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Asaas lança Ian, sua Inteligência Artificial para Negócios no WhatsApp

Já pensou em consultar seu saldo, emitir cobranças ou até receber insights financeiros pelo WhatsApp, com a mesma facilidade de enviar uma mensagem a um amigo? Essa é a novidade do Asaas, plataforma líder em soluções financeiras para pequenas e médias empresas (PMEs), que anuncia o ‘Ian’, sua Inteligência Artificial para negócios no WhatsApp.

Integrado à conta digital da plataforma, o Ian automatiza tarefas financeiras diretamente pelo WhatsApp, utilizando inteligência artificial para tornar a gestão mais  rápida e acessível.

A solução foi desenvolvida pela Nexinvoice, empresa adquirida pelo Asaas no último ano, e integra a estratégia de evolução do portfólio da companhia, impulsionada pelo aporte de R$820 milhões, o maior valor já registrado em uma rodada Serie C por uma empresa na América Latina. Com crescimento acelerado, a plataforma alcançou recentemente meio bilhão em receita recorrente anual (ARR), e segue investindo em tecnologia, expansão de operações e aquisições estratégicas.

“O produto nasce para ajudar o nosso cliente a ter mais tempo para focar no que realmente importa: cuidar e fazer o seu negócio crescer. Com a praticidade do WhatsApp, ele pode criar cobranças, pagar faturas, receber alertas e até insights sobre despesas e valores a receber. Essa acessibilidade tem como objetivo gerar um impacto real nos mais de 200 mil empresários e empreendedores que usam nossa plataforma todos os dias,” reforça Rodrigo Schittini, CEO da Nexinvoice.

O Ian, inteligência artificial do Asaas, já está disponível para parte dos clientes e será liberado gradualmente para toda a base de mais de 200 mil empresas ativas na plataforma Asaas até o final deste ano.

“Desenvolvemos a solução ao longo do último ano e iniciamos testes no início deste ano com a base de clientes Nexinvoice. Os resultados superaram nossas expectativas, com alto engajamento e uso contínuo da ferramenta. Agora, seguimos com a liberação gradual para toda a base de clientes Asaas”, complementa Schittini. 

Como vai funcionar?
Clientes já podem habilitar o Ian dentro da plataforma Asaas. Após habilitação, basta entrar em contato com o número oficial do assistente via WhatsApp e enviar comandos por mensagem de texto ou voz. A IA responderá com base nos dados da conta do cliente, gerando cobranças, realizando consultas, pagamentos e outras ações com total segurança e praticidade.

As conversas ficarão disponíveis no WhatsApp do cliente, garantindo acesso contínuo às informações e interações passadas. A jornada é fluida e adaptável: a funcionalidade entende diferentes formas de solicitação e conduz o cliente até a melhor solução.

Com investimentos contínuos em tecnologia de ponta e machine learning aplicado ao comportamento dos clientes, o Asaas tem como objetivo posicionar a sua IA para negócios como um copiloto financeiro. A companhia também acompanha de perto as novas oportunidades abertas pela regulamentação do Banco Central, como as novas regras do Pix, a fim de tornar a solução cada vez mais inteligente, presente e estratégica para a gestão do negócio.

Período de volta às aulas aumenta riscos de golpes online

O retorno às aulas impulsiona a demanda por material escolar, eletrônicos e acessórios entre julho e agosto. Com o aumento de vendas, cresce também a oportunidade para fraudes digitais mais sofisticadas. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública do DataSenado, em 2024, os brasileiros tiveram prejuízos de mais de R$2,3 trilhões em decorrência de crimes cibernéticos. Já a Visa do Brasil revela que o ticket médio das transações fraudulentas foi 60% superior ao das compras legítimas nesse mesmo período.

Diante desse cenário, a Nethone, solução de prevenção a fraudes digitais, oferece modelos de inteligência artificial que analisam centenas de sinais de usuário e dispositivo em cada transação, com precisão e sem depender de revisão manual. A tecnologia é treinada com dados históricos rotulados e feedback contínuo dos clientes, evoluindo e se adaptando às especificidades de cada operação.

“Nosso foco é empoderar o cliente: o modelo de IA não substitui o processo, mas o complementa. A inovação é feita em conjunto, com aprendizado constante baseado em dados reais do e‑commerce”, explica Thiago Bertacchini, especialista em prevenção de fraudes e Head of Sales da Nethone. Ele destaca que a eficácia da IA está diretamente relacionada à qualidade e quantidade dos dados disponíveis — quanto mais rica a base transacional, mais efetiva a defesa contra fraudes.

