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Demissões META: quais são as regras do uso de benefícios de alimentação no Brasil?

A Meta anunciou no último dia 17 a demissão de cerca de vinte funcionários do escritório em Los Angeles, EUA, por má utilização dos benefícios de alimentação. O Brasil tem legislação rigorosa em relação ao uso dos benefícios de refeição e alimentação, preconizados pelo Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).  

vale-alimentação, também conhecido como VA, pode ser usado para as compras em supermercados, padarias, mercearias, açougues, hortifrútis e quitandas, mas exclusivamente para itens relacionados à alimentação, como frutas, verduras, legumes, carnes, entre outros. É a opção ideal para quem prefere levar marmita e fazer as refeições dentro da própria empresa.  

vale-refeição, ou VR, pode ser utilizado apenas para o pagamento de refeições em restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos similares, ou aplicativos de delivery para comprar prato-feito, refeição self-service, lanche, sucos, refrigerantes ou sobremesas.  É possível, ainda, adquirir gêneros alimentícios em estabelecimentos comerciais. 

O que não é possível comprar com o VA, nem com o VR: bebidas alcoólicas, cigarros e produtos à base de tabaco e eletrodomésticos. 

Utilizar o saldo do VR ou VA para outros fins não é permitido pela legislação justamente para garantir a segurança alimentar do trabalhador. Os benefícios devem ser usados exclusivamente para a finalidade original: segurança alimentar e saúde, sem saque ou transferência de saldo. 

Criado há quase 50 anos, vale reforçar que o PAT se consolidou como uma das políticas públicas mais bem-sucedidas que protege hoje mais de 20 milhões de trabalhadores de mais de 300 mil empresas, em especial trabalhadores que recebem até cinco salários-mínimos, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego.  

Willian Gil, diretor executivo de Governança Corporativa e Relações Governamentais da VR está disponível para comentar o assunto, bem como as regras e especificidades da legislação brasileira. 

Com mais de 16 anos de experiência no mercado privado, Willian Gil, diretor executivo de Governança Corporativa e Relações Governamentais da VR, dirige as estratégias de gestão de riscos regulatórios, lidando com as mais diversas autoridades e stakeholders, e representa a empresa institucionalmente nos temas de interesse. Advogado de formação, Willian é pós-graduado em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), cursou Gerenciamento de Resultados na Fundação Dom Cabral (FDC), atuou como mentor em programas de liderança aplicados na América Latina e foi palestrante para temas do mercado corporativo. 

Como a IA traz diferencial na experiência de compras online em grandes datas do varejo como a Black Friday

Neste ano, a Black Friday tem data marcada para 29 de novembro, com isso, varejistas e consumidores esperam ansiosamente pelas vantagens e promoções do período, que nos últimos anos, tornou-se um dos mais esperados do calendário do varejo, equivalente a datas como o Natal. O grande diferencial relacionado ao comportamento de compra, é que na Black Friday muitas vezes a compra é feita de forma imediata e não consultiva, já que os clientes buscam diretamente pelo preço, ou seja, vende quem tiver a melhor oferta. 

Para lidar com esse grande volume de demanda e escalar seu poder de atendimento, o varejista necessitaria de grandes custos, além de treinamento. Por outro lado, com a Inteligência artificial conversacional, promove-se um padrão de atendimento de qualidade independente do cliente e horário. A I.A no pós Black Friday, por exemplo, é um grande ponto, quando mencionada a importância deste atendimento. 

A impulsividade na hora da compra gera também muita desistência de carrinhos com produtos. É aí que entram as campanhas de recuperação de carrinhos abandonados, promovendo um novo contato para que o consumidor possa reaver o que deixou. Além disso, pensando na experiência de ponta a ponta deste cliente, o atendimento para troca, dúvidas ou devoluções por I.A contribuem para a manter o consumidor contente. 

A inteligência artificial não substitui as pessoas, mas possibilita que a empresa aloque seus colaboradores em locais mais estratégicos. O foco é que o padrão de todo atendimento que a I.A traz, fideliza o cliente, que sabe que independente do momento de contato, seja ele proativo ou receptivo, será de qualidade. Além disso, a tecnologia garante um atendimento acessível, já que ela pode atender diferentes idiomas, formatos e jeitos de comunicação.

