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Educação financeira facilita investimentos e a realização de sonhos, segundo especialista

Em tempos de incerteza econômica, a educação financeira é primordial para aqueles que buscam evitar o endividamento e alcançar a realização de sonhos, como a compra de um imóvel, e objetivos de longo prazo, como a garantia de uma aposentadoria confortável.

De acordo com o Banco Central e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em 2023, o endividamento das famílias brasileiras atingiu um nível recorde, com quase 80% das famílias em débito. Isso reforça a importância de uma gestão financeira consciente, baseada em planejamento e organização, para conquistar a tão almejada estabilidade econômica.

Segundo Jenni Almeida, fundadora e CEO da Invest4U, a educação financeira tem o potencial de transformar vidas, ensinando desde a criação de um orçamento pessoal até estratégias de investimento. Consultorias financeiras que focam nessa questão oferecem estratégias personalizadas que ajudam a proteger o patrimônio. “Uma consultoria deve ir muito além de oferecer produtos financeiros, deve preparar as pessoas para um futuro próspero e seguro. Ao oferecer um planejamento adaptado às necessidades de cada um, conseguimos desenvolver uma estratégia sólida alinhada aos seus objetivos de vida”, explica.

Mudança na mentalidade de investimento

Apesar dos desafios, os brasileiros, tradicionalmente mais focados em poupança, têm começado a explorar outros instrumentos financeiros mais rentáveis. Em 2023, o país viu um aumento de 10% no número de investidores em títulos públicos, com mais de 2 milhões de pessoas investindo no Tesouro Direto, segundo dados do Banco Central. “Isso reflete uma mudança na mentalidade financeira, com mais pessoas buscando proteger seus recursos de forma estratégica, mas muitos ainda têm dúvidas de como continuar explorando essas oportunidades de investimento”, pontua Jenni.

O método SIM (Sustentação, Investimento e Multiplicação), utilizado pela Invest4U, tem como objetivo proporcionar um plano de vida que considere tanto a proteção quanto a multiplicação do patrimônio dos clientes. “A educação financeira é a base para qualquer conquista de longo prazo. Quando as pessoas entendem como gerenciar seus recursos de forma eficiente, eles passam a investir com mais segurança e clareza, e isso abre portas para a realização de sonhos que antes pareciam distantes”, explica a CEO.

Investimentos para um futuro próspero

Para aqueles que desejam uma renda confortável após o fim da carreira, é importante começar a investir cedo, priorizando opções como renda fixa, previdência privada e títulos públicos, pois oferecem estabilidade e previsibilidade de retornos. “O Tesouro IPCA+, por exemplo, é um título muito procurado, já que combina a variação da inflação com uma taxa prefixada, protegendo o poder de compra dos investidores ao longo do tempo”, ressalta Jenni.

A previdência privada, com suas modalidades PGBL e VGBL, também é uma ferramenta interessante, especialmente para quem busca sucessão patrimonial devido ao benefício fiscal que permite deduções de até 12% na renda tributável, como é o caso da PGBL. “Com aportes mensais moderados, esses produtos podem garantir rendimentos que sustentem uma renda passiva no futuro, sem comprometer o capital acumulado”, recomenda a especialista.

IAS expande recurso de proteção de marca baseado em IA para anunciantes no YouTube para incluir desinformações

A Integral Ad Science (IAS), plataforma líder global em mensuração e otimização de mídias de anúncios digitais, anuncia a disponibilidade de relatórios de Brand Safety and Suitability relacionados a desinformações para anunciantes executando campanhas nos inventários de mídia do YouTube. A partir de agora, a IAS pode detectar conteúdos por todo o YouTube que identificar como desinformação, permitindo que os anunciantes aprimorem ainda mais a segurança e a adequação de seus investimentos em mídia digital na plataforma. 

O pacote de produtos da IAS, Total Media Quality (TMQ), oferece uma importante certificação de terceira parte de que as campanhas  sejam veiculadas próximas a conteúdos adequados e seguros para as marcas. A medição de desinformação da IAS oferece uma verificação independente, complementar às políticas e procedimentos do YouTube.  

