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Arrow Mobility revoluciona entregas e melhora experiência de clientes no e-commerce

Arrow Mobility, startup de mobilidade elétrica, apresentou o Arrow One, furgão 100% elétrico desenvolvido para otimizar as entregas do comércio eletrônico. Com foco em eficiência e segurança, o veículo surge como solução para os gargalos da “última milha”, etapa crucial da jornada de compra. Em 2024, com 414,9 milhões de pedidos online no país, 23% dos consumidores ainda relatam insatisfação com prazos e custos de frete, um desafio que o novo modelo promete ajudar a resolver.

O Arrow One alia tecnologia sustentável e operação altamente eficiente, e também atende às principais demandas do setor, como: entrega acelerada, reduzindo drasticamente os tempos de espera; baixo custo operacional, com deslocamento realizado a apenas 20% do valor de uma van convencional; segurança reforçada, permitindo o transporte interno de cargas sem exposição a riscos externos; solução para o trânsito intenso das grandes cidades, garantindo maior produtividade e eficiência nas rotas urbanas. 

Sobre a nova solução, Nestor Felpi, conselheiro da Arrow Mobility, comenta: “Para satisfazer o cliente, é preciso alinhar armazenamento, estoque e entrega ágil. O Arrow One foi desenvolvido para transformar a logística do e-commerce, superando desafios como trânsito intenso e segurança. Com eficiência comprovada, ele realiza duas vezes mais entregas, reduz custos logísticos em 80% e garante um transporte seguro, sem expor a carga”, afirma Nestor.

Céu de São Paulo teve bat-sinal: empresário usou projeção para lançar IA de vendas digitais

Inspirado pela intersecção entre o marketing digital e a linguagem cinematográfica, o empresário Thiago Finch lançou, no início de maio, uma ferramenta de inteligência artificial com projeções no céu que simularam o icônico bat-sinal. A ação, iniciada em 27 de abril em Los Angeles, percorreu capitais globais até chegar a São Paulo, onde encerrou no dia 5 de maio com uma exibição física no céu da cidade a partir das 19h.

A campanha combinou realidade aumentada, luzes de alta potência e conteúdo geolocalizado para anunciar a IA desenvolvida por Finch. A plataforma, voltada inicialmente a criadores de infoprodutos, permite automatizar desde o desenvolvimento de um produto digital até a redação de textos persuasivos e o planejamento completo de funis de vendas.

“A ideia era criar algo que parasse as pessoas. Que as fizesse olhar para cima e pensar: o que é isso? Depois, essa curiosidade se transformaria em engajamento digital. A narrativa começa no céu e termina no celular”, explicou o empreendedor.

A ferramenta se baseia em modelos como ChatGPT, Claude e Grok, mas se diferencia pela curadoria de prompts já otimizados para estratégias comerciais. O sistema gera resultados que, segundo Finch, antes só seriam possíveis com equipes completas de redatores, designers e estrategistas. A expectativa é ultrapassar R$ 10 milhões em faturamento com o lançamento.

Além da automação total do processo de vendas, o sistema oferece suporte multilinguagem incluindo inglês, espanhol e mandarim, já nascido com foco internacional. “O projeto foi desenhado desde o início para rodar fora do Brasil também. É só mudar o idioma com um clique”, disse Finch.

A jornada visual começou em Los Angeles, onde Finch mantém parte da operação da Bilhon, sua holding de tecnologia e educação digital. Em seguida, o bat-sinal atravessou os céus de Paris e Londres capitais associadas à inovação e sofisticação, e passou por Roma, com sua fusão simbólica entre tradição e vanguarda. A exibição chegou ainda a Hong Kong, polo estratégico da Ásia, antes de ser replicada em cidades brasileiras de forte engajamento digital: Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. A ação culminou em São Paulo, com a única aparição física das projeções, realizada com tecnologia de ponta e acompanhamento em tempo real nas redes sociais de Finch.

Durante toda a campanha, usuários puderam visualizar as ativações por meio de filtros de realidade aumentada em seus celulares, integrando a experiência offline com conteúdos digitais. A ação também foi acompanhada por ativações segmentadas nas redes sociais e conteúdo multimídia.

