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Golpistas intensificam ações contra MEIs; saiba como se prevenir

Não é novidade que os microempreendedores individuais (MEI) são alvos constantes de tentativas de golpes pela internet, já que alguns dados como e-mail e telefone relacionados às pessoas jurídicas se tornam públicos logo que as empresas são abertas. Essas práticas, porém, se intensificaram nas últimas semanas e com roupagens novas, podendo causar mais confusão entre microempreendedores desatentos ou desavisados. Somente na primeira quinzena de agosto, a MaisMei, que ajuda a simplificar a gestão e as obrigações burocráticas dos microempreendedores individuais por meio de um aplicativo, recebeu 88 reclamações de cobranças desconhecidas pelos pequenos gestores, relacionadas a uma falsa “taxa associativa”. Para se ter uma ideia, em todo o mês de agosto do ano passado o volume foi de 57 denúncias, uma frequência 54% menor. 

Em julho de 2024, a diferença foi ainda mais preocupante: 190 reclamações, um aumento expressivo de 442,86% em relação ao mesmo mês de 2023, que registrou 35 denúncias.

Em alguns desses casos, a MaisMei conseguiu alertar possíveis vítimas que se tratavam de golpes antes de pagamentos indevidos serem feitos, mas muitas vezes as denúncias são feitas após os crimes serem consumados. “É comum o responsável pelo CNPJ ficar exposto a diversas tentativas de fraudes logo após a abertura da empresa, pois esse processo e o volume de informações podem ser confusos em um primeiro momento. E, neste contexto, muitos empreendedores começam a receber diversos e-mails, ligações e mensagens com ofertas de serviços que você não sabia da existência ou necessidade antes”, explica Mateus Vicente, cofundador e CEO da MaisMei. 

O golpe da “taxa associativa” é o mais comum e, recentemente, começou a circular com algumas mudanças para confundir ainda mais os microempreendedores. Como o próprio nome diz, a “taxa anual associativa” se refere a um valor pago para associações comerciais ou empresariais. De fato existem diversas dessas organizações, praticamente uma para cada atividade, nas quais o empreendedor pode se associar visando melhorias em seu negócio. 

Porém, a contribuição ou recolhimento de taxas para associações e sindicatos, por exemplo, não é obrigatória. Ou seja, se você não se associou a nenhuma instituição ou solicitou o serviço, não deve realizar qualquer pagamento. Trata-se, portanto, de um documento falso. 

“Acontece que inúmeros microempreendedores têm recebido uma cobrança por e-mail, informando que consta em sistema um débito que, normalmente, gira em torno de R$159,00 a R$300,00 reais, referente à ‘TAXA ÚNICA ASSOCIATIVA – (Pagamento Único). Também é enviado um boleto para quitar esse suposto débito, tendo este características de um documento oficial, com assinaturas e emblemas de órgãos governamentais. Isso realmente pega o gestor de surpresa e, muitas vezes, o teor da mensagem contém ameaças judiciais, também falsas. Sempre desconsidere esse tipo de contato ou cobrança e, se ainda assim tiver dúvidas, procure a ajuda de um profissional contabilista ou de órgãos de segurança”, alerta Mateus Vicente. 

Mais recentemente, o termo “TAXA DE CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL”, relacionado à mesma prática criminosa, começou a ser utilizado pelos golpistas com maior frequência. 

Prejuízo “de tabela”

“Infelizmente, isso também nos prejudica, pois em sites de defesa do consumidor e naqueles que avaliam a reputação de empresas, como o Reclame Aqui, muitas vítimas acabam pesquisando o termo “MEI” na hora de associar uma empresa à denúncia e o nosso nome ou os de outras empresas do segmento, que nada têm a ver com os golpes, aparecem como opção”, conta o gestor da MaisMei.  

Mateus Vicente diz ainda que, apesar de não ter nenhuma ligação com a cobrança da “Taxa de Contribuição Assistencial” ou outros golpes, a empresa adotou a postura de investigar caso a caso relatado para poder orientar os MEIs sobre os riscos e medidas cabíveis. 

No final de julho deste ano, o Governo Federal emitiu uma nota que alertava sobre outra tentativa de fraude que está se espalhando, sendo esta relacionada a um falso gerador de guias do MEI. 

“A Receita Federal alerta os cidadãos sobre a existência de sites fraudulentos que simulam o Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional – Microempreendedor Individual (PGMEI). Esses sites falsos podem direcionar os usuários para falsos programas geradores de documentos, causando prejuízos financeiros e trazendo compromissos legais aos contribuintes.

Certifique-se de acessar os canais oficiais para gerar documentos do PGMEI ou para acessar outros serviços. O domínio de acesso ao serviço deve conter receita.fazenda.gov.br no link”, diz o posicionamento, que também recomenda o link correto para tal procedimento.

Entre outras fraudes comuns, estão: 

– Golpe do cadastramento nacional de empresas: Suposta cobrança de um CNDE (Cadastramento Nacional de Empresa) no valor de R$97,00, em que alegam se tratar de uma “contribuição anual”, sob a ameaça de que, caso não seja efetuado o pagamento, poderá ocorrer o “cancelamento” do CNPJ. A Receita Federal não faz nenhum tipo de cobrança de taxa para manter a inscrição no CNPJ ativa via e-mail. As únicas obrigações do MEI são o pagamento mensal da guia DAS e o envio da declaração anual de faturamento (DASN) uma vez ao ano.

– Golpe do Boleto de Registro de Domínio: Algumas empresas encaminham aos empreendedores uma cobrança do INPI(Instituto Nacional da Propriedade Industrial), sem que tenham solicitado qualquer serviço, uma Ficha de Compensação, geralmente simulando se tratar de taxa obrigatória oficial da entidade. Outra estratégia é a emissão de boletos de pagamento falsos relativos a “taxa de manutenção optativa de marca ou patente” ou “pagamento de manutenção (ou de renovação) imediata”. Essas correspondências alegam que o pagamento da taxa implicará na publicação do registro em uma suposta “edição anual de marcas e patentes”, no “envio de publicações” ou em outras ações semelhantes.

– Golpe da Guia DAS descontado na fatura de energia: O Golpe da Guia DAS MEI acontece com o envio de uma correspondência falsa ou contato via telefone onde os estelionatários afirmam ser da Prefeitura da sua cidade e, nela, aparece como remetente “Simples Nacional” e que a única forma de pagamento disponível é PIX para desconto na conta de energia. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional não realiza quaisquer tipos de cobranças, parcerias com Prefeituras, empresas privadas, com desconto do pagamento do imposto DAS – MEI em contas de água, luz ou telefone.

