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Empresa do Paraná monta e-commerce em 24 horas

Se, na virada do milênio, a internet revolucionou o varejo com a possibilidade de se vender e comprar online, agora, transcorrido um quarto de século, a tecnologia volta a impulsionar o setor. Com a inteligência artificial, o e-commerce ganha novos contornos. É possível, por exemplo, montar uma loja virtual com toda estrutura de atendimento em apenas 24 horas.

Quem explica é a CMO do Irrah Tech, Miriã Plens. Com sede na cidade paranaense de Cianorte, um dos principais polos da indústria têxtil do Brasil, o hub de soluções em tecnologia é desenvolvedor das marcas E-vendi, Kigi e GPT Maker. O E-vendi é um módulo do Kigi, uma plataforma de e-commerce nativa do sistema ERP [software de gestão]. E ele possui integração com o GPT Maker, ferramenta de inteligência artificial. Isso faz com que essa IA venda automaticamente. 

“A experiência de atendimento entregue ao cliente pelo lojista que utiliza o E-vendi é semelhante ao de uma loja física, só que automatizada e disponível 24 horas por dia, sete dias por semana”, destaca Miriã Plens. “E a criação do e-commerce pelo E-vendi se dá em torno de 24 horas, período médio em que a loja online estará pronta para começar a vender”, acrescenta. A jornada do sistema integrado entre o E-vendi e as outras duas soluções é completa, afirma a executiva do Irrah Tech. Abrange gestão de estoque, pela qual é possível organizar, controlar e criar relatórios; controle de caixa tanto para lojas físicas quanto para virtuais; desenvolvimento de orçamentos com gerenciamento de vendas e comissionamentos; emissão de nota fiscal; realização de cadastros de usuários, clientes, fornecedores e vendedores.

Desse modo, o lojista de e-commerce pode identificar produtos com maior giro, e assim adequar estratégias de promoções, e identificar tendências de vendas. “Além disso, as tarefas operacionais e repetitivas se tornam automatizadas, com geração de relatórios detalhados para o planejamento estratégico do negócio. O empresário foca nas ações estratégicas”, pontua Miriã Plens.

Especificamente a solução Kigi, da qual o E-vendi é nativo, já utilizada por 350 empresas nas cinco regiões do Brasil. “É a tecnologia permitindo com que as marcas foquem no que realmente importa: o crescimento e a expansão dos negócios, deixando para a inteligência artificial o trabalho repetitivo e operacional”, frisa a CMO.

O Irrah Tech tem mais de 20 anos de atuação no mercado. A origem do hub remonta a 2004, na Grands Sistemas, fundada pelo empresário César Baleco. Em 2005, Miriã Plens e Diego Berteli se uniram ao grupo, e em 2018, Mateus Miranda e Felipe Sabadini passaram a compor a sociedade também.

O Irrah Tech é formado por cinco soluções. Além do Kigi, do E-vendi, e do GPT Maker, compõem o portfólio também o Plug Chat (integração de múltiplos números de WhatsApp) e o Dispara Aí (automação de WhatsApp). Uma sexta ferramenta originalmente do hub, o Z-api, foi incorporado por holding dos Estados Unidos.

Geração X tem maior aderência a práticas de consumo consciente, aponta estudo da Serasa Experian

Um estudo da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, revelou que a Geração X, de nascidos entre 1965 e 1980, lidera a adoção de práticas rotineiras de consumo consciente, como “consumir menos e escolher produtos de qualidade” e “usar sacolas retornáveis”. Em oito das nove ações analisadas, esse grupo superou a média nacional — com destaque para seis delas, nas quais apresentou os maiores percentuais entre todas as gerações. Apenas 2,4% dos entrevistados da Geração X afirmam não adotar nenhuma das práticas listadas. Apesar da alta adesão, a Geração X se identifica mais com os perfis de consumo experiencial (20,7%) e tradicional (19%) do que com o consciente (17,7%).

