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Diagnóstico emocional vira trunfo das empresas na disputa por talentos da Geração Z

A saúde emocional deixou de ser tema periférico e passou a ocupar o centro das estratégias de atração e retenção de talentos nas empresas brasileiras. Uma pesquisa global da Deloitte, divulgada em 2024, mostra que 76% dos profissionais da Geração Z, nascidos entre 1995 e 2010, priorizam o bem-estar psicológico ao escolher onde trabalhar. O mesmo levantamento indica que 46% desses jovens sofrem de ansiedade frequente, e mais da metade acredita que os empregadores ainda fazem pouco pela saúde mental.

Diante desse cenário, cresce o número de companhias que adotam soluções estruturadas de gestão emocional para tornar o ambiente de trabalho mais saudável, e ao mesmo tempo, atender às exigências legais recentes. Para alcançar esse objetivo, especialistas recomendam processos contínuos, que envolvam mapeamento psicológico e comportamental, devolutivas estratégicas para lideranças, planos de ação individualizados e mentoria voltada a equipes de RH e gestores.

Para Jéssica Palin Martins, psicóloga especializada em comportamento organizacional, com mais de 15 anos de atuação em cultura corporativa e saúde mental, e fundadora da IntegraMente, metodologia que combina testes psicológicos validados com planos de ação estratégicos para lideranças e equipes de RH, a percepção sobre o ambiente de trabalho mudou e, com ela, os critérios que atraem e retêm talentos nas empresas. “A Geração Z não está disposta a aceitar ambientes tóxicos ou culturas inconsistentes. As novas gerações querem autenticidade, escuta ativa e coerência entre discurso e prática”, afirma a especialista.

Segundo Jéssica, mapear o funcionamento emocional dos profissionais é uma das formas mais eficazes de reduzir a rotatividade voluntária e ajustar práticas de liderança. O Brasil figura entre os países com as maiores taxas de turnover no mundo, segundo dados do LinkedIn e da PwC.

Além de responder às demandas geracionais, essas iniciativas também se alinham a novas obrigações legais. Em abril de 2024, foi sancionada a Lei nº 14.831, que criou o Certificado de Empresa Promotora da Saúde Mental. Embora a regulamentação ainda esteja em andamento, a norma já estabelece critérios para o reconhecimento de organizações que implementam ações efetivas voltadas ao bem-estar emocional dos colaboradores.

Outra diretriz legal veio com a Portaria nº 1.419, publicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego em agosto do mesmo ano. O texto atualizou o capítulo sobre Gerenciamento de Riscos Ocupacionais da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), incluindo os fatores psicossociais entre os riscos que devem ser monitorados, ao lado de agentes físicos, químicos, biológicos e ergonômicos.

“A transformação em curso não é apenas normativa, mas cultural. Estamos passando de um modelo centrado em metas para uma lógica baseada em relações. O emocional virou critério de gestão, e quanto antes as lideranças compreenderem isso, melhor será o desempenho coletivo”, afirma a psicóloga.

A chegada da Geração Z ao mercado de trabalho tem levado empresas a reavaliar práticas, estruturas e culturas organizacionais. Mais do que remuneração ou cargos, esses profissionais priorizam o propósito, o equilíbrio emocional e a coerência entre o que a empresa comunica e o que de fato entrega.

Empresas que desejam atrair esse perfil, segundo a especialista, devem estar atentas a sinais sutis de desconexão emocional, como queda de engajamento, evasão silenciosa (quiet quitting) e alta rotatividade nos primeiros meses. O diagnóstico emocional, afirma, é uma ferramenta essencial para antecipar esses padrões antes que se tornem problemas estruturais.

Outro ponto crucial é o papel das lideranças. A Geração Z tende a rejeitar chefias autoritárias e valoriza gestores que saibam dialogar, oferecer feedbacks construtivos e agir com transparência. Processos de mentoria e capacitação contínua, além de treinamentos em comunicação empática, são considerados investimentos estratégicos.

As mudanças não afetam apenas os jovens. A presença da Geração Z também tem provocado aprendizados entre os demais membros das equipes. “Eles desafiam o status quo, pedem explicações, cobram coerência. Isso força uma revisão de processos engessados e estimula um ambiente mais horizontal”, diz Palin.

Ambientes emocionalmente acolhedores, com abertura para conversas difíceis, respeito às individualidades e atenção à saúde mental, beneficiam profissionais de todas as idades. A criação de canais internos de escuta, políticas claras de apoio psicológico e ações de prevenção a riscos psicossociais são práticas que precisam ser estruturadas e institucionalizadas.