A crescente adoção do chamado agentic commerce — prática na qual agentes de IA realizam tarefas automatizadas como compras e navegação — traz conveniência, mas também riscos inéditos: exposição de credenciais, ataques de injeção e bots maliciosos que simulam comportamento humano. “Com bots tão bem treinados quanto os legítimos, as fraudes se tornam mais difíceis de detectar. Por isso, é essencial ter uma abordagem de prevenção que analise contexto e comportamento, e não apenas regras estáticas”, alerta Bertacchini.

Um dos desafios mais críticos na volta às aulas é evitar bloqueios equivocados a consumidores legítimos, que podem comprometer a conversão. A Nethone utiliza tecnologia proprietária para mapear milhares de sinais em tempo real — desde padrões comportamentais até variações no ambiente de compra — e assim reduzir falsos positivos, mantendo bom fluxo no carrinho de compras.

“Segurança não precisa atrapalhar venda. Com IA e dados comportamentais, é possível proteger o e‑commerce sem criar barreiras à experiência do usuário — especialmente em momentos de alta demanda”, finaliza o especialista.

69% dos brasileiros vão gastar até R$250 no Dia dos Pais, aponta pesquisa

O Dia dos Pais deste ano será celebrado com mais afeto do que consumo. De acordo com uma pesquisa da Hibou, empresa de pesquisa e insights de mercado, realizada em parceria com a Score Group, 69% dos brasileiros pretendem gastar no máximo R$250 com as comemorações. A pesquisa ouviu 1.233 pessoas entre os dias 20 e 22 de julho em todo o Brasil e mostra uma mudança importante no comportamento do consumidor: menos foco em presentes e mais valorização do tempo em família.

Bolso apertado para quase 4 em cada 10 brasileirosSegundo o levantamento, 38% dos entrevistados disseram que o bolso está mais apertado este ano, e que vão gastar menos que nos anos anteriores. Outros 10% também se consideram com orçamento mais justo, mas não vão abrir mão da tradição familiar. Para 39%, a situação financeira permanece igual à do ano passado, enquanto apenas 1% disse estar em melhor condição e disposto a gastar mais.

Comemoração em casa e com os mais próximos Ficar em casa sem receber visitas será a escolha de 18% dos brasileiros, enquanto 15% devem visitar o pai ou sogro. Outros 10% receberão parentes em casa e 8% planejam ir a restaurantes. Visitas a outros parentes somam 7%, e 20% ainda não definiram os planos. Há quem vá se conectar à distância, por videochamada (4%), viajar para a praia (4%) ou para o interior/exterior (3%). Três por cento pretendem visitar filhos ou netos.

Data comercial perde espaço para reconhecimento familiar Se em 2024 o Dia dos Pais era visto como puramente comercial por 27% dos entrevistados, esse número caiu para 21% em 2025. Por outro lado, aumentou o número dos que associam a ocasião ao reconhecimento e valorização da figura paterna (27%) e ao encontro familiar (22%). A saudade também é significativa: 18% dizem que a data traz lembranças de pais ou filhos que já se foram.

Presença vale mais que presente O tradicional almoço em casa com a família é apontado por 39% como o que não pode faltar no domingo. Respeito (30%), união (25%), saúde (24%), harmonia (22%) e histórias de família (18%) também foram lembradas. Apenas 12% consideram os presentes indispensáveis, enquanto 11% destacam a importância de comidas especiais e 8% citam o almoço em restaurante.

Pai, marido e… eu mesmo: quem será presenteado O pai é o principal homenageado (50%), seguido por maridos (37%). Mas o destaque curioso está no autoagrado: 17% dos entrevistados afirmam que pretendem comprar um presente para si mesmos. Também foram citados sogros (10%), filhos que já são pais (9%), irmãos (7%), avôs (5%), padrastos, tios e cunhados (2% cada) e padrinhos (1%). O número de pessoas que não vão comprar presente caiu para 15%, ante 26% no ano passado.

Consumo guiado por utilidade, desejo e bolsoPara 33%, o presente ideal é o que cabe no bolso. Já 25% valorizam itens úteis no dia a dia do pai, e 24% dizem que o verdadeiro presente é a presença da família. Outros 16% buscam dar algo que o pai realmente deseja, 15% gostam de surpreender e 10% escolhem itens personalizados. Apenas 1% citou preferência por marcas renomadas.

