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Quem tem medo do “split payment”?

O chamado “split payment”, pagamento repartido do tributo (CBS e IBS) na liquidação financeira da operação, tem sido objeto de muitas abordagens das mais diversas, existindo hoje até mesmo aqueles que o amam ou odeiam sem saber, muito ao certo, os motivos desses sentimentos.

Primeiramente, o “split payment” não é uma novidade no mundo, não é uma invenção brasileira, temos exemplos na Europa, na Ásia e na América Latina, especialmente no Chile, que inclusive, serviu de inspiração para a Nota Fiscal Eletrônica brasileira, amplamente usada.

O modelo que está se buscando estruturar no Brasil parte do princípio de que a partir de um faturamento será gerada uma duplicata e uma guia de recolhimento do imposto (que é por fora). Assim, quando se paga pelo bem ou serviço esse valor de imposto já será recolhido pelo adquirente, não tendo mais aquela situação em que o fornecedor pagará o imposto. Longe disso, quem pagará o imposto é quem está comprando o produto, ou adquirindo o serviço, por exemplo.

A proposta de recolhimento dos novos tributos (CBS e IBS) é para que seja aplicada de forma universal (nas operações com arranjos financeiros que são quase a totalidade) e paralela às demais hipóteses de pagamento, excetuadas apenas operações com dinheiro ou cheque. Tal sistemática, segundo o projeto de lei, é um dos pilares garantidores de que sempre haverá recursos no caixa da Receita Federal (CBS) e do Comitê Gestor (IBS), de forma que a não cumulatividade dos tributos seja efetivamente implementada no Brasil.

Não obstante, se implementado esse sistema, as empresas terão uma pré-apuração, ou seja, o sistema já vai calcular o imposto devido. Esse modelo já funciona no Rio Grande do Sul para pequenas empresas. Nesse formato, espera-se uma redução significativa das obrigações acessórias, porém as empresas terão, ainda, que possuir um sistema para acompanhar todo esse processo na medida em que, ao receber um extrato do fisco, poderá avaliar eventuais divergências.

As funcionalidades que estão inseridas no PLP 68/24, pressupõem um sistema altamente tecnológico, capaz de viabilizar, dentre outros aspectos, consultas em tempo real entre instituições financeiras, Comitê Gestor do IBS e a Receita Federal.

Segundo informado pelas autoridades fazendárias, o “split payment”, se implementado, poderá ser um instrumento eficaz para combater as notas frias, fraude carrossel, esquemas fraudulentos, sonegação etc.

Em contrapartida, o contribuinte terá garantido o seu direito ao ressarcimento, pois tanto o fisco federal quando os fiscos dos demais entes subnacionais, não poderão alegar “falta de recursos” para os ressarcimentos, pois o tributo já será segregado no momento do pagamento da fatura via arranjo financeiro qualquer.

Um dos pontos que também estão em debate e é alvo de críticas pelos contribuintes, é no sentido de que, aliado ao “split payment”, tem-se a regra de que o contribuinte só terá direito ao crédito quando o tributo incidente na operação for efetivamente pago.

Outras dúvidas que estão sendo apontadas pelos contribuintes dizem respeito à forma de controle sobre seus créditos, já que nesse formato, o fisco é quem apontará os valores objeto de creditamento. Sob esse ponto, o que se busca com a regulamentação, é a adoção de um sistema de extrato, com os débitos e créditos disponíveis para acompanhamento do contribuinte. A ideia toda é no sentido da simplificação e transparência, busca-se, com isso, que o contribuinte só tenha uma obrigação: comprar e vender com nota.

Fato é que não há por que temer todo esse novo sistema de recolhimento, pois ainda será objeto de grandes ajustes e debates, juntamente com vários atores que estarão no foco dessa sistemática, principalmente as instituições financeiras, que deverão, sem sobra de dúvidas, participar ativamente da criação e do desenvolvimento desse novo e complexo sistema de modo que não onerem, em hipótese alguma, o contribuinte.

Cultura organizacional vence estratégia nos dias mais desafiadores, diz executiva

Descrita como um conjunto de valores, crenças, normas, atitudes e práticas que caracterizam a forma como uma organização funciona, a cultura organizacional reflete a identidade de uma empresa e influencia como os colaboradores se comportam, tomam decisões e se relacionam uns com os outros e com os clientes.

De acordo com Carla Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas, sendo referência nas áreas contábil, jurídica, educacional e de tecnologia, a cultura organizacional é um ponto-chave no crescimento das empresas e precisa ser implementada com estratégia. “No próprio SERAC, o trabalho com a cultura organizacional foi uma ferramenta essencial para o nosso crescimento, pois nos possibilitou formar um time. Antes éramos apenas uma empresa que fazia um bom trabalho, mas depois formamos um time que passou a lutar pelos mesmos sonhos e abranger os mesmos valores”, conta.  

