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Ads Share é estratégico para performance promocional no varejo

Você sabia que um lápis pode escrever uma linha reta de até 56 km? Que os tubarões entram em coma se ficarem de cabeça para baixo? Que “anatidaefobia” é o medo que um pato esteja observando você? Curioso? Pois aqui vai mais um dado surpreendente: com uma gestão inteligente do Ads Share, é possível impulsionar significativamente o market share da sua marca.

De forma simples, o Ads Share representa a participação das ofertas promocionais de uma marca dentro do total de anúncios da categoria. Por exemplo: se a marca A tem 5% de Ads Share na categoria de iogurtes em um determinado período e região, significa que 5% de todas as ofertas veiculadas nessa categoria foram da marca A.

Qual a relação entre o Ads Share e o Market Share? Vários fatores explicam as variações do market share e uma das alavancas principais é o volume de promoções. Isso é particularmente relevante no mercado de FMCG ou produtos de consumo de alto giro, como alimentos, bebidas, produtos de higiene, beleza e limpeza.

Nesse segmento, em média, de 30% a 35% do que se vende no varejo (supermercados, hipermercados e atacarejos) são através de ofertas. Ou seja, praticamente 1/3 do que se vende nesses canais são produtos promocionados. Em algumas cadeias esse percentual pode chegar a 50% e 60%! São números incrivelmente relevantes.

É sabido que ofertas eficientes geram maior fluxo na loja, além de mais vendas adicionais de outras categorias. É a chamada “elasticidade cruzada”, onde a quantidade de demanda de um ítem/categoria reage a uma mudança de preço de um outro ítem/categoria.

Do ponto de vista do varejo, o ganho é óbvio. Já do ponto de vista do fabricante, isso pode gerar um impacto positivo especialmente para aqueles que tem multicategorias no seu portfólio.

Geralmente a negociação entre varejo e fornecedor nas questões promocionais ocorre sob a ótica de categoria a categoria (e os seus respectivos SKUs). Mas, e se olhasse a interrelação entre as categorias que aquele fabricante trabalha?

Tendo as informações certas, é possível promover uma determinada categoria, relacionando-a com uma outra do seu portfólio. Nesse caso não seria necessário sacrificar a margem de ambas, pois muito provavelmente quando um shopper compra a categoria A, comprará também a categoria B.

Então para que baixar o preço de ambas? Bom, mas daí você pode perguntar: “quem garante que o shopper não vai levar a categoria B do meu concorrente e eu vendo apenas o que promovi?”.

Aqui vai um outro conceito: “Toda promoção é uma oferta, mas nem toda oferta precisa ser uma promoção”. Mas, como assim?  Uma oferta não necessariamente precisa entregar uma vantagem de preço ou quantidade (já a promoção, sim). Ela precisa é ser comunicada de forma eficaz.

Uma das ferramentas é usar de forma inteligente as mecânicas promocionais. Se eu levar, por exemplo, somente o item A, o preço é, digamos, R$ 10. Se eu levar também o item B, o preço do item A passa para R$ 6. O item B mantém o preço regular (mas, não pode ser muito mais caro que a média). Obviamente ambos os itens de um mesmo fabricante. Pois já é sabido que existe uma elasticidade cruzada muito forte entre os itens A e B.

Com isso, esse fabricante alavanca a venda de dois itens, podendo elevar o market share e ainda proteger a margem (para o fabricante e para o varejista). Tudo isso é possível através da colaboração entre o varejo e indústria e também do uso intensivo de dados.

Dados internos dos varejistas (através dos seus CRMs, por exemplo) para entender a elasticidade cruzada, dados de preços do mercado (afinal, o preço de promoção do varejista parceiro não pode estar mais alto que os seus concorrentes diretos), meteorologia (se o seu produto é afetado pela variável tempo/temperatura), definição clara e conhecimento do seu público-alvo para adequar a linguagem e a mídia a ser utilizada para divulgar a oferta/promoção, entre outras informações, são essenciais.

Como dizia Peter Drucker: “O que não é medido, não pode ser gerenciado”. O Ads Share, portanto, torna-se um indicador estratégico de performance promocional. Ele ajuda marcas a entenderem sua exposição relativa e a ajustar ações para ganhar espaço frente aos concorrentes.

