Início Site Página 407

Esforços para evitar ataques cibernéticos durante as compras da Black Friday e Natal começam desde já

O crescimento do comércio eletrônico durante datas de alta demanda, como Natal e Black Friday, leva também a um aumento no número de ataques cibernéticos no Brasil. Para assegurar a estabilidade e segurança de suas plataformas de e-commerce, muitas empresas iniciam desde já os preparativos para evitar que seus clientes enfrentem problemas durante as compras.

Isso consiste em rever brechas de segurança, lentidão e erros, que podem gerar ataques e fraudes e afetar tanto a experiência do usuário quanto a reputação da marca. Estudo da PwC revela que mais da metade dos consumidores (55%) evitariam comprar de uma empresa após uma experiência negativa, além de que 8% desistiriam após um único incidente desfavorável. 

“Investir na qualidade e na segurança dos sistemas digitais não apenas evita prejuízos financeiros e de imagem, mas também assegura uma experiência positiva para os usuários, fortalecendo a confiança na marca e promovendo o sucesso nos eventos de alto tráfego”, diz Wagner Elias, CEO da Conviso, empresa especializada em segurança de aplicações (AppSec).

Segundo o especialista, casos recentes como o vazamento de dados do Facebook e as falhas no sistema da Latam/Multiplus evidenciam a importância de uma preparação robusta em um momento como esse, visto o aumento no número de ataques à segurança das empresas pelo mundo. Segundo um relatório do Consortium for Information & Software Quality (CISQ), de 2020, o número de falhas em sistemas aumenta cerca de 15% ao ano. Além disso, a Security Magazine revelou que falhas de software causaram um prejuízo de 2,4 trilhões de dólares nos Estados Unidos em 2022 e um crescimento de 1,52 trilhões de dólares na “dívida técnica”, referente ao retrabalho para corrigir deficiências em softwares.

Segurança de Aplicações

O trabalho de proteger os softwares de e-commerce é realizado pelo que é chamado de segurança de aplicações, mercado que deve crescer, em todo o planeta, atingindo US$ 25 bilhões em 2029 (Mordor Intelligence).

Ele consiste em ter uma visão abrangente e detalhada das vulnerabilidades de um sistema e implementar mecanismos de defesa de forma antecipada. “De modo comparativo, funciona assim: quando você vai estacionar seu carro, considera se o local é seguro e se há medidas a serem tomadas para proteger o veículo. Da mesma forma, antecipam-se os problemas e criam-se estratégias para evitar riscos”, compara Luiz Henrique Custódio, TechLead na Conviso.

Para Custódio, o ideal seria as empresas revisarem constantemente suas plataformas para identificar e corrigir possíveis brechas de segurança, criando uma cultura de segurança.

Além disso, para grandes eventos, é importante que as empresas invistam em infraestrutura robusta e realizem testes de carga para garantir que seus sistemas possam lidar com picos de acesso.

Consumidores Devem Ficar Atentos

Wagner Elias, CEO da Conviso, enfatiza que a precaução é fundamental tanto para empresas quanto para consumidores. Contudo, para os consumidores, isso envolve seguir práticas seguras ao navegar e fazer transações online. “Sempre opte por métodos de pagamento seguros, como Google Pay, Apple Pay ou cartões de crédito, que oferecem proteção legal em caso de problemas com o vendedor.”

Ele também ressalta a importância de manter os softwares do smartphone e do PC atualizados, pois criminosos frequentemente exploram brechas de segurança em sistemas desatualizados. “Evite baixar aplicativos e softwares de fontes suspeitas e, se precisar baixar de um link, verifique cuidadosamente as informações e as avaliações do aplicativo.” Elias ainda alerta: “Cuidado com ofertas que parecem boas demais para ser verdade; elas podem esconder intenções fraudulentas.”

Os sites fraudulentos muitas vezes imitam lojas conhecidas para roubar informações pessoais e financeiras. Elias sugere outras dicas: “Verifique sempre se o URL do site começa com ‘HTTPS’ e apresenta um ícone de cadeado na barra de endereços. Sites falsos geralmente não têm essas características. Além disso, esteja atento a erros gramaticais e de digitação, e certifique-se de que o site forneça informações de contato claras, como e-mail, telefone e endereço físico”.