“Acolhimento emocional não é um gesto simbólico — é um indicador de performance”, afirma. “Empresas que não entendem isso estão fadadas a perder os melhores profissionais para concorrentes que souberam se adaptar mais rápido.”

Atrair e manter profissionais da Geração Z exige o abandono de modelos hierárquicos rígidos, a valorização do diálogo emocional e a integração de práticas estruturadas de cuidado psicológico à gestão de pessoas. O desafio é cultural — e os resultados, quando bem conduzidos, podem se refletir em produtividade, clima organizacional e reputação da marca.

Sete diretrizes para atrair e reter a Geração Z, segundo Jéssica Palin:

  • Estruture um ambiente com segurança psicológica
    Promova uma cultura de escuta ativa e confiança, em que colaboradores possam apresentar ideias e percepções com liberdade responsável. A liberdade de expressão deve ser incentivada para gerar soluções, sem abrir espaço para atitudes que confrontem ou desrespeitem os valores da organização.
  • Implemente processos contínuos de gestão emocional
    Use ferramentas de mapeamento psicológico e comportamental para identificar riscos, promover bem-estar e orientar decisões estratégicas. O diagnóstico deve ser conduzido com ética, confidencialidade e alinhamento institucional.
  • Forme lideranças empáticas e transparentes
    Invista em capacitação contínua para desenvolver líderes que saibam dialogar, oferecer feedbacks construtivos e manter a coerência com os valores da empresa.
  • Garanta alinhamento entre discurso e prática
    Evite contradições entre o que é comunicado externamente e o que os colaboradores vivenciam internamente. A coerência institucional fortalece a confiança e o engajamento.
  • Adapte-se à legislação vigente sobre saúde mental
    Cumpra os requisitos legais previstos na Lei nº 14.831/2024 e na Portaria nº 1.419/2024, com foco na prevenção de riscos psicossociais.
  • Incentive o intercâmbio entre gerações
    Valorize o olhar crítico e inovador da Geração Z como catalisador de mudanças positivas. O diálogo intergeracional fortalece a cultura organizacional.
  • Transforme o cuidado emocional em política institucional
    Estruture programas permanentes de apoio emocional, canais de escuta e mentoria. O cuidado deve ser monitorado e vinculado aos indicadores estratégicos da empresa.

Bancos apostam nas assinaturas de smartphones: será que vale a pena? 

Se antes possuir um smartphone top de linha exigia investimento pesado à vista ou longos parcelamentos no cartão de crédito, hoje os bancos estão revolucionando esse modelo de compra. O que era simples financiamento se transformou em programas completos de assinatura, onde por uma mensalidade fixa não apenas se adquire o aparelho, mas ganha uma série de benefícios que mudam completamente a experiência de uso.

A verdadeira revolução está na transformação do conceito de propriedade. Os bancos perceberam que, para muitos consumidores, o que importa não é ter a posse do dispositivo, mas usufruir de todas as funcionalidades com o máximo de conveniência e o mínimo de preocupação. Por isso, os programas de assinaturas vão muito além de mero parcelamento: são pacotes que incluem proteção contra roubo, furto qualificado e danos, possibilidade de troca periódica e, em alguns casos, até acessórios completos inclusos.

A análise cuidadosa revela vantagens impressionantes. Imagine poder trocar o smartphone a cada 12 meses pelo modelo mais recente, sem precisar se preocupar em vender o aparelho antigo ou em negociar descontos. Some a isso a tranquilidade de saber que, se o celular cair no chão e a tela trincar, ou se for roubado, terá um novo dispositivo em poucos dias, sem custos adicionais expressivos. Essa combinação de benefícios cria uma proposta de valor única, especialmente para quem depende do smartphone para trabalho e para a vida pessoal.

O fenômeno reflete uma mudança maior nos hábitos de consumo da sociedade digital. Assim como migramos da compra de CDs para assinaturas de streaming, ou da posse de veículos para serviços de compartilhamento, os smartphones parecem seguir o mesmo caminho. Os bancos, sempre atentos às novas demandas do mercado, foram ágeis em identificar a tendência e transformá-la em serviços financeiros sofisticados. Afinal de contas, é bom poder ter benefícios além dos produtos tradicionais de banco. Isso agrega valor na relação entre instituição financeira e cliente.

