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A Era do Varejo inteligente: novo momento é impulsionado pelo monitoramento de dados

Com a celebração do Dia do Consumidor, é perceptível entender que o comportamento do consumidor mudou significativamente nos últimos anos, impulsionado pela evolução tecnológica e pela digitalização do varejo. No atual cenário, onde os consumidores estão mais informados e exigentes, a expectativa por experiências de compra rápidas, seguras e personalizadas nunca foi tão alta. Este novo perfil de consumidor valoriza empresas que não apenas entendem suas necessidades, mas que também conseguem antecipá-las.

Nesse contexto, o setor varejista da América Latina experimentou uma revolução profunda: 87% das organizações já utilizam ou estão em vias de adotar plataformas de monitoramento de TI. Esta transição reflete a necessidade crescente de eficiência operacional e inovação tecnológica, à medida que as expectativas dos consumidores aumentam. Com 80% das empresas brasileiras integrando sistemas de monitoramento em tempo real, o varejo se encontra à frente dessa transformação.

Um dos pilares ao adotar soluções que otimizam as operações e garantem uma vantagem competitiva é o uso de uma plataforma de monitoramento de desempenho que tem transformado a experiência dos consumidores e permitido uma manutenção proativa de sistemas, minimizando falhas e otimizando transações de pagamento. 

A transformação digital no varejo e o impacto no consumidor

O varejo inteligente vai além de apenas digitalizar operações. Trata-se de integrar tecnologias que proporcionem insights em tempo real, melhorando a tomada de decisões e a experiência do cliente. Para empresas do varejo, o desafio é garantir que seus sistemas e serviços operem com a máxima eficiência e confiabilidade para impactar o menos possível o cliente no momento da compra. No cenário competitivo do varejo inteligente, a capacidade de monitorar e otimizar a infraestrutura de TI é um diferencial crucial.

Segundo a pesquisa lançada pelo IDC Brasil – International Data Corporation, atualmente, 87% das organizações na América Latina usam ou planejam utilizar plataformas de monitoramento de TI. Em média, 43,2% dessas organizações possuem mais de cinco anos de experiência no uso dessas plataformas, enquanto apenas 13,6% têm uma experiência limitada. Além disso, 62,1% das organizações na região (80% no Brasil) integram um ou mais sistemas de monitoramento de TI em seus processos tecnológicos. Ao analisar por setor, 70% das empresas de telecomunicações utilizam exclusivamente uma plataforma, enquanto o setor varejista apresenta maior diversidade, com 25% utilizando três ou mais soluções.

“O monitoramento em tempo real é essencial para o varejo inteligente, permitindo identificar e resolver questões antes que afetem a experiência do cliente. Por exemplo, ao não detectar falhas no pagamento que demora alguns segundos a mais para carregar, abre uma ‘porta’ para os clientes buscarem seu concorrente que está monitorando o negócio e buscando resolver situações antes que afetem o cliente final”, enfatiza Luciano Alves, CEO LatAm da Zabbix.

Monitoramento Inteligente: O diferencial competitivo no mês do consumidor

No contexto de monitoramento inteligente, uma área de experiência específica no varejo têm desempenhado um papel fundamental na recepção e captação de novos clientes, impactando positivamente tanto as lojas virtuais quanto as físicas. isso acontece através de uma operação de monitoramento que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana. 

“O monitoramento permite que as empresas adentrem em camadas nunca antes exploradas pelas áreas técnicas. Temos clientes onde foi criado o monitoramento em camadas, sendo elas Infraestrutura, Aplicação e Negócio. Através de coletas específicas é possível traduzir os dados para algo compreensível a todos os tipos de público, sendo técnico, comercial ou corporativo.”, completa Luciano.

Com informações detalhadas como tempo de resposta, quantidade de transações por minuto, receita gerada por sistema e ticket médio, as empresas conseguem não só encantar os clientes, mas também demonstrar como a tecnologia Open Source pode evoluir os negócios para além do básico, revelando o verdadeiro valor da monitoria na era digital.

Para ter acesso a pesquisa completa, acesse o link: https://lp.zabbix.com/white-paper

Após liderarem gigantes da saúde e do mercado financeiro, executivos se unem para criar a Stellula.co, holding de tecnologia e inovação

Com mais de duas décadas de experiência em transformar negócios por meio da inovação, Priscila Toledo, ex-executiva de produtos e negócios digitais para grandes bancos, e Diego Aristides, ex-CTO do Hospital Sírio-Libanês, uniram recentemente suas forças para fundar a Stellula.co. Esta nova holding de deep tech, que reúne duas empresas – Stellula e The Collab –, oferece serviços especializados em estratégia digital, inteligência artificial, laboratórios de AR|VR, AI First Lab, biotecnologia, além de transformação de pesquisa científica em produtos.

