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10 passos para uma Black Friday de sucesso atraindo a geração Z

A Black Friday é uma das datas mais aguardadas pelo comércio global. Realizada sempre na última sexta-feira de novembro, a data ganhou força inicialmente nos Estados Unidos, marcando o início da temporada de compras natalinas com ofertas irresistíveis. Hoje, ela é um evento de proporções globais, com empresas de diversos setores aproveitando o dia para impulsionar suas vendas. No Brasil, a Black Friday se tornou sinônimo de grandes oportunidades tanto para empresas quanto para consumidores, com a chance de aumentar o faturamento em um curto período de tempo. 

A geração Z, que hoje lidera o consumo digital, se tornou o principal público-alvo para estratégias de Black Friday. De acordo com estudo da Ecglobal, ecossistema de marketing digital do Grupo Stefanini, 50% desse grupo utiliza redes sociais para encontrar promoções. A pesquisa revela ainda que a adesão ao Pix atinge 57% entre esses jovens, o que reforça a necessidade das empresas oferecerem múltiplas opções de pagamento para atrair e converter esse público.

Outro dado relevante vem da pesquisa da Nice House, hub de entretenimento para a Geração Z, que aponta que 80,6% dessa geração pretende participar das compras nesta Black Friday. Entretanto, essa faixa etária é cautelosa: 30,9% afirmam evitar marcas que praticam a “black fraude”, ou seja, aumentam preços antes de aplicar descontos falsos. Esse consumidor também pesquisa extensivamente antes da compra — 86,1% buscam informações em canais como Google e Instagram, e possuem forte preferência por marketplaces. “Para uma empresa se destacar na Black Friday, é essencial muito mais do que simplesmente reduzir preços. O que está em jogo é criar uma experiência de compra que valorize o cliente e ofereça algo diferenciado, desde a comunicação até o pós-venda”, comenta Raphael Mattos, empreendedor serial, investidor e autor do best-seller “Vender, Lucrar, Escalar”

Abaixo, Raphael Mattos lista 10 dicas que podem fazer toda a diferença no desempenho da sua empresa durante essa data tão esperada.

  1. Ofereça condições especiais de compraDescontos atraem consumidores, mas oferecer condições exclusivas pode garantir que eles voltem a comprar também em outro momento. Além disso, estratégias como cashback e frete grátis podem ser decisivas para fidelizá-los. “É importante que o empreendedor pense a longo prazo. Oferecer cashback é uma forma de incentivar o retorno desse consumidor para futuras compras”, indica.
  2. Gestão eficiente de estoqueUma das maiores armadilhas para as empresas durante a Black Friday é a falta de controle no estoque. Para evitar frustrações e cancelamentos, é imprescindível que o estoque esteja ajustado para a demanda do período. “É fundamental ter um planejamento prévio para a data, ou seja, uma boa gestão de estoque para garantir que os pedidos sejam atendidos sem problemas. A pior coisa que pode acontecer é ter que cancelar vendas porque o produto acabou”, ressalta.
  3. Relacionamento estreito com os clientesO relacionamento direto com o cliente é cada vez mais importante. Utilizar canais como o WhatsApp ou e-mail marketing permite que sua empresa se mantenha conectada e ative vendas com mais eficácia. “Enviar uma mensagem personalizada com um desconto exclusivo pode fazer toda a diferença. O cliente se sente especial e reconhecido, o que aumenta a probabilidade de conversão”, enfatiza.
  4. Diversifique os canais de venda para ter um maior alcancePara alcançar mais consumidores e atender a exigência de experiência de compras da geração Z, é imprescindível estar presente em diferentes canais de venda. Além de loja física, site oficial e redes sociais, os marketplaces são o caminho para conquistar um público diverso. “Diversificar os canais de venda permite que a empresa alcance públicos diferentes e melhore a experiência do cliente. Quanto mais acessível sua marca estiver, maiores serão as chances de sucesso”, diz. 
  5. Invista em marketing digital estratégicoA comunicação durante a Black Friday precisa ser precisa e eficiente. Campanhas em redes sociais e e-mail marketing são grandes aliados para atrair e engajar clientes durante o período promocional. “Estratégias de marketing digital bem direcionadas criam senso de urgência e podem atrair o cliente exatamente no momento certo, quando ele está mais disposto a comprar. Um bom anúncio pode ser o fator decisivo para converter essa comunicação em venda”, afirma.
  6. Prepare seu time de vendasO volume de atendimentos e transações durante a Black Friday pode ser muito maior do que o habitual, por isso, é importante que sua equipe esteja preparada. “O atendimento ao cliente é o coração da operação durante a Black Friday. Uma equipe bem treinada, pronta para responder rapidamente, garante que o cliente tenha uma experiência positiva e volte a comprar”, destaca.
  7. Personalize a experiência do clienteO consumidor de hoje valoriza a personalização. Adaptar as ofertas para cada cliente, seja com base no histórico de compras ou em seus interesses, pode fazer toda a diferença no processo de compra. “Os consumidores querem se sentir especiais. Ofertas personalizadas, brindes e descontos exclusivos fazem com que o cliente perceba o valor em continuar comprando na sua empresa”, revela.
  8. Facilite o pagamentoOferecer diversas opções de pagamento, como parcelamento sem juros e carteiras digitais, facilita o processo de compra e aumenta a taxa de conversão. “Os clientes estão buscando praticidade. Quanto mais opções você oferecer, maior a chance de facilitar a compra. Eliminar barreiras no momento do pagamento pode ser o que falta para o cliente concluir a compra”, aponta.
  9. Invista no pós-vendaO relacionamento com o cliente não termina com a compra. Um bom pós-venda garante que o cliente se sinta valorizado e aumenta as chances de retorno em compras futuras. “Um bom pós-venda inclui acompanhamento do pedido, entrega no prazo e uma mensagem de agradecimento. Essas pequenas atitudes criam uma conexão mais forte com o cliente”, sugere.
  10. Análise de resultadosAo final da Black Friday, é importante analisar os resultados detalhadamente para entender o que funcionou e o que pode ser ajustado para as próximas campanhas. “É extremamente importante revisar métricas de vendas, taxa de conversão e atendimento ao cliente. Aprender com os resultados permite que a empresa esteja ainda mais preparada para os próximos eventos”, orienta Raphael Mattos. 

