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Crescem os golpes cibernéticos no turismo com a proximidade das férias

Com a aproximação do verão e das férias de fim de ano, a demanda por viagens aumenta e, com ela, o número de golpes cibernéticos. Segundo uma pesquisa do DataSenado, 24% dos brasileiros foram vítimas de crimes virtuais nos últimos 12 meses, incluindo fraudes relacionadas ao setor de turismo, como pacotes de viagem falsos e clonagem de cartões de crédito. São Paulo lidera os estados com o maior número de vítimas, seguido por Mato Grosso e Distrito Federal. Em tempos de maior movimentação no setor, esses golpes se tornam ainda mais frequentes e sofisticados.

De acordo com um estudo da Kaspersky, empresa de segurança cibernética, o número de ciberataques no Brasil cresceu 38% no primeiro trimestre de 2024. Com as promoções da Black Friday, a tendência é que as tentativas de golpes se intensifiquem nas próximas semanas, com o aumento da procura por pacotes de viagem e reservas online.

O advogado e especialista em proteção de dados, Guilherme Guimarães, alerta que o turismo se tornou um alvo atraente para criminosos devido à grande quantidade de dados pessoais e financeiros compartilhados nos processos de reserva. “Os consumidores estão mais suscetíveis a golpes durante o período de férias, quando a pressa para garantir uma boa oferta pode levar a decisões impulsivas e descuidadas. Sites falsos, ofertas por e-mail e anúncios em redes sociais têm sido os principais meios usados pelos golpistas”, explica.

COMO FUNCIONAM OS GOLPES?

Os golpes cibernéticos no setor de turismo acontecem, principalmente, por meio de sites falsos que imitam grandes redes de hotéis e agências de viagem. Ofertas com preços muito abaixo do mercado costumam atrair vítimas que, ao realizar o pagamento, percebem que foram enganadas. Outro golpe comum envolve o envio de e-mails fraudulentos com links que direcionam a sites maliciosos, onde os dados financeiros são roubados.

Guilherme Guimarães orienta que a melhor forma de se proteger é tomando medidas preventivas, como:

  1. Verificar a autenticidade dos sites: Certifique-se de que está utilizando uma plataforma oficial, observando o endereço URL e buscando avaliações de outros consumidores.
  2. Desconfiar de preços muito baixos: Descontos exagerados podem ser um indicativo de golpe.
  3. Utilizar formas seguras de pagamento: Prefira cartões de crédito e opte por sistemas de autenticação em duas etapas sempre que possível.
  4. Não clicar em links suspeitos: Evite acessar ofertas enviadas por e-mail ou redes sociais sem verificar a procedência.

Para Guimarães, a conscientização sobre esses riscos e a adoção de práticas seguras são fundamentais para evitar fraudes durante o planejamento de viagens. “Com o aumento das compras e reservas digitais, o consumidor precisa redobrar sua atenção para que suas férias não se tornem um pesadelo financeiro”, destaca.

O especialista alerta, ainda, que com a crescente digitalização do turismo, a prevenção contra os golpes cibernéticos se tornou uma prioridade tanto para os consumidores quanto para as empresas do setor.

Armazenagem brasileira precisa de um upgrade tecnológico

Apesar da produção de grãos bater recordes sobre recordes, a capacidade de armazenagem no Brasil, não condiz com este aumento. E, dentro do que existe para armazenar, muitas unidades são antigas, mais de 20 anos de instalação, com equipamentos defasados pelo tempo e pelas tecnologias. Se, por um lado os investimentos em tratores, colheitadeiras e outros implementos que já contam com sensores multi modernos recebem boa atenção dos produtores, a área de armazenagem, que é onde ele vai guardar seu patrimônio colhido, não tem recebido a mesma atenção.

“É curioso observar a ordem de prioridade do produtor rural brasileiro quando se refere a investimentos feitos pela sua empresa. A primeira coisa que ele pensa, quando tem sobra de recursos é comprar terras, a segunda maquinário agrícola e. nos últimos itens, estão ou comprar um sistema de armazenagem ou renovar e melhorar o que já tem”, comenta Everton Rorato, diretor comercial da PCE Engenharia empresa com 19 anos de atuação e que nos últimos anos tem se dedicado ao setor de automação em equipamentos para o pós-colheita. Na visão dele, isto é um dos fatores que contribuem para a defasagem tecnológica que ocorre atualmente no parque de armazenagem brasileiro. “Só para ter uma ideia, nos últimos cinco anos, houve uma evolução muito grande em pesquisas e desenvolvimento de sensores, sistemas que captam informações do que acontece no ambiente de um silo ou de um armazém, na termometria digital, em conectividade, entre outros, mas isto não tem sido adotado por grande parte dos que atuam com armazenagem, criando uma defasagem bem significativa na gestão deste processo”, afirma Rorato.

