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Zippi lança videocast ‘Vida de Autônomo’ para inspirar e fortalecer microempreendedores brasileiros

A Zippi, fintech que oferece capital de giro semanal via PIX para microempreendedores, acaba de lançar o videocast Vida de Autônomo, produzido pela Pina, house de PR e Storytelling. A primeira temporada é composta por oito episódios divulgados semanalmente no YouTube.

O projeto, que tem formato em áudio e vídeo, é conduzido por Felipe Furlan com as Co-hosts Isabella Duarte e Andrea Avedissian e é mais uma iniciativa da Zippi para apoiar o microempreendedor brasileiro. Cada episódio conta com um convidado que compartilha suas histórias, desafios enfrentados e dicas valiosas para quem deseja iniciar um negócio.

Nos últimos três anos, a produção de podcasts experimentou um crescimento significativo. De acordo com a Podcast Insights 2021, existem mais de dois milhões de programas disponíveis na web. Um outro estudo divulgado em 2023 pela BBC Global News, revela que os podcasts são uma forma eficaz de alcançar a audiência que evita anúncios, criando associações subconscientes com a marca. Menções à marca em podcasts proporcionam um engajamento 16% maior e uma codificação de memória 12% maior do que o conteúdo ao redor, além de aumentar o conhecimento em 89%, a consideração da marca em 57%, a favorabilidade em 24% e a intenção de compra em 14%.

“Com o Vida de Autônomo queremos explorar tópicos que muitas vezes não são abordados em outros formatos e, com isso, construir um relacionamento ainda mais próximo com nosso público, com o objetivo de fortalecer o microempreendedorismo no Brasil”, comenta Andrea, que também é Gerente de Brand da Zippi.

Os segredos da fidelização: o que as empresas têm feito para conquistar e manter clientes

Com a chegada do Dia do Cliente, comemorado em 15 de setembro, empresas de diversos setores intensificam suas estratégias de fidelização para conquistar e manter a lealdade dos consumidores. Programas de recompensas, atendimento personalizado e inovações tecnológicas estão no centro das ações que buscam transformar a data em uma oportunidade para fortalecer o relacionamento com o público e impulsionar os negócios. 

Em 2023, o mesmo período gerou um faturamento de R$ 72,5 milhões de 10 a 16 de setembro, um número 21,5% superior comparado a 2022 para o e-commerce brasileiro, segundo a plataforma para criação de lojas online Nuvemshop. Além disso, o objetivo de criar o Dia do Cliente, com créditos ao responsável, o empresário João Carlos Rego, foi aquecer as vendas em um mês que costumava ser fraco para o varejo. A comemoração que surgiu em 2003, no entanto, após 21 anos, renova-se colocando em foco o relacionamento com o consumidor. Mas, atualmente, na era digital, quais estratégias de fidelização as empresas têm feito a fim de manter a sua base fiel?

“A tendência em que mais acredito para o setor de loyalty é um formato híbrido, que combina um modelo de pontos com uma conexão emocional forte com o cliente. Mais do que apenas manter uma base fiel de consumidores, a marca deve entender o que, realmente, tem valor para seu público e oferecer uma recompensa memorável. Só assim será possível criar um laço genuíno com ele e, consequentemente, destacar-se da concorrência”, explica Marina Montenegro, Estrategista e Pesquisadora de Tendências na Rethink, consultoria de tecnologia, design e estratégia focada em produtos digitais. 

Levando isso em consideração, a Yuool, startup brasileira de tênis confortáveis e sustentáveis, tem foco na experiência do cliente desde o dia zero. A fidelização dos consumidores é uma prioridade para a marca, considerada uma das principais DNVBs (Digitally Native Vertical Brand) do país, um modelo de negócio que se caracteriza por empresas nascidas na era digital com venda direta para o cliente final, sem canais de distribuição e intermediários e com foco em tecnologia e experiência. 

Em 2023, a taxa de recorrência da marca foi de 42%, evidenciando a eficácia de suas iniciativas. E uma das responsáveis por esse número é o “Indique & Ganhe“, um dos principais programas de fidelização da startup brasileira. Indicação é uma das formas mais diretas de recompensar a lealdade dos clientes e, por isso, ao apresentar a Yuool para amigos e familiares, os indicados ganham 15% de desconto na primeira compra, e o cliente que indicou recebe R$ 100,00 em créditos para cada compra efetivada, podendo até ganhar um tênis grátis com apenas 4 a 5 indicações. “Nosso objetivo sempre foi criar uma relação genuína e duradoura com nossos clientes. Com essa estratégia, queremos retribuir a confiança que eles depositam na Yuool, incentivando-os a compartilhar essa experiência com amigos e familiares” afirma Eduardo Abichequer, CEO da Yuool.