Para o consumidor, a decisão final deve considerar múltiplos fatores: não apenas o aspecto financeiro, mas também o perfil de uso, a importância que dá à tecnologia no cotidiano e o apetite por novidades. Para quem troca de aparelho frequentemente e valoriza a paz de espírito, esses programas podem representar uma excelente opção. Já para quem mantém o mesmo dispositivo por vários anos e cuida meticulosamente dos pertences, talvez o modelo tradicional ainda faça mais sentido.

Sem dúvida, programas de assinatura chegaram para ficar e tendem a se tornar cada vez mais sofisticados. À medida que mais bancos entrarem nesse mercado, podemos esperar planos mais flexíveis, com opções personalizadas e benefícios adicionais. Uma coisa é certa: a forma como adquirimos e usamos nossos smartphones nunca mais será a mesma.

Dia dos Pais: Quer aumentar as vendas online? CEO da Loja Integrada dá 5 dicas para ‘bombar’ na data!

O Dia dos Pais está chegando e, com ele, uma das datas mais relevantes para o varejo nacional. No comércio eletrônico, a expectativa é de que o faturamento ultrapasse a marca de R$ 7 bilhões, com ticket médio estimado em mais de R$ 530, segundo projeções da consultoria Bertholdo. A movimentação reforça o papel da data como uma das mais relevantes do calendário promocional do segundo semestre — especialmente para os lojistas digitais, que buscam estratégias para converter essa demanda em resultados concretos.

Pensando nisso, Lucas Bacic, CEO da Loja Integrada, uma das principais plataformas de e-commerce do Brasil, reuniu 5 dicas práticas para quem deseja aproveitar o esquenta da data e impulsionar as vendas de forma eficiente. O diferencial para 2025? A inteligência artificial.

  1. Antecipe suas ações promocionais

O comportamento do consumidor mudou: hoje, o público pesquisa, compara preços e valoriza experiências de compra simples e convenientes. Criar uma campanha promocional nas semanas que antecedem a data, com kits-presente e condições especiais, pode aumentar significativamente a taxa de conversão. “Hoje, o cliente pesquisa, compara e valoriza experiências de compra simples. Começar cedo é essencial para se destacar”, afirma Bacic.

  1. Use inteligência artificial para automatizar tarefas repetitivas

A Loja Integrada acaba de lançar a Komea, uma rede de agentes de IA desenvolvida para ajudar o lojista a cadastrar produtos, configurar promoções, analisar vendas e recuperar carrinhos abandonados — tudo com interações simples e conversacionais. O aplicativo está em fase de testes, disponibilizado gradualmente para a base de lojistas da plataforma. “Nosso objetivo é empoderar o pequeno empreendedor com tecnologia acessível e eficiente, eliminando gargalos e devolvendo tempo para que ele foque no que realmente importa: vender mais e melhor”, destaca o CEO.

  1. Aposte no catálogo inteligente para otimizar a vitrine

Quem vende em múltiplos canais (loja própria, marketplaces e redes sociais) enfrenta o desafio de manter informações atualizadas e atrativas. Com um catálogo inteligente é possível automatizar o cadastro e a distribuição de produtos, com descrições otimizadas por IA, melhorando o ranqueamento nos buscadores e aumentando a taxa de cliques.

  1. Recupere vendas com um clique

Carrinhos abandonados continuam sendo uma das maiores dores do e-commerce — e uma das maiores oportunidades. A funcionalidade de recuperação automática de vendas envia mensagens personalizadas para reengajar clientes que não concluíram a compra. O processo é totalmente automatizado e pode representar um aumento relevante no faturamento.

  1. Conecte emoção e conveniência nos canais diretos

Conteúdos com apelo emocional, como histórias sobre diferentes formas de paternidade, têm alto potencial de engajamento nas redes sociais. Além disso, o WhatsApp segue como um dos canais mais eficientes de venda direta. “Quem combina emoção com conveniência consegue se destacar e fidelizar o cliente, mesmo em datas concorridas”, diz Bacic.

Nova fase para o e-commerce

Com mais de 30 mil lojas ativas vendendo diariamente, a Loja Integrada vive uma nova fase, investindo fortemente em inteligência artificial, automação e eficiência operacional. “Ainda oferecemos tudo o que uma plataforma de e-commerce precisa. Mas entendemos que o grande salto agora está na forma como o lojista interage com essas ferramentas”, conclui o CEO.

Nova IA brasileira promete eliminar o caos da rotina de marketing

Com 8 em cada 10 profissionais já usando IA nas estratégias de marketing, segundo estudo do IAB Brasil, a busca por inteligência real e aplicável nunca foi tão urgente. Pensando nisso, a Deskfy — plataforma SaaS brasileira que transforma processos operacionais em eficiência estratégica para equipes de marketing — anuncia o lançamento da MIA: Marketing com Inteligência Artificial.

