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Premiação durante o PL Connection revela as melhores marcas próprias do varejo no Brasil

Na noite desta quarta-feira, 18 de setembro, durante o PL Connection, evento que ocorre simultaneamente ao Latam Retail Show, foram revelados os vencedores da 1ª edição do Prêmio Excelência em Marca Própria, celebrando os principais destaques do setor. O evento reuniu os maiores nomes do varejo e da indústria de marcas próprias, reconhecendo os produtos que se destacaram pela inovação, design, sustentabilidade e preferência do público.

A premiação, idealizada pela Amicci e Francal, visa reconhecer os varejistas, indústrias e empresas de serviços que tiveram um papel fundamental no desenvolvimento de produtos exclusivos durante o ano de 2023 e o primeiro semestre de 2024. A iniciativa surge em um momento estratégico para o setor, já que, de acordo com dados da Nielsen, a participação das private labels no mercado brasileiro representava apenas 2% no primeiro trimestre de 2023, enquanto a média mundial é de 23%. Esse contraste aponta um imenso potencial de crescimento para o Brasil, colocando as marcas próprias no centro das atenções.

Para Antônio Sá, sócio-fundador da Amicci, “as marcas próprias ganham força porque têm se mostrado uma excelente opção de comercialização, pois oferecem liberdade para que você seja dono da própria estratégia. Essa premiação é importante para reconhecer e manter o crescimento do setor”.

A metodologia de avaliação do prêmio levou em conta aspectos como estratégia, conceito, execução, resultados e a integração dos produtos inscritos no mercado. O comitê julgador é composto por profissionais de alta relevância no setor, incluindo representantes de conselhos do varejo nacional, indústrias e redes de varejo que não estão concorrendo na premiação.

Os vencedores

A premiação contemplou cinco categorias: Marca própria mais querida, Melhor design de embalagem, Melhor case de inovação, Melhor case de sustentabilidade e Marca própria revelação. Cada categoria contou com três ganhadores, escolhidos por uma comissão de jurados especializados. Os vencedores de cada categoria receberam um troféu exclusivo e o Selo de Excelência, que poderá ser utilizado por um ano para destacar o reconhecimento no mercado.

Confira os vencedores por categoria:

Categoria: Marca Própria Mais Querida

1º Lugar: Lasanha Veggie Sensation – Carrefour (Fabricada pela Mezzani)

2º Lugar: Latas Natalinas Member’s Mark – Sam’s Club (Fabricado pela Di Costa)

3º Lugar: Amido de Milho – COOP (Fabricado pela Santi)

Categoria: Melhor Design de Embalagem

1º Lugar: Linha Nachos Qualitá – Grupo Pão de Açúcar (Fabricado pela Romanato Alimentos)

2º Lugar: Batata Chips Peruanas Sweet Potato Member’s Mark – Sam’s Club (Fabricado pela Inka, criação da The Brand Crafters)

3º Lugar: Blush 3 em 1 Make Up – Grupo Panvel (Criação da Portal Brasil)

Categoria: Melhor Case de Inovação

1º Lugar: Snack Escova de Dentes – Petz (Fabricado pela Pet Union)

2º Lugar: Frutas Orgânicas Congeladas – Justo (Fabricado pelo Mercado Orgânico Brasil Digital)

3º Lugar: Sérum Peptídeos Pró-Colágeno Dermativ – Grupo Panvel (Fabricado pela Lifar)

Categoria: Melhor Case de Sustentabilidade

1º Lugar: Super Shake da Floresta – Mazô Mana (Fabricado pela Pronutrition)

2º Lugar: Starter Kit Lava Louças Natural – Rede São Paulo (Fabricado pela YVY)

3º Lugar: Granulado Higiênico de Madeira Roedores – Petz (Fabricado pelo Grupo Ecoenergia)

Categoria: Marca Própria Revelação

1º Lugar: Creme de Avelã Bontraz – Supermercado Koch (Fabricado pela Carino Ingredientes)

2º Lugar: Mel Laranjeira – Justo (Fabricado pela Melbras)

3º Lugar: Nuts Nutrabem – Grupo Panvel (Fabricado pela Selecionados Uniagro)

Os vencedores subiram ao palco para receber seus troféus e compartilhar palavras de agradecimento, ressaltando a importância da colaboração entre varejo e indústria para o sucesso de marcas próprias. A premiação destacou o crescimento e a força deste segmento, reforçando o compromisso com inovação, qualidade e sustentabilidade.

PL Connection 2024

Dia: 17 a 19 de setembro de 2024

Horário: das 10h às 20h nos dois primeiros dias. No terceiro dia, das 10h às 18h.

Local: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, São Paulo (SP).

Mais informações sobre o PL Connection 2024 e credenciamento: https://plconnection.com.br/

Marcas próprias já representam 7% das vendas no varejo, afirma executivo durante o PL Connection

Com foco no branding para o crescimento das marcas próprias, nesta quarta, 18 de setembro, no evento PL Connection, Marcelo Bicudo, CEO da Design Bridge, ressaltou o crescimento exponencial do setor de marcas próprias, que já representa entre 5% a 7% das vendas em segmentos como o de materiais de construção, com potencial de expansão para muitos outros mercados. No entanto, para que uma marca própria se destaque, Bicudo explicou que é essencial desenvolver uma estratégia de branding que vá além do produto em si, estabelecendo uma conexão emocional e de confiança com o consumidor.

“Branding não é apenas sobre criar um nome e uma identidade visual, mas sim sobre como essa marca se comporta, comunica e se posiciona no mercado. É a criação de uma narrativa coerente e convincente que engaja tanto o consumidor final quanto os parceiros comerciais”, destacou Bicudo na palestra “Branding Estratégico: Construindo marcas próprias de sucesso”.