Já para o Cuponation – referência na modalidade de cupons e descontos –, os cupons são formas de economizar tempo, evitar pesquisas exaustivas por ofertas e também otimizam a experiência de compra. “Cupons são uma ferramenta poderosa para promover a fidelização, incentivando compras recorrentes, melhorando a percepção do cliente e construindo um hábito de compra. Por meio deles, as marcas também conseguem atingir novos clientes e, consequentemente, aumentar suas vendas”, afirma Maria Fernanda Junqueira, cofundadora e managing director Latam do Cuponation. Em julho, a plataforma registrou o uso de mais de 70 mil cupons no segmento de vestuário, proporcionando uma economia de mais de R$ 500 mil aos clientes.

Para Henrique Falcão, Diretor de Growth da Daki, aplicativo de mercado completo, em minutos, é importante levar em conta ao menos três fatores principais para fidelização de clientes no varejo online: um amplo sortimento de produtos, preços acessíveis e rapidez na entrega. “Aplicativos que oferecem uma grande variedade de marcas e itens exclusivos conseguem atrair e reter uma base diversificada de consumidores, o que pode aumentar, significativamente, a rentabilidade”, comenta.

Buscando fortalecer ainda mais a relação com seus clientes durante o período, a Daki conta ainda com promoções exclusivas a semana toda. Como, por exemplo, entre 15 e 17 de setembro, na compra de um Mug Stanley, por R$ 189,90, os clientes da Daki ganharam R$ 80 em Cápsulas de Café Nestlé.

Até mesmo no setor agrícola as empresas estão buscando formas de fidelizar os seus clientes. Entre as iniciativas, a Orbia destaca-se como uma das pioneiras, que vem revolucionando o setor há mais de cinco anos com seu programa de fidelidade. Ele permite que produtores rurais acumulem pontos ao cadastrar notas fiscais ou realizar compras com parceiros da empresa, de itens essenciais para os agricultores e troquem essa pontuação por novos produtos ou serviços que beneficiam tanto a fazenda, quanto o dia a dia do profissional com itens para uso pessoal. 

Com o mercado de fidelização no Brasil em expansão, que contabilizou um faturamento de R$5,2 milhões no primeiro trimestre de 2024, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), a startup se sobressai por oferecer vantagens competitivas para este público. 

“Fidelizar os produtores rurais é fundamental para fortalecer as bases do agronegócio no Brasil. Na Orbia, acreditamos que oferecer vantagens reais e tangíveis para os produtores é a chave para criar uma relação duradoura e benéfica para ambos os lados. Com nosso programa de fidelidade, transformamos cada compra em uma oportunidade de crescimento, permitindo que os produtores invistam ainda mais em suas operações. Isso não apenas traz benefícios diretos, como também está revolucionando o setor ao introduzir uma nova dinâmica de valorização e recompensas”, enfatiza o CEO, Ivan Moreno.

Oferecer pagamento parcelado permite dobrar faturamento de infoprodutores

Muitos empreendedores digitais optam pelo oferecimento de boleto parcelado para ampliar os ganhos relacionados aos lançamentos.  A alternativa, que é complementar ao cartão de crédito, permite que sejam ampliadas as formas de receita e, consequentemente, o crescimento do negócio. Porém, ainda há um temor comum referente à inadimplência que pode vir dos boletos parcelados. 

No caso dos infoprodutores, oferecer esse tipo de solução pode ajudar a dobrar o faturamento, mas é preciso garantir segurança nas transações e diminuir os riscos de falta de pagamento. “O problema não está em vender no boleto parcelado, e sim na forma como você aplica ele em suas vendas”, afirma Reinaldo Boesso, especialista financeiro e CEO da TMBfintech especialista em pagamento através de boleto parcelado.

De acordo com o executivo, cerca de 70% da população brasileira tem dívidas e dificuldades de acesso ao crédito, por isso oferecer alternativas de pagamento, como o boleto parcelado, é fundamental no país. “Muitos brasileiros não possuem limites em seus cartões de crédito , sendo que boa parte é destinada para pagar as despesas do seu cotidiano. O boleto parcelado pode ser a única oportunidade que as pessoas têm para mudar de vida, mas o infoprodutor precisa se precaver antes de oferecê-la”, explica. 