A nova funcionalidade, já disponível para uso dentro da plataforma, foi desenvolvida para aprimorar a produtividade e a estratégia de equipes de marketing, oferecendo um suporte inteligente e contextualizado.

Em um cenário de alta demanda operacional e prazos apertados, a MIA surge como uma ferramenta diferenciada. Ao contrário de IAs genéricas que oferecem respostas padronizadas, a MIA foi treinada com conceitos sólidos de marketing, baseados em referências como Philip Kotler e April Dunford. Esse treinamento permite que ela compreenda profundamente o contexto e o posicionamento da marca de cada cliente, garantindo soluções mais assertivas e simplificando as tarefas das equipes.

A MIA nasceu do que aprendemos com mais de 200 marcas: o marketing precisa de inteligência real, que resolva tarefas com contexto e estratégia. Não basta responder — é preciso pensar junto”, afirma Victor Dellorto, CEO da Deskfy.

A principal vantagem da MIA reside em sua especialização e contextualização. Ela preenche a lacuna de IAs que entregam volume sem profundidade, oferecendo uma abordagem já aplicada ao dia a dia dos profissionais. A ferramenta atua como suporte estratégico e operacional, desde a concepção de ideias até o planejamento e organização de tarefas.

MIA: uma especialista multifacetada para o marketing

A MIA não é mais uma inteligência artificial; ela é uma verdadeira parceira estratégica e operacional para as equipes de marketing. Pensada para a dinâmica do dia a dia, suas funcionalidades foram desenvolvidas para simplificar e agilizar tarefas.

Começando pela geração de ideias, a ferramenta facilita brainstormings contextualizados, entregando insights inovadores e alinhados à marca. Essa inteligência se estende à criação de conteúdo, auxiliando na produção de legendas, copys e no planejamento de ações com materiais precisos e adaptados ao posicionamento da empresa.

Para a gestão diária, a MIA permite navegação e acesso rápido a dados essenciais dentro do ambiente Deskfy, respondendo instantaneamente a perguntas sobre prioridades, campanhas ativas e aprovações pendentes. Além disso, ela agiliza a colaboração e a execução com a criação de tarefas via comando e conversas compartilhadas, onde o time pode refinar estratégias.

A ferramenta ainda facilita a colaboração com conversas compartilhadas, onde todo o time pode refinar informações e estratégias com sua ajuda, e oferece relatórios de rotina que fornecem insights valiosos para otimizar processos continuamente.

O futuro da interação com plataformas

A Deskfy acredita que a interação com plataformas será cada vez mais fluida, mediada por inteligência artificial. A MIA representa o primeiro e significativo passo da empresa nesse movimento, prometendo ser uma aliada indispensável para times de marketing que buscam agilidade, padronização e assertividade em suas demandas diárias, deixando tempo livre para que os profissionais foquem no que realmente importa: a estratégia e o crescimento da marca.

Centro-Oeste lidera crescimento de startups no Brasil e Goiás se destaca como referência

O ecossistema de inovação da região Centro-Oeste vem passando por uma transformação significativa. Entre 2020 e 2024, o número de startups na região cresceu 189% entre as empresas mapeadas ou atendidas pelo Sebrae Startups – a maior taxa proporcional do país, segundo dados do Startup Report Brasil 2024, publicado pelo Observatório Sebrae Startups. 

Os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e o Distrito Federal hoje somam mais de 1.800 startups ativas, com destaque para Mato Grosso do Sul (595), seguido por Mato Grosso (525), Distrito Federal (481) e Goiás (327). Neste cenário, Goiás apresenta um crescimento notável, com 82 novas startups criadas apenas em 2024, o que representa um aumento de 43% em relação ao ano anterior – o maior já registrado no estado.

Esse avanço se conecta diretamente ao fortalecimento de setores estratégicos como agro, logística e govtech, e à presença de ecossistemas robustos de inovação, como o Hub Cerrado, que tem sede em Goiânia.

O Hub Cerrado é hoje o maior ecossistema de inovação do Centro-Oeste e um dos principais do país. Com mais de 527 empresas residentes, 80 startups em operação e presença ativa em 17 estados brasileiros, o Hub já representa mais de R$ 20 bilhões em capital social.