Outras estratégias comuns de fraude incluem golpes de phishing, onde criminosos tentam obter informações pessoais através de mensagens falsas, e aplicativos falsos, que frequentemente contêm malwares. “Para evitar esses problemas, baixe aplicativos apenas de lojas oficiais, como a App Store e a Play Store. Também fique atento a pop-ups que oferecem downloads de antivírus falsos, pois eles podem ser usados para roubar dados sensíveis”, finaliza.

Pesquisa Revela Crescimento Exponencial do RCS no Varejo e Outros Setores

Uma recente pesquisa conduzida pela Infobip, especializada em soluções de comunicação em nuvem, aponta para um crescimento significativo do uso de RCS (Rich Communication Services) no setor varejista e em outras indústrias. O relatório “Messaging Trends 2024” revela um aumento global de 358% no uso do RCS no último ano, com um impressionante crescimento de 16 vezes no Brasil.

Caio Borges, country manager da Infobip, destaca que a recente integração do RCS em dispositivos iOS, além dos já compatíveis Android, deve impulsionar ainda mais sua adoção. “O RCS permite que as empresas enriqueçam suas mensagens com recursos multimídia, tornando-as mais atrativas para os consumidores”, explica Borges.

O estudo, baseado em mais de 470 bilhões de interações móveis, indica que 67% dos usuários preferem mensagens de texto a chamadas de voz para comunicação com empresas. Borges ressalta que o RCS oferece maior segurança devido à verificação das mensagens, além de proporcionar conteúdo mais visual e interativo.

Além do varejo, setores como publicidade, marketing, saúde e bancário devem se beneficiar significativamente da tecnologia RCS. No setor de saúde, por exemplo, a ferramenta pode ser utilizada para lembretes de consultas, pesquisas de satisfação e campanhas de prevenção. Já no setor financeiro, o RCS promete maior segurança nas comunicações, reduzindo riscos de fraudes e phishing.

Uma pesquisa paralela da Digital Third Coast revela que 47% dos consumidores estão dispostos a gastar mais nos próximos meses se receberem experiências personalizadas, e 80% acreditam que novas tecnologias podem melhorar a experiência de compra online.

Borges conclui que as empresas que adotarem o RCS para campanhas sazonais, como Dia das Crianças, Black Friday e Natal, poderão dobrar suas taxas de retorno com os clientes. Com sua capacidade de oferecer comunicações mais ricas, personalizadas e seguras, o RCS está se posicionando como uma ferramenta essencial para empresas que buscam melhorar seu engajamento com os consumidores.

Usabilidade da inteligência artificial como estratégia de diferenciação no varejo

A mudança na relação de consumo na sociedade, desde a pandemia, provocou uma reestruturação no mercado varejista. Desde 2022, serviços de delivery e e-commerces alavancam o setor ao mesmo tempo que impõem desafios relacionados à logística e à presença física do consumidor nos estabelecimentos.

Uma pesquisa da Mintel mostra queda acentuada de 41% na presença de clientes em hipermercados em 2022, já que eles preferem realizar compras diárias em supermercados menores e pequenas lojas locais. O preço deixou de ser o fator que mais determina o momento da compra para essa parcela de consumidores. Mas, para atrair e reter esse público, os hipermercados apostam no desenvolvimento de marcas próprias e no uso de tecnologias como a inteligência artificial.

Além de representar redução de custos e possibilidade de aumento na receita, a linha private label aproxima a marca do consumidor. E o uso de ferramentas de inteligência artificial permite a criação de produtos cada vez mais personalizados e direcionados. A usabilidade dessa tecnologia no mercado varejista é infinita.

Por exemplo, é possível analisar tendências e realizar pesquisas na base de usuários, integrando esses dados ao projeto final de itens de marca própria. E mais: o gerenciamento de informações em sistemas de aprendizagem generativa de dados permite segmentar e compreender diversos públicos ao mesmo tempo.

Além disso, a capacidade generativa de conhecimento da IA serve como uma ferramenta para criação de layouts e designs de embalagens. Nesse contexto, a eficiência da tecnologia pode ser resumida em mais assertividade e diferenciação no lançamento de produtos de marca própria e no aprimoramento de testes.