A principal mensagem de Bicudo foi a necessidade de diferenciação em um mercado saturado. Ele destacou que, para uma marca própria ser bem-sucedida, ela deve oferecer uma proposta de valor única, seja por meio da inovação, da qualidade ou do preço. Entretanto, a consistência é igualmente importante.

“A marca precisa ser reconhecível em todos os pontos de contato com o consumidor, desde o produto na prateleira até as campanhas de marketing. Essa coerência cria familiaridade e confiança, elementos-chave para a fidelização”, afirmou.

Bicudo também falou sobre o potencial das marcas próprias em setores como alimentos, bebidas e materiais de construção, que estão experimentando um aumento na aceitação de produtos com marca própria.

“O consumidor moderno está mais aberto a testar novas marcas, desde que elas transmitam segurança e qualidade”, explicou. Ele acrescentou que essa mudança de mentalidade do consumidor cria uma grande oportunidade para as empresas se destacarem com suas próprias linhas de produtos.

Embora o mercado de marcas próprias esteja em franca expansão, Bicudo não deixou de apontar os desafios enfrentados pelas empresas. A competitividade acirrada e a necessidade de inovar constantemente foram destacadas como pontos críticos.

“Criar uma marca própria de sucesso requer mais do que simplesmente colocar o nome de uma empresa em um produto. É necessário um planejamento cuidadoso, uma execução impecável e, acima de tudo, um compromisso com a qualidade e a satisfação do consumidor”, enfatizou.

PL Connection 2024

Dia: 17 a 19 de setembro de 2024

Horário: das 10h às 20h nos dois primeiros dias. No terceiro dia, das 10h às 18h.

Local: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, São Paulo (SP).

SEO: o que muda com o crescimento da Inteligência Artificial

Nos últimos anos, o cenário do SEO (Search Engine Optimization) tem testemunhado evoluções importantes, impulsionadas pelo avanço da Inteligência Artificial (IA). À medida que algoritmos complexos e o aprendizado de máquina se tornam a espinha dorsal dos mecanismos de busca, novas demandas e estratégias surgem, impulsionando os profissionais e as empresas a buscarem novas abordagens e ferramentas capazes de impactar o seus públicos-alvo. 

Segundo o especialista em marketing e estratégia de negócios, Frederico Burlamaqui, com a integração crescente da inteligência artificial nos algoritmos dos mecanismos de busca, o futuro do SEO está intrinsecamente ligado à compreensão e adaptação a essas mudanças. “A IA não apenas está refinando a forma como os mecanismos de busca interpretam e classificam o conteúdo, mas também está moldando as expectativas dos usuários, exigindo uma abordagem mais sofisticada para a otimização de conteúdo”, explica. “A transformação mais impactante é a mudança de comportamento do usuário ao não utilizar majoritariamente o Google e começar a fazer perguntas com o mesmo objetivo para o Chat GPT, para o Gemini e afins, fenômeno é verificado principalmente entre usuários da geração Z”, completa.

Frederico explica que um dos pontos que devem ser ressaltados é com relação à crescente automatização de tarefas e geração de insights proporcionados pela IA. “É inegável que a tecnologia tem facilitado diversas atividades, como a realização de testes – algo fundamental para o sucesso das estratégias de marketing -, ao permitir a comparação de diferentes abordagens e a otimização do conteúdo. Por exemplo, hoje é possível fazer conteúdos com títulos diferentes, ou conteúdos com abordagens diferentes, e depois verificar qual deles performa melhor”.

A velocidade na produção de conteúdo também é algo impactado pela IA, uma vez que a tecnologia impulsiona a produtividade e promove um foco maior em aspectos estratégicos e criativos da produção de conteúdo. “Certamente a IA está transformando a criação de conteúdo ao automatizar várias tarefas anteriormente realizadas por humanos. Algoritmos de IA ajudam na organização de ideias e análise de dados, permitindo decisões orientadas por insights. Ao liberar os criadores de conteúdo dessas tarefas, a IA impulsiona a produtividade e promove um foco maior em aspectos estratégicos e criativos da produção de conteúdo”, conta o especialista.

Tendências para os próximos anos

Uma das principais tendências que estão moldando o futuro do SEO é a personalização da pesquisa, uma vez que com algoritmos de IA, capazes de entender o contexto e as intenções do usuário, os resultados de pesquisa devem ficar cada vez mais personalizados para atender às necessidades individuais de cada usuário. “O contexto atual demanda que os profissionais de SEO concentrem seus esforços não apenas em classificações gerais, mas também em criar estratégias que atendam a nichos específicos e criem experiências de usuário altamente relevantes”, afirma Burlamaqui

O especialista reforça que o refinamento da busca, impulsionado pela inteligência artificial, está mudando a forma como encontramos informações online. Um exemplo é o SGE (Experiência de Pesquisa Generativa), um novo mecanismo de busca baseado em IA do Google, que promete respostas mais personalizadas e diretas, reduzindo a necessidade de clicar em vários links. “Embora isso possa diminuir o tráfego dos sites, tende a atrair usuários mais engajados, potencializando as chances de conversão. Por consequência, essa realidade leva a uma necessidade de SEO para indexar dentro dessas plataformas, de modo que as marcas possam aparecer no contexto dessas respostas. Mesmo com os alertas de especialistas que muitas vezes as respostas não são fidedignas, os usuários tendem a olhar para elas com maior credibilidade do que olham para um resultado do google”, conta.