No final, a promoção não é só um gatilho de venda — é uma ferramenta de construção de marca e conquista de market share, quando bem pensada, executada com inteligência e medida com rigor.

Magalu lança promoção “Compra Premiada” e distribui experiências gratuitas para clientes

O Magalu acaba de lançar a promoção “Compra Premiada”, uma campanha desenvolvida em parceria com a TLC WorldWide Latam, agência especialista global em recompensas e experiências. A ação é válida exclusivamente para compras realizadas nas 1245 lojas físicas da companhia pelo Brasil. A mecânica é simples e prática: comprou, raspou, ganhou.

“As promoções do tipo ‘compre e ganhe’ continuam sendo uma das formas mais eficazes de engajar o público no ponto de venda. E, quando o prêmio é uma experiência, o vínculo vai além da compra”, afirma Aline Queirantes, diretora de marketing do Magalu. “É sobre criar conexão, gerar lembrança e valor percebido. A parceria com a TLC nos ajuda a amplificar esse impacto, em todas as nossas lojas físicas.”

O diferencial da promoção é que todos os clientes ganham experiências — sem sorteio e sem complicação. A TLC WorldWide Latam oferece uma curadoria exclusiva de recompensas que vão desde momentos de cuidados e bem-estar, até vivências culturais e esportivas, como cortes de cabelo, massagens, aulas de música, idiomas, esportes, cafés, álbuns de memórias impressos, serviços como lava-rápido, entre outros.

Os participantes ainda concorrem a vale-compras de até 700 reais no Magalu, em um total de quase 1,5 milhões de reais distribuídos. Ao realizar uma compra, o cliente recebe acesso à raspadinha digital com duas etapas: a primeira garante uma experiência e a segunda dá a chance de ganhar os cupons. São 12 mil chances de ganhar um vale-compra de 50 reais, 1245 chances de receber um cupom de 100 reais e mais 1245 vale-compras de 700 reais. Todas as regras e condições para participar podem ser conferidas no site da promoção: https://comprapremiadamagalu.com.br/.

“Toda promoção pode ser mais do que uma mecânica comercial, pode ser uma experiência memorável. É isso que estamos fazendo nesta campanha do Magalu. Estamos transformando consumo em recompensa real para todos”, Juliana Pimenta, managing director da TLC WorldWide Latam. “Nosso modelo permite entregar experiências em escala, com curadoria e capilaridade nacional, algo que só nós fazemos hoje no Brasil.”

A promoção é válida por tempo limitado e reforça o posicionamento do Magalu como uma varejista inovadora e próxima do consumidor, ao mesmo tempo que consolida o papel da TLC WorldWide Latam como parceira estratégica em programas de incentivo, loyalty e campanhas promocionais com propósito.

Varejo online tem 84% do tráfego via mobile, mas conversão ainda é maior no desktop

No Brasil, 84% do tráfego no e-commerce já tem origem no mobile, de acordo com dados da Kobe Apps, plataforma de criação e gestão de aplicativos para o varejo. No entanto, apesar da predominância de acessos por smartphones, a taxa de conversão ainda é 1,6 vez maior no desktop. O contraste revela um gargalo crítico: a maioria dos varejistas ainda enfrenta desafios técnicos e de usabilidade no ambiente mobile, especialmente nas versões web responsivas e em aplicativos pouco otimizados.

“A experiência mobile ainda é tratada por muitas marcas como uma extensão adaptada do desktop, o que compromete a performance”, afirma Bruno Bulso, COO e cofundador da Kobe Apps. “Atualmente, 90% do tempo que os brasileiros passam no celular é dentro de apps, mas apenas 15% dos varejistas têm um aplicativo próprio com estrutura adequada. Há uma enorme oportunidade sendo desperdiçada”.

O estudo aponta que obstáculos como tempo elevado de carregamento, navegação pouco intuitiva e inconsistência nos dados de preços e estoques prejudicam a jornada de compra. Segundo Bulso, isso acontece tanto em sites mobile quanto em apps com baixa funcionalidade. “Aplicativos precisam refletir as regras do negócio com arquitetura simples, jornadas integradas entre os canais físicos e digitais, e performance que elimine qualquer atrito”, reforça.