Dicas de prevenção

A MaisMei listou algumas dicas importantes para que o microempreendedor não caia em ciladas: 

– Não realize pagamentos antecipados,

– Busque os canais oficiais de atendimento da Receita Federal

– Não forneça ou confirme dados particulares por telefone, pois você não sabe quem está do outro lado da linha.

– Desconfie de ofertas generosas

– Evite colocar colocar telefone pessoal ou email na abertura do MEI (uma dica extra é colocar dados neutros como “99 9999-9999” ou “email@email.com”).

Uma ferramenta gratuita que também pode ser utilizada é a “Diagnóstico MEI”, lançada pela MaisMei. Com este recurso, o gestor tem acesso a todas as pendências reais relacionadas ao CNPJ, caso existam. A empresa também disponibiliza assessores jurídicos e contábeis para tirar dúvidas dos microempreendedores individuais. 

O poder do design para garantir a melhor experiência do consumidor

Quando falamos em gestão de marcas, é importante que consigamos trabalhar diferentes conceitos e ferramentas para nos manter no mercado. Uma delas é o acompanhamento das tendências e inovações que surgem todos os dias. E esse tópico é muito empolgante para mim que sempre fui ligada ao branding e à comunicação estratégica.

Há seis anos à frente da área de marketing e vendas de uma empresa especializada em produtos para bebês, entendo que para manter uma marca de puericultura leve sempre atualizada, é necessário focar os esforços e estratégias nos consumidores finais: os pais. E uma das formas que encontramos é no cuidado com o design dos produtos e de suas embalagens. Afinal, estes são os primeiros pontos de contato na busca do produto adequado. 

O cuidado e a atenção aos detalhes nasce com a empresa. No caso da minha, vem desde a década de 70, quando o fundador, um habilidoso engenheiro de plásticos e pai de família, se uniu a cientistas, médicos e designers da Universidade de Artes Aplicadas de Viena, para desenvolver um produto que combinava design atraente e funcional com benefícios médicos comprovados. Essa é a essência e o caminho para atender e conquistar o consumidor.

Por trabalhar em uma empresa global, com fabricação de produtos na Europa, são realizadas, de forma constante, pesquisas de mercado e uma troca com os países em que há vendas da marca, com foco no estilo de vida das famílias, guias de agências de tendências e feiras de moda infantil. Isso permite que consigamos trazer emoção e variedade com grande diversidade de cores e estampas, que se renovam anualmente.

O mais poderoso no design é que ele não é apenas estético, ele é funcional. No caso das colheres termossensíveis, por exemplo, foi desenvolvida para mudar de cor caso o alimento estiver quente demais para o bebê, além de contar com estojo que mantém os produtos higienicamente separados, sendo ideal para transporte.

Todo esse cuidado faz bastante diferença para os pais, principalmente os de primeira viagem, facilitando no dia a dia e deixando uma lembrança carinhosa. E para quem trabalha com produtos de puericultura leve, para empresas como a que eu atuo, esse cuidado deixa um legado para outras gerações.

Outro exemplo é o clip dos prendedores de chupeta. Particularmente, gosto deste exemplo pois ele foi feito para ser preso na roupa com apenas uma mão, dado que muitas vezes, os pais estão com a outra ocupada (às vezes segurando o próprio bebê). Ainda falando sobre o setor de puericultura leve, a funcionalidade da chupeta que brilha no escuro é uma inovação que me encanta. Ela  facilita encontrá-la em um momento em que ninguém pretende acender a luz, principalmente para não acordar o pequeno que já pegou no sono.

Intelligenza IT marca presença na 1ª edição do TI Inside Innovation Forum

No dia 22 de agosto, Ricardo Nobrega, Sócio e Diretor de Vendas da Intelligenza IT, consultoria especializada em tecnologias para RH – estará presente como palestrante da 1ª edição do TI Inside Innovation Forum, que será realizado no World Trade Center (WTC), São Paulo, das 9h às 18h30.

Com o tema “Qual o papel da inovação para o futuro do trabalho?”, Nobrega se juntará a Fernanda Mourão, CEO da Futuro Labs, Rosely Boer, diretora executiva de Operações e TI da Allianz Brasil, e Aydes Marques, CIO e COO do Banco Carrefour. 

Neste painel, eles vão debater sobre como a digitalização está remodelando os processos de trabalho, as operações empresariais, o papel crescente da automação e da IA na melhoria da eficiência e produtividade, as novas habilidades e as competências necessárias para os profissionais se adaptarem às mudanças tecnológicas, além de como as empresas podem fomentar uma cultura de inovação para se manterem competitivas no mercado.

“Será uma grande oportunidade de compartilhar e trocar com os demais convidados, um tema tão relevante, e que está em discussão por quem já entendeu a sensibilidade do contexto atual quando o assunto é Futuro e Trabalho”, comenta Nobrega. 

No Fórum também será explorado conteúdos relevantes sobre as tecnologias que estão alavancando o redesenho da transformação digital, com projetos usando dados, como IA Generativa, Nuvem, Blockchain e plataformas inovadoras.

Promovido pelo TI Inside, o evento é voltado para líderes, especialistas e stakeholders – oferece uma plataforma única para networking, aprendizado e troca de ideias sobre as tendências mais relevantes e as inovações que estão moldando o futuro.

Serviço

Evento: TI Inside Innovation Forum

Data: 22/08 (Quinta-feira)

Horário: 9h às 18h30

Local: World Trade Center (WTC), São Paulo

Primeiro Painel: Qual o papel da inovação para o futuro do trabalho?

Horário: 9h

Convidados: Ricardo Nobrega, Sócio e Diretor de Receita da Intelligenza IT da Intelligenza IT

Para mais informações: clique aqui

dLocal Apresenta Crescimento de 38% no 2º Trimestre e Registra Recorde de Pagamentos de US$ 6 Bilhões

A dLocal Limited, plataforma de tecnologia de pagamentos que conecta comerciantes globais a consumidores em mercados emergentes, divulgou hoje seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2024, encerrado em 30 de junho. A empresa destacou um crescimento robusto, com um volume total de pagamentos (VTP) recorde de US$ 6 bilhões, representando um aumento de quase 40% em relação ao ano anterior.

Apesar de uma base de comparação desafiadora, devido ao crescimento de 80% no mesmo período do ano passado, a dLocal demonstrou sua capacidade contínua de expansão. A empresa tem aumentado sua participação de mercado entre comerciantes globais e adicionado novas verticais de negócios, como comércio, entrega sob demanda, remessas, SaaS e caminhões.

Pedro Arnt, CEO da dLocal, comentou sobre os resultados: “Esses números destacam nossa proposta única de valor como um parceiro confiável para grandes empresas em mercados emergentes. Nosso crescimento ano a ano reflete uma combinação de expansão e foco em verticais respeitáveis, diferenciando-nos de concorrentes que se concentram em áreas de alto risco.”

