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Legaltech lança serviço inédito de revisão de contratos por meio de inteligência artificial

A Forum Hub, legaltech considerada uma das principais plataformas jurídicas do país, anuncia o lançamento de um novo serviço de revisão de contratos por meio da inteligência artificial. A iniciativa tem o objetivo de auxiliar os consumidores a entenderem exatamente o que estão assinando, por meio de uma solução acessível e inovadora, focada na proteção de direitos.

De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os contratos figuram entre as principais causas de novos processos no judiciário brasileiro. Em 2022, foram registradas mais de 8 milhões de ações relacionadas a contratos civis e comerciais. Diante desse cenário, a Forum Hub desenvolveu a solução para analisar contratos de forma rápida e precisa. Por meio da plataforma online, os consumidores poderão identificar cláusulas abusivas, riscos ocultos e outras irregularidades que possam ser comprometedoras.

“Queremos empoderar os consumidores, fornecendo os insumos necessários para que eles compreendam plenamente os contratos que estão assinando e protejam seus interesses. O intuito da nossa plataforma é desmistificar o universo jurídico, tornando-o mais acessível e compreensível para todos”, afirma Alisson Santos, Mestre em Direito e fundador da Forum Hub.

O sistema oferecido pela legaltech, que utiliza algoritmos avançados para verificar termos que possam gerar conflitos no futuro, abrange diversos tipos de contratos, incluindo compra e venda de imóveis, prestação de serviços, contratos de trabalho, locação de imóveis e financiamentos.

Além de promover a segurança e tranquilidade para os clientes, a ferramenta tem um impacto social significativo ao acessibilizar facilidades jurídicas como essas. “O produto é uma revolução na maneira como as pessoas lidam com questões legais cotidianas. Ele combina o impacto social com inovação tecnológica no tradicional mundo jurídico e fácil entendimento, não importa o nível de conhecimento do usuário nessa área”, destaca o fundador.

A revisão de contratos por meio da inteligência artificial é mais um passo na direção de desburocratizar recursos de justiça no Brasil, oferecendo uma alternativa eficiente para um dos principais desafios enfrentados pelos consumidores em suas relações comerciais.

Empreendedores de Recife faturam R$ 50 mi com vendas online e física de móveis

De Recife, o casal Flávio Daniel e Marcela Luiza, 34 e 32 anos, respectivamente, estão transformando as vidas de centenas de pessoas ensinando como prosperar por meio do empreendedorismo digital. Eles transformaram a própria experiência, com as lojas Tradição Móveis, negócio que nasceu no varejo físico há 16 anos e no qual faturam atualmente R$ 50 milhões, mas que passou por uma transformação digital durante a pandemia, quando foram obrigados a migrar para o comércio online. 

A loja de móveis nasceu da vontade de Daniel se tornar independente. Ele trabalhava no comércio de móveis do pai, em Recife, e queria progredir, quando decidiu ter o seu próprio negócio. 

Porém, sem dinheiro para investir, o jovem empreendedor não obteve crédito com bancos, muito menos com fornecedores de produtos. Foi quando teve a ideia de vender por um valor mais barato os produtos avariados que estavam parados na loja do pai, avaliados em R$ 40 mil.

Com a loja aberta, foram surgindo as primeiras vendas e o empreendedor, além de quitar a dívida com o pai, foi investindo em novos produtos e, aos poucos, conforme foi obtendo crédito com os fabricantes, foi oferecendo mais opções de móveis para os clientes.

Desde a abertura da loja, Daniel já contava com a parceria da então namorada, Marcela Luiza, que logo se tornou esposa e sócia do negócio. De origem humilde, no bairro da Destilaria do Cabo de Santo Agostinho, ela nunca imaginou que fosse ter êxito profissional, especialmente diante dos desafios de ser uma mulher empreendendo junto com o marido enquanto se desdobrava com as demais atividades, do lar e dos filhos. “Quando eu lembro de onde vim, da minha trajetória, digo que eu sou o improvável, porque tudo não direcionava para estar aqui, mas persistimos, prosperamos e conquistamos”, afirma.

Pandemia x vendas online 

O primeiro contato com as vendas online começou com um prejuízo gerado pela abertura de uma loja em outra cidade, que resultou em uma dívida de R$1 milhão. A venda pelo Facebook foi a solução encontrada para cobrir o rombo.

Na sequência, a pandemia do Coronavírus obrigou o casal a mudar completamente a forma de pensar o modelo de trabalho. Com o confinamento, eles chegaram a temer pela sustentabilidade do negócio e a manutenção dos funcionários – hoje a empresa emprega 70 pessoas. “Mas aí começamos a vender à distância, por redes sociais e pelo WhatsApp. Com isso, tivemos um crescimento e ninguém precisou ser dispensado”, lembra Daniel.

Com o aumento das vendas online, o casal passou a investir em uma loja virtual, formatada por meio da Tray, plataforma de e-commerce, pertencente à LWSA. As soluções digitais trazidas pela empresa proporcionaram ao casal vender mais online, otimizar a gestão do negócio com controle de estoque, emissão de notas fiscais, precificação e marketing, tudo em um só ambiente. “Precisávamos de segurança nas transações dos clientes e de um site confiável, além de organização das vendas e do catálogo online, por isso fomos em busca da solução tecnológica que nosso negócio precisava”, destaca. 

Atualmente, eles operam as lojas de forma omnichannel, ou seja, com vendas físicas e online em loja virtual e nos canais digitais da empresa. O sucesso do negócio fez o casal investir também em estratégia de conteúdo nas redes sociais e juntos se tornaram, além de empresários, mentores para pessoas que desejam investir ou estão tocando seu próprio negócio, mas precisam de conhecimentos para se desempenhar melhor. 

“O improvável acontece, então, nossa dica para quem está empreendendo ou pretende ter o negócio próprio é buscar sempre conhecimento, parcerias com plataformas, com tecnologia, e não esquecer de focar no cliente, que precisa sempre estar no centro do negócio para crescer cada vez mais e ter recorrência na venda”, aponta Marcela.

