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Frota própria X terceirizada: Dados revelam qual é mais vantajosa para as empresas

Economizar certamente é uma tarefa importante para todos, especialmente para empresas que precisam investir, planejar, equilibrar as finanças e manter um fundo emergencial. Sendo assim, para ter controle destas ações, é preciso certo rigor com as finanças e gastos, que são pontos mais observados por empresários de diversas companhias, especialmente as de pequeno e médio porte.

Dentre estes gastos, podemos citar os custos em ter uma frota própria de veículos para utilização durante o expediente ou para transportar colaboradores no trajeto de ida e volta do trabalho ou em eventos e compromissos fora do ambiente corporativo.

Segundo André Campos, CEO da For You Fleet, obter uma frota própria de veículos pode ser uma decisão estratégica importante. No entanto, é preciso avaliar criteriosamente os custos envolvidos, que segundo o executivo são:

  • Compra de Veículos: O investimento inicial na compra dos veículos pode ser significativo, especialmente se a frota for grande ou composta por veículos blindados ou equipados.
  • Taxas e Impostos: Incluem o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), taxas de licenciamento e emplacamento.
  • Manutenção e Reparos: Inclui manutenção preventiva (troca de óleo, pneus, etc.) e corretiva (reparos inesperados).
  • Seguros: Seguro obrigatório (DPVAT) e seguro contra danos, roubo e acidentes.
  • Depreciação: Perda de valor dos veículos ao longo do tempo.
  • Gestão de Frota: Salários de funcionários responsáveis pela gestão da frota, como gerentes de frota e motoristas.
  • Sistemas de Gestão: Investimento em software de gestão de frota para monitoramento e otimização da utilização dos veículos.
  • Documentação e Compliance: Custos associados à manutenção de registros, conformidade com regulamentações e auditorias terceirizadas.
  • Multas e Penalidades: Custos decorrentes de infrações de trânsito.

“Ter uma frota própria pode oferecer vantagens como maior controle sobre a logística e utilização dos veículos. No entanto, é crucial realizar uma análise detalhada dos custos e benefícios, considerando outras alternativas, como por exemplo, a terceirização desta frota”, comenta.

O posicionamento de André vai de encontro a dados da ABLA – Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis, que revelou que a terceirização de frotas pode gerar uma economia de até 47% para as empresas, que mensalmente podem ter gastos em torno de R$ 2 mil para cada veículo, dependendo do modelo, e sem contar as burocracias com documentação, emplacamento, seguros e gestão de multas.

Neste ponto, André lista algumas vantagens que as empresas de diferentes portes e segmentos podem obter ao aderir ao serviço:

  • Compra: Investimento da locadora (empresa foca no Core Business)
  • Taxas e impostos: Todo o processo é gerido pela locadora
  • Manutenção e reparos: Responsabilidade da locadora com ponto focal na empresa
  • Seguros: Gestão de todo processo pela locadora, incluindo carro reserva
  • Atendimento: Concierge 24 horas por dia e 7 dias por semana
  • Depreciação: Não há depreciação. Após o período estipulado em contrato, o cliente pode trocar de carro
  • Gestão: Toda a gestão, incluindo de documentação e multas, é feita pela locadora.

“Estima-se que a economia com manutenção possa variar de 15% a 30%, dependendo do tipo de veículo e da intensidade de uso. Sendo assim, dentro da eterna necessidade corporativa de fazer mais com menos, a terceirização de frotas tem sido uma estratégia utilizada pelas companhias para otimizar os custos do negócio sem abrir mão do conforto de ter os veículos à disposição. Além disso, ao deixarem de fazer a gestão desses automóveis, os colaboradores da organização têm mais tempo para se dedicar aos negócios da empresa”, finaliza o executivo.

PagBank anuncia novas soluções

O PagBank, reconhecido como o melhor banco digital para contas PJ pelo portal iDinheiro e o segundo melhor banco brasileiro pela Forbes, anunciou o lançamento de duas novas soluções integradas ao seu Link de Pagamento: Envio Fácil e Carteira Digital. As novas funcionalidades foram desenvolvidas para otimizar a gestão financeira dos empreendedores e oferecer recursos práticos e eficientes para o comércio online.

O Link de Pagamento do PagBank é uma solução que facilita as vendas online para vendedores que não possuem maquininha de cartão. Com apenas alguns cliques, é possível gerar um link personalizado que pode ser enviado via redes sociais ou WhatsApp, permitindo que os clientes paguem de forma segura e conveniente, sem a necessidade de um site próprio.