Segundo o levantamento da Neotrust e ClearSale, o faturamento da Black Friday 2023 no e-commerce brasileiro ficou em R$ 5,23 bilhões, representando uma queda de 14,6% em comparação ao ano anterior. Com a diminuição na taxa de vendas online, muitos varejistas buscam novos métodos para se destacar em um mercado acirrado e atender a um público que precisa de novidades, além da comodidade digital. O estudo da “Inteligência Artificial no Varejo”, da Central do Varejo, realizado em 2023, mostra que 47% dos varejistas já utilizam IA, enquanto 53% ainda não implementaram essa tecnologia.

“Na Black Friday, o comércio tende atingir em um dia, o faturamento de um mês inteiro. Para o e-commerce, há um maior volume de consumidores nos sites. Por isso, é necessário que o uso da IA tenha foco em agregar qualidade em toda a jornada do cliente, desde a pesquisa até o pós-venda, criando um padrão de atendimento, independente do horário ou estilo de linguagem, auxiliando o cliente nas dúvidas que integram toda sua experiência de compra”, menciona Viviane Campos, Head Global de Negócios da Connectly.ai.

Contudo, a IA já é uma realidade no setor varejista, mas muitos precisam se adaptar para acompanhar as inovações. “O varejista que entender o poder da IA e o significado de um atendimento padronizado irá proporcionar uma fidelização em comparação aos que não a utilizam. Além disso, a IA beneficia negócios de todos os portes, pois envolve um custo financeiro baixo a longo prazo”, complementa Viviane

Marketplace permite que seguradoras encontrem peças para gerir sinistros de veículos

A gestão de sinistros é um dos maiores desafios enfrentados pelas seguradoras, especialmente quando se trata da reposição de peças automotivas. Garantir um atendimento ágil e eficaz é fundamental para a satisfação do cliente e a reputação da empresa. 

Um levantamento da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) apontou que entre janeiro e março de 2023, foram registrados 235 mil sinistros de automóvel, sendo que, deste total, 7% sofreram com o atraso de peças. Dos 40.700 itens encomendados neste período, em agosto ainda faltavam 7.100 peças para serem entregues.

“Os principais desafios para as seguradoras na geração de sinistros de veículos são orçamentos grandes que eles precisam achar em um só lugar, preços competitivos, disponibilidade de peças e entregas rápidas”, afirma Ian Faria, cofundador e CEO da Mecanizou, startup que conecta oficinas mecânicas a fornecedores de peças automotivas.

Encontrar autopeças para gerir sinistros é um desafio que pode ser superado com a adoção de estratégias eficientes. Com utilização de tecnologia e análise de dados, as seguradoras melhoram sua capacidade de resposta, além de garantir a satisfação do cliente e a sustentabilidade de suas operações.

Inclusive, recentemente a Mecanizou lançou uma unidade de negócio voltada para grandes contas, como seguradoras e frotistas. Nomeada de Mecanizou Select, a solução visa ajudar seguradoras na geração de sinistros de veículos, gerando preços competitivos, logística express e atendimento de alto nível. “Conseguimos entregar tudo isso com um time dedicado a essa unidade de negócio”, finaliza Ian.

Despesas de fim de ano: como as empresas devem se organizar para cumprir suas obrigações?

Outubro está terminando e as empresas começam a se preparar para o fim do ciclo anual, período que varia conforme o setor de atuação. O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) ressalta a importância de um planejamento cuidadoso para evitar contratempos e custos extras.

Segundo a contadora Angela Dantas, conselheira do CFC, além das atividades contábeis rotineiras – como o fechamento da folha de pagamento das empresas – é necessário calcular corretamente os benefícios e prazos. 

“Entre as principais obrigações estão o pagamento do 13º salário, a execução do Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PPLR) e a preparação dos Relatórios de Rendimentos dos colaboradores, que precisam estar prontos com antecedência em relação à data prevista para utilização”, alerta. 

 A conselheira lembra ainda que uma das obrigações fundamentais é o pagamento do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que podem ser calculados mensalmente, trimestralmente ou anualmente. No caso de empresas que optam pelo regime de lucro real, o cálculo deve ser concluído até o último dia do ano-calendário, 31 de dezembro.

“O não pagamento desses tributos pode gerar multas entre 2% e 20%, de acordo com o lucro reportado, além de deliberações por erros na prestação de informações”, diz.