A integração da IA pode permear praticamente toda a cadeia de desenvolvimento de artigos private label. Ela é capaz de gerenciar a seleção e classificação de fornecedores em um processo de validação de dados personalizado, com requisitos como qualidade, preço e benefícios fiscais.

Por fim, ela também colabora para o aprimoramento contínuo. Ao analisar a experiência do consumidor, a hiperpersonalização realizada pela IA valida todo o processo de desenvolvimento de uma nova solução no mercado, também criada com uma tecnologia disruptiva e indispensável para manter o crescimento contínuo do segmento nos próximos anos.

Inteligência Artificial pode ser aliada de pequenas e médias empresas

No Brasil, existem cerca de 9 milhões de pequenas e médias empresas, de acordo com uma estimativa do Sebrae. Apesar de muitos não saberem ou acreditarem, o potencial destes negócios é enorme. A prova disso é que, juntos, representam 27% do PIB (Produto Interno Bruto) do país. Com o crescimento do setor, as tecnologias voltadas para esse público, em específico, também avançam e até mesmo se especializam. Um desses exemplos é a Inteligência Artificial (IA), que, apesar de no início parecer algo distante, ela está próxima dos pequenos negócios.

Alguns problemas comuns nesses negócios podem ser resolvidos de forma simples, como um impasse bastante comum: o aumento das vendas unido à não profissionalização do setor. Quando um negócio surge, espera-se que ele tenha sucesso, mas muitas vezes os resultados não são mensurados e tudo pode sair do controle devido ao alto número de clientes, ao aumento das vendas ou ao lucro inesperado. 

Como resultado de a empresa não estar preparada para receber uma grande quantidade de contatos, a comunicação se torna falha, tanto interna quanto externamente. A Kommo, Sistema de Gerenciamento oferece uma plataforma de CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente, Customer Relationship Management em inglês), oferece algumas praticidades que contam com o uso da IA e ajudam, principalmente, pequenos empresários. 

“A IA chegou para ficar, goste ou não, isso é um fato. Nesse cenário, existem dois tipos de negócios. O primeiro são aqueles que irão se adaptar e conseguirão se manter nessa realidade. E o segundo são aqueles que tentarão resistir ou não conseguirão se adaptar. Esses poderão ter sérios prejuízos”, destaca Gabriel Motta, Kommo Speaker in LATAM.

Ferramentas que utilizam IA profissionalizam a empresa

Uma das ferramentas da Kommo é o Reescritor, que possibilita ainda mais a proximidade e interação com o comprador, além de diminuir as dificuldades que é lidar com diferentes tipos de clientes e necessidades durante o atendimento. Com ele, é possível criar a mensagem perfeita e com o objetivo desejado, melhorando a ortografia e realizando correções gramaticais, ou tornando a mensagem mais profissional. 

O Reescritor pode ser acionado e, com apenas um clique, transformar a mensagem para que ela fique: mais amigável e espirituosa, mais longa, curta ou simplificada, ou ainda sugerir mudanças no texto, como verificação de palavras e linguagem inapropriada, correção de profissionalismo, ajuste de tom, ou deixá-la mais legível. 

Outra função disponível é o Resumo, que resume cada conversa com os clientes e é uma ótima maneira de recuperar chats passados e economizar tempo para entender o que estava sendo abordado. Muitas cotações duram dias, e ter que retornar ao início toda vez que entrar na conversa é uma ação que demanda tempo. A função, assim como o Reescritor, pode ser acessada com apenas um clique em “resumo”. 

As Respostas Sugeridas são também uma maneira de utilizar a IA para poupar tempo. Com ela, a equipe consegue responder os clientes de forma mais rápida e até mesmo com uma resposta criativa, que saia da rotina e ofereça tudo o que a empresa disponibiliza. 

Além destas ferramentas, a Kommo oferece uma ampla variedade de funções, como o SalesBot, que permite criar os chamados bots de forma prática e sem códigos. Ele possibilita que mensagens sejam criadas e enviadas após um determinado comando do usuário, mantendo um fluxo de conversa e melhorando a interação com possíveis compradores. 