A solução de logística Envio Fácil agora está totalmente integrada ao Link de Pagamento. Esta funcionalidade oferece acesso a opções de fretes competitivos e descontos exclusivos, sem necessidade de contratos ou mensalidades. Os empreendedores podem comprar etiquetas dos Correios ou contratar outras transportadoras com até 70% de desconto, comparado aos preços de balcão, com a segurança adicional de proteção contra avarias, perdas, furtos ou extravios.

Outra inovação é a carteira digital ‘Pagar com PagBank’, que oferece aos vendedores mais uma opção de pagamento no momento do checkout, aumentando as chances de conversão de vendas. A carteira digital permite o recebimento imediato do dinheiro e a venda com apenas um clique, aproveitando a base de 31,4 milhões de clientes do PagBank. Para o cliente final, a experiência de pagamento é simplificada, eliminando a necessidade de digitar os dados do cartão e garantindo segurança e praticidade.

“Somos um parceiro dos empreendedores amplamente conhecido por processar pagamentos, e agora vamos ajudá-los na conversão, conectando-os aos nossos 31,4 milhões de clientes. Cuidamos do negócio do empreendedor de ponta a ponta, oferecendo soluções para venda de forma integrada e facilitada, desde o pagamento até a entrega, para que ele possa focar no crescimento do seu negócio”, afirmou Angelo Aguilar, Diretor Executivo de Produtos e Adquirência do PagBank.

Private equity: setor atinge estabilidade, mas volume de dry powder ainda é significativo

O declínio vertiginoso no volume de deals ao longo dos últimos dois anos estabilizou no início de 2024 e os fundos de buyouts parecem caminhar para terminar o ano de forma estável em relação a 2023. Por outro lado, a maioria dos fundos ainda patina para levantar novo capital, indica o mais recente relatório global de Private Equity da Bain & Company. 

Apesar de 2024 apresentar deals com valores próximos aos dos anos pré-pandemia, o volume de dry powder acumulado atualmente segue muito acima dos padrões históricos. Os valores de deals neste ano devem corresponder aproximadamente ao total de 2018, mas o volume de dry powder disponível corresponde a mais de 150% do que havia naquela época. 

A Bain & Company entrevistou mais de 1.400 players do mercado para saber quando eles esperavam que a atividade se recuperasse. Cerca de 30% disseram que não veem sinais de recuperação até o quarto trimestre e 38% previram que isso levaria até 2025 ou mais. No entanto, discussões informais da consultoria com general partners (GP) em todo o mundo sugerem que os canais de negociação já começam a ser restabelecidos e muitos vêem indícios de recuperação no setor.

“A indústria de PE parece já ter passado de seu pior momento. É esperado que o volume de transações de 2024 seja equivalente ou superior ao de 2023 e temos um montante significativo de dry powder disponível. O desafio agora é obter mais saídas para que os investidores voltem a se capitalizar e participar de novos fundos, o que vem ocorrendo de forma limitada em razão dos baixos valores distribuídos para capital realizado (DPI). Encontrar maneiras de gerar DPI estrategicamente em todo o portfólio está se tornando um ponto de diferenciação competitiva”, esclarece Gustavo Camargo, sócio e líder da prática de Private Equity da Bain na América do Sul.

Investimentos

A Bain projeta que o valor global de deals deva fechar o ano em US$ 521 bilhões, um aumento de 18% em relação aos US$ 442 bilhões registrados em 2023. No entanto, o ganho é atribuível a um valor médio de negócio mais alto (que passou de US$ 758 milhões para US$ 916 milhões), e não a mais negócios. Até 15 de maio, o volume de deals caiu globalmente 4% em uma base anualizada em comparação com 2023. O mercado ainda está se habituando ao fato de que as taxas de juro podem permanecer mais elevadas durante mais tempo e que as avaliações obtidas num ambiente fiscal muito mais favorável terão, em última análise, de ser ajustadas.

Saídas

A pressão sobre as saídas é ainda maior. O número total de saídas apoiadas por aquisições está essencialmente estável numa base anualizada, enquanto o valor de saídas tende a terminar em US$ 361 bilhões, um aumento de 17% em relação ao total de 2023. Um dado positivo, mas que ainda assim posiciona 2024 como o segundo pior ano em valor de saída desde 2016.

Um ponto de otimismo é a reabertura do mercado de ofertas públicas iniciais (IPOs), desencadeada pelo aumento das ações nos últimos seis meses, mas a  desaceleração geral das saídas está tornando a vida dos GPs mais complicada. Uma análise da série de fundos das 25 maiores companhias de aquisição mostra que o número de empresas nas carteiras duplicou na última década, enquanto as altas taxas de juros aumentaram os riscos de manter um ativo por mais tempo. 