A empresa manteve suas taxas de absorção líquida estáveis, apesar de desafios como a revisão de preços do seu maior comerciante, desvalorizações significativas de moedas na Nigéria e no Egito, e o enfraquecimento das moedas de mercados emergentes. Esse desempenho resultou em um crescimento de 11% no lucro bruto em relação ao trimestre anterior.

As despesas operacionais cresceram apenas US$ 1 milhão sequencialmente, refletindo um ajuste nas despesas de caixa para otimizar o lucro bruto. A dLocal continua investindo em áreas cruciais, como engenharia e back-office, enquanto revisa outras despesas para garantir eficiência. Como resultado, o EBITDA ajustado atingiu US$ 43 milhões, com um fluxo de caixa livre de US$ 35 milhões, uma taxa de conversão de 77%.

Embora a empresa enfrente desafios, como uma queda de 13% no lucro bruto na América Latina devido à desvalorização da taxa de câmbio argentina e revisões de preços no Brasil e México, o crescimento na África e Ásia foi significativo, com um aumento de 79% em relação ao ano anterior.

A dLocal permanece otimista sobre o futuro, com um mercado total promissor, um modelo de negócios atraente e uma forte capacidade de execução. A empresa também tem um perfil de geração de caixa robusto, com a recompra de ações durante o trimestre.

“Continuamos a prosperar nos mercados emergentes, oferecendo soluções eficazes aos nossos comerciantes. Nosso foco está na execução e no crescimento de longo prazo, mitigando a volatilidade de curto prazo e conquistando novos clientes,” concluiu Pedro Arnt.

Hashdex Alcança Marco Histórico na Europa com Maior ETP de Criptoativos Multi-Ativos

A gestora brasileira Hashdex anunciou um feito significativo na Europa: o HASH – Hashdex Nasdaq Crypto Index Europe ETP se tornou o maior ETP de criptoativos multi-ativos no continente, atingindo mais de US$ 173 milhões em valor líquido dos ativos em 15 de agosto de 2024.

“Na Hashdex, acreditamos que a melhor maneira de participar da promessa de longo prazo dos criptoativos é através de um índice de excelência, que permita aos investidores aproveitar uma ampla gama de aplicações baseadas em blockchain,” afirmou Marcelo Sampaio, CEO da Hashdex.

“Estamos orgulhosos do HASH, que segue o Nasdaq Crypto Index (NCI), desenvolvido pela Nasdaq em parceria com nossa equipe, oferecendo aos investidores um benchmark dinâmico e universal,” concluiu Sampaio.

Este marco destaca a crescente adoção das criptomoedas entre os investidores europeus, que buscam acessar o ecossistema cripto por meio de produtos como o ETP da Hashdex.

A IA da Meta já apareceu no seu WhatsApp? Especialista esclarece temores e oferece recomendações de uso

Com a chegada da Inteligência Artificial (IA) da Meta ao WhatsApp, os alertas foram acionados entre os usuários, especialmente na América Latina, onde a preferência por este aplicativo de mensagens é majoritária. A novidade ainda não chegou ao Brasil, mas há expectativas, mesmo depois da polêmica em torno da primeira tentativa de introdução da ferramenta no país. É por isso que os especialistas estão falando sobre como funciona.

Na América Latina, o WhatsApp tem papel significativo no uso diário, com uma presença de 20% a 30% em setores como compras e finanças, de acordo com o último relatório de tendências de mensagens para 2024 da Infobip, líder global em comunicações na nuvem. No Brasil, a adoção do aplicativo em geral é ainda mais notável: ele está instalado no smartphone de 99% dos brasileiros, e 93% usam o aplicativo todos os dias. Esses números evidenciam o profundo impacto da atualização da Meta nas formas de comunicação dos brasileiros.

A nova IA da Meta: o que é e como funciona?

A Meta lançou uma nova ferramenta de Inteligência Artificial (IA) no WhatsApp, projetada para enriquecer a interação dos usuários com o aplicativo. Este modelo de IA, que permite desde a criação de imagens e vídeos até a busca de destinos personalizados de viagens, é especialmente potente em sua capacidade de compreender e processar instruções complexas. Baseada na infraestrutura tecnológica da Meta, a IA promete otimizar a experiência do usuário, oferecendo respostas rápidas e precisas enquanto se adapta às necessidades específicas de cada interação.

Os temores em relação à IA da Meta no WhatsApp

Dado o impacto profundo do WhatsApp na vida diária dos usuários, surgiram especulações, especialmente nas redes sociais, sobre os possíveis riscos dessa nova IA para a privacidade. Os usuários temem que, ao não ser possível eliminá-la ou desativá-la por enquanto, a IA possa acessar suas informações pessoais.

No entanto, é importante reconhecer que a presença dessa tecnologia é inevitável. Por isso, é fundamental aprender a utilizá-la de maneira responsável e se manter bem informado para mitigar preocupações infundadas e garantir uma experiência segura.

Três razões para não temer a IA da Meta e dicas para usá-la

“Era questão de tempo”, afirma Bárbara Kohut, especialista de produto da Infobip. “A IA faz parte do nosso presente, e devemos nos adaptar e aproveitar a tecnologia e o que ela pode nos oferecer.”

Com essa perspectiva em mente, a especialista compartilha três razões para não temer a IA da Meta:

Criptografia de ponta a ponta: as mensagens do WhatsApp são criptografadas de ponta a ponta, o que significa que apenas o remetente e o destinatário podem lê-las. A Meta IA não deveria comprometer essa criptografia.

Políticas de privacidade: a Meta possui diferentes políticas em vigor. Os dados coletados, como são utilizados e como são protegidos estão sempre disponíveis e são transparentes para qualquer usuário que queira entender como funciona.

Capacidades da IA: a IA traz desafios, mas também benefícios, como uma experiência do usuário aprimorada, automação de tarefas rotineiras e uma forma mais rápida de buscar informações diretamente no seu WhatsApp.

Como melhorar a segurança no uso do aplicativo em quatro passos

Por outro lado, a especialista da Infobip traz recomendações para evitar incidentes com a IA da Meta, destacando práticas de uso responsável essenciais para qualquer interação tecnológica. 

Limitar o compartilhamento de dados sensíveis: É importante ter cautela ao compartilhar informações pessoais sensíveis no WhatsApp. Deve-se evitar discutir assuntos altamente confidenciais ou compartilhar senhas na aplicação.

Ativar a autenticação de dois fatores (2FA): Habilitar a 2FA adiciona uma camada extra de segurança, exigindo uma segunda forma de verificação além da senha.