Para Finch, o impacto da IA no mercado de marketing é inevitável. “Ela pode sim substituir equipes inteiras, mas também potencializar quem já atua. O que antes exigia cinco profissionais agora pode ser feito por uma única pessoa com mais controle e qualidade”, disse. Segundo ele, o diferencial está na capacidade de escalar. “Quanto mais gente usa, mais inteligente ela se torna. A métrica real é a recorrência, que traz previsibilidade de receita.”

O empresário ressalta ainda que, apesar de a tecnologia encurtar caminhos, a sofisticação das soluções exige discernimento e domínio. “Hoje, com um notebook e a ferramenta certa, é possível fazer em um dia o que me levou meses há dez anos. As barreiras diminuíram, mas a exigência aumentou. O futuro pertence a quem souber usar o que já está à disposição.”

PagBank reforça soluções de pagamentos online durante o VTEX DAY 2025

O PagBank, banco digital completo em serviços financeiros e meios de pagamentos, eleito a melhor conta PJ pelo portal iDinheiro e um dos principais bancos digitais do Brasil, estará presente em mais uma edição do VTEX DAY, maior evento de digital commerce do mundo. Promovido pela VTEX, o evento reunirá líderes de mercado, especialistas e empresas de tecnologia para discutir inovações e tendências que moldam o setor de varejo nos dias 2 e 3 de junho de 2025, no São Paulo Expo.

Neste ano, o Split de Pagamentos será um dos grandes destaques em soluções de pagamentos online do PagBank a ser apresentado na feira. A funcionalidade, voltada especialmente para marketplaces e plataformas com múltiplos recebedores, permite a divisão automática de valores das vendas entre diferentes contas, promovendo mais controle, agilidade e eficiência operacional.

“A nossa presença no VTEX DAY reforça o compromisso do PagBank com a inovação dentro de um ecossistema digital. Oferecemos múltiplas soluções em pagamentos que vão além das maquininhas físicas e atendem as mais variadas necessidades dos e-commerces, comenta Angelo Aguilar, diretor de Produtos e Adquirência do PagBank.

No estande do evento, o PagBank também apresentará outras soluções voltadas para o comércio eletrônico, como Link de Pagamento, Tap to Pay, Pagamento Recorrente, Checkout Transparente, entre outras ferramentas que integram o seu portfólio completo para negócios digitais de todos os tamanhos.

“O VTEX DAY é uma vitrine estratégica para mostrarmos aos comerciantes que o PagBank conta com um ecossistema de produtos e serviços completo, com APIs abertas e integrações inteligentes, pensadas para ajudar empreendedores a crescerem no digital com simplicidade, segurança, escalabilidade e tecnologia de ponta”, completa o executivo.

Com mais de 230 expositores e 120 horas de conteúdo distribuídas em oito palcos, o evento deve reunir milhares de visitantes e contará com palestras de grandes nomes do mercado e da cultura, como a premiada atriz Viola Davis.

Um dos maiores bancos digitais do país em número de clientes, o PagBank oferece ferramentas para vendas presenciais e online (como maquininhas de cartão; Tap On –que transforma o celular em uma maquininha com o app PagBank; link de pagamento; opções de checkout para e-commerces, entre outros), conta digital completa para pessoa física e pessoa jurídica, além de funcionalidades que contribuem para gestão financeira, como Folha de Pagamentos. No PagBank, o cartão de crédito tem limite garantido e os investimentos se tornam limite para o próprio cartão, potencializando os ganhos dos clientes.

O desafio da continuidade operacional em sistemas críticos

Uma governança de suporte bem definida é essencial para garantir a eficácia das ações proativas. Isso começa com a formulação de objetivos claros, como a redução de incidentes repetitivos, a prevenção de indisponibilidades e a melhoria do desempenho do sistema. A adoção de ferramentas de monitoramento é crucial para acompanhar logs, filas, jobs e integrações, além de monitorar indicadores de negócio críticos como pedidos sem nota e lotes presos.