Casos como o da rede de supermercados Festval, que também integra os cupons do Soul Festival Club, mostram que apps eficientes geram impacto direto nas vendas. O Club registrou um aumento de 52,3% na participação digital via app e atraiu 41 mil novos usuários em um único mês. O app Festval ultrapassou 30% de share digital, partindo de uma base de apenas 5%.

Para o executivo da Kobe Apps, os números evidenciam que ter um app próprio e bem estruturado vai além da conveniência: é uma estratégia crucial para a competitividade. “Empresas que priorizam a experiência no mobile colhem resultados expressivos, com maior fidelização, controle da jornada e impacto direto na receita”, conclui Bulso.

Geração Z redefine o consumo e deixa marcas tradicionais para trás

A Geração Z, composta por indivíduos nascidos entre 1996 e 2010, representa um marco na evolução do consumo, sendo a primeira a crescer totalmente imersa no ambiente digital. Nos Estados Unidos, um jovem de 25 anos dessa geração possui uma renda 50% superior à de um baby boomer na mesma idade, indicando um potencial financeiro robusto que promete influenciar profundamente o mercado nos próximos anos.

Embora enfrente incertezas econômicas e desafios financeiros, essa geração se destaca como a que mais realiza gastos e adota serviços financeiros inovadores — especialmente os sistemas de pagamento parcelado do tipo Buy Now, Pay Later (BNPL). Essa modalidade facilita o acesso imediato a produtos e serviços, moldando comportamentos de consumo mais flexíveis e ampliando o poder de compra de forma prática e acessível.

Os valores que norteiam as escolhas da Geração Z vão além do preço e da conveniência. Prioridades como autenticidade, engajamento com causas sociais, propósito e experiências significativas têm papel central na decisão de compra. Empresas que desejam conquistar esse público precisam construir conexões reais e transparentes, alinhando suas estratégias a uma visão ética e sustentável.

Eduarda CamargoChief Growth Officer da Portão 3 (P3), explica que essa nova realidade desafia os modelos tradicionais de negócios, exigindo das marcas uma transformação nas abordagens comerciais e de relacionamento. “A digitalização intensa, aliada à demanda por personalização e à busca por impacto positivo, exige inovação contínua e uma compreensão mais profunda do comportamento do consumidor contemporâneo”, afirma.

Em síntese, a Geração Z não apenas amplia o volume de recursos disponíveis no mercado, mas também impulsiona uma redefinição do consumo — baseada na integração entre tecnologia, valores autênticos e experiências personalizadas. Esse movimento desenha o perfil de uma economia mais dinâmica, consciente e alinhada às demandas do século XXI.

Caso tenha interesse na pauta, é só me avisar que faço a ponte com a executiva.

Equidade nos conselhos: nova lei garante pelo menos 30% de mulheres, incluindo negras e com deficiência

Nos últimos dias, foi editada a Lei nº 15.177/2025, que institui a obrigatoriedade de reserva mínima de 30% de cargos para mulheres nos conselhos de administração de empresas públicas, sociedades de economia mista e controladas pela União, estados, municípios ou DF, além de estender facultativamente a adesão às companhias abertas; dentro desse percentual, as vagas devem ser ocupadas, em parte, por mulheres negras ou com deficiência. A nova lei já está em vigor e prevê fiscalização e sanções em caso de descumprimento.

A determinação aplica-se gradualmente às empresas abrangidas, com exigência de 10 % nas primeiras eleições pós-publicação, 20 % nas segundas eleições e 30 % na terceira, conforme previne a norma. O arredondamento considera frações iguais ou acima de 0,5 para arredondar para cima. A previsão de autodeclarar pertencimento é aceita no caso de mulheres negras. 

De acordo com Ricardo Vieira, sócio do Barcellos Tucunduva Advogados (BTLAW) e especialista em Direito Societário pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (INSPER), o descumprimento da nova legislação pode gerar consequências imediatas, como o bloqueio das deliberações do conselho de administração, o que pode inviabilizar a eleição de diretores e a aprovação de operações estratégicas. Essa paralisação pode acarretar prejuízos à companhia e resultar na violação de outras normas legais, sujeitando os responsáveis às sanções cabíveis. 