O executivo menciona até que esta falta de atualização tecnológica acaba trazendo prejuízos ao armazenador. Segundo ele a gestão de armazenagem do grão demanda que o encarregado por esta função esteja bem atento aos vários fatores que acontecem no ambiente interno e externo de um silo. “Temperatura dentro e fora do silo, umidade relativa do ar, pressão atmosférica, tudo isto, por incrível que pareça, precisam ser medidos para saber se é ou não o momento de ligar uma aeração, por exemplo. E equipamentos defasados tecnologicamente podem fazer uma leitura errada de todos estes itens, passar uma informação errada e causar uma perda dos grãos ou de sua qualidade trazendo, ao final, prejuízo”, assinala o diretor comercial.

Rorato diz que foi olhando para esta situação que a PCE desenvolveu soluções de automação para o controle das condições de armazenagem dos grãos. A empresa tem na área de termometria digital um dos destaques do seu portfólio. Através deste sistema é possível acompanhar como anda a temperatura dos grãos armazenados, via um aplicativo desenvolvido pela PCE e, com base nestas informações, tomar a decisão mais acertada para o momento. Outra tecnologia desenvolvida pela empresa é um portal, disponível na nuvem e que o gestor de armazenagem pode acessar de onde estiver, e que apresenta as condições em que o grão se encontra dentro do silo/armazém. O sistema apresenta diversas informações de forma muito clara, produzindo um histórico de dados para consultar a qualquer hora. “É uma tecnologia que permite rastrear as condições de armazenagem dos grãos, auxiliando na tomada de decisões neste processo”, finaliza Rorato.

Faça a sua empresa performar bem no último trimestre do ano

Estamos oficialmente no último trimestre de 2024 e se você possui o papel de liderança em alguma empresa, é provável que já esteja pensando em maneiras para fechar esse ciclo bem, entregando uma performance de qualidade, para que assim, seja possível começar o próximo ano com resultados positivos. Porém, será que existe um caminho específico a ser seguido para fazer dar certo?

A resposta é: não! Cada empresa é única e mesmo que apresente serviços ou até produtos parecidos com um ou mais concorrentes, não dá para se igualar e querer seguir um padrão para todos. Afinal, o que foi bom para uma pode não funcionar para o outra e vice-versa. Além de que é fundamental saber o histórico da organização ao longo do ano, para que possamos identificar erros e acertos.

Se o que você está fazendo vem dando certo há um tempo e apresentando resultados satisfatórios de acordo com os objetivos estabelecidos no planejamento, provavelmente a empresa está caminhando na direção desejada. Te aviso, isso é raro! Ou você tem uma equipe realmente sensacional ou suas metas não são ambiciosas o suficiente. E “estar  indo bem” não é impeditivo para melhorias e eventuais ajustes, mas é um cenário mais “fácil” de se manter durante o último tri, trabalhando de forma consistente.

O mais difícil mesmo é quando você percebe que as ações não estão funcionando e que os resultados estão abaixo do esperado ou demorando muito mais do que o planejado. O que é mais comum de acontecer, por diferentes motivos. Essa situação é um sinal de que é necessário rever as estratégias e entender o que não está funcionando direito, para que seja viável fazer ajustes de rota e garantir que a sua empresa se recupere e performe bem durante esses últimos três meses do ano.

Para tornar esse processo mais eficiente, você pode adotar os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) -, que irão ajudar muito a sua gestão a focar no que realmente vai te aproximar mais do resultado desejado. Para conseguir chegar lá, escolha um objetivo e defina os resultados que quer atingir, que mais vão contribuir para o resultado maior. Talvez você não consiga mais do que um, deixe os outros, se não nem este um você vai conseguir atingir.

Porém, o gestor não precisa e, não deve, passar por esse momento de ajustes sozinho. Uma das premissas dos OKRs é que os colaboradores participem ativamente junto com o líder, fazendo parte dessas construções. Claro, cada um respeitando a sua função, mas sabendo como sua tarefa influencia no todo. Desta forma, o time consegue colaborar de forma eficaz, sabendo o que precisam fazer.