A complexidade do ambiente tecnológico atual apresenta desafios significativos. Integrações externas, atualizações não programadas e dependências de infraestrutura exigem uma estratégia de gestão holística. A resposta está na implementação de processos rigorosos de controle de mudanças e na manutenção de procedimentos operacionais padronizados.

A continuidade operacional em sistemas críticos requer uma infraestrutura resiliente. Ambientes redundantes, seja em cloud ou on-premise, combinados com planos de contingência robustos, fornecem a base necessária para manter a disponibilidade dos serviços essenciais.

O ciclo de melhoria contínua fecha o loop da governança efetiva. Por meio de avaliações periódicas e métricas objetivas, como redução de incidentes e melhorias no tempo de resposta, as organizações podem refinar constantemente suas estratégias de sustentação.

Este modelo de gestão proativa não apenas minimiza disrupções operacionais, mas também otimiza recursos e reduz custos associados a incidentes críticos. Em um mundo onde a disponibilidade de sistemas é sinônimo de continuidade dos negócios, esta abordagem estruturada torna-se um diferencial competitivo fundamental.

A evolução constante da tecnologia, a crescente complexidade dos ambientes empresariais e constantes mudanças legislativas demandam vigilância contínua e adaptabilidade. O sucesso na manutenção de sistemas críticos depende da capacidade de equilibrar processos rigorosos com a flexibilidade necessária para responder a um cenário tecnológico em constante mudança.

A importância da alta disponibilidade no cenário digital

Com a crescente adoção de serviços online e ambientes híbridos, as empresas precisam garantir que suas infraestruturas suportem aumentos significativos nas cargas dos sistemas. 

Assim, os sistemas de alta disponibilidade são fundamentais para manter os padrões operacionais. Esses sistemas devem ter metas claras e quantificáveis. Um dos objetivos mais conhecidos é alcançar os cinco noves (99,999%), garantindo praticamente nenhum tempo de inatividade, como é o exemplo do setor de serviços financeiros e indústrias, que exigem esse padrão rigoroso por questões de conformidade e competitividade.

Entretanto, muitas outras empresas já consideram essencial manter níveis de disponibilidade entre 99,9% e 99,99%, especialmente para assegurar o acesso contínuo aos seus colaboradores remotos e clientes.

Superapps redefinem o delivery no Brasil e exigem plataformas mais sofisticadas

O mercado de delivery no Brasil entrou em uma nova fase com a consolidação dos chamados superapps. A união entre iFood e Uber, somada à chegada da chinesa Keeta, sinaliza um novo padrão de consumo, em que diferentes serviços se concentram em uma única plataforma. A estimativa é que esse setor movimente mais de US$ 21 bilhões até o final de 2025, de acordo com projeção da consultoria Statista. Neste cenário, empresas de tecnologia que atuam nos bastidores do setor ganham protagonismo ao desenvolver soluções personalizadas para atender um consumidor cada vez mais exigente.

“Os superapps mudaram completamente a lógica de desenvolvimento. Hoje, não falamos mais apenas de uma vitrine de cardápio com botão de pagamento. É preciso integrar promoções em tempo real, múltiplos métodos de pagamento, programas de fidelidade e notificações personalizadas. Tudo isso com estabilidade, mesmo nos horários de pico”, explica Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa especializada no desenvolvimento de plataformas digitais para marcas como Domino’s Pizza, Madero e Grupo Burguês.

A evolução do setor elevou o nível de exigência técnica. A arquitetura dos aplicativos precisa garantir escalabilidade e performance em larga escala. Além disso, a integração entre módulos como logística, CRM e antifraude tornou-se obrigatória. “A experiência do consumidor depende de um back-end robusto, capaz de conectar todos esses sistemas de forma fluida e segura”, afirma Franco.

Integração entre gigantes e novos entrantes movimentam o setor

A recente aliança operacional entre iFood e Uber alterou a dinâmica do mercado. Grandes redes de alimentação começaram a investir em plataformas próprias como forma de manter autonomia sobre a jornada do cliente e ampliar o relacionamento com sua base. Em paralelo, a entrada da Keeta no país acirra a concorrência em regiões ainda pouco exploradas, reforçando a necessidade de diferenciação por meio da tecnologia.