Segundo Reinaldo Boesso, algumas etapas são necessárias antes dos empreendedores digitais passarem a oferecer boleto parcelado. São elas: 

  1. Análise de crédito e documentação: É preciso fazer uma análise financeira da pessoa que está comprando o produto para reduzir o risco de inadimplência, além de comprovar a autenticidade de documentos.
  2. Assinatura de contrato: Exigir assinatura de um contrato em uma compra por boleto parcelado reforça o compromisso do cliente com o pagamento e oferece mais segurança jurídica para realizar cobranças.
  3. Gestão dos pagamentos, cobrança e renegociação: Após garantir a segurança dos dados é preciso cobrar uma parcela de entrada, enviar boletos de pagamento todos os meses, cobrar o cliente para que os pagamentos sejam feitos no prazo e renegociar dívidas para evitar inadimplência.

O CEO da TMB ressalta que são muitos processos, entretanto, todos são necessários para garantir ao máximo que o pagamento será realizado. “Na TMB, por exemplo, realizamos todas essas etapas de forma automática, com 98% de aprovação, por isso o infoprodutor ganha facilidade e rapidez”, afirma. 

Para o executivo, outra forma de garantir segurança para o infoprodutor é o trabalho com a antecipação de recebíveis. “No nosso caso, oferecemos a possibilidade de antecipar as parcelas antes do cliente terminar de pagar o produto. Ou seja, buscamos diminuir muito os riscos e até oferecer uma alternativa sem risco para quem trabalha com lançamentos”, explica Reinaldo Boesso.

Dia do Cliente: A nova era do marketing centrado no consumidor

No Dia do Cliente, celebrado neste 15 de setembro, marcas dos mais variados segmentos aproveitam a data para refletir sobre o papel do consumidor nos negócios. Isso porque, com o avanço das tecnologias e a facilidade de acesso à informação, as pessoas estão mais exigentes, informadas e conectadas do que nunca. Esse novo cenário desafia as empresas a se reinventarem constantemente, colocando o público-alvo no centro de suas operações.

“Se antes o cliente era visto como o destino final de uma jornada de compra, hoje ele é o ponto de partida. A experiência começa muito antes da venda e se estende muito além dela. É um ciclo contínuo de engajamento, aprendizado e melhoria”, afirma Marcell Rosa, Gerente Geral e Vice-Presidente de Vendas da CleverTap na América Latina, plataforma de marketing digital especializada em engajamento e retenção de usuários.

Com os consumidores mais empoderados, as empresas precisam de uma abordagem que vá além da venda. “O consumidor moderno não quer apenas comprar um produto, ele quer viver uma experiência. Quer se sentir único, compreendido e, acima de tudo, valorizado. E é justamente aí que as marcas precisam focar seus esforços: em proporcionar experiências que façam sentido na vida das pessoas, que resolvam seus problemas e superem suas expectativas”, complementa Rosa.

A estratégia de marketing centrada no consumidor tem se mostrado eficaz para aumentar a satisfação e a lealdade dos clientes. Mas, o que exatamente significa “centrada no consumidor”? Para Rosa, isso se traduz em ouvir o cliente em todos os pontos de contato, entender suas dores e aspirações, e, a partir daí, criar soluções que vão além do esperado.

“Imagine que o marketing tradicional era como uma avenida movimentada, onde as marcas competiam para ver quem gritava mais alto. O marketing centrado no consumidor, por outro lado, é mais como uma conversa ao pé do ouvido, personalizada, relevante e, o mais importante, bilateral. As marcas que conseguem dominar essa nova abordagem são as que se destacam em um mercado cada vez mais saturado”, observa Rosa.

No cotidiano, essas mudanças já podem ser percebidas de maneiras simples, como em uma notificação personalizada no celular, uma recomendação de produto baseada em compras anteriores, ou até mesmo em um atendimento que entende suas preferências e antecipa suas necessidades. “Estamos falando de um novo tipo de relacionamento entre marcas e consumidores, onde a confiança e a lealdade são construídas a partir de interações significativas e de um valor real entregue continuamente”, destaca.

Para Rosa, a chave para o sucesso no marketing atual está na personalização e na agilidade. “Não basta apenas conhecer seu cliente, é preciso agir em tempo real, adaptando as mensagens e ofertas conforme o comportamento do consumidor. A tecnologia tem um papel crucial nisso, permitindo que as empresas criem experiências que pareçam feitas sob medida, o que aumenta consideravelmente as chances de fidelização.”

No Dia do Cliente, mais do que celebrar, é momento de refletir sobre como as marcas estão se aproximando de seus públicos e quais estratégias estão utilizando para se manterem relevantes. A lealdade do cliente, uma vez conquistada, se torna um ativo valioso para qualquer empresa, mas mantê-la requer um esforço contínuo de inovação, empatia e, claro, muita escuta.