Especialista explica quais as métricas ideais para mensurar sucesso em campanhas com criadores de conteúdo

O sucesso de uma campanha com criadores de conteúdo depende da escolha e aplicação das métricas corretas, não só para justificar o investimento, mas para otimizar continuamente as estratégias e alcançar resultados significativos. “Quando desenhamos uma ação, é comum que os principais KPIs de sucesso estejam atrelados ao alcance e engajamento, que são sim muito importantes. Mas em campanha com creators, para além desses, é preciso ter um olhar criterioso sobre a qualidade de entrega do conteúdo”, explica Bianca Brito, Head de Marketing da BrandLovrs.

“Para a estratégia com creators, sobre tudo com os nano e micro influenciadores, que são aqueles que têm até 10 e 100 mil seguidores, é necessário valorizar a autenticidade e a cocriação. A partir disso, as marcas conseguem ótimos insights para ajustar suas campanhas e gerar impactos reais,” afirma.

Para auxiliar os gestores de marketing e comunicação, Bianca indica a análise dos seguintes indicadores:

  • Engajamento: Medir o engajamento vai além de contabilizar likes. Comentários, compartilhamentos e menções indicam uma interação mais profunda e significativa entre o criador e seu público. Bianca destaca que “qualificar o engajamento é tão importante quanto quantificá-lo”. Ao entender o tipo de interação, as marcas podem ajustar suas estratégias para ressoar melhor com o público-alvo.
  • Alcance e Impressões: Esses dados medem a visibilidade da campanha, indicando quantas pessoas foram expostas ao conteúdo e com que frequência. Comparar essas métricas com o engajamento oferece uma visão clara sobre a relevância do conteúdo.
  • Taxa de Clique (CTR) e Conversões: O CTR indica quantos usuários clicaram em links no conteúdo, e as conversões mostram quantas dessas interações se transformaram em ações concretas, como vendas ou inscrições. “Esses indicadores são cruciais para avaliar o impacto financeiro da campanha,” comenta Bianca.
  • Crescimento e Retenção de Seguidores: Observar o aumento e a manutenção de seguidores após uma campanha pode ser um sinal de sucesso, mostrando que o público se envolveu profundamente com o conteúdo e, por consequência, com a marca.
  • Sentimento e Reações do Público: Ferramentas de análise de sentimento ajudam a compreender as reações emocionais ao conteúdo, orientando ajustes para futuras campanhas. Segundo Bianca, “essa análise é essencial para alinhar as mensagens da marca com as expectativas do público, prevenindo crises e reforçando a identidade da marca.”
  • ROI Qualitativo e Quantitativo: Avaliar tanto o retorno financeiro quanto os benefícios intangíveis, como o aumento da percepção de marca, oferece uma visão completa da eficácia da campanha. “Unir essas métricas permite justificar investimentos e também entender o impacto mais amplo na construção de relacionamentos com o público,” conclui Bianca Brito.

Bianca ressalta ainda a importância de sempre acompanhar o comportamento dos algoritmos das plataformas, entendendo o que funciona como métrica mais aderente ou não, considerando essas mudanças. “Por exemplo, no TikTok, o número de seguidores não é o que facilita o conteúdo chegar a mais pessoas”, finaliza.

Potencial humano X tecnologia: até onde a inovação pode assumir as habilidades do talento profissional no marketing

Nos últimos anos, o campo do marketing tem testemunhado uma transformação profunda impulsionada pela rápida evolução tecnológica. Ferramentas de automação, inteligência artificial e análise de big data estão revolucionando a maneira como as empresas alcançam e interagem com seus públicos-alvo. No entanto, essa revolução tecnológica levanta uma questão importante: até que ponto a inovação pode substituir as habilidades humanas no marketing?

Segundo o especialista em marketing e estratégia de negócios, Frederico Burlamaqui, a tecnologia é uma ferramenta importante, que traz diversos benefícios para todos os setores da economia, em especial o marketing, uma vez que, por meio dela, diversas atividades rotineiras podem ser aperfeiçoadas. “A automação de tarefas rotineiras, como o processamento de pesquisas digitais (por exemplo), permite que as equipes de marketing concentrem seus esforços em estratégias mais eficazes e dependentes de raciocínio estratégico. Além disso, a inteligência artificial tem demonstrado uma capacidade impressionante de sintetizar e resumir grandes volumes de dados em tempo real, proporcionando insights valiosos para a tomada de decisões”, explica.

Porém, Frederico afirma que, mesmo com todos os benefícios que a inovação traz, o talento humano continua a desempenhar um papel insubstituível. “A criatividade, a intuição e a capacidade de entender os nuances culturais e emocionais dos consumidores são atributos que, até o momento, a tecnologia não conseguiu replicar totalmente. Profissionais de marketing com visão estratégica e habilidades interpessoais fortes são essenciais para criar campanhas que ressoam emocionalmente com o público e que são culturalmente relevantes”, reforça.

Equilíbrio entre o potencial humano e as ferramentas tecnológicas no marketing

O equilíbrio entre o potencial humano e as ferramentas tecnológicas é um dos maiores desafios enfrentados pelas empresas, pois à medida que a tecnologia avança, oferecendo soluções cada vez mais sofisticadas, a tentação de confiar exclusivamente em sistemas automatizados para a tomada de decisões e execução de tarefas é grande. No entanto, esse caminho pode levar à perda de elementos fundamentais que só o talento humano pode proporcionar. “A tecnologia, por mais avançada que seja, ainda funciona com base em algoritmos e padrões pré-definidos. Ela é excelente para processar grandes quantidades de dados, identificar tendências e executar tarefas repetitivas com eficiência e precisão. No entanto, a verdadeira eficácia no marketing quase sempre surge da capacidade humana de analisar a relação entre fenômenos sociais complexos, de enxergar além dos números e de compreender as complexidades emocionais e culturais que moldam o comportamento do consumidor”, explica o especialista.