De acordo com Franco, essas mudanças afetam diretamente o comportamento do consumidor e a estratégia das marcas. “O consumidor quer praticidade, promoções personalizadas e um atendimento rápido. As marcas que não conseguirem oferecer isso de forma integrada correm o risco de ficar para trás”, analisa.

Back-end se torna ativo estratégico

A operação de um superapp demanda uma base tecnológica que vá além do layout funcional. Plataformas como a desenvolvida pela Alphacode priorizam uma estrutura modular que permite ajustes rápidos em campanhas promocionais, rotas de entrega e métodos de pagamento. Também é comum o uso de inteligência artificial para prever demandas, sugerir produtos e automatizar o atendimento.

“Aplicamos IA para entender padrões de consumo e adaptar a experiência do usuário em tempo real. Essa inteligência aumenta a taxa de conversão e o ticket médio dos pedidos”, explica o CEO da Alphacode.

Outro ponto-chave é a segurança. Com milhões de usuários simultâneos, os aplicativos precisam adotar camadas de proteção contra fraudes e vazamento de dados. Biometria, autenticação multifator e sistemas antifraude integrados são apenas algumas das soluções aplicadas nas plataformas mais modernas.

Caminhos possíveis para o futuro do delivery

A consolidação dos superapps abre dois caminhos estratégicos para os players do mercado: integrar-se a plataformas dominantes ou investir em aplicativos próprios com alto nível de personalização. Em ambos os casos, o desenvolvimento tecnológico se torna o diferencial competitivo.

“O back-end deixou de ser invisível. Hoje ele é parte ativa da experiência. Quem domina essa estrutura consegue oferecer um serviço mais eficiente e fortalecer a relação com o cliente”, conclui Rafael Franco.

Datas comerciais impulsionam o varejo, mas a tecnologia por trás das vendas precisa evoluir

As grandes datas comerciais, como o Dia dos Namorados, que estão chegando, além da Black Friday e Dia do Consumidor, representam picos de venda que impulsionam o varejo digital e físico. No entanto, o crescimento exponencial das transações pode gerar desafios operacionais para as empresas que desenvolvem software para o setor. Estabilidade dos e-commerces, integração com PDVs e eficiência na emissão de notas fiscais são desafios críticos para software houses que desenvolvem soluções para o varejo.

De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce brasileiro arrecadou R$ 204,3 bilhões em 2024, um aumento de 10,5% em relação ao ano anterior. Além do faturamento positivo, foram 414,9 milhões de pedidos contabilizados, representando ticket médio de R$ 492,40. Ao todo, o número de compradores online chegou 91,3 milhões. Para 2025, prevê-se que o faturamento do e-commerce brasileiro ultrapasse R$ 234 bilhões, com crescimento de quase 15%, ticket médio de R$ 539,28 e três milhões de novos compradores, segundo a ABComm. 

Já a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) aponta que a Páscoa deste ano deve movimentar R$ 5,3 bilhões, 26,8% a mais do que no ano passado. Em um mercado competitivo, a inteligência artificial se destaca como ferramenta essencial, sendo adotada por 70% das lojas virtuais para análises de dados e automações que garantem experiências mais personalizadas e eficazes, conforme pesquisa da Ebit/Nielsen.

“Datas comemorativas impulsionam o varejo, e a tecnologia desempenha um papel essencial para garantir o sucesso das vendas. Em nosso hub de soluções, práticas como a integração entre sistemas de gestão e marketplaces, automações de processos financeiros — incluindo pagamentos e transferências dentro do próprio ERP — e a emissão ágil de Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica são adotadas com o objetivo de impulsionar o desempenho dos varejistas. O desafio é evoluir continuamente essas tecnologias para acompanhar os picos de demanda sem comprometer a experiência do consumidor. Discutir essas tendências e inovações é fundamental para garantir estabilidade, escalabilidade e segurança nas operações digitais”, afirma Jonathan Santos, CEO da TecnoSpeed.