No entanto, Burlamaqui explica que apesar desses avanços, o futuro do SEO continuará a depender fundamentalmente da compreensão humana, uma vez que a IA pode ajudar na automação de tarefas e na análise de dados, mas é a criatividade humana e a compreensão das nuances do público-alvo que seguiram a impulsionar as estratégias de SEO bem-sucedidas. “À medida que os algoritmos se tornam mais inteligentes e os usuários mais exigentes, é preciso que empresas e agentes de marketing digital estejam preparados para se adaptar e inovar continuamente. Aqueles que abraçarem a mudança e adotarem uma abordagem holística para o SEO, combinando IA com insights humanos, estarão bem posicionados para alcançar o sucesso no cenário digital em constante evolução”, finaliza.

Benefícios da IA para SEO

Realização de testes

Com a ajuda da IA, tornou-se mais fácil e eficiente realizar testes de diferentes abordagens e estratégias. Desde a criação de conteúdo com títulos variados até a segmentação de públicos-alvo, a IA permite uma análise minuciosa dos resultados, possibilitando que os profissionais identifiquem rapidamente o que funciona melhor em termos de engajamento e conversão. Dessa forma, a realização de testes impulsionada pela IA não apenas otimiza as campanhas de marketing, mas também contribui para uma tomada de decisão mais embasada e assertiva.

Automatização de tarefas

A IA automatiza uma variedade de tarefas essenciais para o SEO, incluindo análises de backlinks, monitoramento de palavras-chave e até mesmo a geração de conteúdo. Ao assumir essas responsabilidades, a IA libera tempo valioso para os profissionais de SEO se concentrarem em estratégias mais complexas e aprimoramentos estratégicos, aumentando assim a eficiência e a produtividade.

Insights para otimização

Por meio da IA, é possível obter insights detalhados que orientam as estratégias de otimização. Isso inclui a identificação de palavras-chave relevantes, a análise de estruturas de sites e a avaliação da qualidade do conteúdo. Com esses insights em mãos, os profissionais de SEO podem realizar otimizações mais precisas e eficazes, direcionando seus esforços para áreas que realmente impulsionam o desempenho do site nos mecanismos de busca.

Empresa catarinense cria comunidade de negócios Bitrix24 no Brasil

A Bitrix24 está ampliando sua participação no Brasil. A empresa global, criadora e desenvolvedora de uma plataforma de trabalho on-line integrada à IA que ajuda na gestão empresarial, por meio de sua parceira no Brasil, a Br24, lança uma nova versão da sua comunidade exclusiva com mais de 1800 membros visando auxiliar ainda mais o desenvolvimento dos negócios e empresas. 

A Br24, com sede em Florianópolis e que recentemente foi reconhecida como a “parceira Bitrix24 com maior impacto em todo o mundo”, foi a criadora do projeto, que tem como finalidade “proporcionar uma experiência personalizada aos usuários, ajudando-os a explorar todas as possibilidades da plataforma e aumentarem o retorno do investimento”, explica Filipe Bento, CEO da empresa catarinense.

Intitulada de B24 Club, a comunidade se baseia em quatro pilares: visão de negócios, conhecimento técnico, networking e autodesenvolvimento. “Ela é voltado para gestores e colaboradores que utilizam o Bitrix24 em empresas de diferentes portes e segmentos e lá, todos compartilham o objetivo comum de melhorar a eficiência operacional, a comunicação e o desenvolvimento de processos. Eles se reúnem em um único canal, buscando alcançar os melhores resultados com a plataforma e contribuir para o sucesso dos negócios e a satisfação dos clientes”, ressalta.

Como resultado, eles serão mais eficazes e produtivos em seus ambientes de trabalho, reduzindo as chances de erros e retrabalhos, conforme destacado pelo CEO da Br24: “Ninguém precisa se sentir sozinho na jornada da transformação digital. Conectar pessoas, que têm o mesmo objetivo: o de aumentar o resultado da empresa através do Bitrix24 acelera o aprendizado, encurta o caminho e multiplica as chances de sucesso”.

Funcionará assim: os quatro pilares do B24 Club oferecerão uma variedade de benefícios para seus membros. O primeiro pilar, visão de negócios, fornecerá uma compreensão detalhada de como o Bitrix24 pode ser utilizado para impulsionar o sucesso das organizações. Isso envolve alinhar estratégias empresariais, permitindo que os participantes explorem seu potencial máximo no contexto de suas metas e objetivos comerciais.

Já o segundo pilar, conhecimento técnico, busca capacitar os membros com habilidades técnicas e práticas relacionadas a configurações avançadas até integrações com outras ferramentas empresariais.

No que diz respeito ao terceiro pilar, o autodesenvolvimento, quando as pessoas se dedicam a aprender coisas novas, estão expandindo seu conhecimento. Assim, essa ampliação de horizontes resulta na aquisição de novas habilidades, tornando-as mais competentes e preparadas para os desafios da vida, como explica Filipe. “O autodesenvolvimento permite que adquiramos novas perspectivas e aprimoremos aquelas que já possuímos. Ao buscar constantemente aprender coisas novas, nos tornamos mais capacitados para lidar com diversas situações, especialmente diante das mudanças constantes em nossa sociedade. Isso nos torna mais resilientes e flexíveis, mesmo diante de obstáculos”.

E por fim, o quarto pilar, networking, proporciona um ambiente colaborativo onde os membros podem interagir, trocar experiências e construir relacionamentos com profissionais de diversas áreas e setores, ampliando sua rede de contatos e oportunidades.