Somente em 2024, foram realizados mais de 37 eventos e promovidas 200 horas de capacitação com especialistas, impactando aproximadamente 12.900 pessoas. O Hub é responsável por iniciativas como:

* Cerrado for Startups

* Conselho Estratégico de Inovação

* Rotas da Inovação

Durante seus 6 anos de atuação, o Hub Cerrado impulsionou o crescimento de startups relevantes, como:

* TudoMed – gestão em saúde corporativa

* AgroSkills – aceleradora de jovens líderes no agro

* Industrycare – plataforma de análise de dados e insights para a indústria.

* ⁠sou.agrosolucoes – logtech para grãos e insumos no agro.

* ⁠sittax – saas de inteligência tributária para contadores.

Reconhecimento nacional e internacional

O Hub Cerrado conquistou em 2024 o 1º lugar no Ranking 100 Open Startups, na categoria Ecossistemas, e vem ganhando projeção internacional com ações como:

* Petit Comitê com representantes do Canadá e Arábia Saudita

* Missão Técnica Rotas da Inovação, que posiciona Goiânia como Capital da Inteligência Artificial

* Estrutura e programas estratégicos

Com mais de 3 mil m² de estrutura física, o Hub oferece coworking, salas privativas, auditório e lounge colaborativo, além de programas que fortalecem o ambiente de inovação:

* Acelera Cerrado – aceleração para startups iniciantes

* AgroCerrado – soluções tecnológicas para o agronegócio

* Cerrado Angels – rede de investidores e formação de novos investidores

* Cerrado Lab – consultoria em inovação corporativa e acesso a benefícios fiscais e startups.

O Hub conta ainda com um Conselho Estratégico de Inovação formado por nomes de relevância nacional e internacional, como Jefferson Nesello (Zaxo M&A Partners), Celso Camilo (PhD, AI Center of Excellence – UFG), Bruno Klassman (CFO, Alun), Daniel Leipnitz (ex-ACATE) e Paulo Santana (Founder, IPOG).

Com esse cenário, Goiás se firma como um dos principais protagonistas do novo mapa da inovação brasileira – mais digital, conectado, descentralizado e comprometido com o desenvolvimento sustentável.

Dá pra vender online sem loja virtual? Veja 5 dicas

Ao contrário do que muitos empreendedores pensam, começar a vender em marketplaces como Shopee, Amazon, Magalu ou C&A não exige, necessariamente, ter uma loja virtual própria ou investir pesado em tecnologia. Para o lojista que já tem uma loja física e quer testar o digital com o que tem em mãos, existem caminhos simples, acessíveis e escaláveis.

O erro mais comum de quem tenta entrar nesse mercado é acreditar que precisa dominar várias plataformas de e-commerce antes de dar o primeiro passo, como explica Zoltan Schwab, diretor executivo da vhsys. “Muitas pessoas desistem antes de começar porque acham que vender online exige estrutura complexa, loja virtual, equipe técnica. Mas existem formas de acessar marketplaces direto do sistema de gestão que o lojista já usa, sem complicar a operação”, explica.

Pensando nos desafios mais comuns enfrentados por pequenos empresários, o especialista reuniu cinco dicas práticas para quem quer começar a vender em marketplaces com segurança e baixo investimento:

1. Comece por marketplaces com bom tráfego e logística consolidada

Grandes marketplaces, como Shopee, Magalu, Amazon ou Renner, já concentram milhões de acessos mensais e oferecem estrutura pronta de pagamento, frete e segurança para o cliente. Isso significa que, mesmo sem loja virtual, o pequeno lojista pode começar a vender com mais visibilidade e aproveitar a reputação dessas plataformas para ganhar confiança.

2. Use um sistema que centralize tudo

Gerenciar vendas em múltiplas plataformas pode ser confuso. A recomendação é usar um sistema de gestão que concentre pedidos, estoque e cadastro de produtos em uma única tela. Isso evita erros operacionais e economiza tempo, sem precisar aprender a mexer em cada plataforma separadamente.

3. Fique atento à precificação nos marketplaces

Cada plataforma cobra taxas sobre as vendas, e ignorar isso pode comprometer o lucro. É essencial calcular o preço considerando comissões, custos de envio e possíveis descontos. Uma boa prática é usar simuladores de preço e revisar os valores sempre que houver alterações no marketplace.

4. Automatize a atualização de estoque e pedidos

Evite o risco de vender um produto que já esgotou. Com sistemas integrados, o estoque é atualizado automaticamente a cada nova venda, em qualquer canal. Isso garante mais controle, evita retrabalho e protege sua reputação junto aos clientes.

