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71% das Empresas Brasileiras de Médio Porte Pretendem Investir em Iniciativas ESG, Aponta Pesquisa da Grant Thornton

O investimento em iniciativas sustentáveis continua sendo uma prioridade para 71% das empresas brasileiras de médio porte, de acordo com a última edição do International Business Report (IBR), relatório trimestral divulgado pela Grant Thornton. O estudo, que entrevistou 5 mil empresários de todo o mundo, revela uma leve queda de 2 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre do ano, mas ainda assim, a sustentabilidade mantém sua relevância no mercado nacional. O índice brasileiro supera as médias da América Latina, que é de 56%, e global, de 58%.

Daniele Barreto e Silva, especialista em ESG na Grant Thornton, atribui o crescente interesse das empresas brasileiras ao movimento dos reguladores em torno das práticas de gestão e reporte de sustentabilidade, como as normas IFRS S1 e S2 emitidas pelo International Sustainability Standards Board (ISSB). A Resolução CVM n° 193 da Comissão de Valores Mobiliários, que torna obrigatória a publicação de relatórios de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade a partir de 2026, também fortalece a transparência e incentiva as finanças sustentáveis. “Essas novas regras de reporte de sustentabilidade direcionam as discussões e prioridades da agenda ESG dentro das companhias e contribuem muito para o desenvolvimento econômico sustentável”, afirma a executiva.

Ainda nesse contexto, Daniele destaca que o principal desafio para as empresas está em integrar processos. “Atualmente, a prática de sustentabilidade, em grande parte das companhias, acontece de forma vertical e não dialoga da forma devida com todas as áreas e processos. Os requisitos de reporte das normas IFRS S1 e S2 exigem uma gestão integrada de informações, que envolvem diferentes expertises, departamentos e comitês, e incentivam que a pauta seja vista de forma transversal,” complementa. “Comunicar de maneira eficaz as ações e resultados, esclarecendo as correlações entre as informações de sustentabilidade materiais e as demonstrações financeiras, é fundamental para demonstrar o compromisso com práticas de menor impacto socioambiental e construir uma relação maior de confiança com os públicos de interesse, além de fortalecer a reputação e atrair mais investimentos”, acrescenta Daniele.

A Importância do Reporte ESG para a Reputação

A prática ESG vem sendo vista como uma ferramenta estratégica para as empresas que desejam se destacar no mercado. A inclusão do relatório de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade coloca a agenda ESG como pilar para o crescimento dos negócios, assim como para a reputação.

Dentro do contexto de comunicação e reputação, ao mensurar as intenções de investimento das empresas em branding, o IBR aponta que 77% dos empresários brasileiros têm intenção de investir na área nos próximos 12 meses – número acima da média global, 57%, e da América Latina, 62%. Cecília Russo Troiano, Presidente da TroianoBranding, reforça o poder da comunicação e alerta para a necessidade de as empresas superarem os desafios de mensurar e comunicar os impactos de suas iniciativas ESG de forma clara e transparente para diferentes públicos. “Hoje, para as empresas construírem reputação não basta ter uma entrega de produtos ou serviços de qualidade, isso é o básico. O mercado consumidor quer conhecer outras contribuições que uma empresa traz para a sociedade. E, nesse sentido, as práticas de ESG são esse algo a mais”, complementa Cecília.

Outro ponto a se considerar é que o comprometimento com a sustentabilidade traz impactos positivos em diversos aspectos, sendo um deles a atração e retenção de talentos. De acordo com a pesquisa “A importância da agenda de ESG para universitários”, realizada pela Grant Thornton Brasil, 77% dos entrevistados demonstram interesse em deixar de trabalhar em uma empresa que não atenda aos critérios legais e de mercado relacionados à ESG. “A nova geração tem uma preocupação muito característica com valores e convicções, por isso, a competitividade no mercado atual exige que as empresas adotem práticas sólidas e que se adequem ao futuro. Consumidores cada vez melhor informados buscam marcas que demonstrem um compromisso genuíno com a sustentabilidade, valorizando iniciativas de governança, ética e transparência. Além disso, a reputação de uma empresa está intrinsecamente ligada à sua performance ESG, influenciando inclusive a atração de talentos”, aponta Daniele.