Com cursos, aulas ao vivo que ficam gravadas na plataforma, palestras, fóruns de debates, descontos em produtos e serviços e muito material rico, o B24 Club conta com planos que vão desde a versão gratuita até as mais completas, nas quais os membros são premiados com um selo, o “B24 Club Member”.

Diversos parceiros e profissionais referência no mercado se unem ao B24 Club para trazer insights e tendências de negócios. É o exemplo do Thiago Muniz da Receita Previsível e sócio de Aaron Ross, o guru de vendas do vale do silício, que numa Master Class exclusiva para membros contou os segredos de uma máquina de vendas previsível num bate papo super aberto e diversas trocas de ideias.

Nas palavras de Lacier Dias, sócio-diretor da Solintel, “Participar da comunidade B24Club é uma oportunidade incrível para troca de ideias e conteúdo de altíssima qualidade. Trata-se de uma interação autêntica e enriquecedora”, destaca.

Ao se associar ao B24 Club, os membros têm acesso aos seguintes benefícios:

  • Economia de mais de R$ 5 mil em aprendizado do Bitrix24: ser membro dá acesso a recursos de aprendizado valiosos que normalmente custariam muito mais se adquiridos separadamente;
  • Aperfeiçoamento do aprendizado sobre a plataforma all-in-one: orientação especializada permite dominar todas as funcionalidades do Bitrix24 e aproveitar ao máximo sua potência para otimizar os processos de sua empresa;
  • Mostra de boas práticas do Bitrix24: neste quesito é possível ter conhecimento de exemplos reais de implementações bem-sucedidas do Bitrix24 em diferentes empresas e setores, aprendendo com casos de uso práticos e inspiradores;
  • Convites especiais para eventos on-line e presenciais: Conquista-se acesso exclusivo a eventos, workshops e seminários organizados pelo B24 Club, nos quais você poderá interagir com outros membros da comunidade e especialistas em Bitrix24;
  • Aulas com especialistas: em aulas ao vivo, conduzidas por especialistas em Bitrix24, é possível esclarecer dúvidas, aprender novas técnicas e descobrir as melhores práticas para o uso da plataforma;
  • Networking: fazer parte de uma comunidade ativa e engajada faz com que conexões valiosas sejam estabelecidas. Além da troca de experiências, é possível ampliar contatos profissionais para impulsionar o crescimento e desenvolvimento dos negócios.

Tornar-se membro do B24 Club é fácil. Basta visitar o site [B24 Club – A comunidade para você levar o Bitrix24 ao próximo nível] e preencher o formulário de inscrição. Após a conclusão do processo, o novo membro recebe o ingresso que lhe dará acesso a todos os benefícios e serviços oferecidos.

Operadores Logísticos: Receita Bruta cresce e chega a R$ 192 bi

O resultado integra a edição 2024 do ‘Perfil dos Operadores Logísticos’, estudo promovido pela ABOL. Entre as novidades, informações sobre como essas companhias lidam com temas como descarbonização e infraestruturas portuária e aeroportuária. Dados de faturamento, investimentos, inovação e geração de empregos também foram mapeados.

Com melhora significativa, os Operadores Logísticos (OLs) atuantes no Brasil registraram, em 2023, Receita Bruta Operacional (ROB) de R$192 bilhões, cerca de 15% a mais do que o verificado em 2021, última vez em que o montante foi apurado e ficou em R$166 bilhões. O valor atual é equivalente a quase 2% do PIB e a 17% dos custos de transporte e armazenagem do País, que somam R$1,1 trilhão. 76% das empresas informaram aumento no faturamento.

Estes e outros números fazem parte da edição 2024 do ‘Perfil dos Operadores Logísticos’, estudo promovido desde 2014, a cada dois anos, pela Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL) e encomendado ao Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS). O material analisa a performance das operadoras e revela, ainda, detalhes sobre a importância, evolução, desafios e anseios do setor.

Entre as novidades, estão informações sobre a jornada de descarbonização das companhias e a percepção delas sobre as infraestruturas portuária e aeroportuária brasileiras. Dados sobre faturamento, investimentos, inovação e geração de empregos seguem parte do mapeamento e demonstraram crescimento.

A pesquisa estimou um universo de 1.300 empresas, de pequeno, médio e grande portes, que atenderam a pré-requisitos determinados, como a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) e serviços oferecidos. Deste, 127 operadores, entre eles, os associados à ABOL, colaboraram diretamente com o material. Juntos, eles representam 40% do faturamento do setor.

Arrecadação, trabalho e investimentos
No período, os OLs arrecadaram R$ 43 bilhões em tributos. Quando comparado ao total de impostos recolhidos no Brasil, os OLs foram responsáveis por 0,5%, 1,1% e 0,7% do máximo arrecadado pelas esferas municipais, estaduais e federais, respectivamente. Além disso, foram responsáveis por cerca de 2,3 milhões de empregos diretos e indiretos, sendo a maioria no regime CLT, no ano passado.

“Os dados apurados reforçam a relevância dos operadores logísticos não apenas para a evolução contínua da modalidade de serviços no Brasil, mas também para o desenvolvimento da economia nacional. Essa representatividade se evidencia diante dos investimentos feitos em 2023, que chegaram a R$20 bilhões”, destaca a diretora executiva da ABOL, Marcella Cunha.

Em 2023, 68% dos OLs avançaram nos investimentos em comparação ao volume injetado em 2022. Em 2021, o percentual foi de 59% em relação ao exercício anterior. O foco dos OLs foi nos softwares (83%).

As obras de infraestrutura receberam capital de 78% dos operadores respondentes e aparecem em segundo lugar no ranking de aportes. Logo depois vem a aquisição de novas máquinas ou equipamentos, por 69%.