Como conclui Rosa: “O cliente de hoje não é apenas um comprador, ele é um parceiro estratégico na construção da marca. Ouvir e responder de forma ágil e eficaz é o que faz a diferença. As marcas que entenderem isso estarão sempre um passo à frente”. 

Uma forte cultura organizacional interna reflete na conversão de vendas

A Pesquisa Global de Cultura Organizacional 2021, que entrevistou 3.200 profissionais e líderes globais, revela que 67% dos participantes consideram a cultura mais importante do que estratégia ou operações. No entanto, há uma crescente desconexão entre o que as lideranças defendem em relação à cultura, especialmente no que se refere à diversidade, equidade e inclusão (DEI), e o que os colaboradores realmente vivenciam. 

Essa disparidade pode dificultar a capacidade das empresas de atrair e engajar talentos, destacando a necessidade de incorporar genuinamente os valores de DEI nas práticas culturais. A construção de uma cultura inclusiva, onde as pessoas se sintam seguras e autênticas, exige altos níveis de confiança, o que é cada vez mais desafiador em um ambiente cada vez mais digital.

De acordo com Alexandre Slivnik, especialista em excelência de serviços e vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), a cultura organizacional, quando inserida de forma honesta e transparente, tem se mostrado um dos principais fatores para a fidelização de clientes e a criação de verdadeiros fãs de uma marca. “Empresas que investem na construção de uma cultura empresarial sólida conseguem transformar o atendimento ao cliente em um diferencial competitivo, promovendo a satisfação e, acima de tudo, o encantamento do cliente”, conta. 

A importância desse processo se reflete na Transformação Digital. De acordo com o Índice Transformação Digital Brasil (ITDBr), a dimensão de pessoas e cultura, com um índice de 3,4 em uma escala de 1 a 6, é apontada como o maior obstáculo para o avanço digital. CEOs que implementam IA generativa, por exemplo, acreditam que a tecnologia aumentará a eficiência do tempo de trabalho, mas os funcionários permanecem céticos, com apenas 43% no Brasil esperando melhorias em produtividade nos próximos cinco anos. Para superar desconfianças como essa, é essencial que as corporações promovam transparência e envolvam seus colaboradores no processo de adoção tecnológica, criando uma cultura de inovação baseada na confiança e na participação ativa.

Este conceito tem sido cada vez mais discutido no mercado. “Muitas empresas querem milagres para passar a encantar clientes da noite para o dia mas, no longo prazo, apenas a técnica não se sustenta. É preciso entender sobre propósito, cultura e liderança para gerar o encantamento, que é a consequência”, explica.

O encantamento do cliente, segundo Slivnik, é resultado de um processo que começa na essência da empresa. Ele argumenta que colaboradores engajados, que compartilham o propósito da organização, são a chave para criar uma experiência de atendimento que exceda as expectativas. O autor organiza esses conceitos em quatro pilares fundamentais, descritos em seu livro (“O Poder da Atitude”): Propósito, Cultura, Liderança e Encantamento. Nele, o especialista defende que essas bases podem ser aplicadas em qualquer negócio, independentemente do tamanho ou setor, resultando em maior lealdade do público e uma conexão emocional profunda com a marca.

“É através de líderes inspiradores e capacitados que as empresas conseguem disseminar uma cultura organizacional que realmente sustente o encantamento a longo prazo. A verdade é que o encantamento do cliente externo é uma consequência do encantamento do cliente interno”, pontua. A construção de uma experiência de encantamento, portanto, não é apenas uma questão de técnicas de atendimento, mas envolve uma estratégia integrada que permeia toda a organização.

A obra é altamente recomendada para todos os profissionais que desejam entender o impacto da cultura organizacional no atendimento ao cliente e como isso pode ser um fator decisivo para o sucesso de qualquer negócio. Como um atrativo especial, os leitores que adquirirem o livro na pré-venda terão acesso a uma MasterClass exclusiva, com estratégias práticas para transformar clientes em fãs.

Mercado Bitcoin revoluciona operações com tecnologia Enterprise da OpenAI

O Mercado Bitcoin (MB) anunciou que está implementando o ChatGPT Enterprise, empresa de pesquisa e implantação de IA. O pilar dessa implantação é a evolução tecnológica do MB, por meio da implementação de IA em todas as frentes, transformando a cultura organizacional em prol da inovação. As primeiras áreas com casos de uso das novas ferramentas foram Engenharia, Marketing, Vendas, Finanças e RH.