Dez ferramentas para monitorar redes sociais

No mundo digital de hoje, o monitoramento de mídias sociais se tornou uma parte essencial da estratégia de marketing e comunicação de qualquer empresa. Com o crescente número de plataformas de mídia social e a quantidade maciça de dados gerados diariamente, é crucial ter as ferramentas certas para acompanhar e analisar o desempenho da sua marca, bem como as tendências do setor e a atividade dos concorrentes. Neste artigo, exploraremos dez das melhores ferramentas de monitoramento de mídias sociais disponíveis no mercado.

1. Hootsuite (https://www.hootsuite.com/): O Hootsuite é uma plataforma abrangente de gerenciamento de mídias sociais que permite monitorar, programar e analisar postagens em várias redes sociais, tudo a partir de um único painel.

2. Sprout Social (https://sproutsocial.com/): O Sprout Social oferece uma suite completa de ferramentas de monitoramento de mídias sociais, incluindo análise de sentimento, rastreamento de hashtags e recursos de relatório personalizáveis.

3. Brandwatch (https://www.brandwatch.com/): O Brandwatch é uma poderosa plataforma de escuta social que utiliza inteligência artificial para fornecer insights acionáveis sobre o desempenho da marca, tendências do setor e atividade dos concorrentes.

4. Mention (https://mention.com/): O Mention permite monitorar menções da sua marca, produtos e concorrentes em tempo real, em várias plataformas de mídia social, bem como em sites de notícias e blogs.

5. Agorapulse (https://www.agorapulse.com/): O Agorapulse é uma ferramenta de gerenciamento de mídias sociais com recursos avançados de monitoramento, incluindo a capacidade de acompanhar menções, palavras-chave e concorrentes em várias redes sociais.

6. Talkwalker (https://www.talkwalker.com/): O Talkwalker oferece uma plataforma de escuta social em tempo real, com recursos avançados de análise de dados e inteligência artificial para ajudar as marcas a entender melhor seu público e tomar decisões orientadas por dados.

7. Sendible (https://www.sendible.com/): O Sendible é uma ferramenta de gerenciamento de mídias sociais que permite monitorar, colaborar e analisar o desempenho em várias plataformas, com recursos de geração de relatórios personalizáveis.

8. Keyhole (https://keyhole.co/): O Keyhole é uma ferramenta de rastreamento de hashtags e palavras-chave que fornece análises em tempo real e insights sobre o alcance, engajamento e sentimento em torno de campanhas e tópicos específicos.

9. Socialbakers (https://www.socialbakers.com/): O Socialbakers oferece uma plataforma de análise de mídias sociais com recursos avançados de benchmarking, permitindo que as marcas comparem seu desempenho com o de seus concorrentes e identifiquem oportunidades de melhoria.

10. Synthesio (https://www.synthesio.com/): O Synthesio é uma plataforma de escuta social impulsionada por IA que fornece insights acionáveis sobre o sentimento do cliente, tendências emergentes e oportunidades de engajamento em tempo real.

Com a crescente importância das mídias sociais na estratégia de marketing e comunicação das empresas, o monitoramento eficaz dessas plataformas se tornou uma necessidade. As dez ferramentas de monitoramento de mídias sociais apresentadas neste artigo oferecem uma ampla gama de recursos e funcionalidades para ajudar as marcas a acompanhar seu desempenho, entender seu público e tomar decisões orientadas por dados. Ao escolher a ferramenta certa para suas necessidades específicas, as empresas podem obter uma vantagem competitiva e maximizar o impacto de seus esforços nas mídias sociais.

Transações em Pix alinhadas às práticas ESG (Pix Verde)

Em sua constante busca por inovação e melhoria nas operações, a Matera, empresa de tecnologia, especializada em soluções e produtos para serviços financeiros, divulgou  uma importante atualização no sistema da Matera para Pix, que passa a ser processado em Software Verde. O objetivo do chamado “Pix Verde” é garantir a eficiência e a escalabilidade já conhecida do produto, minimizando impactos ambientais.

