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Infojobs é o site e app de empregos mais lembrado e utilizado pelos brasileiros, revela pesquisa da Kantar

Infojobs, marca que conecta candidatos e empresas, com 20 anos de história, reforça sua posição de destaque no mercado pelo terceiro ano consecutivo, de acordo com a pesquisa realizada pela Kantar. O levantamento, que é o segundo realizado neste ano, revelou que a marca segue como o site e aplicativo de empregos mais utilizados pelos brasileiros, consolidando-se como a principal referência em todas as regiões do país.

Entre os fatores que garantem essa liderança estão a variedade de ofertas, a credibilidade e a praticidade da plataforma, que se mantêm como os pontos mais valorizados pelos usuários. Atualmente, o Infojobs, que é a HR Tech líder no Brasil, conta com mais de 500 mil vagas, 56 milhões de currículos cadastrados, sendo a maior base de talentos do país, 35 mil empresas anunciantes, 35 milhões de visitas mensais e diversas funcionalidades que garantem segurança e experiência personalizada para os usuários. 

Outro ponto destacado pela pesquisa é o reconhecimento espontâneo da marca, que também cresce de forma consistente, sendo o jobsite mais lembrado por pessoas de todas as idades, gêneros e classes sociais.

“Estamos extremamente orgulhosos em saber que, mais uma vez, os brasileiros escolheram o Infojobs como sua plataforma preferida para buscar novas oportunidades profissionais. A nossa missão sempre foi tornar o processo de recrutamento mais eficiente, acessível e inovador para pessoas candidatas e profissionais de RH. Esses resultados refletem o nosso compromisso com a experiência daqueles que procuram emprego e a confiança que conquistamos ao longo dos anos”, comenta Ana Paula Prado, CEO do Infojobs.

Atualmente, o Brasil apresenta um cenário com 7,4 milhões de pessoas fora do mercado de trabalho, segundo o IBGE, em um mercado extremamente dinâmico, com mudanças significativas no comportamento dos profissionais e a crescente digitalização, o Infojobs, reforça o compromisso de impulsionar a empregabilidade, através de tecnologia, inovação e escuta ativa com seus clientes e usuários. 

A aplicação da pesquisa Kantar faz parte de iniciativas estratégicas da empresa que possibilita entender em detalhes a perspectiva de seus usuários e, assim,  melhorar continuamente sua plataforma e serviços oferecidos, garantindo maior satisfação. O que também é refletido em dados, quando  o assunto é fidelização, o estudo revela que 82% dos candidatos confirmam que Infojobs é a primeira opção para futuras buscas de emprego.

“A liderança contínua do Infojobs só reforça a importância de investir em inovação, tecnologia de ponta e em uma experiência personalizada, que atenda às necessidades de quem busca novas oportunidades, assim como das empresas que procuram os melhores talentos”, complementa a CEO.

Engage Experience 2024 reúne 2 mil profissionais e executivos das principais empresas de TI para refletir sobre o futuro da tecnologia 

Representantes das maiores empresas do setor de tecnologia se reuniram no Engage Experience 2024 para apresentar projetos e debater perspectivas para o futuro do setor. A edição deste ano do encontro nacional sobre inovação, tecnologia e negócios em tecnologia, realizado em São Paulo pela Ingram Micro Brasil, reuniu 2.000 profissionais da área com o tema “A Inovação como Arte” e teve como assunto de destaque a inteligência artificial e a sua aplicação em diversos segmentos.

A programação de painéis, mediados pela jornalista Sheila Magalhães, contou com a fala de executivos de grandes empresas. Entre eles estiveram Marcelo Braga (CEO da IBM Brasil), Ricardo Mucci (presidente da Cisco Brasil), Ricardo Kamel (Managing Director da HP Inc Brazil), Diego Puerta (Brazil General Manager at Dell Technologies). Gustavo Rios (diretor de Canais e Alianças para América Latina VMware by Broadcom, Guilherme Carvalhal (General Manager for Channels Microsoft) e Rafael Cardoso (Chief Economist no Banco Daycoval), além de painéis com representantes da AWS, VMWare By Broadcom, Triple S, Enkel, Microsoft, HPE, Veeam, Palo Alto, Cisco e Veritas. 

O painel Women IMPowered, dedicado às profissionais de tecnologia, mediado por Sheila Magalhães (diretora de Jornalismo da Band News FM), contou com as participações de Fabiana Schurhaus (diretora do Time Técnico de Tecnologia da IBM Brasil), Carla Santos (diretora de Cloud & Soluções Digitais da Ingram Micro Brasil), Larissa di Pietro (Marketing Director da Cisco) e Aline Aline Dantas (Head de Vendas da Veritas Brasil), que contaram suas experiências para conciliar a vida familiar, as carreiras bem-sucedidas e suas jornadas no mercado de TI.

O espaço de eventos também reuniu 40 estandes e um palco alternativo para apresentações dos parceiros. A segunda parte do evento foi marcada por palestras inspiradoras de nomes como Tiago Mattos, co-fundador da Aerolito, e Pedro Calabrez, neurocientista da NeuroVox.

Flavio Moraes Jr., VP & Brazil Chief Country Executive da Ingram Micro, traça um paralelo entre o tema do Engage Experience deste ano e o complexo setor de distribuição no qual a empresa atua. “Novas formas de consumo surgem a todo instante. O tema deste encontro é uma provocação para que a arte inspire a transformação do mercado”, diz ele. 

“A necessidade é a mãe da inovação, disse Platão, e ela é um processo artístico. Por isso temos o desafio de nos reinventar todos os dias.” 

Entre os destaques do evento, Moraes apontou as áreas de Software & Aplications, Nuvem e Cibersecurity e a IA (Inteligência Artificial) que, segundo levantamento do IDC (International Data Corporation), cresceram dois dígitos no pós-pandemia e seguirão crescendo nos próximos três anos. “Para 2025, cerca de 45,5% dos CIOs pretendem aumentar a produtividade de suas organizações, 32% deles irão criar ou aprimorar produtos e serviços, 30,3% vão se preparar para enfrentar os competidores e 29,3% pretendem melhorar a experiência do cliente.”

Sobre os temas que serão mais estratégicos para as empresas em 2025, o VP da Ingram Micro enfatizou que a GenAI (inteligência artificial generativa) deve imperar, com 45,5% de adesão. Soluções de IT/Cloud Security virão logo abaixo, terão 42,4% e a Artificial Intelligence/Machine Learning ocuparão 29,3% das oportunidades de negócio. “A inteligência artificial é uma realidade de mercado. Entregar e desenvolver IA é uma necessidade atual na pauta estratégica para atender os clientes”, aconselhou aos participantes na plateia atenta.