Usar senhas fortes: Recomenda-se criar senhas robustas e únicas para cada conta, evitando a reutilização em diferentes sites ou aplicativos.Evitar links e anexos suspeitos: não clique em links nem abra anexos de fontes desconhecidas ou não confiáveis, pois eles podem conter malware ou tentativas de phishing.

O papel dos usuários no uso responsável da IA da Meta

Embora a chegada da nova IA da Meta possa gerar preocupações, o uso responsável por parte dos usuários tem o potencial de transformar essa ferramenta em uma extensão valiosa do WhatsApp, ampliando sua funcionalidade além do simples envio de mensagens. Essa IA poderia evoluir para se tornar um buscador poderoso, competindo com outras tecnologias de IA no mercado, como o Copilot e o Gemini.

“Essa tecnologia proporciona respostas rápidas, economiza tempo dos usuários e agiliza tanto as conversas quanto as pesquisas”, explica Bárbara. “Também pode automatizar tarefas rotineiras, como lembretes, compromissos e notificações.”

Além disso, a IA da Meta poderia facilitar traduções instantâneas, melhorando a comunicação e superando barreiras linguísticas. Ela ainda tem a capacidade de gerar imagens, o que poderia elevar os stickers e GIFs a um nível completamente novo.

Atualmente, grande parte do uso dessa IA tem sido recreativo, mas isso é apenas o começo. À medida que suas capacidades forem exploradas, é essencial usá-la de forma consciente para aproveitar seu potencial sem que se torne uma ameaça. A tecnologia é uma ferramenta poderosa que, se utilizada corretamente, pode oferecer grandes benefícios.

Marketplaces de produtos digitais: Oportunidades e tendências para empreendedores online

Marketplaces de produtos digitais revolucionaram o comércio eletrônico, oferecendo uma plataforma para criadores e consumidores interagirem diretamente. Essas plataformas abrigam uma vasta gama de itens, desde e-books e cursos online até software e arte digital.

Os marketplaces de produtos digitais eliminam barreiras geográficas e permitem transações instantâneas, beneficiando tanto vendedores quanto compradores. Criadores podem alcançar um público global sem os custos associados à distribuição física, enquanto os consumidores desfrutam de acesso imediato a uma variedade de produtos digitais.

A crescente popularidade desses marketplaces reflete uma mudança nos hábitos de consumo, com mais pessoas buscando conteúdo digital e soluções online. Essa tendência impulsiona a inovação e diversidade no mercado digital, criando oportunidades para empreendedores e profissionais criativos.

Entendendo os Marketplaces de Produtos Digitais

Os marketplaces de produtos digitais são plataformas online que conectam criadores e consumidores de conteúdo digital. Essas plataformas oferecem uma ampla gama de produtos intangíveis, facilitam transações seguras e proporcionam benefícios tanto para vendedores quanto para compradores.

Definição de Produtos Digitais

Produtos digitais são itens intangíveis distribuídos eletronicamente. Incluem e-books, cursos online, software, músicas, vídeos e arquivos gráficos. Esses produtos não requerem estoque físico ou envio tradicional.

Características dos produtos digitais:

  • Entrega instantânea
  • Custo de reprodução quase zero
  • Fácil atualização
  • Escalabilidade

Os marketplaces digitais atuam como intermediários, fornecendo uma plataforma para criadores listarem e venderem seus produtos digitais diretamente aos consumidores.

Vantagens dos Marketplaces Digitais

Os marketplaces de produtos digitais oferecem benefícios significativos para vendedores e compradores.

Para vendedores:

  • Acesso a um público global
  • Custos operacionais reduzidos
  • Processamento de pagamentos simplificado
  • Ferramentas de marketing integradas

Para compradores:

  • Variedade de produtos em um só lugar
  • Avaliações e comentários de outros usuários
  • Acesso imediato após a compra
  • Opções de pagamento seguras

Essas plataformas também oferecem proteção contra fraudes e sistemas de resolução de disputas, criando um ambiente de compra confiável.

Diferenças entre Marketplaces Digitais e Físicos

Marketplaces digitais e físicos têm diferenças fundamentais em sua operação e estrutura.

Principais distinções:

  1. Estoque: Marketplaces digitais não precisam de armazenamento físico.
  2. Distribuição: Produtos digitais são entregues instantaneamente via download.
  3. Escalabilidade: Produtos digitais podem ser vendidos infinitamente sem reabastecimento.
  4. Personalização: Conteúdo digital pode ser facilmente customizado para diferentes mercados.

Os marketplaces digitais também têm custos operacionais mais baixos e podem oferecer uma experiência de compra 24/7 sem limitações geográficas. Isso permite que pequenos criadores compitam em escala global com grandes empresas.

Principais Modelos de Negócios

Os marketplaces de produtos digitais adotam diferentes estratégias para gerar receita e criar valor para vendedores e compradores. Essas abordagens incluem comissões sobre vendas, assinaturas e acesso premium, além de publicidade e parcerias.

Comissões sobre Vendas

As comissões são um modelo de negócio popular entre os marketplaces digitais. Nesse sistema, a plataforma cobra uma porcentagem do valor de cada transação realizada.

As taxas variam de 5% a 30%, dependendo do nicho e do tipo de produto. Marketplaces de software geralmente cobram entre 15% e 30%, enquanto plataformas de e-books podem aplicar taxas de 30% a 70%.

Esse modelo incentiva o crescimento da plataforma, pois a receita aumenta com o volume de vendas. Também alinha os interesses do marketplace com os dos vendedores, já que ambos se beneficiam do sucesso das transações.

Assinaturas e Acesso Premium

Alguns marketplaces oferecem planos de assinatura para compradores ou vendedores. Esse modelo fornece acesso a recursos exclusivos ou remove limitações da versão gratuita.

Para vendedores, as assinaturas podem incluir:

  • Ferramentas avançadas de análise
  • Suporte prioritário
  • Maior visibilidade na plataforma

Para compradores, os benefícios podem ser:

  • Descontos exclusivos
  • Acesso antecipado a novos produtos
  • Conteúdo premium

As assinaturas geram receita recorrente e previsível para o marketplace. Também incentivam o engajamento dos usuários e a fidelização à plataforma.

Publicidade e Parcerias

Muitos marketplaces digitais utilizam publicidade como fonte adicional de receita. Anúncios podem ser exibidos na plataforma ou enviados por e-mail para usuários cadastrados.

Formatos comuns incluem:

  • Banners
  • Produtos patrocinados
  • Listagens em destaque

Parcerias estratégicas também são exploradas. O marketplace pode colaborar com empresas de nicho para oferecer serviços complementares ou promover produtos específicos.