“Na prática, a escolha dos conselheiros é uma atribuição dos sócios. Por isso, se a empresa descumprir a lei e houver prejuízos, é provável que a responsabilização recaia principalmente sobre os sócios controladores. Ainda assim, os administradores também podem ser responsabilizados caso deixem de incluir, no relatório da administração, a política de equidade adotada pela companhia e as informações exigidas pela nova legislação”, explica o especialista. 

Vieira acrescenta que, nos primeiros anos de vigência da norma, é provável que os critérios adotados em processos seletivos sejam ajustados para atender às novas exigências legais. “As empresas precisarão preencher as vagas com mulheres que já façam parte da organização ou contratar novas profissionais. Por isso, é possível que processos internos de capacitação, qualificação e promoção sejam adaptados para garantir o cumprimento da lei”, conclui. 

Conforme Marcelo Godke, sócio do Godke Advogados, especialista em Direito Societário e doutor em Direito pela USP, a exigência de cotas nos conselhos de administração com base em características pessoais, e não em critérios técnicos, representa um retrocesso. “A escolha de conselheiros deveria se basear em qualificação, experiência e mérito, fatores realmente determinantes para o bom desempenho das empresas. Ao impor uma composição obrigatória sem considerar a capacidade técnica, corre-se o risco de comprometer a eficiência da gestão e a alocação de recursos, impactando diretamente os resultados e a competitividade das companhias”, afirma o especialista. 

Godke destaca ainda que a principal consequência prevista pela nova lei é a suspensão das deliberações dos conselhos de administração das estatais e suas controladas, caso o percentual mínimo de mulheres não seja cumprido, o que pode levar à nulidade das decisões tomadas nessas condições. 

“Além disso, mesmo nas companhias abertas, há risco de responsabilização dos administradores se as informações exigidas pela legislação não forem devidamente divulgadas. O descumprimento pode gerar consequências legais, especialmente em empresas fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários”, conclui. 

A revisão da norma deverá ocorrer em até 20 anos após a data de publicação, conforme estabelece o dispositivo. A entrada em vigor foi imediata, em 23 de julho de 2025, com publicação no Diário Oficial da União (DOU) em 24 de julho. 

Dia dos Pais deve movimentar vendas online e abrir oportunidades para empreendedores digitais

Com a chegada do Dia dos Pais, comemorado em 10 de agosto, o varejo digital se prepara para uma das datas mais promissoras do segundo semestre. Para os empreendedores que atuam no comércio eletrônico, a data é uma oportunidade de alavancar as vendas e ter um termômetro estratégico para o desempenho até o fim do ano.

No ano passado, os lojistas que utilizam as plataformas Bling (ERP) e Tray (E-commerce), pertencentes à LWSA, ecossistema de soluções digitais para empresas de todos os tamanhos, movimentaram R$ 37,9 milhões durante o período, um aumento de 26% em relação aos R$ 29,8 milhões registrados em 2023.

Segundo projeções da Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o e-commerce deve movimentar ao menos R$9,51 bilhões nas semanas que antecedem a data, 14% a mais em relação ao ano passado, que registrou R$8,32 bilhões. Para este ano, o gasto médio previsto por consumidor é de R$567,20.

Tecnologia como alavanca de crescimento

Entre os produtos mais procurados pelos consumidores neste período estão presentes tradicionais, como roupas e acessórios, além de eletrônicos, computadores, smartphones, itens de vídeo e há categorias em expansão, como produtos esportivos, auto peças e ferramentas.

“Esse comportamento confirma o apelo da data para produtos funcionais, tecnológicos e de uso pessoal. Isso abre espaço para o lojista planejar seu estoque e suas vendas visando ganhos reais no período”, afirma Thiago Mazeto, diretor da Tray.

Para aproveitar melhor datas comemorativas como essa, o empreendedor precisa de planejamento. Tecnologias como as oferecidas por plataformas de e-commerce (que permitem a criação de lojas virtuais e integração com marketplaces) e os ERPs responsável pela automação da gestão operacional (produtos, estoque, pedidos e expedição) decorrente de múltiplos canais de venda,  e da gestão financeira, são essenciais para quem vende online.

“Nossas soluções incluem recursos para que o lojista se antecipe a datas relevantes como o Dia dos Pais. A partir de uma boa organização, é possível  planejar ações promocionais e estratégias de precificação e atração de clientes, sempre com foco em rentabilidade”, destaca Marcelo Navarini, diretor do Bling.