A experiência de Priscila Toledo no mercado financeiro, aliada à expertise de Diego Aristides em saúde e deep tech, forma uma equipe de fundadores com uma visão estratégica. Priscila atuou como executiva nas áreas de tecnologia e produto no mercado financeiro, encerrando sua carreira corporativa no Grupo New Space. Por sua vez, Diego construiu e consolidou sua carreira nos setores de saúde, deep tech digital e open innovation, após sua passagem como CTO do Hospital Sírio-Libanês e a criação da Alma Sírio LIbanês.

Com essa integração de habilidades, a abordagem personalizada da Stellula, uma das empresas da holding, trabalhará com o desenvolvimento de soluções que buscam promover inovação por meio de metodologias de design e tecnologias avançadas para empresas de todos os tipos. Entre os serviços oferecidos estão o InnDesk (Innovation Creative Method), que inclui discovery e playbook de estratégico, além de alocação de squads e Digital Strategy (análises que impulsionam o crescimento). Já o AI First Lab será focado para clientes que desejam adotar uma jornada AI First, priorizando soluções de inteligência artificial em todas as etapas do projeto, da concepção à implementação.

“O diferencial da Stellula e do hub está na abordagem colaborativa e personalizada, no foco em deep tech e na missão de promover a inclusão social e o desenvolvimento regional. As empresas acreditam que a inovação deve ser acessível a todos e que as regiões menos favorecidas do Brasil possuem um enorme potencial a ser explorado”, comenta Priscila Toledo, cofundadora e CEO da Stellula. 

Por outro lado, o hub de inovação, que será lançado em outubro, com sede em Brasília, colaborará com o ecossistema local e fomentará o surgimento de novos produtos e serviços, baseados em tecnologia. O The Collab, como será chamado, chega para agregar ao cenário brasiliense, facilitar a implementação e o desenvolvimento contínuo, e promover a interação entre negócios e entretenimento.

“O hub será um catalisador para a inovação no Brasil e conectará cientistas, startups, corporações e comunidade. Queremos criar um ambiente onde as pessoas possam aprender, colaborar e desenvolver soluções tecnológicas para os desafios mais complexos da nossa sociedade”, destaca Diego Aristides, cofundador da Stellula.co e CEO do The Collab.

IA generativa permite empresa de cobrança recuperar R$ 45 bi anualmente

Referência em recuperação de crédito, a Intervalor recupera mais de R$ 1 bilhão no digital todos os meses, atendendo mais de 30 clientes. Com foco na transformação digital, a companhia utiliza a Inteligência Artificial Generativa atrelada a dados e a um sistema de análise de crédito exclusivo para gerar resultados consistentes. Pesquisas realizadas já mostram que os bots oferecem 88% de assertividade – do tom de voz empático e humanizado ao suporte por toda a jornada de negociação – totalizando uma renda de R$ 45 bi ao ano.

Com 25 anos de experiência, a Intervalor sempre se destacou por desenvolver métodos de cobrança humanizados e empáticos O aprimoramento, no entanto, se deu após notarem um GAP no mercado: um endividamento de crescimento exponencial por meses consecutivos e  cobranças cada vez mais robotizadas e impessoais. 

“Só quem já passou por isso, sabe: o endividamento afeta muito mais do que apenas o financeiro, traz preocupações que mexem diretamente com o emocional e com as interações entre a família. Será que não podemos oferecer uma experiência mais leve para os consumidores em um momento tão delicado? Claro que sim. É para isso que trabalhamos todos os dias”, afirma Fabio Toledo, CEO da Intervalor.

Além disso, segundo estudos da Harvard Business Review, a adoção da AI na cobrança de dívidas não apenas melhora a eficiência, mas também reduz a pressão emocional sobre os clientes em 25%, criando uma experiência menos intrusiva e mais empática. Essa abordagem não só facilita a recuperação de crédito e a economia do mercado, mas mantém uma relação positiva com o consumidor e minimiza o churn.

Liz e Théo: o futuro da cobrança

As primeiras transformações de impacto começaram em 2023 .Quando a Intervalor implementou a IA Generativa no ecossistema. “A arquitetura usada para os novos modelos de rede neural é integrada a diversas camadas,que possuem, por exemplo, a capacidade de alimentar diferentes Largue Language Models (LLM) utilizando um sistema robusto de contextualização. Usamos dados e motores de propensão proprietários para geramos diversos gatilhos que contextualizam os sistemas de LLM’s sobre o que significa aquela interação para a marca e em que momento o cliente está na experiência, conectado em tempo real com mais de 5 milhões de intenções criadas em nossa base de conhecimento, entregando experiências fluidas, tanto por voz, quanto por texto em diversos canais. Oferecemos,em escala, uma personalização que o mercado nunca viu”,diz Fábio.