Outro ponto relevante é a análise dos balanços financeiros para garantir que o fechamento do balanço patrimonial, previsto para 31 de dezembro de 2024, seja realizado de maneira precisa, com a conciliação das contas patrimoniais e a correta distribuição de lucros, se houver.

O CFC elenca três compromissos essenciais para o último trimestre, que deverão ser cumpridos dentro do prazo:

Férias coletivas

  • Prazo: a comunicação deve ser feita até 15 dias antes do início das férias coletivas.
  • Obrigações: notificar a Delegacia Regional do Trabalho (DRT), informar o sindicato da categoria e os funcionários, além de organizar os pagamentos.
  • Punição: erros no processo podem resultar em multas por cada funcionário em situação irregular e indenização correspondente ao salário de férias, conforme a Constituição Federal.

13º salário

  • Prazo: a primeira parcela deve ser paga até 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro.
  • Punição: o descumprimento pode resultar em multas aplicadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e ações trabalhistas motivadas pelos colaboradores.

Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PPLR)

  • Prazo: o pagamento do PPLR é determinado por convenção coletiva e deve ser feito em até duas parcelas anuais, com no máximo três meses entre elas.
  • Punição: o não pagamento da PPLR, conforme acordado, pode resultar em ações judiciais, individuais ou coletivas.

As responsabilidades para o cumprimento dessas obrigações são divididas entre os departamentos de Contabilidade e Recursos Humanos, que devem gerenciar a forma estratégica desses processos, e manter a motivação e o envolvimento dos colaboradores.

“O fim de ano é uma época solicitada para os contadores, especialmente com a organização das férias coletivas e o pagamento do 13º salário. Um erro pode ter implicações significativas, afetando a relação entre empresa e colaborador”, conclui a conselheira.

ESPM destaca inovação e economia em evento sobre diplomacia corporativa

O curso de Relações Internacionais da ESPM, escola de referência, autoridade em Marketing e Inovação voltada para negócios, promove em 29 e 30 de outubro, das 9h às 22h, o Global Perspectives Summit. O evento, que acontece no Teatro ESPM em formato híbrido (presencial e online), reúne especialistas para discutir temas globais relevantes e as tendências internacionais que impactam o Brasil, seus interesses e o ambiente de negócios. 

Entre os tópicos abordados estão a mídia internacional no Brasil, as perspectivas para o cenário econômico brasileiro, os desafios das mulheres em grandes corporações e a inovação no Brasil e no mundo. “O Global Perspectives Summit é uma oportunidade para discutir temas globais que impactam o Brasil e os negócios”, diz Alexandre Uehara, coordenador do curso de Relações Internacionais da ESPM. “No curso valorizamos a diplomacia corporativa como uma formação essencial para conectar empresas e nações, pois prepara nossos alunos para atuarem em mercados complexos, organizações civis, governos, empresas multinacionais e instituições internacionais.” O índice de empregabilidade dos alunos do curso de Relações Internacionais da ESPM é de 84%, considerando os formandos do segundo semestre de 2023.  

Entre os palestrantes estão Marcelo Favalli, jornalista internacional e apresentador no Times Brasil CNBC, Marcela Flores, presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras – ANPEI, Anderson Correia, presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT, Sérgio Vale, economista chefe da MB Associados, Alexandre Mathias, estrategista chefe da Monte Bravo, Marilia Ribeiro, Head de Marketing da Ceratti, Natália Dias, conselheira consultiva da Din4amo Venture Building de Impacto, e Michelle Nunes, especialista de Diversidade, Equidade e Inclusão – DEI do O Boticário. O encontro também traz os professores do curso de Relações Internacionais da ESPM, incluindo Alexandre Uehara (coordenador), Natalia Fingermann, Fabio Andrade, Demétrius Pereira, Marielza Cavallari e Paola Gonçalves. 

Durante o Global Perspectives Summit, os alunos de Relações Internacionais da ESPM terão a oportunidade de participar de um desafio exclusivo: desenvolver um estudo de caso focado nos desafios institucionais para a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados em uma empresa digital, além de explorar questões relacionadas à diplomacia corporativa.