Essas estratégias geram receita extra sem depender diretamente das vendas. Também podem agregar valor aos usuários, apresentando produtos relevantes ou serviços úteis.

Estratégias de Monetização

Os marketplaces de produtos digitais utilizam diversas abordagens para gerar receita e maximizar o valor dos clientes. Essas estratégias envolvem precificação inteligente e técnicas para aumentar o engajamento e as vendas.

Estratégias de Preços

Os marketplaces adotam diferentes modelos de precificação para atrair vendedores e compradores. Muitos utilizam comissões sobre as vendas, geralmente variando de 15% a 30%. Alguns cobram taxas fixas por listagem ou assinaturas mensais para vendedores.

A precificação dinâmica é comum, ajustando os valores com base na demanda e na sazonalidade. Descontos por volume e pacotes promocionais incentivam compras maiores.

Alguns marketplaces oferecem níveis premium com recursos adicionais por uma taxa. Isso cria fontes de receita extras além das comissões padrão.

Maximização do Valor do Cliente

Para aumentar o valor do cliente, os marketplaces investem em retenção e fidelização. Programas de recompensas e cashback incentivam compras repetidas.

Recomendações personalizadas e cross-selling aumentam o ticket médio. E-mails segmentados e notificações mantêm os usuários engajados.

Alguns marketplaces criam comunidades e fóruns para fortalecer conexões. Eventos exclusivos para membros também estimulam o engajamento contínuo.

A análise de dados permite identificar padrões de compra e otimizar a experiência do usuário, levando a maiores taxas de conversão e retenção a longo prazo.

Aspectos Técnicos dos Marketplaces

Os marketplaces de produtos digitais dependem de uma infraestrutura técnica robusta para operar com eficiência. Essa infraestrutura abrange desde as plataformas utilizadas até os sistemas de segurança e integração.

Plataformas e Tecnologias

Os marketplaces digitais são construídos sobre plataformas de e-commerce especializadas. Muitos utilizam sistemas como Magento, Shopify ou WooCommerce, adaptados para suportar múltiplos vendedores. Essas plataformas oferecem recursos essenciais como gerenciamento de catálogo, processamento de pedidos e análise de dados.

A arquitetura de software geralmente segue um modelo de microsserviços, permitindo escalabilidade e manutenção mais eficientes. Tecnologias como Node.js, Ruby on Rails e Django são comumente empregadas no backend.

Para o frontend, frameworks como React, Vue.js e Angular são populares, proporcionando interfaces responsivas e dinâmicas. Bancos de dados como MySQL, PostgreSQL e MongoDB armazenam informações cruciais de produtos, usuários e transações.

Segurança e Processamento de Pagamentos

A segurança é primordial em marketplaces digitais. Implementações de SSL/TLS são obrigatórias para criptografar dados em trânsito. Autenticação de dois fatores e sistemas de detecção de fraudes protegem contas de usuários e transações.

O processamento de pagamentos é geralmente terceirizado para gateways especializados como PayPal, Stripe ou Adyen. Esses serviços lidam com dados sensíveis de cartão de crédito e garantem conformidade com padrões PCI DSS.

Mecanismos de escrow são frequentemente implementados para proteger compradores e vendedores. Eles retêm fundos até que as condições da transação sejam cumpridas.

Integrações e APIs

APIs desempenham um papel crucial na funcionalidade dos marketplaces. Elas permitem integrações com sistemas externos e facilitam a comunicação entre diferentes componentes do marketplace.

APIs RESTful são comumente usadas para permitir que vendedores gerenciem seus produtos e pedidos programaticamente. Integrações com serviços de logística via API automatizam o processo de envio e rastreamento.

Webhooks são implementados para notificações em tempo real sobre eventos importantes, como novos pedidos ou atualizações de status. APIs de terceiros para análise de dados, marketing por e-mail e atendimento ao cliente são frequentemente integradas para aprimorar a funcionalidade do marketplace.

Marketing e Atração de Usuários

O sucesso de marketplaces de produtos digitais depende de estratégias eficazes para atrair e reter usuários. Táticas bem planejadas de SEO, redes sociais e publicidade online são essenciais para aumentar a visibilidade e o engajamento.

SEO e Marketing de Conteúdo

A otimização para mecanismos de busca (SEO) é fundamental para aumentar a visibilidade orgânica do marketplace. Isso inclui a criação de conteúdo relevante e de alta qualidade, otimização de palavras-chave e construção de links.

O marketing de conteúdo complementa o SEO, fornecendo valor aos usuários por meio de blogs, vídeos e infográficos. Esses materiais educam os clientes sobre produtos digitais e estabelecem o marketplace como autoridade no setor.

É importante manter um calendário editorial consistente e analisar métricas de desempenho para ajustar a estratégia conforme necessário.

Estratégias de Redes Sociais

As redes sociais oferecem oportunidades valiosas para conectar-se com o público-alvo. Plataformas como Instagram, Facebook e LinkedIn permitem compartilhar conteúdo, interagir com seguidores e promover produtos.

Criação de conteúdo visual atraente, uso de hashtags relevantes e parcerias com influenciadores podem ampliar o alcance. Concursos e promoções exclusivas para seguidores incentivam o engajamento e atraem novos usuários.

Monitoramento de comentários e menções ajuda a manter uma boa reputação online e resolver problemas rapidamente.

Publicidade Online

Anúncios pagos são uma forma eficaz de alcançar usuários potenciais rapidamente. Google Ads e Facebook Ads oferecem opções de segmentação precisas para atingir o público certo.

Remarketing ajuda a reconectar-se com visitantes anteriores do site, aumentando as chances de conversão. Testes A/B de anúncios e landing pages otimizam o desempenho da campanha.

É crucial acompanhar o retorno sobre o investimento (ROI) e ajustar o orçamento conforme necessário. Anúncios nativos e parcerias com sites relevantes podem complementar as estratégias de publicidade paga.

Gestão de Relacionamento com o Cliente

A gestão eficaz do relacionamento com o cliente é crucial para o sucesso de marketplaces de produtos digitais. Ela envolve oferecer suporte ágil e eficiente, além de coletar e utilizar feedbacks dos usuários para melhorar continuamente a plataforma.

Suporte ao Cliente

O suporte ao cliente em marketplaces digitais deve ser rápido e eficaz. Canais de atendimento como chat ao vivo, e-mail e telefone são essenciais para resolver dúvidas e problemas dos usuários.

É importante oferecer uma base de conhecimento abrangente, com perguntas frequentes e tutoriais. Isso permite que os clientes encontrem soluções por conta própria, reduzindo o volume de solicitações de suporte.