O ponto que gosto de reforçar é que talvez o resultado do ano, olha de maneira geral, não seja atingido como esperado anteriormente, mas pelo menos nesta última sprint, você e seu time aprenderam a colaborar e a focar melhor, sendo orientados a trabalhar pelo resultado, o que considero o modelo ideal. Acredite em mim, esse é só o começo da construção de um 2025 diferente.

Faturamento das PMEs acelera e tem alta de 11,9% em setembro

O Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs) aponta alta de 11,9% da movimentação financeira das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras em setembro de 2024, na comparação com o mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, o índice registra aumento de 5,8% frente ao mesmo período de 2023.

Figura 1: IODE-PMEs
(Número índice – base: média 2021=100)

Fonte: IODE-PMEs (Omie)

O IODE-PMEs funciona como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$50 milhões anuais, divididas em 701 atividades econômicas que compõem quatro grandes setores: Comércio, Indústria, Infraestrutura e Serviços.

Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem, indica que a escalada das PMEs em setembro foi disseminada entre os setores. “A manutenção de sinais positivos no ambiente macroeconômico brasileiro na ótica do mercado de trabalho e renda das famílias segue impulsionando o desempenho das PMEs, ao mesmo tempo em que a confiança dos consumidores, medido pelo indicador da FGV (ICC-FGV), se mostra em alta no período recente, reforçando o contexto positivo para o consumo”, contextualiza.

O destaque foi para o Comércio, que registrou evolução de 19,2% em setembro na comparação anual – até então um dos melhores resultados do segmento em 2024. “A recuperação consistente nos últimos meses, tanto no atacado quanto no varejo, sugere um final de ano promissor para as PMEs do setor. Esse contexto eleva as expectativas para  o impacto de datas sazonais, como a Black Friday, na receita das empresas nos próximos meses”, explica o economista.

As PMEs industriais, retornaram ao campo positivo em setembro, após um recuo pontual no mês anterior, registrando um progresso de 11,8% na comparação anual. Entre os 22 subsegmentos monitorados da indústria de transformação, 18 apresentaram aumento no faturamento, em maior evidência as atividades de ‘Fabricação de móveis’, ‘Fabricação de produtos de metal’ e ‘Fabricação de celulose e produtos de papel’.

Já no setor de Serviços, as PMEs avançaram 7,3% em setembro, sendo importante ressaltar a base de comparação elevada de 2023 devido à recuperação que o setor já apresentava naquele momento. No mês, o desempenho foi puxado pela melhora das ‘Atividades administrativas’ e ‘Atividades de entrega’.

Por fim, as PMEs do setor de Infraestrutura registraram um incremento de 11,3% na movimentação financeira real em setembro. Os segmentos de ‘Eletricidade’ e ‘Serviços especializados para construção’ predominaram para o avanço do setor durante todo o terceiro trimestre.

O resultado positivo no último mês contribui para a manutenção positiva do faturamento das PMEs brasileiras no curto prazo. “Mesmo com as perspectivas de aumento das pressões inflacionárias e das taxas de juros, fatores como a confiança dos consumidores em alta e persistência da taxa de desemprego em níveis historicamente baixos devem sustentar a continuidade do crescimento das PMEs nos próximos meses”, prevê Beraldi.

Black Friday 2024: dicas de estratégias personalizadas para se destacar em um mercado dominado por gigantes

Com a chegada da Black Friday, pequenos e médios empreendedores enfrentam o desafio de se destacar em um mercado amplamente dominado por grandes varejistas. Para essas empresas, explorar suas vantagens competitivas e adaptar estratégias é fundamental para obter sucesso nesse período.

Ricardo Leite, Diretor do UOL Host, ressalta que a proximidade dos pequenos negócios com seus clientes é uma grande oportunidade para criar ações promocionais exclusivas e direcionadas. “É preciso ser criativo e oferecer ofertas personalizadas. Todos estão promovendo ações nesta época, então é essencial que sua campanha se destaque e fale diretamente ao seu público. Aproveite o fato de conhecer bem seus clientes. Não adianta apostar em promoções genéricas se o seu público tem necessidades específicas. Por exemplo, se você vende produtos artesanais, uma estratégia focada em personalização será provavelmente mais eficaz do que grandes descontos”, explica o executivo.

