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Processos seletivos gamificados prometem revolucionar a atração da Geração Z

A Geração Z, nascida entre 1997 e 2012, é a primeira geração verdadeiramente digital, com experiências moldadas por videogames e plataformas interativas. Segundo a pesquisa PGB 2024, 73,9% da população nacional declarou que pratica algum jogo digital, independentemente da frequência ou da plataforma utilizada. E, de acordo com um levantamento exclusivo da Ng.Cash, conta digital com foco nos jovens, o setor de games liderou em transações financeiras da Gen Z, somando um total de 48,15% dos gastos. Esses dados revelam como o mundo dos jogos não só influencia o entretenimento, mas também define as expectativas dessa geração em relação a vários aspectos da vida, incluindo o mercado de trabalho. 

Um estudo da Deloitte aponta que 80% dos profissionais da Geração Z preferem processos de recrutamento que ofereçam alguma forma de interatividade digital. Com isso em mente, muitas empresas têm investido em processos seletivos gamificados, que utilizam elementos de jogos para criar uma experiência de recrutamento que vai além do tradicional. Essa mudança de paradigma não é apenas uma tendência passageira, mas uma resposta à necessidade de tornar o recrutamento mais alinhado com os hábitos e expectativas de uma geração que valoriza a inovação, o imediatismo e a relevância.

Os processos seletivos gamificados incorporam desafios interativos, sistemas de pontuação e recompensas, que simulam situações reais de trabalho. Esses métodos não apenas engajam os candidatos, mas também fornecem às empresas uma ferramenta mais precisa para avaliar competências críticas. De acordo com um relatório da PwC, empresas que implementaram gamificação no recrutamento relataram uma redução de 30% no tempo de contratação e um aumento de 25% na retenção dos candidatos contratados.

Hosana Azevedo, Head de Recursos Humanos do Infojobs e porta-voz do Pandapé, software de RH do Infojobs da marca, explica: “A Geração Z está acostumada com interfaces digitais intuitivas e busca feedback imediato. A gamificação no recrutamento alinha-se com essas expectativas e pode tornar o processo de seleção mais dinâmico e relevante. Utilizar esse novo formato é aproveitar essa familiaridade e criar uma experiência de recrutamento mais envolvente.”

Esse método permite avaliar competências de forma prática e contextualizada, diferentemente dos métodos tradicionais de entrevista. Jogos e desafios projetados para simular tarefas do cotidiano profissional ajudam a identificar habilidades como resolução de problemas, tomada de decisão e colaboração. “Por meio de simulações realistas, conseguimos observar o desempenho dos candidatos em situações que refletem o ambiente de trabalho. Isso oferece uma visão mais concreta de como eles podem se adaptar e contribuir para a empresa”, observa Hosana. Além disso, essas plataformas permitem que as empresas identifiquem habilidades emergentes, como a capacidade de adaptação rápida e a aptidão para lidar com tecnologias digitais avançadas, características frequentemente encontradas em candidatos da Geração Z.

Além disso, a gamificação pode reduzir o estresse e a ansiedade associados aos processos seletivos convencionais. “A experiência interativa tende a criar um ambiente mais descontraído, permitindo que os candidatos se apresentem de maneira mais autêntica. A redução da ansiedade pode levar a uma melhor performance, proporcionando uma avaliação mais precisa de suas habilidades e compatibilidade cultural,” acrescenta Hosana.

Em um mercado onde o talento certo pode fazer toda a diferença, a gamificação é mais do que uma moda — é uma evolução natural. Empresas que entendem e adotam essa abordagem, estão não apenas atraindo os melhores candidatos da Geração Z, mas também construindo uma cultura de inovação que ressoa com o futuro do trabalho. A pergunta não é se a gamificação impactará o recrutamento, mas sim quem estará à frente quando essa mudança se consolidar.

ESG, reputação e vendas

Num fenômeno relativamente recente, a pauta ESG ganhou notoriedade, atraiu empresas e trouxe foco sobre a urgência de cuidar do planeta, das relações humanas e empresariais com mais atenção.

Como se com a prática do ESG, a reputação estivesse garantida.

A grande verdade é que o pessoal de vendas poucas vezes percebia que na hora do vamos ver, os fatores decisivos para fechar pedidos fossem outros.

