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Intercom firma parceria com Nortrez e expande sua atuação no Brasil

Intercom, empresa de software localizada em São Francisco, na Califórnia e que atende 25 mil empresas ao redor do mundo, anuncia uma parceria com a Nortrez, hub de tecnologia especializado em soluções de infraestrutura. O objetivo dessa colaboração é incluir no portfólio da Nortrez uma nova solução de atendimento e suporte ao cliente, visando otimizar a gestão de ambientes de Tecnologia da Informação (TI), automatizar processos e reduzir custos operacionais.

De acordo com Eduardo Schio, Head de Novas Marcas da Nortrez, a inclusão do recurso de help desk no portfólio da empresa reforça sua posição como referência no mercado. “A Intercom é uma grande empresa, com uma ferramenta já bem estabelecida, e teve como foco no último ano o desenvolvimento e aprimoramento das suas capacidades de IA, culminando no lançamento do Fin AI, inteligência artificial proativa e feita para ajudar tanto o agente quanto o seu cliente nos atendimentos em diversos canais. O fato de sermos escolhidos para contribuir com essa expansão é um indicativo muito otimista para a nossa posição no mercado”.

A Nortrez atua com revenda e consultoria de ferramentas tecnológicas, permitindo que empresas de diferentes portes e segmentos tenham acesso às melhores soluções SaaS (Software as Service), direcionadas para diversas áreas organizacionais como suporte, telefonia em nuvem, gestão de tarefas, Marketing, TI, Atendimento ao Cliente, Vendas, Recursos Humanos e entre outras.  

“Com uma interface simples, intuitiva, e munida de funcionalidades poderosas voltadas para o suporte omnichannel, a Intercom resolve dores de pequenas e grandes empresas há anos dentro do mercado brasileiro, e a expertise da Nortrez chega para otimizar ainda mais essa área de atuação”, completa Schio.

Além disso, o recurso é altamente escalável, podendo atender desde pequenas e médias companhias até grandes corporações. Com uma interface responsiva e recursos de personalização, a plataforma se adapta às necessidades específicas de cada cliente, proporcionando uma experiência de uso ágil e assertiva.

HRTech desenvolve projeto de gestão de pessoas para startups em estágio inicial

No início de toda startup, o desafio de manter um time engajado sem o auxílio de uma área de Recursos Humanos (RH) é imenso para qualquer empreendedor. Pensando nisso, a Talent Academy, HRTech especializada em gestão de pessoas e cultura organizacional, desenvolveu uma solução para atender às necessidades específicas e sob medida para pequenos negócios.

Com um time de especialistas em gestão humana, a empresa visa aprimorar o desenvolvimento, engajamento, recrutamento e retenção de talentos, alinhados com as demandas e desafios únicos enfrentados por empresas em estágio inicial.

De acordo com Mauricio Betti, CEO e cofundador da Talent Academy, a gestão de pessoas é um dos pilares fundamentais para o sucesso das startups. “Entendemos que cada startup possui sua própria cultura, desafios e metas, e é por isso que desenvolvemos soluções sob medida. Nosso objetivo é apoiar o crescimento dos negócios, garantindo que eles possuam as bases sólidas necessárias para alcançar o sucesso. Tudo isso considerando suas particularidades”.

Segundo a Cortex, em relatório de 2023, o Brasil conta com 12.040 startups. Em relação ao porte, 45% são micro, enquanto 24% são pequenas, 20% médias e 11% grandes. 45% delas têm até 3 colaboradores e as que têm de 4 a 50 funcionários representam 31%. Já aquelas com 51 até mais de 5.000 especialistas são apenas 14% do mercado. “As pequenas startups ainda são majoritárias no mercado e, com a crescente competição por talentos qualificados, a retenção e o engajamento de colaboradores tornam-se desafios significativos”, comenta o CEO.

Além disso, a HRTech disponibiliza uma jornada online, mapeamento de perfil, gestão da experiência e cultura organizacional, promovendo o desenvolvimento de competências socioemocionais por meio de workshops, mentorias e outras ações que combinam teoria e prática. “Acreditamos que o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores é essencial para o crescimento sustentável, especialmente dos negócios com menor porte. Nossa abordagem visa fortalecer a cultura interna, impulsionar a performance e maximizar o bem-estar do time, criando um ambiente propício para a expansão”, ressalta Renata Betti, CGO e cofundadora da Talent Academy.