Para viabilizar o foco no desenvolvimento alinhado às práticas de ESG (do inglês, Ambiental, Sustentabilidade e Governança),  a empresa migrou o sistema para a nova família de processadores Graviton. Com a mudança, a Matera estima uma redução de aproximadamente 20% na infraestrutura em cloud, além de diminuir a emissão de carbono durante todo o processo. 

Isso acontece porque os processadores possuem eficiência energética, ou seja, são mais eficientes em termos de consumo de energia. Além desse aspecto, é uma tecnologia mais competitiva, com melhor performance e redução de custos operacionais. Outro ponto importante são os ganhos em processamento, que apresentam um incremento de até 30% na velocidade.

“A Matera atua com o foco constante em desenvolver produtos  pensando em ofertar as melhores soluções aos nossos clientes, alinhando eficiência operacional e consciência socioambiental, que é um dos nossos pilares. A adoção do Pix Verde é mais uma prova desse propósito, visto que essa arquitetura de processamento permite transações via Pix com a menor emissão de carbono do Brasil”, explica o diretor de Produtos da Matera, Bruno Samora.

Samora destaca, ainda, a prioridade da Matera em estar atenta às novas tendências de mercado e acontecimentos globais. “A Matera possui um espaço bastante relevante nesse cenário, sendo responsável por processar cerca de 10% de todas as transações Pix do Brasil, o que gira em torno de 270 milhões de transações. É nosso compromisso e dever, considerando nossa posição estratégica entre os demais players, evoluir as nossas soluções sempre garantindo a mais alta performance”, ressalta.

Rox Partner mira protagonismo no mercado de dados e cibersegurança

A importância dos dados no ecossistema corporativo já se tornou consenso no debate público. Segundo uma pesquisa realizada pelo New Vantage Partners, 97% das organizações globais estão investindo no uso de informações de forma estratégica. Em busca de consolidação nesse cenário, a Rox Partner, consultoria de tecnologia referência em dados e cibersegurança, planeja investir mais de R$ 1 milhão em projetos de expansão comercial e de marca em 2024. A empresa projeta expandir o faturamento em 48%. No ano passado, o valor foi de R$ 21 milhões. 

Fundada em 2019, a empresa guia a atuação na expertise em data engineering, data science e data management. A partir desse know-how, busca consolidar uma jornada data-driven bem direcionada, de acordo com o nível de maturidade e potencial de crescimento de cada cliente, garantindo o monitoramento ininterrupto das operações e o compromisso com a proteção de dados. Para garantir uma atuação sólida na área, alocou mais de R$ 2 milhões em ferramentas de governança e segurança da informação para controles internos e garantia de segurança na prestação de seus serviços.

Com uma equipe de mais de 130 colaboradores distribuídos entre oito departamentos, a companhia também espera expandir seu time de talentos em 39% até o final do ano. Atualmente, a consultoria soma mais de 250 clientes na carteira, que conta com 10 das maiores empresas do Brasil.

“Queremos aumentar nosso alcance de mercado e aprofundar o compromisso com excelência e segurança operacional. Essa é a base sobre a qual vamos reforçar a reputação e seguir na expansão estratégica do negócio”, pontua o sócio-fundador e diretor executivo de dados (CDO) da Rox Partner, Mathias Brem.

Consolidação de soluções e novos investimentos 

A empresa, que foca em oferecer soluções e serviços que convertem informações estratégicas em diferenciais competitivos, tem como missão potencializar o negócio de seus parceiros. Para Brem, a projeção positiva para 2024 reflete nesse aprofundamento da capacidade de inovação e entrega por parte de sua equipe.

“O processo de crescimento da Rox Partner é reflexo de aportes e esforços destinados às novas linhas de produtos e serviços, além da consolidação de soluções já ofertadas. Para este ano, também esperamos consolidar novas áreas, sendo uma delas voltada para acompanhar as demandas do mercado de Inteligência Artificial Generativa. Cada ação ou solução que desenvolvemos é pensada para atender e antecipar todas as necessidades dos clientes e superar as expectativas em termos de inovação e segurança”, observa o executivo.