5. Use os marketplaces como laboratório para crescer

Entrar nos marketplaces pode ser o primeiro passo para testar o potencial dos seus produtos no digital. É possível validar o que vende melhor, experimentar promoções e alcançar novos públicos. Depois disso, o lojista pode decidir com mais segurança se vale investir em loja virtual própria ou expandir em outros canais.

dLocal lança SmartPix e redefine a experiência de pagamento com Pix no Brasil

No âmbito de sua inovação constante centrada no cliente, a dLocal anunciou hoje o lançamento do SmartPix: uma solução de ponta que leva a experiência com o Pix a um novo nível. Desenvolvido inteiramente pela plataforma de pagamentos, o SmartPix permite que os usuários operem com o Pix de forma segura para realizar pagamentos ocasionais ou de valor variável, sem ter que autorizar cada transação manualmente. É ideal para uso em aplicativos de comércio eletrônico e transporte, por exemplo.

O Pix, o método de pagamento mais utilizado no Brasil, ultrapassou em 2024 os 63,8 bilhões de transações — mais do que todos os cartões e métodos tradicionais combinados — e já representa 29% do total das compras online. Até agora, cada transação precisava ser autorizada individualmente pelo usuário, o que gerava atrito em modelos de negócios baseados em operações com frequência ou valor variável.

“O SmartPix chegou para facilitar a experiência de compra: permite que os comerciantes ofereçam pagamentos realmente integrados, sem QR code ou validações repetidas, e aproveitem ao máximo o potencial do Pix em cenários complexos, como pagamentos por evento ou com valores variáveis. É uma tecnologia projetada para escalar, sem perder segurança ou controle”, explicou Gabriel Falk, gerente de produto do SmartPix na dLocal.

SmartPix, uma atualização para clientes e fornecedores

O SmartPix permite pagamentos instantâneos, seguros e sem QR code com o Pix: a autorização inicial do usuário é transformada em um identificador seguro — um “token” — que permite realizar pagamentos ao mesmo fornecedor (Uber, Amazon, Temu, entre outros) sem a necessidade de repetir o processo manualmente a cada vez. Dessa forma, os pagamentos com o Pix funcionam como uma credencial salva, semelhante ao uso de um cartão arquivado.

Graças a esta atualização, os estabelecimentos comerciais podem:

  • Aumentar a conversão e retenção de usuários.
  • Cobrar valores variáveis, adaptados a cada transação.
  • Evite usar códigos QR.
  • Evitar atrasos por finalizações/ checkouts repetidos.
  • Estabelecer pagamentos de forma automática sem adicionar atrito.

Conseguimos resolver o desafio de tokenizar a experiência do Pix no Brasil. Enquanto o Pix Automático permite pagamentos recorrentes com frequência previsível, o SmartPix permite cobranças sob demanda, com valores variáveis e sem a necessidade de refazer a finalização da compra. Sem códigos QR. Sem atrito. Uma experiência de ‘Pix on file’ totalmente tokenizada. Com o SmartPix, redefinimos o que o Pix é capaz de fazer daqui para frente”, explica Gabriel Falk, gerente de produto da dLocal.

Entre os setores que mais se beneficiarão com essa solução, destacam-se:

  • Os aplicativos de transporte e entrega, nos quais cada viagem ou pedido tem um valor diferente.
  • O comércio eletrônico e os marketplaces, com várias compras por usuário em momentos diferentes e por valores diferentes.
  • As plataformas de publicidade, que exigem pagamentos dinâmicos com base em campanhas ativas.

Com o SmartPix, a dLocal inaugura uma nova era de pagamentos digitais: mais simples, mais rápidos e sem atritos, ampliando os limites do ecossistema Pix e redefinindo a forma como os pagamentos digitais são realizados na América Latina.

Avanço do TikTok em dados e atribuição muda o papel da rede nas campanhas, dizem especialistas

Durante muito tempo, o TikTok foi tratado pelo mercado como um ambiente experimental, voltado à criatividade, tendências e visibilidade de marca. Mas a edição de 2025 do TikTok World marcou uma virada nesse posicionamento. Ao apresentar uma série de ferramentas voltadas à mensuração, atribuição e estruturação de campanhas, a rede social sinaliza que pretende disputar espaço direto com Google e Meta na briga pelos orçamentos de mídia de performance.

