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‘Não confie em ninguém’: solução de cibersegurança parte da premissa ‘desconfie de tudo e de todos’

A cada dez violações de dados, sete (68%) envolveram um elemento humano não malicioso, como uma pessoa vítima de ataque, aponta um relatório de 2024 da Verizon Business. Esse número evidencia que os funcionários acreditam que suas redes corporativas estão protegidas contra fraudes e ataques — e é justamente essa falsa sensação de segurança que a estratégia Zero Trust, ou Confiança Zero, busca combater.

“Para entender o conceito, primeiro é preciso reconhecer o problema que ele visa solucionar: a confiança excessiva nas redes corporativas”, explica Luiz Wagner Grilo, responsável pela unidade de negócios de network & cybersecurity da Unentel, distribuidora de soluções tecnológicas para companhias. 

A premissa “desconfie de tudo e de todos” visa garantir que cada acesso, seja interno ou externo, seja autenticado e monitorado. Segundo estimativas do Gartner, 63% das empresas em todo o mundo já adotam o Zero Trust, seja de forma parcial ou integral. Para 78% dessas organizações, essa estratégia representa até 25% do orçamento total destinado à segurança cibernética.

O conceito surgiu em 2010 com a proposta de complementar as já tradicionais VPNs (virtual private networks, redes privadas virtuais, em tradução livre) por meio da combinação de controles administrativos. Grilo destaca ainda que, ao contrário das abordagens tradicionais, que segmentam a rede em zonas com diferentes níveis de confiança, o Zero Trust parte do princípio de que nenhuma entidade, seja interna ou externa, é confiável por padrão.

Zero Trust, além de ser uma arquitetura tecnológica, é uma mudança de mentalidade organizacional que redefine a maneira como os controles de segurança são implementados. Diferente do que muitos acreditam, não se trata apenas de uma solução de cibersegurança, mas sim de uma nova cultura para corrigir falhas nos sistemas”, analisa o especialista em network & cybersecurity.

Com o avanço acelerado da adoção de Cloud Services, o Relatório Global de Segurança na Nuvem de 2024 da Check Point revelou um salto significativo no número de corporações preocupadas com a proteção empresarial, passando de 24% em 2023 para 61% em 2024 – um crescimento de 154%. 

Contudo, ao adotar o Zero Trust, as organizações e suas equipes de TI precisam entender que esse é um processo contínuo, não um ponto de chegada. “A jornada rumo à confiança zero evolui à medida que diversos fatores mudam, como as necessidades da empresa, o crescimento do uso da rede através de aplicações, plataformas e novas tecnologias, a evolução dos dispositivos conectados, os perfis de usuários e as ameaças emergentes que demandam novas soluções de segurança implementadas pela equipe responsável” conclui o executivo.

Afinal, quem pode me ajudar? Transferências entre setores e demora no SAC afetam a experiência do cliente

Quem já precisou recorrer ao SAC de algumas empresas sabe bem as dificuldades do atendimento ao cliente. Além dos inúmeros protocolos e longas esperas, é comum que os atendentes passem a chamada de um setor para outro várias vezes até identificarem a sua demanda. Em muitos casos, inclusive, o cliente precisa explicar sua solicitação repetidas vezes até ser entendido. Mas oferecer um suporte de qualidade é determinante para a avaliação final do usuário sobre sua experiência de compra. Por isso, as empresas estão adotando novos métodos — como a integração de plataformas e o fim dos protocolos de atendimento, por exemplo, passando a chamá-lo de conversas.

Um levantamento realizado pela NeoAssist, empresa de atendimento omnichannel, identificou que ao integrar diversos canais de atendimento, como chat, e-mail, redes sociais e telefone, é possível reduzir o tempo de atendimento em até 35%, aumentando a satisfação dos usuários em até 25%. Pensando nisso, a NeoAssist desenvolveu uma tecnologia em prol do consumidor, eliminando a necessidade de protocolos e facilitando a vida do cliente.