Dados do mercado indicam uma tendência de crescimento nas vendas online para 2024, com muitas empresas estendendo suas campanhas promocionais por todo o mês de novembro.

No marketing, uma comunicação eficiente é essencial para atrair clientes. Preparar materiais de divulgação específicos para redes sociais, grupos de WhatsApp e websites é indispensável, assim como usar plataformas de e-commerce que ofereçam newsletters personalizadas, fortalecendo o relacionamento com o público.

Segundo Leite, as redes sociais, como Instagram, TikTok e WhatsApp, são grandes aliadas, mas manter o site ou a loja virtual atualizada e com boa usabilidade, com descrições detalhadas dos produtos, seus diferenciais e benefícios, é fundamental, pois são o destino das campanhas.

“Cada rede social possui sua própria linguagem e formato de interação, o que permite impactar diferentes públicos de forma certeira durante o período de promoções”, explica. “No Instagram, por exemplo, o apelo visual é essencial, e stories e posts com imagens e vídeos atraentes são eficazes para capturar a atenção rapidamente. Já no TikTok, vídeos curtos e criativos com desafios ou trends podem viralizar uma promoção. O WhatsApp, por sua vez, oferece uma comunicação mais direta e personalizada, ideal para o envio de ofertas exclusivas e promoções de última hora”, complementa.

Trabalhar nichos pode ser também um diferencial estratégico poderoso. Ao focar em um produto específico em que você é especialista, você pode posicioná-lo como o destaque central de sua campanha. Isso não só atrai um público altamente interessado, como diferenciar sua oferta de grandes varejistas que geralmente trabalham com um portfólio amplo e genérico. Ao oferecer algo exclusivo ou difícil de encontrar em outros lugares, você aumenta sua competitividade e cria um senso de urgência, fortalecendo o vínculo com o cliente e potencializando suas chances de conversão durante eventos como a Black Friday.

Por fim, Leite recomenda que todas as ações sejam planejadas com antecedência, com uma comunicação atrativa e a escolha de produtos que diferenciem o negócio da concorrência. Essas estratégias permitem que pequenos e médios empreendedores aproveitem ao máximo as oportunidades que a data oferece.

Enquanto 56% profissionais da Geração Z prioriza a vida pessoal, muitos jovens escolhem empreender no Brasil

ma pesquisa recente da plataforma Caju revela que 56% da Geração Z consideraria pedir demissão para manter o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Por outro lado, o número de jovens empreendedores no Brasil aumentou 23% na última década, de acordo com o Sebrae. O estudo, que analisou o período entre o último trimestre de 2013 e os últimos três meses de 2023, aponta o crescimento da participação de jovens na criação e gestão de negócios. Ao final de 2023, jovens entre 18 e 29 anos representavam 16,5% dos cerca de 30 milhões de empreendedores no país.

Também segundo o levantamento da Caju, os jovens nascidos entre 1996 e 2010 têm uma crescente presença no mercado de trabalho e devem representar 27% da força de trabalho até 2025. Além de priorizarem a estabilidade financeira (84%) e o impacto positivo nas comunidades (81%). 

Nesse contexto, muitos jovens se envolvem em iniciativas como as empresas juniores, que oferecem experiência prática e oportunidades de crescimento profissional, ao mesmo tempo em que optam por ser seus próprios chefes. Organizações como a Brasil Júnior são exemplos desse movimento, no qual universitários aplicam seus conhecimentos acadêmicos para criar negócios e apoiar o desenvolvimento de pequenos empreendimentos.

Segundo Elias Gabriel, Presidente Executivo da Brasil Júnior (Confederação Brasileira de Empresas Juniores), as empresas juniores oferecem aos estudantes a oportunidade de aplicar seus conhecimentos teóricos em projetos reais e prestar serviços de qualidade a preços acessíveis.

A seguir, ele explica como esse modelo beneficia tanto os estudantes quanto os pequenos negócios.

O que é uma empresa júnior e qual é o seu papel?

Uma empresa júnior é uma organização sem fins lucrativos, formada e gerida por estudantes universitários. O objetivo é proporcionar experiência prática em suas áreas de estudo, além de fornecer serviços de consultoria e desenvolvimento de projetos para empresas e a sociedade em geral.

Como as empresas juniores são regulamentadas no Brasil?

No Brasil, as empresas juniores são regulamentadas pela Lei nº 13.267, conhecida como Lei da Empresa Júnior, sancionada em 2016. Essa legislação formaliza a participação das universidades e garante o suporte necessário para o funcionamento das EJs.