De forma geral, apenas 3% dos brasileiros declaram não adotar nenhuma prática sustentável no dia a dia. Confira abaixo a tabela com o recorte completo por geração sobre a adesão a práticas sustentáveis:

Região Sul do Brasil lidera em adesão às práticas sustentáveis

No recorte por região, os destaques do estudo revelam que o Sul do Brasil lidera em adesão às práticas sustentáveis, superando a média nacional em diversas frentes. A maior diferença foi registrada na ação “consumir menos e escolher produtos de qualidade”, em que a região atingiu 48,3% — dez pontos percentuais acima da média do país. No Sudeste, a prioridade recai sobre a escolha de empresas com práticas sustentáveis comprovadas, com 17,1% dos entrevistados declarando essa preferência, enquanto o Centro-Oeste aparece na outra ponta, com o menor índice (11,3%). Já o Nordeste chama atenção por ser a região com menor adesão à compra de roupas em brechós, com apenas 11% dos entrevistados declarando esse hábito. Apesar disso, esta é a região que tem mais identificação com o perfil de consumo consciente (21%). Veja abaixo uma tabela com o comparativo regional em detalhes:

O estudo também revela que 20% dos entrevistados pretendem ampliar o consumo de produtos sustentáveis nos próximos anos. Em termos de perfil de consumo, o tipo “Consciente” é o terceiro mais citado pelos brasileiros (17%), ficando atrás do “Tradicional” (17,5%) e do “Experiencial” (20,1%). Essa tendência se reflete na crescente exigência dos consumidores em relação à postura ética das empresas: 14% deixariam de comprar de marcas que desrespeitam os direitos do consumidor, 12% em casos de desonestidade, 7% por mau tratamento a funcionários e 6% por impactos negativos ao meio ambiente.

“O consumidor de hoje não escolhe apenas produtos, ele escolhe propósitos. Em um cenário onde o consumo consciente ganha protagonismo, as marcas que desejam se manter relevantes precisam mais do que vender: precisam entender quem está do outro lado. Reconhecer o perfil do seu público e se conectar com seus valores é o primeiro passo para construir relações duradouras, gerar impacto positivo e ocupar um espaço legítimo na vida das pessoas”, afirma a Diretora de Marketing Services da Serasa Experian, Isabela Torres.

Segundo a Serasa Experian, mudanças no estilo de vida acompanham essa evolução: 39% afirmam estar mais focados em economizar e evitar desperdícios, enquanto 33% priorizam cuidados com a saúde e o bem-estar.

Flywheel, retail tech do grupo Omnicom, é a primeira a monitorar lojas e concorrência no TikTok Shop

Junho de 2025 – A chegada do TikTok Shop marca uma nova fase no comércio digital, ao integrar conteúdo, entretenimento e conversão em uma única plataforma. Essa mudança exige que marcas e sellers repensem a sua presença no ecossistema de venda de social commerce, otimizando não apenas seus produtos, mas também a forma como são apresentados, recomendados e descobertos dentro de ambientes sociais e interativos como o TikTok.

A jornada integrada ao conteúdo é o novo modelo que vem transformando a experiência de compra. A estratégia permite que os usuários realizem compras diretamente no aplicativo, por meio de vídeos no feed, transmissões ao vivo e “vitrines” nos perfis de marcas e criadores afiliados. Essa integração visa transformar a experiência de compra, tornando-a mais fluida, personalizada e conectada aos momentos de descoberta e entretenimento.

De olho nesse cenário, a Flywheel – retail tech do Omnicom Group, maior grupo de agências da América Latina – oferece uma novidade: o monitoramento de execução e conteúdo de produtos e concorrentes no TikTok Shop, possibilitando que as marcas e indústrias coletem dados dentro da plataforma diariamente, ou de hora em hora, dependendo da necessidade e capacidade de atuação sobre as oportunidades mapeadas.

Durante as coletas/leituras das páginas de produtos na plataforma chinesa, a ferramenta captura dados estratégicos de Disponibilidade de itens, Vendedor, Quantidade de produtos vendidos, Preço, Ratings & Reviews e Conteúdos visuais (textos e imagens).

Com esses dados, é possível não somente auditar investimentos e entender como está a execução, posicionamento e exposição dos produtos da indústria em diversos sellers, como também comparar com os dados de concorrentes diretos e indiretos.

A chegada do TikTok Shop ao Brasil abre uma nova frente no e-commerce, e na Flywheel estamos prontos para ajudar as marcas a se prepararem desde já para esse novo marketplace. Com nossa solução tecnológica e um time de especialistas, conseguimos garantir que os produtos estejam bem posicionados, disponíveis e competitivos. Além disso, monitoramos constantemente o desempenho e a presença da concorrência, oferecendo dados estratégicos que ajudam as empresas a tomar decisões mais inteligentes e alcançar o máximo desempenho em vendas e campanhas de mídia”, explica Janaina Reimberg, Managing Director da Flywheel Latam.