A avaliação de desempenho é outra ferramenta-chave oferecida pela Talent Academy, com modelos 360º, 180° e 90°. Ela permite que as startups obtenham uma visão abrangente da atuação de seus colaboradores e identifiquem oportunidades de melhorias. A empresa também auxilia na elaboração de Planos de Desenvolvimento Individual (PDI), acelerando o crescimento profissional e aprimorando as habilidades dos funcionários e gestores.

Inscrições Abertas para o 18º Torneio Empreendedor na PUCRS

Estão abertas as inscrições para a 18ª edição do Torneio Empreendedor, promovido pelo Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (Idear). O evento, que será realizado nos dias 30 e 31 de agosto no Living 360º (Prédio 15) e no Parque Esportivo da PUCRS, oferece uma excelente oportunidade para aqueles que desejam empreender ou conhecer mais sobre o universo do empreendedorismo.

Gratuito e aberto ao público, os interessados podem se inscrever até o dia 28 de agosto através do site oficial do evento. Estudantes que participarem poderão acumular horas complementares.

O Torneio Empreendedor deste ano foca no desenvolvimento de projetos orientados para a sustentabilidade ambiental, social e econômica, com o suporte de mentores qualificados do mercado. A metodologia do evento incluirá ferramentas para a formação de equipes, desenvolvimento de competências e criação de soluções de impacto.

Como uma atividade de extensão universitária gratuita, o evento é aberto tanto para participantes individuais quanto para grupos de até 12 pessoas, com ou sem uma ideia pré-definida. As inscrições são individuais, mesmo para aqueles que desejam participar em grupo, e durante o torneio, os participantes terão a oportunidade de encontrar uma equipe para colaborar no desenvolvimento de seus projetos.

Este ano, o desafio proposto aos participantes é a criação de “Soluções de Impacto para o Rio Grande”, focando nos desafios extraordinários enfrentados pelo Rio Grande do Sul. Serão estimuladas iniciativas e projetos com uma visão de futuro para a construção de um novo Estado. Com a orientação de mentores qualificados, os participantes terão a oportunidade de desenvolver soluções sustentáveis nas áreas de Agronegócio, Saúde, Educação, Turismo, Indústria/Varejo e Habitação.

Para mais informações e inscrições, acesse o site oficial do Torneio Empreendedor.

3 medidas de segurança para reduzir ameaças cibernéticas

As empresas brasileiras seguem expostas a riscos de ataques hackers, com uma crescente nas ocorrências. Segundo o Relatório de Inteligência de Ameaças da Check Point Software, no segundo trimestre deste ano, o país registrou um aumento de 67% nos ataques cibernéticos, totalizando 2.754 casos por semana, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O percentual de alta é de 7%, ante o segundo trimestre de 2023, quando o número semanal de ataques às companhias brasileiras foi de 1.645.

No recorte dos últimos seis meses (entre fevereiro e julho deste ano), uma organização no Brasil foi atacada em média 2.615 vezes por semana, contra 1.587 ataques a companhias em todo o mundo.

“Os ataques hackers, associados a outras causas, como problemas de software e hardware, eventuais bugs, entre outros casos, podem ser responsáveis por ocasionar danos como a perda total ou parcial de dados e aplicações, que podem comprometer gravemente o sistema e a continuidade do negócio”, revela Thiago Tanaka, diretor de Cibersegurança da TIVIT, multinacional brasileira que conecta tecnologia para um mundo melhor.

Segundo Tanaka, a melhor alternativa para reduzir as chances de ataques é por meio da adoção de medidas preventivas. Confira 3 dicas a seguir:

  1. Ter um plano de segurança bem estruturado que seja apoiado pela diretoria e o board da companhia. Mesmo que a área de cyber tenha um planejamento robusto, pode não ser o suficiente sem o apoio necessário para implementá-lo.
  1. Estudar e conhecer a infraestrutura por meio de um bom assessment de segurança, que vai apontar todos os pontos de vulnerabilidade, indicar quais ferramentas e software devem ser implementados ou atualizados e possíveis mudanças de processos para tornar o ambiente mais sólido.
  1. Implementar um plano de conscientização para os funcionários, para que eles não caiam em golpes que possam colocar a rede da empresa em risco. Campanhas e mensagens com esse viés precisam ser reforçadas de forma constante para ajudar na sustentação da ideia de vigilância.