No comércio eletrônico, o cartão de crédito e o Pix seguem como os meios de pagamento mais utilizados. “Ter um ambiente de pagamento seguro e fácil de usar é crucial para a experiência do cliente, além de oferecer múltiplas opções que atendem diferentes perfis de consumo”, explica Monisi Costa, diretora de Payments & Banking da Vindi.

Como preparar as vendas no Dia dos Pais

  1. Prepare o estoque: antecipe-se com base nos itens mais vendidos em anos anteriores. Ajuste o estoque, revise sua logística e informe com clareza os prazos de entrega no site.
  2. Aposte em kits: ofereça kits prontos com propostas como “pai gourmet” ou “pai tech”. Isso facilita a escolha do presente e aumenta o valor médio da compra.
  3. Antecipe promoções: use e-mail, redes sociais e banners no site para ativar a campanha com antecedência. Ofereça cupons e vantagens para quem comprar antes da véspera.
  4. Destaque os produtos: aposte em produtos com maior apelo como: eletrônicos, moda e acessórios e posicione-os com destaque nas vitrines digitais.
  5. Pagamento fácil converte mais: garanta um checkout rápido e que aceite Pix, cartão, boleto e carteiras digitais. Reduza etapas e evite abandonos por fricções no processo.

iFood anuncia compra de 20% da CRMBonus

O iFood acaba de anunciar a aquisição de uma participação minoritária de 20% na martech brasileira CRMBonus. O capital aportado será utilizado pela CRMBonus para acelerar o desenvolvimento de tecnologia e investimento em IA, assim como para recomprar alguns dos investidores de maneira proporcional.

A estratégia de investimento é um segundo passo dado após uma bem-sucedida parceria comercial firmada entre as duas empresas, que já vem trazendo benefícios tanto aos restaurantes parceiros quanto aos usuários do iFood e iFood Benefícios. A parceria consiste na emissão de Vale Bonus para assinantes do Clube iFood e novas ferramentas de aquisição, fidelização e monetização de clientes para restaurantes, impulsionadas por soluções da CRMBonus.

Parceria estratégica focada em varejo

Atualmente, a força estratégica da martech está diretamente conectada ao varejo, um mercado-chave para o iFood, que vem expandindo sua proposta de valor com um portfólio cada vez mais completo de produtos e soluções. O objetivo é impulsionar o crescimento de restaurantes e outros parceiros. Com a parceria e o investimento na CRMBonus, o iFood avança nessa frente com ainda mais robustez. “Estamos falando de duas empresas brasileiras de tecnologia que ajudaram a redefinir seus setores. Já vimos uma demonstração disso com o início da parceria e o potencial de combinar essas duas marcas para transformar a vida de consumidores e comerciantes é imenso. Estamos falando de tecnologia brasileira feita por brasileiros para brasileiros.”, afirma Diego Barreto, CEO do iFood.

Tecnologia brasileira feita por brasileiros

Segundo Alexandre Zolko, CEO e fundador da CRMBonus, a parceria com iFood é futuro e presente. A primeira parceria já havia aberto diversas frentes para os restaurantes: “Hoje, já possibilitamos que restaurantes parceiros do iFood reforcem sua estratégia de fidelização por meio da oferta de créditos em marcas parceiras da CRMBonus, além de atrair novos clientes para seus estabelecimentos por meio da nossa plataforma. Com o investimento, tem muita coisa grande por vir; estou animado com o que criaremos juntos. Ter a empresa de tecnologia que mais admiro no Brasil como nossos sócios é um orgulho, vamos aprender muito com a expertise do iFood e desenvolver em conjunto soluções cada vez mais relevantes e inovadoras para os nossos segmentos de atuação no varejo. Um ótimo exemplo do que queremos desenvolver é uma plataforma para presentes impulsionada por IA e grande conveniência de delivery. Entendemos que essa iniciativa tem o potencial de representar para o mercado varejista o que o iFood representa para os restaurantes – pode ser algo transformacional.”

Novas soluções e novas experiências para os usuários

Também está nos planos conjuntos das empresas turbinar o sistema de CRM já oferecido pelo iFood Pago. Com a expertise da CRMBonus, a ferramenta se tornará ainda mais inteligente na sugestão de estratégias de cashback para que os restaurantes possam atrair e fidelizar mais clientes.