Moraes também fez um balanço dos negócios da Ingram Micro nos últimos anos. “Adquirimos a BRLink, nosso braço de serviços em ambiente cloud, que trabalha a jornada completa para a nuvem com boa eficiência e custo. Temos 55 revendas conectadas oferecendo as possibilidades das nuvens públicas e híbridas. Além disso, ampliamos nosso modelo de cobertura para fomentar os negócios nas revendas, com a contratação de representantes na região Norte, em Belém, e na região Sul para atender o setor público e seguimos com foco nas grandes corporações.” O executivo também relacionou os portais digitais de integração com as revendas: o IM Innovation Hub (IMNova) e o IM Xvantage que estarão disponíveis em 2025.

De acordo com VP, paralelamente, as oportunidades estão no reaproveitamento dos equipamentos seminovos. “Investimos em ITAD (IT Asset Disposition), com serviços logísticos avançados nos processos de gerenciamento seguro e sustentável de equipamentos de tecnologia da informação que chegaram ao fim de sua vida útil, como computadores, servidores, smartphones e tablets. A Ingram Micro compra equipamentos usados, colaborando assim para a renovação do parque tecnológico e incentivando o descarte responsável. Essas máquinas passam por um processo confiável de preparação em nossos laboratórios e retornam, sem nenhum risco, às revendas na classe de usados.”

Como nas edições anteriores, o Engage Experience 2024 adotou práticas de sustentabilidade em sua organização, e cada apresentação teve tradução para Libras (Língua Brasileira de Sinais). Responsável pela organização, Welington Sousa, diretor de Marketing, B.I. e CX da Ingram Micro Brasil, explica que o processo de inovação é semelhante ao artístico, envolvendo experimentação, falhas e iterações, valorizando a jornada criativa e a busca por soluções únicas. “A inovação, muitas vezes, surge da intersecção de diferentes disciplinas, assim como a arte, e colaborar com profissionais de diversas áreas pode levar a soluções inovadoras e criativas. Foi essa temática que procuramos explorar”. O evento foi encerrado com um show do ator e cantor Thiago Abravanel.

Total Express conquista Selo RA1000 do Reclame Aqui

Total Express, uma das principais referências em logística e transporte no Brasil, acaba de conquistar o cobiçado Selo RA1000 do Reclame Aqui, certificação máxima de excelência em atendimento ao cliente. Este selo destaca a empresa como uma das poucas empresas de logística a alcançar o reconhecimento, refletindo seu compromisso em oferecer um atendimento de alta qualidade e solução ágil de problemas.

O Selo RA1000 é um indicativo de excelência no Reclame Aqui, plataforma que conta com mais de 650 mil empresas cadastradas, das quais menos de 400 obtiveram esse nível de distinção. Essa certificação ressalta o trabalho contínuo da Total Express em garantir a melhor experiência ao cliente. 

“A certificação de excelência RA1000 no Reclame Aqui é uma conquista que destaca nosso compromisso em proporcionar a melhor experiência aos nossos clientes. A busca pela melhoria contínua é um valor essencial que nos impulsiona a inovar e a criar momentos memoráveis em cada interação. Essa certificação reflete o esforço e a dedicação de toda a nossa equipe”, afirma Ronaldo Gilz, Diretor de Experiência do Cliente da Total Express.

A distinção ajuda a impulsionar a votação da Total Express como empresa indicada ao Prêmio Reclame Aqui, a companhia ocupa ainda a melhor classificação na categoria Melhores Empresas em Logística  – Entrega de Encomendas.

Como votar

Acesse o site do Reclame Aqui e procure por “Total Express”, na categoria Logística e Transportes: Grandes Operações:

  • Vote e impulsione a empresa a continuar seu trabalho de excelência no atendimento a clientes e alcançar mais essa importante conquista.

“Receber o Selo RA1000 é um reconhecimento de que estamos trilhando o caminho certo, dedicados a atender com excelência e a resolver as demandas dos nossos clientes de maneira eficaz. Essa conquista é um prêmio para toda a nossa equipe, que se empenha diariamente para oferecer o melhor serviço possível”, afirma Marcilene dos Santos, Gerente de Backoffice – CX da Total Express.

Com uma trajetória de mais de 30 anos, a Total Express continua expandindo suas soluções logísticas, focada em inovação e eficiência para oferecer sempre o melhor para seus clientes.

M-commerce: expressividade do mercado demanda especialização e análise preditiva de dados

As compras online dominam o varejo e já deixaram de ser uma tendência. Tornou-se uma realidade palpável o fato de que, dos gastos com e-commerce, uma boa parte é feita por aplicativos de m-commerce. Acompanho de perto todos os anos o relatório Mobile App Trends, da Adjust, que reforça esse ponto. Em 2023, houve um crescimento de 43% em instalações de apps de e-commerce no mundo, 12% na América Latina. Me chama a atenção, inclusive, que a região latino-americana foi a única no período que registrou um acréscimo no tempo de uso dos apps de compras, passando de 8,4 para 8,6 minutos.

Isso mostra que o mercado competitivo do m-commerce está passando por uma aceleração no Brasil, tornando-se uma fonte inesgotável de informações para delinear e aprimorar as estratégias dos profissionais de marketing de aplicativos.

Datas comemorativas, como o Amazon Prime Day – realizado em julho – trazem ainda mais ensinamentos primorosos, pois são épocas em que o uso dos aplicativos se intensifica, revelando informações importantes sobre o comportamento dos consumidores com relação às marcas e suas tendências de consumo.

No Amazon Prime Day de 2024, por exemplo, o número de instalações de apps de marketplaces aumentou 18% no Brasil e 7% globalmente, se comparado ao mesmo período do ano anterior. Já quando o assunto são as sessões – ou seja, o período em que o usuário interage com o app – cresceram 25% e 7%, respectivamente. Os dados do Brasil são particularmente impressionantes se equiparados às informações globais.

É somente fazendo sua análise que se nota o quanto existe um potencial enorme no mercado do país, indicando que os consumidores brasileiros aproveitam eventos de grande porte, para instalarem novos aplicativos, comparando preços com os de outros apps de comércio eletrônico. Este exemplo evidencia o poder da análise de dados em tempo real para impulsionar o sucesso do m-commerce.

Para tirar insights como estes de uma temporada de compras e estar preparado para novos grandes eventos, como Black Friday, Cyber Monday, Dia das Crianças e Natal, os profissionais de marketing de aplicativos precisam estar atentos ao que há de mais inovador em termos de inteligência de dados e planejamento de ações. Boas práticas como planejar com antecedência as ações para uma data comemorativa e diversificar gastos com publicidade para garantir tanto brand awareness como retenção e, portanto, atingir seu público em diferentes etapas do funil de vendas, são algumas das maneiras de refinar a estratégia mobile.