“Essas ações, quando bem aplicadas, ajudam a diminuir significativamente as chances de problemas com eventos de ameaça à segurança. Porém, se mesmo assim a organização passar por alguma situação de ataque imprevisto, é recomendável ativar o Plano de Recuperação de Desastres (Disaster Recovery), que se baseia na capacidade de resposta para solucionar problemas que afetem as operações. Esse procedimento permite que a empresa isole o problema, recupere seus ambientes e sistemas e suba os backups de forma mais rápida, podendo assim retomar as atividades o mais rápido possível”, complementa.

Para o diretor de Cibersegurança, embora muitas empresas façam grandes investimentos em estruturas de cybersecurity, é importante entender quais são os reais gaps de tecnologia, além de criar processos e contar com profissionais aptos a lidar com todas as etapas de situações de desastre. “É recomendável evitar gastar de forma desestruturada e não planejada com ferramentas de segurança. A tríade formada por tecnologias, processos e pessoas é fundamental para a efetividade do negócio”, conclui Thiago Tanaka.

Up.p expande quadro de executivos e contrata CRO

A Up.p, fintech especializada em crédito consignado e com garantia, anunciou a chegada de Luciano Valle como Chief Revenue Officer (CRO). A contratação tem como objetivo potencializar as estratégias de crescimento e expansão da Up.p no Brasil, posicionando a empresa como uma das líderes no mercado de crédito consignado e com garantia para pessoas físicas.

Com experiência profissional de mais de 20 anos, Valle já teve passagens por empresas renomadas, como Santander, BTG Pactual – onde foi sócio – e Méliuz.

O executivo é formado em Engenharia Mecânica pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e possui MBA pela Wharton School, da Universidade da Pensilvânia. 

“Estou muito animado com minha chegada à Up.p. O momento é muito especial, principalmente pelo fato de estarmos ganhando relevância no mercado brasileiro e pelas mudanças que virão em função da capacidade de explorar novos produtos de crédito. A Up.p está preparada para trilhar um caminho de crescimento acelerado e espero que isso ocorra de forma eficiente e escalável.” diz o executivo.

Além da chegada do CRO, recentemente a Up.p anunciou a abertura de vagas para diferentes cargos e áreas. A grande expansão da equipe reflete o momento de crescimento da fintech, que aumentou a operação em 5x no ano passado e segue em ritmo acelerado e promissor.

Fraudes em Planos de Saúde Ameaçam Setor, Mas Tecnologia da Tepmed Oferece Solução Inovadora

As fraudes em planos de saúde têm se tornado uma preocupação crescente no setor, com práticas como reembolsos sem desembolso e o “Pix bate-volta” representando ameaças significativas à sustentabilidade dos planos e à qualidade dos serviços oferecidos aos segurados. De acordo com a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), o custo anual dessas fraudes pode ultrapassar R$ 28 bilhões, prejudicando diretamente clínicas e consultórios que operam de forma honesta.

Para combater essas problemáticas, a Tepmed desenvolveu uma tecnologia inovadora que viabiliza o financiamento de procedimentos médicos, assegurando que os pacientes possam acessar os tratamentos necessários sem comprometer suas economias. “Estamos oferecendo às pessoas a possibilidade de financiar cirurgias, exames e atendimentos médicos, garantindo que ninguém precise adiar ou cancelar tratamentos essenciais devido a limitações financeiras. A saúde deve ser uma prioridade e acessível a todos, assim como a compra de um carro ou de um imóvel”, afirma Fábio Hagime, CEO e fundador da Tepmed.

Além de facilitar a vida dos pacientes, a plataforma da Tepmed é uma solução confiável e eficiente para a gestão financeira na área da saúde. Ela oferece antecipação de recebíveis, garantia de fluxo de caixa estável, bancarização transparente em todos os processos e estruturas rigorosas de compliance e segurança, garantindo conformidade com as regulamentações vigentes e proteção contra fraudes.