Roupas, churrasco e tecnologia estão entre os favoritosAs categorias mais lembradas para o presente são vestuário (62%), calçados (41%), perfumes (29%), alimentos e bebidas (26%), artigos para churrasco (19%), eletrônicos (19%) e tecnologia como celulares, games ou TVs (14%). Livros (12%), entretenimento (11%), relógios e joias (10%), viagens (10%), artigos de futebol (9%), bem-estar como spa day (7%) e eletrodomésticos (6%) também foram citados, além de assinaturas (5%), utilidades domésticas (5%), estética (4%) e artesanato (4%).

O que os pais gostariam de ganharEntre os pais e figuras paternas, os desejos de presente se mantêm parecidos com as escolhas dos filhos: vestuário (47%), calçados (34%), viagens (31%), perfumes (27%) e eletrônicos (25%) lideram. Alimentos e bebidas aparecem com 25%, seguidos por bem-estar (16%), eletrodomésticos (15%), cosméticos (13%), livros (10%), artigos de churrasco (10%) e presentes ligados ao time de futebol (8%).

“A pesquisa mostra um consumidor sensível, racional e atento ao que realmente importa. Presentes ainda fazem parte da celebração, mas é a presença que mais se destaca. As marcas que compreenderem esse movimento e se comunicarem com respeito, empatia e autenticidade, terão muito mais chance de gerar conexão e confiança”, afirma Ligia Mello, CSO da Hibou.

Pais deixam mais que memórias: deixam legadoSegundo a pesquisa, 41% dos entrevistados herdaram habilidades manuais do pai, como cozinhar ou fazer pequenos reparos. O amor por animais e o time do coração aparecem com 35%, viagens com 34% e gosto musical com 32%. A religião foi citada por 24% e o caminho profissional por 23%. Já 16% disseram que o pai não foi presente em suas vidas, enquanto 23% afirmam que não herdaram referências significativas.

Streaming deve dominar o domingo em famíliaA televisão estará ligada em 55% dos lares durante o domingo. A preferência é por streaming: Netflix (41%), seguido por Globo (35%) e canais pagos (29%). Também foram citados Amazon Prime (17%), YouTube (16%), Disney+ (11%), Globoplay (12%), SBT (13%), Record (11%) e HBO Max (10%).

“Mais do que uma data comercial, o Dia dos Pais tem se tornado um momento de conexão emocional e afirmação de valores. Os consumidores estão atentos ao que realmente importa: presença, reconhecimento e vínculos afetivos. Isso não significa o fim do consumo, mas uma nova lógica, onde o valor simbólico dos gestos pesa mais do que o valor financeiro do presente. Para as marcas, é hora de ouvir, emocionar com autenticidade e entender que o impacto real nasce do respeito à jornada e as emoções das pessoas.” analisa Albano Neto, CSO e CCO do Score Group.

Campanhas emocionam, mas nem sempre convencemO que mais atrai o público são mensagens com valores como respeito e amor (27%), histórias emocionantes (22%), bom humor (20%) e originalidade (19%). Promoções (19%), identificação com o perfil do pai (18%) e criatividade na abordagem (17%) também contam. Representatividade foi lembrada por 16%, trilha sonora por 14% e qualidade estética por 13%. Apenas 1% se atrai por celebridades, e 27% afirmam que não costumam prestar atenção em campanhas de Dia dos Pais.

Quando a propaganda toca na dor 10% dos entrevistados já se sentiram incomodados por campanhas da data. Os principais motivos foram o tom forçado das mensagens (42%), o sentimento de constrangimento por não poder comprar presentes (23%), estar em um momento emocionalmente vulnerável (21%), enfrentar doenças na família (20%) ou lembrar da perda do pai ou filho (19%).

Pesquisa revela novo perfil do consumidor de celular usado no Brasil e consolida tendência do recommerce

A compra de celulares usados no Brasil vem deixando de ser associada à necessidade e ganhando contornos de uma escolha consciente, estratégica e digital. É o que mostra uma pesquisa inédita realizada pela Trocafone, empresa pioneira no mercado de recommerce de smartphones no país. 

O estudo realizado com mais de 92 mil pessoas, traça o novo perfil do consumidor brasileiro de seminovos: homem (75%), entre 30 e 44 anos, com renda de até R$ 4 mil e atuação principalmente como autônomo. A maioria vive na região Sudeste (64%) e faz uso do celular para atividades cotidianas e conectadas, como trabalho, estudo, lazer e consumo de conteúdo.