Movimento para alfabetização em dados

Uma das ações que também integram o plano de amadurecimento da empresa é a alfabetização de dados junto aos clientes. Com o objetivo de capacitar líderes e gestores sobre a importância da análise e proteção de dados como ativos de uma corporação, nasceu a Rox School, iniciativa que consiste em treinamentos ministrados por especialistas em uma série de temas associados ao mercado. 

Tendo colaborado ativamente para o desenvolvimento de mais de 50 executivos de grandes organizações, a consultoria projeta lançar, em 2024, uma plataforma própria com treinamentos destinados também ao grande público. 

“Com a Rox School, conseguimos educar os tomadores de decisão e fortalecer a posição dos nossos clientes no mercado, equipando-os com o conhecimento necessário para navegar na complexidade do ambiente de dados de forma segura”, detalha Brem.

Segurança em primeiro lugar

A companhia também visa intensificar a conscientização da base de clientes sobre a importância da aposta em tecnologias em nuvem e serviços em cibersegurança, postura que é corroborada pela conquista do certificado da ISO 27001. Além disso, a empresa tem total aderência às requisições da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), adotando todos os métodos, processos e documentos exigidos pela legislação.

“Devido à nossa responsabilidade com dados próprios e de clientes, levamos com muita seriedade o alinhamento das atividades à norma. Fizemos questão de criar um comitê especializado em segurança e privacidade de dados, além de nomear um profissional especializado em proteção de dados, com o objetivo de garantir a manutenção das boas práticas em nossas atuações e serviços”, adiciona o sócio-fundador. 

5 passos para garantir a segurança digital de uma empresa

A preocupação com segurança digital tem crescido em todo o mundo. Uma pesquisa da iProov, empresa de segurança biométrica, mostra que 70% dos executivos de tecnologia expressam inquietação com fraudes online. No Brasil, o cenário é similar: 54% dizem ter sofrido ataques digitais em 2023, e a IA Generativa foi utilizada em mais da metade das invasões recentes. 

Nesse cenário, a adoção de novas tecnologias de segurança, como inteligência artificial, autenticação multifatorial e criptografia robusta, é fundamental para proteger as corporações de ameaças digitais cada vez mais sofisticadas. É o que observa Bruno Telles, COO da BugHunt, empresa brasileira de cibersegurança pioneira em Bug Bounty na América Latina. “A negligência em relação a essas tecnologias aumenta a vulnerabilidade das organizações a ataques”, ressalta o executivo.

Para garantir a segurança ao longo do tempo, é essencial estabelecer um ciclo contínuo de aprimoramento. “É importante fomentar uma cultura de proteção em toda a organização, envolvendo desde a alta administração até os colaboradores na linha de frente. Quando todos estão engajados e comprometidos com práticas seguras, a companhia segue as melhores práticas de forma consistente, mantendo-se preparada para enfrentar novas ameaças e assegurando uma proteção sólida e duradoura”, diz Telles.

O especialista em segurança da informação apontou cinco medidas que as empresas podem adotar para se proteger contra o roubo de dados online.

  • Realizar uma avaliação de riscos completa

Para garantir a estabilidade digital de uma corporação, é essencial realizar uma avaliação de riscos completa. Isso envolve identificar os ativos digitais, entender as ameaças e vulnerabilidades e avaliar o impacto de cada risco. “Essa análise fundamenta a estratégia de proteção das áreas críticas, adaptando-se aos novos perigos, e cria uma cultura eficiente engajando todos os níveis da organização em práticas seguras”, afirma Telles.

  • Treinamento contínuo dos funcionários

As melhores políticas de segurança são ineficazes se os funcionários não entendem os riscos ou como evitá-los. Segundo o Grupo Daryus, 15% das organizações não investem em treinamento regular de cibersegurança, mesmo que 84% apontem os colaboradores como a principal porta de entrada para vulnerabilidades. “Funcionários bem treinados são uma linha de defesa vital contra ofensivas que exploram erros humanos, como phishing e engenharia social”, explica. Para o especialista, simulações práticas de ataques são fundamentais para preparar a equipe para responder rapidamente a ameaças reais, reforçando a proteção dos metadados da empresa. 