O objetivo da Tepmed é transformar o gerenciamento financeiro no setor, agilizando processos e assegurando a transparência e a segurança necessárias para que clínicas e hospitais possam focar no que realmente importa: a saúde de seus pacientes. “Nós compreendemos os processos, riscos e desafios enfrentados pelo setor, como atrasos nos pagamentos, a complexidade das cobranças e a falta de previsibilidade na receita. Por isso, nossa missão é garantir que hospitais e clínicas tenham todos os recursos necessários para manterem suas operações e oferecerem atendimento de qualidade”, explica Hagime.

Há mais de um ano no mercado, a Tepmed, que também faz parte do ecossistema de startups do Cubo Itaú, é responsável por antecipar recebíveis de serviços médicos com prazos e taxas alinhados às necessidades das instituições, oferecendo uma solução eficaz para enfrentar atrasos nos repasses dos planos de saúde.

Para mais informações, visite: www.tepmed.com.br

Mais de 60% dos brasileiros já sofreram tentativa de golpes pela Internet, diz levantamento da Koin

Em novo levantamento sobre o cenário de golpes e fraudes virtuais, feito pela Koin, fintech especializada em Buy Now, Pay Later (BNPL) e em prevenção à fraudes em e-commerce, os números mostram que a vulnerabilidade dos consumidores ainda é uma ameaça na hora de comprar pela Internet. De acordo com a pesquisa, 62,4% dos brasileiros já sofreram alguma tentativa de golpe virtual, a maioria delas (41,8%) em sites de compra.

Fraudes via WhatsApp também são relevantes, e representam 20,6% das tentativas, enquanto o golpe do Pix foi mencionado por 18,6% dos respondentes. Roubo de dados (o chamado “phishing”) foi a ameaça citada por 13,9% dos respondentes, enquanto 5,2% dos consumidores mencionaram terem sofrido tentativa de roubo de senha.

Dinheiro perdido

A maioria das vítimas relatou ter sofrido prejuízo entre R$ 500 e R$ 1 mil (47,6%), com um segundo grupo significativo perdendo valores na casa de R$ 50 e 100 (19%). Já 15,5% dos respondentes afirmaram terem sido fraudados em valores acima de R$ 2 mil; 10,7% perderam entre R$ 1 mil e R$ 1.500. Apenas 7,1% dos consumidores relataram não ter sofrido prejuízo financeiro.

Onde os golpes acontecem

O levantamento mostrou, ainda, que a maioria absoluta (92,3%) das tentativas de golpe ocorreu através de dispositivos móveis, principalmente celulares. Outro aspecto relevante é que 64,3% das vítimas não registraram boletim de ocorrência após sofrerem a ameaça, indicando uma possível falta de confiança na resolução do problema ou desconhecimento sobre a importância desse registro.

“Os números do nosso levantamento revelam que a questão das fraudes e golpes virtuais é uma realidade na vida dos brasileiros e que pode causar prejuízo tanto para o consumidor quanto para o lojista, que também  sofre impactos financeiros por conta dos crimes virtuais,” destaca Juana Angelim, Chief Operating Officer da Koin. “Por isso, cada vez mais, é preciso que as empresas reforcem suas vendas on-line com sistemas antifraudes robustos”, completa a executiva. Só em 2023, a Koin evitou R$ 240 milhões em fraudes e 120 mil transações fraudulentas.

O levantamento considerou a experiência de 350 consumidores de todas as regiões do Brasil, em agosto, com grande parte dos respondentes do Sudeste (43,1%), seguido pelo Nordeste (18,6%). A faixa etária dos participantes também mostrou uma distribuição homogênea: de 35 a 44 anos (27,3%), 45 a 54 anos (23,5%) e 55 a 64 anos (22,5%).

Preço Médio do Frete por Quilômetro Rodado Sobe para R$ 6,33 em Julho, Aponta Edenred Repom

O Índice de Frete Edenred Repom (IFR) revelou que o preço médio do frete por quilômetro rodado atingiu R$ 6,33 em julho, registrando um aumento de 0,31% em comparação com junho. Esta elevação reflete a atualização dos pisos mínimos de frete do transporte rodoviário de cargas, realizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em meados de julho. “O reajuste na tabela não impactou significativamente o valor do frete em julho, mas espera-se uma influência mais acentuada nos preços de agosto”, afirma Vinicios Fernandes, Diretor da Edenred Repom.