Em seguida aparecem as regiões Nordeste (17,2%), Sul (10,6%), Centro-Oeste (4,4%) e Norte (3,5%). Em termos de escolaridade, metade dos entrevistados possui até o ensino superior completo.

Conectividade, streaming e comportamento digital

Altamente conectados, esses consumidores demonstram comportamento digital ativo. O WhatsApp é a rede mais utilizada, seguido do Instagram. O celular é utilizado para múltiplas funções: 

  • 66,5% dos respondentes assistem séries e acessam streamings,
  • 44% usam para jogos 
  • 31,3% utilizam para leitura
  • Mais de 76% dos respondentes afirmam assinar ao menos uma plataforma de streaming, sendo a Netflix a preferida, seguida por Amazon Prime, Disney+, Max e Globoplay. O Spotify é o serviço de música mais ouvido pelos entrevistados.

No uso cotidiano, o celular é essencial para chamadas, troca de mensagens e e-mails (82,2%), além de ser uma ferramenta importante para trabalho e estudo (76,6%), navegação na internet (70,3%), lazer (69,1%) e produção de fotos e vídeos (66,5%).

Pesquisa e critério: o novo consumidor online

O consumidor de seminovos também é mais criterioso em sua jornada de compra. Segundo o levantamento:

  • 88% pesquisam no Google antes de adquirir um produto ou serviço;
  • Os marketplaces mais usados são: Mercado Livre (83%), Shopee (58%), Amazon (61%) e Magalu (40%);
  • Mais da metade utiliza parcelamento no cartão de crédito;
  • 65% optam por planos pré-pagos ou controle, o que indica maior racionalidade no consumo.

Outro dado relevante é que a garantia é decisiva para 44% dos entrevistados, e 50% apontam a segurança como critério fundamental. A confiança em plataformas especializadas como a Trocafone vem crescendo e é apontada como diferencial competitivo.

Troca recorrente e marcas preferidas

A pesquisa mostra que o celular virou parte de um ciclo mais ágil de consumo:

  • 60% trocam de aparelho entre 2 e 3 anos;
  • 17% trocam em até 12 meses.

Em relação às marcas, Samsung lidera com mais de 60% da preferência, seguida por Apple e Motorola.

Embora o preço ainda seja o principal fator de decisão, 89,9% dos consumidores citam a economia como motivação. A pesquisa revela que critérios estão ganhando importância, como a segurança, questão importante para 50% dos respondentes. Outro destaque é a importância da garantia: 43,9% dos entrevistados apontam esse fator como decisivo na hora da compra. 

Sustentabilidade ainda é secundária, mas tendência é de crescimento

Apesar da relevância ambiental dos celulares seminovos, apenas 29% mencionaram preocupação ambiental como fator relevante na decisão de adquirir um aparelho usado. Ainda assim, o tema tende a ganhar força. Segundo o relatório Global E‑Waste Monitor 2024, o mundo gerou 62 milhões de toneladas de lixo eletrônico em 2022, um aumento de 82% em relação a 2010. A maior parte desse volume ainda é descartada de forma inadequada, agravando os impactos ambientais.

Para Flávio Peres, CEO da Trocafone, o comportamento mais criterioso do consumidor e o aumento da confiança em plataformas especializadas mostram que o mercado de celulares usados passa por uma transformação relevante. “Esse cenário reflete a maturação do mercado de seminovos no país, antes estigmatizado e agora cada vez mais associado à praticidade, economia e segurança. O celular usado deixou de ser tabu e passou a ser uma escolha inteligente, que entrega economia, segurança e impacto positivo. E isso é um avanço importante”, afirma.

A Trocafone e o avanço do recommerce

Pioneira no mercado de recommerce no Brasil, a Trocafone se consolidou como a maior e mais avançada operação de reparos e revenda de smartphones seminovos do país. A empresa oferece soluções para consumidores finais, varejistas, operadoras, seguradoras e instituições financeiras, promovendo inclusão digital, economia circular e redução significativa do descarte eletrônico.

ESG não é maquiagem verde, é estratégia com propósito

Investir em projetos de ESG (ambiental, social e governança) não pode e não deve ser apenas uma manobra de marketing para melhorar a imagem da empresa ou “pagar de boazinha” nas redes sociais. Curtidas e visualizações não mudam o mundo. Tampouco sustentam uma reputação quando falta coerência entre o discurso e a prática. ESG de verdade exige intenção, propósito e compromisso real com o impacto positivo.