Confira a programação

Dia 29 de outubro

O Brasil fora da mesa do banquete dos líderes mundiais

Horário: 9h às 10h30

Convidado: Marcelo Favallijornalista internacional e apresentador no Times Brasil CNBC

Mediador: Alexandre Uehara, coordenador do curso de Relações Internacionais da ESPM 

O cenário da inovação no Brasil  

Horário: 11h às 12h30

Convidados: Marcela Flores, presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras – ANPEI, e Anderson Correia, presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT

Mediador: Marielza Cavallari professora do curso de Relações Internacionais da ESPM

Kickoff Desafio LinkedIn 

Horário: 12h30 às 13h15

Convidado: Maria Giulia Legnaioli, Sr. Enterprise Client Solutions Manager do LinkedIn

Desafio: LGPD e o impacto em uma empresa digital

Horário: 14h30 às 16h30

Consultores: Paola Gonçalves, Demétrius Pereira e Marielza Cavallari, professores do curso de Relações Internacionais da ESPM 

Perspectivas para o Brasil no mercado global nos próximos 5 anos

Horário: 19h30 às 21h

Convidado: Sérgio Vale, economista chefe da MB Associados 

Mediador: Raphael Videira, professor do curso de Relações Internacionais da ESPM 

Dia 30 de outubro 

Perspectivas da economia e dos mercados para 2025 

Horário: 9h às 10h30

Convidados: Alexandre Mathiasestrategista chefe da Monte Bravo e Mariana Oreng, professora do curso de Relações Internacionais da ESPM

Mediador: Fabio Andrade, professor do curso de Relações Internacionais da ESPM 

Diversidade e Inclusão: o empoderamento feminino nas corporações  

Horário: 11h às 12h30

Convidados: Marilia Ribeiro, Head de Marketing da Ceratti, Natália Dias, conselheira consultiva da Din4amo Venture Building de Impacto, do FIDC de Blended Finance Estímulo e da iniciativa Imagine Brasil da Fundação Dom Cabral, e Michelle Nunes, especialista de Diversidade, Equidade e Inclusão – DEI do O Boticário

Mediadora: Natalia Fingermann, professora do curso de Relações Internacionais da ESPM 

Desafio: LGPD e o impacto em uma empresa digital

Horário: 14h30 às 16h30

Avaliadores: Maria Giulia Legnaioli, Sr. Enterprise Client Solutions Manager do LinkedIn, e FAbio Andrade, professor do curso de Relações Internacionais da ESPM 

Perspectivas para o futuro das Relações Governamentais no Brasil

Horário: 19h às 21h

Convidados: Rebeca Lucena, diretora de Relações Governamentais da BM&J e Julia Cestari, Head of Public Policy da Mevo.

Mediador: Fabio Andrade, professor do curso de Relações Internacionais da ESPM 

Serviço

Global Perspectives Summit

Datas: 29 e 30 de outubro 

Horário: 9h às 22h

Local: Teatro ESPM, rua Dr. Álvaro Alvim, 123 – Vila Mariana 

Inscrições: aqui

Presencial e online – evento gratuito 

E-commerce aposta em etiquetas inteligentes para ampliar eficiência operacional e segurança nas entregas

O comércio eletrônico é um mercado cada vez mais competitivo, onde o preço, rapidez e precisão nas entregas são fatores decisivos para a escolha final dos consumidores. Com a crescente importância de investir em processos logísticos que agreguem também rastreabilidade, uma característica que faz toda a diferença em datas como o Natal e Black Friday, o uso de etiquetas inteligentes, como o RFID, têm permitido que diferentes negócios agreguem ainda mais eficiência operacional e segurança em seus processos de vendas online.

É o que explica Alexsandro Franco, especialista de desenvolvimento de novos negócios para etiquetas inteligentes (RFID) da Avery Dennison. De acordo com o executivo da companhia, a rastreabilidade e a gestão precisa dos estoques estão entre os principais ganhos oferecidos pela adoção de tecnologias como RFID (identificação por radiofrequência).

“A aplicação de RFID nas embalagens dos produtos, oferecidos pelos mais variados segmentos de e-commerce, permite que cada item tenha uma identidade digital exclusiva. Por meio dessa estratégia, é possível agregar transparência ao longo de todo o processo de compra e venda, desde o estoque e seu gerenciamento até o acompanhamento em tempo real e entrega do produto ao consumidor final. As compras se tornam mais seguras e os negócios mais eficientes”, destaca o executivo.

Ainda de acordo com Franco, o uso de etiquetas inteligentes com RFID auxilia, sobretudo, nos processos de inventário realizados pelas empresas que efetuam vendas online, já que facilitam a automação e a precisão deste processo, reduzindo a necessidade de contagem manual e minimizando os erros humanos.