Talvez (ou principalmente) por isso ESG começou a ser afetado por um conjunto de diferentes fatores, entre eles, a dificuldade em tornar evidente que os investimentos estavam dando resultados práticos, capazes de afetar o bottom line

Numa espécie de falsidade ideológica, muito greenwashing foi praticado e percebido como tal. Muito se abusou desse recurso usado por empresas para defender um perfil sustentável desde criancinha com a divulgação de práticas nem tão legais nem tão concretas assim. Houve efeitos geopolíticos, como a guinada para trás na adoção de energias limpas na Europa com a guerra da Ucrânia e o esperneio de agricultores ante bloqueios por parte de compradores mais exigentes. Pesquisa publicada pelo jornal Meio e Mensagem trouxe à tona a dificuldade de executivos de marketing em lidar com o tema. Entre os 106 CMOs entrevistados, 90% reconhecem sua relevância, mas só 20% dizem conhecer a disciplina em profundidade.

A imagem da marca é a principal motivação do grupo (76%), seguida por impacto positivo para a sociedade (74%) e reputação para a marca (63%). Na rabeira, questões de impacto mais direto, como atração e retenção de talentos (37%) e pressão de stakeholders (31%).

A preocupação com imagem pode provocar distorções como marcas responsáveis por tragédias ambientais do nada quererem personificar Ártemis, a deusa grega protetora da natureza. O impacto positivo para a sociedade é um conceito difuso e, na verdade, está “dentro” daquilo que compõe a reputação.

Pouco adianta tanto para um investidor saber se a marca patrocina o campinho de futebol da comunidade vizinha quanto para um consumidor saber se a empresa é transparente na bolsa de valores.

A reputação se constrói na correção do dia a dia. E muitas vezes aqui também surge alguma confusão. Muitas marcas ligadas ao consumidor final já sofreram arranhões reputacionais amplificados pelo mundo cada vez mais digital, causados por questões que tangenciam o ESG como terem maltratado clientes com determinado perfil (o S, de social), ou acabarem com o meio ambiente (o E, do inglês environment).

Vamos falar claro: há um impacto com implicações nas vendas ainda mais diretas –a pressão externa. Além de consumidores finais, grandes empresas, pressionadas pelo mercado de capital e outros fatores, passam a exigir de seus fornecedores comportamento mais aderente às práticas ESG. E aqui é onde entram as maiores exigências reputacionais, respaldadas em atitudes concretas.

Gigantes da agropecuária brasileira começaram a sofrer demandas de clientes europeus. Adianta dizer que são verdes de corpo e alma? Nada. Desvios de conduta são atestados por instrumentos que incluem até imagens de satélite disponibilizados por terceiros.

Não são poucos os casos práticos, que exigem respostas. A reputação construída passo a passo sobre bases concretas (ESG é uma delas, entre tantas outras) é um dos principais pilares para resultados idem. A Apple consegue vender produtos com preços fora da média não só pela qualidade de seus produtos, mas pela reputação construída ao longo de décadas. Como dissemos antes, boa reputação ajuda a vender mais e melhor e contribui para perpetuar resultados favoráveis.

Tendências: como será a gestão de dados nas empresas em 2025?

Em 2025, novas tendências devem revolucionar a forma como as organizações coletam e processam dados. Com o mercado cada vez mais exigente, elas devem buscar estratégias para agilizarem os processos e se tornarem mais competitivas. De acordo com a consultoria McKinsey, empresas que se baseiam em dados para a tomada de decisões podem ter crescimento de 15% a 25% acima da média. 

O conceito de Business Intelligence (BI) se apresenta como uma forte tendência, já que representa a capacidade de processar grandes fluxos de informações para a tomada de decisões estratégicas.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) explica que a gestão de dados possibilita que as empresas entendam melhor seus clientes, otimizem as operações e detectem fraudes. Ao usar ferramentas avançadas de análise, o BI permite uma compreensão mais profunda de desempenho, identificando padrões e oportunidades que podem impulsionar o crescimento e a eficiência operacional. 

Um exemplo é o Google Analytics, plataforma que monitora o tráfego do site, o comportamento e as conversões dos seus visitantes. Além de saber quantas pessoas acessaram, é possível entender de onde elas vieram, quanto tempo permaneceram e quais páginas acessaram.