Cada dia de espera leva a questionamentos importantes: vale a pena correr o risco de alienar os LPs, que estão cada vez mais ávidos por distribuições, em busca do próximo aumento de múltiplos? Como isso pode afetar o relacionamento e a capacidade de arrecadar o próximo fundo?

Captação de recursos

Para a indústria em geral, e especialmente na área de aquisições, o número de fundos fechados continua a cair vertiginosamente à medida que os LPs concentram novos compromissos numa faixa cada vez menor de gestores de fundos. Nas aquisições, os 10 maiores fundos fechados absorveram 64% do capital total levantado, e o maior deles (o fundo EQT X de US$ 24 bilhões) respondeu por 12% desse total. Hoje, pelo menos um em cada cinco fundos de aquisição está fechando abaixo da sua meta e é comum que os fundos não cumpram esses objetivos em mais de 20%.

Além disso, a captação de recursos não se recupera imediatamente quando as saídas e as distribuições melhoram. Normalmente são necessários 12 meses ou mais para que um aumento nas saídas produza uma reviravolta nos totais de captação de fundos. Isso significa que, mesmo que as negociações sejam retomadas este ano, poderá demorar até 2026 para que este setor realmente melhore.

Para se adaptar ao ambiente atual, a Bain & Company recomenda quatro passos que vão ajudar a compreender como os LPs realmente veem o seu fundo e traduzir esses insights em desempenho mais forte e posicionamento de mercado mais competitivo.

Avaliação: identificar de forma clara como o fundo se apresenta ao mercado ‒ não o que os LPs dizem e sim o que eles realmente pensam. Para entender o que precisa ser ajustado, é imprescindível obter insights precisos sobre o que realmente importa aos investidores estratégicos na escolha de um fundo.

Portfólio: analisar onde está o valor dentro do seu portfólio e avaliar como ações individuais se somam ‒ e se o conjunto está atendendo às métricas específicas que os LPs valorizam. Também é fundamental implementar a governança correta para tomar decisões em relação ao momento de saída ou à alocação de recursos.

Criação de valor: para o bem ou para o mal, a expansão dos múltiplos tem sido um fator-chave do desempenho há anos. Contudo, em um ambiente de taxas elevadas, o foco se torna a margem de lucro e o crescimento de receita. Recursos para impulsionar o desempenho, o acompanhamento eficaz do portfólio e a governança também são críticos para a criação de valor de forma holística e tomar decisões que equilibrem os melhores interesses da empresa como um todo.

Relação com investidores: desenvolver os movimentos comerciais certos para vender a sua narrativa. Isso significa segmentar o mercado por “cliente”, determinar níveis de compromisso e conceber estratégias direcionadas. Uma boa taxa de renovação é de cerca de 75%, portanto, mesmo para os principais fundos, há quase sempre uma lacuna a preencher e a necessidade de conquistar novos LPs. 

A prioridade no mercado atual é demonstrar aos LPs que a sua companhia é uma administradora responsável, com um plano disciplinado e racional para gerar retornos e distribuir capital no prazo. Não há porque esperar que o mercado fique mais fácil com a volta do capital privado. A captação do próximo fundo depende de um plano para se tornar mais competitivo e provar isso aos investidores agora.

Maior companhia brasileira de logística da novo passo rumo à Transpes do Futuro

O Projeto Transpes do Futuro tem como premissa colocar em prática uma série de estratégias para modernizar processos e engajar ainda mais os colaboradores, gerando propósito e o desejo de fazer parte de um legado. Como um dos passos desse projeto, os sócios Sandro, Alfonso e Tarsia Gonzalez trazem o executivo Roberto Senna para aprimorar o time, presidindo o Conselho de Administração da Transpes.

Roberto traz consigo 43 anos de experiência em construção pesada, telecomunicações, habitação popular, infraestrutura, portos, construção pré-fabricada e shopping centers. Desde 2012, atua exclusivamente como Conselheiro, tendo sido CEO de 3 empresas e atualmente Presidente do Conselho  de outras 3, dentre elas a Jope ISB, consolidadora das SPEs Inova -BH e Saúde-BH, PPPs de Infraestrutura Social. Roberto é Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal da Bahia com MBA pela FGV e especializações pela Wharton School e University of California, Conselheiro Certificado pela BRA Certificadora e pelo IBGC e Membro do IBGC, Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.

Senna também será convidado a participar do processo de Planejamento Estratégico da Transpes, liderado por Tarsia Gonzalez, e que está a cargo da empresa ADIGO, mais de 35 anos de mercado e uma lista de cases de sucesso. O processo já entrou em fase de devolutivas, para que seja possível iniciar as mudanças necessárias rumo a mais uma década de grandes resultados.