Fintech Conduit recebe investimento de US$ 6 milhões para expansão na América Latina e África

Em agosto, a Conduit – uma fintech de pagamentos transfronteiriços que opera em mais de 9 países – recebeu um investimento de US$ 6 milhões da Helios Digital Ventures, o braço de capital de risco da Helios Investment Partners. Com o investimento, a empresa está impulsionando sua expansão geográfica para a África e fortalecendo sua presença na América Latina, com foco em melhorar a velocidade e a eficiência das transações para seus clientes. 

Bernardo Janot, Gerente da Conduit, explica que a atuação da empresa na América Latina tem como objetivo fornecer soluções de pagamento internacional que superem as limitações dos sistemas bancários locais. “Embora países como o Brasil tenham sistemas eficientes para transações domésticas, as transferências internacionais ainda são caras e demoradas. Em parceria com bancos locais, a startup oferece um processo mais rápido e econômico, permitindo que as empresas enviem dinheiro em moeda local, cuidando da transferência e da conversão cambial, garantindo assim transparência e menores custos para o destinatário”, comenta. 

No ano passado, o volume anualizado de transações da Conduit ultrapassou US$ 9 bilhões, com um valor crescente vindo do Quênia e da Nigéria, regiões onde lançou operações recentemente e que tiveram um crescimento de 25% na receita mês a mês. Refletindo esses dados, a fintech tem uma visão ambiciosa para sua expansão na África e na Ásia. Preparada para enfrentar os desafios de moedas locais fragmentadas e conexões complexas, a empresa investirá nesses novos mercados para atingir uma lucratividade ainda maior até o final do ano. 

“Assentamentos locais estão sendo cada vez mais construídos simultaneamente, apoiados por tecnologia de ponta. As empresas exigem boa experiência ao fazer pagamentos globais. Os métodos tradicionais geralmente não atendem às expectativas. Estamos animados em apoiar a Conduit em sua jornada para servir mais e melhor os ecossistemas sul-americanos e africanos que se conectam à economia global”, diz Wale Ayeni, sócio-gerente da Helios Digital Ventures, em um comunicado.  

Mudanças de foco e expansão para o Brasil

Originalmente lançada como uma API para conectar fintechs, neobancos e instituições financeiras tradicionais com produtos de ganhos lastreados em criptomoedas, a Conduit mudou seu foco após reconhecer os pontos problemáticos em pagamentos internacionais B2B de seus próprios clientes. Inicialmente apoiada por US$ 17 milhões em financiamento de investidores como Portage Ventures, Diagram Ventures e Gradient Ventures, a startup desenvolveu ferramentas para investidores institucionais com base em finanças descentralizadas (DeFi), ou seja, permitindo transações diretas entre usuários. 