A preparação é vital para estes momentos. Por isso, é importante também contar com parceiros de mensuração mobile (os MMPs) e utilizar ferramentas de automação de campanhas que possam extrair inteligência de dados e auxiliar na análise de métricas, como: custo por instalação, custo por anúncio, duração de sessão, custo por aquisição de usuários, entre outras informações minuciosas. Estes dados tornam o marketing de aplicativos uma verdadeira ciência preditiva. E, mais que isso, auxiliam as equipes a ajustarem suas estratégias em tempo real, adaptando-se a tendências e, muitas vezes, dando a possibilidade de modificar detalhes das estratégias minuto a minuto nas semanas ou dias que precedem o evento.

Em resumo, a análise de dados e o acompanhamento de tendências são fundamentais para o sucesso neste mercado tão competitivo. À medida que há um crescimento expressivo do comércio mobile, os profissionais de marketing devem investir na preparação meticulosa e na utilização de ferramentas avançadas de mensuração e automação. Para mim, é só assim que conseguirão se adaptar às mudanças necessárias para alcançar seus objetivos no dinâmico cenário do m-commerce.

O “Big Brother” da cadeia de suprimentos? IA analisa fornecedores e acelera homologação em 90%

Startup líder em tecnologia para a gestão de risco de fornecedores, a Gedanken apresenta uma plataforma inovadora que promete revolucionar o processo de homologação de fornecedores, reduzindo o tempo de aprovação em até 90%, já atendendo mais de 200 grandes empresas. São coletados e analisados automaticamente mais de 400 informações de fontes públicas e privadas, incluindo dados cadastrais, certidões e processos judiciais.

Para entender como esse processo funciona, Lucas Madureira, cofundador da Gedanken, explica que a plataforma pode, por exemplo, ler todos os processos judiciais de um determinado fornecedor. “Além disso, ela apresenta se tem algum assunto dentro daquele processo judicial que pode envolver algum risco. Não só trazemos os dados, mas  aceleramos de forma drástica o tempo de análise de uma contraparte”.

A Inteligência desenvolvida pela Gedanken identifica potenciais riscos relacionados a trabalho escravo, infantil, condições de trabalho inadequadas, listas internacionais, mandados de prisão, dívidas e relacionamento com governo, questões ambientais, sociais, financeiras e danos à reputação. A solução utiliza esse recurso para automatizar e personalizar a análise de dados, liberando as empresas da burocracia e permitindo que se concentrem em seus negócios principais.

A personalização do processo de homologação é um dos pilares da plataforma. Ao reconhecer a diferença entre parceiros transacionais e críticos, a solução apresenta um fluxo de aprovação inteligente e personalizado para cada um. Essa abordagem direciona a análise para as áreas específicas que possuem risco relacionado a cada fornecedor, eliminando etapas desnecessárias e otimizando o tempo de homologação  e monitoramento contínuo.

“Imagine que um fornecedor tenha um problema de integridade relacionado à corrupção; nesse caso, apenas o time de compliance poderá aprovar. Se o problema for ambiental, somente os responsáveis pelas questões ambientais poderão solucioná-lo. Se o fornecedor não apresentar nenhum risco, ele será aprovado automaticamente, sem a necessidade de intervenção humana. Isso acelera o tempo de homologação do fornecedor, reduzindo significativamente o tempo operacional que muitas empresas perdem nesse processo hoje. Dessa forma, as empresas podem concentrar seus esforços nos fornecedores mais relevantes, reduzindo a burocracia e agilizando o processo como um todo”, explica Lucas.

Este é um momento importante no mercado, já que as empresas buscam soluções para otimizar suas cadeias de suprimentos e garantir a conformidade com as melhores práticas de ESG (Environmental, Social and Governance). Dados do Gartner Supply Chain Symposium/Xpo, realizado em maio deste ano, estimam que até 2027, 50% das empresas estarão gerenciando os contratos de fornecedores através do uso de ferramentas de análise e edição de risco habilitadas para IA.

A Gedanken surge como uma aliada nesse cenário, oferecendo uma plataforma que otimiza o processo de homologação, gestão de risco e sustentabilidade. “Um dos grandes desafios enfrentados pelas empresas é a falta de personalização no processo de onboarding”, explica o cofundador da Gedanken. “Muitas vezes, todos os fornecedores são tratados da mesma forma, independentemente de sua relevância estratégica, seu impacto na organização ou a criticidade de sua atividade. Nossa plataforma trata os diferentes de forma diferente, de acordo com a criticidade de cada categoria de fornecimento”.

52% dos jovens da Geração Z já compraram presente com base na recomendação de um influenciador, aponta novo estudo

Uma nova pesquisa realizada pela plataforma de influenciadores Mavely revelou que 28% dos consumidores compraram um presente baseado na recomendação de um criador de conteúdo, no ano de 2023. Esse número sobe para 52% quando se trata apenas da Geração Z, pessoas que nasceram entre 1995 e 2010, aproximadamente. Além disso, o estudo apontou que 34% dos entrevistados confiam em influenciadores para ter ideias de presente; entre a Geração Z, o número é de 58%.

O levantamento teve como objetivo entender as tendências de compras para a temporada das festas de fim de ano e, especificamente, o papel dos influenciadores nas decisões de compras. Outro ponto de destaque na pesquisa foi saber como e onde a maioria dos consumidores planeja comprar os presentes neste ano. Surpreendentemente, enquanto mais da metade (54%) dos consumidores planeja fazer a maior parte das suas compras de fim de ano pela internet e pessoalmente, a Geração Silenciosa (nascidos entre 1925 e 1945, aproximadamente), lidera as compras somente online com 30%, o dobro (15%) da Geração Z. 

A pesquisa também aponta a influência dos creators para além das recomendações diretas. 56% dos consumidores relatam que uma parte dos presentes de fim de ano são itens que foram promovidos por influenciadores. A Geração Z mostra o maior engajamento com conteúdo de influenciadores, com 47% usando guias de presentes para tomar decisões de compras nos feriados de final de ano, em comparação com 25% dos consumidores de todas as idades.

De acordo com Fabio Gonçalves, diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista no mercado de marketing de influência, o motivo para a Geração Z confiar mais em influenciadores se dá pelo fato de que essas pessoas já cresceram em um ambiente digital, onde criadores de conteúdo ocupam um espaço central nas redes sociais, que cada vez mais tomam o lugar da mídia tradicional.

“Para eles, influenciadores não são apenas figuras de mídia, mas pessoas com as quais sentem que podem se conectar de maneira mais pessoal e autêntica. Esse relacionamento cria uma confiança natural, uma vez que veem os criadores de conteúdo como fontes confiáveis, que compartilham experiências reais e dicas práticas. O estilo de vida aspiracional dos influenciadores, combinado com a forma como interagem diretamente com seus seguidores, cria uma forte relação de credibilidade”, explica.