A mudança de rota reflete uma ambição mais clara da plataforma em se consolidar como solução de jornada completa. Para Bruno Cunha Lima, fundador da Kipai, agência especializada em mídia, dados e performance, o conjunto de lançamentos apresentados, entre eles o TikTok One, o TikTok Market Scope e as integrações com modelos de Marketing Mix Modelling (MMM), reforça a intenção da rede em se firmar como canal de mídia com entrega em todas as etapas do funil.

“A plataforma entendeu que, para participar das estratégias centrais das marcas, precisa ir além do awareness e provar impacto em conversão, negócio e resultado real. E está estruturando tecnologia para isso”, afirma Lima.

Na visão do especialista, a plataforma deixa de depender apenas do apelo criativo e passa a oferecer uma lógica operacional mais robusta, baseada em dados, mensuração e integração com os demais canais. A centralização de soluções criativas no TikTok One e o aprofundamento da mensuração via MMM devem acelerar essa transição.

“O cenário muda quando a marca tem acesso a uma estrutura criativa conectada a dados e a um modelo de atribuição sólido. Isso transforma a forma como se planeja, executa e mede uma campanha dentro da rede”, analisa.

Apesar do avanço técnico, a maturidade das marcas ainda é vista como um obstáculo para a adoção plena desse novo modelo. Muitas ainda operam com estruturas fragmentadas, com pouca integração entre mídia, conteúdo e inteligência de dados.

“Há uma distância entre o que a plataforma já é capaz de oferecer e a forma como boa parte das marcas a usam hoje. O TikTok está pronto para ser um canal de performance, mas muitas empresas ainda o tratam como um espaço isolado, de ações pontuais ou virais”, observa.

Bruno enxerga esse movimento como uma oportunidade para redesenhar fluxos de trabalho e alinhar estratégias a um cenário de plataformas cada vez mais completas e exigentes. O desafio, no entanto, está menos na tecnologia e mais na estrutura organizacional dos anunciantes.

“As ferramentas estão à disposição. Mas, sem integração entre áreas e uma operação orientada por dados, esse potencial se perde. O gargalo, hoje, é muito mais interno do que externo”, conclui o executivo.

Gamificação se consolida como estratégia de UX e reduz abandono em apps

Aplicativos como DuoLingo, Strava e Fitbit consolidaram um modelo que vai além do entretenimento. A gamificação, uso de elementos típicos de jogos em contextos não lúdicos ,tornou-se uma estratégia relevante de experiência do usuário (UX), com impacto direto na redução da taxa de abandono, que pode chegar a 90% nos 30 dias seguintes ao download, segundo levantamento da Quettra.

Para enfrentar esse desafio, empresas brasileiras têm investido em dinâmicas como recompensas, rankings, missões e sistemas de progressão, com o objetivo de estimular o uso contínuo das plataformas. “Por meio de desafios e conquistas, conseguimos transformar ações rotineiras em experiências envolventes. Isso gera engajamento real e amplia o tempo de permanência no app”, afirma Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa especializada no desenvolvimento de soluções digitais para grandes marcas.

Segundo Franco, o modelo já está consolidado em super apps chineses como o Temu, plataforma de e-commerce que adota mecanismos de gamificação para incentivar interações e estimular recompensas. “É muito comum o uso de moedas virtuais, brindes acumulativos e missões diárias. Esse padrão deve ganhar força também no Brasil, à medida que as marcas locais percebam o potencial dessas ferramentas para aumentar o tempo de tela e a recompra”, explica o empresário.

A estratégia é adotada especialmente por aplicativos voltados à educação, atividade física, produtividade e bem-estar. Estudo da Health Enhancement Research Organization mostra que usuários que participam de desafios em grupo têm 50% mais chances de manter uma rotina de exercícios, fator que impacta diretamente os índices de lealdade. “A gamificação cria um ciclo de motivação contínua. Quando o usuário percebe progresso, sente-se estimulado a continuar”, complementa o executivo.

Além de ampliar o engajamento, os recursos também atuam na retenção de usuários. “O maior desafio hoje não é atrair downloads, mas manter o aplicativo instalado. É uma disputa por espaço na tela e na memória do celular”, avalia Franco. De acordo com ele, funcionalidades como programas de fidelidade criam barreiras eficazes à exclusão do app. “Quando há acúmulo de pontos ou cupons, deletar o aplicativo passa a representar perda. É uma barreira de saída eficiente.”

Casos de sucesso têm incentivado startups e grandes empresas a replicar a lógica em setores como alimentação, mobilidade e saúde. “O Strava, por exemplo, usa rankings e metas semanais para gerar senso de comunidade. Já o DuoLingo adota feedbacks imediatos e trilhas de conhecimento para incentivar o aprendizado contínuo”, detalha o CEO da Alphacode.