O CEO da Conduit, Kirill Gertman, declara: “Nossa missão é tornar os pagamentos B2B internacionais melhores. As empresas devem ser capazes de converter moedas e liquidar pagamentos com maior velocidade, custos mais baixos e melhor visibilidade do que o que é possível com os trilhos de pagamento tradicionais. Estamos comprometidos em habilitar essa funcionalidade para empresas em todo o mundo, especialmente em mercados de rápido crescimento como o Brasil.” 

Globalmente, a fintech atua com mais de 80 clientes diretos, entre empresas importadoras e exportadoras, serviços de folha de pagamento e outras plataformas cross-border. Com base no investimento recebido, o pipeline deve atingir a marca de 25 clientes com projeção de movimentar aproximadamente US$ 10 bilhões nos próximos 12 meses, considerando os dois continentes, sendo US$ 1 bilhão somente no Brasil. A startup mira setores como agricultura, têxtil, exportadores, portos, CVs e, principalmente, fintechs interessadas em emissões cross-border, sem uso de moedas digitais. 

3º Congresso WomenTech debate liderança e empreendedorismo feminino

A Mubius WomenTech Ventures e o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC) realizam, no dia 19 de novembro, o 3º Congresso WomenTech. O evento, que acontece no BH-TEC, busca promover a diversidade e fortalecer o empreendedorismo feminino, reunindo empresas, startups, investidores e acadêmicos em um ambiente dedicado à troca de experiências e à criação de novas conexões.

“Acreditamos que o protagonismo feminino é fundamental para a inovação e o crescimento do ecossistema profissional. O congresso busca inspirar e capacitar as mulheres a ocuparem mais espaços de liderança, especialmente no setor de tecnologia”, destaca Carol Gilberti, CEO da Mubius WomenTech Ventures.

“Este é um evento importante para o BH-TEC porque dialogamos com grandes pesquisadoras e abrigamos empresas lideradas por mulheres. O empreendedorismo feminino na ciência e tecnologia é fundamental para promover uma diversidade de ideias e soluções, quebrar barreiras históricas e também inspirar futuras gerações a continuarem transformando o mundo com mais equidade e inovação”, afirma Cristina Guimarães, gerente de Desenvolvimento Institucional do BH-TEC.

Programação

O encontro está previsto para começar às 9h com o café de boas-vindas, seguido de mesa-redonda e uma palestra durante a manhã. Já no período da tarde, haverá uma sessão de pitches de startups e a segunda mesa-redonda. A programação será encerrada com o happy hour voltado para networking e novas conexões entre os participantes.

Participantes e patrocinadores

Entre os participantes confirmados estão a equipe da Mubius WomenTech Ventures, representada por Carol Gilberti, Susanne Rocha e Milena Dominici, além da equipe do BH-TEC. Empresas patrocinadoras e parceiros como FCJ Venture Builder, Sólides e SOW Inteligência e Gestão também marcarão presença. O evento contará ainda com ativações de marketing, como banners, camisetas, brindes, divulgação por meio de assessoria de imprensa e exposição em redes sociais e na Rádio BandNews BH.

Impacto e expectativas

A expectativa do congresso é movimentar o ecossistema de inovação de Belo Horizonte, conectando iniciativas e profissionais da região. “Nosso foco é fomentar o crescimento local, promovendo a importância da diversidade e da liderança feminina nos negócios. O networking que será gerado no evento trará oportunidades de colaboração e desenvolvimento para todos”, afirma Gilberti.

Para mensurar o sucesso do evento, a Mubius acompanhará métricas, como o engajamento nas redes sociais, o número de inscrições e o impacto dos conteúdos gerados durante o congresso. “Nosso plano de ação inclui divulgação antes, durante e após o evento, garantindo que o WomenTech seja um marco na agenda do empreendedorismo feminino”, finaliza Gilberti.

Serviço

3º Congresso WomenTech

Dia: 19 de novembro, das 9h às 19h

Local: Parque Tecnológico de Belo Horizonte BH-TEC – Rua Professor José Vieira de Mendonça, 770 Engenho Nogueira, Belo Horizonte (MG)

Mais informações: https://www.sympla.com.br/evento/3-congresso-womentech/2689445

Especialista aponta três erros que você não deve cometer ao empreender

Segundo levantamento do Mapa das Empresas, do Governo Federal, em 2023 foram abertas pouco mais de 3,8 milhões de empresas nacionais. Consequentemente, os dados mostram que no mesmo período, 1,7 milhões de empresas foram fechadas. Os motivos que levam um empreendedor a declarar o fim das suas atividades podem ser inúmeros e dependem muito do estilo de negócio e tamanho do empreendimento.