Hoje, a empresa conta com duas personas de IA:Liz e Théo: os atendentes do bot responsáveis pelos mais de mil projetos em ação.

Théo se apresenta como expert em agilizar negociações digitais. Já a Liz, como especialista em negociações e relacionamentos. Ambos possuem diferentes características e inúmeras possibilidades de tons de voz. Com simulações 100% autônomas, nasceram com a intenção de promover uma comunicação empática, mais humana e personalizada, por isso, são capazes de gerar ofertas e negociar prazos, condições de pagamento, aproveitar datas de oportunidades e, claro, toda parte burocrática de criar contratos e boletos com base nas necessidades de cada cliente. 

Negociações em minutos

“Nossa abordagem é mais forte pelo WhatsApp e, embora o tempo varie muito de acordo com os processos de cada cliente,  temos métricas animadoras, como a de dívidas curtas que, em média, são fechadas por nossos robôs com AI em apenas 1 minuto. Mas estamos implementando o bot no site para ampliar nossos canais”, explica Rafael Soares, Diretor Executivo de CX da Intervalor, que tem diversos setores em seu portfólio, como Educação, Moda, Finanças e Telecom. 

A empresa já recuperou,somente no setor de moda,R$ 800 milhões para grandes marcas, como C&A, Marisa, Riachuelo e Pernambucanas.Além disso, detém 22% do mercado de cobranças do Ensino Superior privado e 30% no de Telecom. 

“A Intervalor demonstra como a combinação de tecnologia avançada com expertise humana pode transformar radicalmente o setor de cobrança, oferecendo soluções mais eficazes e personalizadas para problemas financeiros complexos e crescendo dois dígitos todo mês. A expectativa da empresa é continuar expandindo com a digitalização e atingir até R$ 2 bilhões ao mês em recuperação de crédito por meio deste canal”, conclui Rafael

O poder dos dados no crescimento de usuários em apps de e-commerce e fintech

A aposta em dados tem sido uma estratégia fundamental para o crescimento de aplicativos de e-commerce e fintechs. Por meio de análises detalhadas do comportamento dos usuários, as marcas conseguem segmentar seu público de maneira mais precisa, personalizando as interações e otimizando a experiência do cliente. Isso permite não só a aquisição de novos usuários, mas também a retenção e expansão da base existente.

Segundo o estudo ” Top 10 Fintech & Payments Trends 2024″, elaborado por Juniper Research, as empresas que utilizam análises avançadas observam melhorias significativas no desempenho. A personalização baseada em dados pode levar a um aumento de até 5% nas vendas para empresas que implementam campanhas direcionadas. Além disso, ao utilizar análises preditivas, os aplicativos podem otimizar os gastos com marketing, reduzindo custos e aumentando a eficiência de aquisição de clientes

Mariana Leite, Head de Dados e BI da Appreach, explica o impacto dessa abordagem: “O uso de dados nos dá uma visão completa do usuário, possibilitando ajustes em tempo real para melhorar a experiência e aumentar a satisfação. Isso resulta em campanhas mais eficazes e um app que evolui de acordo com as necessidades do usuário”. Além disso, a coleta e análise de dados em tempo real permitem identificar oportunidades e problemas de forma imediata, garantindo que as empresas fiquem à frente da concorrência.

Personalização e retenção com base em dados

A personalização é uma das grandes vantagens que o uso de dados proporciona. Com a análise do comportamento dos usuários, apps podem identificar padrões de navegação, compras e interações, adaptando suas ofertas de acordo com o perfil de cada cliente. Essa abordagem personalizada aumenta a relevância das campanhas, resultando em taxas mais altas de conversão e fidelização.

O uso de ferramentas especializadas, como Appsflyer e Adjust, é essencial para monitorar campanhas de marketing, enquanto plataformas como Sensor Tower oferecem insights de mercado que ajudam na comparação de desempenho com concorrentes. Ao cruzar esses dados com informações internas, é possível tomar decisões informadas para potencializar o crescimento.

Mariana destaca o impacto dessa estratégia: “Com dados em mãos, conseguimos oferecer a recomendação certa para o cliente certo, no momento certo. Isso eleva o nível de engajamento e torna a experiência do usuário única, aumentando significativamente as chances de retenção”. Ao monitorar e interpretar dados demográficos, comportamentais e transnacionais, as empresas conseguem desenhar campanhas específicas que mantêm os usuários ativos e interessados.