“Na prática, o público pode iniciar o atendimento por um canal e continuar em outro, sem precisar repetir suas informações ou ser redirecionado para outros setores. Isso permite uma experiência unificada e demonstra ao cliente que a sua empresa é coesa, tem boa comunicação interna e propriedade para resolver todas as demandas em questão”, diz William Dantas, diretor de dados e inteligência artificial da NeoAssist.

Com essa abordagem, a empresa consegue não apenas aumentar a satisfação do cliente e melhorar sua imagem externa, mas também otimizar o tempo em que cada atendimento acontece. Além disso, tem a visão do cliente como um todo, sem olhar um protocolo individualmente, mas sim toda interação com a sua marca. A depender do porte da empresa e do nível de automação implementado, a redução no número de atendimentos pode ser de 20% a 25%. Isso se deve à capacidade dos bots e (mais recentemente) da IA de resolver questões simples automaticamente e de forma preventiva, sem a necessidade de interação com humanos, o que – além de tudo – promove a independência do cliente.

“A vantagem da tecnologia é ter o foco no consumidor. Por meio de uma plataforma omnichannel, integramos diferentes canais de comunicação, automatizamos processos e eliminamos burocracias. O público percebe que estamos no controle da situação e reforça sua confiança na marca”, conclui.

Ex B2W retorna à Telhanorte Tumelero e assume a Diretoria Comercial

A Telhanorte Tumelero, uma das maiores redes de lojas de materiais de construção do Brasil e pertencente à Saint-Gobain, anuncia o retorno de Marcelo Roffe como novo Diretor Comercial Distribuição Brasil, reportando-se a Manuel Corrêa, Diretor Geral da Distribuição Brasil.

Após 5 anos, Roffe retorna ao Grupo Saint-Gobain, que controla a divisão de varejo da empresa no Brasil, com as bandeiras Telhanorte e Tumelero. Roffe acumula mais de 30 anos de experiência no mercado varejista, com passagens marcantes pela Lojas Americanas, Grupos B2W e Pão de Açúcar, entre outras companhias. Ao longo de 15 anos, Roffe trabalhou na Saint-Gobain, sendo 11 deles dedicados à Saint-Gobain Distribuição. Graduado em Engenharia Civil na Universidade do Estado do Rio de Janeiro e com MBA em Administração e Marketing na COPPEAD – UFRJ Escola de Pós-Graduação em Administração.

“Estou muito entusiasmado em retornar à Telhanorte Tumelero neste momento tão importante. Estou animado para trabalhar ao lado de uma equipe tão talentosa e comprometida, focando em fortalecer nossas relações com os clientes e solidificar nossas operações. Nosso desafio e compromisso será impulsionar a inovação e garantir que continuemos a ser a referência no setor. Agradeço a confiança depositada em mim e estou ansioso para fazer parte deste novo momento da companhia”, declara Roffe.

Inteligência artificial como uma ferramenta de trabalho a mais para o representante comercial

O interesse no uso da Inteligência Artificial (IA) tem aumentando nos últimos anos e atingido não só as pessoas mas também as organizações. Em 2024, 72% das empresas do mundo já adotaram essa tecnologia, um avanço significativo comparado aos 55% em 2023. As informações são de uma pesquisa realizada pela McKinsey & Company, uma firma global de consultoria e gestão. 

Mas não são só as empresas que estão se beneficiando da tecnologia, que vai muito além do conhecido Chat GPT. Quem trabalha com vendas já percebeu que a IA pode ser muito útil, por exemplo, para organizar rotinas e assim potencializar a eficiência de suas atividades.  Além disso, é um caminho para que os profissionais se mantenham competitivos e atualizados com o mercado.

Essa é a avaliação do presidente do Conselho regional dos representantes comerciais do Paraná (CORE-PR), Paulo Nauiack, que destaca como a IA já está presente e influenciando positivamente o setor. “O representante comercial já está usando a inteligência artificial. Um exemplo é a roteirização, um processo essencial para a organização do trabalho diário desses profissionais. Para fazer o seu roteiro, quando você usa o aplicativo, seja o aplicativo que for o Maps, Waze, está usando a inteligência artificial”.