Além do reajuste na tabela de frete, o preço do diesel também contribuiu para a alta. Dados do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) indicam que o preço médio do litro do diesel comum chegou a R$ 6,04 e o diesel S-10 a R$ 6,17 em julho, ambos com um aumento de 0,33% em relação à primeira quinzena do mês. O diesel representa cerca de 40% do custo do frete.

Outro fator que mantém a tendência de alta no preço do frete é o aquecimento do mercado de construção. Segundo o relatório de julho de 2024 do comitê de economia da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), a demanda por transportes no segmento de construção aumentou devido ao escoamento de matéria-prima. Os custos da construção têm se mantido elevados desde janeiro de 2020, apresentando incrementos acima da inflação oficial do país.

“Além do reajuste na tabela, o aumento no preço do diesel e os elevados custos de construção mantêm a tendência de alta no preço do frete, registrada desde maio deste ano, e essa tendência pode continuar nos próximos meses”, conclui Fernandes.

O IFR é um índice que mede o preço médio do frete e sua composição, baseado em 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Edenred Repom. A Edenred Repom, uma marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, é líder no segmento de pagamento de frete e vale-pedágio, com 30 anos de experiência e mais de 1 milhão de caminhoneiros atendidos em todo o Brasil.

5 ameaças de cibersegurança mais comuns para empresas atualmente e como evitá-las

A era digital transformou a maneira como as pessoas vivem e trabalham, e trouxe consigo uma série de inovações e conveniências para o cotidiano. No entanto, à medida que a tecnologia evolui, também têm avançado com rapidez a sofisticação das ameaças à segurança digital e a frequência dos ataques cibernéticos direcionados a empresas. 

De acordo com um levantamento da Check Point Research, o número de ciberataques em todo o mundo aumentou no segundo trimestre de 2024. Foram 1.636 ataques hackers por semana, um aumento de 30% em comparação com o mesmo período de 2023. 

Considerando o cenário alarmante e visando apoiar as empresas na identificação das principais ameaças cibernéticas da atualidade, Denis Riviello, head de cibersegurança da CG One, empresa de tecnologia focada em segurança da informação, proteção de redes e gerenciamento integrado de riscos, listou os cinco ataques mais comuns e explica como as organizações devem agir para preveni-los.

1. Phishing
O phishing continua no topo das formas mais comuns e perigosas de ataque cibernético. O método envolve o envio de mensagens fraudulentas que se disfarçam como comunicações legítimas, geralmente por e-mail, para enganar o destinatário e fazê-lo revelar informações sensíveis, como senhas e dados bancários. 

Segundo o especialista da CG One, é importante desconfiar de links e anexos suspeitos, bem como de mensagens não solicitadas, especialmente se forem de contatos desconhecidos. “Hoje, os phishings estão cada vez mais elaborados e bem feitos. Propostas muito boas ou solicitações em nome de órgãos legítimos podem ser uma estratégia para atrair vítimas para sites falsos onde os dados sensíveis das empresas podem ser roubados”, alerta. 

2. Malware
O Malware, ou software malicioso, é uma categoria ampla que inclui vírus e outras formas de softwares projetados para causar danos a sistemas, roubar dados ou comprometer a segurança das organizações. Com a sofisticação das ameaças ao longo do avanço tecnológico, tem se tornado mais difícil detectar e neutralizar os ataques sem o investimento multifatorial em cibersegurança. 

Para Riviello, é essencial adotar medidas preventivas periodicamente, incluindo a instalação de antivírus e a realização de backups regularmente. “Ferramentas como firewalls, antivírus, extensões, entre outras soluções, funcionam como uma barreira fundamental para evitar a infecção dos sistemas das empresas por malware e outros tipos de ataques cibernéticos”, avalia o executivo. 

3. Ransomware
O ransomware é um tipo específico de malware que criptografa os arquivos da empresa e comumente exige um resgate para desbloqueá-los. Ataques desse tipo podem ter consequências devastadoras para as companhias, paralisando operações comerciais e causando perdas financeiras importantes. Nos últimos tempos, a popularidade do método tem aumentado, com cibercriminosos aprimorando suas técnicas para maximizar o impacto e aumentar as chances de obter pagamento.