Como as empresas juniores funcionam na prática?

Essas empresas são organizadas em três níveis: núcleos (regionais), federações (estaduais) e confederações (nacionais). Cada nível apoia e orienta as empresas juniores a ele vinculadas, garantindo a qualidade dos serviços prestados e a formação contínua dos membros.

Como um estudante pode participar de uma empresa júnior?

O estudante precisa estar matriculado em uma universidade cadastrada no movimento de empresas juniores, que é coordenado pela Brasil Júnior. Isso garante o suporte acadêmico e prático para que ele atue em projetos reais.

Como essa experiência impacta a carreira dos estudantes?

Participar de uma empresa júnior permite que os estudantes apliquem o que aprendem na universidade diretamente no mercado. Eles desenvolvem habilidades de gestão, trabalho em equipe e liderança, que são muito valorizadas pelo mercado de trabalho.

Por que os pequenos negócios devem contratar uma empresa júnior?

As empresas juniores oferecem serviços de alta qualidade com preços reduzidos, já que o foco está no aprendizado dos estudantes. Com o suporte de professores e o acesso a laboratórios universitários, esses projetos mantêm um padrão elevado.

Quem pode contratar os serviços de uma empresa júnior?

Qualquer pessoa, empresa ou entidade pode contratar uma empresa júnior. Pequenos e médios empreendedores costumam encontrar uma excelente relação custo-benefício nesses serviços, com projetos inovadores e eficientes.

Quais são os principais benefícios para quem contrata? 

As empresas juniores oferecem serviços de qualidade a um custo reduzido, já que não visam lucro. Além disso, trazem inovação, com soluções atualizadas e eficientes, e contribuem para a formação de futuros profissionais. Muitos projetos também têm impacto social, ajudando a resolver desafios comunitários.

Mais de 60% dos brasileiros pretendem gastar até R$ 3 mil na Black Friday

A Pesquisa de Intenção de Compras, realizada por Tray, Bling, Melhor Envio e Vindi, marcas da LWSA, com mais de 3 mil pessoas em todo país, mostra que o consumidor brasileiro tem se preparado cada vez mais cedo para a Black Friday. De acordo com o levantamento, 62% dos consumidores pretendem gastar até R$ 3 mil nas promoções, enquanto 64,3% planejam as compras, 44% têm guardado dinheiro nos últimos meses e 20,3% vão reservar parte do 13o salário para aproveitar as ofertas.

Segundo o levantamento, 96% dos consumidores planejam fazer compras online na Black Friday 2024. Deles, 87% realizaram compras no mesmo período em 2023. Entre os produtos mais buscados, 51% afirmaram que devem comprar eletrônicos (Smartphone, computadores, TVs), 46% planejam a compra de roupas e 45% querem adquirir eletrodomésticos.

A maior parte dos consumidores (75%) disse que pretende fazer compras para a Black Friday em  marketplaces, seguido por sites próprios das marcas e quanto a forma de pagamento, 75% dos consumidores preferem pagar com cartão de crédito, 23,2% com PIX e 83% pretendem parcelar as compras em até 12 vezes. “Na Black Friday, o parcelamento no cartão de crédito é preferido por consumidores devido à possibilidade de diluir pagamentos sem comprometer o orçamento, além de maximizar benefícios como milhas e cashback. A confiança no cartão de crédito e a popularidade crescente do PIX, que oferece conveniência e gratificação instantânea, são fatores que destacam um consumidor que busca flexibilidade e controle financeiro. Do lado dos lojistas, essas modalidades aumentam o ticket médio, eliminam objeções de compra e garantem liquidez imediata, especialmente útil em períodos de alta demanda”, avalia Monisi Costa, diretora de Payments da Vindi. 

Redes sociais das marcas e anúncios são principal atrativo para consumidores

A pesquisa de Intenção de Compra para Black Friday 2024 mostra que os consumidores começam a pesquisar produtos e preços com antecedência. Para  57%, sites e redes sociais das empresas são a principal forma de se informar sobre os descontos.  Os perfis focados em promoções e descontos das redes sociais (24%), e-mails promocionais (37 %), sites de comparação de preços (25%), canais e/ou grupos no WhatsApp focados em descontos (20%), influenciadores digitais (18%) e informativos das lojas/marcas no WhatsApp (17%) são outros meios de pesquisa de promoções utilizados pelos consumidores.