Segundo Nauiack, a chave para maximizar os benefícios da IA está na familiaridade e na constância do uso. “Aproveite! Use, brinque, torne esta inteligência mais amigável para você, faça com que isso seja rotina. À medida que for usando a IA, seja ela qual for, adquirindo uma confiança maior, ela vai começar a te dar respostas melhores e você vai ser mais eficiente.”

O presidente do CORE-PR ressalta que a IA não substitui o representante comercial, mas sim complementa suas habilidades. “Você não será substituído pela IA, você será substituído por alguém que, como você, sabe usar a inteligência artificial.” Ele enfatiza que a eficácia da IA está diretamente ligada à qualidade e quantidade de informações fornecidas. “A IA vai nos dar respostas à medida que nós a alimentarmos, então, quanto melhor for o fluxo de informações e o conhecimento, a constância de dados que possa oferecer à sua inteligência artificial, melhores serão as respostas.”

Nauiack observa que o uso da IA já é uma realidade nas empresas e entre os clientes, sendo um diferencial competitivo entender e antecipar essas práticas. “A empresa que você representa já usa IA para mapear mercado, ter interação com seus concorrentes, para entender o que está sendo feito. Da mesma forma, seu cliente também usa, então antecipe-se, use, procure saber o que ele está fazendo, o que está usando, como está usando, e isso vai facilitar a sua vida.”

Como evitar que a inteligência artificial se torne um problema de segurança nas empresas

A proteção de dados sensíveis, a prevenção contra ataques cibernéticos e a garantia da integridade dos sistemas de IA são pilares fundamentais para enfrentar as crescentes ameaças digitais nas empresas. O estudo Global Cybersecurity Outlook 2024 revelou que 54% das organizações não estão preparadas para lidar com as vulnerabilidades em suas cadeias de abastecimento, o que eleva os riscos para seus parceiros. Nos últimos 12 meses, 41% das empresas que enfrentaram incidentes cibernéticos apontaram terceiros como a origem do problema, desde ataques simples até sofisticadas operações de ciberespionagem. E o impacto não se limita às grandes corporações: apenas no primeiro semestre de 2023, a América Latina sofreu mais de 63 bilhões de ataques cibernéticos, com o Brasil entre os países mais atingidos, destacando a necessidade urgente de mais robustez na proteção de dados.

O que os líderes tecnológicos dizem sobre o assunto?
Recentemente, no Fórum de Segurança de Aspen, foi lançada a Coalização para a IA Segura (CoSAI), composta por líderes tecnológicos como Google, Amazon, Intel, IBM, Microsoft e NVIDIA, com o objetivo de estabelecer padrões robustos de segurança para IA.

Nesse sentido, Srikrishna Shankavaram, principal arquiteto de segurança cibernética da equipe de Desenvolvimento Avançado e IA da Zebra Technologies, destacou que uma das principais áreas de foco da Coalizão para IA Segura (CoSAI) será a segurança da cadeia de fornecimento de software para sistemas de Inteligência Artificial. “Dada a natureza complexa e interconectada dos ecossistemas de IA, qualquer vulnerabilidade em um estágio pode comprometer todo o sistema”, explicou Shankavaram.

De acordo com o Estudo Global Cybersecurity Leadership Insights da EY, em termos de custos, durante 2022, 37% das empresas indicaram que as fugas de dados representaram uma despesa de cerca de 1,5 milhões de dólares; e 35% comentaram que esse valor atingiu entre 1,5 e 3 milhões de dólares para suas empresas.

E quais medidas de segurança tomar na era da Inteligência Artificial?
Em resposta a esse problema, a Zebra Technologies desenvolveu um portfólio abrangente de soluções de cibersegurança para proteger dispositivos móveis e dados empresariais. Por meio de tecnologias como Zebra LifeGuard™, Mobility DNA e soluções de autenticação biométrica, a Zebra garante a segurança dos dispositivos e a privacidade dos dados.