As informações são importantes, pois podem indicar a necessidade de otimização e melhorias na experiência do usuário. Por meio delas, também é possível medir o retorno sobre o investimento e definir estratégias para aumentar as vendas.

Estudos também indicam que a adoção da Inteligência Artificial (IA) será ainda maior entre as práticas de BI. De acordo com pesquisa da Gartner, até o próximo ano, 75% das empresas irão utilizar, pelo menos, uma ferramenta com esse tipo de tecnologia para auxiliar na coleta e análise de dados.

A IA permite processar grandes volumes de dados com uma velocidade muito maior do que os métodos tradicionais, com algoritmos de aprendizado de máquina que detectam padrões complexos que podem não ser evidentes através de análises manuais.

Em alta: integração de dados e armazenamento em nuvem 

Outro levantamento realizado pela Gartner apontou a integração de aplicativos como uma tendência que auxilia no crescimento do BI. Atualizados em tempo real, os gestores conseguem ter acesso aos dados da empresa com agilidade, em qualquer lugar e dispositivo.

A conectividade de dados de várias origens, incluindo mídias sociais, dispositivos IoT, sistemas ERP e CRM, facilita uma visão abrangente das operações e permite a criação de painéis de controle mais completos e precisos. 

Google Sheets Dashboard é um exemplo de ferramenta de integração que fornece um resumo gerencial de informações, facilitando a compreensão e a análise. Dessa forma, é possível importar, para uma única planilha, dados de diversos canais e redes, como Instagram, Meta Ads, Google Ads, TikTok, LinkedIn e RD Station, criando relatórios completos de marketing digital e vendas.

As planilhas do Google podem ser compartilhadas com outras pessoas que colaboram com a análise. A funcionalidade reforça outra tendência destacada pela pesquisa: o armazenamento em nuvem, que proporciona maior agilidade, escalabilidade e segurança na hora do compartilhamento de informações e de acesso aos dados.

Maior atenção à segurança das informações

De acordo com a ROQT Group, a segurança de dados também está entre as tendências emergentes em BI para 2025. Com o aumento da coleta e do armazenamento de dados, ela se torna uma prioridade.

As empresas precisarão investir, cada vez mais, em soluções de segurança para proteger informações sensíveis contra ameaças cibernéticas. Pesquisa realizada em dezembro, pela TIC Provedores, revelou que 40% das empresas no Brasil têm setor exclusivo para proteger dados.

O cuidado passou a se fazer ainda mais necessário com a promulgação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD (lei nº 13.709/2018) no Brasil, que estabelece regras e diretrizes para a coleta, o armazenamento e o tratamento de dados pessoais pelas organizações públicas e privadas. A multa para quem descumpre as determinações pode chegar a 2% do faturamento, limitada a R$ 50 milhões. 

Startup otimiza o trabalho de consultorias de RH com extenso banco de talentos

As consultorias de Recursos Humanos estão passando por uma verdadeira transformação com o avanço das tecnologias voltadas ao recrutamento. Soluções que reúnem amplos bancos de talentos estão otimizando os processos de contratação, permitindo que consultorias atendam mais clientes com eficiência e rapidez. 

O uso dessas plataformas se tornou um diferencial competitivo, uma vez que o acesso rápido a milhões de candidatos qualificados agiliza a seleção e contribui para o crescimento dessas empresas.

Aceleração do tempo de preenchimento de vagas

Com a alta demanda por profissionais qualificados, a agilidade se tornou um fator crucial para as consultorias. Soluções como a da abler, startup que tem o propósito de gerar empregabilidade, oferecendo soluções de alto custo-benefício para Consultorias de RH e PMEs, proporcionam amplos bancos de talentos.

De acordo com Alisson Souza, CEO e fundador da abler, ferramentas como essa possibilitam o acesso instantâneo a perfis previamente avaliados. “Nosso banco de talentos, por exemplo, conta com mais de sete milhões de candidatos. Dessa maneira, as consultorias conseguem não só preencher vagas em menor tempo, mas também atender a diversos projetos simultâneos, aumentando a capacidade operacional sem comprometer a qualidade dos resultados”, revela.

Personalizando o recrutamento e expandido as oportunidades

Outro benefício das plataformas de recrutamento é a personalização dos processos seletivos. Aplicando filtros detalhados, como nível de experiência e habilidades, as consultorias conseguem refinar suas buscas, garantindo que os profissionais apresentados atendem aos requisitos das vagas. “Esse tipo de solução torna o processo mais eficiente, resultando em menos retrabalho e maior satisfação para empresas e candidatos”, pontua.