É fácil cair na tentação de lançar nas redes sociais uma campanha com fotos bonitas, discursos inspiradores e hashtags da moda. Mas e quando o holofote se apaga ou a crise chega? ESG não pode ser performance. Deve ser coerência. Não é sobre parecer responsável, é sobre ser responsável mesmo quando ninguém está olhando.

A consultoria Sustainalytics identificou recentemente que 50% das empresas com metas ESG não possui governança interna compatível com seus compromissos públicos, o que fragiliza a efetividade e a percepção dessas ações. Além disso, de acordo com pesquisa global da PwC, rede de firmas de serviços de auditoria e consultoria, 78% dos investidores dizem que podem se desfazer de ações de empresas envolvidas em greenwashing, reforçando a importância de metas claras e auditáveis.

O ESG washing, quando empresas usam a sigla ESG apenas como uma ferramenta de marketing, sem adotar práticas concretas e estruturadas, tem se tornado um dos maiores riscos à credibilidade da agenda sustentável. Quando uma organização divulga campanhas ambientais, sociais ou de governança apenas para “parecer responsável”, sem de fato agir com coerência e profundidade, ela contribui para a banalização do tema e reduz a confiança do público e dos investidores. Essas ações cosméticas, muitas vezes acompanhadas de slogans vazios e relatórios maquiados, geram uma percepção de oportunismo. Ao invés de gerar valor, tais práticas fragilizam a reputação da empresa e, mais grave, deslegitimam o movimento ESG como um todo. O público percebe quando há desconexão entre discurso e realidade, e isso pode levar a boicotes, investigações regulatórias e uma crise reputacional difícil de reverter.

O impacto negativo não se restringe à empresa que comete o “washing”. Quando muitas organizações adotam essa abordagem superficial, o mercado inteiro se contamina com uma espécie de cinismo coletivo. Investidores tornam-se mais céticos, órgãos reguladores endurecem exigências, e consumidores se desiludem com promessas de sustentabilidade. O resultado é que empresas que trabalham com seriedade e investem em mudanças estruturais acabam sendo colocadas no mesmo balaio das que apenas fazem propaganda. Essa confusão afeta o acesso a capital sustentável, reduz o engajamento da sociedade civil e atrasa avanços importantes. Ou seja, o ESG washing não é só ineficaz, ele é um freio disfarçado de avanço.

Mais que isso, todo investimento em ESG precisa ser planejado com base no nível de maturidade da empresa. Não adianta copiar modelos prontos ou importar padrões que não cabem na realidade do negócio. Temos visto no mercado muito “ESG de prateleira”. O que funciona para uma multinacional pode ser insustentável para uma empresa de médio porte e assim por diante.

Além disso, o orçamento disponível e o contexto externo, como cenário econômico, estabilidade política, exigências regulatórias, também devem ser considerados. ESG não vive em bolha. Vive no mundo real, com suas complexidades, riscos e oportunidades. Portanto, senso de realismo é essencial na jornada ESG.

O mercado de ESG tem sofrido setbacks principalmente oriundos dos Estados Unidos. Durante o reingresso de Donald Trump à presidência, em 20 de janeiro de 2025, foi imediatamente assinada uma ordem executiva retirando os EUA do Acordo de Paris. Além disso, houve desmantelamento acelerado de regulação ambiental, como cortes em agências, redução de monitoramento de emissão de gases, preterição das palavras “ciência climática” em sites oficiais e aprovação facilitada de projetos de combustíveis fósseis em terras públicas. Essa reversão legislativa e institucional inaugurou o chamado “greenhushing”, onde empresas continuam com investimentos sustentáveis, mas evitam rotulá-los como ESG ou “verdes” para minimizar riscos políticos e repercussões negativas.

No âmbito econômico, a administração Trump implementou tarifas amplas, com importações sujeitas a taxas médias de até 15 %, que romperam cadeias globais de suprimento, elevaram os custos de insumos e geraram incerteza generalizada. A crise resultante provocou um crash global dos mercados em abril de 2025, impactando diretamente empresas comprometidas com energia limpa e transformando projetos sustentáveis em investimentos de maior risco.

No campo social e de governança, os chamados S e G de ESG, houve retrocessos significativos. Programas federais de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) foram eliminados por ordens executivas, e o Departamento do Trabalho propôs regras para impedir que planos de aposentadoria considerem fatores ESG como padrão ou que demonstrem impacto financeiro diferenciado. A combinação de ambiente político hostil, obstrução legislativa e clima econômico volátil reduziu o apetite de empresas e investidores por iniciativas responsáveis. Ainda que a Europa e partes da Ásia mantenham o ritmo da transição sustentável, os EUA enfraqueceram o papel de liderança global em ESG, fragmentando padrões e tornando o mercado de sustentabilidade mais complexo e polarizado

Portanto, antes de postar, planeje. Antes de prometer, alinhe com a estratégia. ESG que transforma não começa no marketing, começa na governança. Intencionalidade, transparência e ética são os melhores aliados para os programas de ESG.