“Brand Safety é uma das maiores prioridades dos profissionais de marketing ao passo que nos aproximamos dos proximos eventos midiáticos globais. Estamos provendo os marqueteiros de produtos aprimorados, como o nosso aprimorado Total Media Quality para YouTube, que oferece a partir de agora relatórios da IAS sobre desinformações”, diz Lisa Utzschneider, CEO da IAS. “Estamos empolgados por oferecer a possibilidade de detectar desinformações com a nossa melhor solução de mensuração de mídia da categoria”. 

IAS classifies content according to industry-aligned definitions and provides reporting based on advertisers’ custom brand suitability settings. Video-level reporting provided by IAS allows advertisers to get a full, accurate picture of the content their ads are running adjacent to, and adjust their campaigns based on their own desired suitability profiles. 

A IAS classifica conteúdos em consonancia com as convenções da indústria e fornece os relatórios baseados em definições customizadas de Brand Safety e Suitability de cada marca pelo respectivo anunciante. Os relatórios a nível de vídeo da IAS permitem que os anunciantes tenham uma visão integral e precisa do conteúdo ao qual seus anúncios estão sendo exibidos e ajustem suas campanhas com base nos perfis de adequação desejados. 

Os anunciantes, agora, podem: 

  • Acessar a transparência de terceiros expandida: Obter insights confiáveis a nível de vídeo sobre os conteúdos nos entornos dos anúncios, conforme as definições da indústria; 
  • Orientar resultados: Analizar se seus anúncios aparecem próximos a conteúdos identificados pela IAS como desinformação e promover otimizações conforme necessário para orientar a adequação da marca;
  • Resguardar e escalonar seus negócios: Acessar o relatório global com mais de  30 idiomas no YouTube para os principais eventos internacionais em 2024 e além;

Em março, a IAS divulgou a conquista da certificação do MRC (Media Rating Council) para mensuração e relatórios de terceiros integrados sobre visibilidade de anúncios em vídeo no YouTube. Em dezembro de 2023, a IAS anunciou a disponibilidade do pacote Total Media Quality (TMQ) no YouTube Shorts, proporcionando aos profissionais de marketing uma cobertura expandida de sua mensuração avançada de Brand Safety and Suitability.

30% dos produtos comprados online são devolvidos: a logística reversa fortalece a economia circular e ESG

De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce no Brasil cresceu 27% no último ano, movimentando cerca de R$186 bilhões. A expectativa é de que até o final de 2024 esse valor alcance R$205,11 bilhões, com 418,6 milhões de pedidos, e um número de compradores que pode chegar a 91 milhões.

Um estudo da Invesp revela que 30% dos produtos comprados online são devolvidos, um número muito superior ao das lojas físicas, onde a taxa de devolução é de 8,89%. Essa alta taxa de devoluções não apenas representa um desafio logístico e financeiro para as empresas, mas também gera um impacto ambiental considerável.

Como explica o CEO da plataforma de leilões online Kwara, Thiago da Mata, “O aumento da demanda de compradores online resulta em um volume significativo de devoluções, tornando essencial uma gestão eficaz desses itens. Executar a venda dos bens  de logística reversa através de leilão se torna uma solução ágil e transparente para gerir o retorno desses produtos de forma eficiente, rentável e ecológica”. Ou seja, com o crescimento exponencial do comércio eletrônico, as devoluções de produtos têm aumentado significativamente, impulsionando a prática da logística reversa, uma ferramenta essencial para a sustentabilidade e eficiência operacional.  

Por que os leilões de reaproveitamento são eficazes?

A pesquisa “E-commerce Trends 2024”, realizada pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, mostra que a maioria dos consumidores começou a comprar online nos últimos cinco anos. Entre os entrevistados, 64% afirmaram que a frequência de compras aumentou nos últimos 12 meses, com 85% comprando online ao menos uma vez por mês e 62% realizando até cinco compras mensais. 

“Esse crescimento no número de compras e novos adeptos ao modelo online está diretamente ligado ao aumento no volume de devoluções de produtos, reforçando a importância de soluções sustentáveis. Essa prática não só desafoga os centros logísticos, como também proporciona aos consumidores a chance de comprar produtos com descontos de até 90% em relação ao preço de referência do mercado, incentivando um consumo mais consciente.”, afirma Thiago.