  • Adotar soluções de monitoramento e detecção de ameaças 

Telles destaca a importância de usar ferramentas de monitoramento em tempo real que integram dados para fornecer uma visão completa da rede e identificar atividades suspeitas. “Essas ferramentas permitem respostas rápidas, utilizando IA para detectar padrões anômalos e bloquear automaticamente tentativas de acesso não autorizado”, explica. Soluções como Splunk e Darktrace exemplificam tecnologias que protegem empresas de maneira eficiente, agregando informações de várias fontes e monitorando o tráfego em busca de comportamentos suspeitos.

  • Realizar avaliações regulares de vulnerabilidades e testes de invasão

Além do programa de Bug Bounty, é importante que as empresas realizem testes de invasão (pentest) e avaliações de vulnerabilidades de forma contínua e proativa. Essas práticas identificam e corrigem pontos fracos antes que sejam explorados, simulando cenários reais de ataque. “Essas avaliações revelam áreas que precisam de melhorias e fortalecem a defesa cibernética. Ao adotar essas medidas regularmente, as empresas mantêm suas defesas atualizadas, estando à frente dos cibercriminosos. O programa de Bug Bounty também incentiva pesquisadores em cibersegurança a reportar vulnerabilidades, fortalecendo ainda mais a defesa”, explica o executivo.

  • Realizar backups regulares

Armazenar informações críticas em backups seguros é essencial para recuperação após golpes, como ransomware, minimizando o impacto nos negócios. Além de realizar backups regulares, é crucial testar sua integridade para garantir a restauração dos dados. “Adotar backups off-site ou em nuvem e criptografar os conteúdos são práticas recomendadas para aumentar a proteção e resiliência contra perdas”, finaliza o especialista.

Melhor Envio, empresa de fretes de Pelotas (RS) registra crescimento de 7% no 2º trimestre

O Melhor Envio, plataforma de fretes da LWSA, localizada em Pelotas (RS), que democratiza o acesso de pequenas e médias empresas (PMEs) aos serviços de logística, atingiu 5,665 milhões de pacotes enviados, entre abril e junho de 2024, um crescimento de 6,9%, em comparação com igual período do ano passado, quando o total de envios foi de 5,300 milhões.

No acumulado do primeiro semestre do ano, a plataforma atingiu 10,598 milhões de encomendas, 5,6% mais que o aferido no mesmo período do ano passado, com 10,376 milhões de pacotes. 

No último trimestre, a LWSA, controladora do Melhor Envio, também concluiu a transição de todas as receitas de frete para a plataforma. O segmento de plataforma de Commerce PMEs, excluindo a receita de frete do segundo trimestre de 2023, apresentou um crescimento de 16,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

De acordo com Vanessa Bianculli, gerente de marketing do Melhor Envio, o crescimento está alinhado com as estratégias de expansão de mercado da plataforma, que inclui a ampliação da base de clientes, pela atração de novos usuários do serviço e por meio de parcerias.

No último ano, o Melhor Enviou investiu em diversas iniciativas para ampliar sua operação. Entre elas estão a J&T Express, gigante do setor de logística em mercados asiáticos, a Loggi, que foi ampliada com o serviço Loggi Coleta e a Seqoia Logística. “Com novas parcerias e ampliação das já existentes, conseguimos melhorar a gestão logística de pequenos e microempreendedores, com a oferta de opções de fretes a preços competitivos”, destaca. O Melhor Envio também acelerou as integrações com plataformas de e-commerce e sistemas de ERPs, permitindo sua oferta de forma agnóstica nos sistemas de terceiros. 

Publicidade contextual é a maior tendência do setor publicitário para o segundo semestre de 2024′, diz CEO da US Media

De acordo com um estudo produzido pela IAB Brasil em parceria com a Kantar Ibope Media, o mercado nacional investiu R$ 16,4 bilhões em publicidade digital só  nos primeiros seis meses de 2024. Dentro desta movimentação no mercado, é possível identificar quais as principais estratégias do setor na atualidade e prever possíveis tendências que devem chegar em peso no segundo semestre do ano e início de 2025. Este é o caso da publicidade contextual. 