Fullcommerce: nova solução permite que múltiplos times e CNPJs operem juntos de forma fácil e segura

O avanço do e-commerce brasileiro exige tecnologias à altura. É justamente esse avanço que a Magis5, uma startup de São Paulo focada em automação e integração multicanal, está proporcionando com sua plataforma: conectar sellers aos principais canais de venda online, como Mercado Livre, Amazon e Shopee, integrando todas as operações de vendas, estoque e logística em um único ambiente digital. Essa integração simplifica a gestão e otimiza a performance de operações complexas de e-commerce.

Agora, a Magis5 apresenta ao mercado uma funcionalidade estratégica, desenvolvida para atender ainda melhor as operações full commerce ou que envolvem múltiplas marcas e canais simultaneamente. Para operadores full commerce, que gerenciam múltiplos CNPJs de sellers, a plataforma oferece uma solução completa, cuidando de toda a operação logística e de vendas em diversos canais. Isso permite que sellers foquem exclusivamente em suas estratégias comerciais, enquanto a gestão operacional é otimizada com perfis de acesso isolados e seguros.

A funcionalidade foi desenvolvida para apoiar operações de fullcommerce, facilitando a gestão integrada entre empresas contratantes e prestadoras de serviço. 

Imagine uma empresária dona de um e-commerce de utilidades domésticas que contrata uma empresa de fullcommerce para cuidar de toda a operação logística, evitando a necessidade de manter uma operação própria. Essa empresa de fullcommerce assume responsabilidades como importação de produtos, gerenciamento de estoques e armazéns, criação de anúncios e gestão completa da logística do e-commerce.

Nesse contexto, a funcionalidade permite que a empresária tenha acesso ao painel do Magis5, onde é feita a gestão da operação relacionada às suas lojas, pedidos e canais de marketplaces. Ao mesmo tempo, a empresa de fullcommerce, que atende múltiplos clientes dentro do mesmo login do Magis5, pode liberar acessos limitados para cada cliente, garantindo que cada um visualize apenas as informações específicas dos seus canais de venda.

Assim, a funcionalidade assegura um controle eficiente e seguro, permitindo que empresas de fullcommerce gerenciem diversas operações simultaneamente, enquanto seus clientes acompanham em tempo real apenas os dados que lhes dizem respeito.

“Esta funcionalidade nasceu de uma dor do mercado, uma demanda por controle e otimização em operações de alta complexidade. Quando cada colaborador acessa apenas o que lhe compete, garantimos privacidade e integridade das informações, reduzimos drasticamente o risco de erros e impulsionamos a performance operacional a níveis inéditos”, afirma Claudio Dias, CEO da Magis5.

E ele complementa: a segmentação de acessos também possibilita o compartilhamento otimizado de estruturas de estoque, com controle por ponto de origem. “Além disso, permite a expedição consolidada via painel único, mesmo para pedidos de múltiplos CNPJs e marketplaces, e a gestão descentralizada da emissão de notas fiscais, com suporte a múltiplos faturadores.”

Do ponto de vista logístico, a novidade resolve um dos maiores gargalos de operações com múltiplos clientes: o caos na separação e envio de pedidos. Agora, tudo pode ser feito com filtros inteligentes por status, canal, marketplace ou CNPJ, agilizando processos de ponta a ponta. Isso torna o processo de separação e envio mais rápido e livre de retrabalho.

Além disso, o sistema suporta dois modelos flexíveis de gestão de estoque: estoque centralizado, atendendo múltiplos clientes a partir de um único centro distribuidor, e estoques independentes, onde cada cliente gerencia seus próprios produtos. A plataforma já é compatível com multi origem e multi depósito, conferindo versatilidade para diferentes estruturas operacionais, desde centros de distribuição centralizados até hubs de sellers autônomos.

Outro diferencial da nova ferramenta é o modelo de multiusuário anônimo: usuários de diferentes clientes ou contas operam sob o mesmo sistema, mas não enxergam as ações uns dos outros, uma camada extra de compliance e confidencialidade, primordial para garantir segurança e compliance em operações que manipulam dados sensíveis de múltiplos clientes, assegurando total confidencialidade.