Em vez de descartar os produtos devolvidos, muitas empresas optam por leiloar esses itens, oferecendo aos consumidores a oportunidade de adquirir produtos que nunca chegaram ao destino final a preços reduzidos. Para as empresas, essa prática permite recuperar rapidamente parte do valor investido, além de reduzir o acúmulo de mercadorias nos centros de distribuição. Isso também promove a economia circular, reduzindo o desperdício e fomentando a sustentabilidade.

Leilões de logística reversa e as práticas ESG

Os leilões de recuperação de ativos não só minimizam o impacto ambiental, como também estão alinhados às práticas de ESG (Environmental, Social, and Governance), promovendo transparência e eficiência na gestão de recursos. Segundo o Instituto de Logística Reversa, a implementação de um programa eficaz pode reduzir em até 30% o desperdício de materiais, promovendo uma gestão mais eficiente dos recursos. 

Para da Mata, as empresas que adotam essas soluções demonstram um compromisso sólido com a responsabilidade social e ambiental, fortalecendo sua imagem perante um público cada vez mais atento às práticas ESG. “Ao dar um destino duradouro às mercadorias devolvidas, às empresas reforçam suas responsabilidades ambientais e sociais, atendendo às expectativas de consumidores que valorizam a preservação ambiental”.

Conforme a McKinsey & Company, 60% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos sustentáveis, evidenciando a importância de integrar a técnica aos modelos de negócios.

Além dos benefícios ambientais, os leilões de produtos devolvidos oferecem vantagens financeiras. As empresas conseguem recuperar parte do valor investido, enquanto os consumidores têm acesso a produtos a preços competitivos no mercado secundário. Essa prática também se alinha aos princípios de governança, que priorizam a transparência e a eficiência na gestão de recursos.

Como funcionam os leilões de logística reversa?

Nos leilões de logística reversa, itens que seriam descartados, como equipamentos eletrônicos, móveis, máquinas industriais e diversos outros tipos de itens são recuperados por empresas e colocados à venda em leilões, que ocorrem principalmente em plataformas online especializadas, conectando compradores a esses ativos de forma ágil e eficiente. 

“Ao adotar estratégias de desativação utilizando a ferramenta de leilões online, as empresas têm a oportunidade não apenas de liberar capital rapidamente, mas também de otimizar seus recursos eficazmente. Os leilões oferecem uma plataforma dinâmica e global que permite às empresas alcançar uma ampla base de potenciais compradores, maximizando assim o valor de seus ativos. É uma abordagem essencial para empresas que buscam agilidade, eficiência e lucratividade em um mercado competitivo em constante evolução.”, comenta o CEO. 

Para Thiago, “ao desmobilizar bens por meio de leilões online, as empresas criam um processo que pode se tornar recorrente, além de terceirizar a divulgação e até mesmo processos de inventário e cobrança. Além disso, o formato de leilão permite que as empresas criem uma cadência de venda de forma que minimize o risco de itens ficarem parados no estoque, transformando ativos ociosos em capital líquido de forma rápida e eficiente”.

Com o aumento de 16,5% no número de lojas virtuais em 2023, que agora somam mais de 1,9 milhão, conforme levantamento do “Perfil do E-Commerce Brasileiro”, a logística reversa e seus leilões se tornam ainda mais essenciais para garantir que o crescimento do e-commerce no Brasil siga um caminho sustentável e lucrativo. “Portanto, essa prática é vital para empresas que buscam expandir no comércio eletrônico de forma responsável, contribuindo para a economia circular e integrando práticas ESG que atendam às demandas de consumidores, da empresa e dos investidores”, conclui Thiago.