Este cenário projeta uma necessidade de investimento cada vez maior no segmento de marketing de influência, pois apesar da confiança em influenciadores, a Geração Z não é tão influenciável quanto parece. A mesma pesquisa da Mavely revela que 23% dos consumidores mais jovens dizem que precisam ver um produto promovido de quatro a cinco vezes antes de considerar uma compra; entre a maioria dos compradores (36%) esta média é diminuída para de duas a três vezes. Nesse sentido, Fabio explica o porquê dos jovens serem mais criteriosos e relaciona com a necessidade de mais pesquisa e investimento por parte das marcas.

“Esta geração é mais criteriosa em suas decisões de compra pois foi exposta a um excesso de informações desde criança e desenvolveu uma postura crítica e consciente em relação ao consumo. Eles valorizam autenticidade e transparência, e tendem a precisar ver um produto promovido várias vezes antes de considerarem uma compra, pois pesquisam mais e verificam a consistência das recomendações. Essa seletividade faz com que as marcas precisem investir em campanhas de marketing de influência sustentadas, que criem confiança e relevância ao longo do tempo, em vez de promoções rápidas. Além disso, garantir liberdade criativa para o influenciador é crucial, já que isso permite que ele promova o produto de forma autêntica e alinhada ao seu estilo. Escolher o creator correto, que ressoe com o público-alvo da marca, também faz toda a diferença para o sucesso da campanha”, finaliza.

METODOLOGIA

A TEAM LEWIS entrevistou 1.000 pessoas, com mais de 18 anos, nos Estados Unidos. A amostra foi equilibrada pelo censo por idade e gênero. A TEAM LEWIS coletou dados por meio de uma pesquisa online realizada de 28 de agosto a 4 de setembro de 2024.

Agências independentes discutem o futuro no Indie Summit 2024

No dia 31 de outubro de 2024, o Indie Summit reunirá grandes nomes do mercado de agências independentes para um dia repleto de aprendizado e networking. Organizado pelo AdGroup, o evento será realizado no State e contará com uma programação dinâmica, promovendo discussões sobre inovação, desafios e oportunidades no setor.

Entre os nomes confirmados para os painéis estão Eduardo Simon, CEO da GALERIA.ag; Ana Paula Passarelli, cofundadora e  diretora de operações da Brunch; Patrícia Santos, CEO da EmpregueAfro; Jef Martins, Head of Communications da B&Partners.co; Marcelo Zampini, copresidente e CCO da MeZA; Bruno Moretti, fundador da  Blanko; Larissa Andrade, CEO da Maria São Paulo; Daniela Mozer, Co-Founder do Misses-At.Work; entre outros que ainda serão anunciados.

Para Daniel Rosa, Co-founder e CEO do AdGroup, o Indie Summit é mais do que apenas um evento. “É uma celebração da independência criativa, que está moldando o futuro da publicidade no Brasil. As agências independentes desempenham um papel essencial na criação de modelos de negócios ágeis e inovadores, e este é o espaço ideal para destacar esse impacto transformador”, destaca Rosa.

Cathy Birle, Head of Content e Creative Business Strategist do AdGroup, reforça a importância da troca de ideias: “Nosso objetivo é colocar a inovação, diversidade e sustentabilidade no centro das conversas. Queremos inspirar soluções que reimaginem o papel da publicidade independente no mundo de hoje”, afirma Cathy.

Durante o evento, serão discutidos temas como criatividade, inteligência artificial, diversidade como diferencial competitivo, liderança feminina, creator economy e sustentabilidade.

A primeira edição do Indie Summit é exclusiva para clientes e convidados do ADGroup. O evento conta com o patrocínio de Warner Bros. Discovery, Dailymotion, DIEX Mídia, State e apoio de Meza/1618, Collab Criadores, C4V3, Atenas, Dialogue, Maria São Paulo, Aunica, Umbrella Media Production, Habib’s, Heineken e FePI (Festival Internacional de la Publicidad Independiente).

Interessados em apoiar ou participar do evento, podem escrever para comercial@adnews.com.br

Serviço

Evento: Indie Summit
Quando: 31/10/2024
Onde: STATE, Av. Manuel Bandeira, 360 – Vila Leopoldina, São Paulo – SP, 05317-020
Horário: 9h às 20h
Site: https://indiesummit.adnews.com.br/ 

Incentive a lealdade à sua marca: os resultados da empresa vão agradecer

Não importa o mercado, o tamanho da empresa e as muitas realidades: o impacto da reputação e a lealdade dos clientes rendem vendas maiores e melhores, da mesma forma que a agregação de valor em produtos e serviços premium dirigidos ao segmento mais fiel a marcas e companhias.

Uma empresa que deseja ter clientes leais, a lealdade deve ser compreendida internamente de alto a baixo – até pelo porteiro que recebe uma visita com cordialidade. Os benefícios reputacionais estendem a fidelidade a todos os públicos, clientes, fornecedores, instituições de crédito e investimentos, imprensa, revendedores, prestadores de serviço e por aí vai.

De que clientes leais são mais lucrativos ninguém duvida.

Em primeiro lugar, eles eximem companhias e marcas do enorme esforço de captação para atrair aqueles ainda não aderentes a seus produtos e serviços. Em segundo, porque têm o potencial de consumir mais e melhor do que os demais, incrementando os resultados em volume e lucratividade.

Isso também todo mundo sabe: clientes leais muitas vezes tornam-se verdadeiros embaixadores, expandindo o alcance da divulgação a respeito de marcas e empresas de forma orgânica e qualificada – principalmente em tempos de primazia de redes sociais, onde a recomendação ou a boa nota é essencial para a tomada de decisão de compra dos consumidores.

Aí entra a famosa reputação.

Empresas com boa reputação vendem mais, fazem melhores negócios, têm maiores chances de ter sucesso em negociações. Vendedores de empresas bem-conceituadas passam menos tempo nas salas de espera, são recebidos com maior atenção e têm mais facilidade de conversar com as várias pessoas que, de uma forma ou de outra, podem ter papel importante em algum momento do processo de vendas, recepção de documentos ou solução de pendências.

Ninguém escolhe marca, produto ou serviço cuja reputação esteja comprometida.

A questão é que para ter boa reputação é preciso caprichar em muitos territórios, já que ela, a reputação, é construída ao longo da vida, peça a peça, como num gigantesco quebra-cabeças em que uma delas – talvez a mais sutil – é reflexo da qualidade do relacionamento com clientes e outros públicos.