Segundo Bruno Almeida, CEO da US Media, hub de soluções de mídia líder na América Latina, a abordagem transformará o futuro do segmento. “Com o Google avançando para bloquear cookies de rastreamento de terceiros no Chrome, as empresas precisam encontrar formas de continuar oferecendo anúncios relevantes sem acesso aos dados coletados em sites fora de seu domínio. A publicidade contextual é a principal delas, uma vez que abre espaço para novos formatos e possibilidades”, diz.

Como funciona a publicidade contextual?

Os cookies são informações pessoais coletadas durante visitas a sites e compartilhadas com outras empresas, o que possibilita uma publicidade personalizada. No entanto, nos últimos quatro anos, a discussão sobre o bloqueio desses dados avançou por representar riscos à privacidade dos usuários e pelas crescentes regulamentações em torno do tema, fazendo com que muitas companhias abandonassem a abordagem.

Por outro lado, com os avanços em Inteligência Artificial (IA), a publicidade contextual foi ganhando cada vez mais eficácia. Por meio dessa tecnologia, a solução analisa não só o conteúdo textual da página que o usuário está visitando, mas também fatores contextuais, como a localização geográfica e as condições climáticas. Isso permite a criação de perfis sólidos e anônimos para serem usados na exibição de anúncios relevantes, já que prevê intenções e comportamentos com alta precisão.

Para Almeida, essa estrutura beneficia a todos os envolvidos. “Do lado dos anunciantes, é uma saída para aumentar as taxas de cliques e conversões, respeitando normas como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) e a Lei de Privacidade do Consumidor da Califórnia (CCPA). Do lado do consumidor, a confiança nas marcas que respeitam a sua privacidade é fortalecida e a sua experiência é melhorada por receber anúncios menos invasivos e mais alinhados aos seus interesses”, explica.

Possibilidades de aplicações da publicidade contextual no mercadoAtualmente, muitas empresas já apresentam um grande potencial de aplicação da publicidade contextual em suas estratégias de negócio. O CEO da US Media cita como exemplos o Tinder, plataforma de relacionamento baseada na localização, e o Fandom, comunidade de fãs que oferece artigos, guias e fóruns sobre filmes, séries e games.

No primeiro caso, o executivo destaca que o aplicativo poderia coletar dados sobre as preferências de perfis dos usuários para exibir conteúdos direcionados. “Por exemplo, se a pessoa demonstra interesse em atividades ao ar livre ou menciona esportes em sua biografia, ela pode receber anúncios de roupas esportivas, equipamentos de camping ou eventos fitness”, pontua.

Quanto ao Fandom, Almeida traz como alternativa a incorporação de anúncios nativos, que se integrem perfeitamente ao design e conteúdo da plataforma. “Estamos falando de artigos patrocinados que falem sobre os bastidores de um filme ou entrevistas exclusivas com atores, que ao mesmo tempo promovam a compra de ingressos ou assinaturas de serviços de streaming”, conclui.

ABcripto amplia sua autorregulação e lança diretrizes para a tokenização

A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto) ampliou a abrangência dos códigos e lançou sua autorregulação de tokenização, marcando um importante avanço para o setor, alinhada com os pareceres da CVM e com as boas-práticas internacionais.

A nova autorregulação será publicada em setembro, após aprovação formal do Conselho de Administração da ABcripto, com vigência em três meses prorrogáveis. O objetivo é estabelecer padrões claros e robustos para a emissão e negociação de tokens, proporcionando maior transparência, segurança e confiança para todo o mercado.

O mercado de tokenização no Brasil está em um período de crescimento significativo, refletindo tendências globais. Segundo o estudo “Criptoeconomia no Brasil 2023”, realizado pela ABcripto, 27% das empresas possuem negócios relacionados a tokenização.