De acordo com a executiva, foi a construção de uma cultura organizacional forte que permitiu ao SERAC passar por desafios grandes, inclusive na pandemia de covid-19. “A cultura vence a estratégia nos dias mais desafiadores, isso porque se houver um grande problema e todos estiverem engajados, esse problema será enfrentado mais facilmente. Durante a pandemia, conseguimos continuar atendendo com maestria mesmo remotamente”, exemplifica Carla. 

A vice-presidente do SERAC ressalta que uma cultura organizacional forte tende a unir os membros da empresa em torno de objetivos comuns, enquanto uma cultura fraca pode levar à desunião e falta de direção. “Cultura é tudo que o colaborador faz enquanto o dono não está. Ela pode ser voltada ao cliente e ao bem estar, mas também pode permitir fofocas e falta de qualidade no trabalho, por isso é fundamental que os empresários estejam atentos para construir uma cultura organizacional que faça sentido”, explica. 

Confira quatro passos para implantar uma cultura forte na empresa, segundo Carla Martins:

1º) Definir a cultura desejada e trabalhar em sua modelagem – Para isso, vale buscar referências em empresas do seu segmento ou até de outros segmentos e listar quais os valores que deveriam fazer parte. “Muitas vezes será preciso fazer adaptações e avaliar se o segmento e os clientes combinam com aquilo que está sendo modelado. Você quer uma empresa igual à Apple, mas seus móveis são antiquados? Quer algo mais formal, mas seu segmento é super disruptivo? Será preciso buscar um equilíbrio”, orienta Carla.  

2º) Treine as pessoas – Líderes e pessoas de confiança precisam ser treinadas o tempo todo para respirarem a cultura da empresa, pois uma vez que estejam treinados, repassarão a cultura aos liderados. “E se o time for pequeno, o próprio empresário pode ser o líder master e precisa se colocar como espelho. Por exemplo, se existe uma cultura de otimismo na empresa, ele precisa se mostrar otimista. Se estiver num dia não muito bom, é melhor sair de perto das pessoas do que refletir emoções contrárias às que deseja repassar para o time”, sugere a executiva. 

3º) Comunique e respire cultura o tempo todo – Segundo a vice-presidente do SERAC, todos os elementos da comunicação da empresa podem ajudar a disseminar cultura, desde a imagem de tela do computador até o branding da marca. “Até mesmo os grupos no whatsapp podem compartilhar os valores da empresa e estimular tarefas que ajudem a promover cultura”, afirma Carla Martins. 

4º) Avalie e reavalie – A executiva explica que  é preciso avaliar periodicamente se valores repassados estão de acordo com o que se quer na cultura da empresa. “Para isso, é importante ter ferramentas nos feedbacks, sempre considerando que uma cultura demora pelo menos alguns anos para ser implantada”, diz Carla. Ela ressalta que, quando uma empresa tem uma cultura forte, isso ajuda a atrair semelhantes e repelir os que não se encaixam, o que ajuda no enfrentamento dos desafios diários e estimula o crescimento. 

Menos de 20% dos MEIs recorrem aos serviços de contadores, revela pesquisa

Uma pesquisa realizada pela MaisMei mostrou que apenas 17% dos gestores que optam por esse regime de tributação buscam serviços de profissionais de contabilidade. Os serviços mais demandados são a declaração de impostos (53,22%), seguido de emissão de nota fiscal (22,63%). Embora menos demandados, dicas de negócios (8,62%) e planejamento financeiro (5,71%) também aparecem como uma oportunidade de mercado para Contadores e escritórios de contabilidade.

O levantamento analisou 5.640 microempreendedores cadastrados no aplicativo da empresa, que é destinado a auxiliar e realizar tarefas de gestão do MEI, para entender o perfil médio destes gestores.  

Kályta Caetano, head de Contabilidade da MaisMei, avalia que o cenário pode ser positivo, dependendo do ponto de vista, mas que a baixa procura por profissionais que auxiliam na hora de organizar as finanças é preocupante. “Sabemos que o regime de tributação do MEI foi pensado para ser mais acessível em termos de custos e tarefas burocráticas simplificadas. Considerando isso, podemos entender que a maioria dá conta de realizar essas tarefas por conta própria, porém é sempre mais prudente ter o auxílio de um profissional para avaliar aspectos como média mensal de faturamento, para não ultrapassar o teto anual (atualmente em R$81 mil); e regularização de contribuições em atraso”, explica.

Dentro do recorte dos microempreendedores que recorrem aos serviços contábeis, 66% só o fazem quando necessitam.