Para que as empresas estejam protegidas contra um ataque ransomware, é essencial adotar uma abordagem multifacetada, o que inclui a implementação de sistemas de backup robustos e a aplicação rigorosa de atualizações de segurança. “Além disso, a segmentação da rede e o uso de soluções avançadas de detecção e resposta a ameaças podem mitigar significativamente o risco e limitar o impacto de um possível ataque”, orienta o especialista da CG One.

4. Deep Fakes
Deep fakes são uma técnica de manipulação digital que usa inteligência artificial para criar vídeos, áudios e imagens falsificados que parecem extremamente reais. A tecnologia é capaz de substituir o rosto de uma pessoa em imagens, modificar a voz para imitar alguém ou até criar vídeos inteiros de eventos que nunca aconteceram. Esses conteúdos manipulados têm sido frequentemente usados para enganar pessoas, espalhar desinformação e realizar fraudes financeiras em empresas de todo o mundo. 

O especialista é categórico quanto à necessidade de uma política de segurança sólida para assegurar a proteção das organizações frente a uma modalidade tão sofisticada de ataque cibernético. “A educação e a conscientização dos funcionários são pontos cruciais. É essencial que todos na organização saibam reconhecer sinais de possíveis deep fakes e saibam como reagir de forma adequada. Somente a combinação de tecnologia e conscientização humana garante uma defesa eficaz contra as ameaças cada vez mais sofisticadas dos deep fakes”, explica.

5. Engenharia Social
A engenharia social é uma técnica de manipulação que explora erros humanos para obter informações privadas, acessos ou vantagens financeiras a partir de ações que comprometem a segurança da empresa. Ao explorar a confiança, o medo ou a urgência de usuários desavisados, os atacantes podem induzir as vítimas a fornecer dados sensíveis ou realizar transações fraudulentas sem qualquer desconfiança. Essa abordagem não se baseia apenas na tecnologia, mas principalmente em uma compreensão aprofundada do comportamento humano.

O investimento na conscientização de líderes e colaboradores por meio de treinamentos e workshops de segurança é a principal ferramenta para prevenir golpes e ataques que utilizam da engenharia social. No entanto, Riviello aponta duas práticas que podem ser aplicadas ao cotidiano dos colaboradores de forma espontânea: “de maneira nenhuma fornecer informações pessoais ou corporativas a solicitações inesperadas, mesmo que pareçam legítimas. Sempre confirmar a identidade de quem está solicitando os dados, especialmente se a solicitação for urgente ou fora do comum”, finaliza o especialista em cibersegurança.

Aplicativo conecta viajantes a moradores locais para troca de experiências

A startup brasileira Pertalks, que lançou uma solução inovadora para promover encontros presenciais em hotéis, bares, restaurantes e cafés, conectando pessoas com interesses compartilhados, já está disponível para download nas lojas de iOS e Android. A plataforma tem o objetivo de equilibrar a comunicação digital com interações sociais autênticas e significativas, e está disponível em qualquer cidade do mundo.

Fazer amizades fora da região de origem pode ser um desafio para muitos, pesquisa da InterNations, a maior comunidade de exilados do mundo, já revelou que apenas 57% dos estrangeiros acham fácil construir novas amizades no exterior, enquanto menos de 45% afirma que conseguiu estabelecer laços com cidadãos locais. A proposta do aplicativo é criar uma comunidade de viajantes e moradores que desejam se conectar por meio de preferências em comum, compartilhando experiências e praticando idiomas.

O Pertalks funciona por meio de um check in no local, possível graças à geolocalização da plataforma. O usuário filtra os próprios interesses e encontra pessoas no estabelecimento a sua volta, abertas para interação, e também oferece recursos para que os perfis marquem encontros em momentos posteriores, fomentando a possibilidade de novas amizades.

“A ideia é reunir pessoas em interações sociais significativas e presenciais, baseadas em interesses compartilhados, conhecimento e desejo de interação. Acreditamos que as melhores conexões acontecem pessoalmente, e nosso aplicativo foi desenvolvido para facilitar esses encontros de forma simples e segura”, destaca Luis Quadros, fundador e CEO da Pertalks.

Diferente dos aplicativos de namoro e amizade virtuais, o Pertalks foca em encontros presenciais no local atual para troca de interesses e foi selecionado para diversos eventos de inovação, dentre eles o Web Summit Rio, considerado um dos maiores do segmento.

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