SX Negócios abre mais de 600 vagas de emprego em Novo Hamburgo

A SX Negócios, plataforma de Experiência do Cliente e Negócios online voltada aos clientes do Santander em todo o País, está contratando mais de 600 funcionários, em Novo Hamburgo. A empresa, que atua na cidade desde 2020 e conta com cerca de 5 mil colaboradores, abriu vagas para a função de Especialista em Experiência do Cliente e Negócios. Os candidatos deverão ter ensino médio completo, conhecimento básico de informática e disponibilidade para trabalho presencial. Não é necessário ter experiência. As inscrições para vagas devem ser feitas exclusivamente pelo site SX Negócios – Trabalhe Conosco | PandaPe (sxnegocios.pandape.infojobs.com.br)

Além de moradores de Novo Hamburgo e cidades vizinhas, podem participar do processo seletivo pessoas que residirem em Porto Alegre e em todo Vale dos Sinos. Os contratados irão atender clientes do Banco por meio dos sistemas da SX Negócios, propondo as melhores soluções financeira. A empresa oferece salário compatível com o mercado, remuneração variável atrativa, conforme o atingimento de resultados; programa de participação nos resultados; assistência médica e odontológica e vale-alimentação, entre outros benefícios. O processo seletivo está previsto para seguir até dezembro.

Hoje, a plataforma soma mais de 8,5 mil colaboradores em todo Brasil, nas unidades instaladas em Novo Hamburgo (RS), Rio de Janeiro (RJ), Sorocaba (SP) e, em breve, irá inaugurar uma nova unidade em Piracicaba/SP.  “A SX Negócios é uma empresa coligada do Santander que oferta 80% das vagas para universitários e pessoas em busca do primeiro emprego, e que possui uma forte agenda de programas de desenvolvimento profissional. Temos compromissos com a equidade de oportunidades para todos e valorizamos as diferenças. Por isso buscamos diversidade em identidade de gênero, idade, cor e etnia, orientação afetivo-sexual, origem, pessoas com deficiência e entre outras diversidades, pois entendemos que todas as pessoas devem sonhar, crescer e realizar”, explica Nelson Curto, head de Pessoas da SX Negócios.

O que uma startup precisa ter, hoje, para se destacar no mercado?

Para uma startup se destacar no mercado, hoje, é essencial que ela apresente uma combinação de fatores estratégicos, tecnológicos e operacionais. Também é fundamental que os fundadores tenham uma proposta de valor clara e atrativa. Atualmente há muitas soluções nascendo que ainda são mais do mesmo, portanto é necessário oferecer uma solução inovadora para um problema significativo ou uma necessidade não atendida no mercado. 

Se já existe algo no mercado, sua solução precisa ter um diferencial claro que a destaque da concorrência, seja em termos de tecnologia, modelo de negócios ou experiência do cliente. 

Quando uma startup vai ser formada, os fundadores precisam ter habilidades complementares em áreas como desenvolvimento de produto, marketing, vendas, finanças e operações. Buscar ajuda quando não há experiência em alguma área é outro fator determinante. Sabemos que muitas startups morrem por falta de gestão. 

Adotar tecnologias emergentes como inteligência artificial, big data, blockchain, entre outras, para melhorar produtos e processos também é indispensável, bem como desenvolver uma infraestrutura tecnológica que permita escalabilidade e flexibilidade para crescer rapidamente conforme a demanda. 

A fonte de receita precisa ser clara e o modelo de negócio deve se demonstrar sustentável. Para isso, é preciso definir um modelo de receita sustentável e escalável, como assinaturas, vendas diretas, publicidade, entre outros. Além disso, buscar constantemente o break even e ter uma estrutura enxuta e sustentável são duas posturas imprescindíveis, assim como manter um controle rígido sobre os custos operacionais e buscar eficiência em todas as áreas. 

O cliente é o foco: ele precisa ter uma experiência única e excepcional, desde o primeiro contato até o suporte pós-venda. Ouvir este cliente é primordial, já que a melhoria do produto deve ser o foco de acordo com o feedback dos consumidores. 

Invista em marketing e destaque seus diferenciais competitivos, pois quem não é visto não é lembrado. Entenda onde seus clientes estão e crie uma estratégia de comunicação direcionada. Mostre-se como uma marca forte, consistente, que tem autoridade no mercado e conhecimento. 