Outra iniciativa vislumbrada para os parceiros iFood é o acesso a um canal de vendas adicional: o aplicativo Vale Bonus, da CRMBonus, que direcionará sua base de milhões de usuários para consumir nos estabelecimentos parceiros do iFood, tanto no mundo físico quanto no digital, representando mais um reforço de geração de tráfego para os estabelecimentos, o que fortalece a posição do iFood para além do mundo on-line. A integração com o Vale Bonus é mais um exemplo de como as duas empresas trabalharão, junto com outros parceiros do iFood, para criar um ambiente de conveniência digital, no qual os consumidores têm acesso a uma grande variedade de produtos e serviços em uma experiência fluída e integrada.

As iniciativas listadas são apenas algumas das inúmeras possibilidades conjuntas entre as empresas, justificando o investimento. Embora o valuation da transação atual não tenha sido divulgado, a rodada representa um novo upround em relação ao investimento realizado pela Bond Capital em maio de 2024, quando a CRMBonus foi avaliada em R$ 2,2 bilhões.

A operação e a nova parceria a ser firmada entre iFood e CRMBonus ainda dependem de aprovação dos órgãos reguladores.

5 erros que ainda fazem empresas perderem até 15% do faturamento por falta de dados

Tomar decisões baseadas apenas em intuição ainda é realidade para muitas empresas brasileiras. Estudos de consultorias como McKinsey, KPMG e Abrappe mostram que o mau aproveitamento de dados pode comprometer até 15% do faturamento, além de gerar desperdícios operacionais e perda de competitividade.

Apesar da abundância de tecnologia disponível, 80% das informações operacionais não são analisadas de forma estruturada, o que leva a falhas comuns como promoções ineficientes, ruptura de estoque e baixa personalização da experiência do cliente. No setor industrial, isso também se reflete em custos elevados, dificuldade para prever vendas e padrões desalinhados entre unidades.

Para evitar que esses problemas impactam nos resultados, é essencial que gestores identifiquem práticas que ainda bloqueiam o uso inteligente de dados. João Chencci, head de Tecnologia da AGR TECH, unidade de tecnologia da AGR Consultores, lista os principais erros que travam o crescimento e como evitá-los:

1.⁠ ⁠Decidir no achismo

Empresas que não usam dados estruturados têm desempenho até 20% inferior. “Quando a decisão é tomada com base em intuição, há desperdício de recursos e perda de oportunidades”, explica Chencci.

2.⁠ ⁠Não integrar bases de dados

Informações espalhadas entre diferentes áreas dificultam análises precisas. A integração é essencial para criar cenários confiáveis e antecipar movimentos de mercado.

3.⁠ ⁠Ignorar padrões de consumo

Muitas empresas deixam de observar o comportamento do cliente, perdendo chances de retenção e de crescimento de receita. Modelagens analíticas ajudam a prever tendências e ajustar estratégias em tempo real.

4.⁠ ⁠Falhar na governança de dados

Sem qualidade e atualização constantes, os dados perdem valor e podem gerar decisões equivocadas. Investir em processos de governança é tão importante quanto coletar informações.

5.⁠ ⁠Subestimar a inteligência analítica

Ainda há quem veja tecnologia apenas como ferramenta de apoio. “Quando bem aplicada, ela deixa de ser suporte e passa a ser motor de crescimento, impactando diretamente margem e produtividade”, reforça Chencci.

6 dicas para vender Morango do Amor pela internet

O Morango do Amor virou tendência nas redes sociais e se destacou como produto com forte apelo comercial, ganhando o posto de “segunda Páscoa” junto aos confeiteiros. Para quem deseja aproveitar esse movimento, mais do que um belo doce ou um preço competitivo, é fundamental saber como se comunicar de forma honesta e inspiradora com o público que está ansioso pelo doce.

Em um ambiente digital repleto de imagens bem produzidas, o diferencial está na forma como a mensagem é transmitida. Segundo Giovanni Begossi, especialista em comunicação estratégica, vender bem é entender o impacto das palavras certas na hora certa. “O cliente precisa se enxergar na história do produto. A decisão de compra vem quando ele imagina como vai se sentir ao saborear aquilo”, afirma. 