Nesse contexto, é importante entender que o potencial humano no marketing reside em habilidades como a criatividade, a empatia, a intuição e a capacidade de contar histórias de maneira cativante. “Os melhores profissionais de marketing são capazes de criar narrativas que tocam o público em um nível profundo, que criam conexões emocionais e que inspiram lealdade à marca. Essas são qualidades que, até o momento, a tecnologia não consegue replicar. Por outro lado, a tecnologia pode amplificar essas capacidades humanas, fornecendo dados e insights que informam e orientam a criatividade. Ferramentas de análise de dados, por exemplo, podem ajudar a identificar oportunidades de mercado, personalizar mensagens para diferentes segmentos de público e medir a eficácia das campanhas em tempo real. Isso permite que os profissionais de marketing ajustem suas estratégias de maneira ágil e informada, maximizando o impacto de suas ações”, afirma Frederico.

Como combinar o potencial humano e as ferramentas tecnológicas

Frederico afirma que o verdadeiro valor está na combinação desses dois elementos. “Empresas que conseguem criar um ambiente onde a tecnologia complementa o talento humano, em vez de substituí-lo, são as que mais se destacam. Isso significa investir tanto em ferramentas tecnológicas quanto no desenvolvimento contínuo das habilidades de seus profissionais. Significa também incentivar uma cultura de colaboração, onde dados e insights tecnológicos são usados para inspirar e enriquecer o processo criativo”, conta.

Nesse ponto, o equilíbrio entre o potencial humano e as ferramentas tecnológicas não é apenas uma questão de eficiência operacional, mas uma estratégia essencial para alcançar o sucesso no marketing moderno. “A sinergia entre a intuição humana e a precisão tecnológica tem o poder de criar campanhas que são não apenas eficazes, mas também memoráveis e impactantes. Certamente, o futuro do marketing reside em uma abordagem híbrida, onde a tecnologia e o talento humano trabalham juntos para criar estratégias de impacto. O desafio está em compreender os limites de cada um e explorar ao máximo suas capacidades complementares”, finaliza.

Magalu lança “carnezinho gostoso” digital como nova opção de pagamento no aplicativo

O Magalu acaba de lançar o Carnê Digital MagaluPay, uma nova possibilidade para pagamento parcelado de compras, totalmente integrado ao app da companhia. Inicialmente, 2,4 milhões de clientes com crédito pré-aprovado têm a função liberada no aplicativo e poderão utilizar a modalidade de forma 100% desburocratizada e transparente. 

“O nosso carnê digital MagaluPay foi desenvolvido para elevar o poder de compra dos nossos clientes e potencializar o crescimento do nosso e-commerce”, afirma Carlos Mauad, CEO do MagaluBank. “Nossa intenção é ampliar a oferta de crédito, de forma responsável, nos próximos meses, seguindo a missão da companhia que é dar acesso a quem não tem”. 

O serviço oferece taxas e linhas de crédito personalizadas para cada cliente, com contratação online, simplificada e segura, por meio de dispositivos como, por exemplo, validação por reconhecimento facial. A gestão do carnê também é feita no próprio app, que permite visualizar parcelas pagas e pendentes, saldo disponível e contrato de cada compra feita via carnê digital. Os clientes também podem realizar o pagamento e a antecipação de parcelas – com consequente redução dos juros – via PIX ou boleto, inclusive usando a conta digital MagaluPay, o que elimina a necessidade de sair do aplicativo. 

Com tecnologia proprietária, a solução está integrada a todos os canais de atendimento, backoffice e gestão do Magalu, garantindo agilidade para futuras expansões de ofertas de crédito.

Conteúdo gerado pelo usuário (UGC) no e-commerce: Impulsionando vendas e engajamento

O conteúdo gerado pelo usuário (UGC) tem se tornado um elemento crucial no cenário do comércio eletrônico. Comentários, avaliações e fotos compartilhadas por clientes influenciam significativamente as decisões de compra de outros consumidores. Pesquisas indicam que 93% dos compradores online consideram o UGC ao tomar decisões de compra.

As plataformas de e-commerce estão incorporando cada vez mais ferramentas para facilitar a criação e exibição de UGC. Isso inclui sistemas de avaliação, galerias de fotos de clientes e seções de perguntas e respostas. Essas funcionalidades não apenas fornecem informações valiosas aos potenciais compradores, mas também aumentam o engajamento e a confiança na marca.

O UGC também desempenha um papel importante na otimização para mecanismos de busca (SEO) das lojas online. Conteúdo atualizado regularmente e palavras-chave relevantes geradas pelos usuários podem melhorar o posicionamento da loja nos resultados de pesquisa, aumentando sua visibilidade e atraindo mais tráfego orgânico.

Entendendo o UGC no E-commerce

O conteúdo gerado pelo usuário (UGC) no e-commerce refere-se a qualquer material criado pelos consumidores em relação a produtos ou serviços. Isso inclui avaliações, comentários, fotos e vídeos compartilhados nas plataformas de comércio eletrônico.

O UGC desempenha um papel crucial na decisão de compra dos consumidores. Ele oferece perspectivas autênticas e imparciais sobre os produtos, aumentando a confiança dos potenciais compradores.

As empresas de e-commerce utilizam o UGC como uma ferramenta de marketing poderosa. Ele ajuda a construir credibilidade, engajar clientes e melhorar a visibilidade dos produtos nos mecanismos de busca.

Diversos tipos de UGC são comuns no e-commerce:

  • Avaliações de produtos
  • Perguntas e respostas
  • Fotos e vídeos de clientes
  • Testemunhos
  • Conteúdo em mídias sociais

O UGC também fornece insights valiosos para as empresas. Através dele, é possível identificar pontos fortes e fracos dos produtos, além de tendências de consumo.

Implementar estratégias para incentivar o UGC é essencial. Isso pode incluir campanhas de recompensas, concursos e facilitação do processo de compartilhamento de conteúdo.

É importante que as empresas moderem o UGC para garantir sua autenticidade e relevância. Isso ajuda a manter a qualidade e a confiabilidade das informações disponíveis aos consumidores.

Benefícios do UGC para E-commerce

O conteúdo gerado pelo usuário (UGC) oferece vantagens significativas para lojas online. Ele aumenta a confiança dos consumidores, melhora o SEO e fortalece o relacionamento com clientes.