Imagine um cliente satisfeitíssimo com sua compra. A pesquisa anterior à aquisição mostrou uma legião de adoradores. O processo de venda e pagamento que encontrou foi fluido, muitas vezes com simpáticos, educados e prestimosos profissionais pelo caminho. A entrega no prazo agregou pontinho extra de satisfação. O uso do produto, porém, deixou alguma dúvida e o cliente foi levado a entrar em contato, digamos, com a assistência técnica, onde ele se deparou com atendentes mal-humorados ou impacientes; pronto:  razão de sobra para impactar seu apreço pela transação.

Não adianta coisa alguma o vendedor ser hábil no relacionamento, se lá na outra ponta o cliente encontra um atendimento seco, frio, insensível. Como todos esses processos têm impacto reputacional, basta uma ponta cair para a marca, produto, serviço ou empresa perder pontos e talvez ser desconsiderada em uma próxima aquisição.

Isso também ocorre em âmbito interno com empregados, expostos a um sem fim de relacionamentos. Compradores, financiadores e outros tantos públicos passam pelo mesmo roteiro. O tom do relacionamento deve vir de cima, do topo corporativo, e descer ladeira abaixo até o porteiro que recebe uma visita com cordialidade.

Pacotes prontos – soluções mágicas

Quando se fala de marketing de relacionamento muitas vezes surgem propostas mágicas de soluções expressas em programas muitos deles inspirados, talvez, no antigo modelo de pizzarias, “compre 10 e ganhe uma de graça”.

Quando esse tipo de programa era novidade esse modelo até que podia funcionar, mas houve uma brutal evolução e tais programas se tornaram um negócio em si mesmos. O segmento de empresas especializadas no fornecimento e troca de pontos (ou milhas) acumulados a cada aquisição por produtos, serviços e passagens aéreas, reunido sob a Associação Brasileira de Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), mostrou que seu faturamento atingiu R$ 5,2 bilhões no primeiro trimestre deste ano, 7,6% maior que em mesmo período do ano anterior.

A questão é que embora programas deste tipo caiam como uma luva para companhias com dezenas de milhões de clientes, como aéreas e cartões (de onde nasceram boa parte das empresas especializadas no segmento), fatalmente não são adequados àquelas empresas com características diferentes, sobretudo na área de b-to-b.

Cada caso é um caso único, inexistem empresas iguais com realidades idênticas, por isso programas de relacionamento devem ser desenhados sob medida. Uma indústria de medicamentos tem características de mercado que pouco têm a ver com uma fábrica de postes ou outra de dobradiças.

Personalização

Sem personalização não há como se falar em marketing de relacionamento, cuja aplicação prática não se limita a jogadinhas bem boladas, mas depende de planejamento amplo e muita disciplina e contribuir para que a empresa como um todo seja bem-vista e, com isso, colabore para o relacionamento fazer sua parte na construção da reputação.

Os recursos infinitos proporcionados pela tecnologia da informação proporcionam inúmeras alternativas para programas em que a personalização está presente e o impacto garantido. Mas nem sempre o uso desses recursos é necessário ou indicado.

Um exemplo interessante é o de uma consultoria de locação de mão de obra que, entre outras atividades muito bem estudadas, aproveitava a leitura dos jornais do dia para pescar fatos referentes a seus clientes ou ao mercado de atuação do dito cujo. Isso feito, era enviada uma nota pessoal cumprimentando o diretor da empresa-cliente. Outro, um revendedor de carros de luxo, que mandava um simples lápis – isso, um lápis de boa qualidade, mas de qualquer forma um simples lápis – para compradores de alto nível de renda com uma observação na linha “vamos escrever juntos belas histórias com seu novo Porsche”.

Claro que na seara digital, onde abundam dados sobre os clientes, hoje, derrubadas muitas das barreiras de custos tecnológicos, praticamente não há motivos para não os empregar para personalizar o relacionamento, além de boas recomendações de compras.

Pratique o bom relacionamento e incentive a lealdade como um dos pilares reputacionais. Os resultados da empresa agradecerão.

Mentoria inversa: o que os CEOs e fundadores de empresas aprendem com a nova geração

Segundo uma pesquisa publicada na Wolters Kluwer, empresa global de soluções de software e serviços, os jovens empreendedores desenvolveram uma inclinação natural para a resolução de problemas e busca de respostas por conta própria. Além disso, eles são mais propensos a iniciar negócios que tenham um impacto positivo no mundo, usam a tecnologia a seu favor e têm mais probabilidade de serem flexíveis e adaptáveis, segundo o levantamento. Todas estas características são vistas de forma positiva por empreendedores mais experientes e que já estão com as marcas consolidadas no mercado.

Influenciar a cultura empresarial, trocar experiências, revolucionar o mercado, escutar com humildade, capacidade de inovar, entre outras, são lições que estão na lista de aprendizado de líderes experientes. CEOs e fundadores de empresas de diversos segmentos contam o que aprendem no dia a dia com a nova geração de empreendedores que atuam em suas companhias. 

“A riqueza da diversidade entre gerações tem influenciado diretamente a nossa cultura”Lucas André, CEO e fundador da Fast Tennis.
A diversidade entre as gerações gera uma cultura rica e equilibrada entre agilidade e maturidade. “Nosso modelo de negócios precisa ser flexível e adaptável às transformações do consumidor, e o encontro de gerações tem sido fundamental para isso. Um ponto que enriquece bastante nossas discussões e tomadas de decisão é a multiplicidade do nosso time, que conta com integrantes de várias idades. A riqueza da diversidade entre gerações tem influenciado diretamente a nossa cultura. Com a pluralidade de ideias e a ousadia de questionar o status quo, os jovens trazem uma mentalidade inovadora, flexível e adaptativa, que muitas vezes complementa a maturidade e a experiência dos profissionais mais seniores” afirma o CEO da Fast Tennis, rede de academias de tênis que traz uma proposta inovadora e se dedica a transformar a prática do esporte em uma experiência única e divertida.

“A troca de experiências é fundamental para o sucesso do negócio”, Claudinei dos Anjos, CEO e fundador da Anjos Colchões & Sofás
O espírito empreendedor é algo nato, independentemente da idade. Algumas pessoas já nascem com essa habilidade de inovar, criar e buscar oportunidades, enquanto outras, se não demonstram isso, podem nunca desenvolver. “Um exemplo disso é o meu filho Leonardo dos Anjos, que no projeto de franquias, assumiu a responsabilidade pela expansão e, ao estudar e se conectar com grandes empresários, ajudou na evolução. Ele exemplifica o que é ser um empreendedor: sempre buscando aprimorar-se e assumir novas responsabilidades e evoluir. É essencial investir nos jovens, que estão mais aptos a compreender as inovações em redes sociais, inteligência artificial e outras tecnologias emergentes. Essa geração está mais antenada e não tem medo de arriscar, em contrapartida os mais velhos podem contribuir com seu espírito empreendedor. Com uma combinação de experiência trazendo uma nova visão para os negócios”, declara.