Em meio aos novos projetos, os OLs sentiram o impacto do incremento no preço do combustível em 2023, também constatado na edição anterior. Outras despesas com acréscimos relevantes foram: mão de obra, equipamentos e transporte rodoviário, todos com aumento considerado médio ou alto por mais de 60% dos operadores. No geral, 75% não repassaram a elevação dos custos para o valor do serviço.

“Não é de hoje que os OLs driblam a alta do combustível, que sempre representa uma parcela significativa dos seus custos operacionais, e vêm buscando alternativas para evitar grandes prejuízos. Quando se trata de investimentos, a constante evolução tecnológica tem impacto direto, uma vez que os operadores precisam acompanhar as tendências, aumentando a produtividade e mantendo a competitividade”, ressalta Marcella.

Descarbonização
Com as atenções voltadas à mitigação dos impactos das suas operações no meio ambiente, diante de um cenário no qual 13% das emissões de gases do efeito estufa são feitas pelo setor de transporte, 94% dos Operadores Logísticos já contam com um departamento responsável por temas relacionados à sustentabilidade.

Os OLs com maior avanço nesta questão (39%) têm metas e objetivos claros e a área responsável tem um orçamento definido. Outros 23% também já têm um setor com indicadores, mas ainda sem definição orçamentária.

Quando se trata de descarbonização, o objetivo médio para redução de pegada de carbono é de 37% em até oito anos. Para as empresas que buscam diminuir em 100%, o prazo seria entre 20 e 26 anos. O cumprimento dos períodos estipulados está alinhado a iniciativas como a redução da idade média da frota (55%), otimização da malha logística (47%) e a roteirização (47%). Entre as medidas já adotadas estão o uso de veículos elétricos e utilização de energia renovável, com 41% e 53% das empresas apostando nessas soluções, respectivamente.

A busca de outras fontes de combustível também faz parte dos planos dos OLs dentro da premissa ESG (Environmental, Social and Governance). A eletricidade para veículos, conforme apontado por 39% das empresas consultadas, teve a preferência. Outras fontes em uso são o etanol (33%) e o GNV (26%). Ambos possuem baixos níveis de emissão de carbono e maior quantidade de pontos de abastecimento espalhados pelo país.

Há ainda o biogás, diesel verde, gás natural liquefeito e hidrogênio verde, usados por menos de 10% dos operadores, porém com grande potencial para se desenvolverem no médio e longo prazos. A maior parte dos OLs (63%) afirmou que absorve totalmente os custos para redução das emissões, sem qualquer tipo de repasse para o preço final de seus serviços.

“A ABOL tem participado ativamente desse processo por meio do grupo ESG, que há quase 3 anos vem desenvolvendo e ações e projetos importantes para contribuir de forma direta na jornada de descarbonização de cada associada, uma vez que percebemos que os OLs estavam em estágios diferentes de maturidade. Conseguimos que todas se nivelassem a partir da construção da sua matriz de materialidade e inventário de emissões. Agora, elas sabem exatamente quais problemas e desafios devem enfrentar quando o assunto é ESG e, em especial, emissões de GEE. Juntos, buscamos as melhores soluções e oferecemos subsídios para que possam decidir qual caminho seguir. Até dezembro, por exemplo, entregaremos às afiliadas o projeto piloto ‘Inventário de Emissões dos Associados à ABOL’. Também acompanhamos de perto a regulamentação do ‘Mercado de Carbono’ brasileiro, em tramitação no Congresso Nacional, assim como o ‘PL dos Combustíveis do Futuro’, que incentiva o desenvolvimento de tecnologias e alternativas menos poluentes”, relata a diretora.

Abrangência
Onde estão os operadores logísticos que atuam em solo nacional? Do total de OLs, 47% operam nas cinco regiões brasileiras ao mesmo tempo e 40% possuem participação internacional, revelando um incremento ao longo dos últimos anos na atuação regional das empresas. Em 2022, 37% estavam presentes em todas as regiões brasileiras. Desde a edição 2020 da pesquisa, as altas foram de 25% para 51% no Norte, de 43% para 69% no Nordeste, de 37% para 70% no Centro Oeste, de 63% para 76% no Sul e de 92% para 94% no Sudeste.

As empresas de maior porte são as de superior abrangência geográfica: 81% delas estão presentes em todas as regiões. Por outro lado, os OLs de menor porte são aqueles com atuação mais regional, com boa parte se posicionando como especialistas em mercados locais. Em média, cada um opera 19 instalações, como galpões, CDs, Transit Points e cross docking. No entanto, 64% dos participantes da pesquisa garantiram que estão incrementando esse número.

Indústrias atendidas
Com o aumento da posição geográfica dos OLs, cresceu também os segmentos da economia atendidos. Em 2024, o levantamento revelou que os operadores atuam em mais de 20 setores diferentes, posicionando-se em diversos elos da cadeia de suprimentos. Cada um possui, em média, clientes de nove indústrias distintas. No topo da lista está o setor de bebidas, com 72%, alta de 14% em comparação a 2022. Em seguida, aparece Automotivo e Autopeças, com 70% e expansão de 13% nos últimos dois anos. Na terceira posição estão os cosméticos, com 66% e elevação de 2%.

Infraestrutura portuária e aeroportuária
A edição 2024 do ‘Perfil dos Operadores Logísticos’ traz, pela primeira vez, o posicionamento um pouco mais aprofundado das empresas em relação às infraestruturas portuária e aeroportuária do País. No caso dos portos, os operadores entendem que são necessárias melhorias estruturais, de forma que apenas 18% não apontam gargalos logísticos nas operações.