Para ele, a combinação entre gamificação e inteligência artificial tende a potencializar ainda mais os resultados. “Com IA, é possível adaptar os desafios ao perfil de cada usuário, oferecendo uma experiência mais fluida e personalizada.” Segundo Franco, a análise de comportamento integrada ao design e à automação torna os apps mais responsivos às necessidades do público.

A Alphacode é responsável pelo desenvolvimento de aplicativos de marcas como Madero, China In Box e Domino’s, com mais de 20 milhões de usuários mensais nas áreas de delivery, saúde e fintechs. Entre os projetos recentes, estão plataformas que integram gamificação a sistemas de recomendação baseados em dados. “Não basta ter um app funcional. Ele precisa ser interessante e relevante no cotidiano do usuário. A gamificação é uma das formas mais eficientes de garantir isso”, conclui Rafael Franco.

Pesquisa da Loja Integrada revela os obstáculos que impedem o bom desempenho no e-commerce

O sonho de empreender online continua mobilizando milhares de brasileiros em busca de autonomia financeira. Mas a realidade do comércio eletrônico exige mais do que boas intenções. Uma pesquisa da Loja Integrada, uma das maiores plataformas de e-commerce do país, revela que a maior dificuldade não está na tecnologia, e sim na jornada de quem tenta vender pela internet sem conhecimento prévio, estratégia ou apoio.

O levantamento analisou o comportamento de 505 lojistas ativos da plataforma e reuniu mais de 1.150 respostas a partir de 45 perguntas aplicadas a empreendedores iniciantes. Os dados, cruzados com indicadores internos, cobrem o período de janeiro a abril de 2025. A análise mostra que 61% dos lojistas iniciam sem saber o que vão vender e 33% esperam retorno imediato, mesmo sem experiência prévia ou estrutura mínima de operação.

Apesar do crescimento expressivo no número de lojas abertas, o estudo revela que apenas uma parcela reduzida dos lojistas consegue realizar vendas já no primeiro mês. Em abril de 2025, por exemplo, das 7.800 lojas criadas, apenas 123 registraram ao menos uma venda. Esses dados, no entanto, não estão ligados à performance da plataforma, mas sim à dificuldade estrutural enfrentada por empreendedores que iniciam sem orientação, estratégia ou clareza sobre o modelo de negócio. Essa realidade não é exclusiva do Brasil: um estudo citado pela Huffington Post e Marketing Signals mostra que 90% dos e-commerces no mundo fecham em até 120 dias após o lançamento, principalmente por falta de preparo e posicionamento estratégico.

Para Lucas Bacic, CEO da Loja Integrada, as pessoas chegam até a plataforma motivadas por um sonho, o sonho do negócio próprio, mas esbarram em barreiras técnicas e emocionais logo nos primeiros passos. “Sem orientação, muitos lojistas se perdem nas primeiras decisões e desistem antes mesmo de ativar a loja corretamente ou realizar a primeira venda”, afirma.

Por que as lojas não vendem?

Entre os principais obstáculos enfrentados por quem está começando no e-commerce estão a divulgação dos produtos (40,2%), a estruturação da loja (32,5%), a precificação (16%) e a configuração técnica (7,3%). Apesar do interesse por aprendizado, a maioria dos lojistas ainda recorre a conteúdos gratuitos e de fácil acesso, como redes sociais (49,7%), vídeos online (22,4%) e buscas no Google (18,6%), enquanto apenas 1,9% investem em cursos pagos. O dado revela uma lacuna entre o volume de informação disponível e a real capacidade de aplicar esse conhecimento na prática.

O retrato é de um público iniciante, emocionalmente motivado, mas que ainda entra no e-commerce sem clareza sobre o que vender, sem estrutura de operação e com expectativas pouco realistas sobre os resultados. Esse desalinhamento entre expectativa e preparo ajuda a explicar o alto índice de abandono logo nos primeiros meses.

“Nosso objetivo é oferecer um apoio mais inteligente desde o início da jornada, para que o empreendedor consiga se concentrar no que só ele pode fazer. Criar, vender e atender”, afirma Bacic.

Atualmente, a Loja Integrada já soma 2,7 milhões de lojas criadas no Brasil, mas apenas 24 mil estão ativas. O dado reforça o tamanho do desafio de manter o negócio digital operando de forma consistente e sustentável ao longo do tempo.

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