No Brasil, a opção de empreender está muito relacionada a uma necessidade, não necessariamente a uma escolha. Segundo dados do GEM (Global Entrepreneurship Monitor), 48,9% dos novos negócios são abertos devido a alguma necessidade. Por isso, muitos que tentam acabam “esbarrando” em dificuldades, muito por não possuírem os  conhecimentos necessários para aquela função. 

De olho nesse cenário, o especialista em vendas e negócios, Fábio Oliveira, CEO do Sales Clube, aponta três erros comuns no início da trajetória como empreendedor e como evitá-los: 

  • Desconhecimento do produto e do cliente

“Entender o seu produto pode parecer uma tarefa óbvia, mas o mercado está saturado de pessoas que apenas se importam com a venda, e não com a solução que o seu produto traz. Entender sobre as funções, história, dimensões e usabilidade do que vende, trazem mais confiança para o cliente.” complementa Oliveira.

Essa confiança se traduz em boa reputação para seu negócio e, consequentemente, mais vendas ao longo da vida útil do cliente com a empresa. 

Em paralelo, é essencial que a empresa invista em estratégias para conhecer seu público-alvo, como a criação de personas, pesquisa de mercado, análise de concorrência, monitoramento de tendências, segmentação comportamental, marketing personalizado, análise de dados e feedback contínuo.

  • Não pensar no seu empreendimento online 

Independente do serviço ou produto que você esteja à frente, é extremamente importante a presença ativa nas redes sociais. Segundo levantamento da Pesquisa Anual de Comércio, divulgada pelo IBGE, o número de comércios com mais de 20 funcionários que utilizam internet para venda cresceu 79,2% de 2019 a 2022. De 1.900 empreendimentos passou para 3.400. 

Segundo Fábio, a rede social hoje ocupa grande parte do dia das pessoas e muitas vezes molda o consumo, seja para escolher um restaurante que apareceu no Instagram ou até mesmo comprar uma roupa que apareceu na propaganda antes de um vídeo do Youtube. Para o CEO, usar o digital com sabedoria pode render muitos leads e alavancar o seu empreendimento. 

  • Não contar com planejamento de longo prazo

Segundo o levantamento da BigDataCorp, realizado em 2023, 51,15% das empresas no Brasil encerram suas atividades antes de completar três anos. Esse número salta para quase 89% após cinco anos. Por isso, uma boa preparação para enfrentar não apenas os desafios do presente, mas também os do futuro, é fundamental.

“O melhor produto, a melhor estrutura e todo conhecimento, embora ótimos indicativos,  não são sinônimos de vendas no primeiro instante. Todo negócio demanda tempo para se estabelecer e neste caminho, inevitavelmente ocorrerão erros. Por isso, antes de qualquer início, o planejamento é fator determinante para seu empreendimento.” completa o CEO.

Demissões META: quais são as regras do uso de benefícios de alimentação no Brasil?

A Meta anunciou no último dia 17 a demissão de cerca de vinte funcionários do escritório em Los Angeles, EUA, por má utilização dos benefícios de alimentação. O Brasil tem legislação rigorosa em relação ao uso dos benefícios de refeição e alimentação, preconizados pelo Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).  

vale-alimentação, também conhecido como VA, pode ser usado para as compras em supermercados, padarias, mercearias, açougues, hortifrútis e quitandas, mas exclusivamente para itens relacionados à alimentação, como frutas, verduras, legumes, carnes, entre outros. É a opção ideal para quem prefere levar marmita e fazer as refeições dentro da própria empresa.  

vale-refeição, ou VR, pode ser utilizado apenas para o pagamento de refeições em restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos similares, ou aplicativos de delivery para comprar prato-feito, refeição self-service, lanche, sucos, refrigerantes ou sobremesas.  É possível, ainda, adquirir gêneros alimentícios em estabelecimentos comerciais. 

O que não é possível comprar com o VA, nem com o VR: bebidas alcoólicas, cigarros e produtos à base de tabaco e eletrodomésticos. 