“Com essas etiquetas reunindo informações únicas sobre cada produto, os leitores de RFID captam automaticamente esses dados e os transmitem para o sistema de gestão de estoque. A partir desse ponto, é possível fazer uma rápida comparação entre eles e os registros de movimentação do sistema, ajustar o que for necessário e obter os valores reais de contagem dos itens”, aponta.

Soluções eficientes e sustentáveis para o e-commerce

Alinhando eficiência e sustentabilidade às operações do e-commerce, Keyse Ramalho, gerente de desenvolvimento de negócios da Avery Dennison, destaca a demanda das empresas pela adesão de soluções eficientes e sustentáveis, que agilizam a identificação de produtos e que também tragam as premissas da economia circular.

Nesse sentido, a nova solução autoadesiva Linerless, que dispensa o uso de liner – os protetores das etiquetas – se destaca por oferecer alta eficiência e produtividade, além de reduzir o desperdício e o descarte de materiais durante o processo de etiquetagem, em ambientes logísticos variados.

“Nesse contexto em que o comércio eletrônico está em constante crescimento, os autoadesivos linerless são uma resposta à necessidade de reduzir os resíduos dessas operações. Com essas características, essas soluções também diminuem a pegada de carbono e de água, utilizada na produção das embalagens, e mitigam a sobrecarga dos aterros. O produto ainda garante a melhoria de produtividade a muitas indústrias que utilizam etiquetas com informação variável e que demandam nitidez para a leitura correta, especialmente o código de barras, algo bastante comum na vertente do e-commerce” conclui Keyse.

Publicidade X Experiência: 67% dos brasileiros abandonam compras por experiências frustrantes

A Hibou, empresa de pesquisa, monitoramento e  insights de consumo, lançou uma pesquisa inédita que revela dados surpreendentes sobre como a publicidade, a experiência de compra e o atendimento impactam as decisões de consumo dos brasileiros. Com 1.205 respondentes de todo o país, a pesquisa de setembro de 2024 abrangeu diversos temas, incluindo a eficiência das campanhas publicitárias, o uso de inteligência artificial, e o impacto de fake news em marcas.

Principais descobertas

67% dos consumidores abandonaram uma compra em 2024 devido a experiências insatisfatórias. Esse dado reflete o quanto a experiência do cliente (CX) e a usabilidade (UX) são cruciais para a retenção de consumidores. Apesar de menos de 7% dos usuários declararem insatisfação com canais de compra (sites e apps), a maioria dos entrevistados se encontra numa “zona neutra”, onde a interação com a marca não é boa o suficiente para engajar o cliente.

A publicidade ainda é poderosa, mas precisa ser eficiente. A pesquisa aponta que 39% dos consumidores acreditam que a publicidade direcionada é eficaz e ajuda a tomar decisões de compra. No entanto, 11% dos brasileiros consideram a publicidade ineficaz, e 20% esperam propagandas que despertem o desejo de conhecer mais sobre o produto, revelando um gap entre a expectativa e a prática atual das marcas.

A conveniência da interatividade para compras encanta. O brasileiro entende que a conveniência dos meios interativos aumenta a probabilidade de finalizar a compra. 49% dos consumidores afirmam que anúncios recebidos no ato da compra, seja em lojas físicas ou online, são mais eficientes. 

Fake news têm impacto negativo nas marcas, uma vez que 45% dos entrevistados deixam de seguir marcas associadas a notícias falsas, e 43% param de consumir produtos dessas marcas, demonstrando que o consumidor é cada vez mais consciente sobre onde as marcas anunciam.

A criatividade nas campanhas continua essencial. 40% dos entrevistados afirmam que anúncios altamente criativos influenciam diretamente sua decisão de compra. Além disso, 37% compraram algo nos últimos 12 meses em função da criatividade dos anúncios, destacando o valor de campanhas que fogem do óbvio e cativam o público.

A Inteligência artificial divide opiniões. 22% dos consumidores se sentem confortáveis com a AI personalizando anúncios, enquanto 47% mostram desconforto com o uso de seus dados para essa finalidade. Contudo, 28% acreditam que a IA pode entender seus gostos com mais precisão, mas 43% discordam dessa afirmação, refletindo uma divisão de confiança sobre o uso de tecnologias emergentes.