“O preconceito com os mais jovens não pode existir, pois eles estão fazendo uma revolução do mercado”, Ycaro Martins, CEO e sócio fundador de Vaapty
Em um mundo mais dinâmico, a geração mais jovem de  empreendedores que vem revolucionando o mercado através da tecnologia. “Eles estão criando desde bancos a startups, criam soluções que nos conectam e trazem eficácia para o consumidor através da tecnologia e criatividade. São pessoas que consomem muitos dados e têm mais insights com essas ferramentas. Ao mesmo tempo, a gente percebe que é uma geração que também arrisca, cria e investe tempo em buscar coisas de grande impacto no mercado”, diz Ycaro Martins, CEO e sócio fundador da Vaapty. O empresário também tem o hábito de ouvir o seu time para trazer insights e soluções que vão influenciar na utilização de processo e na criação de soluções, como foi a ideia de profissionais mais jovens de sua equipe, que incentivaram a usar a inteligência artificial para alavancar as vendas. Essa troca também acontece entre os mais novos e os mais velhos através de encontros semanais com o time e mensais com o conselho. O CEO da Vaapty pontua que empresas mais jovens têm a cultura estampada na empresa e vai desde comemoração, a processos diários e trazem uma ótica que não é praticada na maior parte das empresas, mas é algo que ele se inspira e aplica em sua empresa. “Os líderes mais velhos precisam estar atentos ao que essa geração pode trazer para agregar, seja no modelo de negócio, na cultura da empresa e como fazer para implementar isso nas suas operações. O preconceito com os mais jovens não pode existir, mesmo que essa seja uma geração mais difícil. Eles têm muita coisa boa e estão fazendo uma revolução no mercado”, disse o CEO.

“Trabalhar o exercício da humildade escutando esses jovens é mais do que um conselho, é uma necessidade para permanência da inovação e melhoria contínua na empresa”, Cristiano Hoffmann, diretor de operações da DoctorFit
A Geração Z, traz consigo uma mentalidade mais rápida para resolução de problemas, velocidade de soluções, facilidade e familiaridade com tecnologias, explica Cristiano Hoffmann, diretor de operações da DoctorFit, uma franquia de estúdios de treinamento personalizado, com uma metodologia inovadora. “Logo, se você consegue conectar a visão da empresa com o propósito momentâneo de cada um, mesmo que ele não permaneça muito tempo, ele agregará muito na companhia. Outro ponto é que por serem nativos digitais, introduzir novos sistemas e processos que envolvem ferramentas online se torna mais fácil quando se possui empreendedores da geração Z”, diz. O diretor de operações da DoctorFit conta que um franqueado da rede desenvolveu uma ação para melhorar sua retenção de cliente, e a resposta foi muito positiva. “No geral, nosso modelo de negócio sempre foi bom, onde possuímos uma perda de clientes mensais de 5%, agora com a estratégia dele, nossa perda caiu para 2%, ou seja, aumentamos o tempo de permanência do cliente em nosso negócio”, explica. A franqueadora trouxe para perto jovens franqueados com muito conhecimento em tecnologia, marketing, vendas e gestão, que elevou a empresa para um outro patamar, pois agora, além de uma abordagem técnica e sistema altamente funcional, a rede tem todos os elementos que uma performance empresarial necessita. “Empreender no Brasil, por si já é um negócio arriscado, logo, trabalhar o exercício da humildade escutando esses jovens é mais do que um conselho, é uma necessidade para permanência da inovação e melhoria contínua na empresa. Sejam humildes, escutem esses jovens empreendedores no que eles tem de melhor. Utilize sua experiência para guiá-los, mas a energia deles para a execução”, aconselha Cristiano Hoffmann.

“A diversidade de pensamento cria um equilíbrio saudável e amplia a visão de negócios”Rafael Schinoff, CEO e fundador da Padrão Enfermagem
 A nova geração tem muito a ensinar, especialmente em relação à tecnologia e aos novos formatos de trabalho, como o híbrido e o remoto. “Como alguém da geração X, percebo que os jovens chegam ao mercado com uma mentalidade mais flexível, menos apegada ao modelo tradicional de CLT, e mais abertos a explorar diferentes formas de atuação. Essa tendência força as empresas a se adaptarem, o que considero uma evolução necessária. Nós, como empresários, precisamos estar dispostos a integrar essas mudanças em nossos negócios. Na nossa empresa, por exemplo, o setor de comunicação e marketing tem sido diretamente influenciado pela visão dos jovens empreendedores. Eles trazem uma facilidade natural para adaptar as estratégias de marketing aos novos canais digitais, conectando-se de forma mais eficaz com nosso público-alvo. Essa capacidade de adaptação tem modernizado nossa comunicação e impactado positivamente a forma como nos relacionamos com os clientes. Apesar de, por vezes, minha geração ter resistência a certas mudanças, os jovens nos incentivam a ser mais flexíveis, o que é extremamente benéfico para o crescimento da organização”, declara. 

“A criatividade dos jovens, combinada com a experiência dos mais veteranos, pode gerar grandes inovações para o negócio”, Rosane Argenta, CEO e fundadora da Saúde Livre Vacinas. 
Essa troca entre gerações é enriquecedoraum dos maiores insights foi a importância de ser mais objetiva na gestão, utilizando ferramentas e sistemas para acompanhar o negócio. Enquanto os mais jovens podem aprender resiliência e paciência, os mais experientes ganham agilidade ao adotar ferramentas e métodos inovadores.“Como líder experiente, aprendi muito com a nova geração de empreendedores e os membros mais jovens da equipe. Um exemplo interessante veio de uma franqueada que trouxe um conceito lúdico de outro segmento para a nossa operação. Ela personalizou os planos de vacinação e criou personagens temáticos, como o “Baby Mundi Travel”, um plano para bebês que viajam. Essa abordagem não só chamou a atenção dos clientes, como também tornou o momento da vacinação mais agradável para as crianças e mais tranquilo para os pais. Realizamos frequentemente eventos onde empreendedores que se destacam compartilham suas práticas de sucesso, o que tem sido valioso para todos. Os jovens empreendedores, em particular, têm uma abordagem mais analítica. Eles querem clareza sobre o investimento e o retorno, e utilizam métricas de forma precisa para medir os resultados a curto, médio e longo prazo. Isso contrasta com os empreendedores mais experientes, que tendem a investir tempo, dinheiro e energia sem medir tanto os esforços, confiando na persistência para alcançar resultados”, declara

“O empreendedor jovem tem muito mais responsabilidade ambiental e social”Rodrigo Bourscheidt, CEO e fundador da Energy+.
A Energy+ tem muitos colaboradores com idades entre 20 e 25 anos, que pensam de maneira mais integrada e comunicativa. Várias ferramentas foram implantadas a partir de ideias desse time como o Chatbot, a integração entre as plataformas e a identidade visual da empresa. “A Tarsila, uma jovem da geração Z, começou na empresa como atendente, passou para recepcionista e muito rápido assumiu funções de liderança na Energy+. Ela solucionou problemas de geração distribuída que tínhamos antes da sua chegada. Quando fundamos nossa associação, ela se tornou a vice-presidente e agora é franqueada da rede. O que posso dizer é que essa geração é a força do nosso trabalho e, por outro lado, também é o consumidor dos nossos produtos, que são totalmente modernos, conectados e voltados para o público jovem, que tem muito mais responsabilidade ambiental e social, e esse aspecto faz toda a diferença no nosso negócio. É, sim, um desafio se adaptar, mas quando a gente consegue fazer a transição, o resultado é extraordinário”, diz o executivo.