Aumento de Confiança e Credibilidade

O UGC proporciona autenticidade às lojas virtuais. Avaliações e fotos de clientes reais transmitem confiança aos potenciais compradores.

Estatísticas mostram que 88% dos consumidores confiam em recomendações online tanto quanto em indicações pessoais. Isso ressalta o poder do UGC na decisão de compra.

Depoimentos detalhados sobre produtos ajudam a esclarecer dúvidas e reduzir devoluções. Clientes satisfeitos compartilhando suas experiências positivas atraem novos consumidores para a marca.

Enriquecimento de Conteúdo e SEO

O UGC diversifica e atualiza constantemente o conteúdo do site. Isso melhora o posicionamento nos buscadores e atrai mais tráfego orgânico.

Palavras-chave naturalmente presentes em avaliações e perguntas de clientes otimizam o SEO. Motores de busca valorizam conteúdo fresco e relevante, característico do UGC.

Fotos e vídeos compartilhados pelos usuários enriquecem a experiência visual da loja. Esse material multimídia complementa as imagens oficiais dos produtos.

Engajamento da Comunidade e Fidelização

O UGC estimula a interação entre clientes e a marca. Fóruns de discussão e seções de perguntas e respostas criam um senso de comunidade.

Clientes que contribuem com conteúdo tendem a desenvolver maior lealdade à marca. Eles se sentem valorizados e parte importante do negócio.

Promoções que incentivam a criação de UGC, como concursos de fotos, aumentam o engajamento. Essas ações geram buzz nas redes sociais e atraem novos clientes.

Tipos de UGC em E-commerce

O conteúdo gerado pelo usuário no comércio eletrônico assume diversas formas, cada uma contribuindo de maneira única para a experiência de compra online. Essas interações dos consumidores fornecem insights valiosos e influenciam as decisões de outros compradores.

Avaliações e Comentários

As avaliações e comentários são pilares do UGC no e-commerce. Clientes compartilham suas experiências com produtos, destacando pontos positivos e negativos. Essas opiniões ajudam outros consumidores a tomar decisões informadas.

Muitas plataformas utilizam sistemas de classificação por estrelas, permitindo uma avaliação rápida e visual. Comentários detalhados complementam as notas, oferecendo contexto adicional.

Alguns sites incentivam avaliações verificadas, garantindo que apenas compradores reais possam deixar feedback. Isso aumenta a confiabilidade das informações e reduz o risco de avaliações falsas ou manipuladas.

Perguntas e Respostas

Seções de perguntas e respostas permitem que clientes em potencial esclareçam dúvidas sobre produtos. Outros compradores ou representantes da loja podem responder, criando um ambiente colaborativo.

Esse tipo de UGC é especialmente útil para abordar preocupações específicas que podem não estar cobertas na descrição oficial do produto. Perguntas frequentes podem ser destacadas, economizando tempo de futuros compradores.

As respostas rápidas e precisas nessas seções podem influenciar positivamente a decisão de compra, demonstrando o engajamento da marca com seus clientes.

Imagens e Vídeos de Usuários

Conteúdo visual gerado por usuários oferece uma perspectiva autêntica dos produtos. Clientes compartilham fotos e vídeos mostrando itens em uso real, complementando as imagens oficiais da loja.

Esse tipo de UGC é particularmente valioso para produtos de moda e decoração, onde ver o item em diferentes contextos pode ser crucial para a decisão de compra.

Algumas plataformas incentivam a criação desse conteúdo através de concursos ou recompensas, aumentando o engajamento dos clientes e fornecendo material promocional orgânico para a marca.

Estratégias para Incentivar UGC

O incentivo ao conteúdo gerado pelo usuário no e-commerce requer abordagens criativas e recompensadoras. Táticas eficazes incluem campanhas envolventes, programas de fidelidade e ferramentas que simplificam a criação e compartilhamento de conteúdo.

Campanhas de Engajamento

Promoções temáticas estimulam a participação dos clientes. Concursos de fotos com produtos incentivam a criatividade. Desafios nas redes sociais geram buzz e aumentam o alcance da marca.

Hashtags personalizadas facilitam o rastreamento das submissões. Sorteios premiam os melhores conteúdos, motivando participações futuras.

Parcerias com influenciadores amplificam o impacto das campanhas. Suas postagens inspiram seguidores a criar conteúdo similar.

Programas de Fidelidade e Recompensas

Sistemas de pontos recompensam avaliações, fotos e vídeos de produtos. Clientes acumulam créditos para descontos em compras futuras.

Níveis de fidelidade oferecem benefícios exclusivos aos criadores mais ativos. Badges virtuais reconhecem contribuições consistentes.

Cupons de desconto instantâneos incentivam avaliações pós-compra. Amostras grátis em troca de unboxing videos geram conteúdo autêntico.

Ferramentas e Funcionalidades Facilitadoras

Interfaces intuitivas simplificam o upload de fotos e vídeos. Editores integrados permitem ajustes rápidos antes da publicação.

Galerias de UGC na página do produto inspiram outros compradores. Widgets de redes sociais facilitam o compartilhamento direto.

Aplicativos móveis com funcionalidades de câmera incentivam criação em tempo real. QR codes em produtos físicos direcionam para páginas de submissão.

Moderação automatizada acelera a aprovação de conteúdo. Notificações push lembram os usuários de compartilhar suas experiências.

Gestão de Conteúdo Gerado pelo Usuário

A gestão eficaz do conteúdo gerado pelo usuário (UGC) é essencial para o sucesso de estratégias de e-commerce. Ela envolve moderação, curadoria, uso em marketing e considerações legais.

Moderação e Curadoria de UGC

A moderação de UGC é crucial para manter a qualidade e relevância do conteúdo. Empresas podem usar ferramentas automatizadas para filtrar spam e conteúdo impróprio. Equipes de moderação humana revisam itens sinalizados e garantem conformidade com diretrizes.