Creator economy: a influência segue em ascensão. 1 em cada 4 consumidores comprou produtos ou serviços por indicação de creators nos últimos 12 meses. Porém, 2 em 3 brasileiros afirmam que é essencial que as publicidades feitas por influenciadores sejam transparentes e informem claramente quando são pagas, demonstrando a necessidade de relações autênticas.

O que irrita o consumidor? A pesquisa da Hibou também revelou que 2 em cada 3 brasileiros desistiram de marcas que utilizam práticas publicitárias irritantes, como posts que forçam cliques ou anúncios repetitivos – essa última é a campeã da irritação, mencionada por 72% dos brasileiros. O consumidor atual valoriza marcas que respeitam sua experiência, seja nos canais tradicionais, seja no ambiente digital.

CX e UX continuam no foco: mais de 60% dos consumidores esperam conteúdo personalizado e interfaces que “aprendam” com seu uso, tornando a interação mais fluida e eficaz. Esse benefício é valorizado em todas as classes sociais, mostrando que a expectativa por uma boa experiência está universalmente em alta.

Hughes do Brasil expande portfólio de soluções de cibersegurança

A Hughes do Brasil, subsidiária da Hughes Network Systems, LLC (HUGHES), está expandindo seu portfólio relacionado à cibersegurança, com o lançamento do Hughes Cibersegurança – Serviço de Detecção e Resposta Gerenciada (Managed Detection and Response – MDR). A novidade faz parte do compromisso da empresa com o reforço da segurança digital de seus clientes.

O novo serviço Hughes Cibersegurança tem como objetivo detectar, atuar e proteger os clientes contra ataques cibernéticos que se apresentam cada vez mais engenhosos, complexos, criativos e danosos às operações das empresas. Qualquer ação intrusiva e maléfica que possa causar prejuízo é monitorada e detectada em tempo real com o uso de estruturas de rede de proteção em camadas aliadas ao que há de mais novo em termos de tecnologia, como a Inteligência Artificial (IA). Isso é feito através de ações proativas e específicas para conter ameaças antes que possam causar danos significativos.

“Os ataques cibernéticos provocam prejuízos financeiros milionários e podem gerar grandes perdas em termos de reputação para as empresas. Independentemente do porte, nenhuma delas está livre desses riscos. O que estamos fazendo com o Hughes Cibersegurança é adicionar um nível de segurança ainda maior, eficaz e atualizado aos sistemas de comunicação e rede de dados que oferecemos aos nossos clientes”, destaca Ricardo Amaral, vice-presidente de Enterprise da Hughes do Brasil.

De acordo com a empresa de consultoria empresarial McKinsey, o mercado de cibersegurança está passando por um crescimento expressivo com projeções de que os investimentos das empresas em produtos e serviços de segurança cibernética aumentem em cerca de 13% até 2025. Esse crescimento acelerado é impulsionado pela crescente sofisticação das ameaças cibernéticas, especialmente com o avanço da Inteligência Artificial Generativa (GenAI). A pesquisa também destaca que as empresas estão cada vez mais dependentes de soluções terceirizadas, principalmente pela falta de mão-de-obra e a complexidade dos ataques, o que torna o papel dos provedores de cibersegurança ainda mais necessário para sustentar as operações e a inovação no setor.

“As empresas precisam se conscientizar da necessidade de implementar um plano de proteção robusto, com respostas rápidas a incidentes e ações eficazes, para garantir a segurança dos dados e a própria continuidade das operações”, explica Amaral.

Com o novo serviço, o monitoramento remoto da rede dos clientes é feito utilizando o que há de mais de moderno no mercado para combater ataques cibernéticos, além de contar com todo suporte de um Centro de Operações (SOC) para atuação e resposta a incidentes 24 horas por dia, 7 dias na semana. “Nosso serviço Hughes Cibersegurança está desenhando para proteção em diversas camadas, dificultando e impedindo que os ataques aconteçam e causem prejuízos operacionais e comerciais. Nossa proteção em camadas vai desde o perímetro de firewall, passando por notebooks e dispositivos móveis cada vez mais utilizados pelos colaboradores para acessar remotamente a rede corporativa da empresa. É uma proteção minuciosa 360 graus”, explica Amaral.