“A autorregulação de tokenização da ABcripto vem em um momento crucial de crescimento e expansão do setor, formalizando práticas, trazendo maior transparência e organização. O documento mantém padrões éticos, institucionaliza práticas e padroniza  procedimentos. Estabelecemos um novo marco e damos mais um passo para o desenvolvimento e segurança do setor”, explica Bernardo Srur, diretor-presidente da ABcripto.

Para Renata Mancini, Vice-presidente do Conselho de Administração da ABcripto, “os princípios orientativos da autorregulação visam garantir um mercado de tokens eficiente, colocando em pauta a equidade, transparência e confiança, além da promoção de atuação ética que se harmoniza com a legislação e boas-práticas vigentes”.

O lançamento da autorregulação de Tokenização reforça o pioneirismo da associação, que foi a primeira a lançar a autorregulação do setor cripto, em 2020, além de ter desempenhado um papel importante nas discussões para a criação do Marco Legal das Criptomoedas (Lei 14.478/22).

“A autorregulação estipula diretrizes associadas à transparência e à proteção ao consumidor, trazendo mais segurança jurídica para o investidor, para a realização de negócios, bem como para o sistema financeiro brasileiro”, complementa Edísio Neto, Presidente do Conselho de Administração da ABcripto.

Já para Erik Oioli, sócio-diretor de mercado de capitais da VBSO Advogados, “a autorregulação para tokenização é sinal do amadurecimento dessa indústria e a prepara para crescer ainda mais no contexto de uma economia digital, criando padrões e regras que aumentam a transparência e segurança para todo o mercado”.

O documento é fruto de um trabalho colaborativo da ABcripto, por meio do seu Comitê de Autorregulação, coordenado por Matheus Cangussu, Diretor Jurídico da Loopipay; Rita Casolato, Diretora de Compliance da LIQI; além do grupo de trabalho de Tokenização, liderado por Larissa Moreira, Digital Assets Manager do Itaú; e Erik Oioli, sócio-diretor de mercado de capitais da VBSO Advogados.

A autorregulação de tokenização foi apresentada durante o workshop “Tokenização – O Futuro das Transações Digitais”, realizado na última quinta-feira (08). O evento contou com a participação de grandes nomes do setor, como Matheus Cangussu, Coordenador do Comitê de Autorregulação da ABcripto; Larissa Moreira, Líder do GT de Tokenização da ABcripto e Digital Assets Manager do Itaú; Victor Yen, Diretor de Structured Finance da LIQI; Yuri Nabeshima, Coordenadora do Grupo de Trabalho entre ABcripto e IBRADIM; Jonatas Montanini, COO e Co-Founder da Zuvia; Gustavo Blasco, CEO do GCB Investimentos; Erik Oioli, Líder do GT de Tokenização da ABcripto e sócio-diretor da VBSO Advogados; Rita Casolato, Coordenadora do Comitê de Autorregulação da ABcripto; e Carlos Akira, Legal & Compliance da Zuvia. O workshop proporcionou um espaço rico para debates sobre o universo da tokenização e suas implicações no futuro das transações digitais.

“O código traz definições padronizadas dos conceitos de tokenização. Queremos estabelecer diretrizes de tokenização para promover um ambiente seguro e transparente ao investidor e ao mercado. O código da ABcripto é ancorado em princípios que podem ser adaptáveis as evoluções tecnológicas e jurídicas”, finaliza Henrique Vicentim Lisboa, sócio de Mercado de Capitais do VBSO Advogados e membro do Grupo de Trabalho da autorregulação.

Mais informações da autorregulação de tokenização estão disponíveis no documento neste link.

Como a cultura organizacional influencia a efetividade das práticas de compliance nas empresas

Nos últimos anos, o Brasil tem passado por significativos aprimoramentos regulatórios que têm fortalecido as práticas de governança corporativa. A Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76) foi atualizada para refletir melhores práticas globais, e novas leis, como a Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foram introduzidas para aumentar a responsabilidade corporativa e a proteção de dados pessoais.

O mercado de capitais tem parte importante nessa evolução, onde a Bolsa de Valores do Brasil (B3) tem desempenhado um papel crucial na promoção da governança corporativa através da criação de segmentos diferenciados de listagem, como o Novo Mercado, Nível 1 e Nível 2, a B3 que incentiva as empresas a adotarem práticas de governança mais rigorosas em troca de maior visibilidade e potencial de valorização no mercado.