Utilizar o saldo do VR ou VA para outros fins não é permitido pela legislação justamente para garantir a segurança alimentar do trabalhador. Os benefícios devem ser usados exclusivamente para a finalidade original: segurança alimentar e saúde, sem saque ou transferência de saldo. 

Criado há quase 50 anos, vale reforçar que o PAT se consolidou como uma das políticas públicas mais bem-sucedidas que protege hoje mais de 20 milhões de trabalhadores de mais de 300 mil empresas, em especial trabalhadores que recebem até cinco salários-mínimos, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego.  

Willian Gil, diretor executivo de Governança Corporativa e Relações Governamentais da VR está disponível para comentar o assunto, bem como as regras e especificidades da legislação brasileira. 

Com mais de 16 anos de experiência no mercado privado, Willian Gil, diretor executivo de Governança Corporativa e Relações Governamentais da VR, dirige as estratégias de gestão de riscos regulatórios, lidando com as mais diversas autoridades e stakeholders, e representa a empresa institucionalmente nos temas de interesse. Advogado de formação, Willian é pós-graduado em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), cursou Gerenciamento de Resultados na Fundação Dom Cabral (FDC), atuou como mentor em programas de liderança aplicados na América Latina e foi palestrante para temas do mercado corporativo. 

Como a IA traz diferencial na experiência de compras online em grandes datas do varejo como a Black Friday

Neste ano, a Black Friday tem data marcada para 29 de novembro, com isso, varejistas e consumidores esperam ansiosamente pelas vantagens e promoções do período, que nos últimos anos, tornou-se um dos mais esperados do calendário do varejo, equivalente a datas como o Natal. O grande diferencial relacionado ao comportamento de compra, é que na Black Friday muitas vezes a compra é feita de forma imediata e não consultiva, já que os clientes buscam diretamente pelo preço, ou seja, vende quem tiver a melhor oferta. 

Para lidar com esse grande volume de demanda e escalar seu poder de atendimento, o varejista necessitaria de grandes custos, além de treinamento. Por outro lado, com a Inteligência artificial conversacional, promove-se um padrão de atendimento de qualidade independente do cliente e horário. A I.A no pós Black Friday, por exemplo, é um grande ponto, quando mencionada a importância deste atendimento. 

A impulsividade na hora da compra gera também muita desistência de carrinhos com produtos. É aí que entram as campanhas de recuperação de carrinhos abandonados, promovendo um novo contato para que o consumidor possa reaver o que deixou. Além disso, pensando na experiência de ponta a ponta deste cliente, o atendimento para troca, dúvidas ou devoluções por I.A contribuem para a manter o consumidor contente. 

A inteligência artificial não substitui as pessoas, mas possibilita que a empresa aloque seus colaboradores em locais mais estratégicos. O foco é que o padrão de todo atendimento que a I.A traz, fideliza o cliente, que sabe que independente do momento de contato, seja ele proativo ou receptivo, será de qualidade. Além disso, a tecnologia garante um atendimento acessível, já que ela pode atender diferentes idiomas, formatos e jeitos de comunicação.

Segundo o levantamento da Neotrust e ClearSale, o faturamento da Black Friday 2023 no e-commerce brasileiro ficou em R$ 5,23 bilhões, representando uma queda de 14,6% em comparação ao ano anterior. Com a diminuição na taxa de vendas online, muitos varejistas buscam novos métodos para se destacar em um mercado acirrado e atender a um público que precisa de novidades, além da comodidade digital. O estudo da “Inteligência Artificial no Varejo”, da Central do Varejo, realizado em 2023, mostra que 47% dos varejistas já utilizam IA, enquanto 53% ainda não implementaram essa tecnologia.

“Na Black Friday, o comércio tende atingir em um dia, o faturamento de um mês inteiro. Para o e-commerce, há um maior volume de consumidores nos sites. Por isso, é necessário que o uso da IA tenha foco em agregar qualidade em toda a jornada do cliente, desde a pesquisa até o pós-venda, criando um padrão de atendimento, independente do horário ou estilo de linguagem, auxiliando o cliente nas dúvidas que integram toda sua experiência de compra”, menciona Viviane Campos, Head Global de Negócios da Connectly.ai.