Com o TikTok Shop ganhando força no Brasil, o desafio das marcas e indústrias é estruturar uma presença relevante, com performance, narrativa e controle. E pra isso, ter acesso aos dados da gôndola virtual nos dashboards da Flywheel permite que a indústria tome as melhores decisões de demanda, conteúdo e precipitação, além de visualizar a performance de vendas atreladas às suas campanhas de Upper Funil.

Hoje, a indústria já consegue acompanhar o desempenho de sua loja direta ao consumidor (D2C). Mas com a nossa tecnologia, damos um passo além: mostramos o que está sendo feito com a marca por outros vendedores, como estão posicionando os produtos, a precificação aplicada, a disponibilidade no estoque e até os resultados reais de vendas.”, completa Janaina.

Sobre a Flywheel Latam –  A Flywheel é uma retail tech do grupo Omnicom que conecta indústria, e-commerce e consumidores com tecnologia, automação e inteligência em dados. Com presença em toda a América Latina, sob gestão da OMG Brasil, a empresa otimiza a performance dos produtos em marketplaces como Amazon, Mercado Livre, Magalu, entre outros, unindo tecnologia proprietária, times especialistas e dados em escala para capturar, analisar e ativar oportunidades em três frentes fundamentais:

  • Digital Shelf: monitoramento contínuo de presença, preço, disponibilidade, conteúdo e avaliações dos seus produtos em diversos e-commerces da região.
  • Retail Ops: operação 1P e 3P completa, com conteúdo otimizado, SEO, brand store e consultoria para elevar a experiência de compra.
  • Retail Media: campanhas de mídia pagas integradas à performance orgânica, com inteligência artificial, testes A/B e foco total em ROAS e vendas incrementais.

A Flywheel apoia toda a jornada do consumidor com soluções modulares e escaláveis que combinam dados do varejo e comportamento do shopper. Sua missão é clara: gerar crescimento sustentável, reduzir custos operacionais e acelerar a tomada de decisão com inteligência e eficiência.

Criação de autoridade digital: como a Inteligência Artificial redefine quem tem voz no marketing B2B

A revolução da Inteligência Artificial (IA) não está apenas mudando o jogo. Ela está trocando o tabuleiro. No marketing digital, o que antes era medido em campanhas e cliques, hoje se traduz em relevância, semântica e credibilidade digital.

A sigla SEO (Search Engine Optimization), que por muito tempo soou técnica e distante, ganhou nova vida com a IA. Agora, não basta estar nas buscas. É preciso ser a resposta. E a resposta precisa ser reconhecida como confiável antes mesmo do primeiro contato com o cliente.

Mais da metade das buscas já não geram cliques. Vivemos a era da Zero-Click Search, em que resumos destacados e caixas de resposta entregam tudo no próprio Google. Se o seu conteúdo não aparece ali, talvez ele nem exista para o decisor.

A jornada de compra também mudou de rota. Pesquisas mostram que 70% dos compradores B2B chegam à mesa já decididos. E 80% percorrem sozinhos os caminhos de pesquisa antes de falar com alguém de vendas. A primeira impressão agora vem de um algoritmo, não de um vendedor.

Nesse novo contexto, a pergunta certa não é “como vender mais?”, mas “como ser encontrado com autoridade por quem já está se preparando para comprar”?

O conteúdo deixou de ser apenas informativo para se tornar estratégico. A IA reconhece quem ensina de verdade e penaliza quem apenas empilha palavras-chave. E isso já está mais do que comprovado. Em uma análise conduzida por Kevin Indig, ex-SEO de Shopify e G2, foram avaliadas mais de 8.000 respostas geradas por IA. 

O resultado mostra claramente as fontes mais citadas pelas máquinas:

  • Wikipedia: 47%
  • NYT, BBC, Reuters: 35%
  • Publicações acadêmicas: 12%
  • Blogs e especialistas confiáveis: 6%

Ou seja, para ser visto e citado por uma IA, é preciso construir autoridade real em ambientes respeitados.