Bain & Company anuncia parceria global com Palantir para entregar transformações de IA de alto impacto e ponta a ponta para clientes

A Bain & Company, uma das principais empresas globais de consultoria em gestão, anunciou sua parceria com a Palantir, fornecedora líder de sistemas de inteligência artificial. A combinação dos Sistemas Operacionais de IA de última geração da Palantir com a profunda expertise setorial da Bain e suas amplas capacidades em transformação estratégica de negócios, permite alavancar ganhos concretos na tecnologia rapidamente.

“Na Bain, ajudamos nossos clientes a liderar na era da IA – não apenas com estratégia, mas com implementação que gera resultados mensuráveis”, explica Chuck Whitten, sócio e líder global das práticas e capacidades digitais da empresa. “Essa parceria une nossa profunda experiência setorial e trajetória em transformação com as plataformas de ponta da Palantir para desbloquear impacto de IA de ponta a ponta. É uma combinação poderosa, e estamos entusiasmados em contribuir para que nossos clientes acelerem mudanças reais.

“”As organizações que adotam nossos Sistemas Operacionais de IA mudam radicalmente sua estrutura de custos e receitas por unidade, muitas vezes com uma reorganização em torno de nossas tecnologias. Acreditamos que a Bain pode ajudar nossos clientes a acelerar seu ritmo de adoção e, como resultado, liderar seus respectivos setores”, disse Sameer Kirtane, Diretor de Vendas Comerciais da Palantir.

A Bain conta com mais de 1.500 especialistas em IA, dados, análises, arquitetura e engenharia na prática de IA, Insights e Soluções. Essa equipe multidisciplinar combina expertise técnica, algorítmica e de negócios para resolver os desafios mais complexos enfrentados por líderes empresariais. Isso inclui a implementação de aplicações de machine learning, entrega de insights de negócios, arquitetura e engenharia de tecnologia, desenvolvimento organizacional e estratégia analítica. O time trabalha de forma integrada com as práticas setoriais e funcionais da consultoria para entregar soluções holísticas de negócios e tecnologia

Como humanizar a IA para melhorar a relação com o cliente?

Há alguns anos, quando falávamos sobre a IA, o grande foco era como utilizá-la para robotizar e automatizar muitas tarefas corporativas, como o atendimento ao consumidor. Hoje, o cenário já é outro: não prezar apenas pela incorporação dessa tecnologia, mas trazer junto um lado mais humanizado que melhore a conexão com as pessoas e eleva sua satisfação e retenção à marca. Mas, como gerar um comportamento em uma tecnologia que é apenas pertencente aos seres humanos? Através de muitos pontos de atenção que partam da empatia, sensibilidade e transparência com o cliente.

De acordo com dados divulgados pela HiverHQ, empresas que adotam uma comunicação personalizada orientada por IA podem ter um aumento de 30% nas taxas de retenção de clientes – e não faltam argumentos que justificam isso. O consumidor moderno não quer mais interagir com uma tecnologia robotizada, fria e impessoal, porque sabem quanto que esses recursos podem contribuir para um atendimento muito mais personalizado e aderente às suas necessidades.

Sua expectativa, agora, é ter interações mais significativas que promovam uma experiência mais humana, o que pode trazer enormes benefícios para ambos os lados. Sua satisfação com a marca, certamente, será melhorada, se sentindo mais compreendidos e valorizados, com chances ainda maiores de se fidelizarem ao negócio pela conexão emocional bem mais positiva. Para as empresas, além de terem essa maior retenção de clientes, que serão menos propensos a buscar um concorrente, poderão melhorar sua imagem no mercado pela preocupação em atender essa demanda e tendência latente dos consumidores.

Internamente, essa estratégia também trará uma maior eficiência operacional e redução de custos, liberando os agentes humanos para resolverem problemas mais complexos; além de permitir a coleta de insights mais valiosos a respeito do comportamento e expectativa de seu público-alvo, para que aprimorem, constantemente suas estratégias a favor de um crescimento contínuo em seu segmento.