Escolhida por três anos consecutivos como uma das melhores empresas para se trabalhar no país, a Transpes S/A, uma das maiores companhias brasileiras de logística, tem o trabalho com as pessoas e seu legado uma das características mais fortes de seu DNA.

Hoje, as operações da companhia movimentam, diariamente, mais de 5 mil pessoas, espalhadas em 22 filiais. Para ampliar os pontos fortes da Companhia, Tarsia lançou lives com o tema A Vida nas Estradas, com foco nos caminhoneiros carreteiros, motoristas de escolta e profissionais de içamento. “são essas pessoas que estão no dia a dia da operação, longe do escritório e das estratégias, elas são a ponta da cadeia, dirigem equipamentos ultrassofisticados, trabalham para grandes indústrias, termoelétricas, parques eólicos, carregam turbinas, guindastes”, lembra a gestora, que enfatiza: “estamos trabalhando para que eles também possam deixar seu legado”. 

PMEs online movimentam R$ 1 bilhão em vendas no Dia dos Pais

O Dia dos Pais abre o calendário de datas especiais do comércio no segundo semestre com expectativas de bons resultados entre Pequenos e Médios Empreendedores (PMEs) que operam lojas virtuais. No ecossistema de soluções digitais, LWSA, que reúne empresas com soluções para e-commerce, os lojistas chegaram a movimentar quase R$ 1 bilhão, entre os meses de julho e agosto de 2023.

O total, 6,7% maior que o aferido pela companhia em 2022 corresponde ao GMV em transações registradas pelas plataformas Tray e Bagy, que oferecem soluções para PMEs online, como criação de sites, integração com marketplaces, marketing, entre outros serviços, para operação de um e-commerce ou loja virtual. 

O desempenho é maior que o volume geral de vendas do comércio no Dia dos Pais de 2023 que, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cresceu 2%. Para este ano, a estimativa da CNC é de que as vendas no período cresçam 4,7%. 

Entre as categorias de produtos mais vendidas no período estão artigos de autopeças e ferramentas, roupas e calçados, acessórios, joias e eletroeletrônicos.  Segundo Thiago Mazeto, diretor da Tray, plataforma que oferece soluções de e-commerce como criação de lojas virtuais, marketing e integração com marketplaces, o Dia dos Pais é uma data importante porque mede a temperatura de como serão as vendas e desempenho do setor no segundo semestre.

Além disso, é uma grande oportunidade para os empreendedores apostarem em promoções, criações de kits, entre outras iniciativas, para aquecerem suas vendas. “É uma data fundamental para sentirmos a temperatura do setor para o restante do ano e uma oportunidade de ouro para o lojista atrair o consumidor e alavancar suas vendas”, afirma. 

Demanda logística aumenta

As vendas maiores também impactam no crescimento da demanda por serviços logísticos pelas PMEs. O Melhor Envio, integrador de fretes que atende segmentos do e-commerce, registrou um aumento de 7,6% nos meses de julho e agosto de 2023, quando foram enviadas 130 milhões de encomendas, por intermédio da plataforma. 

“Com diversos fornecedores, a plataforma permite ao empreendedor ofertar opções de frete atrativas para o cliente e sabemos que isso é importante porque o frete é um dos principais fatores de decisão de compra do consumidor”, explica Vanessa Bianculli, gerente de Marketing do Melhor Envio. 

Cartão de crédito e Pix são mais utilizados

O cartão de crédito segue sendo o meio de pagamento mais utilizado, por permitir parcelamento, mas há um crescimento das operações com Pix. “O consumidor sempre busca conveniência e facilidade e, ao se deparar com formas de pagamentos confusas ou que o transferem para outras páginas, ele pode acabar desistindo da compra”, explica Monisi Costa, diretora de Payments & Banking da Vindi. De acordo com ela, oferecer uma ampla gama de opções de pagamento que atenda às diversas preferências dos clientes reduz a taxa de abandono, quando o produto é deixado no carrinho virtual, sem que a compra seja concluída.

Mulheres negras continuam solitárias em suas lideranças

Cerca de 57% de mulheres dizem ser a única liderança negra feminina onde trabalham. É o que aponta a 4ª edição da pesquisa Mulheres Negras na Liderança, desenvolvida pela 99jobs, em parceria com o Pacto Global da ONU – Rede Brasil.

A pesquisa também revelou que mulheres continuam sendo lideradas predominantemente por homens sem muitos sinais de evolução em comparação aos resultados das outras edições da pesquisa. Entre as entrevistadas, 70% dizem ser chefiadas por homens 60% afirmam trabalhar em uma empresa presidida por homens. Ao tratar sobre a trajetória de carreira, 72% apontaram ter tido mais líderes homens versus 28% líderes mulheres.