Contudo, a IA já é uma realidade no setor varejista, mas muitos precisam se adaptar para acompanhar as inovações. “O varejista que entender o poder da IA e o significado de um atendimento padronizado irá proporcionar uma fidelização em comparação aos que não a utilizam. Além disso, a IA beneficia negócios de todos os portes, pois envolve um custo financeiro baixo a longo prazo”, complementa Viviane

Marketplace permite que seguradoras encontrem peças para gerir sinistros de veículos

A gestão de sinistros é um dos maiores desafios enfrentados pelas seguradoras, especialmente quando se trata da reposição de peças automotivas. Garantir um atendimento ágil e eficaz é fundamental para a satisfação do cliente e a reputação da empresa. 

Um levantamento da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) apontou que entre janeiro e março de 2023, foram registrados 235 mil sinistros de automóvel, sendo que, deste total, 7% sofreram com o atraso de peças. Dos 40.700 itens encomendados neste período, em agosto ainda faltavam 7.100 peças para serem entregues.

“Os principais desafios para as seguradoras na geração de sinistros de veículos são orçamentos grandes que eles precisam achar em um só lugar, preços competitivos, disponibilidade de peças e entregas rápidas”, afirma Ian Faria, cofundador e CEO da Mecanizou, startup que conecta oficinas mecânicas a fornecedores de peças automotivas.

Encontrar autopeças para gerir sinistros é um desafio que pode ser superado com a adoção de estratégias eficientes. Com utilização de tecnologia e análise de dados, as seguradoras melhoram sua capacidade de resposta, além de garantir a satisfação do cliente e a sustentabilidade de suas operações.

Inclusive, recentemente a Mecanizou lançou uma unidade de negócio voltada para grandes contas, como seguradoras e frotistas. Nomeada de Mecanizou Select, a solução visa ajudar seguradoras na geração de sinistros de veículos, gerando preços competitivos, logística express e atendimento de alto nível. “Conseguimos entregar tudo isso com um time dedicado a essa unidade de negócio”, finaliza Ian.

Despesas de fim de ano: como as empresas devem se organizar para cumprir suas obrigações?

Outubro está terminando e as empresas começam a se preparar para o fim do ciclo anual, período que varia conforme o setor de atuação. O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) ressalta a importância de um planejamento cuidadoso para evitar contratempos e custos extras.

Segundo a contadora Angela Dantas, conselheira do CFC, além das atividades contábeis rotineiras – como o fechamento da folha de pagamento das empresas – é necessário calcular corretamente os benefícios e prazos. 

“Entre as principais obrigações estão o pagamento do 13º salário, a execução do Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PPLR) e a preparação dos Relatórios de Rendimentos dos colaboradores, que precisam estar prontos com antecedência em relação à data prevista para utilização”, alerta. 

 A conselheira lembra ainda que uma das obrigações fundamentais é o pagamento do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que podem ser calculados mensalmente, trimestralmente ou anualmente. No caso de empresas que optam pelo regime de lucro real, o cálculo deve ser concluído até o último dia do ano-calendário, 31 de dezembro.

“O não pagamento desses tributos pode gerar multas entre 2% e 20%, de acordo com o lucro reportado, além de deliberações por erros na prestação de informações”, diz.

Outro ponto relevante é a análise dos balanços financeiros para garantir que o fechamento do balanço patrimonial, previsto para 31 de dezembro de 2024, seja realizado de maneira precisa, com a conciliação das contas patrimoniais e a correta distribuição de lucros, se houver.

O CFC elenca três compromissos essenciais para o último trimestre, que deverão ser cumpridos dentro do prazo:

Férias coletivas

  • Prazo: a comunicação deve ser feita até 15 dias antes do início das férias coletivas.
  • Obrigações: notificar a Delegacia Regional do Trabalho (DRT), informar o sindicato da categoria e os funcionários, além de organizar os pagamentos.
  • Punição: erros no processo podem resultar em multas por cada funcionário em situação irregular e indenização correspondente ao salário de férias, conforme a Constituição Federal.

13º salário

  • Prazo: a primeira parcela deve ser paga até 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro.
  • Punição: o descumprimento pode resultar em multas aplicadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e ações trabalhistas motivadas pelos colaboradores.

Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PPLR)

  • Prazo: o pagamento do PPLR é determinado por convenção coletiva e deve ser feito em até duas parcelas anuais, com no máximo três meses entre elas.
  • Punição: o não pagamento da PPLR, conforme acordado, pode resultar em ações judiciais, individuais ou coletivas.

As responsabilidades para o cumprimento dessas obrigações são divididas entre os departamentos de Contabilidade e Recursos Humanos, que devem gerenciar a forma estratégica desses processos, e manter a motivação e o envolvimento dos colaboradores.