A utilização de um banco de talentos amplo e diversificado permite que consultorias acessem perfis que não estão ativamente buscando emprego, mas que podem ser ideais para oportunidades específicas. “Isso amplia as chances de encontrar o candidato ideal em mercados altamente competitivos. Além disso, a digitalização desses bancos acelera o processo de recrutamento, automatizando grande parte da triagem e reduzindo o tempo de contratação, tornando o processo mais ágil e eficaz para as consultorias”, afirma.

Tecnologia como aliada das consultorias de RH

Além de facilitar o processo de recrutamento, o uso de plataformas digitais auxilia as consultorias a promover uma seleção mais assertiva, o que impacta diretamente na retenção de talentos. “Ferramentas que cruzam dados com base nas exigências do mercado e nas características dos candidatos ajudam a minimizar contratações equivocadas, reduzindo o turnover e aumentando a satisfação dos profissionais contratados. Essa vantagem competitiva é essencial para as consultorias, que podem garantir um processo mais seguro e eficaz”, declara. 

Alisson acredita que, para as consultorias de RH, a otimização dos processos é sinônimo de aumento na lucratividade e na qualidade dos serviços oferecidos. “Com o suporte de plataformas que integram tecnologia e um vasto banco de talentos, essas empresas podem focar seus esforços em atividades estratégicas, como a análise de soft skills e a mediação entre empresas e candidatos”, relata. 

Para o especialista, o resultado da adoção desse tipo de sistema é um ciclo de recrutamento mais fluido e eficaz, em que o foco deixa de ser nas tarefas operacionais e passa a ser na identificação e desenvolvimento de talentos. “Com a demanda por contratações ágeis e qualificadas, as consultorias de RH que adotam essas plataformas conseguem se destacar, trazendo resultados expressivos tanto para seus clientes quanto para suas operações internas”, finaliza.

Quase 10% dos MEIs possuem dívida ativa da União

Um levantamento feito pelo aplicativo MaisMei, que auxilia microempreendedores individuais (MEI) a realizarem tarefas de gestão, mostrou que 9,41% dos CNPJs deste regime de tributação estão na dívida ativa. O valor médio dos débitos dos MEIs com União é de R$ 2.574,00, ainda de acordo com os dados analisados na base de CNPJs cadastrados na MaisMei, que atualmente possui 2.6 milhões de usuários.

Kályta Caetano, head de Contabilidade da MaisMei, explica que quando uma pessoa física ou jurídica está em débito com um órgão público, seja na esfera Municipal, Estadual ou Federal, ela pode ter essa pendência inscrita na dívida ativa após o prazo de cobrança administrativa. Nestes casos, é necessário que o MEI faça a regularização o quanto antes, para que a dívida não aumente e, por fim, o empreendedor perca seus benefícios.

“Além dos juros por atraso, essa inscrição resulta em outras penalizações ao devedor, incluindo a cobrança jurídica. É importante derrubar um mito de que, após cinco anos, uma dívida “caduca”. O que acontece é que, após esse período, a dívida não desaparece, mas o credor perde o direito de cobrar judicialmente. No entanto, não é obrigatório retirar o nome do devedor dos órgãos de proteção de crédito automaticamente após 5 anos. Ou seja, sua empresa continuará devendo e, para evitar todos os problemas causados pelo débito, é melhor fazer um acordo para quitá-la”, explica Kályta Caetano.

Apesar de na maioria dos casos não se tratar de débitos impossíveis de serem pagos, como mostra a média, a MaisMei identificou, em seu levantamento interno, dívidas que ultrapassam R$ 50 mil.

Os MEIs em dívida com a União podem também ter  o débito inscrito na Dívida Ativa do município ou estado, dependendo da categoria do negócio. Entre as penalidades, estão:

  • Cancelamento do CNPJ, o que impossibilita a emissão de notas fiscais, a realização de operações comerciais, movimentação de contas bancárias da empresa, obtenção de empréstimos e a participação em licitações.
  • Dívida vinculada ao CPF do microempreendedor, com 20% de acréscimo devido a encargos;
  • Perder benefícios previdenciários como aposentadoria, salário maternidade, auxílio por incapacidade temporária (o antigo auxílio-doença), entre outros.