Democratização da tecnologia 

Pensar em tecnologia como algo distante e acessível apenas para grandes corporações, já é uma visão ultrapassada. Agora, além das funções criadas com IA, existem outras ferramentas tecnológicas que permitem ao empreendedor ter controle de todo o negócio e alinhar suas expectativas e objetivos com a realidade atual da empresa. 

“Atualmente, a tecnologia e a informação estão extremamente democráticas, tornando mais fácil abrir e expandir um negócio, mesmo com poucos recursos. Se você, pequeno ou médio empreendedor, tem acesso à internet, você já terá diante de si uma gama enorme de plataformas, softwares e mecanismos que podem te ajudar grandemente”, afirma Gabriel.

funil de vendas é uma das ferramentas oferecidas pelo Sistema de Gerenciamento e viabiliza a visão ampla e abrangente do negócio. É por meio dele que um painel é criado, e lá, é possível ter acesso aos clientes, tarefas, redes sociais e até mesmo aos leads, que podem ser uma ajuda extra a quem está iniciando ou buscando novos rumos. Dessa forma, o responsável consegue visualizar tudo com um olhar amplo e geral, sem a necessidade de destrinchar cada setor. 

O uso de CRM também traz a integração dos canais, unificando as caixas de entrada das redes sociais em um único lugar e facilitando todos os passos citados acima, aprimorando a experiência do cliente. Muitas vezes uma conversa inicia em um lugar, mas logo se mantém em outro, correndo grandes chances das conversas e informações se perderem. A integração dos canais cria uma espécie de pasta para cada cliente e possibilita um melhor atendimento. 

GOAT Digital Lança Rookie Digital: Nova Unidade para Atender Micro e Pequenas Empresas

A GOAT Digital, renomado ecossistema de agências de marketing digital, anunciou hoje o lançamento de sua mais nova unidade de negócios, a Rookie Digital. Focada em oferecer soluções acessíveis de marketing digital para micro e pequenas empresas, a Rookie Digital surge com metas ambiciosas para seu primeiro ano de operação.

De acordo com Renato Hideki, CEO do ecossistema GOAT Digital, a nova empresa espera atingir 300 clientes ativos e um faturamento de R$ 6 milhões em 2025. “Nosso objetivo é democratizar o acesso a serviços de marketing digital eficazes, adaptando nossa expertise para atender às necessidades financeiras dos pequenos empreendedores brasileiros”, afirmou Hideki.

A Rookie Digital oferecerá planos mensais a partir de R$ 3 mil, visando preencher uma lacuna no mercado. A empresa nasce com metodologias e processos já consolidados pela GOAT Digital, beneficiando-se do suporte contínuo da equipe do ecossistema.

O lançamento da Rookie Digital ocorre em um momento propício, considerando a importância das micro e pequenas empresas para a economia brasileira. Dados do Sebrae indicam que este segmento é responsável por cerca de 55% dos empregos formais no país e contribui com quase 30% do PIB nacional.

Com esta nova operação, o ecossistema GOAT Digital, que recentemente adquiriu participação na House Performance, reafirma sua posição de liderança no setor de marketing digital. Atualmente, as empresas do grupo atendem 250 clientes e projetam um faturamento conjunto de R$ 25 milhões até 2025, com uma expectativa de crescimento de 80% para o próximo ano.

A iniciativa representa um passo significativo na estratégia de expansão da GOAT Digital, permitindo que o ecossistema atenda empresas de todos os portes e segmentos em todo o território nacional, consolidando sua presença no mercado de marketing digital brasileiro.

Quais erros as startups devem evitar na parceria com grandes empresas 

Na corrida por reconhecimento e crescimento acelerado, muitos fundadores de startups veem as grandes empresas como uma “tábua de salvação”. No entanto, a realidade não é bem assim: fechar uma parceria com uma grande companhia pode ajudar uma startup a ganhar escala, mas também pode prejudicar seu desenvolvimento e inovação e, nos casos mais extremos, até mesmo acabar com o seu negócio.  

Um exemplo marcante de uma startup que, ao se associar com grandes empresas, acabou falindo, é o caso do Quibi. Lançado em abril de 2020, o Quibi era um serviço de streaming que visava oferecer conteúdo de vídeo em formato curto, ideal para consumo em dispositivos móveis. A plataforma recebeu um investimento significativo de cerca de US$ 1,75 bilhão e estabeleceu parcerias com grandes estúdios de Hollywood para a produção de conteúdo exclusivo.  