A automação pode agilizar o atendimento, com chatbots para respostas rápidas e direcionamento de casos complexos para agentes humanos. O treinamento constante da equipe de suporte é fundamental para manter a qualidade do atendimento.

Feedbacks e Avaliações de Usuários

Feedbacks e avaliações são valiosos para aprimorar a experiência do usuário. Implementar um sistema de avaliação de produtos e vendedores ajuda os compradores a tomar decisões informadas.

É crucial incentivar os clientes a deixarem avaliações após cada compra. Isso pode ser feito através de e-mails de acompanhamento ou notificações no aplicativo.

As plataformas devem analisar regularmente os feedbacks recebidos para identificar áreas de melhoria. Respostas rápidas às avaliações negativas demonstram compromisso com a satisfação do cliente e podem reverter situações desfavoráveis.

Usar os insights obtidos para aprimorar produtos, serviços e funcionalidades da plataforma é essencial para o crescimento contínuo do marketplace.

Desafios e Considerações Legais

Os marketplaces de produtos digitais enfrentam questões jurídicas complexas relacionadas à proteção de direitos autorais e conformidade regulatória. Essas plataformas precisam equilibrar inovação e segurança legal.

Direitos Autorais e Propriedade Intelectual

A proteção da propriedade intelectual é crucial nos marketplaces digitais. Eles devem implementar sistemas robustos para verificar a autenticidade dos produtos oferecidos.

Mecanismos de denúncia e remoção de conteúdo infrator são essenciais. Isso ajuda a evitar a venda não autorizada de obras protegidas por direitos autorais.

Os termos de serviço das plataformas devem abordar claramente questões de propriedade intelectual. É importante definir responsabilidades dos vendedores e da própria plataforma.

Parcerias com organizações de direitos autorais podem auxiliar na identificação de infrações. Isso fortalece a proteção dos criadores e reduz riscos legais para o marketplace.

Regulação e Compliance

Os marketplaces digitais estão sujeitos a diversas regulamentações. Leis de proteção ao consumidor, privacidade de dados e segurança cibernética são particularmente relevantes.

O cumprimento do Marco Civil da Internet é fundamental para operações no Brasil. Essa lei estabelece diretrizes para a neutralidade da rede e proteção de dados dos usuários.

A adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é obrigatória. Os marketplaces devem garantir o tratamento adequado das informações pessoais dos usuários.

Políticas claras de reembolso e resolução de disputas são necessárias. Isso ajuda a construir confiança e cumprir exigências legais de defesa do consumidor.

Estudo de Caso: Exemplos de Sucesso

O Etsy se destaca como um marketplace de produtos digitais e artesanais de sucesso. Fundado em 2005, a plataforma conecta milhões de compradores e vendedores em todo o mundo.

Em 2023, o Etsy registrou receitas de $2,7 bilhões, com mais de 90 milhões de compradores ativos. A empresa foca em produtos únicos e feitos à mão, incluindo designs digitais e arquivos para download.

Outro caso notável é o Gumroad, fundado em 2011. Esta plataforma permite que criadores vendam diretamente para seus fãs, sem intermediários.

O Gumroad processou mais de $500 milhões em vendas desde sua criação. Criadores de conteúdo, artistas e desenvolvedores utilizam a plataforma para vender e-books, cursos online e software.

A Teachable é um exemplo no setor educacional online. Lançada em 2014, a plataforma ajuda instrutores a criar e vender cursos digitais.

Em 2022, a Teachable ultrapassou $1 bilhão em vendas totais para seus criadores. A empresa atende mais de 100.000 instrutores que oferecem cursos para milhões de estudantes em todo o mundo.

Estes casos demonstram o potencial de crescimento e impacto dos marketplaces de produtos digitais em diferentes nichos de mercado.

Tendências e Futuro dos Marketplaces Digitais

Os marketplaces digitais continuam evoluindo rapidamente. A inteligência artificial e o aprendizado de máquina estão sendo integrados para personalizar a experiência do usuário e otimizar as recomendações de produtos.

A realidade aumentada e virtual ganha espaço, permitindo visualizações 3D de produtos antes da compra. Essa tecnologia é especialmente útil para itens como móveis e roupas.

O comércio social cresce, com plataformas integrando recursos de redes sociais. Isso facilita compras diretas a partir de postagens e recomendações de influenciadores.

A sustentabilidade torna-se prioridade. Marketplaces promovem produtos ecológicos e implementam práticas de negócios mais verdes.

Os pagamentos digitais diversificam-se. Criptomoedas e carteiras digitais ganham aceitação, oferecendo mais opções aos consumidores.

A segurança cibernética recebe atenção redobrada. Marketplaces investem em tecnologias avançadas para proteger dados de usuários e transações.

O modelo de assinatura expande-se para marketplaces digitais. Consumidores pagam taxas mensais por acesso a produtos ou serviços exclusivos.

A análise de dados em tempo real permite ajustes rápidos nas estratégias de preços e marketing. Isso otimiza as vendas e melhora a experiência do cliente.

Neogrid lança 1ª IA brasileira para indústria e varejo e plataforma inédita de promoções hiperpersonalizadas e retail media

A Neogrid, ecossistema de tecnologia e inteligência de dados que desenvolve soluções para a gestão da cadeia de consumo, anuncia o lançamento de novidades que têm o objetivo de otimizar e fortalecer a colaboração entre indústria e varejo. As novas soluções acabam de ser apresentadas durante a terceira edição do Neogrid Summit 2024, o principal evento anual da companhia, em São Paulo – SP.

Uma delas é a NIA, primeira inteligência artificial (IA) nacional projetada para apoiar varejo e indústria na jornada de vender mais e com mais margem, e o PromoTrade, plataforma para criação colaborativa de ações promocionais e de retail media tanto massivas quanto hiperpersonalizadas.

Além dos dois grandes lançamentos, a empresa lança um conjunto de ferramentas de inteligência comercial voltadas à jornada da indústria. O portfólio de soluções inclui: NeoMarket, para acompanhamento de performance de categorias, como market sharesell-out e estoque; NeoRetail, para monitoramento das atividades dos times de vendas da indústria com indicadores conectados diretamente à execução no ponto de venda (PDV); e NeoDistribution, para gestão de desempenho eficiente e estratégica de produtos com mapeamento de oportunidades de crescimento.

Com 25 anos de atuação, a Neogrid, agora, expande ainda mais o seu vasto portfólio e se consolida como a empresa melhor posicionada para apoiar a cadeia de consumo, de ponta a ponta.

NIA: primeira IA brasileira para aumento de performance da cadeia de consumo

A NIA é uma IA generativa que funciona como parceira para potencializar o desempenho das equipes comerciais e analisar grandes volumes de informações. Entendendo a importância dos dados para o sucesso de qualquer negócio, a NIA surge nesse contexto como agente de ação para definir estratégias e a execução de planos por meio da utilização de dados do ecossistema Neogrid e externos.