Observar esses benefícios brilha os olhos de todo empreendedor, porém, conquistá-los não é tão simples assim. A falta de um planejamento estruturado sobre essa estratégia pode fazer com que a IA vire uma armadilha no atendimento, ao invés de um recurso valioso, não atingindo uma verdadeira humanização que atenda as necessidades dos clientes e compreenda suas emoções. Sem o devido cuidado em levar a identidade e tom da marca a essa tecnologia, sua autenticidade e confiabilidade no mercado podem ser bem abaladas.

Superar as limitações tecnológicas internas também é um desafio comum enfrentado por muitas empresas, uma vez que o sucesso da humanização da IA envolve aspectos como a complexidade da linguagem humana, contexto cultural, algo que, na extensa territorialidade do nosso país, com tantas culturas e sotaques, é ainda mais complexo. Isso, sem falar na segurança e privacidade dos dados, uma vez que a IA processa informações sensíveis que precisam ser resguardadas tecnologicamente.

Os custos que envolvem tudo isso costumam ser elevados, dependendo da complexidade do projeto desenhado. Por isso, para que as empresas consigam humanizar essa tecnologia e obter as vantagens destacadas, é necessário, primeiramente, compreender os níveis de humanização que podem ser incorporados na IA e no seu atendimento, que irão nortear os próximos passos nesse sentido.

Eles passam pela linguagem e tom de voz (do mais sério ao amigável, dependendo do perfil da marca), personalização (adaptando a interação com base no histórico capturado e no aprendizado da IA), inteligência emocional (reconhecendo e respondendo, de forma apropriada, as emoções dos usuários, detectando frustrações, impaciência, irritação ou felicidade, como exemplo), transparência (explicando o porquê de cada resposta fornecida como forma de elevar a confiança e conexão com o cliente) e prezando por um design centralizado no humano, sendo intuitiva e considerando as necessidades e limitações das pessoas.

Todos os níveis acima devem ser levados em consideração ao seguir essa estratégia, utilizando os dados dos clientes para personalizar a IA sempre prezando pela empatia na leitura das emoções, transparência nas respostas fornecidas, criando fluxos fáceis de serem seguidos e, acima de tudo, monitorando todas as ações constantemente, identificando ajustes que devem ser feitos e melhorias frequentes assegurando o bom desempenho dessa tecnologia.

Não implemente essa humanização de uma vez só em toda a empresa. Identifique as áreas ou atividades em que essa estratégia é mais urgente e que trará um impacto mais significativo, que faça sentido ser adotada primeiramente. Isso será extremamente favorável para escalar essa tecnologia mantendo a qualidade, eficiência operacional e personalização em larga escala.

Estamos diante de uma tendência que veio para tomar cada vez mais conta do mercado, onde a automação robotizada já não faz mais sentido para as necessidades dos consumidores. Suas expectativas quanto à forma como são atendidos serão cada vez maiores e, mais do que nunca, é necessário unir o que há de melhor na IA com nosso lado humano, contando com uma ferramenta que otimizará essa tarefa em uma experiência muito mais personalizada e enriquecida a cada cliente.

E-commerce | IA conquista espaço das estratégias SEO

O segundo semestre de 2025 ainda não começou, mas o cenário já aponta novidades determinantes para o setor de negócios, e-commerce, varejo e marketing. Superpotência do setor, a Meta antecipou as tendências e, entre as mais evidentes, é que a Inteligência Artificial (IA) está ganhando mais espaço do que estratégias de SEO (Search Engine Optimization) quando o assunto é impulsionar mercados. As técnicas de aprimoramento dos mecanismos de busca abrem espaço para o LLM (Large Language Models) ou o LLMO, na versão otimizada. “A IA tem sido treinada para processar um enorme volume de dados, analisar e compreender textos, imagens e vídeos, com um ‘olhar’ mais próximo do humano”, avalia a especialista em Marketing Estratégico e Inteligência Artificial, Camila Renaux.

A profissional cita como exemplo a IA LLama 4, que foi demonstrada “em ação” durante o Summit da Meta. Na mostra, usaram como case uma poltrona amarela de uma marca específica. Com poucos e simples prompts, a ferramenta leu, descreveu e achou o produto. “Ou seja, a grande tendência do próximo semestre será como otimizar a presença da sua marca nos modelos de linguagem e, para isso, será necessário muito mais do que criatividade. É preciso análise, organização e conhecimento para ativação”, explica a especialista. 