Atitudes incisivas para mais aceitação

Das respondentes, 73% disseram ter passado a falar mais alto, serem mais incisivas, em busca de mais credibilidade ou aceitação no mercado. Já 48% contam ter aberto mão de algum sonho ou valor para se tornarem líderes.

Quase a totalidade, 96%, destaca que ainda existe preconceito em colocar mulheres em posições de liderança, sendo o racismo estrutural e o machismo institucional os principais pontos de dificuldade percebidos.

Entre elas, 43% se sentem mais à vontade e com mais abertura quando lideradas por outras mulheres; 94% acreditam que a presença de uma mulher negra na liderança abre portas e incentiva outras mulheres a chegarem nessa posição, e 80% contam que as mulheres que as criaram foram inspirações para que se tornassem uma líder.

Dificuldades na trajetória para a liderança

Segundo as entrevistadas, as principais dificuldades encontradas no caminho até o cargo de liderança são:

  • 52% Racismo estrutural
  • 48% Machismo institucional
  • 43% Conciliar objetivos com atividades pessoais
  • 34% Acesso à experiências 
  • 30% Conciliar objetivos com atividades familiares
  • Outros itens da lista de opções: Xenofobia, Capacitismo, LGBTQIA+fobia, acesso a experiências, acesso à educação, questões de saúde pessoal.

Fatores que ajudaram a chegar ao cargo de liderança?

  • 50% Muito tempo de experiência no mercado
  • 47% Qualificação acadêmica
  • 30% Indicação profissional
  • 28% Mentoras ou mentores
  • 11% Universidade de primeira linha
  • Outros itens da lista de opções: estudo ou trabalho no exterior, influência familiar, cara de pau, apoio de pessoas brancas, mudança de empresa, ter diretora mulher, conhecimentos de diversidade e inclusão, autodidatismo, apoio de colegas e aliados, resultados e competência.

“As mulheres negras são uma representação minoritária em cadeiras de liderança. Há diversos atravessamentos estruturais que impedem esse crescimento e a conquista de postos ocupados, até então, majoritariamente por homens. Os resultados da pesquisa são cruciais para a construção de iniciativas efetivas que promovam a ruptura desse cenário”, destaca Priscila Salgado, diretora de Diversidade e Inclusão da 99jobs e responsável pelo levantamento.

“A pesquisa nos traz dados alarmantes, mas que, infelizmente, também não são surpreendentes. O cenário entre as lideranças negras no mundo corporativo ainda precisa de muita atenção, iniciativas dedicadas e de longo prazo, para que possamos revertes esses números. Ouvir essas líderes para mapear as ausências, as dores, a solidão delas, é o primeiro passo que está sendo dado quando nos propusemos a escutá-las. Mas a caminhada é longa mesmo”, explica Verônica Vassalo, Gerente de Diversidade, Equidade e Inclusão no Pacto Global da ONU – Rede Brasil, que apoia a realização da pesquisa.

Amostra: a pesquisa foi realizada com 331 mulheres negras, entre 25 e 44 anos, que ocupam cargos de Coordenadora (28%), Gerente (28%), Supervisão (12%); 9% (Diretora); 7% (Líder); 2% (C-Level); e 1% (Conselheira). Das respondentes, 13% são fundadoras de sua própria empresa. Grau de escolaridade entre pós-graduação/MBA (41%), Mestrado (10%) e Doutorado completos (2%). Principais setores assinalados: Terceiro setor 12%, Varejo e Comércio 12%, Sociais e Educação 9%, Serviços 8% e Saúde 8%.

6 em cada 10 consumidores pagariam mais caro em marcas seguras, revela pesquisa da Serasa Experian

Uma pesquisa dedicada a compreender as preferências dos consumidores em meio digital revelou que 86% dos entrevistados afirmam que sempre ou geralmente escolhem comprar de marcas que julgam seguras e 62% são propensos a pagar mais caro por produtos de empresas que proporcionem segurança on-line e reduzam o risco de fraudes. O levantamento foi realizado pela Serasa Experian, datatech líder em soluções de inteligência para análise de riscos e oportunidades, com foco nas jornadas de crédito, autenticação e prevenção à fraude.

A preferência por marcas mais seguras é uma reação a outro fato: a preocupação com fraudes, realidade de 71% dos entrevistados. “Esses números refletem uma tendência crescente de conscientização sobre segurança cibernética entre os consumidores, reforçando que a confiança é um fator significativo na decisão de compra. Além disso, destaca a importância de uma infraestrutura robusta de segurança on-line. As empresas devem investir em tecnologias de proteção em camadas avançadas e práticas transparentes de privacidade para atender às expectativas dos consumidores e fortalecer sua posição no mercado”, analisa o Diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude, Caio Rocha.