Eles revelaram ainda os fatores que influenciam a compra: 65% citaram anúncios de internet,  59% as redes sociais e 19% os influenciadores digitais. “Neste período pré-Black Friday, conhecer os hábitos do consumidor e onde estão as fontes em que ele confia para decidir a compra é um grande diferencial para os lojistas. E a grande novidade que chama a atenção neste ano em relação ao anterior é a consolidação dos canais de ofertas nos aplicativos de mensagens, como o WhatsApp e Telegram. Isso mostra que em pouco tempo essa opção já figura na preferência do brasileiro, inclusive superando outras bem estabelecidas, como os influenciadores, por exemplo”, disse Marcelo Navarini, diretor do Bling.

Frete é fator decisório de compra 

Quase 60% dos entrevistados afirmam que o valor do frete é um fator muito importante e decisivo para as compras online. Quase 40% dos entrevistados não estariam dispostos a pagar um valor de envio mais caro para receber o seu produto com mais rapidez.

Entre os pontos listados na pesquisa sobre o que faria o consumidor desistir de comprar mesmo diante de uma boa oferta na Black Friday foram taxas de frete (57%), preços mais altos do que em períodos sem oferta (50%), não confiar na loja (45%), nota baixa em sites de reputação (43%), avaliações ruins nas redes sociais (42%) e desconto/oferta não ser atrativo o bastante para a Black Friday (40%). 

“Com a consolidação da Black Friday no Brasil, os consumidores passaram a analisar de forma cada vez mais criteriosa as ofertas para o período, buscando comparar preços, conhecer a reputação da empresa em sites de venda, entre outros pontos antes de decidir pela compra. Isso ressalta a importância do lojista destacar claramente os diferenciais e benefícios que oferece, garantindo uma comunicação eficaz das vantagens associadas à compra para seu cliente. Além disso, a data demonstra a necessidade dos lojistas cultivarem bom relacionamento com seus clientes e boas avaliações ao longo do ano para que as suas ofertas sejam potencializadas pelo respeito adquirido pela sua marca.” analisa Thiago Mazeto, diretor da Tray.

Segundo o levantamento, 57% desistiram da compra devido às taxas de frete e 50% revelaram que não comprariam se os preços fossem mais altos do que em períodos sem oferta. “Durante a Black Friday 2024, oferecer frete grátis para produtos específicos ou para compras acima de um determinado valor cria um incentivo irresistível para que os consumidores finalizem suas compras, aumentando o valor do carrinho. Destacar a rapidez da entrega como um diferencial competitivo, promovendo prazos de entrega curtos e cumprindo-os de forma consistente, é importante porque vai fazer aquele cliente criar uma impressão positiva e ficar propenso a comprar novamente na mesma loja”, afirma Vanessa Bianculli, gerente de marketing do Melhor Envio. 

*Para o estudo, a pedido da LWSA, a Opinion Box entrevistou 3087 consumidores, com idade acima de 16 anos de todo o Brasil e de todas as classes sociais, entre 12 e 23 de setembro de 2024. A margem de erro da pesquisa é de 1,7 pontos percentuais.

Empresa de pesquisa de mercado mira faturamento de R$ 5 milhões em 2024

Fundada em 2013, a Brazil Panels, empresa de pesquisa de mercado e marketing full service, prevê atingir um faturamento de R$ 5 milhões em 2024 com a expansão de seus serviços no país, um crescimento de 25% em relação ao ano anterior. Hoje ela detém o maior painel online do Brasil, com 3,5 milhões de pessoas cadastradas e ativas para amostragens em pesquisas e mais de 1.500 novas captações todos os meses.  

A companhia se destaca por sua abordagem focada no consumidor, utilizando metodologias avançadas para realizar pesquisas qualitativas e quantitativas. Entre as metodologias qualitativas estão grupos de discussão, testes, monitoramento do usuário e entrevistas em profundidade, tanto online quanto offline. No âmbito quantitativo, constam pesquisas de opinião, sondagens de mercado, estudos de segmentação e levantamentos estatísticos, utilizando amostragens amplas e representativas para garantir a precisão dos dados coletados.  

Para alcançar um número ainda maior de respondentes, são utilizados diferentes dispositivos de forma desconectada, incluindo tablet, celular e computador, o que permite a coleta de dados mesmo em lugares mais remotos e onde não há sinal de internet. Atualmente, a empresa tem uma representatividade nacional de 74%, com equipe própria para coleta em todas as grandes cidades.  