A IA é capaz de elaborar análises baseadas no histórico do cliente e gerar insights personalizados com o que aprendeu. Dessa forma, a nova solução pode prever cenários futuros e sugerir ações a serem tomadas visando melhores resultados. A ferramenta cria gráficos e dashboards para facilitar a interpretação de informações e propicia o acesso por múltiplos canais de forma integrada, incluindo WhatsApp, nos quais pode ser acessada e enviar alertas de mercado, eventos e relatórios.

“Estamos dando um passo importante rumo à entrega de soluções completas e integradas via NIA para a jornada de ponta a ponta da indústria”, explica Nicolas Simone, CPTO da Neogrid. “A partir desses lançamentos, nossos atuais e futuros clientes podem ter, com poucas perguntas, respostas claras que darão a visibilidade correta da sua execução com informações sobre o seu market share, estoque e sell-out, além da venda via distribuidor e diferentes canais.”

Segundo o executivo, são ferramentas poderosas que – com a IA – vão destravar muito do dia a dia do marketing e do comercial da indústria e oferecer uma camada estratégica que permitirá às lideranças prever e planejar com bastante acerto, bem como estar sempre com a concorrência e as tendências no radar para vender mais e com mais margem.”

A NIA já nasce compatível com os outros lançamentos mostrados no Neogrid Summit 2024 (NeoMarket, NeoRetail e NeoDistribution) e novas conexões para a ferramenta se integrar com as demais soluções do ecossistema Neogrid.

PromoTrade: promoções hiperpersonalizadas e com medição de resultado

O segundo grande lançamento da Neogrid é o PromoTrade, voltada à realização de promoções de forma colaborativa entre indústria e varejo. Com essa novidade, será possível criar promoções, ações de trade marketing e retail media, tanto de forma massiva quanto personalizada. A plataforma tem o potencial de impactar centenas de varejistas entre os maiores do país e o comportamento de mais de 20 milhões de consumidores brasileiros.

A solução pretende resolver uma grande dor do mercado que, mesmo com altíssimos investimentos em verbas comerciais e a notória importância do promocionamento para o varejo, ainda carece de processos estruturados, estratégicos, com transparência e medição de resultados. O PromoTrade traz uma nova proposta de marketplace para identificar oportunidades compartilhadas entre diversos elos de cadeias de consumo com foco em promoções que trazem retorno sobre o investimento.

“Nós temos, a partir de agora, uma plataforma de características únicas sob a ótica do mercado. Essa solução vai permitir a criação de mais oportunidades para consumidores e ofertas únicas com contexto e personalização e sincronizadas às estratégias de sortimento, abastecimento e investimentos promocionais entre indústria e varejo”, contextualiza Simone.

A nova plataforma utiliza a tecnologia da ferramenta Consumer Behavior Management (CBM), desenvolvida pela Mercafacil, que possibilita compreender e engajar consumidores com ações personalizadas, como descontos, cashback, pontos e sorteios, seja no ambiente físico ou no online, atendendo às demandas de omnicanalidade.

E-commerce atinge R$ 185 bilhões, e levantamento aponta tendências no Brasil

Um recente levantamento feito pela Magis5, plataforma que automatiza e-commerces integrando-os aos maiores marketplaces do Brasil, mapeou as principais tendências para o segmento, com base em informações de consumidores e nos movimentos do mercado de vendas on-line, que já atingiu a marca de R$ 185 bilhões.

Segundo Henrique de Oliveira Paschoa, Diretor do setor de Aquisição na Magis5, é muito importante entender esses direcionamentos para investir tempo, energia e dinheiro de forma eficaz, evitando desperdícios com estratégias inadequadas. “O e-commerce continuará a crescer em 2024, e o entendimento do consumidor e do mercado será crucial para aqueles que desejam se destacar e prosperar”. Os detalhes de cada direcionamento estão apontados com maiores detalhes no e-book preparado pela plataforma. 

1 . Cuidado redobrado com os consumidores esgotados emocionalmente

Consumidores em todo o mundo estão enfrentando um esgotamento emocional diante das rápidas transformações sociais e tecnológicas. A avalanche de estímulos da “conectividade extrema”, como redes sociais e gamificação, tem gerado uma ansiedade generalizada. O comércio eletrônico surge como uma oportunidade para atender às demandas de uma população cada vez mais ansiosa e cautelosa. Segundo levantamento da WGSN (Consumidor do Futuro 23-24), os consumidores buscam nas compras uma forma de conforto, seja na alimentação ou na aquisição de roupas, porém com exigências em relação à qualidade das marcas.

2 . Personalização: o sentimento e a necessidade do consumidor ser único

A personalização emerge como um desafio primordial para as empresas nos próximos anos. O objetivo é fazer com que cada cliente se sinta único e valorizado, seja para fidelizá-lo ou transformá-lo em um defensor da marca. Esse processo demanda um profundo entendimento da persona de cada consumidor, com base em dados detalhados sobre suas preferências de compra.

“Em um mundo onde os consumidores estão cada vez mais preocupados com o futuro e buscam valorizar sua qualidade de vida, a personalização com base em dados é fundamental, como embalagens personalizadas e serviços de assinatura, para criar uma conexão emocional com o consumidor e fortalecer a fidelização”, diz Paschoa.

Para isso, ferramentas tecnológicas como de Business Intelligence (BI) podem ajudar a interpretar padrões e expectativas, a fim de criar experiências personalizadas e relevantes para cada cliente. “A coleta e a análise de dados dos consumidores, quando feitos de maneira ética e segura, podem fornecer insights valiosos sobre o comportamento do consumidor, ajudando as empresas a adaptarem seus processos, produtos e serviços para atender melhor às necessidades do público”, enfatiza.

3 . Experiência e usabilidade do consumidor

E-commerce, a nova frente do varejo, está conquistando cada vez mais espaço quando o assunto é melhorar a experiência do consumidor. Segundo dados, a taxa de crescimento do e-commerce nos EUA durante o primeiro trimestre de 2020 foi equivalente à dos últimos dez anos.

Os consumidores do mercado de e-commerce buscam principalmente por boas experiências, usabilidade e um bom atendimento. Entender este público, seus comportamentos cotidianos e como os produtos podem levar ao sucesso de vendas.

“No entanto, é importante levar em consideração que, num mundo globalizado e superconectado, os consumidores têm sofrido com uma sobrecarga de estímulos. É preciso compreender essa dinâmica e buscar formas de amenizar esse quadro para proporcionar experiências de compras agradáveis”, diz Paschoa.