“O que chama a minha atenção é o desapego dos jovens às mudanças”Cristiano Corrêa, CEO da Ecoville
Os jovens dão lições e insights valiosos, principalmente com relação à velocidade de aprendizado. Eles estão preparados para aprender de várias formas diferentes, seja pela escrita, áudio, vídeo, escola, mentoria e tudo mais. “O que chama a minha atenção é o desapego à mudança, porque eles estão focados no resultado e, por ser uma geração mais nova, eles têm o imediatismo muito próximo. Na Ecoville tem uma jovem colaboradora formada em Direito. Ela era advogada, mas não se achou na profissão, então tentou Arquitetura, e também não se identificou, por fim chegou no Marketing. São áreas totalmente diferentes, onde as duas primeiras são exatas. Essa geração me ensina muito isso, de não ter medo de tentar quantas vezes forem necessárias. O conselho que dou para os novos líderes é que muitas vezes a ansiedade de querer fazer o novo nem sempre dá certo, a gente sabe disso, mas é preciso escutar, dar ouvidos, porque essa galera nova tem uma amplitude maior de visão e pode enxergar coisas que estejam no nosso ponto cego. Então dê ouvidos para esta geração, crie oportunidades para eles. Faça um teste pequeno, valide o processo, a ideia, e depois parta para a escala. O resultado pode ser surpreendente”, diz.

“Acho importante a troca de conhecimento e habilidades que vem dessa nova geração de empreendedores”, João Piffer, CEO e fundador da PróRir.
Os jovens de hoje tendem a ter uma comunicação mais direta, menos hierarquizada, são mais abertos ao feedback e à colaboração. Estão muito focados na agilidade dos processos e frequentemente adotam uma mentalidade de inovação constante, incentivando a experimentação e a adaptação rápida, permitindo que as empresas se ajustem rapidamente às mudanças do mercado. “Antes trabalhávamos como uma empresa que era responsável por toda a gestão do marketing digital da rede. Além de não trabalhar com a diversidade de imagens e vídeos que incluíssem diferentes etnias, gêneros, idades, orientações sexuais e habilidades, que são nosso público-alvo, tinha um delay muito grande na comunicação, interação e envolvimento nas redes sociais. Então resolvemos colocar um jovem para ficar responsável por esse setor. A mudança estratégica foi gigante e imediata. Nossas narrativas ficaram mais diversificadas, com histórias de pessoas de diferentes origens e experiências, mostrando como nosso serviço atende a diferentes necessidades. O meu conselho para os líderes é que sejam abertos a mudanças, mantenham suas mentes dispostas a ouvir e considerar as ideias e perspectivas da nova geração.  Promovam um ambiente colaborativo, valorizem a diversidade e inclusão, experimentem mais, sejam inovativos. Demonstrem sempre disponibilidade para se adaptarem ao novo e celebrem suas vitórias com sua equipe”, diz Piffer.

“A nova geração sempre traz inovação para a empresa”Luís Schiavo, CEO e fundador da Naval Fertilizantes.
Promover reuniões, treinamentos técnicos e trocas de ideias são fundamentais para desafiar os jovens da empresa a criarem projetos inovadores para fazer coisas diferentes dentro do agro que é tão tradicional. Para isso, a Naval Fertilizantes também realiza constantes viagens nacionais e internacionais com toda a equipe para buscar o que tem de melhor no mercado em termos de inovação. “Nós tivemos um caso em Sorriso (MT) em que o colaborador fez a aplicação de um produto e além de avaliar pelo olhar, ele mandou fazer a análise de folhas e comprovou o resultado positivo. Isso nos ajudou muito a fechar o negócio, virou um case e agora estamos fazendo em todos os clientes, como um padrão da rede. O meu conselho para os empresários, é que eles estejam sempre atentos ao que está acontecendo em volta deles, sempre aprendendo e sempre buscando conversar com o pessoal mais jovem para entender que a cabeça dele não é igual à cabeça do mais novo. Então, os dois têm um enorme valor para o mercado, mas o jovem faz parte das gerações que estão mudando o mundo, diz.

A nova geração de jovens empresários desafia os métodos tradicionais e com estratégia inovadora e  muita tecnologia irão moldar o futuro dos negócios”, Renata Barbalho, CEO e fundadora da Espanha Fácil.
Trabalhar em conjunto com esses jovens não é apenas uma oportunidade de compartilhar experiências, mas também de aprender com seu espírito inovador. Fundamental para se manter competitivo em um cenário em constante mudança. “Minha participação em vários clubes de empreendedores no Brasil e em conselhos empresariais na Espanha me oferece a oportunidade de interagir diretamente com essa nova geração de empresários. Em muitos desses encontros, tanto no Brasil quanto na Espanha, as trocas são enriquecedoras. Dou e recebo conselhos, aprendendo com as ideias inovadoras desses jovens empreendedores. Eles estão profundamente conectados à tecnologia e mostram que, mesmo sendo jovens, possuem uma visão madura sobre os desafios do mercado atual. O valor dessa troca de conhecimento entre gerações é imenso, pois fortalece tanto a base de experiência quanto a capacidade de inovação. Empresas que entendem essa colaboração estão preparadas para continuar crescendo, apoiando-se no aprendizado contínuo e na união de forças entre jovens e veteranos. Com quase 17 anos de atuação, a Espanha Fácil sempre conciliou métodos tradicionais com uma ampla gama de serviços personalizados”, comenta.