Porém, em outubro de 2020, apenas seis meses após seu lançamento, o Quibi anunciou que estava encerrando suas operações. A combinação de alto investimento, parcerias desbalanceadas e falta de adaptação ao mercado levou a startup ao fracasso, apesar do apoio de organizações importantes. Portanto, existem momentos e formas adequadas para buscar essas parcerias, que, se não forem bem manejadas, podem ser prejudiciais para as startups.  

O momento certo para buscar parcerias 

É crucial considerar o momento certo para buscar uma parceria com companhias consolidadas. Na maioria das vezes, quanto mais tarde, melhor. Startups muito jovens ainda não têm um produto ajustado ao mercado (market fit), e ter uma corporação grande por trás pode resolver problemas, mas também pode sufocar a empresa se a atitude não for adequada.  

Para startups que já possuem um produto validado no mercado, a parceria com grandes organizações pode começar em outro patamar. Empresas grandes podem trazer valor significativo ao se tornarem clientes, endossando e distribuindo produtos. No entanto, há exceções para startups que demandam grande capital, como as de hardware, onde uma parceria inicial pode ser benéfica.  

Um exemplo real dessa dinâmica bem-sucedida é a Slack, uma plataforma de comunicação empresarial que se tornou uma das ferramentas mais populares para colaboração no ambiente de trabalho. Em 2020, a Slack anunciou uma parceria significativa com a IBM, uma das maiores companhias de tecnologia do mundo. A IBM decidiu implementar o Slack como a plataforma principal de comunicação interna para todos os seus 350 mil funcionários em todo o mundo. Esse movimento não apenas validou a eficácia e a utilidade do produto da Slack, mas também solidificou sua posição no mercado como uma ferramenta essencial para grandes corporações.  

Evitando ofertas de serviços gratuitos 

Um erro comum é a oferta de serviços gratuitos por períodos longos. Se uma solução resolve um problema real e vale a pena o investimento de tempo e recursos, é importante que o serviço seja pago. Testar a solução por dois ou três meses é razoável, mas oferecer serviços gratuitos por mais tempo pode gerar problemas de caixa para as startups, além de criar uma relação desequilibrada.  

Lembre-se do que aconteceu com a Homejoy, uma startup lançada em 2010 que rapidamente cresceu oferecendo serviços de limpeza residencial com bons descontos e, em muitos casos, serviços gratuitos para atrair novos clientes. A empresa conseguiu levantar US$ 38 milhões em investimentos de capital de risco e expandiu suas operações para várias cidades nos Estados Unidos.  

Essa estratégia inicial ajudou a empresa a aumentar rapidamente sua base de clientes, mas também criou uma série de problemas. Ao oferecer serviços gratuitos ou com descontos consideráveis, a Homejoy lutou para gerar receita suficiente para cobrir seus custos operacionais. Isso levou a um esgotamento rápido de seus recursos financeiros.  

Além disso, os clientes se acostumaram a pagar pouco pelos serviços, tornando difícil para a Homejoy ajustar os preços para um nível sustentável sem perder uma parte significativa de sua base de usuários. A estratégia de preços baixos criou uma relação desequilibrada, onde os clientes esperavam serviços de alta qualidade por preços muito baixos, colocando pressão adicional sobre os funcionários e afetando a qualidade do serviço.  

Em julho de 2015, apenas cinco anos após seu lançamento, a Homejoy anunciou que estava encerrando suas operações. A organização citou desafios financeiros e ações legais relacionadas à classificação de seus trabalhadores como contratados independentes em vez de empregados como razões para o fechamento.  

Defendendo o valor do produto 

No início das parcerias, é fundamental que as startups defendam o valor de seus produtos. Quando alguém deseja usar o serviço de graça, o empreendedor deve se levantar e defender o valor que está criando e a qualidade dos seus serviços. Se a empresa quiser estabelecer uma parceria, ela precisa pagar o valor justo pelo serviço.  

O Foursquare, lançado em 2009, rapidamente se tornou popular por permitir que os usuários fizessem check-ins em diferentes locais e compartilhassem suas atividades com amigos. A startup chamou a atenção de grandes organizações que queriam usar seus dados de localização para direcionar campanhas de marketing e melhorar suas estratégias de negócios.  