“Percebemos que os MEIs, em geral, são mais reativos. Ou seja, ainda não veem os serviços de contadores como uma parceria contínua e estratégica para antecipar desafios e aproveitar oportunidades. Um bom profissional de Contabilidade pode ajudar na melhoria de estratégias de negócios, como ter uma reserva de emergência, e até mesmo aproveitar melhor os benefícios previdenciários do MEI”, reforça Kályta Caetano, relembrando o desconhecimento de boa parte dos gestores neste último quesito.

De acordo com o mesmo levantamento, 23,49% dos microempreendedores individuais (MEI) do país, quase um quarto, não sabem que possuem benefícios previdenciários como auxílio por incapacidade temporária e até mesmo o direito à aposentadoria.

Programas de Fidelidade: Realmente valem a pena para o consumidor?

Os programas de fidelidade são iniciativas criadas por empresas para recompensar os clientes que fazem compras frequentes ou utilizam serviços regularmente. Essas “recompensas” podem variar desde descontos em compras futuras, acúmulo de pontos para trocar por produtos ou serviços, até acesso a promoções exclusivas.

O varejo brasileiro, que acumulou um crescimento de 5,6% no ano até maio, conforme dados da Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE, vem se recuperando de forma consistente em 2024. Setores como hiper e supermercado, responsáveis por 54,7% do volume de vendas, mostraram um aumento de 2,6% nos últimos dois meses. 

Nesse sentindo, os programas de fidelidade podem ser uma estratégia para incentivar a frequência de compras e fortalecer a lealdade dos consumidores. Esses programas ajudam a direcionar as escolhas dos clientes para os estabelecimentos onde já acumulam benefícios, contribuindo para manter o ciclo de crescimento do setor varejista.

Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização, mais de 80% dos consumidores priorizam empresas que oferecem programas de fidelidade, considerando essas iniciativas um ponto positivo no relacionamento com a marca. A preferência por empresas que proporcionam benefícios cresceu, passando de 72% em 2022 para 85,2% em 2023.

“Os programas de fidelidade são uma via de mão dupla. Enquanto as empresas conseguem aumentar a retenção de clientes e fortalecer a lealdade à marca, os consumidores têm a oportunidade de economizar e acessar benefícios exclusivos”, comenta o presidente da Federação da Câmara dos Dirigentes Lojistas de São Paulo, Mauricio Stainoff. 

Benefícios para os consumidores

Os benefícios oferecidos pelos programas de fidelidade são variados e, muitas vezes, estão alinhados às necessidades e preferências dos consumidores. Veja os principais: 

  • Descontos em Compras Futuras: Muitos programas oferecem descontos em compras futuras, proporcionando uma economia direta para o consumidor. Isso pode ser especialmente vantajoso em produtos que o cliente já pretendia adquirir.
  • Acúmulo de Pontos: Outra vantagem comum é o acúmulo de pontos que podem ser trocados por produtos ou serviços. Cada compra realizada pelo consumidor acumula uma determinada quantidade de pontos, que posteriormente podem ser utilizados para obter itens de forma gratuita ou com desconto.
  • Frete Grátis: Em programas vinculados a e-commerces, o frete grátis é uma das recompensas mais apreciadas pelos consumidores. A economia com frete pode ser um diferencial importante na decisão de compra.
  • Promoções Exclusivas: Muitos programas de fidelidade oferecem acesso antecipado a promoções ou lançamentos de produtos, permitindo que os consumidores aproveitem ofertas antes do público geral.
  • Cashback: Em alguns programas, parte do valor gasto pelo consumidor retorna como crédito para ser utilizado em compras futuras, uma forma direta de economizar.

“Os consumidores que entendem e utilizam bem os programas de fidelidade conseguem maximizar suas compras, transformando o consumo em oportunidades de ganho. Isso é especialmente relevante em tempos de economia apertada, onde cada vantagem conta,” destaca Stainoff.

PagBank e Estrela lançam versão atualizada do jogo Banco Imobiliário com maquininha de pagamento e cartões de crédito e débito

O PagBank, um dos maiores bancos digitais do país, eleito a melhor conta PJ pelo portal iDinheiro, se juntou à Estrela para lançar a mais nova versão do tradicional jogo Banco Imobiliário. O Super Banco Imobiliário mantém a dinâmica do clássico jogo, mas substitui as notas coloridas de papel por cartões de crédito e débito, além de incluir uma maquininha de pagamentos.

A versão atualizada do jogo representa uma fusão entre nostalgia e inovação, combinando a familiaridade do famoso jogo de tabuleiro com a conveniência e modernidade das soluções financeiras e de pagamento do PagBank. Raphael Farias, diretor executivo de Marketing do PagBank, destacou a importância da parceria, afirmando que o banco digital já faz parte do dia a dia das pessoas e foi reconhecido como a marca Top Of Mind na categoria de maquininhas de pagamentos pela pesquisa da Folha de S. Paulo.