Um dos exemplos que o especialista gosta de dar é dos vendedores que trabalham na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro: “A gente compra muita coisa ali simplesmente pela lábia, eles chegam e contam uma história, atingem a nossa emoção, sabem usar a linguagem corporal, conexão, carisma, rapport e a venda acontece”, revela.

Giovanni, que é bicampeão brasileiro de oratória e autor do best seller “Como Falar Bem e Ficar Rico”, compartilha 6 dicas para que a abordagem e a comunicação façam a diferença:

  1. Use palavras que despertam a emoção. Evite descrições frias e técnicas, em vez de “morango com calda”, experimente “um carinho crocante com gosto de infância” ou “aquela mordida que faz o coração bater mais forte”. São frases que ativam as memórias e sentimentos e facilitam a decisão de compra.
  2. Mostre os bastidores com verdade. Registre momentos da produção, mostre o preparo, compartilhe pequenos rituais. O consumidor gosta de saber que existe alguém real ali. “Autenticidade é a nova estética. Quem trabalha em casa tem um diferencial gigante e precisa explorar mais, que é a produção com afeto. Mostre essa parte sempre que possível”, explica Giovanni.
  3. Crie histórias, não apenas postagens. Conte por que começou a fazer doces, como aprendeu a receita, como ficou sabendo e entrou na trend do Morango do Amor. Histórias criam vínculos e geram identificação.
  4. Responda com afeto, deixe de lado a robotização. Ao receber uma dúvida ou elogio no Instagram, evite respostas automáticas. Chame pelo nome, agradeça com carinho, use emojis que transmitam quem você é, isso humaniza a marca.
  5. Aposte em datas simbólicas e mensagens personalizadas. Crie opções de kits, bilhetes com frases que emocionam e promoções para datas especiais, como o Dia dos Pais que se aproxima. A personalização transforma o doce em presente.
  6. Valorize o produto com emoção, não com comparação. Mostre o diferencial do seu produto falando de propósito: “Feito com tranquilidade, em casa, de forma artesanal, para adoçar momentos especiais”. Isso atrai quem busca mais do que um simples doce, mas uma experiência.

ABComm anuncia nova presidência e inicia transição de liderança

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) anuncia a eleição da nova diretoria. A partir deste mês, Fernando Hidalgo Mansano assume a presidência da entidade, tendo ao seu lado André Sussumu Iizuka como vice-presidente. A eleição foi realizada no dia 1º de julho e simboliza o início de um novo ciclo de gestão com foco no fortalecimento institucional e no atendimento às demandas crescentes do setor de e-commerce no Brasil.

Com a transição, Mauricio Salvador encerra sua trajetória como presidente da ABComm, após quatro mandatos marcados por avanços importantes para o comércio eletrônico nacional. Ele assumirá a presidência do Conselho Deliberativo da associação, contribuindo com sua experiência na formulação das estratégias de longo prazo. “Foi uma honra presidir a associação nesses últimos anos. Seguirei contribuindo no Conselho Deliberativo e nas alianças internacionais para que a associação continue crescendo. Estou passando esse bastão com muita certeza de que haverá continuidade e evolução no trabalho”, afirma Salvador.

A nova diretoria da ABComm é composta por profissionais com forte atuação no setor e conduzirá iniciativas estratégicas, incluindo relações governamentais, inovação e eventos, que são pilares fundamentais para o ecossistema digital brasileiro.

A transição marca uma nova fase para a entidade, reafirmando o compromisso da ABComm com a inovação, a representatividade e o desenvolvimento sustentável do e-commerce no Brasil.

Confira a nova composição da diretoria da ABComm

Fernando Hidalgo Mansano: Presidente

André Sussumu Iizuka: Vice-presidente

Fernanda Cruz de Farias: Diretora de Varejo / 1ª Tesoureira
Marco Aurélio Vieira da Silva: Diretor de Operações e Processos / 2º Tesoureiro

Thiago de Melo Furbino: Diretor de Growth e Inovação / 1º Secretário

Rafael Henrique Soares: Diretor de Marketing e Influencers / 2º Secretário

Conselho Deliberativo

Mauricio Salvador

Rodrigo Bandeira

Regina Monge

Guilherme Martins

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