“Isso mostra uma maior conscientização sobre segurança digital e indica que a confiança é essencial na hora de comprar. A presença de uma sólida segurança on-line também é crucial. Para alinhar-se às expectativas do consumidor e reforçar sua competitividade, as empresas precisam de medidas de segurança cibernética eficazes e de políticas claras de privacidade”, comenta Caio Rocha, Diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude.

Comportamento on-line

O estudo indicou, ainda, que existem 13 atividades mais comuns em ambientes on-line, das quais nove envolvem transações financeiras. E os métodos mais utilizados para os pagamentos são cartão de crédito (79%) e Pix (69%). Confira os dados completos nos gráficos a seguir:

Segurança de dados pessoais, documentos digitais e físicos

A pesquisa também registrou um dado preocupante: 21% dos respondentes declararam que já emprestaram seus dados pessoais para terceiros, seja para fazer uma compra on-line, abrir uma conta em banco ou conseguir empréstimo. Outro dado mostra que 14% dos respondentes declararam que já tiveram seus documentos físicos roubados ou perdidos, dos quais 4% foram usados em fraudes.

“Emprestar dados a terceiros é uma atitude alarmante e destaca a necessidade de uma conscientização maior sobre os riscos associados a essa prática. De um lado, as instituições devem implementar medidas robustas de segurança e autenticação, mas do outro, é essencial que os usuários entendam os riscos dessa conduta e as melhores práticas para proteger suas identidades on-line e off-line. A segurança de dados não é apenas uma responsabilidade individual, mas uma questão coletiva que exige ação e atenção constantes”, alerta Caio.

Como os consumidores se protegem?

Quando perguntados sobre como se protegem em transações digitais, “ter senhas fortes” e “evitar abrir links ou arquivos em apps de mensagem” foram as opções mais escolhidas pelos respondentes. Veja o ranking completo das medidas mais comuns para evitar cair em golpes em ambientes digitais:

Mais dados: golpes mais comuns

Outras informações da pesquisa mostram que o tipo de golpe mais recorrente relatado pelos entrevistados foi o de “uso de cartões de crédito por terceiros ou cartão falsificado” (39%). Veja, no gráfico a seguir, o detalhamento de modalidades de fraude que os entrevistados mais foram vítimas:

Metodologia

Participaram da entrevista 804 pessoas físicas. Com margem de erro de 3,5% e intervalo de confiança de 95%, a pesquisa foi aplicada via painel on-line em novembro de 2023 e buscou entender o perfil das pessoas vítimas de fraude e seu sentimento em relação aos golpes.

O perfil dos respondentes revelou que 51% eram homens e 49% mulheres, das classes sociais B (50%), C (32%) e A (18%). O local de moradia de 41% dos participantes é em Capital, 33% no interior do estado e 26% em regiões metropolitanas. Em relação às regiões, 45% dos entrevistados são da região Sudeste, 26% da Nordeste, 15% da Sul, 8% da Norte e 7% da Centro-Oeste.

A média de idade dos respondentes foi de 39 anos, e o detalhamento revela 26% com 50 anos ou mais, 22% de 30 a 39 anos, 20% de 18 a 24, 19% de 40 a 49 e 13% de 25 a 29 anos.

CEO da Alphacode Revela Estratégias Cruciais para o Sucesso de Aplicativos no Brasil

Com o Brasil figurando entre os cinco países que mais baixam aplicativos, Rafael Franco, CEO da Alphacode, compartilha insights sobre como desenvolver soluções que se destacam entre os usuários. O mercado de aplicativos no Brasil tem experimentado um crescimento significativo, com o país registrando um aumento anual de 20% em downloads de aplicativos, alcançando a marca de 10 bilhões de apps baixados em 2023, segundo o relatório da App Annie.

Rafael Franco, à frente da Alphacode, empresa responsável pelo desenvolvimento de aplicativos para marcas como Habib’s, Madero e TV Band, destaca que o sucesso de um aplicativo vai muito além de uma ideia genial ou da tecnologia utilizada. “É o resultado de uma execução meticulosa, adaptabilidade constante e uma equipe dedicada. É preciso entender as necessidades dos usuários e entregar soluções práticas e eficientes. A tecnologia é uma ferramenta poderosa, mas é a combinação de esforço humano e estratégia bem definida que realmente faz a diferença”, explica Franco.