Os OLs também destacaram a existência de potenciais oportunidades de melhoria na infraestrutura aeroportuária para o transporte de cargas. O levantamento revela que 26% observam carência de disponibilidade para carga nos aeroportos brasileiros. Ao analisarem as rotas aéreas domésticas, dos 46% que atuam nesse modal, somente 6% dos entrevistados caracterizam-nas como ótimas.

Conheça 5 passos inovadores e estratégicos para sua empresa alavancar as vendas

Em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo, médias e grandes empresas enfrentam o desafio constante de otimizar suas iniciativas de vendas para garantir crescimento sustentável e superar a concorrência. A complexidade das operações e o alcance expandido dessas empresas exigem abordagens sofisticadas e bem estruturadas para alavancar as vendas de forma efetiva, ou seja, produtiva, eficiente e de qualidade. Identificar e implementar práticas testadas e comprovadas é essencial para aprimorar o desempenho comercial e maximizar o retorno sobre os investimentos. 

Desde a análise detalhada do mercado até a capacitação da equipe de vendas e a incorporação de tecnologias avançadas, cada aspecto ou elemento  desempenha um papel crucial na construção de um pipeline de vendas robusto e na criação de uma proposta de valor diferenciada. Adotar um conjunto estratégico de ações pode transformar a maneira como uma empresa se relaciona com seus clientes e conduz suas operações de vendas.

Por isso, Max Bavaresco, fundador e CEO da Sonne, empresa de consultoria especializada em desenvolver e implementar planejamento estratégico, destaca os 5 principais passos para alavancar as vendas de médias e grandes empresas, com foco no crescimento e relevância no mercado. Confira:

1 – Desenvolva uma proposta de valor clara e única: a proposta de valor é ao mesmo tempo um aspecto da estratégia empresarial e o núcleo de qualquer tática de vendas efetiva. Empresas bem-sucedidas conseguem articular clara e objetivamente o que as torna únicas e como seus produtos ou serviços resolvem problemas específicos dos clientes. Em síntese: por que alguém deve comprar seu produto ou serviços ao invés do que o seu concorrente direto oferece?;

2 – Defina um posicionamento mercadológico e mantenha a consistência: igualmente estratégico, este aspecto remonta a uma combinação de variáveis, sendo uma constante e outras podendo variar de acordo com o contexto, público, canal, ocasião, apresentação, função, entre outros atributos e/ou diferenciais. Diz respeito ao apreçamento, que deve ser consistente, ou seja, não se pode ser o mais barato, o mais caro, ou qualquer outra coisa ao mesmo tempo ou a cada dia. Assim como é preciso equalizar o apreçamento com os diferenciais de seus produtos e serviços e tudo o mais que existe no mercado”;

3 – Integre entre Marketing, Vendas, Identidade e Gestão: sabe aquela frase em inglês “walk the talk”? Então, um dos primeiros taglines que criei na minha consultoria, e que serve para quaisquer empresas foi: “making your business walk the brand you talk.” Em bom português: “fazendo sua marca entregar aquilo que ela promete.” Comunicação, equipe, gestão e marca precisam estar operando em sinfonia. Se uma dessas disciplinas falhar, a outra não tem como compensar”;

4 – Foque no que importa –  cliente e experiência: seja correto e assuma seus erros, resolva o problema e supere as expectativas que você mesmo gerou, ou seja, faça sua embalagem abrir, seu produto chegar, atenda o telefone, solucione a reclamação, devolva o dinheiro da venda cancelada, cobre o valor que anunciou etc. Mesmo com toda a evolução das últimas décadas em termos empresariais, nada supera as coisas básicas, bem-feitas”;

5 – Entenda que vendas envolvem Metodologia, Mensuração e Disciplina: a execução das partes que compõem a estratégia precisa ser organizada, com processos claros para garantir que todos os envolvidos compreendam suas responsabilidades, objetivos, metas, tempos e movimentos, mecanismos de incentivo e consequências de causa e efeito. Se uma escolha resolver o curtíssimo prazo, provavelmente colocará em risco os médios e longos prazos. O que é sucesso de iniciativas, coletar dados e informações, realizar ajustes, sempre. Compreender que a cada dia, semana, mês e ano, tudo começa de novo. E que as projeções financeiras em quase nunca consideram a regressão à média”.

Max Bavaresco diz que, alavancar as vendas em médias e grandes empresas requer uma abordagem estratégica e multifacetada que vai além das práticas convencionais. “Ao adotar uma análise aprofundada do mercado, refinar a proposta de valor, investir na capacitação da equipe, utilizar tecnologia avançada e alinhar marketing e vendas, as empresas podem criar uma base sólida para o crescimento sustentável. A capacidade de adaptar-se às mudanças e inovar constantemente também é essencial para manter a competitividade”, salienta o estrategista.

EBAC Talks: aprenda a construir uma carreira de impacto com líderes de sucesso

EBAC (Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia) anuncia a próxima edição do EBAC Talks, evento gratuito e aberto ao público voltado para promover discussões sobre temas relevantes para o mercado de trabalho, que acontecerá no dia 25 de setembro na Unibes Cultural, em São Paulo. Com o tema “Como Construir uma Carreira de Impacto”, o evento reunirá líderes de grandes empresas para compartilhar projetos que transformaram suas trajetórias profissionais. O público terá a oportunidade de aprender diretamente com diretores e presidentes que construíram carreiras de sucesso e se inspirar para trilhar seu próprio caminho de impacto no mercado de trabalho.