“Realizamos uma imersão nos negócios de nossos clientes, analisando o mercado e a concorrência através de diferentes métodos de pesquisa, a fim de criar uma estratégia que atenda às suas demandas. O nosso principal compromisso é transformar os dados obtidos em inteligência e criatividade, apoiando a tomada de decisões com informações precisas e confiáveis. Para isso, entendemos o lado humano do consumidor em um mundo mais conectado e interativo. Utilizamos todas as potencialidades e soluções para nos aproximarmos dos consumidores e conhecermos seus desejos e necessidades”, explica Claudio Vasques, CEO e fundador da Brazil Panels.  

Com o maior painel digital do Brasil, ela proporciona uma amostragem abrangente para pesquisas qualitativas e quantitativas, reunindo pessoas de diversas regiões, classes, idades e gêneros, com alto engajamento por meio de interações participativas. Os novos cadastros mensais são feitos de forma totalmente orgânica, permitindo uma oxigenação no painel para produzir resultados ainda melhores, e com baixo custo.  

Entre seus principais clientes estão Ambev, Arcor, Bradesco, ABMRA, TM20, Bauducco, Danone, Dasa, FSB Comunicação, Locomotiva, Honda, Lubrax, QuintoAndar, Sicoob, Troiano Branding, IFood, CBA+, CG, entre outros. Além do serviço de pesquisa de mercado, a Brazil Panels realiza gestão de marketing digital para outras empresas, unindo tecnologia, inovação e dados.  

Bain anuncia ampliação de sua parceria com a OpenAI para acelerar a entrega de soluções de IA e atender à crescente demanda do setor

A Bain & Company anunciou a ampliação de sua parceria com a OpenAI, criadora do ChatGPT e de modelos avançados de IA como o GPT 4o e o novo OpenAI o, com o objetivo de acelerar o impacto transformador da IA nas maiores organizações do mundo.

Desde 2022, Bain e OpenAI têm colaborado estreitamente. Sua aliança global de serviços, anunciada no início de 2023, leva as inovações de IA e as plataformas da OpenAI para os clientes da Bain em todo o mundo. A Bain também disponibilizou globalmente para seus funcionários as plataformas da OpenAI, incluindo o ChatGPT Enterprise. Tais ferramentas têm sido usadas para entregar diversas aplicações pioneiras e sob medida da tecnologia, aumentando a eficiência e produtividade dos colaboradores.

Agora, a Bain e a OpenAI vão ampliar e aprofundar ainda mais o escopo de sua bem-sucedida parceria. Serão combinadas as inovações da OpenAI com a ampla capacidade da Bain em implementação de IA e sua extensa experiência estratégica. Essa expansão vai aumentar ainda mais a capacidade de oferecer as soluções mais poderosas e atender às necessidades dos clientes em toda a sua jornada com a IA.

Com a ampliação da parceria, a Bain está investindo na criação de um Centro de Excelência (CoE) da OpenAI. Liderado por uma equipe dedicada da Bain, com ampla experiência e conhecimento dos mais recentes insights sobre as inovações da OpenAI, o CoE vai fornecer serviços e tecnologias para ajudar os clientes a gerar mais valor e impacto nos negócios.

A combinação da vasta experiência da Bain no setor com as inovações tecnológicas horizontais da OpenAI cria um valor comercial revolucionário. Com a parceria, Bain e OpenAI vão co-desenvolver e entregar as primeiras soluções para os setores de varejo e saúde, com expansão para outras áreas em breve. O Centro de Excelência contará com recursos técnicos especializados, capacitados para oferecer soluções que aproveitem a tecnologia de ponta da OpenAI, incluindo aplicações multimodais, em tempo real e de raciocínio.

“Vimos o poder de nossa parceria com a OpenAI ao trabalharmos juntos com clientes e dentro de nossa própria companhia. Atingimos resultados transformadores, impulsionamos a inovação e criamos valor sustentável. Com essa colaboração expandida, vamos ainda mais longe, liderando a transformação de indústrias e entregando um impacto ainda maior”, diz Christophe De Vusser, Managing Partner e CEO mundial da Bain..

Brad Lightcap, COO da OpenAI, comentou: “Estamos ampliando nossa parceria com a Bain para transformar a IA de ponta em resultados reais e impactantes para empresas em diversos setores. Queremos garantir que as companhias aproveitem ao máximo a oportunidade de operar de forma mais eficiente, atender melhor seus clientes e impulsionar uma nova onda de inovação”.