A curadoria seleciona o melhor UGC para destaque. Isso pode incluir avaliações detalhadas, fotos criativas de produtos ou histórias inspiradoras de clientes. A curadoria eficaz melhora a experiência do usuário e aumenta o engajamento.

Plataformas de e-commerce frequentemente implementam sistemas de classificação para UGC. Isso permite que os consumidores votem no conteúdo mais útil, criando uma seleção orgânica do material mais valioso.

Usando UGC em Estratégias de Marketing

O UGC é uma ferramenta poderosa para marketing autêntico. Depoimentos de clientes podem ser exibidos em páginas de produtos para aumentar a confiança. Fotos de usuários reais usando produtos são frequentemente mais persuasivas que imagens profissionais.

Campanhas de hashtag incentivam clientes a compartilhar conteúdo em redes sociais. Isso amplia o alcance da marca e gera UGC valioso. Concursos e promoções podem estimular a criação de conteúdo específico.

E-mails de marketing podem incorporar avaliações e fotos de clientes. Isso personaliza a comunicação e demonstra o valor real do produto. Sites de e-commerce podem criar galerias de UGC para inspirar potenciais compradores.

Direitos Autorais e Normas Legais

O uso de UGC requer atenção às questões legais. Empresas devem obter permissão explícita dos criadores antes de usar seu conteúdo. Termos de serviço claros são essenciais para estabelecer direitos de uso.

Atribuição adequada é importante ao utilizar UGC. Isso inclui creditar o criador original e respeitar quaisquer restrições de uso. Políticas de privacidade devem abordar como informações pessoais em UGC serão tratadas.

Empresas precisam estar cientes das leis de direitos autorais em diferentes jurisdições. Em alguns casos, pode ser necessário obter licenças específicas para uso comercial de UGC. É recomendável consultar especialistas legais ao desenvolver políticas de UGC.

Desafios e Considerações sobre UGC

O conteúdo gerado pelo usuário no e-commerce traz benefícios, mas também apresenta desafios significativos. As empresas precisam lidar com comentários negativos, garantir a autenticidade das informações e implementar estratégias eficazes de controle de qualidade.

Gerenciamento de Comentários Negativos

Comentários negativos são inevitáveis no e-commerce. As empresas devem estar preparadas para responder de forma rápida e profissional. É crucial manter um tom cordial e construtivo, mesmo diante de críticas.

Uma abordagem proativa inclui:

  • Monitoramento constante das avaliações
  • Respostas personalizadas e empáticas
  • Oferta de soluções para resolver problemas

Ignorar feedback negativo pode prejudicar a reputação da marca. Por outro lado, lidar bem com críticas demonstra comprometimento com a satisfação do cliente e pode até converter detratores em defensores da marca.

Autenticidade e Veracidade do UGC

Garantir a autenticidade do conteúdo gerado pelo usuário é um desafio constante. Avaliações falsas ou manipuladas podem enganar consumidores e prejudicar a confiança na plataforma.

Medidas para promover a veracidade incluem:

  • Verificação da identidade dos usuários
  • Utilização de algoritmos para detectar padrões suspeitos
  • Implementação de sistemas de denúncia de conteúdo duvidoso

É importante equilibrar a necessidade de autenticidade com a facilidade de uso da plataforma. Processos muito rigorosos podem desestimular a participação dos usuários genuínos.

Estratégias de Controle de Qualidade

O controle de qualidade do UGC é essencial para manter a relevância e utilidade do conteúdo. Estratégias eficazes ajudam a filtrar spam, conteúdo ofensivo ou irrelevante.

Táticas de controle de qualidade:

  • Moderação humana combinada com filtros automáticos
  • Sistema de classificação por outros usuários
  • Incentivos para conteúdo de alta qualidade

Empresas devem estabelecer diretrizes claras sobre o tipo de conteúdo aceitável. A transparência nos processos de moderação ajuda a manter a confiança dos usuários e incentiva contribuições valiosas.

Mensuração do Impacto do UGC

A avaliação precisa do impacto do conteúdo gerado pelo usuário (UGC) é essencial para estratégias de e-commerce eficazes. Métodos quantitativos e qualitativos oferecem insights valiosos sobre o desempenho e a influência do UGC nas decisões de compra dos consumidores.

Análise de Sentimento

A análise de sentimento examina as emoções e opiniões expressas no UGC. Ferramentas de processamento de linguagem natural categorizam comentários como positivos, negativos ou neutros.

Essa análise revela tendências e padrões nas percepções dos clientes sobre produtos e marcas. Empresas utilizam esses dados para identificar áreas de melhoria e destacar pontos fortes.

A monitoração contínua do sentimento ajuda a detectar mudanças na satisfação do cliente e na reputação da marca. Respostas rápidas a feedback negativo podem mitigar problemas potenciais.

Indicadores de Desempenho (KPIs)

KPIs específicos medem o impacto direto do UGC nas vendas e no engajamento do cliente.

Principais KPIs para UGC:

  • Taxa de conversão de produtos com UGC
  • Tempo médio gasto em páginas com UGC
  • Número de compartilhamentos de UGC
  • Aumento nas vendas após implementação de UGC

O acompanhamento desses indicadores permite avaliar o retorno sobre o investimento em estratégias de UGC. Comparações entre produtos com e sem UGC destacam seu valor.

Estudos de Caso e Métricas de Sucesso

Estudos de caso oferecem exemplos concretos do impacto do UGC no e-commerce.

Uma grande loja online de eletrônicos implementou um sistema de avaliações de clientes. Após seis meses, produtos com mais de cinco avaliações tiveram um aumento de 30% nas vendas.

Uma marca de moda incentivou clientes a compartilhar fotos usando seus produtos. O engajamento nas redes sociais aumentou 45%, e as vendas online cresceram 20% no trimestre seguinte.

Métricas de sucesso incluem: aumento no tráfego orgânico, redução no custo de aquisição de clientes e melhoria na retenção de clientes.

Tecnologias e Ferramentas para UGC

O avanço tecnológico trouxe diversas soluções para gerenciar e aproveitar o conteúdo gerado pelo usuário no e-commerce. Essas ferramentas ajudam as empresas a coletar, analisar e integrar o UGC em suas estratégias de marketing e vendas.