O contato entre as instituições se iniciou em dezembro de 2022, porém a negociação do pacote Enterprise aconteceu apenas em junho deste ano. O diferencial do serviço contratado pelo MB é que os dados transacionados não podem ser utilizados para treinamento da LLM (grandes modelos de linguagem), garantindo que a propriedade intelectual da empresa seja preservada. Outras corporações que utilizam dessa versão são Bill and Melinda Gates Foundation, Oxford University, SoftBank, Governo dos Estados Unidos e a farmacêutica Moderna.

Além disso, o MB está acompanhando a plataforma de forma periódica para entender a frequência de uso dos colaboradores e a complexidade das tarefas que estão sendo feitas com auxílio da IA. Nesse sentido, foram criados grupos nomeados de champions, que totalizam 17 profissionais que se destacaram na utilização de tecnologia generativa no MB e têm a responsabilidade de colaborar para que a implementação desse recurso seja expandida aos demais funcionários.

“Esta parceria não é apenas sobre tecnologia, mas sobre reinventar nossa abordagem aos desafios do mercado. Com a tecnologia da OpenAI, estamos preparados para elevar nossos padrões de inovação e eficiência a níveis sem precedentes”, afirma Gleisson Cabral, Diretor de Inteligência Artificial do MB.

Confira a utilização da Inteligência Artificial em diferentes projetos do Mercado Bitcoin:

Engenharia: otimização de desenvolvimento de projetos com ChatGPT e Copilot (Microsoft);
Marketing e Vendas: criação de campanhas eficazes e estratégias de abordagem personalizadas;
Finance e Operações: soluções no-code, em que é possível desenvolver respostas sem uso de códigos, apenas conectando módulos (planilhas, redes sociais, YouTube etc.) à IA. Além disso, há a automatização, validação e retroalimentação de planilhas.

Ainda, foi divulgado, neste mês, o artigo The Effects Of Generative AI on High Skilled Work: Evidence from Three Field Experiments with Software Developers. O estudo trouxe os efeitos da IA Generativa em trabalhos altamente qualificados, garantindo ganho de 26% em produtividade. Como exemplo da implementação dessa tecnologia na prática, o MB conseguiu reduzir o tempo de resposta de um chamado de trading de, aproximadamente, 24 horas para 35 segundos.

Os próximos passos estão focados na área de RH e no desenvolvimento de um assistente virtual. Os processos de recrutamento e seleção serão feitos por meio de IA até a primeira fase de entrevistas. Já o assistente virtual será utilizado para resolver chamados de clientes de forma fluída e com eficiência operacional, garantindo que o usuário permanecerá na mesma tela em toda a jornada de atendimento. O objetivo é que a ferramenta atenda a diferentes idiomas, corroborando com a estratégia de internacionalização da empresa.

Com 4 milhões de clientes em 11 anos de operação, o MB reafirma seu compromisso com a inovação responsável. A implementação da IA seguirá a metodologia Responsible AI, garantindo que a tecnologia complemente, e não substitua, as capacidades humanas.

Brasil é o segundo país das américas em maturidade de cibersegurança

A União Internacional de Telecomunicações (UIT) publicou, nessa quinta-feira (12/9), a quinta edição do  Índice Global de Segurança Cibernética 2024 (Global Cybersecurity Index – GCIv5), demonstrando a continuidade do avanço brasileiro no desenvolvimento das suas capacidades na matéria. Em 2018 o Brasil foi classificado como o sexto país na Américas, em 2021 como terceiro e nesta edição mais recente, o segundo país mais comprometido com a Agenda Global de Segurança Cibernética da UIT que abarca as capacidades desenvolvidas no tocante às medidas legais; medidas técnicas e procedimentais; estruturas organizacionais (governança); capacitação e conscientização; e cooperação internacional.

Cabe ressaltar que a Anatel, como representante do Brasil nos organismos internacionais de telecomunicações, foi novamente responsável pela coordenação e submissão da resposta do Brasil à quinta edição do Índice, contando com a colaboração de vários órgãos e entidades essenciais ao processo nesta edição, especialmente, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR); do Ministério das Relações Exteriores; e  do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

A quinta edição do GCI inova ao eliminar a classificação por ranking, com base em decisão dos Estados Membros adotada na última Conferência Mundial de Desenvolvimentos das Telecomunicações realizada em 2022, e passar a classificar os países em grupos, sendo o Brasil classificado no Grupo 1 como modelo. A íntegra do relatório pode ser consultada em: https://www.itu.int/en/ITU-D/Cybersecurity/Documents/GCIv5/2401416_1b_Global-Cybersecurity-Index-E.pdf .