Tecnologias de machine learning e IA aceleram o crescimento

Machine learning (ML) e inteligência artificial (IA) têm desempenhado um papel cada vez mais importante na estratégia de crescimento de apps de fintech e e-commerce. Essas tecnologias permitem previsões de comportamento, automação de marketing e até detecção de fraudes em tempo real, trazendo mais eficiência operacional e segurança para as transações.

“As ferramentas de machine learning nos ajudam a antecipar ações dos usuários, como a probabilidade de abandono ou a predisposição à compra. Com isso, podemos agir antes que o cliente se desengaje, oferecendo promoções ou recomendações personalizadas”, afirma Mariana. Além disso, a IA automatiza processos de marketing, ajustando campanhas de forma rápida e eficiente, o que reduz custos e maximiza o retorno sobre investimento.

Segurança e privacidade: desafios no uso de dados

Apesar das vantagens, o uso de dados em apps de fintech e e-commerce também traz desafios relacionados à privacidade e segurança. Como essas plataformas lidam com informações sensíveis, é essencial garantir que os dados estejam protegidos contra vazamentos e que as empresas sigam regulamentações como LGPD e GDPR, que exigem rigorosas diretrizes sobre o uso e armazenamento de dados.

Mariana ressalta a importância da conformidade com as leis: “O desafio não é apenas proteger os dados, mas também garantir que os usuários entendam como suas informações são usadas. A transparência é um fator essencial para construir confiança”. O gerenciamento cuidadoso de consentimentos e a adoção de práticas de segurança robustas são fundamentais para garantir a proteção dos dados e a continuidade do crescimento dos apps.

Equilíbrio entre dados e inovação

Embora a análise de dados seja crucial para o crescimento de apps, é importante equilibrar o foco quantitativo com insights qualitativos. O uso excessivo de dados pode, por vezes, sufocar a inovação e a criatividade. Além disso, a interpretação incorreta dos dados pode levar a decisões equivocadas, que não refletem a realidade do mercado.

“É essencial combinar a análise de dados com uma compreensão profunda das necessidades dos usuários. Assim, conseguimos tomar decisões mais assertivas e inovadoras”, conclui Mariana. A aposta em dados deve ser acompanhada de um olhar atento ao comportamento do consumidor, garantindo que as estratégias sejam sempre adaptáveis às mudanças e tendências do mercado.

Marketing de influência no WhatsApp e Instagram também é para empresas menores; especialista explica e dá dicas

O marketing de influência – ou seja, estratégias que utilizam influenciadores digitais para conectar uma marca com o público – é eficiente e acessível para empresas menores também. É o que explica a consultora Paula Tebett, especialista em marketing digital com 15 anos de experiência e professora de cursos de MBA.

Paula Tebett oferece dicas e orientações no episódio 8 da série Conexão Poli Digital – um conjunto de videocasts ao vivo promovido pela Poli Digital, plataforma que automatiza e unifica canais de comunicação entre empresas e clientes. O episódio e toda a série estão disponíveis gratuitamente no YouTube, no endereço https://www.youtube.com/@poli.digital.

A especialista ressalta que o primeiro passo para uma empresa que deseja adotar o marketing de influência é identificar influenciadores cujo perfil se alinha às características do público com o qual se pretende comunicar. Por influenciadores, não se deve entender apenas celebridades, mas também pessoas formadoras de opinião em determinados nichos ou locais.

Dessa forma, a estratégia é aplicável não só para grandes empresas, pois é possível contratar formadores de opinião em escalas menores. O que é fundamental, reitera Paula Tebett, é que o influenciador ou a influenciadora “tenha a ver com a marca”, ou seja, o público-alvo deve ser observado ao selecionar um influencer. “É preciso localizar os influenciadores certos, de nichos específicos.”

Assim, o quesito primordial não é o número de seguidores em redes sociais. O primeiro ponto a ser analisado é se o que o influenciador ou influenciadora comunica, como se posiciona, como age, está em convergência com os propósitos da marca.

Para as práticas de marketing de influência, um equívoco recorrente, observa a consultora, está nos conteúdos designados ao influenciador ou influenciadora, bem como nas formas de veiculação. “Não adianta, por exemplo, pedir para o influenciador ficar fazendo ‘stories’ [recurso do Instagram] por fazer. É importante que seja um conteúdo que gere identificação entre os seguidores e o influenciador”, sublinha.