Seis Fatores Essenciais para o Sucesso de um Aplicativo

  1. Comprometimento e Esforço Contínuo: Desenvolver um aplicativo bem-sucedido exige dedicação constante em todas as etapas, desde a concepção até a manutenção.
  2. Plano de Negócios Sólido: Um plano de negócios bem estruturado, que inclua estratégias de monetização, análise de mercado e um modelo claro de crescimento, é crucial para a prosperidade do aplicativo.
  3. Resolução de Problemas Reais: O sucesso de um aplicativo está diretamente ligado à sua capacidade de resolver problemas reais enfrentados pelos usuários. Identificar essas necessidades e criar soluções eficientes é fundamental.
  4. Paciência e Persistência: O caminho para o sucesso é longo e repleto de desafios. Paciência e persistência são virtudes indispensáveis para superar obstáculos e alcançar os objetivos desejados.
  5. Agilidade e Adaptabilidade: O mercado de aplicativos é dinâmico e em constante evolução. A capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças e feedbacks dos usuários é um diferencial importante.
  6. Monitoramento Constante: Avaliar continuamente o desempenho e a satisfação do usuário é essencial para implementar melhorias necessárias e garantir a relevância do aplicativo no mercado.

O desenvolvimento de um aplicativo de sucesso requer mais do que apenas uma boa ideia e tecnologia de ponta. “Uma abordagem estratégica, que envolva planejamento detalhado, comprometimento contínuo e a capacidade de se adaptar às demandas do mercado é fundamental. O verdadeiro diferencial para garantir relevância e longevidade nas lojas de aplicativos está na execução eficiente e na inovação contínua”, conclui Franco.

Com o mercado de aplicativos em rápido crescimento no Brasil, seguir essas diretrizes pode ser a chave para criar soluções que realmente se destacam e atendem às necessidades dos usuários. A Alphacode, sob a liderança de Rafael Franco, continua a exemplificar como a combinação de estratégia, tecnologia e esforço humano pode levar ao sucesso no competitivo mercado de aplicativos.

Brasil-China: cinco benefícios de uma parceria tecnológica para as empresas

Firmas parcerias internacionais de negócios é uma ação estratégica para despontar a marca em seu segmento e se tornar referência no ramo atuado. Dentre uma gama extensa de territórios vantajosos para estreitar esse relacionamento, muito vem sendo explorado as relações comerciais com a China, em uma aproximação que pode gerar frutos enormes para a expansão da marca e seu destaque competitivo.

No final de 2023, em uma visita do presidente Lula ao país, cerca de 15 acordos foram fechados em cooperação com o governo chinês, dos quais se destacam nas áreas de comércio, tecnologia e agronegócio. Mesmo havendo um interesse nítido da China em exportar suas soluções ao nosso território, ambas as partes têm muito a ganhar com essa aproximação, principalmente, em termos de aprendizado, networking e expansão de negócios.

Poucos ainda conhecem, de fato, a gama de benefícios que podem ser adquiridos nessa relação empresarial. Por isso, veja abaixo quatro vantagens que podem ser adquiridas pelos empreendimentos que se aprofundarem nessa estratégia:

#1 Sair do eurocentrismo: a ideia de que a Europa ou, até mesmo, os Estados Unidos são os centros do mundo e referência em todos os aspectos, é algo que precisa ser deixado para trás. Existem muitas outras potências, como a própria China, que podem oferecer enormes benefícios de negócios às empresas que desejarem firmar relações sólidas e prósperas. Como prova disso, em 2022, o volume de comércio bilateral chegou a US$150,5 bilhões segundo dados governamentais, o que evidencia uma relação em ascensão que precisa entrar no radar dos empreendedores.

#2 Contar com um dos maiores PIBs do mundo: a China é, atualmente, a nação com o segundo maior PIB global, no valor estimado de US$ 17,70 trilhões – o que a torna uma região altamente vantajosa para se investir e firmar relações comerciais. Isso faz com que as empresas que decidirem se aproximar em termos de negócio com os empreendimentos locais tenham uma maior segurança financeira na determinação das estratégias a serem seguidas, principalmente nas áreas em maior crescimento como o tecnológico.

#3 Acesso a tecnologias de ponta: em uma estimativa compartilhada pelo presidente chinês, o país pretende injetar 371 bilhões de yuans (o equivalente a, aproximadamente, R$ 262,7 bilhões) em ciência e tecnologia (C&T) este ano. Esse é um momento excelente para estreitar as parcerias comerciais entre as nações, visto que as empresas brasileiras poderão ter acesso não apenas a recursos tecnológicos de ponta e sofisticados, como também a um exército de desenvolvedores locais prontos para auxiliar nessas demandas tecnológicas. Tudo isso, por um custo-benefício bem mais em conta do que se compararmos com outras nações.