Para operações estruturadas em full commerce ou marketplace híbrido, a novidade também representa uma guinada em termos de controle e escalabilidade, sem inflar os custos operacionais. “Esse modelo atende desde pequenos sellers que estão se expandindo até grandes operações com centenas de milhares de pedidos mensais. O ganho está em transformar complexidade em processo simples, seguro e auditável. A gente cuida da engrenagem invisível, para o cliente focar no que realmente importa: vender mais e melhor”, conclui Dias.

Giuliana Flores prevê aumento de 15% nas vendas no Dia dos Pais

Para o Dia dos Pais desse ano, a Giuliana Flores projeta um aumento expressivo nas vendas, com expectativa de crescimento de 15% em relação a 2024, o que representa mais de 8 mil entregas e um ticket médio estimado em R$ 235.

Entre os produtos mais procurados para o Dia dos Pais, as flores seguem liderando, representando 30% da expectativa total. As cestas de chocolate e café da manhã aparecem depois, com 32% da previsão de vendas. Logo em seguida na lista estão os kits especiais com 20%, chocolates 5% e itens diversos com 13%. A combinação de arranjos florais com outros itens tem ganhado espaço, mostrando que o consumidor busca cada vez mais opções afetivas e personalizadas para homenagear os pais.

A companhia conta com um portfólio robusto de mais de 10 mil produtos, oferecendo opções para todos os perfis de pais. Além das tradicionais flores, que seguem como símbolo de afeto e cuidado, a marca disponibiliza uma ampla variedade de presentes, como livros, pelúcias, bebidas, chocolates e até itens comestíveis de fabricação própria recém-lançados. A diversidade do catálogo permite que cada consumidor encontre uma forma única e personalizada de demonstrar carinho no Dia dos Pais.

O fortalecimento das vendas em datas comemorativas, como o Dia dos Pais, tem sido indispensável para a estratégia de crescimento da companhia. Em 2025, a empresa projeta alcançar 800 mil entregas, apostando em ocasiões especiais como alavanca para seus resultados. O desempenho positivo reflete não apenas em números, mas também no compromisso da marca com um portfólio diversificado de produtos, atendimento de excelência e uma logística eficiente. Presente em todo o território nacional, a empresa oferece entregas expressas que, em algumas regiões, são realizadas em até 3 horas.

“O Dia dos Pais é uma oportunidade para reconhecer o cuidado e a presença daqueles que sempre estiveram ao nosso lado. Nosso objetivo é ir além do presente e proporcionar uma forma de expressar carinho e gratidão, nós queremos ajudar as pessoas a fortalecer os laços com quem amam”, afirma Clóvis Souza, fundador e CEO da Giuliana Flores.

E-commerce deve faturar R$ 9,51 bilhões com o Dia dos Pais 2025

O comércio eletrônico brasileiro deve movimentar R$ 9,51 bilhões com o Dia dos Pais 2025, segundo projeção da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O valor representa um crescimento de 14,28% em relação ao ano passado, quando o setor registrou R$ 8,32 bilhões em vendas.

A expectativa positiva reflete o amadurecimento do setor e o comportamento do consumidor cada vez mais digital. De acordo com a associação, estão previstos cerca de 16,76 milhões de pedidos, com ticket médio estimado em R$ 567,50 (aumento em relação aos R$ 521,29 registrados em 2024).

“O consumidor está mais confiante e busca praticidade, variedade e bons preços. O e-commerce oferece tudo isso, com a vantagem de alcançar consumidores em diferentes regiões do país. As datas comemorativas seguem sendo estratégicas para o comércio eletrônico e o Dia dos Pais se consolida como excelente oportunidade para lojistas ampliarem vendas e fidelizarem clientes”, afirma Fernando Mansano, presidente da ABComm.

Ainda segundo a ABComm, o incremento nas vendas estimado para este ano é de R$ 980 milhões, impulsionado por campanhas promocionais, integração entre canais digitais e melhorias na logística. Os segmentos mais procurados devem ser moda, eletrônicos, perfumaria, bebidas, acessórios e experiências personalizadas.

A ABComm recomenda que os lojistas apostem em promoções antecipadas, ofertas segmentadas e atendimento omnichannel, com atenção especial à performance dos sites em dispositivos móveis e à qualidade do pós-venda.

“Além do volume, o Dia dos Pais é importante para testar estratégias que serão usadas em outras datas comemorativas. As empresas que investirem em planejamento e experiência do cliente devem se destacar”, finaliza Mansano.