Paula Tebett chama a atenção para uma ferramenta com grande potencial, mas geralmente pouco explorada: o ‘status’ do WhatsApp. “Quase ninguém vê que pode ser uma estratégia”, afirma, mencionando suas próprias experiências bem-sucedidas com o uso desse recurso. “Quando utilizo, recebo muitas mensagens de retorno.”

A especialista também considera indispensável que uma empresa disponha de canais de comunicação automatizados e centralizados para o relacionamento com consumidores e clientes. Ela exemplifica, citando como é comum empresas receberem pelo Instagram um comentário ou mensagem de um consumidor e responderem pedindo para que ele entre em contato pelo WhatsApp.

“A pessoa [na maioria dos casos] não vai fazer isso. Esse é um dos erros mais comuns que as empresas não podem cometer. É preciso haver essa centralização automatizada por parte da empresa e não ficar levando o cliente de um lugar [canal de comunicação] para outro”, alerta.

Nesse sentido, Paula Tebett destaca a importância de plataformas como a Poli Digital, cuja solução tecnológica integra as comunicações de WhatsApp, Instagram e Facebook, viabiliza o uso de um mesmo número por vários atendentes e permite a criação de fluxogramas e automações para o atendimento ao cliente, entre outras funcionalidades. A Poli Digital é parceira oficial da Meta, grupo detentor do WhatsApp, Instagram e Facebook.

Educação de sellers pode tornar empresas até mais lucrativas, aponta pesquisa

Um estudo publicado pelo Journal of Corporate Finance revela que investir na capacitação de sellers não é apenas um gasto, mas um investimento estratégico com retorno comprovado. Empresas que apostam em educação corporativa, especialmente no setor de e-commerce, podem ver um aumento de até 12% no Retorno sobre Ativos (ROA), superando significativamente seus concorrentes que negligenciam o desenvolvimento de seus talentos.

A pesquisa destaca a importância de uma mentalidade de crescimento no mundo digital, onde a atualização constante é fundamental para o sucesso. Nesse contexto, a Magis5, empresa especializada em automação e integração de e-commerces com grandes marketplaces, lançou a Universidade Magis5, uma plataforma de cursos 100% gratuita criada para capacitar sellers a ajudá-los a vender mais.

“Em um mercado competitivo, onde a qualificação é essencial para o sucesso, a ferramenta oferece treinamentos práticos e voltados para resultados, tudo de forma remota e sem nenhum custo para os usuários”, explica Claudio Dias, CEO da Magis5.

Os cursos abordam desde técnicas para “quebrar o zero em vendas”, passando por ensinamentos sobre contabilidade, precificação de produtos, dicas para performar melhor em plataformas de Marketplaces, como controlar estoques até a aplicação de inteligência artificial no e-commerce. “A informação é a chave para transformar negócios. Nosso objetivo é fornecer o conhecimento necessário para que os sellers possam não apenas acompanhar, mas liderar as mudanças no mercado”, destaca Dias.

A Universidade Magis5 oferece uma plataforma completa de aprendizado online totalmente gratuita, acessível pelo site universidade.magis5.com.br . Nela, você encontra uma variedade de conteúdos, como cursos ministrados por especialistas do mercado, podcasts e e-books, todos pensados para equipar sellers de todos os níveis com as ferramentas e conhecimentos necessários para impulsionar seus negócios no e-commerce.

“A criação da universidade foi uma das iniciativas mais inovadoras que tivemos, permitindo-nos oferecer, de forma gratuita, conteúdos robustos, atualizados e cuidadosamente direcionados. Com isso, capacitamos os vendedores a serem mais assertivos tanto no relacionamento com os consumidores quanto nas vendas, além de mantê-los atentos às tendências e transformações do mundo dos negócios. É mais do que uma oportunidade de aprendizado; é uma chance de se reinventar em um mercado que não para de evoluir”, conclui Dias.

Capacitar os sellers com as ferramentas e conhecimentos necessários para navegar no competitivo mercado online se traduz em maior eficácia em vendas, otimização de processos e, consequentemente, maior lucratividade. 

Empresas iniciam ajustes em apps para controlar ameaças cibernéticas durante as vendas da Black Friday

O crescimento do comércio eletrônico durante datas de alta demanda, como Natal e Black Friday, leva também a um aumento no número de ataques cibernéticos no Brasil. Para assegurar a estabilidade e segurança de suas plataformas de e-commerce, muitas empresas iniciam desde já os preparativos para evitar que seus clientes enfrentem problemas durante as compras.

Isso consiste em rever brechas de segurança, lentidão e erros, que podem gerar ataques e fraudes e afetar tanto a experiência do usuário quanto a reputação da marca. Estudo da PwC revela que mais da metade dos consumidores (55%) evitariam comprar de uma empresa após uma experiência negativa, além de que 8% desistiriam após um único incidente desfavorável. 