“O fim de ano é uma época solicitada para os contadores, especialmente com a organização das férias coletivas e o pagamento do 13º salário. Um erro pode ter implicações significativas, afetando a relação entre empresa e colaborador”, conclui a conselheira.

ESPM destaca inovação e economia em evento sobre diplomacia corporativa

O curso de Relações Internacionais da ESPM, escola de referência, autoridade em Marketing e Inovação voltada para negócios, promove em 29 e 30 de outubro, das 9h às 22h, o Global Perspectives Summit. O evento, que acontece no Teatro ESPM em formato híbrido (presencial e online), reúne especialistas para discutir temas globais relevantes e as tendências internacionais que impactam o Brasil, seus interesses e o ambiente de negócios. 

Entre os tópicos abordados estão a mídia internacional no Brasil, as perspectivas para o cenário econômico brasileiro, os desafios das mulheres em grandes corporações e a inovação no Brasil e no mundo. “O Global Perspectives Summit é uma oportunidade para discutir temas globais que impactam o Brasil e os negócios”, diz Alexandre Uehara, coordenador do curso de Relações Internacionais da ESPM. “No curso valorizamos a diplomacia corporativa como uma formação essencial para conectar empresas e nações, pois prepara nossos alunos para atuarem em mercados complexos, organizações civis, governos, empresas multinacionais e instituições internacionais.” O índice de empregabilidade dos alunos do curso de Relações Internacionais da ESPM é de 84%, considerando os formandos do segundo semestre de 2023.  

Entre os palestrantes estão Marcelo Favalli, jornalista internacional e apresentador no Times Brasil CNBC, Marcela Flores, presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras – ANPEI, Anderson Correia, presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT, Sérgio Vale, economista chefe da MB Associados, Alexandre Mathias, estrategista chefe da Monte Bravo, Marilia Ribeiro, Head de Marketing da Ceratti, Natália Dias, conselheira consultiva da Din4amo Venture Building de Impacto, e Michelle Nunes, especialista de Diversidade, Equidade e Inclusão – DEI do O Boticário. O encontro também traz os professores do curso de Relações Internacionais da ESPM, incluindo Alexandre Uehara (coordenador), Natalia Fingermann, Fabio Andrade, Demétrius Pereira, Marielza Cavallari e Paola Gonçalves. 

Durante o Global Perspectives Summit, os alunos de Relações Internacionais da ESPM terão a oportunidade de participar de um desafio exclusivo: desenvolver um estudo de caso focado nos desafios institucionais para a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados em uma empresa digital, além de explorar questões relacionadas à diplomacia corporativa.

Confira a programação

Dia 29 de outubro

O Brasil fora da mesa do banquete dos líderes mundiais

Horário: 9h às 10h30

Convidado: Marcelo Favallijornalista internacional e apresentador no Times Brasil CNBC

Mediador: Alexandre Uehara, coordenador do curso de Relações Internacionais da ESPM 

O cenário da inovação no Brasil  

Horário: 11h às 12h30

Convidados: Marcela Flores, presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras – ANPEI, e Anderson Correia, presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT

Mediador: Marielza Cavallari professora do curso de Relações Internacionais da ESPM

Kickoff Desafio LinkedIn 

Horário: 12h30 às 13h15

Convidado: Maria Giulia Legnaioli, Sr. Enterprise Client Solutions Manager do LinkedIn

Desafio: LGPD e o impacto em uma empresa digital

Horário: 14h30 às 16h30

Consultores: Paola Gonçalves, Demétrius Pereira e Marielza Cavallari, professores do curso de Relações Internacionais da ESPM 

Perspectivas para o Brasil no mercado global nos próximos 5 anos

Horário: 19h30 às 21h

Convidado: Sérgio Vale, economista chefe da MB Associados 

Mediador: Raphael Videira, professor do curso de Relações Internacionais da ESPM 

Dia 30 de outubro 

Perspectivas da economia e dos mercados para 2025 

Horário: 9h às 10h30

Convidados: Alexandre Mathiasestrategista chefe da Monte Bravo e Mariana Oreng, professora do curso de Relações Internacionais da ESPM

Mediador: Fabio Andrade, professor do curso de Relações Internacionais da ESPM 

Diversidade e Inclusão: o empoderamento feminino nas corporações  

Horário: 11h às 12h30

Convidados: Marilia Ribeiro, Head de Marketing da Ceratti, Natália Dias, conselheira consultiva da Din4amo Venture Building de Impacto, do FIDC de Blended Finance Estímulo e da iniciativa Imagine Brasil da Fundação Dom Cabral, e Michelle Nunes, especialista de Diversidade, Equidade e Inclusão – DEI do O Boticário