Suas plataformas analíticas avançadas, alimentadas por inteligência artificial, detectam proativamente ameaças, enquanto as soluções de gerenciamento de identidade controlam quem tem acesso a quais informações. Essas soluções não só fortalecem a defesa contra ataques cibernéticos, mas também aprimoram a eficiência operacional das empresas. Isso é essencial para preservar a integridade dos dados e garantir que a inteligência artificial seja usada de forma ética e responsável, trazendo benefícios para indivíduos, organizações e a sociedade.

Segundo Manuel González, Gerente Regional de Produtos para a América Latina da Zebra Technologies, “na Zebra, entendemos que a segurança da inteligência artificial não é apenas uma prioridade técnica, mas um compromisso abrangente com nossos clientes e parceiros. Apoiamos e estamos comprometidos com iniciativas que buscam estabelecer padrões de segurança mais elevados em toda a indústria”.

González reforça que Zebra continua aprimorando seu portfólio de IA, que inclui desde aprendizado de máquina para gerenciamento de tarefas no varejo até aplicativos de visão inteligente, IA de voz e IA generativa para dispositivos vestíveis e scanners de auto-checkout. Estas inovações permitem que as empresas criem serviços digitais seguros e escaláveis, apoiados pela plataforma Zebra Savanna.

Black Friday: como a tecnologia pode transformar a jornada do cliente e mover os ponteiros do seu negócio

A Black Friday é uma data amplamente aguardada no Brasil. E não apenas pelos consumidores, atentos às ofertas, mas também pelas marcas, que se preparam para um aumento significativo nas vendas e nas interações com os clientes. 

Nessa hora, a capacidade de oferecer uma experiência excepcional, focada na jornada completa do cliente e aliada às soluções tecnológicas, é fator decisivo para o sucesso nas vendas e para a fidelização. 

Isso porque, no contexto atual, não basta “responder” o consumidor. É necessário criar  conexão para que a experiência seja tão fluida e memorável, que o retorno para um novo negócio seja praticamente certo.

Digo isso me valendo de pesquisa recente da Offerwise, encomendada pela Google, onde 65% dos brasileiros disseram aguardar que as marcas tragam inovações na Black Friday deste ano, especialmente no que diz respeito aos diferenciais e melhorias que podem oferecer ao consumidor. 

E, uma dica: se sua empresa ainda não está surfando nas ondas das novas tecnologias (ou pelo menos entendendo como elas podem ser úteis ao seu negócio), estar entre as principais marcas lembradas pelos consumidores pode ser um pouco difícil. As novas tecnologias podem tanto melhorar a jornada dos clientes quanto otimizar processos, deixando tudo mais ágil, fácil e próximo (palavra muito importante na relação com os clientes). Ainda mais quando combinada a outros recursos tecnológicos nem tão novos assim.

A inteligência artificial, por exemplo, traz dentre seus vários recursos a capacidade do entendimento e análise comportamental. Isto permite às companhias, principalmente em sazonalidades como a Black Friday, sair na frente da concorrência com recomendações, promoções, atendimento e pós-venda personalizados para cada cliente, aumentando as conversões e melhorando a satisfação.

Além disso, coletar e usar dados para mapear e entender melhor as preferências dos clientes, respeitando a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados, apoia as companhias  no ajuste das estratégias, até mesmo em tempo real.

Outro ponto que vale destaque é a integração entre o físico e o digital. Essa junção de experiências faz toda a diferença em qualquer segmento, mas pode ficar ainda melhor se tiver a possibilidade de omnicanalidade presente, ou seja, a interação em diferentes canais de comunicação.

A transação envolvendo documentos é outra beneficiada pela tecnologia. Quer um exemplo? Seguradoras e Financeiras podem conquistar novos clientes também na Black Friday, e vão enviar contratos e outros documentos para firmar o acordo, certo? Tudo isso pode ser feito a partir de uma solução com criptografia e outros elementos para que a segurança e a rastreabilidade sejam pontos fortes na relação cliente-empresa.