“Investir na qualidade e na segurança dos sistemas digitais não apenas evita prejuízos financeiros e de imagem, mas também assegura uma experiência positiva para os usuários, fortalecendo a confiança na marca e promovendo o sucesso nos eventos de alto tráfego”, diz Wagner Elias, CEO da Conviso, empresa especializada em segurança de aplicações (AppSec).

Segundo o especialista, casos recentes como o vazamento de dados do Facebook e as falhas no sistema da Latam/Multiplus evidenciam a importância de uma preparação robusta em um momento como esse, visto o aumento no número de ataques à segurança das empresas pelo mundo. Segundo um relatório do Consortium for Information & Software Quality (CISQ), de 2020, o número de falhas em sistemas aumenta cerca de 15% ao ano. Além disso, a Security Magazine revelou que falhas de software causaram um prejuízo de 2,4 trilhões de dólares nos Estados Unidos em 2022 e um crescimento de 1,52 trilhões de dólares na “dívida técnica”, referente ao retrabalho para corrigir deficiências em softwares.

Segurança de Aplicações

O trabalho de proteger os softwares de e-commerce é realizado pelo que é chamado de segurança de aplicações, mercado que deve crescer, em todo o planeta, atingindo US$ 25 bilhões em 2029 (Mordor Intelligence).

Ele consiste em ter uma visão abrangente e detalhada das vulnerabilidades de um sistema e implementar mecanismos de defesa de forma antecipada. “De modo comparativo, funciona assim: quando você vai estacionar seu carro, considera se o local é seguro e se há medidas a serem tomadas para proteger o veículo. Da mesma forma, antecipam-se os problemas e criam-se estratégias para evitar riscos”, compara Luiz Henrique Custódio, TechLead na Conviso.

Para Custódio, o ideal seria as empresas revisarem constantemente suas plataformas para identificar e corrigir possíveis brechas de segurança, criando uma cultura de segurança.

Além disso, para grandes eventos, é importante que as empresas invistam em infraestrutura robusta e realizem testes de carga para garantir que seus sistemas possam lidar com picos de acesso.

Consumidores Devem Ficar Atentos

Wagner Elias, CEO da Conviso, enfatiza que a precaução é fundamental tanto para empresas quanto para consumidores. Contudo, para os consumidores, isso envolve seguir práticas seguras ao navegar e fazer transações online. “Sempre opte por métodos de pagamento seguros, como Google Pay, Apple Pay ou cartões de crédito, que oferecem proteção legal em caso de problemas com o vendedor.”

Ele também ressalta a importância de manter os softwares do smartphone e do PC atualizados, pois criminosos frequentemente exploram brechas de segurança em sistemas desatualizados. “Evite baixar aplicativos e softwares de fontes suspeitas e, se precisar baixar de um link, verifique cuidadosamente as informações e as avaliações do aplicativo.” Elias ainda alerta: “Cuidado com ofertas que parecem boas demais para ser verdade; elas podem esconder intenções fraudulentas.”

Os sites fraudulentos muitas vezes imitam lojas conhecidas para roubar informações pessoais e financeiras. Elias sugere outras dicas: “Verifique sempre se o URL do site começa com ‘HTTPS’ e apresenta um ícone de cadeado na barra de endereços. Sites falsos geralmente não têm essas características. Além disso, esteja atento a erros gramaticais e de digitação, e certifique-se de que o site forneça informações de contato claras, como e-mail, telefone e endereço físico”.

Outras estratégias comuns de fraude incluem golpes de phishing, onde criminosos tentam obter informações pessoais através de mensagens falsas, e aplicativos falsos, que frequentemente contêm malwares. “Para evitar esses problemas, baixe aplicativos apenas de lojas oficiais, como a App Store e a Play Store. Também fique atento a pop-ups que oferecem downloads de antivírus falsos, pois eles podem ser usados para roubar dados sensíveis”, finaliza.

Black Friday no varejo digital: o que esperar e como se preparar para a data

Estamos nos aproximando de uma das datas mais importantes para o varejo brasileiro: a Black Friday. No entanto, é preciso entender que a dinâmica do mercado tem mudado nos últimos anos, e os anunciantes precisam se adaptar a essas transformações para obter o máximo de proveito das oportunidades do período.

Podemos dizer que nos últimos dois anos o final de semana da Black Friday gerou certa frustração, ficando abaixo das expectativas gerais – ainda que o desempenho do varejo no mês como um todo venha apresentando altas consistentes ano após ano. Isso traz cada vez mais a atenção do mercado para a chamada Black November. 

