produtos e superior à alíquota de referência do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS) conjugados.  

E-commerce e logística  

Com a mudança na tributação, a principal preocupação — que talvez esteja sendo subdimensionada — está na logística e nos processos aduaneiros no Brasil. Isso porque existe a possibilidade de aumento nos custos operacionais para empresas de e-commerce. A política atual de isenção, chamada de Minimis, existe não para desonerar algum setor, mas sim por uma questão aduaneira, já que o imposto arrecadado costuma ser inferior ao custo de controle alfandegário para assegurar a arrecadação. A maior parte dos países desonera esse tipo de operação, embora o avanço das operações cross border no e-commerce venha fazendo alguns países revisitarem suas políticas.  

Positivo ou negativo? 

A taxação de compras internacionais é um tema complexo que envolve aspectos econômicos, sociais e políticos. A taxação é positiva em termos concorrenciais, pois fortalece a indústria local frente à concorrência estrangeira. Ou seja, ao taxar produtos importados, o governo pode proteger indústrias locais da concorrência desleal de produtos estrangeiros mais baratos, promovendo o desenvolvimento econômico interno. 

Porém, há colaterais aduaneiros e consumeristas que não podem ser desprezados. A taxação pode resultar em aumento de preços para os consumidores, que passam a pagar mais por produtos que poderiam ser mais baratos se fossem importados sem a incidência do Imposto de Importação. Também pode haver uma redução na variedade de produtos disponíveis no mercado, caso o encarecimento decorrente da oneração seja suficiente a inibir de fato consumo via plataformas estrangeiras.  

Por fim, a decisão de taxar compras internacionais deve considerar um equilíbrio entre proteger a economia nacional e evitar impactos negativos significativos sobre consumidores e empresas locais. Políticas bem-planejadas e medidas compensatórias podem ajudar a acalmar os efeitos prejudiciais, enquanto potencializam os benefícios econômicos. 

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