Ainda existe a publicação do Código Brasileiro de Governança Corporativa, pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), que estabeleceu diretrizes claras e abrangentes para a adoção de boas práticas de governança. EsSe código serve como um guia para empresas de todos os portes e setores, ajudando a alinhar as práticas brasileiras com os padrões internacionais.

O aumento da transparência tornou as empresas brasileiras cada vez mais comprometidas com a prestação de contas e existe um esforço contínuo para melhorar a qualidade das informações divulgadas aos acionistas e ao mercado, incluindo relatórios financeiros detalhados, práticas de divulgação de riscos e a adoção de relatórios de sustentabilidade (ESG – Environmental, Social, and Governance).

Mas tudo começa com o comprometimento da liderança da empresa. Quando os líderes demonstram um forte comprometimento com a compliance, isso se reflete em toda a organização. É um dos pontos mais citados o Tone from the top (Tom de Cima), onde os líderes enfatizam a importância da compliance e aderem às normas e regulamentos estabelecem um exemplo para todos os funcionários.

Em conjunto, a aplicação de uma comunicação consistente, onde mensagens claras e frequentes da alta administração sobre a importância da compliance reforçam seu valor dentro da organização. Além disso, as empresas devem valorizar a ética e a integridade, pois facilita a implementação de práticas de compliance.

A eficácia das práticas de compliance depende do engajamento dos funcionários em todos os níveis. Uma cultura organizacional inclusiva e participativa aumenta esse engajamento com a prática de treinamentos contínuos que educam os funcionários sobre as políticas de compliance e as consequências do não cumprimento, a adoção de feedback aberto com canais de comunicação onde os funcionários podem relatar preocupações de compliance sem medo de retaliação.

Grupo Elsys Investe na dtLabs para Impulsionar Desenvolvimento de IA no Brasil

O Grupo Elsys, renomada empresa brasileira de tecnologia com 35 anos de atuação, anunciou hoje um investimento estratégico na dtLabs, startup especializada em desenvolvimento de soluções avançadas de Inteligência Artificial (IA). Este marco representa o primeiro aporte do Grupo Elsys em uma empresa de software, adquirindo participação significativa na dtLabs.

Embora o valor do investimento não tenha sido divulgado, a parceria se destaca por duas características cruciais: a dtLabs manterá sua independência operacional, contando com o suporte do Grupo Elsys, e há planos para estreitar ainda mais a colaboração no médio prazo, com o Grupo Elsys sinalizando interesse em aumentar seu investimento nos próximos anos.

A transação, assessorada pela Ace Advisors, une a forte presença da Elsys no mercado nacional com a expertise da dtLabs em desenvolvimento de software para IA. Otávio Pimentel, Partner da Ace Advisors, destaca: “Este investimento demonstra o potencial do ecossistema de inovação brasileiro, criando uma powerhouse tecnológica capaz de competir globalmente no mercado de IA.”

A dtLabs, fundada por Ricardo Achilles e Brenno Caldato durante suas pesquisas na Universidade Estadual Paulista (UNESP), focará no desenvolvimento de novas soluções em visão computacional, processamento vídeo-analítico e edge computing. Ricardo Achilles, Cofundador da dtLabs, comenta: “A parceria com a Elsys nos permitirá escalar nossas soluções customizadas de IA, mantendo nossa independência operacional e expandindo nossa presença nacional.”

Atualmente, 90% dos clientes da dtLabs são internacionais, fator que influenciou a decisão da Elsys. Damian Zisman, CEO do Grupo Elsys, afirma: “Este investimento é um marco em nossa estratégia de crescimento em soluções para o mercado corporativo no Brasil e impulsiona nossa internacionalização. Estamos comprometidos em posicionar o Brasil como protagonista global no desenvolvimento de IA.”

A parceria promete impactar positivamente setores como agronegócio, varejo, segurança, logística, cidades inteligentes, indústrias e mineração, entre outros, oferecendo soluções integradas de hardware e software para desafios complexos.

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