Em 2023, a Black Friday movimentou R$ 4,5 bilhões no comércio online, 14,4% abaixo do movimentado no ano anterior. No entanto, ao considerar todo o mês de novembro de 2023, o varejo brasileiro registrou um avanço de 2,2% em comparação ao mesmo período de 2022, segundo o IBGE. Já um levantamento global realizado pela RTB House mostrou que novembro gera até 20% mais conversões do que o segundo maior pico do ano (dezembro), refletindo a importância de um planejamento estratégico que vá além da sexta-feira.

Para muitos consumidores, a Black November é uma oportunidade para economizar e realizar investimentos maiores, já que muitos aguardam este período para fazer compras significativas. Em vista disso, se antes a expectativa ficava restrita a um único dia de ofertas, hoje a data está diluída, com consumidores esperando um período maior de promoções.

Planejamento e antecipação são fundamentais

Para garantir o sucesso dos seus esforços em um dos momentos mais importantes para o e-commerce, é fundamental planejar estratégias de curto, médio e longo prazos. Para aproveitar todo o potencial em torno da data, é importante já preparar sua marca e o seu site para a oportunidade de escala de vendas que almejamos em novembro.

Dados da RTB House sobre a Black Friday mostram que os anunciantes que investem em campanhas de prospecção já a partir do terceiro trimestre do ano tendem a alcançar melhores resultados em novembro, sobretudo por construírem uma base maior de usuários potenciais para escalar campanhas de conversão como o retargeting. 

Isso ocorre porque durante a Black November há um aumento de 4,5 vezes no número de usuários engajando com as marcas, e de 3,7 vezes se olharmos para usuários inativos, o que ressalta o potencial da data para aumentar a base de clientes a partir de campanhas de prospecção e engajamento.

Checklist de planejamento de mídia para a Black Friday

  • Dilua os seus investimentos: no lugar de uma data fixa, invista numa abordagem Black November e inicie as ofertas com alguns dias ou semanas de antecedência;
  • Aumente e aqueça a sua base de usuários antecipadamente: a partir do terceiro trimestre, invista em campanhas de prospecção para engordar o funil de vendas e possibilitar escala no volume de conversões em novembro;
  • Diferencie-se da concorrência: crie oportunidades ou descontos exclusivos, como páginas específicas de descontos com marcas parceiras (co-branding);
  • Conheça o seu público: realize testes A/B antecipadamente para entender quais mensagens, criativos e ofertas funcionam melhor com seu público;
  • Inclua outras áreas no planejamento: cheque a integração de estoque e logística com o e-commerce, a fim de evitar falhas de tagueamento e feed;

Posicionamento é o segredo para vender mais a partir das redes sociais

Na era das redes sociais, um simples pão pode conquistar mais seguidores e engajamento do que muitas marcas estabelecidas. Um exemplo curioso aconteceu com um perfil dedicado a postar fotos deste produto, que, em apenas 33 dias, acumulou mais de 60 mil seguidores. O segredo? Consistência, criatividade e o uso estratégico de desafios para atrair o público. 

Uma recente pesquisa intitulada “Maturidade do Marketing Digital e Vendas no Brasil”, realizada em parceria entre Resultados Digitais, Mundo do Marketing, Rock Content e Vendas B2B, revelou que 94% das empresas brasileiras adotam o marketing digital como estratégia principal de crescimento. Além disso, a pesquisa indicou que 50,9% das empresas investem entre 1% e 2% do faturamento em ações nesse tipo de estratégia, enquanto 17,5% destinam entre 3% e 4%. Por outro lado, dados da consultoria Gartner mostram que os investimentos globais em marketing aumentaram de 6,4% em 2021 para 9,5% em 2022.

De acordo com Samuel Pereira, especialista em audiência e escala digital, este fenômeno reforça uma lição essencial: quando a marca adota um planejamento consistente e intrigante nas plataformas, o jogo muda completamente. “O posicionamento digital tem o poder de transformar a percepção do público e, consequentemente, a história de qualquer negócio. Publicar regularmente, criando conteúdo que desperte interesse, pode ser a chave para escalar as vendas através do crescimento da audiência”, diz.

Para ele, as marcas que se destacam nas redes sociais não estão simplesmente vendendo um produto ou serviço, mas sim construindo uma comunidade. Quando uma corporação se posiciona de forma estratégica, o público não apenas segue, mas se engaja, se identifica e, o mais importante, se fideliza.