Não busque investidores apenas pelo dinheiro, mas também pelas conexões e mentorias, que ofereçam smart money. Formar parcerias com outras empresas, universidades e organizações que possam agregar valor faz a diferença para se destacar e atrair investidores. 

A governança é fundamental para o negócio, tanto para manter a sustentabilidade quanto para atrair investidores. Assim, os fundadores precisam ter adaptabilidade e resiliência, precisam estar preparados para mudar de direção rapidamente com base em novas informações ou mudanças no mercado.  

Esses elementos, combinados, podem ajudar uma startup a se posicionar de maneira competitiva e a prosperar em um mercado dinâmico e desafiador. 

Na era da retenção, a influência é a nova moeda mundial

Nos tempos atuais, em que o digital impera, conseguir a atenção do público-alvo é peça-chave para potencializar o sucesso de um negócio. Nas redes sociais, isso significa ser capaz de reter a audiência logo no início de um post. 

Pesquisas mostram que quem deseja influenciar no online tem apenas três segundos para chamar a atenção de alguém, e que a taxa média de retenção necessária para aumentar o alcance dos vídeos curtos é de 70%. Como tornar isso possível?

Segundo Jhonny Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas, sendo referência nas áreas contábil, jurídica, educacional e de tecnologia, é preciso entender que o público precisa de algo chamativo para continuar acompanhando. “Estamos na era da retenção, quando disputamos a atenção com muita gente, por isso os vídeos provocativos são os mais virais. É preciso começar com uma mensagem impactante logo no início para prender a atenção e não deixar que o público passe para outro vídeo”, afirma. 

De acordo com o vice-presidente do SERAC, as redes sociais e o digital foram um dos pontos mais trabalhados pela empresa nos últimos anos, assim como o networking qualificado. “Entendemos que as redes nos dão visibilidade e ter clientes qualificados amplia ainda mais nossa referência. A virada de chave para estimular o uso das redes e investir no digital foi quando começamos a ter um bom nicho de clientes no mercado digital, como Thiago Nigro, que puxou Joel Jota, etc. Começamos a entender que quem está no digital procura no digital, por isso ele é de fundamental importância para nós”, explica. 

Para Jhonny, se tornar influente nas redes significa trabalhar a forma de tratar as pessoas e de se comunicar dentro e fora delas. “No dia a dia, é importante entender que o jeito com que você trata as pessoas te torna influente. Se você é aquela pessoa que só trata bem as pessoas que você acha que vão te trazer algum tipo de valor, você não se torna influente. E quando você trata bem as pessoas, elas te indicam, promovem seu nome”, orienta.

Uma indicação do executivo é chamar as pessoas pelo nome. “Chamar alguém pelo nome é poderoso. É a palavra que todo ser humano mais gosta de ouvir. Isso faz com que você se torne influente no ambiente”, explica Jhonny Martins. 

Nas redes sociais, é preciso aprender a trazer algo inusitado para chamar a atenção e repassar a mensagem. “Use frases que despertam a curiosidade e incentivem a interação. Se mostre como alguém que quer ajudar a solucionar a demanda de quem está assistindo, alguém que pode influenciá-lo a tomar caminhos melhores. Quando você consegue se tornar influente para alguém, já terá a moeda que precisa para conseguir resultados promissores”, finaliza o vice-presidente do SERAC

8 em cada 10 vídeos de marcas no TikTok estão fracassando, revela nova pesquisa da plataforma de eficácia criativa DAIVID

84% dos vídeos publicados por marcas no TikTok estão apresentando um desempenho abaixo do esperado, de acordo com uma nova pesquisa da plataforma global de eficácia criativa DAIVID. Ainda que a rede social ganhe cada vez mais importância no segmento dos profissionais de marketing, o conteúdo gerado pelas marcas tem demonstrado níveis abaixo da média de emoções positivas, atenção e lembrança de marca. 

O levantamento realizado pela plataforma mostrou que, dentre os 84%, 60% dos vídeos são esquecíveis, gerando respostas emocionais positivas abaixo da média e baixa lembrança de marca, e 24% chegam até a proporcionar emoções negativas intensas, como ansiedade, medo, constrangimento, nojo e vergonha. O estudo concluiu que o conteúdo do TikTok teve 9% menos probabilidade de gerar emoções positivas intensas do que a média global e atraiu 2,5% menos atenção.