Aires Fernandes, diretor de Marketing da Estrela, ressaltou a importância da associação entre a Estrela, com seus 87 anos de história, e o PagBank, um dos maiores bancos digitais do país. Segundo Fernandes, o Super Banco Imobiliário proporciona, de forma lúdica, ferramentas para “compra e venda” por meio da maquininha e cartão de débito, contribuindo para a educação financeira dos jogadores.

O Super Banco Imobiliário pode ser jogado por até seis pessoas, com idade indicada a partir dos 12 anos. O jogo está disponível nas lojas de brinquedos e no varejo especializado em todo o Brasil.

5 dicas para garantir a qualidade nas entregas de projetos de tecnologia

A qualidade de um projeto é um fator determinante para a satisfação do cliente final, independente da área atuante. Para alcançar altos níveis de qualidade em projetos de desenvolvimento, dentro do setor de tecnologia, é fundamental seguir práticas que garantam a eficácia em todas as etapas. 

Segundo dados recentes do Project Management Institute (PMI), a pesquisa indica que 39% dos projetos falham devido à falta de planejamento adequado, enquanto 16% são comprometidos por problemas de comunicação entre a equipe e os stakeholders. A pesquisa também destaca que projetos bem planejados têm 2,5 vezes mais chances de serem bem-sucedidos, evidenciando a importância de estratégias sólidas desde o início.

Rafael Franco, CEO da Alphacode e líder um time de especialistas em experiências digitais com grande destaque para projetos de aplicativos mobile explica que a qualidade de um projeto não é um acaso. “Entendemos que a qualidade não deve ser vista apenas na entrega de um projeto de tecnologia. Sabemos que o resultado final é importante, mas a análise qualitativa começa desde os primeiros processos até uma execução meticulosa. Cada etapa até o resultado final deve ser monitorada e ajustada conforme necessário”, explica. 

Para otimizar os processos e garantir uma entrega eficiente, o CEO e especialista comenta 5 dicas para líderes e gestores em projetos de tecnologia. Entre elas:

  • Planejamento detalhado: Antes de iniciar um projeto, elabore um plano claro e abrangente. Defina objetivos, escopo e prazos de forma precisa para orientar a equipe e evitar surpresas durante a execução.
  • Ferramentas adequadas: Utilize ferramentas de gerenciamento de projetos, como Trello, Asana ou Jira. Essas plataformas ajudam a acompanhar o progresso, gerenciar tarefas e manter a equipe alinhada com os objetivos do projeto.
  • Comunicação efetiva:
    Mantenha uma comunicação clara e constante com todos os membros da equipe e stakeholders. Reuniões regulares e atualizações frequentes ajudam a minimizar mal-entendidos e a garantir que todos estejam na mesma página.
  • Revisões e testes:
    Realize revisões periódicas do trabalho e testes rigorosos ao longo do projeto. Isso garante que problemas sejam identificados e corrigidos antes da conclusão, assegurando que o produto final esteja em conformidade com os requisitos e não sejam necessárias refações.
  • Feedback contínuo: Esteja aberto ao feedback e use-o como uma ferramenta para aprimorar continuamente o projeto. A opinião de clientes e da equipe é essencial para identificar áreas de melhoria e ajustar o projeto conforme necessário.

Responsável por comandar um time de profissionais que atuam na frente de dezenas de aplicativos que atendem mais de 20 milhões de pessoas todos os meses, principalmente nos segmentos de delivery, saúde e fintechs, Rafael Franco reforça que reuniões regulares e feedbacks contínuos são práticas que, quando bem implementadas, garantem que o projeto siga no rumo correto. “Além disso, uma entrega com qualidade fortalece a confiança dos clientes, assegurando parcerias de longo prazo”, completa. 

Como a escolha de sócios pode impulsionar o crescimento de startups 

Iniciar uma startup é uma jornada desafiadora que exige não apenas uma ideia inovadora, mas também a colaboração de pessoas com habilidades complementares. Em todo a trajetória de sua startup, os colaboradores serão essenciais para o desenvolvimento da proposta de valor que sua empresa pretende oferecer ao mercado.  

No entanto, além dos colaboradores, há outras pessoas indispensáveis no crescimento de sua startup: seus sócios. A escolha dos sócios pode parecer algo simples, muitas vezes intuitivo, outras, apenas conveniente, mas não se engane: o sócio é um fator determinante no sucesso ou fracasso de uma startup.   

Dados da plataforma PitchBook, destacam que 90% das startups lançadas no ano passado faliram. Com isso, pouco mais de US$ 27 bilhões em capital de risco foram investidos em 3,2 mil startups que faliram em 2023, segundo o estudo. Então, para que sua startup não entre nessa estatística, escolher um bom sócio é fundamental.  