4. Logística Veloz

Outro fator importante na experiência do usuário é a rapidez e eficiência na entrega. A pesquisa “Fretes e Entregas no E-commerce” da Opinion Box mostrou que 46% dos entrevistados consideram o prazo de entrega um fator decisivo para comprar em um e-commerce e 74% disseram que quanto mais rápida for a entrega, maior a chance de conquistá-los.

Neste sentido, grandes empresas de marketplace como Mercado Livre, Magalu, Via Varejo e Amazon buscam cada vez mais aprimorar seus processos logísticos e investir em tecnologias para garantir entregas rápidas e eficientes.

Por essa razão, os grandes marketplaces têm investido em “condomínios logísticos”, normalmente perto de rodovias e aeroportos, onde os produtos ficam estocados e prontos para o despacho. Na tabela abaixo é possível ver como essas empresas têm utilizado grandes áreas para o estoque de produtos.

5 . Aposta no mobile

A crescente popularidade do mobile tem impulsionado ainda mais o alcance do e-commerce. De acordo com uma pesquisa da eMarketer, o uso de dispositivos móveis representará 42,9% de todo o comércio eletrônico nos EUA em 2024. Isso demonstra a importância da adaptação das lojas on-line aos dispositivos móveis para garantir uma experiência de compra amigável e eficiente ao usuário.

6 . Omnicanalidade, Figital e o Compre e Retire

A omnicanalidade emerge como uma estratégia central, buscando oferecer uma experiência integrada em todos os pontos de contato, seja digital, humano ou automatizado. Essa abordagem, aliada ao conceito de “figital”, que integra o físico e o digital para criar experiências memoráveis, fortalece a presença das empresas em um mercado altamente competitivo.

A estratégia “Compre e Retire” surge como uma resposta à demanda por conveniência, permitindo que os consumidores finalizem suas compras online e retirem os produtos na loja física ou através de um sistema de drive-thru. Essa modalidade não apenas atende às expectativas de agilidade do mercado atual, mas também reforça a importância de oferecer opções de compra flexíveis aos clientes.

7. Redes Sociais e influenciadores

A crescente importância das redes sociais como canais de vendas destaca a necessidade de adaptar as estratégias de marketing às diferentes plataformas e perfis de consumidores. O uso de vídeos, em particular, continua a ser uma poderosa ferramenta de marketing, exigindo conteúdos dinâmicos e envolventes para cativar a atenção do público.

O Instagram ainda é o canal que mais “traz” vendas, com 65% dos participantes no levantamento utilizando essa ferramenta, seguido do Google (função shopping) com 56%, Whatsapp, 47%, e Facebook, 36%. O TikTok, plataforma da moda, ainda representa um número baixo, com apenas 7%, porém a tendência é que esse número cresça no próximo levantamento.

Os influenciadores digitais assumem um papel central nas estratégias de marketing, não apenas como geradores de engajamento e vendas, mas também como promotores da marca e impulsionadores do posicionamento e presença de mercado.

“À medida que o comércio eletrônico avança, a capacidade de adaptar-se às tendências e estratégias digitais torna-se essencial para o sucesso das empresas. O futuro do comércio eletrônico será moldado pela habilidade de proporcionar experiências excepcionais ao consumidor e pela capacidade de se destacar em um mercado cada vez mais competitivo e dinâmico”, ressalta o especialista da Magis5.

Startups e suas verticais: confira como a tecnologia revoluciona setores tradicionais

As startups surgem com ideias disruptivas, muitas vezes revolucionando setores tradicionais com soluções únicas. No Brasil elas já são mais de 12 mil, segundo um relatório da Cortex Intelligence em parceria com a rede de empreendedorismo Endeavor. Isso significa que muitos brasileiros podem até não saber o que significa a palavra “startup”, mas boa parte deles já usa os serviços dessas empresas, que atuam em cada vez mais áreas do mercado, levando tecnologia para facilitar a vida.

Segundo Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth, que apoia fundadores visionários na jornada para o próximo nível, combinando expertise, capital e experiência, as startups estão ganhando cada vez mais espaço. “Elas estão divididas por verticais relacionadas aos setores ou indústrias específicas nas quais elas atuam, e cada vertical representa um segmento de mercado ou uma área de negócios com características e necessidades próprias. Na Start Growth, costumamos apoiar principalmente as HRtechs, FINtechs, EDUtechs, DATAbases, MARtechs e HEALTHtechs”, conta. De acordo com a mentora de startups, é comum que algumas delas pertençam a mais de uma vertical também. 

Confira a seguir as principais verticais de startups e alguns cases bem sucedidos no mercado:

FINtechs: São startups que oferecem soluções financeiras, como bancos digitais, pagamentos, empréstimos, seguros, e investimentos. Entre os cases de sucesso estão Nubank, Creditas e Méliuz. “Na Start Growth costumamos apoiar Fintechs. Inclusive, nossa mais nova investida é a Smart Save, startup que oferece uma solução inovadora para quem deseja economizar e investir dinheiro automaticamente, de acordo com seus gastos diários, como um cofrinho digital”, conta.

HEALTHtechs: São focadas em tecnologia para o setor de saúde, incluindo telemedicina, dispositivos médicos, gestão hospitalar, e bem-estar. Entre alguns cases conhecidos no Brasil estão Doctoralia e Dr. Consulta.

EDUtechs: São startups que desenvolvem tecnologias para a educação, como plataformas de ensino online, ferramentas de aprendizagem, e soluções para gestão escolar. Entre alguns cases estão Coursera, Descomplica e Eduk.

AGtechs: Essas empresas são focadas na agricultura e agronegócio, gerando soluções para otimização da produção agrícola, gestão de recursos, e sustentabilidade. Alguns exemplos são Agrorobótica e Agromatic.

MARtechs: Focadas em marketing e publicidade, essas startups desenvolvem ferramentas para automação de marketing, análise de dados, e personalização de campanhas., como Google Analytics e Salesforce.

HRtechs: São startups que desenvolvem soluções para gestão de recursos humanos, como Gupy, Revelo e Sólides.

INSURtechs: Empresas que inovam no setor de seguros, oferecendo produtos mais acessíveis, personalizados e eficientes por meio da tecnologia. Entre elas estão Pier e Minuto Seguros.

FOODtechs: Startups voltadas para a inovação no setor de alimentos, incluindo delivery de comida, alternativas de proteínas, e sustentabilidade na cadeia alimentar. O Ifood é o maior exemplo na vertical.

MOBILITY: São empresas que atuam no setor de mobilidade, incluindo transporte compartilhado, veículos elétricos, e soluções para melhorar a mobilidade urbana. Alguns exemplos são Uber, 99, Bird e Tesla. 

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