Confira na figura abaixo a classificação dos países das américas:

Adicionalmente, salienta-se a contribuição brasileira ao processo e aprimoramento do GCIv5, visto que a Anatel liderou o Grupo de Correspondência e o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) liderou a elaboração da metodologia para alteração de ranking para classificação em grupos.

Em relação ao GCIv4, publicado em 2021, os principais destaques que justificam a posição brasileira são a edição da Política Nacional de Cibersegurança (PNCiber) e  a criação do Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber), pelo Decreto nº 11.856, de 26 de dezembro de 2023; a adesão do Brasil à Convenção de Budapeste, promulgada no Brasil pelo Decreto nº 11.419, de 12 de abril de 2013; o Programa Hackers do Bem; os Atos de Certificação da Anatel com requisitos mínimos de segurança cibernética (Atos 77/2011 e 2436/2023 da Anatel; a edição do Guia Orientativo de Segurança Cibernética para Prestadoras de Serviços de Telecomunicações – Nível Básico; dentre outras  ações referentes aos 5 pilares avaliados – medidas legais; medidas técnicas e procedimentais; estruturas organizacionais (governança); capacitação e conscientização; e cooperação internacional.

A Anatel vem desenvolvendo diversos esforços nessa seara e recentemente atualizou o seu Regulamento de Segurança Cibernética da Anatel (R-Ciber – Resolução nº 740/2020). O R-Ciber, o qual criou o Grupo Técnico de Segurança Cibernética e Gestão de Riscos de Infraestruturas Críticas (GT-Ciber) da Anatel, com o objetivo de fortalecer as estruturas organizacionais da sociedade brasileira e colaborar com o desenvolvimento das ações ligadas à segurança cibernética.  Além disso, Anatel criou em seu portal um espaço dedicado à segurança cibernética com as políticas públicas vigentes, regulamentação disponível, atos de certificação, decisões do GT-Ciber e repositório de decisões, estudos e materiais de conscientização.

Pontaltech lança novo RCS

O RCS não é mais uma completa novidade no mercado, mas, até hoje, muitas empresas ainda estão compreendendo todos os benefícios que podem adquirir com o potencial desta ferramenta. Diante de tantas portas que podem ser abertas com este protocolo de comunicação, a Pontaltech está abrindo mais uma delas. A empresa acaba de anunciar o lançamento do RCS Connect, nova versão deste sistema de mensageria que integra diversas funcionalidades e tecnologias em uma única plataforma visando aperfeiçoar a comunicação dos consumidores com suas marcas.

Inovar diante de um mercado de mensageria tão tradicional é uma tarefa árdua. Afinal, até hoje, o SMS e o e-mail ainda são estratégias fortemente comuns na comunicação de muitas empresas com seus clientes. Apenas o sistema de mensageria curta, como prova disso, apresenta uma taxa de abertura média de 98% pela população, conforme dados do Text Message Marketing Report. Já o segundo, de acordo com outros dados da Shopify, é tido por 41% das empresas B2B como o melhor canal para vender e anunciar produtos.

Dentre as opções mais “modernas”, o WhatsApp também é um canal amplamente explorado pelo mercado nacional – mas que, ao mesmo tempo, já vem recebendo o adjetivo de “desgastado” por muitos negócios em vista de suas limitações de uso e de preço. “O RCS se destacou, nesse cenário, como uma solução mais flexível e rica em termos de recursos. Nós buscamos explorar suas funcionalidades muito tempo antes do próprio mercado começar a surfar essa onda e, agora, estamos dando mais um passo além para trazer o que há de melhor deste protocolo para as empresas e os próprios consumidores”, explica Allanis Grum, PO de RCS na Pontaltech.

No geral, o uso do RCS nas estratégias de comunicação corporativas pode elevar em 74% as chances do cliente se envolver com a marca, além de 35x mais chances de que a mensagem seja lida em comparação com as enviadas via e-mail, segundo dados da própria Pontaltech.

Pensando nisso, o lançamento do RCS Connect visou, justamente, embutir tecnologias inovadoras e eficientes que proporcionassem uma maior interação e engajamento entre as partes. Além dos conteúdos ricos – que incluem cards, carrossel e botões interativos – essa modalidade inclui a função conversacional deste protocolo, chatbots e atendimento humanizado a todos.

Nesta opção conversacional, as empresas podem criar jornadas mais completas a seus clientes, integrando, via API, a experiência dos chatbots com fluxos automáticos já desenvolvidos. “Esses bots elevam o suporte no atendimento ao cliente, além de auxiliar no mapeamento das respostas com base nas interações dos usuários, fornecendo informações instantâneas que viabilizem uma experiência personalizada e interativa”, complementa.