  1. Complementaridade de habilidades 

A escolha de sócios com habilidades complementares é imprescindível para o sucesso de qualquer startup. Enquanto um sócio pode ser um gênio da tecnologia, o outro pode ter habilidades excepcionais em marketing ou finanças. Essa complementaridade permite que a startup aborde diferentes aspectos do negócio com expertise, aumentando a eficiência e a eficácia nas operações.  

Considere uma startup de tecnologia. Um sócio pode ser responsável pelo desenvolvimento do produto, enquanto o outro se concentra em estratégias de mercado e captação de recursos. Essa divisão de responsabilidades baseada em habilidades específicas garante que todos os aspectos críticos do negócio sejam gerenciados de forma eficaz.  

Um exemplo disso é o caso do Airbnb. Os cofundadores Brian Chesky e Joe Gebbia trouxeram habilidades complementares para a empresa. Chesky, com sua formação em design, e Gebbia, com sua expertise em marketing e experiência do usuário, complementaram-se perfeitamente. A eles se juntou Nathan Blecharczyk, um engenheiro de software muito habilidoso. Essa combinação de habilidades foi crucial para o desenvolvimento de uma plataforma inovadora e para a criação de uma marca globalmente reconhecida.  

  1. Alinhamento de valores e visão

Para que uma parceria seja bem-sucedida, é essencial que os sócios da startup compartilhem valores e visão semelhantes. Diferenças substanciais na ética de trabalho ou na direção estratégica podem causar conflitos prejudiciais à startup.  

Sócios com visões alinhadas tendem a trabalhar melhor juntos, tomar decisões mais coesas e navegar por todos os desafios que envolvem o lançamento, crescimento e expansão da startup. Um alinhamento claro ajuda a definir a cultura da companhia desde o início, o que tende a atrair talentos e investidores que compartilham da mesma visão.  

A startup Quirky, fundada em 2009, é um exemplo de como a falta de alinhamento entre sócios pode levar ao fracasso. Quirky era uma plataforma que permitia que inventores submetessem ideias de produtos, que então eram desenvolvidos e vendidos pela empresa. No entanto, os sócios tinham visões divergentes sobre a direção estratégica do negócio. Enquanto um sócio queria focar em um crescimento rápido e na diversificação de produtos, o outro acreditava que a organização deveria concentrar-se em um número menor de produtos de alta qualidade.  

  1. Confiança e transparência 

A confiança é a base de qualquer relacionamento de negócios bem-sucedido. Portanto, para que sua startup cresça, os sócios precisam ter confiança. Sócios que confiam uns nos outros podem delegar tarefas com mais eficácia, focar em suas respectivas áreas de especialização e se sentir seguros em suas decisões.  

A transparência nas comunicações e nas operações é essencial para construir e manter essa confiança. Reuniões regulares e discussões abertas sobre o estado da empresa, os desafios e as oportunidades são práticas recomendadas para fomentar um ambiente de confiança.  

Um exemplo bem-sucedido em que a confiança entre os sócios foi fundamental para o crescimento da companhia é o caso do WhatsApp. A startup foi fundada por Jan Koum e Brian Acton em 2009. Koum e Acton haviam trabalhado juntos no Yahoo! por quase uma década antes de fundar o WhatsApp, o que lhes proporcionou uma base sólida de confiança mútua que ajudou a startup a crescer e se tornar um dos maiores apps de mensageria do mundo.  

  1. Resiliência e suporte mútuo 

O caminho de uma startup é repleto de desafios e reviravoltas. Uma hora seu negócio pode estar a um passo de decolar, e na outra a um passo de fechar. Sócios resilientes que oferecem suporte mútuo são mais propensos a superar esses obstáculos. A resiliência em equipe fortalece a capacidade da startup de adaptar-se a mudanças e continuar crescendo.  

Em momentos de crise, sócios que se apoiam mutuamente podem fazer a diferença entre a superação de um obstáculo ou o colapso do empreendimento. Essa parceria forte proporciona a força necessária para persistir e encontrar soluções inovadoras.  

A história da Netflix é um excelente exemplo de como a resiliência e o suporte mútuo entre sócios podem levar ao sucesso. Fundada por Reed Hastings e Marc Randolph em 1997, a Netflix começou como um serviço de aluguel de DVDs pelo correio. No início dos anos 2000, a empresa enfrentou desafios significativos, incluindo a bolha das pontocom e uma intensa concorrência da Blockbuster, a gigante do setor na época.  

Hastings e Randolph demonstraram uma incrível resiliência e capacidade de adaptação. Em 2000, Hastings sugeriu vender a companhia para a Blockbuster por US$ 50 milhões, mas a oferta foi recusada. Em vez de desistir, eles pivotaram o modelo de negócios da Netflix para o streaming de vídeo em 2007, antecipando uma mudança tecnológica que transformaria a forma como o conteúdo era consumido.  