Camila conta que essa vertente já tem se concretizado nos últimos meses com uma tendência de mercado que migrou dos motores de busca, para o uso de agentes, como o ChatGPT. “As pessoas não perguntam mais ao Google, passaram a questionar a IA. Por isso, o mercado não precisa mais ser notado pelo ‘search’, mas sim pelo GPT, fazendo com que o próprio Google, por exemplo, tenha inserido no topo das buscas uma resposta mais pronta, feita pela sua IA”, exemplifica.

Essa migração também se comprova através dos números. Na pesquisa apresentada pela Meta, as redes sociais (que passaram a contar com IAs nos últimos meses) se tornaram o principal canal de busca de marcas e produtos, sendo apontadas por 47% dos entrevistados. Elas superaram os buscadores de internet, que nos últimos seis anos eram apontados como os grandes meios de pesquisa. 

Camila conta que quem apostou tudo nas táticas SEO não precisa recalcular a rota com afobação ou adotar toda e qualquer solução milagrosa que aparecer. “O mais importante agora é entender mais sobre essa inovação e que produzir conteúdo estratégico, coerente com seus objetivos, multiplataforma e multiformato – textual e audiovisual – segue como a melhor estratégia para estar indexado em motores de busca ou por agentes de IA”, indica. Para finalizar, a especialista ainda sugere apostar na união das redes sociais da marca com outros meios de comunicação. “Hoje não existe mais um canal principal. É a integração estratégica que muda o jogo e garante atingir com precisão quem realmente tem interesse pelo seu produto ou serviço”, revela. 

Maturidade digital: como sair da informatização pontual para uma transformação estruturada

Apesar de tantos avanços, a transformação digital no Brasil ainda está em seus estágios iniciais. Segundo o Mapa de Maturidade Digital 2024, elaborado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e Sebrae, o índice médio de maturidade digital das micro e pequenas empresas brasileiras é de apenas 35 pontos em uma escala de 0 a 80. Nesse contexto, apenas 27% dessas empresas têm sistemas de gestão integrados, e 34% implementaram políticas de cibersegurança e proteção de dados. 

O dado é preocupante, sobretudo quando se observa que a digitalização, no Brasil, ainda é comumente tratada como um esforço pontual de informatização, que geralmente está atrelado à implantação de um novo sistema, migração de arquivos para a nuvem ou abertura de um canal online de atendimento. A transformação digital, por outro lado, trata de algo mais estrutural, como revisar modelos de negócio, ressignificar jornadas e criar valor por meio da tecnologia.

No ano passado, uma pesquisa realizada pela Deloitte apontou que 67% das organizações brasileiras afirmaram que aumentar os investimentos em tecnologia está entre suas três prioridades estratégicas. O estudo mostrou, ainda, que 56% pretendiam ampliar gastos com automação, Inteligência Artificial (IA) e análise de dados nos 12 meses seguintes. Uma sinalização clara de que a maturidade digital está em pauta, mas exige orçamento e visão estratégica.

Dessa forma, é fundamental entender que empresas já nascidas com esse DNA digital, como fintechs, healthtechs e grandes plataformas de e-commerce, possuem o diferencial de ter a tecnologia no centro da operação. Em paralelo, as organizações mais tradicionais que entenderam esse movimento e utilizaram a transformação digital como alavanca também conseguiram se reinventar, adaptando seus serviços, otimizando processos e criando novas fontes de receita. Vale ressaltar, porém, que esse processo não ocorre de forma automática nem sem riscos.

Um dos grandes desafios é, sem dúvida alguma, a segurança cibernética. Com o aumento de ataques direcionados e regulamentações mais exigentes, como a LGPD, a confiança digital tornou-se essencial. Por isso, proteger sistemas, dados e usuários é tão relevante quanto entregar valor. E isso só é possível quando há um comprometimento claro da liderança, integração entre áreas de tecnologia, negócio e governança, além de uma cultura de segurança bem estabelecida.

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