Entre os participantes confirmados estão Juarez Borges, Diretor Geral Brasil & Sr. Director Global Entity Management LATAM da Paypal, Hálef Soler Head NewBiz da Oracle, Patrícia Maeda, Presidente da Unidade de Negócios de B2C do Grupo Fleury, Marcela Parise, Head de Marketing Internacional e Customer Success da Globo, Benny Goldenberg, Founder and CEO da  La Guapa Empanadas Artesanais, e Marianna Cunha, Gerente de Parcerias para Privacidade do Google. A mesa será mediada pela jornalista e diretora-geral do MasterChef Brasil, Marisa Mestiço. 

O evento terá início às 19h e será realizado presencialmente na Unibes Cultural, com transmissão online para participantes que se cadastrarem previamente no site da EBAC.

Serviço:
Local: Unibes Cultural – R. Oscar Freire, 2500 – Sumaré (São Paulo – SP)
Data: 25/09/2024 
Início do painel e abertura da live: 19h
Encerramento e momento de networking: 21h10
Veja essas e outras informações no link:  https://ebaconline.com.br/webinars/ebac-talks-setembro-25

Mecanizou lança unidade de negócio voltada para locadoras, frotistas e seguradoras

Mecanizou, marketplace que conecta oficinas mecânicas a fornecedores de peças automotivas, anuncia sua nova unidade de negócio, a Mecanizou Select, voltada para grandes contas, como locadoras, frotistas e seguradoras.

A empresa quer garantir que as seguradoras os vejam como um parceiro indispensável, especialmente com a capacidade da Mecanizou de fornecer peças originais por intermédio das concessionárias. “Fizemos alguns testes e agora estamos vendo que as seguradoras realmente precisam do nosso ecossistema para gerir sinistros de veículos. Queremos posicionar a Mecanizou Select como um serviço premium, oferecendo benefícios como preços competitivos, logística express (entrega em menos de 3 horas, e em alguns casos em até 55 minutos), e um atendimento de alto nível”, afirma Ian Faria, cofundador e CEO da Mecanizou.

Esta nova unidade de negócio se relaciona com o plano de expansão para toda região de São Paulo e cidade de Guarulhos, anunciado pela empresa em maio deste ano. 

Atualmente, a Mecanizou conta com mais de 300 fornecedores e 1 milhão de peças em seu banco de dados e o cadastro da plataforma é rápido e 100% online. Além do mecânico, locadoras, frotistas e seguradoras contarão com benefícios como descontos, diferentes formas de parcelamento e otimização no recebimento de entregas. 

3 tendências que prometem guiar o “futuro” do trabalho

O mundo está em constante transformação e o mercado de trabalho não foge à regra. À medida que avançamos para o “futuro” (já bastante presente), surgem novas tecnologias, mudanças nas demandas da sociedade e evoluções nos modelos de negócios -transformações essas que estão moldando o panorama atual e por vir da geração de empregos no país. Diante desse cenário, é essencial refletir sobre como podemos nos preparar para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades trazidas pelas crescentes possibilidades que a revolução digital e social nos proporciona.

Para se ter uma ideia mais concreta, em todo o planeta até um quarto dos empregos deve se transformar radicalmente em menos de cinco anos, na escala dos milhões de trabalhadores afetados. Essa é a principal conclusão do mais recente relatório sobre o Futuro do Trabalho, elaborado anualmente pelo Fórum Econômico Mundial, que levou em consideração as projeções e estimativas de cerca de 800 empresas pesquisadas (atuantes em 27 setores) ao redor do globo.

Portanto, as novidades tecnológicas e a 4ª revolução industrial vão ao mesmo tempo criar e extinguir milhões de vagas, ditando o rumo para o surgimento de novas tendências e pavimentando a importância da atualização profissional recorrente e cada vez mais intensiva.

IA impulsiona novos postos de trabalho

Até 2027, a adoção da tecnologia será um fator-chave na transformação dos negócios. Segundo a pesquisa, big data está no topo da lista de recursos que devem criar empregos, com 65% dos entrevistados esperando crescimento em funções relacionadas. Além disso, cargos de analistas e cientistas de dados, especialistas em big data, aprendizado de máquina e IA, além de profissionais de segurança cibernética, devem crescer em média 30%.

O comércio digital levará aos maiores ganhos absolutos em empregos: são esperadas aproximadamente 2 milhões de novas funções, como especialistas em comércio eletrônico, transformação digital e marketing e estratégia on-line.

Por outro lado, segundo o relatório, os principais postos de trabalho que devem desaparecer são: caixas de banco e funcionários relacionados, funcionários dos Correios, caixas e cobradores, escriturários de entrada de dados, secretários administrativos e executivos, entre outros. Eu não acredito que esses cargos deixarão de existir completamente, como os ascensoristas dos elevadores que eram presença obrigatória na primeira metade do século XX e depois viraram artigo de luxo – mas sim, que são profissões que precisarão ter uma razão muito pragmática para perdurar, diferente de como são realizadas estas atividades atualmente.

Aumento de empregos verdes, educacionais e agrícolas

O investimento na transição verde e na mitigação das mudanças climáticas, bem como a crescente conscientização dos consumidores sobre as questões de sustentabilidade, também estão norteando a transformação do mercado de trabalho. À medida que os países buscam mais fontes de energia renovável, engenheiros de sistemas e instalação na área estarão em alta. O investimento também impulsionará o crescimento em funções mais generalistas, como especialistas em sustentabilidade e profissionais de proteção ambiental, que devem crescer 33% e 34%, respectivamente, refletindo em aproximadamente 1 milhão de empregos.