IA redesenha a logística no Brasil

A inteligência artificial deixou de ser promessa para se tornar realidade e já está transformando profundamente a logística brasileira. Seus impactos são concretos, medidos em economia de tempo, redução de custos e melhoria da experiência do consumidor.

Os algoritmos aprendem sozinhos e com rapidez impressionante. Eles analisam, em tempo real, variáveis como trânsito, janelas de entrega e grau de urgência. Com isso, rotas são otimizadas, falhas humanas são evitadas e entregas chegam com mais precisão. O que antes dependia de processos manuais, como a elaboração de propostas logísticas, agora pode ser automatizado. Em poucos segundos, os preços são ajustados e os custos diminuem, enquanto a eficiência cresce.

Na chamada “última milha”, a inteligência artificial se consolida como diferencial competitivo. Tecnologias de rastreamento em tempo real, notificações automáticas e atendimento digital tornam a jornada mais leve e previsível para o cliente, que se sente mais satisfeito. Além disso, com o cruzamento de dados históricos, padrões de compras e sazonalidade, a IA permite previsões de demanda mais precisas, contribuindo para estoques mais inteligentes e redução das rupturas.

Um exemplo prático vem de um varejista da região Norte do país, que integrou uma plataforma de roteirização via API. Antes, quatro pessoas eram responsáveis por essa tarefa durante seis horas por dia. Após a adoção da IA, uma única pessoa consegue realizar o mesmo trabalho em apenas 40 minutos. Cidades como Manaus, Boa Vista, Rio Branco e Porto Velho passaram a contar com entregas mais rápidas e coordenadas. O reflexo financeiro também é claro: redução de até 20% nos custos logísticos, sem comprometer e, muitas vezes, até melhorando a experiência do consumidor.

Hoje, assistentes inteligentes recalibram rotas em tempo real, auxiliam entregadores em campo e respondem automaticamente às dúvidas dos consumidores. Uma transformação que o mercado não só percebe como aposta alto. Em 2022, a aplicação de IA na logística movimentou US$ 3 bilhões globalmente, com projeções de alcançar US$ 64 bilhões até 2030. No Brasil, o avanço também é significativo: espera-se que o volume salte para US$ 5,5 bilhões até 2027. Segundo estimativa da McKinsey, a adoção de inteligência artificial pode gerar até US$ 2 bilhões por ano em ganhos para as empresas. E, de acordo com o Fórum Econômico Mundial, 20% das entregas globais já serão automatizadas até 2025.

Apesar dos avanços, ainda não se trata de uma tecnologia plug and play. O setor logístico enfrenta desafios como sistemas isolados, dados dispersos e uma cultura que muitas vezes resiste à mudança. A integração, limpeza e uso estratégico desses dados exigem esforço, treinamento e quebra de paradigmas. Mas é um movimento inevitável: quem não avançar, ficará para trás.

O futuro da logística será moldado por um ecossistema de IA, Internet das Coisas, sensores e robôs, promovendo mais visibilidade, velocidade, segurança e sustentabilidade. E a verdade é que esse futuro já começou. O nome dele é inteligência artificial.

Daniel dos Reis é o novo diretor comercial da Dinamize 

A Dinamize, plataforma referência em automação de marketing e CRM, anunciou Daniel dos Reis como novo diretor comercial. O executivo atua na empresa desde 2009 e construiu ao longo desse período uma trajetória sólida na área de vendas, contribuindo diretamente para a expansão da companhia em diferentes regiões do país.

Com mais de 20 anos de experiência no setor, Daniel é reconhecido pela forte atuação em prospecção, gestão de grandes contas e estratégias de crescimento. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, teve passagem no Buscapé, onde atuou como gerente de contas sênior, responsável por fidelizar e reter clientes premium.

Na Dinamize, ele ocupou cargos de senioridade no time comercial e se consolidou como uma das lideranças da empresa. Além da atuação executiva, tornou-se presença constante nos principais eventos do setor, sendo reconhecido como palestrante e referência em estratégias de CRM e automação de marketing com foco em resultados. Seu trabalho combina tecnologia, comportamento humano e neurociência para escalar vendas.

“A Dinamize é parte da minha história. Assumir a diretoria comercial é uma honra e, acima de tudo, um compromisso com a evolução dos nossos clientes e parceiros. Vamos seguir crescendo com estratégia, tecnologia e proximidade”, afirma o novo diretor.

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