No início, companhias de renome tentaram utilizar os dados e serviços do Foursquare gratuitamente, na esperança de explorar a nova tecnologia sem custo. No entanto, os fundadores, Dennis Crowley e Naveen Selvadurai, entenderam a importância de defender o valor de seu produto. Eles insistiram que as empresas pagassem pelo acesso aos dados e serviços, destacando a qualidade e a exclusividade das informações que o Foursquare oferecia.  

Essa postura firme ajudou o Foursquare a estabelecer parcerias lucrativas com grandes organizações como Starbucks e Microsoft. Ao defender o valor de seu serviço, o Foursquare não só garantiu uma fonte sustentável de receita, mas também solidificou sua posição no mercado como uma ferramenta valiosa para marketing baseado em localização.  

Portanto, as parcerias entre startups e grandes empresas podem ser extremamente benéficas quando feitas no momento certo e de maneira equilibrada. Mas lembre-se de que essas gigantes não são um “senhor bonzinho” que deseja ajudar sua startup a crescer apenas porque ama fazer o bem. Elas têm metas e interesses e estão em busca de uma parceria comercial que seja benéfica para elas. Desse modo, não caia em ilusões; adote uma abordagem estratégica e consciente, para que essas parcerias possam alavancar o crescimento e o sucesso de ambas as partes.  

ESPM e Cliente SA organizam série de encontros para celebrar o Dia do Cliente

Em homenagem ao Dia do Cliente (15/09), a ESPM, escola referência em Marketing e Inovação voltada para negócios, se une ao portal Clientes SA para a realização da “Semana do Cliente”, uma série de encontros online para debater assuntos relacionados a Customer Experience.

Organizado pelo curso de Administração de Empresas da instituição, as lives serão realizadas entre os dias 09 e 13 de setembro e contam com a presença de mais de 30 executivos de grandes empresas, como O Boticário, Elo, Paypal, iFood, Stellantis, entre outras. Os encontros serão comandados por Vilnor Grube, CEO da ClienteSA e VP da Aloic, e um representante da ESPM.

“Esta é uma data importante para que possamos trocar informações, conhecimento e cases entre o setor privado e a academia, analisando os diversos setores que envolvem clientes e suas experiências”, comenta Erika Martins, coordenadora do curso de Administração de Empresas da ESPM.

As lives podem ser acompanhadas durante a semana pelo canal do YouTube da ESPM e da ClienteSA. 

Semana do Cliente 2024 (9h às 11h) – Lives:

  • Segunda-feira (09/09) – “Cultura Cliente: maturidade das empresas e o valor de ouvir o cliente”
  • Terça-feira (10/09) – “Atendimento: desafio da multicanalidade e a importância estratégica do outsourcer”
  • Quarta-feira (11/09) – “Customer centric: da lição das startups à evolução da cultura que muda o mercado”
  • Quinta-feira (12/09) – “Customer insights: raio-X das mudanças de hábitos e comportamento dos consumidores”
  • Sexta-feira (13/09) – “Indicadores de experiência: entre novas tecnologias, ROI e expectativas dos clientes”

Plaza capta R$ 5,5 milhões para criar assistente de IA que promete transformar o mercado imobiliário

A Plaza, startup que busca transformar o mercado imobiliário por meio do uso da inteligência artificial, acaba de anunciar a conclusão de um aporte pré-seed no valor de R$ 5,5 milhões. A rodada foi liderada pela Magma Partners, fundo de investimento focado em startups em estágio inicial que operam na América Latina, e foi acompanhada pela Latitud, de Brian Requarth (fundador do VivaReal), e Urca Angels.

O aporte atraiu também diversos investidores-anjos influentes no setor imobiliário, incluindo Ernani Assis (ex-VP do Grupo ZAP), Renato Zimmermann (fundador da Zimmermann Imóveis), Stefano Zangari (CEO da Zangari Netimóveis) e Leandro Abreu (investidor-anjo do QuintoAndar). Além disso, nomes de destaque do ramo da tecnologia, como Anaterra Oliveira (CIO da Dasa) e Roberto Amud (Sócio e VP da Dock) também participaram da captação.