#4 Investimentos em cloud: complementando o tópico anterior, o cloud é uma das tecnologias que mais vêm sendo investida pela China e que apresenta um grande potencial de ser também priorizado pelas empresas brasileiras. Afinal, no mundo corporativo, esse recurso traz uma maior flexibilidade, confiabilidade, desempenho e eficiência nos processos, auxiliando na redução de custos e na maior produtividade. Segundo o governo local, a meta é que seu plano “Eastern Data and Western Computing” nessa área gere cerca de US$ 56,3 bilhões em investimentos por ano – incluindo, em suas ações, a expansão deste modelo para outros países no fomento a tais parcerias, incluindo o Brasil.

#5 Apoio de parceiros especializados: por mais que a tecnologia já seja uma realidade amplamente difundida no mercado, há, ainda, muitas empresas que enfrentam dificuldades em incorporar tais recursos em seu dia a dia. Por isso, para acompanhar o ritmo dessa movimentação e não deixar que seu negócio fique para trás, é importante contar com o apoio de parceiros especializados no ramo que forneçam uma equipe qualificada para conduzir este processo tecnológico internamente. Hoje, já existem empresas dedicadas a essa missão por aqui, capazes de prestar todo o apoio preciso para destravar o potencial tecnológico da marca em seu segmento.

Atualmente, optar por conduzir um negócio isoladamente não é algo inteligente. Vivemos em meio a um mercado dinâmico onde firmar essas relações comerciais traz enormes vantagens para o crescimento e destaque competitivo, as quais permitem a troca de experiências, conhecimentos e recursos que irão impulsionar a marca e elevar seu desempenho.

As relações entre o Brasil e a China vêm sendo construídas há anos e demonstrando resultados cada vez melhores. Há muito o que ser explorado pelas partes nesse sentido, o que precisa ser seguido pelas empresas que desejarem se diferenciar e alcançar voos cada vez mais altos, se tornando verdadeiras referências em suas áreas.

Criteo e Microsoft Advertising Firmam Parceria para Impulsionar Mercado de Retail Media Global

A Criteo, empresa global de commerce media, anunciou uma parceria estratégica com a Microsoft Advertising, plataforma de publicidade digital da Microsoft, com o objetivo de impulsionar o segmento de retail media em todo o mundo. A colaboração permitirá conectar a ampla demanda por espaços de mídia das marcas anunciantes na plataforma com a rede global de 225 varejistas da Criteo. Além disso, a Microsoft pretende tornar a Criteo sua parceira preferencial de mídia onsite, estendendo a tecnologia de monetização da Criteo para seus clientes varejistas.

O segmento de retail media é um dos que mais cresce na publicidade, com previsão de movimentar US$ 150 bilhões globalmente até 2026, segundo estimativas do GroupM. No entanto, 93% dos profissionais de marketing veem a fragmentação do segmento como um desafio significativo. A parceria entre Criteo e Microsoft Advertising visa superar essa fragmentação, oferecendo experiências de compra mais unificadas para anunciantes globais através da vasta rede de varejistas da Criteo.

A colaboração expande o relacionamento de longa data entre Criteo e Microsoft, com potencial para gerar novas receitas para os parceiros de retail media da Criteo. Para a Microsoft, a aliança permitirá que seus mais de 500.000 clientes ativos, em 187 mercados globais, obtenham desempenhos mais fortes e mensuráveis em suas campanhas publicitárias online.

“Estamos empolgados com a expansão da parceria com a Microsoft Advertising, que facilitará ativações de retail media pelas marcas e ampliará a demanda pelas soluções de mídia oferecidas pelos varejistas,” afirmou Tiago Cardoso, Managing Director para a América Latina da Criteo. “Estamos animados em seguir desenvolvendo nossa colaboração e impulsionar a expansão da retail media.”

A Criteo também poderá aproveitar o potencial de liderança da Microsoft Advertising em inovações, como a plataforma Retail Media Creative Studio. Esta plataforma facilita a criação e otimização de anúncios digitais de maneira escalável, com o auxílio da IA generativa. “Juntas, a Microsoft Advertising e a Criteo poderão traçar um novo rumo para a retail media, capacitando o ecossistema com simplicidade, inovação e escalabilidade,” disse Lynne Kjolso, vice-presidente de parcerias globais e retail media da Microsoft Advertising. “Temos a satisfação de promover nossa integração com a Criteo, líder em retail media e publicidade de alto desempenho, e estamos ansiosos para explorar oportunidades futuras.”

A integração e a colaboração de mídia onsite entre as duas empresas estão previstas para começar no segundo semestre de 2024. Para mais informações sobre as soluções e o ecossistema de retail media da Criteo, clique aqui.

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