“Os jovens que trazem insights legais, principalmente no que diz respeito à conectividade e inovação” Angelo Max Donaton, CEO e fundador da Lavô.
Cultivar a convivência entre pessoas de diferentes idades e extrair o lado positivo de cada experiência é um fator fundamental para a Lavô. Com propósito de simplificar e democratizar as lavanderias self-service no país, a rede estende esse objetivo também às relações de seus prestadores de serviço e todos possuem canal aberto para trocas e sugestões. “ Nossa operação é toda terceirizada e temos dentro das empresas que nos prestam serviço muitos jovens que trazem insights legais, principalmente no que diz respeito à conectividade e inovação.  Eu acredito que é necessário ouvir essa geração, deixar o canal aberto o tempo todo e sempre incentivar as diferentes opiniões. Na rede, temos essa diversidade e isso nos ajuda em pequenos gestos, como na dificuldade dos franqueados com o passo a passo da gestão dentro da plataforma, por exemplo. Uma de nossas jovens parceiras percebeu essa dificuldade e elaborou um documento instrutivo de como clicar, visualizar e baixar o documento. Isso ajudou muito e hoje seguimos esse modelo para que todos possam ter a informação da mesma maneira, sem essa barreira digital que para essa geração é tão natural”, afirma.

“Com os jovens de hoje a troca de conhecimento flui através de muito papo e alinhamento”, Felipe Buranello, CEO da Maria Brasileira
A empatia e disponibilidade para troca de conhecimento são características marcantes nos jovens de hoje. “Essa nova geração tem um lado de se importar muito e verdadeiramente com as pessoas, em todos os aspectos. Acredito que nós sempre nos importamos, mas a chegada de empreendedores dessa geração parece que nos completou, transbordou o que já era bom. Em meio a tantos benefícios que conviver com essa geração nos traz, um dos principais pontos positivos que enxergo nos jovens de hoje é que a troca de conhecimento flui através de muito papo e alinhamento. Por isso, acredito na importância de tratar com prioridade as trocas entre equipe e líderes, para estar sempre por dentro e não só ser a pessoa que fala, mas a que também escuta. O CEO não é a figura que só tem que dar feedback, pelo contrário, ele tem que receber também e sinto que este é um momento muito propício para isso”, afirma. 

“A energia e a disposição dos novos líderes são características valiosas”, Eleandro da Costa, CEO e sócio da Jumper! Profissões e idiomas
A nova geração empreendedora tem um perfil de liderança marcado pela colaboração e pelo envolvimento, segundo Eleandro da Costa, CEO e sócio da Jumper! Profissões e idiomas: “Temos muitos jovens assumindo cargos de liderança, tanto na franquia quanto na franqueadora, e isso tem sido fundamental para impulsionar nossa cultura de trabalho em equipe e inovação”, diz. Na rede de ensino, que conta com mais de 40 cursos profissionalizantes e de língua estrangeira, para crianças e adultos, o CEO conta que a iniciativa da ‘Turminha Kids’, surgiu de um jovem da equipe, um exemplo concreto de como a nova geração está trazendo ideias inovadoras para a marca. “A iniciativa atendeu a uma necessidade real do mercado e trouxe resultados positivos, demonstrando o poder da criatividade dos jovens. A energia e a disposição dos novos líderes são características valiosas. Eles têm a capacidade de se dedicar a novos projetos com entusiasmo e não se intimidam diante de desafios. No entanto, para que essa energia se traduza em resultados concretos, é fundamental oferecer as ferramentas e o suporte necessários, além de um mentor experiente que os oriente e os guie nesse processo de desenvolvimento”, explica Eleandro. Para estimular a participação e a criatividade, eles fazem reuniões que incentivam a troca de ideias, a escuta ativa e a liberdade para líderes se sintam confiantes para apresentar suas ideias e colocar seus planos em prática. “A capacidade de pensar fora da caixa e a abertura para novas ideias e tendências são características marcantes da nova geração. Eles demonstram uma grande iniciativa para buscar soluções inovadoras e se adaptar às mudanças do mercado. Essa mentalidade aberta e proativa é fundamental para que as empresas se mantenham competitivas em um mundo em constante transformação”, diz o CEO da Jumper! Profissões e idiomas.

C-Level: quatro requisitos a serem analisados ao mudarem de emprego

Bons C-Levels são capazes de alavancar o patamar operacional das empresas a níveis estratégicos para seu desempenho e destaque. Sua produtividade estará diretamente relacionada à satisfação de estar em um ambiente que o motive, engaje e desafie a ir além – o que faz com que, nos lugares onde essas características não forem ofertadas, muitos decidam buscar por empresas onde sintam essas questões.

Ao decidirem mudar de emprego, certos pontos devem ser levados em consideração para assegurar uma transição eficaz. Com isso em mente, surgem os requisitos básicos que precisam sustentar essa mudança para elevar as chances de êxito nesta decisão. Veja abaixo:

#1 Autorreflexão profissional: todo C-Level possui uma ampla bagagem profissional construída ao longo de sua jornada. Muitas dessas experiências podem ter sido realmente proveitosas, mas, outras nem tanto. Todas essas passagens precisam ser analisadas e tomadas como ponto de referência, em uma autorreflexão que questione quais contextos foram positivos e que queira valorizar em futuras oportunidades, assim como as negativas que não deseja encontrar novamente.

#2 Momento de vida: posições executivas tendem a demandar prazos e responsabilidades de médio a longo prazo, os quais devem ser considerados com base no momento de vida deste profissional. Se este talento tiver filhos pequenos, como exemplo, poderá ter mais dificuldades em conciliar suas tarefas e em estar perto de sua família nesta fase. Antes de olhar para fora, é preciso direcionar essa análise internamente em âmbito pessoal, a fim de compreender qual tipo de rotina / flexibilidade de carreira seu momento de vida permite.

#3 Cenário da companhia: diferentes agendas e cenários corporativos demandarão esforços distintos de um C-Level. É importante fazer uma análise minuciosa de due diligence do negócio, levantando sua saúde financeira, governança corporativa, cultura e relação de confiança com o board da companhia, possíveis crises pelas quais tenha passado, como se posicionou nessas ocasiões, e o quanto é resiliente dentro de cenários de ameaças e oportunidades. O passado corporativo poderá dizer muito sobre seu futuro, e ter essas conversas com quem é de dentro poderá pesar muito em uma movimentação.

#4 Pacote de remuneração e benefícios: este item casa com o momento de vida deste profissional. Isso porque, caso a remuneração não seja tão atrativa em sua visão e aderente a seus objetivos a curto e longo prazo, as opções de benefício serão avaliadas se suprirão suas necessidades – até porque existem inúmeras alternativas que podem ser ofertadas a fim de somar a este pacote, tais como incentivos a longo prazo, bônus por participação, dentre outros.

Pressupondo os pontos abordados e, após todas essas reflexões, os C-Levels devem ponderar se a proposta em questão os levará a atingirem suas expectativas e ambições profissionais, independente do momento que estejam.

No final, essa sempre será uma escolha individual. Riscos sempre existirão e se farão presentes nesta trajetória, mas poderão ser mitigados conforme sua integração no ambiente com seus colegas, stakeholders e demais parceiros, de forma que consiga continuar evoluindo até sua próxima jornada.

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