Plataformas de Análise de UGC

As plataformas de análise de UGC oferecem recursos avançados para processar grandes volumes de dados. Elas utilizam algoritmos sofisticados para categorizar e extrair insights valiosos do conteúdo dos usuários.

Algumas funcionalidades comuns incluem:

  • Análise de sentimento
  • Identificação de tendências
  • Detecção de tópicos relevantes
  • Geração de relatórios personalizados

Essas ferramentas permitem que as empresas tomem decisões baseadas em dados concretos, melhorando a experiência do cliente e otimizando suas estratégias de marketing.

Integrações com Redes Sociais

A integração com redes sociais é fundamental para coletar e gerenciar UGC de forma eficiente. Muitas plataformas oferecem conexões diretas com sites populares como Facebook, Instagram e Twitter.

Recursos típicos dessas integrações:

  • Monitoramento de menções à marca
  • Coleta automática de comentários e avaliações
  • Publicação de UGC selecionado nas redes sociais da empresa
  • Análise de engajamento e alcance do conteúdo compartilhado

Essas integrações simplificam o processo de coleta e uso do UGC, permitindo que as empresas aproveitem ao máximo o conteúdo criado por seus clientes.

Soluções de Inteligência Artificial

A inteligência artificial (IA) revolucionou a forma como as empresas lidam com o UGC. Algoritmos de aprendizado de máquina podem processar e analisar grandes quantidades de dados em tempo real.

Aplicações da IA no gerenciamento de UGC:

  • Moderação automática de conteúdo
  • Recomendações personalizadas baseadas em UGC
  • Chatbots para interação com usuários
  • Análise preditiva de tendências de consumo

Essas soluções de IA ajudam as empresas a escalar seus esforços de UGC, oferecendo experiências mais relevantes e personalizadas aos clientes.

Tendências Futuras do UGC em E-commerce

O conteúdo gerado pelo usuário no e-commerce continuará evoluindo rapidamente. As redes sociais se integrarão ainda mais às plataformas de compras online, permitindo compartilhamento instantâneo de opiniões e experiências.

Vídeos curtos e transmissões ao vivo ganharão destaque como formatos de UGC. Consumidores poderão demonstrar produtos em tempo real, respondendo perguntas de outros compradores em potencial.

A realidade aumentada (RA) se tornará uma ferramenta valiosa para o UGC. Os clientes poderão criar e compartilhar visualizações de produtos em seus próprios ambientes, ajudando outros a tomar decisões de compra.

Inteligência artificial analisará o UGC para identificar tendências e preferências dos consumidores. Isso permitirá que as empresas ajustem rapidamente seus produtos e estratégias de marketing.

Blockchain e tecnologias similares poderão ser usadas para verificar a autenticidade do UGC, combatendo avaliações falsas e aumentando a confiança dos consumidores.

Gamificação será incorporada ao UGC, incentivando os clientes a criar conteúdo de qualidade em troca de recompensas ou descontos.

Personalização avançada permitirá que os consumidores vejam UGC mais relevante para seus interesses e histórico de compras, melhorando a experiência de compra online.

Open Source empresarial: caminhos para democratizar o acesso à tecnologia

O painel “Open Source & Business”, realizado recentemente na Zabbix LatAm Conference, foi palco para líderes da indústria de tecnologia discutirem a importância do open source no ambiente empresarial e como a mentalidade está democratizando o acesso à tecnologia no ambiente de negócios. O debate contou com a participação de Luciano Alves, CEO, Zabbix LatAm, Brasil, Alexei Vladishev, CEO & Founder, Zabbix, Letônia, Marlon Souza, Head of Cloud Services, T-Systems do Brasil, Thiago Araki, Senior Director, Technology Sales & GTM Latin America, Red Hat, Brasil e Ricardo Pinto, Director Comercial, Imagunet, Colômbia.

A discussão teve início com a utilização de tecnologias open source, formato que oferece suporte, estabilidade e correção de bugs essenciais para as empresas. Segundo Thiago Araki, organizações devem adotar a filosofia aberta por diversas razões, especialmente, por ser a melhor maneira de escalar processos e preparar equipes.  “Essa inovação é possível graças à contribuição contínua de comunidades multiculturais, com pessoas de diferentes áreas, regiões e habilidades que se complementam e trazem ideias inovadoras”, afirma.

Ele também ressaltou a importância da diversidade dentro dessas comunidades, afirmando que “a melhor ideia ganha e, mais do que isso, essa riqueza de pontos de vista e experiências de mundo são capitais para impulsionar a inovação contínua e produzir escalabilidade, algo que todas as empresas buscam em suas jornadas de tecnologia.”

Marlon Souza destacou a maturidade do open source no Brasil e em outros países onde a T-Systems atua. “Temos uma grande abertura para o Open Source e isso amadureceu bastante. Essa segurança que o Open Source traz é algo que sempre buscamos e hoje estamos no caminho certo, com muitas oportunidades.”

Durante o painel, também foi discutido o desafio de comunicação entre fabricantes e clientes. Marlon comentou que, embora o open source seja amplamente utilizado e valorizado por analistas e arquitetos de TI, há uma lacuna de entendimento e comunicação com os níveis de gestão nas empresas. “Nos cabe, como fabricantes, conseguir ter uma interlocução com esses gestores para transmitir informações sobre o modelo de negócio do Open Source, não apenas sobre a plataforma e ferramentas em si.”

O evento também contou com a participação de outros especialistas que discutiram como transformar a percepção do open source, não apenas como uma plataforma tecnológica, mas também como um modelo de negócio robusto. Essa transformação é crucial para garantir que tomadores de decisão nas empresas liberem verbas, projetos de suporte, treinamentos e apoio contínuo para as iniciativas de Open Source.

“Acredito que é fundamental distinguir entre o software open source e o negócio open source. Open source não se trata de gratuidade, mas sim da liberdade de uso. O Zabbix, por exemplo, é free e open source como plataforma, mas o negócio em torno dele não o é. É crucial que haja remuneração para sustentar o desenvolvimento contínuo e oferecer suporte de qualidade. Nosso papel é educar o mercado sobre esse modelo de negócio.”, disse Luciano Alves, CEO da Zabbix LatAm.