Vale destacar a importância do monitoramento dessas camadas adicionais num cenário em que grande parte das empresas tem suas equipes trabalhando em modelo híbrido, com os colaboradores em home office durante parte da semana. “Eles levam notebooks e outros equipamentos da empresa para casa e, de lá, acessam suas próprias redes domésticas de internet, o que pode favorecer os ciberataques”, observa. “Os ataques em geral são orquestrados: começam superficialmente e podem ir escalando, até tomar toda a rede da empresa”, alerta o executivo.

Pix é uma revolução que não para de avançar e se aprimorar

Prestes a completar quatro anos de operação, o Pix se consolidou entre os meios de pagamento no Brasil. A modalidade de transferência imediata – e gratuita – de valores conquistou os brasileiros, tendo revolucionado seu cotidiano financeiro. Segundo dados do Banco Central (BC), em setembro passado, foram feitas 5,6 bilhões de transações por meio do Pix, com 169,3 milhões de usuários. Na comparação com igual período de 2023, as altas foram de 46,7% e 9,5%, respectivamente. No entanto, o sucesso não permite que as autoridades se acomodem. Como acontece com toda inovação, é necessário fazer ajustes constantes, para aprimorar o sistema e melhorar suas condições de segurança.

Com o Pix não é diferente. Sendo um meio de pagamento amplamente utilizado e aceito no País, ele precisa de monitoramento constante para prevenção, controle e solução de golpes e fraudes. Essa vigilância constante ajuda a manter a solidez e a confiabilidade desse meio de pagamento. Não por acaso, em 1º de novembro passam a valer novas regras do BC para o Pix. A intenção da autoridade monetária é reforçar a segurança para os usuários.

Uma das principais mudanças é a obrigatoriedade do registro de dispositivos pelos bancos para acesso completo ao sistema. Com essa nova regra, os usuários precisarão registrar seus aparelhos (celulares, laptops e desktops) para fazer transferências via Pix. Sem registro, o valor máximo por transferência será de apenas R$ 200, com teto diário de R$ 1.000. Na prática, essa medida visa restringir as movimentações por meio de dispositivos novos ou desconhecidos, garantindo mais segurança nas situações em que o acesso bancário ocorre via aparelhos de terceiros – o que é muito comum no vazamento de dados ou em roubos de logins e senhas.

Em outra frente de atuação, o BC incentiva as instituições financeiras a adotarem métodos mais eficazes para identificação de transações fora do perfil de comportamento de cada usuário. Com essa ação, pretende levar os bancos a prevenirem fraudes de forma proativa. Nessa mesma linha, o BC passa a exigir que as instituições financeiras promovam internamente verificações periódicas de clientes – abordagem conhecida como “know your customer” (KYC) – a cada seis meses. A ideia é que as instituições comparem os dados com registros de fraudes mantidos pelo BC.

Em conjunto, essas ações têm um duplo efeito positivo. Além de contribuírem para reduzir os problemas com golpes e fraudes relacionados ao Pix, tendem a fortalecer todo o ecossistema financeiro. Isso porque elas dificultam a ação de criminosos que frequentemente trocam de dispositivos para evitar rastreamento – seja em fraudes com Pix ou com outros instrumentos do mercado financeiro. Em outras palavras, a proteção do sistema como um todo deve ficar ainda mais robusta.

O aniversário de quatro anos do Pix não tem apenas novidades ligadas à questão de segurança. O BC também passa a adotar inovações esperadas já há algum tempo. Um bom exemplo é o Pix recorrente, que deve começar em 2025. Essa ferramenta vai permitir o pagamento automático de contas de consumo (água, luz, telefonia, entre outras), o que vai proporcionar maior comodidade tanto para os clientes quanto para os fornecedores.

Aos poucos, com a ajuda da boa aceitação do Pix, funcionalidades como o DDA (débito direto autorizado) e o Pix recorrente tendem a superar as resistências iniciais dos usuários e ganhar cada vez mais adesões. Isso vai acontecendo à medida que essas ferramentas se provam eficazes em aumentar a segurança e a conveniência nos pagamentos de serviços essenciais. Essas inovações oferecem benefícios não apenas aos consumidores, mas também aos fornecedores, que podem contar com uma maior previsibilidade financeira.

Todo esse contexto reflete uma evolução natural do ecossistema de pagamentos instantâneos no Brasil, puxada pela ampla adoção do Pix no Brasil. E, com as melhorias contínuas, o sistema se adapta às demandas do mercado ao mesmo tempo em que aprimora a segurança, criando oportunidades de produtos e serviços em diversos setores que já utilizam o Pix como principal meio de movimentação financeira.