E isso sem falar nos chatbots de inteligência artificial que, para as empresas, reduzem a complexidade de criar o canal de comunicação com o cliente, tornando-o apto a conversar em minutos. E para os clientes, oferecem uma ponte de comunicação com a marca, segura, ágil e assertiva, cujos dados se revertem em melhoria contínua, se bem aproveitados pelas empresas com esta finalidade.

Então, se valer da tecnologia em períodos de alta demanda, como é a Black Friday, é mais do que importante. É crucial! Só assim para manter seu negócio atualizado e, ao mesmo tempo, seus clientes felizes com uma experiência que realmente faça sentido para cada um deles, de maneira personalizada e fluida.

Mais do que de se comunicar, líderes da atualidade devem focar em ser compreendidos

Engajar líderes como comunicadores eficazes é um dos maiores desafios enfrentados pela comunicação interna das organizações. Segundo pesquisas anuais da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) em parceria com a agência Ação Integrada, essa dificuldade foi identificada por 64% das empresas em 2024, 74% em 2023 e 70% em 2022. Esses dados deixam claro o desafio das empresas: em um mundo corporativo que produz e recebe informações a todo o momento, mais do que serem ouvidos, os líderes precisam ser compreendidos pelos seus liderados.

O segredo? Para a TEDx Speaker e especialista em comunicação, Giovana Pedroso, está primeiro em compreender. “É preciso ir além das conversas superficiais e primeiras trocas de palavras. É ouvir o que não foi dito, o que representa um desafio enorme”, destaca Giovana. “Muitas vezes, o problema está no contexto, manifestado pelos sinais não verbais. Um funcionário que começa a chegar atrasado e, ao ser questionado, culpa o despertador, pode estar lidando com problemas pessoais mais graves. A linguagem corporal, como olhar para o chão ou a postura fechada, pode revelar muito mais”, completa.

Para decifrar as entrelinhas, Giovana aponta a confiança e o respeito como atributos fundamentais. “Só que diferente do respeito, a confiança não surge apenas da autoridade formal. A relação entre líder e liderado é construída nas trocas estabelecidas todos os dias, nas boas, claras e frequentes conversas, nas pequenas demonstrações de interesse e na preocupação verdadeira com o outro”, elenca a especialista em comunicação.

Boas práticas para gestores

Segundo a especialista, os benefícios da clareza e da humanidade na comunicação de um líder vão além de relações mais saudáveis no ambiente profissional. “Podem representar, numa última linha, o aumento do resultado da empresa, considerando que a construção de relacionamentos profissionais saudáveis reduz o turnover e estimula a criatividade”, evidencia.

Pensando nisso, algumas contribuições práticas podem ajudar os gestores a compreenderem e serem mais compreendidos:

● Objetivos claros para reuniões: defina claramente o propósito do encontro e eduque a equipe a fazer o mesmo. Quanto mais específico o objetivo, mais produtiva será a conversa;

●  Fatos acima de opiniões: decisões devem ser baseadas em fatos, evitando vieses pessoais que podem distorcer a realidade;

● Feedback objetivo e rápido: foque na situação e não em julgamentos pessoais ao dar feedback, mas seja direto e rápido ao fornecer feedback;

● Incentivar ideias da equipe: incentive a participação e o compartilhamento de ideias, mas não dê foco à autoria das ideias, é mais diálogo sobre a proposta do que sobre quem é o autor;

● Refletir antes de falar: questione seus próprios pensamentos antes de comunicar. Cris Argyris, da Harvard Business School, sugere dividir uma folha ao meio: de um lado, escreva o que pensa; do outro, o que realmente deve ser dito. Isso ajuda a evitar vieses e julgamentos apressados.

Consultoria jurídica lança aulas gratuitas sobre captação de investimentos para startups

SAFIE, consultoria jurídica para empresas de tecnologia, startups e negócios digitais, anunciou o lançamento da série “Jornada de Investimento Anjo para Startups”, com 10 aulas gratuitas transmitidas de forma online, no YouTube. A iniciativa, liderada por Lucas Mantovani, cofundador e COO da SAFIE, tem como objetivo capacitar empreendedores a captar investimentos de forma mais eficiente. O projeto começou no dia 30 de setembro e contará com aulas semanais sempre às segundas-feiras, às 12h.