Durante todo o evento foi destacada a importância do Open Source no ambiente empresarial e a necessidade de uma comunicação eficaz entre fabricantes e clientes para impulsionar a adoção e a inovação contínua. 

“Quanto mais pessoas entenderem e participarem desse ecossistema (open source), mais robusto ele se tornará. Estamos comprometidos em expandir o diálogo e em fortalecer a comunidade em torno do Zabbix.”, finaliza, Alexei Vladishev, CEO & Founder, Zabbix.

Por que é ruim querer ser o melhor?

Nos últimos dias, viralizou nas redes sociais o vídeo da nova campanha da NIKE – Winning Isn’t for Everyone – Am I a Bad Person?

Ao assistir o vídeo, imediatamente me projetei para uns quarenta e poucos anos, quando, aos seis ou sete anos de idade, participei da minha primeira competição de judô na escola pré-primário chamada Lobinho. Meus pais relatam, e lembro-me de alguns flashes, que no instante do cumprimento que antecede o início da luta entre os judocas, meu adversário simplesmente começou a chorar e desistiu de lutar comigo. O motivo: minha cara de “pirralho bravo” – ou, no caso em tela, minha cara de “má pessoa”.

Essa história pessoal e real não é sobre a reação do meu coleguinha, que talvez nem gostasse de judô, ou qualquer desejo meu de fazer mal a ele e a outros oponentes mirins. Tampouco significa que honra, espírito esportivo e retidão ficam para trás na busca pela vitória como a única coisa que importa. Isso não significa vitória a qualquer custo. O que prevalece, sim, é o sacrifício pessoal, o foco no objetivo a ser alcançado e a determinação de nunca desistir.

Vamos aos porquês desse contexto.

Desde que conheci os instrumentos de avaliação de perfil criados na década de 40, passei a compreender profundamente essa passagem marcante em relação ao meu comportamento e seu porquê. Porque sempre querer me superar e ser o melhor em tudo que faço é definitivamente um ponto forte da minha personalidade e é uma característica inata. Nunca me contentei com a segunda, terceira posição; menos ainda com a eliminação na primeira luta. Coisas que, aliás, aconteceram diversas vezes ao longo de mais de uma década lutando e competindo em torneios da cidade e estado de São Paulo à época. Tanto quanto acontece com qualquer pessoa ao longo da vida no esporte, no estudo, no emprego, empreendendo… De qualquer modo, para as “más pessoas”, não há outro caminho. Não existe plano B.

Antes de prosseguir, destaco que não desejo abordar quaisquer aspectos empresariais sobre a NIKE e seus negócios, marcas e equipe. Apenas convocar aos que lêem este artigo para uma reflexão:

Desde quando? E mais, por que é ruim querer ser o melhor?

Ao redor do mundo e especialmente no Brasil, almejar o topo, a vitória, o lucro é muito comum ser considerado algo ruim. Dizem que os que desejam são arrogantes ou egoístas, não empáticos e agressivos, entre tantos outros adjetivos com cunho negativo.

Prefere-se enaltecer as lágrimas da derrota e acolher o derrotado a enaltecer a confiança daqueles que manifestam que a conquista da vitória é seu único objetivo; sempre. Ganhando ou perdendo.

Noutro dia, assisti um filósofo contemporâneo dizendo que se solidarizar com o fracasso e a derrota dos outros é fácil; difícil mesmo é alegrar-se com o sucesso e êxito dos outros. E que nesta ocasião, em que se obtém algum sucesso, quando você se der muito bem, saberá quem de fato é seu amigo de verdade. Até então, não havia pensado nessa situação com esse viés. Muito interessante imaginar quem genuinamente vibraria ou não com suas conquistas. Talvez esteja aí o mecanismo mental que condena muitos de nós a sermos as “más pessoas”. Talvez seja inveja, recalque. Sigmund Freud explica.

Há ainda o aspecto do coletivismo sob a perspectiva social, filosófica, econômica e religiosa, que enfatiza que somos interdependentes, o que se opõe ao individualismo em todos os âmbitos da vida, deixando de lado as disputas e conquistas dos indivíduos, ainda que esta seja a menor minoria que existe, ou seja, cada um de nós enquanto indivíduo. Ayn Rand explica.

Outras variáveis são a cultura latino-americana, por meio da qual não se dissemina na sociedade a virtude de conquistar por mérito e esforço individual tudo aquilo que se almeja, seja uma vitória esportiva, um carro, uma casa, uma nova posição profissional ou empresarial.

Essa combinação de fatores resulta em uma situação perversa entre as “boas pessoas”, a de que quase nada está sob sua responsabilidade enquanto indivíduo, terceirizando erros, fracassos e resultados não atingidos a outrem.

Muito antes de ter filhos, decidi que não, isso não deve mais se perpetuar. Pelo menos não na minha família. Menos ainda na minha empresa. Acredito que a NIKE, de certa forma, irá contribuir para que esse pensamento mude, desejando também que outras empresas, marcas e pessoas reforcem a ideia de que precisamos não somente instigar o desejo, como enaltecer a vocação de vencer. Sendo certo que isso não é para todos. E tudo bem.

Concluo lembrando que essas “más pessoas” são aquelas que, nas mais diversas áreas, não apenas nos esportes, conduziram e conduzem a sociedade a alcançar novos patamares como civilização e humanidade. Costumo dizer que, se não fosse por essas pessoas, estaríamos habitando as cavernas até os dias de hoje. Você já compreendeu meu ponto e pensou em alguns nomes e acontecimentos que mudaram o mundo por meio da vocação de alguém para desafiar o status quo, realizar o impensável, ou até então impossível.

Então, na próxima vez que se deparar com uma dessas “más pessoas” pessoalmente ou nas redes sociais, procure, antes de rotular, lembrar-se que não é nada sobre você. É sobre o que essa pessoa deseja para ela mesma.