Regularização

Quando o MEI tem seus débitos inscritos na Dívida Ativa da União, uma notificação legal é enviada para o endereço cadastrado no sistema da Receita Federal, podendo ser por meio físico (Correio) ou eletrônico (Domicílio Tributário Eletrônico – DTE). Mas para quem deseja consultar se está ou não com a dívida e entender as modalidades e condições para quitação, basta acessar o portal Regularize (https://www.regularize.pgfn.gov.br/home) ou o aplicativo Dívida Aberta, ambos do Governo Federal.

Outra ferramenta gratuita que também pode ser utilizada é a “Diagnóstico MEI”, lançada pela MaisMei. Com este recurso, o empreendedor tem acesso a todas as pendências reais relacionadas ao CNPJ, caso existam. A empresa também disponibiliza assessores jurídicos e contábeis para tirar dúvidas dos microempreendedores individuais e auxiliar no processo de regularização

Hughes leva soluções de redes privadas integradas à inteligência artificial ao Latam Retail Show 2024

A Hughes do Brasil, uma subsidiária da Hughes Network Systems, LLC (HUGHES), marcará presença no Latam Retail Show 2024, um dos maiores eventos do setor de varejo na América Latina, com soluções de redes privadas LTE e 5G, integradas com inteligência artificial. Durante o evento, que acontece de 17 a 19 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo, a companhia fará demonstrações ao vivo de como essas tecnologias podem revolucionar a conectividade no varejo.

“O Latam Retail Show é uma plataforma estratégica para a Hughes se conectar com os principais players do varejo e mostrar que podemos ser um parceiro estratégico para o futuro do varejo. Nossas soluções vão além da conectividade simples, queremos mostrar como as redes privadas LTE e 5G, integradas com inteligência artificial, podem transformar a operação de varejistas”, afirma Ricardo Amaral, Vice-Presidente de Enterprise da Hughes do Brasil.

Além das demonstrações, a empresa receberá representantes do setor, com o objetivo de entender as necessidades específicas de cada cliente e discutir como suas soluções podem garantir mais segurança, eficiência e inovação para o mercado.

O foco da Hughes será mostrar como suas soluções de conectividade podem ser adaptadas às demandas específicas do varejo, impulsionando o crescimento e a capacidade de resposta a novas demandas. “Estamos trazendo tecnologias que não apenas garantem a continuidade das operações e a proteção de dados, mas também permitem que o varejo se antecipe e responda de forma mais eficiente às necessidades das empresas em constante mudança”, acrescenta Amaral.

Serviço:

Latam Retail Show 2024

Quando: 17 a 19 de setembro

Onde: Expo Center Norte

Estande da Hughes: Rua C/9

NewHack anuncia fundo de R$ 5 milhões para investir em 10 startups até o final de 2025

NewHack, ecossistema de soluções focadas em apoiar empreendedores de tecnologia, acaba de anunciar o lançamento de um fundo de investimento de R$ 5 milhões. O objetivo é investir em até 10 startups de base tecnológica até o final de 2025, com cheques de até R$ 500 mil por empresa. Liderada por Rodrigo Terron, Forbes Under 30 em Inovação e Tecnologia, a NewHack estrutura uma tese ao unir educação empreendedora e capital de risco, visando se consolidar como uma espécie de Y Combinator brasileira.

Ex-CEO da Rocketseat e Shawee, Rodrigo Terron traz para a NewHack sua vasta experiência em escalar startups e seu histórico de investimento-anjo em empresas como NG Cash e BeConfident. Sob sua liderança, a Rocketseat se tornou referência no Brasil como escola de talentos em tecnologia, com mais de 50 mil alunos e 100 colaboradores. Após a venda da Rocketseat para o grupo argentino Digital House, por R$ 150 milhões, Terron continuou sua trajetória como investidor e advisor em startups inovadoras.

“Faz pouco mais de um ano que finalizei meu período de earnout com a Rocketseat e, desde então, venho atuando como investidor-anjo e advisor em diversas startups. Com a NewHack, o objetivo é ir além, criando um ecossistema que forneça estrutura não só de investimento, mas também de educação para os founders. Este fundo de R$ 5 milhões é o primeiro passo para validar a nossa tese, pois já estamos em conversas com investidores brasileiros e estrangeiros para ampliar o escopo no próximo fundo”, afirma Terron.