A série oferece conteúdos práticos para fundadores e empreendedores de diferentes estágios. Desde a primeira aula, “Introdução à Captação de Investimentos para Startups”, os participantes terão acesso a orientações sobre temas como networking com investidores, due diligence – ou diligência prévia – e valuation – ou valoração. “Queremos ajudar os empreendedores a entender e navegar pelas diferentes etapas da captação, oferecendo estratégias que realmente fazem a diferença”, afirma Lucas Mantovani.

Dividida em três segmentos, o primeiro grupo é voltado para empreendedores que estão validando os negócios e precisam de orientação sobre captação. O segundo foca em startups que já receberam investimentos e buscam otimizar futuras rodadas. Já o terceiro é destinado a líderes que desejam aprimorar estratégias de valuation e governança.

As aulas seguem até o final do ano e incluem insights de Mantovani, que possui mais de R$ 40 milhões em investimentos viabilizados para startups. Além disso, os participantes terão a oportunidade de interagir com outros empreendedores e investidores, ampliando as redes de contato.

Com foco no crescimento sustentável das startups, a SAFIE pretende capacitar os fundadores a negociarem melhores condições de investimento, além de prepará-los para as exigências do mercado. Segundo Mantovani: “A captação de investimentos é um desafio para muitos, e nosso objetivo é proporcionar aos empreendedores as ferramentas necessárias para alcançar o sucesso”.

A série está disponível no canal oficial da SAFIE no YouTube, onde os interessados podem acompanhar as aulas e esclarecer dúvidas sobre captação de investimentos. 

Blip inaugura escritório na antiga sede do X (Twitter) em São Paulo

Blipplataforma de inteligência conversacional em aplicativos de mensagens, anunciou a abertura de seu novo escritório em São Paulo. A companhia passa a ocupar  o que até então era a sede do X (antigo Twitter), localizada no 9° andar do edifício Praça Faria Lima, no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo. O espaço conta com 1.117,53 m² e oferece espaço para mais de 200 colaboradores que residem na capital paulista, além de também estar aberto para pessoas de outras regiões que queiram atuar no escritório quando estiverem na cidade. A empresa pretende receber também parceiros, aliados e investidores no espaço, centralizando seus eventos internos.

Anteriormente, o Cubo Itaú era a sede da Blip em São Paulo, mas com o crescimento exponencial que teve nos últimos anos, a empresa sentiu a necessidade de ter um espaço só seu. Além da nova sede em São Paulo (SP), a Blip também tem escritórios em Belo Horizonte (MG), Cidade do México (MX), Madrid (ES) e EUA. 

“Assim como nossa empresa tem evoluído e crescido constantemente, conquistando clientes até mesmo fora do Brasil, queríamos ter um espaço que fizesse jus à nossa história, posicionando-nos no centro corporativo e principal polo financeiro do país”, explica Roberto Oliveira, CEO e cofundador da Blip. O executivo  acredita que essa é uma evolução natural, que os aproximará ainda mais dos clientes, parceiros e aliados. 

Luciana Carvalho, CHRO da empresa, conta que a decisão de ter um espaço próprio dá a oportunidade de criar algo que reflita a essência da Blip, incorporando valores, visão e história no ambiente, além de reforço máximo da nossa cultura. “Queremos que todos que visitem nosso escritório se sintam mais conectados com nosso propósito e, principalmente, que nossos blippers (como chamamos nossos colaboradores) tenham um espaço criativo e confortável para trabalhar”, comenta. Segundo Luciana, todos os colaboradores, em especial os que residem na cidade de São Paulo, estão entusiasmados com a novidade. 

Atualmente, a Blip possui colaboradores atuando nos três modelos de trabalho: presencial, híbrido e remoto. A depender da função que exerce, o funcionário decide o formato de trabalho que mais se adequa ao seu estilo de vida. 