De acordo com Fabio Gonçalves, diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista no mercado de marketing de influência, os vídeos de marca no TikTok estão entregando um resultado abaixo do esperado porque muitas empresas ainda não entenderam a autenticidade e a criatividade que a plataforma exige.

“Tentativas de criar conteúdos muito polidos ou com um tom publicitário acabam por se desconectar do estilo espontâneo que ressoa com o público da rede. Além disso, há uma ausência clara de narrativas emocionantes e envolventes, o que leva a vídeos facilmente esquecíveis. No TikTok, o impacto emocional imediato é essencial, e quando isso não ocorre, a lembrança da marca se torna baixa”, explica.

A fim de melhorar a performance e alcance destes vídeos, Fabio destaca a importância do marketing de influência neste tipo de conteúdo. Segundo o agente de influenciadores, a chave está em dar liberdade criativa para os creators: “Quando as marcas permitem que os influenciadores expressem sua criatividade de forma autêntica, o conteúdo tende a se conectar melhor com o público. Isso não significa abandonar os valores ou a imagem da marca, mas sim confiar no criador para traduzir a mensagem da marca de maneira que ressoe com a audiência da plataforma. A parceria entre marcas e creators deve ser baseada em confiança, respeitando diretrizes importantes, mas sem limitar a inovação e espontaneidade que tornam o TikTok tão eficaz”.

Outro ponto levantado pelo profissional é que o resultado insatisfatório destes conteúdos reflete o foco excessivo das marcas em métricas superficiais, como impressões e engajamento, sem avaliar o impacto emocional verdadeiro: “Muitos conteúdos estão gerando emoções negativas, como ansiedade e vergonha, o que pode prejudicar seriamente a reputação da marca. No TikTok, a inovação e a capacidade de surpreender são fundamentais, e replicar fórmulas genéricas de outras plataformas simplesmente não funciona. As marcas precisam repensar suas abordagens criativas para se conectar genuinamente com o público da rede'”, completa.

METODOLOGIA DO ESTUDO

A pesquisa do TikTok realizada pela DAIVID foi conduzida utilizando a solução Self-Serve da empresa, que está atualmente em fase beta. A solução utiliza um modelo — treinado com milhões de pontos de dados de consumidores — para prever as emoções geradas por um anúncio, a quantidade de atenção que ele provavelmente atrairá e seu impacto esperado em várias métricas de marca e negócios. Usando uma combinação de visão computacional, escuta computacional, codificação facial, rastreamento ocular, dados de pesquisa e aprendizado de máquina, o modelo da DAIVID permite que anunciantes avaliem, quantifiquem e melhorem a eficácia de sua criatividade em larga escala. No total, 50 vídeos no TikTok de cinco grandes marcas diferentes — escolhidas aleatoriamente de uma variedade de setores — foram incluídos no estudo. As marcas selecionadas foram: Persil, Mercedes, Duolingo, Gucci e Samsung.

Saiba como startups devem lidar com o Vale da Morte

A expressão “Vale da Morte” é muito conhecida no mercado de startups por descrever uma fase crítica no ciclo de vida do negócio. Normalmente, trata-se do período em que as empresas estão mais vulneráveis, ou seja, entre o estágio de desenvolvimento do produto e o ponto em que a startup começa a gerar receita para cobrir os custos operacionais.

Um estudo realizado pela Fundação Dom Cabral sobre as causas da mortalidade de startups brasileiras indicou que ao menos 25% delas deixam de existir no primeiro ano e 50% delas já estão fechadas até o quarto ano de vida. Mas por que isso acontece?

Segundo Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth, que apoia fundadores visionários na jornada para o próximo nível, combinando expertise, capital e experiência, o “Vale da Morte” ou “Death Valley”, é a fase do ciclo de vida de uma startup em que se enfrentam altos desafios financeiros, tornando a startup muito propensa ao fracasso. “Podemos dizer que o vale da morte é quase um tudo ou nada, afinal, a alta criticidade desse período é o que vai determinar se o negócio vai ou não sobreviver”, afirma. 