A proposta da NewHack é oferecer um modelo de investimento agnóstico a setores, contanto que as startups sejam de base tecnológica. Além disso, a NewHack busca aproximar outros investidores-anjo e fundos para complementar as rodadas de investimento, criando um ambiente colaborativo e de suporte contínuo ao empreendedor.

O lançamento do fundo acontece durante a São Paulo Tech Week, um dos maiores eventos de inovação da América Latina, em que a NewHack terá presença confirmada em várias atividades ao longo da semana. Com uma visão inovadora e autêntica, a NewHack quer se posicionar como um agente transformador no mercado de tecnologia, impulsionando a nova geração de empreendedores brasileiros.

Mulheres no mercado de trabalho: a legalidade de uma política de contratação exclusiva para mulheres

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) apontam que, em 2023, o número de mulheres ocupadas no mercado de trabalho alcançou um recorde histórico, totalizando 43.380.636, superando os 42.675.531 registrados no ano anterior. Não é à toa que a diversidade e inclusão no ambiente laboral tornou-se um tema bastante relevante no país nos últimos anos, especialmente no que diz respeito à equidade salarial entre homens e mulheres e ao acesso a cargos de alta gestão. 

Como resposta, várias empresas têm adotado políticas para promover a igualdade de gênero e aumentar a participação das mulheres em diversos setores, entre elas a contratação exclusiva de mulheres. Porém, essa prática levanta questões sobre a sua legalidade.

De acordo com a legislação brasileira, a contratação exclusiva de mulheres é  permitida desde que vise reduzir a desigualdade de gênero no mercado de trabalho e estimule a maior participação feminina. Essa ação, quando justificada de maneira razoável e destinada a promover a igualdade real, não é considerada discriminatória. Pelo contrário.  A Lei nº 14.611/2023 reforça essa posição ao garantir a igualdade entre os gêneros, estabelecida pelo artigo 5º da Constituição Federal, e ao prever instrumentos de transparência e averiguação interna para identificar e corrigir desequilíbrios salariais e critérios de remuneração.

Podemos citar como exemplo o setor de tecnologia, por muitos anos um ambiente predominantemente masculino, em que grandes empresas e startups têm criado vagas exclusivamente para mulheres, buscando reduzir a desigualdade e incentivar a presença feminina neste campo. Neste caso, a prática tem amparo da lei. 

Entretanto, se a contratação exclusiva de mulheres for utilizada para promover estigmas de gênero, como a imposição de padrões de beleza para determinadas vagas, pode ser considerada discriminatória. 

Não é só com o índice de  participação das mulheres no mercado de trabalho que as empresas devem se preocupar. Outro tema bastante relevante e que merece atenção é a equidade salarial. Ainda há um longo caminho a percorrer neste tópico. A edição de 2022 do estudo “Estatísticas de Gênero: Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil”, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que essa evolução ainda está nos estágios iniciais. Contudo, espera-se que a edição de 2025 já reflita os impactos positivos das medidas legais implementadas a partir de 2023.

A implementação de programas de diversidade, ações afirmativas e parcerias estratégicas são passos fundamentais para alcançar maior  equidade  feminina no mercado de trabalho. Além de atender às exigências legais, essas iniciativas trazem benefícios tanto para a sociedade quanto para o sucesso das empresas.

NAVA Technology for Business Recebe Investimento Estratégico da Crescera Capital

A NAVA Technology for Business, uma empresa líder em serviços e soluções de tecnologia, anunciou hoje um significativo avanço em sua trajetória de crescimento ao receber um investimento estratégico da Crescera Capital. Esta parceria marca o início de uma nova fase de expansão para a NAVA, reafirmando seu compromisso com a inovação e excelência no setor tecnológico.

Com este investimento, ainda sujeito à aprovação do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a NAVA planeja acelerar o desenvolvimento de suas principais linhas de negócios, incluindo Estratégia Digital, Agile Development, Cloud, Data & Automation, Observabilidade, CyberSecurity e IA Generativa. A empresa visa fortalecer sua posição no mercado, explorar novas oportunidades de negócios e ampliar sua relevância no setor.