Mediadora: Natalia Fingermann, professora do curso de Relações Internacionais da ESPM 

Desafio: LGPD e o impacto em uma empresa digital

Horário: 14h30 às 16h30

Avaliadores: Maria Giulia Legnaioli, Sr. Enterprise Client Solutions Manager do LinkedIn, e FAbio Andrade, professor do curso de Relações Internacionais da ESPM 

Perspectivas para o futuro das Relações Governamentais no Brasil

Horário: 19h às 21h

Convidados: Rebeca Lucena, diretora de Relações Governamentais da BM&J e Julia Cestari, Head of Public Policy da Mevo.

Mediador: Fabio Andrade, professor do curso de Relações Internacionais da ESPM 

Serviço

Global Perspectives Summit

Datas: 29 e 30 de outubro 

Horário: 9h às 22h

Local: Teatro ESPM, rua Dr. Álvaro Alvim, 123 – Vila Mariana 

Inscrições: aqui

Presencial e online – evento gratuito 

E-commerce aposta em etiquetas inteligentes para ampliar eficiência operacional e segurança nas entregas

O comércio eletrônico é um mercado cada vez mais competitivo, onde o preço, rapidez e precisão nas entregas são fatores decisivos para a escolha final dos consumidores. Com a crescente importância de investir em processos logísticos que agreguem também rastreabilidade, uma característica que faz toda a diferença em datas como o Natal e Black Friday, o uso de etiquetas inteligentes, como o RFID, têm permitido que diferentes negócios agreguem ainda mais eficiência operacional e segurança em seus processos de vendas online.

É o que explica Alexsandro Franco, especialista de desenvolvimento de novos negócios para etiquetas inteligentes (RFID) da Avery Dennison. De acordo com o executivo da companhia, a rastreabilidade e a gestão precisa dos estoques estão entre os principais ganhos oferecidos pela adoção de tecnologias como RFID (identificação por radiofrequência).

“A aplicação de RFID nas embalagens dos produtos, oferecidos pelos mais variados segmentos de e-commerce, permite que cada item tenha uma identidade digital exclusiva. Por meio dessa estratégia, é possível agregar transparência ao longo de todo o processo de compra e venda, desde o estoque e seu gerenciamento até o acompanhamento em tempo real e entrega do produto ao consumidor final. As compras se tornam mais seguras e os negócios mais eficientes”, destaca o executivo.

Ainda de acordo com Franco, o uso de etiquetas inteligentes com RFID auxilia, sobretudo, nos processos de inventário realizados pelas empresas que efetuam vendas online, já que facilitam a automação e a precisão deste processo, reduzindo a necessidade de contagem manual e minimizando os erros humanos.

“Com essas etiquetas reunindo informações únicas sobre cada produto, os leitores de RFID captam automaticamente esses dados e os transmitem para o sistema de gestão de estoque. A partir desse ponto, é possível fazer uma rápida comparação entre eles e os registros de movimentação do sistema, ajustar o que for necessário e obter os valores reais de contagem dos itens”, aponta.

Soluções eficientes e sustentáveis para o e-commerce

Alinhando eficiência e sustentabilidade às operações do e-commerce, Keyse Ramalho, gerente de desenvolvimento de negócios da Avery Dennison, destaca a demanda das empresas pela adesão de soluções eficientes e sustentáveis, que agilizam a identificação de produtos e que também tragam as premissas da economia circular.

Nesse sentido, a nova solução autoadesiva Linerless, que dispensa o uso de liner – os protetores das etiquetas – se destaca por oferecer alta eficiência e produtividade, além de reduzir o desperdício e o descarte de materiais durante o processo de etiquetagem, em ambientes logísticos variados.

“Nesse contexto em que o comércio eletrônico está em constante crescimento, os autoadesivos linerless são uma resposta à necessidade de reduzir os resíduos dessas operações. Com essas características, essas soluções também diminuem a pegada de carbono e de água, utilizada na produção das embalagens, e mitigam a sobrecarga dos aterros. O produto ainda garante a melhoria de produtividade a muitas indústrias que utilizam etiquetas com informação variável e que demandam nitidez para a leitura correta, especialmente o código de barras, algo bastante comum na vertente do e-commerce” conclui Keyse.

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