De acordo com Marilucia, durante o Vale da Morte, a startup já gastou uma parte significativa de seu capital inicial, entretanto, ainda não alcançou uma receita estável ou lucrativa. “A fase do Vale da Morte geralmente acontece após o primeiro investimento, quando o produto já está desenvolvido, análises de mercado já foram feitas e a ideia foi validada com clientes, contudo a startup ainda não gera receita e lucro o bastante para se manter. Ou seja, é uma fase em que ela precisa de recursos”, explica. 

A executiva ressalta que, apesar de parecer assustador, é preciso considerar que todo empreendedor passa pelo Vale da Morte ao começar uma startup. “É um processo natural que faz parte do ciclo de amadurecimento do negócio. O segredo é ter a capacidade racional e financeira para passar por essa fase de forma rápida e com a menor quantidade de riscos possível”, avalia.

A preparação para o Vale da Morte, segundo Marilucia Pertile, requer a consciência de que será necessário muito trabalho, dedicação e resiliência. “É preciso trazer pessoas que ajudem e também lidar com certa flexibilidade para encarar um plano B ou C. Além disso, buscar mentores e investidores deve fazer parte do processo”, diz ela. 

Para uma superação mais rápida do Vale da Morte, a co-fundadora da Start Growth sugere que a startup busque parceiros que possam ajudar com contrapartidas não financeiras e que também procure por algum cliente expressivo que esteja disposto a aprender e que ajude a validar hipóteses em busca do market fit.

O alto custo do banimento no WhatsApp para empresas

Imagine abrir seu WhatsApp e encontrar uma mensagem de uma empresa que você nunca ouviu falar. Você se pergunta como essa empresa conseguiu seu número e, de repente, sente que sua privacidade foi invadida. Esse cenário, comum no dia a dia dos consumidores, é resultado de práticas inadequadas de marketing digital, como o envio de mensagens não solicitadas.

O uso indevido do WhatsApp por empresas tem chamado atenção e acende um alerta sobre a importância das boas práticas na plataforma. Diretrizes da Meta, empresa responsável pelo WhatsApp, podem banir contas por violação dos termos de serviço.

O WhatsApp é utilizado diariamente por 99% dos brasileiros, segundo pesquisa MobileTime/Opinion Box. Essa alta penetração torna o aplicativo um canal de comunicação essencial para empresas e consumidores. Consequentemente, o banimento de uma conta pode gerar diversos problemas para a reputação da marca e a fidelidade dos clientes.

Em um país onde o aplicativo é utilizado diariamente e, em muitos casos, é a principal ponte para a comunicação entre empresas e consumidores, qualquer interrupção no serviço pode desencadear uma série de problemas para a reputação da marca e a fidelidade dos clientes.

Riscos que vão além de financeiros

Victor Hugo, Líder de Negócios Digitais da Huggy, explica porque, em caso de banimento, os danos vão muito além do financeiro. “Quando uma empresa é banida de uma plataforma como o WhatsApp, não é só a perda de vendas imediatas que está em jogo. A confiança do cliente é abalada, e recuperar essa confiança pode ser um processo longo. As boas práticas no uso da plataforma são essenciais para evitar esse tipo de problema.”

Além da reputação, as empresas perdem uma ferramenta fundamental para a comunicação com seus clientes. A falta de acesso ao WhatsApp pode levar a atrasos no atendimento, frustrando os clientes e fazendo com que busquem alternativas nos concorrentes.

Confiança do consumidor

Um estudo realizado pela Cedro em parceria com o E-Commerce Brasil revelou que 39% dos consumidores preferem o atendimento digital via WhatsApp. Esse dado mostra a relevância do WhatsApp para o atendimento ao cliente e a necessidade de utilizá-lo de forma responsável.