Como se posicionar nas redes sociais

Ao desenvolver uma estratégia eficaz de social branding, as marcas aumentam sua visibilidade, ao mesmo tempo que fortalecem sua identidade, geram maior engajamento e criam uma base de seguidores fiéis. “Além disso, esse posicionamento nas redes sociais permite um ciclo virtuoso onde o crescimento da audiência resulta em maior confiança, lealdade e, claro, aumento de conversão”, pontua o especialista.

Este case do pão e outras histórias semelhantes mostram que qualquer negócio, independentemente do seu tamanho, pode alcançar um público considerável e impulsionar as vendas ao utilizar as plataformas de forma inteligente e estratégica. O primeiro passo é entender que consistência, autenticidade e a capacidade de gerar valor para o público são os principais motores de sucesso no mundo digital.

Dados inteligentes: Como otimizar o processo de aquisição de talentos e melhorar a performance do recrutamento

Em um mercado de recrutamento cada vez mais competitivo, usar dados de forma inteligente virou uma das principais formas para encontrar e contratar os melhores talentos. Empresas que aproveitam a tecnologia e as análises de dados no processo seletivo saem na frente quando o assunto é atrair e reter profissionais qualificados. 

Para Hosana Azevedo, Head de Recursos Humanos do Infojobs, “o uso de dados bem aplicados muda completamente a forma como os recrutadores enxergam e escolhem os candidatos, trazendo mais eficiência e precisão para as contratações”. De acordo com uma pesquisa da McKinsey, empresas que utilizam dados de forma estratégica no recrutamento têm 30% mais chances de acertar na contratação em menos tempo. 

Estratégias para usar dados no recrutamento

  1. Análise preditiva para identificar padrõesUma das grandes inovações que os recrutadores têm à disposição é a análise preditiva. Usando algoritmos para identificar padrões em currículos, avaliações e desempenhos, é possível prever quais candidatos têm mais chances de sucesso em uma determinada vaga. “Com a análise preditiva, conseguimos montar perfis mais adequados baseados em sucessos anteriores, o que ajuda a reduzir a subjetividade nas decisões”, comenta Hosana.
  2. Acompanhamento de métricas de desempenhoOutro ponto essencial é monitorar as métricas de desempenho do processo de recrutamento, como o tempo para fechar uma vaga, a taxa de aceitação de ofertas e a retenção de novos funcionários. Essas métricas ajudam a identificar gargalos e encontrar oportunidades de melhoria. De acordo com um estudo feito pelo LinkedIn, cerca de 76%  dos recrutadores respondentes acreditam que para aumentar a eficiência do processo seletivo, é necessária a utilização de métricas avançadas.
  3. Inteligência Artificial (IA) para triagem de candidatosA IA vem se tornando uma grande aliada na triagem de currículos, acelerando a seleção inicial e identificando candidatos mais alinhados às necessidades da vaga. “No Infojobs, usamos IA para otimizar a triagem e análise de currículos, permitindo que a gente foque nos candidatos com real potencial nas demais etapas”, explica Hosana.
  4. Melhorando a experiência do candidatoAlém de otimizar a seleção, os dados ajudam a personalizar a experiência do candidato. Com feedbacks estruturados e avaliações, é possível identificar falhas no processo e aprimorar a jornada do candidato, garantindo uma experiência positiva. “Quando usamos dados para entender melhor a jornada do candidato, conseguimos não apenas otimizar o processo seletivo, mas também tornar essa experiência mais humana e personalizada. Um processo bem conduzido pode ser decisivo na aceitação da oferta,” explica Hosana.

Tendências futuras no uso de dados

Para Hosana, o futuro da aquisição de talentos está fortemente ligado à capacidade das empresas de interpretar e aplicar os dados eficientemente. “Estamos apenas no início do uso de dados no recrutamento. Ainda há muito espaço para crescer, e as empresas que conseguirem integrar essas ferramentas de maneira estratégica, ajustando seus processos continuamente, estarão mais preparadas para competir no mercado e conquistar os melhores profissionais”, afirma.

Ela acrescenta que o diferencial não está apenas na quantidade de dados, mas na qualidade e na capacidade de transformá-los em insights acionáveis. “Não basta acumular informações. O verdadeiro desafio é saber o que fazer com esses dados e como utilizá-los para personalizar cada etapa do recrutamento, desde a atração até a retenção de talentos”, ressalta.

Além disso, Hosana acredita que a evolução das tecnologias, como a Inteligência Artificial e as análises preditivas, permitirá um nível de personalização nunca visto antes no processo seletivo. “Estamos falando de processos que serão cada vez mais ágeis e assertivos, onde recrutadores poderão antecipar comportamentos, prever necessidades e ajustar estratégias em tempo real, com base em dados concretos.”, conclui.

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