De acordo com Julio Viana, CEO e cofundador da Plaza, os recursos do aporte serão direcionados ao desenvolvimento com foco na construção da equipe, validação do produto e lançamento comercial da solução. “Temos como objetivo central popularizar o uso da inteligência artificial no setor imobiliário, trazendo mais eficiência e agilidade ao mercado como um todo”, afirma.

Viana relata ainda que a startup nasceu com a missão de transformar o setor, utilizando a tecnologia para superar as barreiras de burocracia que ainda persistem no processo de locação. “Criamos a Plaza para fazer com que o mercado imobiliário seja tão eficiente quanto o mercado financeiro. Enquanto você abre uma conta em um banco em alguns cliques, alugar ou comprar um imóvel ainda é uma experiência muito burocrática e demorada. Acreditamos que alugar ou comprar um imóvel deve ser uma experiência rápida e sem trâmites longos e complexos”, afirma.

Segundo Nathan Lustig, da Magma Partners, o investimento na Plaza se justifica pela expertise da equipe e pela visão de futuro alinhada com o fundo. “Queremos impulsionar a próxima geração de proptechs habilitadas por IA. Acreditamos que a inteligência artificial tem o potencial de transformar o mercado imobiliário brasileiro, otimizando processos, personalizando a experiência do cliente e, consequentemente, acelerando o crescimento das imobiliárias. Com a crescente demanda por soluções digitais e o mercado de aluguel em expansão, o momento para essas empresas é mais do que oportuno”.

Tecnologia proprietária

Uma das principais inovações da Plaza é o lançamento de um assistente virtual de inteligência artificial criado para otimizar o trabalho de imobiliárias e corretores. Com a ferramenta, a startup quer melhorar o atendimento prestado por corretores, gerando respostas mais rápidas e realizando a coleta de toda documentação necessária. Além disso, a plataforma projeta oferecer garantias aos proprietários, eliminando a necessidade de fiador, e assegura o pagamento dos aluguéis, enquanto os inquilinos se beneficiam de um processo de locação mais ágil e com menos burocracia.

O mercado de locação está crescendo muito, mas o processo de aluguel é muito burocrático. Desde o primeiro atendimento até a documentação necessária, há muitas barreiras. Acreditamos que a IA pode transformar o setor como um todo, tornando-o mais eficiente e acessível”, conclui Viana.

Só em 2024, a proptech já ajudou mais de 30 mil pessoas a encontrarem seus lares ou espaços comerciais com o auxílio da IA. A expectativa da empresa é expandir significativamente sua carteira de clientes, especialmente nas regiões Sul e Sudeste, aumentando em dez vezes o número de parceiros até o final de 2025.

Fui investidor-anjo no QuintoAndar e em muitas outras proptechs na América Latina, e sei que as imobiliárias não conseguem atender todos os leads que recebem. A assistente de IA da Plaza vai revolucionar a forma como os corretores interagem com esses leads, permitindo que aproveitem melhor as oportunidades e fechem mais negócios. Júlio montou uma ótima equipe para aproveitar essa oportunidade e estou animado para apoiá-lo”, conclui Brian Requarth da Latitud Ventures.

Startup conecta indústria e varejo para combater o desperdício de alimentos

O Brasil está entre os 10 países que mais desperdiçam alimentos no mundo, segundo ranking da ONU (Organização das Nações Unidas). São 46 milhões de toneladas de alimentos por ano jogados no lixo, segundo levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

De olho nesses números e com o propósito de criar um negócio sustentável que combata o desperdício de alimentos e ainda gere lucro, o empreendedor Jeff Alves com mais de 30 anos na área de tecnologia, criou a ifefo (ifefo.com.br ). A startup conecta grandes indústrias com o varejo (do grande ao médio varejista) para negociar preços competitivos e oferecer ao consumidor final.

No ano passado, a ifefo faturou R$ 280 milhões e, desde janeiro, a empresa vem registrando um crescimento de 30% mês a mês. A previsão é de que o faturamento em 2024 fique entre R$ 330 e R$ 380 milhões. “A gente enxerga o estoque da indústria, oferece ao varejo, que compra os produtos online e recebe em qualquer parte do país”, diz Jeff Alves.