Black Friday 2024: cinco dicas práticas e acessíveis de Marketing Digital para pequenos empreendedores

A competição acirrada pela atenção dos consumidores durante a Black Friday pode ser intimidadora para pequenos empreendedores que buscam se destacar em meio a grandes varejistas e campanhas publicitárias massivas. No entanto, com uma estratégia bem elaborada, é possível que os pequenos negócios também conquistem seu espaço no digital e se destaquem em meio à competição.

Para ajudar nessa missão Philippe Capouillez, CEO da Sioux Digital 1:1, compartilha cinco dicas práticas, eficazes e acessíveis de marketing digital voltadas para pequenos empreendedores que desejam brilhar durante este período de alta demanda:

Dica 1: Invista em retargeting com baixo custo

Use ferramentas acessíveis, como Google Ads e Facebook Ads, para criar campanhas de retargeting* voltadas aos visitantes recentes do seu site ou aqueles que abandonaram o carrinho. Essas campanhas podem ser configuradas com um orçamento reduzido e ajudam a “reengajar” clientes que já demonstraram interesse, aumentando as chances de conversão com um investimento controlado.

*O retargeting é uma estratégia de marketing digital que visa reconectar e impactar usuários que já interagiram com o seu site, aplicativo ou redes sociais, mas que não concluíram uma ação desejada, como realizar uma compra. A ideia é lembrar esses potenciais clientes sobre sua marca e incentivá-los a retornar e concluir a ação. O retargeting é especialmente útil para pequenos empreendedores durante a Black Friday, pois ajuda a converter visitantes que já demonstraram interesse, mas que, por algum motivo, ainda não tomaram a decisão de compra.

Dica 2: Crie landing pages simples e eficientes

Mesmo com poucos recursos, você pode criar landing pages específicas para suas ofertas de Black Friday usando plataformas acessíveis, ou até mesmo gratuitas, como Wix, WordPress ou até Linktree. Certifique-se de que a página seja clara e direta, com foco nos descontos e botões de chamada para ação bem visíveis. Isso oferece uma experiência de compra rápida e eficiente, o que é essencial para conquistar clientes durante a Black Friday.

Dica 3: Automatize seu E-mail Marketing com ferramentas gratuitas ou de baixo custo

Ferramentas como Mailchimp e MailerLite oferecem planos gratuitos ou de baixo custo para pequenos negócios. Configure automações simples para enviar e-mails lembrando os clientes das ofertas, carrinhos abandonados e oportunidades exclusivas. Personalizar esses e-mails, mesmo que com poucos detalhes, mostra atenção e pode aumentar as taxas de engajamento.

Dica 4: Aposte em anúncios pagos nas redes sociais com segmentação local

Se o seu público-alvo é mais local ou regional, foque em campanhas de anúncios pagos no Facebook e Instagram com segmentação geográfica. Com um orçamento limitado, você pode alcançar potenciais clientes próximos, destacando promoções e criando uma conexão com a comunidade local. Vídeos curtos e criativos são ótimos para gerar engajamento e chamar a atenção.

Dica 5: Use conteúdos orgânicos e interativos para criar expectativa

Você pode criar conteúdos de contagem regressiva e “sneak peeks” de forma orgânica, sem custo, nas redes sociais. Use recursos como Stories e Reels no Instagram para compartilhar pequenos vídeos dos produtos ou responder a perguntas sobre as ofertas. Encoraje seus seguidores a interagirem com enquetes e adesivos de perguntas, criando um senso de exclusividade e urgência com suas promoções.

Dica bônus: invista em Marketing de Influência com micro influenciadores

Pequenos empreendedores podem se beneficiar do marketing de influência durante a Black Friday ao investir em parcerias com micro influenciadores, que têm entre 1.000 e 100.000 seguidores e costumam ser mais acessíveis financeiramente. Micro Influenciadores possuem uma conexão mais próxima com seu público, o que resulta em maior engajamento e credibilidade nas recomendações. Assim, mesmo com um orçamento limitado, você consegue alcançar uma audiência interessada no seu produto ou serviço. Mas atenção: escolha bem os seus micro influenciadores e pesquise sobre a reputação de cada um antes de associar a sua marca ao criador de conteúdo digital.

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