O novo escritório vai além de espaços de trabalho, buscando centralizar experiências diversas para qualquer um dos públicos do negócio. O ambiente ossui um amplo espaço para eventos, modular e adaptativo; salas de reunião equipadas com aparelhos para videoconferências em alta qualidade, permitindo melhores interações com seus territórios internacionais e interestaduais; e, em breve, contará com estúdio para gravações que permitirá geração de conteúdos de qualidade e com a cara da Blip. A construção deste espaço e os planos que ele abrigam são demonstrações de que toda a expansão acelerada da empresa nos últimos anos não parou, mas está só no começo. 

Diretor da Stone mostra como criar organizações prósperas em novo livro

Com o lançamento do livro Tecnologia Intencional: como artistas, bicicletas e cavalos transformam carreiras e negócios, o Chief Technology Officer (CTO) da StoneCo, Marcus Fontoura, compartilha lições práticas e profundas sobre como liderar e transformar organizações em um mundo cada vez mais digital.

Publicada pela Citadel Grupo Editorial, a obra terá o valor arrecadado com as vendas repassado integralmente para a Fundação Estudar, instituição sem fins lucrativos que atua no desenvolvimento de jovens potenciais brasileiros.

Respaldado por mais de 20 anos de carreira, Fontoura aborda temas como atração e retenção de talentos, construção de plataformas tecnológicas padronizadas e o papel de uma liderança que valorize a criatividade e a diversidade. Seus ensinamentos estão fundamentados na vasta experiência do autor em papéis de gestão de tecnologia e liderança em empresas globais como IBM, Yahoo, Google, Microsoft e, atualmente, a Stone.

Dividido em três temas centrais — Cultura, Tecnologia e Liderança —, o livro discute a criação de ambientes que incentivam a inovação e a experimentação, essenciais para o sucesso das equipes de tecnologia. Na primeira parte, Marcus destaca a importância de atrair e manter os “artistas“, ou seja, os melhores talentos, oferecendo orientações sobre como montar e motivar equipes eficientes e diversas.

O autor também explora a estrutura organizacional, ressaltando a seriedade de distribuir corretamente a senioridade entre os colaboradores e criar uma cultura de inovação. Apresenta ainda o conceito de “bicicletas“, uma metáfora para a construção de infraestruturas tecnológicas reutilizáveis, que superam soluções imediatas para problemas pontuais.

Fontoura enfatiza a relevância das ferramentas de engenharia e processos consistentes, como a revisão de código, que melhoram a eficiência e funcionam como ferramentas de aprendizado. Ele aborda a inevitabilidade de erros em tecnologia e ensina como lidar com imprevistos, utilizando a analogia dos “cavalos” para explicar a gestão de incidentes.

O protagonismo do elemento humano é outro ponto central. Ao defender a diversidade como um motor de inovação, mostra como ela promove o diálogo entre diferentes experiências e culturas. Indo além das políticas de cotas, argumenta que é fundamental ter líderes que criam ambientes onde todos se sintam à vontade para colaborar de forma criativa.

Em um momento em que a revolução da Inteligência Artificial exige que as empresas integrem a gestão tecnológica de forma estratégica, Marcus Fontoura convida os leitores a repensarem a tecnologia como uma força transformadora nos negócios e na sociedade.

Com lições práticas e embasadas em experiências reais, Tecnologia Intencional é um guia acessível e inspirador para gestores e líderes que desejam transformar suas organizações. A novidade é indicada tanto para profissionais experientes quanto para iniciantes no campo.

Ficha técnica

Título: Tecnologia Intencional: Como Artistas, Bicicletas e Cavalos Transformam Carreiras e Negócios
Autor: Marcus Fontoura
Editora:
 Citadel Grupo Editorial
ISBN: 978-6550475147
Dimensões: 15.5 x 1.6 x 23 cm
Páginas: 320
Preço: R$ 64,90
Onde encontrar: Amazon

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