Além disso, o uso adequado do WhatsApp pode fortalecer a relação entre as empresas e clientes. Ao respeitar as políticas da plataforma, as marcas não apenas minimizam o risco de banimento, mas também conquistam a confiança dos consumidores, que valorizam a transparência e a privacidade nas interações.
Como evitar o banimento

A Meta recomenda algumas práticas para evitar o banimento, como não enviar mensagens em massa sem o consentimento do destinatário, respeitar as políticas de privacidade e garantir que todas as interações sejam relevantes e úteis para os clientes. Seguir essas práticas ajuda a manter a conta ativa e a comunicação eficiente.

“Para evitar dores de cabeça e garantir que a empresa não enfrente problemas de banimento, é importante também utilizar plataformas de atendimento digital que são parceiras da Meta. Sendo uma parceira da Meta, essas empresas precisam estar em conformidade com todas as diretrizes e políticas, garantindo uma experiência segura tanto para a empresa quanto para os clientes”, completa Victor Hugo.

Em suma, o banimento de uma plataforma como o WhatsApp pode causar diversos danos na relação entre negócios e clientes. Para isso, as empresas devem estar atentas às boas práticas e às políticas de uso para garantir seu bom uso e evitar prejuízos que, como vimos, vão além dos financeiros.

Estratégia da Americanas de responsabilizar diretoria pela fraude prejudica somente os minoritários

A estratégia da Americanas de responsabilizar isoladamente um pequeno grupo de ex-diretores pela maior fraude contábil da história brasileira e isentar a própria Companhia e os controladores ganhou mais um capítulo. O Conselho de Administração da empresa aprovou a concessão de benefícios milionários para que Flávia Carneiro e Marcelo Nunes fizessem delação sobre o caso, tornando o depoimento dos dois questionáveis. “Qual a isenção de um colaborador que recebeu tamanho pacote de benefícios? A motivação não deveria ser apenas esclarecer os fatos e obter alguma diminuição da pena”, questiona o presidente do Instituto Empresa, Eduardo Silva.

Na visão do Instituto Empresa, entidade que reúne Acionistas Minoritários e defende investidores, a estratégia da Americanas em direcionar toda a responsabilidade aos administradores tem por objetivo isentar a empresa do ressarcimento aos acionistas minoritários. “Somente a empresa pode processar os diretores culpados, ficando os investidores sem qualquer pleito indenizatório”, ressalta Silva.

Ao contrário do que a defesa da Americanas alega, a realidade dos fatos é que existiam falhas na própria estrutura da companhia, conforme concluiu a apuração realizada pela B3, que suspendeu a empresa do Novo Mercado e impôs multas à própria Americanas, conselheiros e comitê de auditoria.

Na decisão, a B3 apontou que os Conselheiros foram omissos na fiscalização e na gestão dos controles internos, permitindo que as irregularidades se estendessem por quase duas décadas. Segundo a bolsa, os Conselheiros deveriam ter exercido maior diligência e supervisão. A reprovação das condutas é muito semelhante às atribuídas aos Diretores, sendo as multas praticamente idênticas, evidenciando a responsabilidade compartilhada pela gestão das fraudes.

A B3 também salientou a falta de ação dos Conselheiros em relação à auditoria e aos mecanismos de controle interno da Companhia, reiterando que eles falharam em tomar as devidas providências para evitar as fraudes contábeis. As multas impostas aos conselheiros e membros do comitê de auditoria ficaram entre R$ 263.399,33 e R$ 395.099,00. Os membros do comitê de auditoria sofreram as maiores multas pelo fato de não terem conseguido demonstrar a atuação efetiva do órgão.

No início do mês de setembro, o Instituto Empresa protocolou na B3 o pedido de exclusão definitiva da Companhia do segmento do Novo Mercado. Caso seja aceito, a saída compulsória da varejista ocorrerá por meio da realização de Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA). A OPA proposta visa beneficiar os acionistas minoritários, que sofreram perdas de até 75% no valor das ações em apenas um dia em janeiro de 2023, quando a fraude foi revelada. O Instituto aguarda que a B3 defina o prazo para a divulgação do edital da OPA de saída compulsória.

“A decisão da B3, de novembro de 2023, foi de uma suspensão. Por sua própria natureza, ela deve evoluir para o levantamento das sanções ou, então, para seu agravamento. Não é possível manter um estado provisório em caráter permanente”, ressalta Silva.

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