A resiliência dos fundadores foi primordial em momentos de adversidade. Eles mantiveram o foco na inovação e na adaptação às mudanças do mercado. Essa capacidade de superar obstáculos e continuar a evoluir foi um fator-chave para o crescimento explosivo da empresa.  

Além disso, Hastings e Randolph ofereceram suporte mútuo em decisões estratégicas e operacionais, fortalecendo a equipe e garantindo que a organização permanecesse unida durante os períodos de crise. Hoje, a Netflix é um dos líderes mundiais em streaming de vídeo, com milhões de assinantes em todo o mundo.  

  1. Rede de contatos e recursos 

Sócios conectados podem trazer contatos valiosos e recursos para a startup. Isso inclui acesso a potenciais investidores, clientes, mentores e parceiros estratégicos.  

Sócios com redes de contatos complementares podem expandir consideravelmente o alcance da startup. Um sócio pode ter conexões importantes na indústria tecnológica, enquanto outro pode ser bem-relacionado no setor de marketing ou vendas, criando um ecossistema robusto de suporte e oportunidades.  

O PayPal, cofundado por Peter Thiel, Max Levchin e Elon Musk, é um exemplo perfeito de como a união de sócios com uma rede de contatos extensa apoia o crescimento da startup. Peter Thiel trouxe uma rede de contatos extensiva no setor financeiro e em venture capital. Ele é bem-relacionado no Vale do Silício e tem experiência em investimentos e estratégia financeira, o que ajudou a PayPal a obter financiamento e credibilidade no mercado.  

Max Levchin, por outro lado, é um gênio da tecnologia com um profundo entendimento de criptografia e segurança. Sua rede de contatos está centrada em tecnólogos e desenvolvedores, o que foi crucial para construir a infraestrutura técnica robusta da PayPal. Elon Musk tem uma forte rede de contatos no setor tecnológico e uma habilidade excepcional para atrair atenção midiática e de investidores. Sua visão ambiciosa e capacidade de criar buzz ajudaram a posicionar o PayPal como uma empresa inovadora e de alto crescimento.  

  1. Distribuição de carga de trabalho 

A escolha de sócios permite uma distribuição equilibrada da carga de trabalho. Iniciar e operar uma startup é uma tarefa monumental, e dividir responsabilidades pode evitar o burnout e aumentar a produtividade.  

Sócios que dividem a carga de trabalho de maneira equilibrada conseguem se concentrar melhor em suas áreas específicas, garantindo que nenhum aspecto do negócio seja negligenciado. Isso resulta em uma operação mais eficiente e em um crescimento mais sustentável.  

Zirtual era uma companhia que oferecia serviços de assistentes virtuais para clientes ocupados. No entanto, a divisão de responsabilidades entre os fundadores e a equipe de gestão não era equilibrada. Maren Kate Donovan assumiu muitas das responsabilidades críticas sozinha, incluindo gestão financeira, operações diárias e liderança estratégica. Isso levou a uma sobrecarga de trabalho e a uma falta de foco em áreas essenciais como finanças e controle de custos.  

Em 2015, a Zirtual precisou suspender suas operações abruptamente devido a problemas financeiros graves, e só continuou funcionando porque foi comprada pela Startups.co. A falta de uma divisão equilibrada da carga de trabalho resultou em erros de gestão e falhas operacionais que poderiam ter sido evitados com uma equipe de liderança mais estruturada e responsabilidades distribuídas de maneira mais equitativa.  

Portanto, a escolha de sócios é uma das decisões mais críticas na formação e crescimento de uma startup. Sócios com habilidades complementares, valores alinhados, confiança mútua, resiliência e redes de contatos robustas podem impulsionar significativamente o crescimento e o sucesso de uma startup. Em um ambiente empresarial altamente competitivo, a parceria certa pode ser o diferencial que leva uma startup à liderança do mercado.  

Gamificação no Mobile Marketing: Upstream dobra vendas em e-commerces Brasileiros

A Upstream, especialista em soluções de mobile marketing, tem se destacado por sua abordagem inovadora, que vem transformando o cenário do e-commerce no Brasil. No recente Fórum E-commerce Brasil, a empresa demonstrou sua crescente influência no setor, resultado de uma estratégia focada em mensageria mobile, incluindo SMS, RCS e WhatsApp. Desde 2022, a empresa tem ampliado significativamente sua atuação em tecnologia para e-commerces no mundo todo, no Brasil a empresa de origem grega tem se consolidado como  parceria de grandes empresas no setor de comércio eletrônico e tem sido fundamental na otimização das operações de e-commerces brasileiros, ajudando os lojistas a melhorar a navegação dos seus usuários, aumentar a receita, elevar as taxas de conversão e recuperar carrinhos abandonados, por meio da plataforma Grow.