André Scatolini, sócio e Chairman da NAVA, comentou sobre a parceria: “Esta nova etapa é um reconhecimento pelo mercado do que somos capazes e do valor que a NAVA possui como uma empresa diferenciada de tecnologia no país. Com a entrada de um fundo qualificado como o Crescera, temos certeza de que nos ajudarão a ampliar ainda mais as nossas operações, os segmentos de atuação e, no médio prazo, nossa expansão geográfica.”

Como parte desta nova fase, André Scatolini reassumirá o cargo de CEO da NAVA. Adriana Viali, que desempenhou um papel crucial no último ano, transitará para o Conselho Consultivo da organização, onde continuará contribuindo com sua experiência e visão estratégica.

A Crescera Capital, uma gestora de Private Equity e Venture Capital com R$5 bilhões sob gestão, é conhecida por seu foco em empresas inovadoras com alto potencial de crescimento. Laura Guaraná, sócia da Crescera, expressou entusiasmo com o investimento: “Estamos bastante entusiasmados com a entrada do fundo da Crescera como sócio da NAVA. Desde o início vimos a NAVA se destacando pela sua capacidade de impulsionar a inovação e oferecer soluções tecnológicas que transformam negócios e promovem eficiência em um mercado cada vez mais competitivo.”

Este investimento posiciona a NAVA para um crescimento acelerado, com expectativas de triplicar seu tamanho nos próximos três anos, continuando a tendência de crescimento observada recentemente. A parceria promete impulsionar a inovação no setor de tecnologia brasileiro e potencialmente expandir a presença da NAVA em novos mercados geográficos.

Nayax e Adyen Firmam Parceria Estratégica para Expandir Infraestrutura Global de Pagamentos para Veículos Elétricos

A Nayax Ltd, uma plataforma global de comércio, pagamentos e fidelidade, e a Adyen, especializada em tecnologia financeira, anunciaram hoje uma parceria estratégica de longo prazo. Esta colaboração visa impulsionar a entrega global de tecnologia de pagamento sem dinheiro para os setores de carregamento de veículos elétricos (EV) e autoatendimento.

Pontos-chave da Parceria:

  1. A Adyen se integra à rede de bancos adquirentes da Nayax.
  2. A plataforma da Nayax será incorporada à infraestrutura global da Adyen.
  3. Expansão da Nayax para novas regiões, incluindo América Latina e APAC.
  4. Redução significativa dos custos operacionais para a Nayax.
  5. Desenvolvimento da primeira solução global de provedor de serviços de pagamento omnicanal para Operadores de Pontos de Carregamento de Veículos Elétricos (CPOs).

A parceria introduzirá uma solução de pagamento para EV, integrando pagamentos presenciais e online através de um kit de desenvolvimento de software (SDK) móvel. Esta inovação visa resolver desafios operacionais significativos para os CPOs, que atualmente enfrentam dificuldades na reconciliação de pagamentos entre múltiplos provedores.

Aaron Greenberg, Diretor de Estratégia da Nayax, comentou: “A parceria com a Adyen, uma das empresas de tecnologia financeira mais inovadoras globalmente, fornece à Nayax um parceiro estratégico de longo prazo que pode apoiar o crescimento internacional acelerado do nosso negócio. Acreditamos que nossa expansão para o comércio eletrônico será um catalisador significativo para o crescimento da nossa empresa.”

Para a Adyen, esta parceria representa uma oportunidade de aprofundar sua presença em indústrias onde a Nayax se destaca, ganhando acesso a uma base de mais de 85.000 clientes.

Roelant Prins, Diretor Comercial da Adyen, expressou: “A Adyen está entusiasmada em unir forças com a Nayax para ajudar a impulsionar ainda mais a oferta da plataforma nos setores de carregamento de EV e autoatendimento, que estão crescendo rapidamente. Esta colaboração será um grande passo para acelerar o crescimento de ambas as empresas.”

Esta parceria tem o potencial de transformar significativamente o panorama de pagamentos no setor de veículos elétricos e autoatendimento. A combinação da expertise da Nayax em pagamentos sem dinheiro com a infraestrutura global da Adyen promete oferecer soluções mais eficientes e integradas para operadores e consumidores em todo o mundo.

As empresas estão atualmente finalizando os detalhes da integração de suas plataformas e planejam lançar a nova solução de pagamento para EV em breve. Mais informações sobre o cronograma de implementação e disponibilidade regional serão divulgadas nos próximos meses.

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