Junto aos recursos multimídias, será possível enviar mensagens ricas com imagens, vídeos e áudios, compartilhamento de documentos, uso de gifs e emojis, e integração com outras plataformas de mídias sociais – suportados pelo uso embarcado da IA generativa e inteligência omnichannel nesta união. Tudo isso, é claro, sem deixar de lado o ponto central de uma boa comunicação entre as partes: a humanização.

Aqui, a modalidade P2A entra como um grande diferencial, no qual os próprios usuários podem iniciar a conversa com suas empresas através do RCS. Isso fornece uma maior sensação de poder e autonomia por parte deles, deixando de serem meramente receptivos desta comunicação como ocorre em outras opções de muitos sistemas de mensageria.

Seu crescimento no mercado pode fazer uma enorme diferença na relação das empresas com os consumidores, principalmente, fornecendo mais uma opção robusta e completa para disputar, diretamente, com um dos canais mais utilizados pelas marcas atualmente nessa comunicação: o próprio WhatsApp.

O RCS possui modalidades altamente competitivas com o verdinho em termos de funcionalidades e recursos, permitindo que as empresas não fiquem mais limitadas em termos de uso neste outro canal e consigam, dessa forma, usufruir de uma plataforma robusta e segura para atingir seu público-alvo

Aquelas que incorporarem essa modalidade em suas estratégias poderão obter um maior ROI, assim como uma comunicação mais engajada e assertiva com o público-alvo, por um preço mais acessível e tarifas unificadas neste combo de serviços. “Sempre buscamos ir além no que o RCS pode oferecer de melhor e, agora, estamos confiantes de que essa nova modalidade trará muito mais praticidade, conforto e assertividade na comunicação das empresas com seus clientes, de forma que tenham uma maior autonomia nessa conversa e tenham experiências cada vez melhores”, finaliza Allanis.

Startup Coploy Recebe Aporte de R$ 1,5 Milhão e Planeja Revolucionar Entrevistas de Recrutamento com IA até 2025

A Coploy, a primeira plataforma brasileira de entrevistas por vídeo que utiliza inteligência artificial (IA) para avaliar candidatos, acaba de receber um aporte de R$ 1,5 milhão. O investimento, liderado pelos investidores Luiz Nacif e Renato Castro, visa impulsionar a inovação e expansão da startup, que já se destaca como uma das grandes promessas no mercado de tecnologia para recrutamento.

Atualmente, processos seletivos podem se arrastar por meses, gerando longos períodos de espera e incertezas tanto para empresas quanto para candidatos. A prática de falta de retorno durante a seleção, conhecida como “job ghosting”, evidencia a necessidade de otimização das etapas de recrutamento. A Coploy surge como solução para esses desafios, oferecendo uma plataforma robusta e segura que atende empresas de diferentes setores e demandas, desde vagas operacionais até posições executivas, em qualquer nível de senioridade e idioma.

Lançada ao mercado em abril de 2024, a Coploy já entrevistou mais de 10.000 candidatos em menos de seis meses de operação. A plataforma promete revolucionar o recrutamento ao reduzir em mais de 80% o tempo de seleção e em mais de 60% os custos financeiros associados ao processo de contratação. A startup espera alcançar 2,5 milhões de entrevistas até o final de 2025.

A Coploy utiliza IA para analisar habilidades e competências dos candidatos durante as entrevistas, proporcionando insights valiosos aos recrutadores. A plataforma oferece recursos como gravação em vídeo, download da entrevista em PDF, ranqueamento dos candidatos e geração de feedbacks personalizados.

“Nosso propósito é otimizar o lead-time dos processos seletivos de nossos clientes, com foco na assertividade dos candidatos e contribuindo para diminuir o turnover das empresas. Acreditamos que a tecnologia pode ser uma aliada poderosa para entrevistar os candidatos em grande escala e garantir um processo padronizado na avaliação dos candidatos”, afirma Leandro Panegassi, CEO da Coploy.

A Coploy oferece planos variados, cotados de acordo com o volume de créditos escolhidos pela corporação, proporcionando uma alternativa flexível e adequada para empresas de diferentes portes. A startup já conversou com mais de 100 empresas de diversos setores, incluindo consultorias de tecnologia, call centers e programas de estágio.

“A nossa missão é trazer eficiência para o setor de Recursos Humanos. Estamos entusiasmados com o potencial de crescimento do negócio e confiantes de que a nossa plataforma tem um diferencial importante para continuar a impulsionar o sucesso de nossos clientes”, destaca Diego Paraizo, co-fundador e CINO da Coploy.