Além de consolidar sua presença no mercado de e-commerce, a Upstream tem se destacado por suas soluções inovadoras que vão além da simples comunicação. Durante o Fórum E-commerce Brasil, a empresa apresentou algumas das estratégias mais eficazes para engajar e converter usuários, com foco especial na gamificação como uma ferramenta poderosa para aumentar as taxas de opt-in e fortalecer a relação com os clientes.

Inovações em gamificação e conversão de opt-in

 Patrick Marquart,  Head de Vendas Corporativas da Upstream  compartilhou insights sobre como aumentar as conversões de opt-in através de soluções gamificadas. “Construir uma base ativa de clientes não é um desafio simples, mas a gente tem solução para isso,” explicou ele. “Nossos clientes hoje, naturalmente, utilizando a nossa solução, convertem em torno de 5% a 6% do tráfego que chega mensalmente dentro do e-commerce, ou do blog, ou da página de conteúdo que possui.” Esclarece

A gamificação é uma das estratégias mais eficazes da Upstream, dobrando as taxas de conversão ao engajar os usuários de maneira divertida e interativa. “A nossa solução possui pop-ups que podem ser gamificados e, inclusive, segmentados para que o cliente tenha uma estratégia única de como capturar e, da melhor forma, o lead dentro do site,”destacou Marquart.

Ferramentas de gamificação de sucesso

Entre os modelos mais bem-sucedidos estão a roleta, a raspadinha e a caixa de surpresas. “O primeiro modelo que converte muito é a roleta. O usuário se cadastra e, para poder rodar a roleta, ele tem que dar o número de telefone e celular para a gente. No momento que ele faz o cadastro, ele pode rodar a roleta e a roleta vai entregar para ele um cupom de desconto, um frete grátis ou alguma outra coisa que possa dar mais relevância e venda para aquilo,”explicou Marquart.

A transformação de e-commerces com a Upstream

Uma das maiores dores dos e-commerces é o abandono de carrinho. Michely Ramos,  analista em performance de CRM, da ZZ MALL,  compartilha como a Upstream auxiliou nesse processo.

 “A gente conheceu a Upstream através de um ponto de dor: o abandono de jornada e carrinho. Implementamos estratégias de pop-ups para comunicação antes e após o abandono, com duas frentes de atuação através de SMS em dois steps, além de disparos no WhatsApp.A Upstream nos ajudou a entender os pontos de conexão da jornada do cliente, identificando os motivos de abandono e como trazê-los de volta. Os clientes chegam ao nosso site por diversas origens, incluindo mídias pagas, área na qual atuo, e muitas vezes abandonam a navegação na própria home.

Michely, destaca que com a Upstream,  foi adotado  estratégias para incentivar a coleta de dados dos clientes, os retirando do anonimato, o que é crucial devido à LGPD e proteção de dados.

“Antes, pagávamos por clientes que nunca se converteram. Graças à Upstream, reduzimos em 20% a taxa de abandono de carrinho e aumentamos a participação de canais de CRM em quase 16% desde março. Conseguimos segmentar e-mails e SMS para trabalhar melhor os clientes potenciais e enviar jornadas personalizadas.Consideramos a Upstream um parceiro essencial para costurar essa jornada 360°, entendendo o momento do cliente, seja na fase de aquisição ou retenção. Isso traz mais inteligência para o nosso negócio e nos mantém presentes na vida do usuário. Quem não é visto não é lembrado, por isso, precisamos estar em todos os lugares, comunicando de maneira consistente em redes sociais e canais proprietários.” Comemora a Analista.

Já Caio Velasco, do time de CRM da Granado, avalia a parceria com a Upstream essencial para entender melhor os clientes e melhorar a comunicação através de canais diversos.

“Temos mais de 150 anos de atuação no Brasil, com mais de 100 lojas espalhadas pelo país, além de presença na Europa e nos Estados Unidos. No meu papel de CRM, atuo tanto nessas lojas quanto nos sites B2C e B2B, incluindo um site internacional que abrange toda a Europa e os EUA. Recentemente, em 2024, começamos a conversar com a Upstream sobre um desafio que tínhamos: captar e converter clientes de maneira eficaz. Embora conseguíssemos alcançar muitas pessoas, nossa taxa de conversão não era satisfatória. A Upstream foi o toque final que precisávamos, trazendo uma mudança significativa. Eles nos ajudaram a entender quem são nossos clientes e como impactá-los no momento e canal certos”.

Ele complementa que por meio das estratégias junto a Upstream foi possível aumentar significativamente o número de novos clientes e identificar melhor esses clientes para trabalhar estratégias de recompra. 