Entre as grandes empresas que compõem o marketplace da ifefo, estão: Kellanova, Danone, Nestlé, Minalba, Unilever, Vapza, Mars, Sferriê, Unibaby, Carolina, Goldko, D’Gosto, The Bulldog Energy Drink e Grupo Bimbo.

Este último, inclusive, fechou uma parceria com a empresa para a distribuição exclusiva online da linha de produtos Takis, que inclui as globalmente famosas tortilhas hot chilli (picante), xplosion (muito picante) e fuego (extremamente picante). Sucesso em trinta países, o snack já deu sinais de sucesso e caiu no gosto do público que consome esse tipo de alimento.

O empresário conta que são mais de 10 mil itens de grandes marcas que podem ser comprados na plataforma ou no site iFefo com até 70% de desconto. Os preços atrativos obtidos nas indústrias parceiras pela empresa vêm de produtos que estão com a data de validade perto do vencimento. No entanto, a empresa cresceu e hoje também oferece produtos dentro da validade.

Vale destacar que esses produtos vencidos seriam incinerados ou descartados pela indústria antes de a ifefo conectar as duas pontas. “Se o varejista não concordar com o valor que está sendo cobrado, ele ainda pode fazer uma contraproposta que será analisada pela nossa inteligência artificial. Após a negociação, ele receberá o produto no seu endereço.”

De 2019 para cá já são mais de 200 mil CNPJs cadastrados em operações em mais de 4 mil cidades. “No ifefo, todos os produtos merecem uma segunda chance…” diz Jeff. São mais de 150 toneladas semanais recolocadas entre validades avançadas e iniciais, incluído produtos fora do padrão e descontinuados.

A inteligência artificial do ifefo sugere combos de produtos e preços personalizados para cada tipo de cliente com assertividade de 92% e taxa de retorno a plataforma de 96%.

Próximos passos

Inspirado em Muhammad Yunus, de 83 anos, que ganhou o Nobel da Paz em 2006 por criar o “banco para os pobres”, um sistema de microcréditos responsável por tirar milhões de pessoas da pobreza, o próximo passo de Jeff é ampliar a atuação da ifefo e transformá-lo também em um banco.

“A ifefo se tornará um banco que fornecerá serviços como empréstimos, pagamentos de boletos e outros serviços os quais bancos tradicionais e digitais oferecem.”

Ainda em 2024, a ifefo planeja oferecer outros benefícios aos varejistas. Entre eles, seguro de vida, plano de saúde e desconto em academias.

“Estamos em negociação com alguns segmentos e, em breve, isso nos permitirá abrir o leque de atuação. Nossa expectativa é que nos próximos anos a ifefo seja o maior ecossistema de serviços com inteligência artificial voltada ao varejo da América Latina”, finaliza Jeff.

Instituto Ibrem: Nova Iniciativa da Board Academy para Impulsionar PMEs

Pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras contam agora com um novo suporte para acelerar seu crescimento e desenvolvimento. O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Empresarial (Ibrem) foi recentemente criado para oferecer soluções inovadoras e um suporte abrangente, ajudando as PMEs a superar desafios e alcançar novos níveis de sucesso.

A iniciativa é da Board Academy, reconhecida por sua atuação na capacitação, aprimoramento e certificação de profissionais para conselhos. O Ibrem, comprometido com a excelência e o progresso das empresas, investe na educação, oferecendo treinamentos contínuos e facilitando o acesso a redes de contato e parcerias estratégicas. Dessa forma, promove um ecossistema empresarial colaborativo e resiliente.

O objetivo de longo prazo do Ibrem é estabelecer um mercado brasileiro robusto, com empresas adaptáveis e preparadas para enfrentar desafios globais. Além disso, a organização busca promover o crescimento econômico sustentável, a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

“Queremos ser reconhecidos como a principal referência no Brasil em desenvolvimento empresarial, liderando a transformação do cenário de negócios com práticas inovadoras, sustentáveis e eficazes. Nosso foco é impactar e moldar o futuro do empresariado brasileiro, criando um legado de sucesso”, afirma Farias Souza, CEO da Board Academy e fundador do Ibrem.

[elfsight_cookie_consent id="1"]