A expansão da parceria entre Bain e OpenAI tem como base resultados significativos alcançados para os clientes da Bain, incluindo The Coca-Cola Company e Amgen.

A Bain tem atuado em conjunto com a OpenAI para incorporar várias soluções de IA nas operações de seus clientes e entregar resultados comerciais concretos em diversos casos de uso. Com isso, a Bain apoiou a transformação e a melhoria de processos, modelos operacionais, arquiteturas tecnológicas, talentos e ativos de dados. A Bain segue utilizando produtos e plataformas de desenvolvimento rápido da OpenAI em suas ofertas de consultoria em transformação de IA, que abrangem o desenvolvimento de estratégias de IA, mudança de processos, desenvolvimento da força de trabalho e organizacional, além de fundamentos tecnológicos, guiando os líderes ao longo das jornadas de IA de suas empresas. Com a expansão da parceria, as duas organizações passam a trabalhar juntas em uma série regular de mesas redondas e eventos conjuntos da indústria para mostrar o impacto de suas colaborações na entrega de resultados transformadores para clientes em todo o mundo.

8 em 10 brasileiros já compraram produtos recomendados por influenciadores e se sentiram satisfeitos com a indicação

Pesquisa do IAB Brasil revela que a decisão de compra é impactada positivamente pelos influenciadores, especialmente via anúncios: 8 em 10 brasileiros já compraram algum produto recomendado por um. Desses, 8 em cada 10 também se dizem satisfeitos com a indicação. O levantamento foi feito em abril de 2024 com 1.500 pessoas e identificou o impacto dos criadores de conteúdo na vida das pessoas – que cresce a cada ano –, as motivações para seguir um influenciador, a opinião sobre as “publis” e a experiência com compras após ser influenciado.

Esta é a segunda edição da pesquisa que, além de trazer comparativos com os dados de 2023, apresenta de forma inédita o comportamento de diferentes gerações. Os resultados do estudo “#Publi 2024: O impacto da creator economy entre gerações no Brasil”, feito em parceria com a Offerwise, mostram que os criadores de conteúdo são, entre outras coisas, fontes de informação para aprender coisas novas, oferecer dicas e conselhos úteis sobre determinados temas e apresentar conteúdo relevante para interesses diversos.

Na prática, 9 em 10 brasileiros seguem recomendações de influenciadores. Desses, 9 em cada 10 dizem estar satisfeitos com as dicas. Entre os grupos que mais aplicam os conselhos de influenciadores, destacam-se a classe A e os mais jovens. Quanto ao formato de conteúdo preferido, todas as gerações e classes são unânimes: o vídeo. Mais especificamente, os curtos (de 30 segundos a 1 minuto) e médios (de 1 a 15 minutos).

Essas informações são essenciais para influenciadores e marcas gerarem impacto e ganharem relevância entre os seguidores, especialmente via anúncios. A pesquisa aponta que apenas 3 em cada 10 pessoas não gostam ou são indiferentes em relação às publis. Pelo contrário, 84% dizem ter descoberto novos produtos e buscado informações nesse tipo de ação.

“A creator economy tem revolucionado a forma como marcas e consumidores interagem, e a publicidade digital tem um papel fundamental nesse novo cenário. Conforme o setor amadurece, mais oportunidades surgem para marcas e influenciadores. Esse é um mercado que só tende a crescer e a pesquisa aponta práticas para aproveitar ao máximo o seu potencial”, diz Denise Porto Hruby, CEO do IAB Brasil.

Segundo o estudo, as “publis” impactam na jornada desde a fase de descoberta e consideração até, efetivamente, a compra. Os formatos que costumam gerar mais impacto nos entrevistados são avaliações detalhadas, unboxing e depoimentos de clientes satisfeitos. Diariamente, 6 em cada 10 brasileiros conectados consomem conteúdo de influenciadores, numa média de 1h40 – que tem uma variação entre faixas etárias e classes sociais. 

Alguns destaques da creator economy por geração:

– Geração Z: a mais impactada pelo estilo e personalidade do influencer;

– Millenials: a mais afeita às publis e a importância delas para descobrir novos produtos;

– Geração X: a que mais prefere avaliações de especialistas e clientes satisfeitos;

– Boomers: a que mais segue influenciadores para apoiar o trabalho e conteúdo produzido;

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