Natsuo Oki, co-fundador e Chief Product Officer da Coploy, reforça o papel da inovação e da IA no desenvolvimento de soluções que atendam às necessidades específicas dos recrutadores e candidatos. “As entrevistas representam um dos momentos mais críticos de qualquer processo seletivo. Nosso objetivo é oferecer uma ferramenta que vá além da simples automação, garantindo que cada candidato seja avaliado com precisão e que os recrutadores tenham informações detalhadas para tomar decisões direcionadas. A inteligência artificial nos permite entregar essa solução de forma escalável e personalizada para diferentes segmentos de mercado.”

O aporte de R$ 1,5 milhão será utilizado para desenvolver novas funcionalidades, validar o modelo de negócios e implementar estratégias de marketing. “Acreditamos no potencial da Coploy para transformar o mercado de entrevistas no Brasil. Estamos entusiasmados em fazer parte dessa jornada e contribuir para o crescimento da startup”, ressalta Luiz Nacif, investidor da Coploy.

Como o fim do X impacta marcas e fãs em festivais de música

A suspensão do X no Brasil ativou preocupações em diversos setores, com a indústria do entretenimento sendo particularmente afetada — em especial, na divulgação de festivais de música e manutenção de comunidades de fãs.

Para os anunciantes, o X proporcionava um ambiente único para campanhas virais e interativas durante festivais de música. Estratégias como hashtags personalizadas, concursos e interações diretas com os consumidores agora precisarão ser repensadas. Grandes eventos como Rock in Rio, Lollapalooza Brasil e João Rock utilizavam a plataforma para amplificar sua presença online e manter o engajamento antes, durante e após os festivais.

Além disso, o X era berço de inúmeras comunidades de fãs com alcance global. O fenômeno “Come to Brazil”, que se tornou um meme internacional, originou-se nessa rede. Os fãs brasileiros eram reconhecidos por sua capacidade de revitalizar o interesse em programas de TV, filmes, músicas e celebridades por meio de campanhas virais.

Isso acontece porque o antigo Twitter desempenhava um papel singular no ecossistema cultural do país, com os brasileiros fortemente adeptos à rede. Segundo a Statista, eram mais de 20 milhões de usuários no país, o quinto maior público global da plataforma.

Segundo o Washington Post, mesmo antes da suspensão da rede no Brasil, profissionais da indústria musical já analisavam o impacto potencial nas estratégias de divulgação e vendas. O Brasil, sendo um mercado expressivo para a cultura pop e eventos musicais, sofre um golpe significativo com a perda dessa plataforma que facilitava a interação direta entre fãs e artistas. O tweet “Brazil, I’m devastated” de Lady Gaga, após o cancelamento de sua apresentação no Rock in Rio de 2017, exemplifica o poder dessa conexão.

Em uma conversa que tive com Ronaldo Fonseca, CEO da A-Lab, ele ressaltou a relevância da plataforma por sua capacidade de gerar discussões instantâneas e feedback imediato. Essa característica era fundamental para marcas patrocinadoras e organizadores de eventos que buscavam responder prontamente às reações do público durante os festivais. A ausência dessa fonte de informação cria um desafio na gestão de crises e no aproveitamento de oportunidades de marketing durante os eventos.

As hashtags no X também tinham um papel importante na criação de narrativas em torno dos festivais. Marcas como Heineken, Doritos e Coca-Cola, frequentes patrocinadoras de eventos musicais no Brasil, as utilizavam para criar campanhas integradas, conectando suas ativações no local do evento com o público online.

Enquanto o X enfrenta seu banimento, outras plataformas como Instagram, TikTok, Threads e Bluesky ganham espaço. A mudança pode representar uma oportunidade para marcas e organizadores explorarem novas formas de engajamento e cobertura de festivais. Para compensar a perda da rede de Elon Musk, algumas empresas estão investindo mais em conteúdo gerado por usuários no Instagram e TikTok, enquanto outras desenvolvem aplicativos próprios para criar comunidades em torno de seus eventos. Plataformas de streaming como Spotify e YouTube também estão sendo cada vez mais utilizadas não apenas para distribuição de música, mas como canais de marketing e engajamento para festivais.

A proximidade do Rock in Rio oferece uma oportunidade para encontrar novas formas de manter viva a cultura de fãs que sempre caracterizou o Brasil no cenário global do entretenimento. As marcas que conseguirem inovar na criação de repercussão, engajamento do público e mensuração do sucesso das campanhas de marketing em festivais de música estarão bem posicionadas para navegar por essa transição.

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