Entretanto, os maiores ganhos absolutos virão da educação e da agricultura. O relatório conclui que as vagas na área devem crescer cerca de 10%, resultando em 3 milhões de cargos adicionais para professores. Já empregos voltados a profissionais no ramo agrícola, especialmente operadores de equipamentos, niveladores e separadores, podem aumentar entre 15% e 30%, culminando em mais de 4 milhões de postos de trabalho.

As profundas alterações climáticas que vêm nos surpreendendo com sua abrangência, intensidade e frequência nos últimos meses (escrevo esse artigo em semana na qual grande parte do Brasil registra os piores índices históricos de qualidade do ar, graças às queimadas em todo o país e seca extrema fora de época) deverão ser um alavancador para essas profissões e atividades.

Requalificação profissional

Em contrapartida ao surgimento de muitas oportunidades destacadas, as empresas entrevistadas na pesquisa do Fórum Econômico Mundial alertam para lacunas expressivas entre as habilidades atuais dos trabalhadores e as necessidades futuras dos negócios. Seis em cada dez colaboradores precisarão de requalificação antes de 2027. Algumas das principais competências buscadas são a capacitação dos colaboradores para utilizar IA e big data, o pensamento analítico e também competências para desenvolver o pensamento criativo.

Portanto, investir em educação contínua para desenvolver essas (e outras) habilidades é crucial para garantir a empregabilidade no presente/futuro. Isto é, o conceito de lifelong learning, que significa aprendizado ao longo da vida, nunca esteve tão em alta como agora.

Em última análise, o futuro do mercado de trabalho será caracterizado por mudanças rápidas e disruptivas, mas também por oportunidades sem precedentes para aqueles que estiverem dispostos a se adaptar e aprender constantemente. Ao abraçar a transformação e cultivar competências relevantes para a economia do futuro, podemos construir um mundo mais dinâmico, inclusivo e sustentável para as gerações vindouras. E, possivelmente, mais satisfatório no exercício cotidiano das habilidades profissionais.

Payface estreia pagamentos com reconhecimento facial para Private Labels com FestCard e Grupo Oscar

A Payface, empresa pioneira em soluções de pagamento por reconhecimento facial, dá um passo significativo ao expandir seus serviços com uma solução que integra a biometria a sistemas de cartões Private Label. Essa inovação permite que os consumidores de diversos segmentos realizem, de forma inédita, pagamentos usando apenas o rosto, sem a necessidade de senhas ou cartões físicos.

A rede Oscar é a primeira a adotar essa tecnologia, implantando-a em 10 lojas na cidade de São José dos Campos (SP), onde os clientes já aproveitam a conveniência de pagar com o FestCard, o cartão próprio da rede, através do reconhecimento facial, desde o dia 12/07. A parceria visa expandir a solução para cerca de 100 lojas do grupo até outubro de 2024, com a expectativa de alcançar dezenas de milhares de consumidores que pagam com o cartão da loja todos os meses.

Para Eládio Isoppo, CEO da Payface, esse lançamento representa dois  marcos importantes na estratégia da Payface. Primeiro, a entrada da Payface no ecossistema de emissores de cartões private label – uma estratégia desenhada ainda no final de 2023, a partir da aquisição da Smile&Go – com um produto construído especialmente para conectar a base de faces capturada pelos emissores no momento da aprovação do crédito de seus clientes com os respectivos meios de pagamento. Segundo, a expansão das soluções da empresa para novos segmentos, com enorme aceitação. 

“Inauguramos com sucesso o pagamento por biometria facial em um arranjo fechado, marcando nossa entrada estratégica no promissor segmento de calçados e moda. Essa inovação já resultou na adição de milhares de novos usuários à nossa base, impulsionando exponencialmente a adoção da Payface. Esse avanço significativo foi catalisado pela aquisição da Smile&Go, consolidando nossa posição como líder em soluções de reconhecimento facial. Estamos entusiasmados com o potencial de crescimento contínuo da nossa tecnologia, que se estende desde checkouts físicos até autenticações online.”, afirma Eládio Isoppo.

Todos os clientes do Festcard já estão pré-habilitados a pagarem com o rosto nas lojas com a tecnologia e novos clientes do cartão, por exemplo, poderão usá-lo imediatamente após a aprovação, sem esperar personalização do plástico, definição de senha ou instalação de aplicativos. A captura do rosto substitui tudo isso de uma só vez, garantindo precisão e segurança, além de reduzir contestações e fraudes.

Segundo Nelson Cazarine, Diretor do Grupo Oscar, a parceria com a Payface facilita “ainda mais a vida dos clientes da rede, reafirmando o compromisso do Grupo Oscar com a inovação e a excelência no atendimento.” 

A solução da Payface totalmente integrada ao ecossistema de emissão e processamento dos cartões private label torna a experiência de compra simples, ágil e segura. Como destaca Carlos Carvalho, Head de Operações de Crédito do Grupo Oscar:

“A biometria facial chegou no Cartão FestCard para revolucionar o processo de vendas. Com uma simples fotografia, nossos clientes realizam suas compras com mais agilidade, segurança e praticidade. Uma inovação que transforma a experiência de compras.” 

Mesmo com o lançamento recente, outras redes também já aderiram ao reconhecimento facial para resolver dores comuns do mundo do Private Label, como compartilhamento de cartões e altos custos operacionais. O Fort Atacadista, que opera o Vuon Card em suas lojas, e o Nalin, cartão de mesmo nome, já estão em fase de implantação para levar a solução Payface para suas operações no segmento de atacado alimentar e moda, respectivamente.

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