“A Upstream nos proporcionou uma visão completa do processo, desde a captação até a fidelização, transformando nossos clientes em seguidores assíduos que acompanham todas as nossas novidades e promoções.A parceria com a Upstream tem sido essencial, especialmente na questão de carrinhos abandonados, onde já trabalhamos juntos há algum tempo. Acreditamos que há muito potencial para desenvolver e aprofundar ainda mais nossos projetos com a ajuda deles, aproveitando todas as novas possibilidades e inovações que trouxeram para a Granado”.  Pontua.

Impacto no mercado e participação em eventos

A Upstream participou de três edições do Fórum E-commerce Brasil e também do VTEX Day, destacando-se como uma empresa inovadora que atende clientes entreprise com um olhar sempre voltado para novidades e melhorias. “A gamificação vem mudando o jogo, a gente vem convertendo mais usuários e isso vem trazendo cada vez mais receita para os lojistas,” concluiu Marquart.

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Pesquisa revela que 87% dos consumidores utilizam PIX para compras online

A pesquisa E-commerce Trends 2025, realizada pela Octadesk em parceria com a Opinion Box, destaca uma tendência marcante no cenário dos pagamentos digitais: a ampla adoção do PIX. Em pouco mais de dois anos de operação, o método de pagamento instantâneo tornou-se extremamente popular, com 87% dos brasileiros recorrendo ao PIX para suas compras online.

Rodrigo Ricco, Fundador e Diretor da Octadesk, ressalta que o PIX atende perfeitamente às exigências dos consumidores modernos por agilidade e eficiência. “Para o consumidor contemporâneo, a prioridade não é apenas escolher um produto e colocá-lo no carrinho, mas recebê-lo em casa o mais rápido possível. O PIX acelera esse processo, reduzindo o tempo de espera e antecipando a entrega de valor. Em outras palavras, ele não só agiliza o pagamento, mas também ajuda a atender melhor às expectativas dos consumidores,” explica Ricco.

Além do PIX, o QR Code também está ganhando destaque, com 64% dos entrevistados utilizando-o para compras online. Embora 34% conheçam o QR Code sem utilizá-lo, sua crescente aceitação sugere uma tendência positiva para as tecnologias de pagamento baseadas em códigos de resposta rápida. As carteiras digitais, como PayPal e Apple Pay, são conhecidas por 50% dos consumidores, mas 44% ainda não as utilizam.

A oferta de uma variedade de opções de pagamento não só melhora a experiência de compra, mas também impacta diretamente na retenção e no crescimento dos negócios. “Empresas que se adaptam rapidamente às novas tecnologias de pagamento estão melhor posicionadas para conquistar e manter clientes, promovendo uma jornada de compra mais eficiente e satisfatória,” destaca Ricco.

O especialista ainda afirma que compreender quais meios de pagamento são mais valorizados pelo público é essencial para se manter competitivo. “Cada consumidor tem suas próprias preferências e necessidades, mas ao se adaptar às preferências do seu público, seu e-commerce não só demonstra um compromisso com a experiência do cliente, mas também aumenta as chances de fidelização. Facilitar o processo de pagamento torna a jornada de compra mais agradável e satisfatória, o que, por sua vez, faz com que os clientes voltem e recomendem sua empresa para outras pessoas,” conclui Rodrigo.

Para mais informações sobre o estudo e insights detalhados, acesse: www.commercetrends.com.br

Zendesk anuncia webinar sobre o futuro da experiência do cliente com IA generativa

A Zendesk, especializada em soluções de atendimento ao cliente, acaba de anunciar um webinar especial intitulado “IA e o futuro do CX: redefinição da experiência do cliente até 2027”. O evento online, realizado em parceria com a CCW, acontecerá no dia 22 de agosto, às 10h no horário do Pacífico (PT) e às 13h no horário do Leste (ET).

Segundo o CX Trends Report de 2024, 70% dos líderes de experiência do cliente planejam integrar a IA generativa aos seus pontos de contato com o cliente nos próximos dois anos. Diante dessa perspectiva de transformação, o webinar promete discutir o impacto da IA nos agentes de CX e apresentar medidas práticas que as organizações podem adotar desde já em sua jornada rumo à automação por meio da inteligência artificial.

O evento surge como uma oportunidade única para profissionais e empresas se prepararem para o futuro do atendimento ao cliente, explorando as possibilidades oferecidas pela IA generativa. A Zendesk convida todos os interessados a participarem deste webinar exclusivo, que certamente trará insights valiosos para aprimorar a experiência do cliente nos próximos anos.

Não perca a chance de se antecipar às tendências e descobrir como a IA pode revolucionar o relacionamento com seus clientes. Inscreva-se agora para o webinar “IA e o futuro do CX: redefinição da experiência do cliente até 2027” e junte-se à Zendesk e à CCW nessa jornada rumo ao futuro do atendimento ao cliente.

Para realizar sua inscrição, clique aqui

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