Particularmente, não sou fã nem grande usuário das marcas de produtos esportivos, mas admiro a vocação da NIKE pela vitória e sua história empresarial. Adorei esse filme!

Será que, por isso, sou uma má pessoa?

Cloudflare lança webinar sobre segurança proativa de e-mail

A Cloudflare anunciou o lançamento de seu mais recente webinar intitulado “Repensando a Segurança de E-mail: Uma abordagem proativa do cenário de ameaças atual”. Este webinar inovador, com duração de 32 minutos, está disponível sob demanda e promete transformar a maneira como as organizações abordam a segurança do e-mail.

No cenário digital em constante evolução, as ameaças à segurança do e-mail estão se tornando cada vez mais sofisticadas e prevalentes. As abordagens tradicionais e reativas provaram ser ineficazes na proteção contra essas ameaças. Reconhecendo essa necessidade crítica, a Cloudflare desenvolveu uma solução proativa que aborda as deficiências das medidas reativas de segurança de e-mail.

Durante o webinar, os especialistas da Cloudflare irão aprofundar as limitações das estratégias convencionais de segurança de e-mail e demonstrar c elas são insuficientes para lidar com ameaças modernas, como phishing, malware e violações de dados. Os participantes aprenderão sobre as armadilhas comuns das abordagens reativas e descobrirão etapas práticas para instituir uma estrutura proativa de segurança de e-mail em suas organizações.

Além disso, o webinar destacará a parceria estratégica entre a Cloudflare e a Red River, que facilita a integração perfeita com o Microsoft Office 365, estabelecendo uma defesa formidável contra ameaças transmitidas por e-mail.

O webinar “Repensando a Segurança de E-mail” está disponível gratuitamente no site da Cloudflare. As organizações que buscam fortalecer sua postura de segurança de e-mail são altamente encorajadas a participar deste evento informativo e adquirir o conhecimento necessário para levar sua segurança de e-mail ao próximo nível.

Pagamentos instantâneos avançam a ritmo acelerado – e isso é só o começo

Nesses tempos de avanço acelerado das novas tecnologias, a agilidade nas operações deixou de ser uma escolha para se transformar em um imperativo para as empresas. Afinal, ser rápido e eficiente nos negócios pode fazer a diferença na hora de criar um produto ou serviço, atender um cliente ou gerir o próprio caixa. É nesse ponto que sistemas de pagamentos instantâneos – como o Pix brasileiro – têm muito a oferecer para as empresas, transformando o que era um processo lento e custoso em algo imediato e barato.

E essa evolução está apenas no começo. É certo que, nos próximos anos, os pagamentos instantâneos se tornarão a norma, provavelmente incorporando tecnologias como a inteligência artificial (IA) e a internet das coisas (IoT). Permitindo transações com moedas diferentes e criando soluções que ultrapassam fronteiras, esses pagamentos turbinados com ferramentas tecnológicas vão oferecer – tanto para quem paga quanto para quem recebe – mais comodidade e eficiência. São operações ágeis, seguras e permanentes: estão disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana.

Diversas indústrias são impactadas pelos pagamentos instantâneos: varejo (físico e online), serviços financeiros, cadeia de suprimentos e logística, serviços públicos, indústria de jogos e apostas, só para citar algumas. Plataformas de apostas digitais, por exemplo, aumentaram a quantidade de usuários, o montante total processado e a receitas após adoção de serviços de pagamento instantâneo.

Tecnicamente, pagamentos instantâneos (também chamados de pagamentos imediatos ou pagamentos em tempo real) são transferências de recursos que saem de uma conta e chegam a outra em até dez segundos depois do processamento da operação. Isso independentemente de a transferência ser de conta jurídica para conta física (B2C), de conta jurídica para outra conta jurídica (B2B), de uma conta física para outra conta física (C2C) ou entre contas (A2A). Antes disso, as transferências bancárias normalmente demandavam pelo menos um dia útil de espera. Tamanha agilidade dos pagamentos instantâneos vem do fato de essas operações serem processadas sem intermediários, como câmaras de compensação ou bancos correspondentes.

À parte a questão da agilidade, os pagamentos instantâneos têm também a vantagem da redução de custos. Nesse novo sistema, não há taxas de transação e outros custos associados a pagamentos tradicionais, como taxas de processamento de cheques e transferências entre bancos. Além disso, os pagamentos em tempo real têm impacto positivo sobre a gestão do fluxo de caixa. Isso porque, uma vez que as transações são concluídas instantaneamente, é evitada a inviabilização de um pagamento por problema de falta de fundos.

Os pagamentos instantâneos estão hoje se desenvolvendo a pleno vapor em vários mercados ao redor do mundo, já se consolidando como o que há de mais avançado na indústria de meios de pagamento. É habitual que cada país crie modelos de transferências de recursos adaptados à sua própria realidade, legando a operação do sistema a bancos centrais ou entes privados. Exemplos já em operação e projetos não faltam, e a experiência mostra o entusiasmo dos usuários na adesão – é só ver os números do sucesso do Pix no Brasil.

Nos Estados Unidos, há o FedNow, lançado em 2023 e que, como o próprio nome sugere, é operado pelo Banco Central do país. No Canadá, o Real-Time Rail (RTR) tem lançamento marcado para 2026, enquanto na zona do euro o SEPA Instant Credit Transfer opera desde 2017. Outras experiências são o Faster Payments, lançado em 2018 no Reino Unido; o Unified Payments Interface (UPI), em operação desde 2016 na Índia e um dos exemplos de maior sucesso e popularidade entre os pagamentos instantâneos; o Faster Payment System (FPS), lançado em 2018 em Hong Kong; o New Payments Platform (NPP), operando na Austrália há seis anos; o FAST (Fast and Secure Transfers), de Singapura, um dos primeiros meios de pagamentos instantâneos, lançado em 2014.

É um caminho sem volta. Os próximos anos certamente vão testemunhar a consolidação dessa modalidade de pagamentos ao redor do mundo, e as empresas que não querem ficar para trás definitivamente precisam acompanhar essa evolução. Que tem ainda muito, muito a avançar.

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