No marketing B2B, isso se traduz em cinco pilares indispensáveis:

  1. E-E-A-T, que representa Experience, Expertise, Authority e Trustworthiness. Sem isso, nem os algoritmos te levam a sério.
  2. Entidades, já que IA e buscadores agora entendem conceitos e não apenas palavras. Sua marca precisa estar ligada a temas estratégicos como “IA”, “automação” ou “analytics”.
  3. Branding e SEO, que formam uma dobradinha obrigatória. Quem é lembrado, é buscado. Quem é buscado, é encontrado.
  4. Infraestrutura técnica, ainda essencial. Dados estruturados, site leve e conteúdo indexado fazem toda a diferença.
  5. Topic Clusters, pois em vez de apostar em textos soltos, vale mais criar um ecossistema de conteúdo. Um núcleo forte com subtemas conectados constrói autoridade semântica.

No fim das contas, ranquear não é apenas aparecer. É influenciar a decisão de compra antes do primeiro contato humano.

A IA nos obriga a repensar o que é presença digital. Não se trata mais de empurrar anúncios. É sobre ser a fonte que o algoritmo reconhece e que o comprador confia.

No marketing B2B, ser invisível digitalmente é o mesmo que ser irrelevante. E nesse novo jogo, não basta jogar bem. É preciso ser notado pelas máquinas e pelas mentes.

Phishing, Smishing e Vishing: entendendo as ameaças e como se protege

Não é segredo que a rápida digitalização da sociedade transformou profundamente os relacionamentos pessoais e comerciais. Estudos mostram que, em 2024, as perdas financeiras causadas por golpes online chegaram a R$ 10,1 bilhões, um aumento de 17% em relação ao ano anterior.

Essa transformação, no entanto, também ampliou a superfície de ataque para os cibercriminosos, que dependem cada vez mais da engenharia social para executar esquemas de fraude sofisticados.

Entre os mais comuns estão o phishing, smishing e vishing — práticas que, embora diferentes nos métodos utilizados, compartilham o mesmo objetivo: enganar as vítimas para roubar informações sensíveis, especialmente credenciais de acesso. Embora tradicionalmente associadas a golpes contra consumidores, essas formas de engenharia social também são altamente eficazes no ambiente corporativo. Os golpistas miram empresas para obter acesso a sistemas internos, comprometer cadeias de suprimentos e executar fraudes financeiras em larga escala.

Phishing, Smishing e Vishing são as mesmas ameaças?

Para começar a explicação, é importante entender que o termo engenharia social se refere a um conjunto de técnicas usadas por golpistas para manipular emocional e socialmente as vítimas, levando-as a agir contra seus próprios interesses e comprometendo sua segurança.

O phishing é o tipo mais conhecido desse tipo de golpe. Kits de phishing por e-mail podem ser encontrados na dark web. Para aqueles golpistas que não são especialistas no assunto, há quem execute o serviço por eles. Geralmente envolve o envio de e-mails ou mensagens que se passam por instituições confiáveis, como bancos, varejistas ou serviços online.

O objetivo é enganar o destinatário para que ele clique em links maliciosos que levam a sites falsos, muito semelhantes aos originais, com o intuito de capturar senhas e outras informações sensíveis, como números de documentos ou dados de cartão de crédito. Segundo dados do Serpro, o phishing continua sendo um dos tipos de fraude mais frequentes no Brasil, e os criminosos vêm aprimorando suas estratégias com o uso de inteligência artificial (IA) e deepfakes para criar conteúdos ainda mais convincentes e personalizados. Um caso recente foi a prisão de um homem por participação em um grupo criminoso que aplicava golpes utilizando vídeos manipulados com deepfake, com imagem e voz do apresentador Marcos Mion.

Os golpistas também realizam fraudes como o Business Email Compromise (BEC) e o golpe do falso CEO, com e-mails que se passam por executivos para induzir funcionários a transferir dinheiro ou fornecer credenciais.

Por outro lado, o smishing (combinação de SMS e phishing) utiliza mensagens de texto para enganar as vítimas. Com a popularização de aplicativos de mensagens como WhatsApp e Telegram, esse método ganhou força, explorando a tendência das pessoas de responder rapidamente a mensagens que parecem urgentes ou importantes.

Já o vishing (phishing por voz) é realizado por meio de chamadas telefônicas, nas quais o golpista se passa por um representante de empresa ou instituição. Um tom persuasivo, combinado ao uso de dados obtidos previamente em vazamentos, torna as vítimas mais propensas a compartilhar informações confidenciais pelo telefone. Esse tipo de golpe tem atingido cada vez mais empresas brasileiras, especialmente grandes corporações.

Contas antigas são os ativos mais valiosos para os criminosos

O crescimento dessas fraudes está diretamente relacionado ao valor que os ecossistemas baseados em contas representam. Uma conta antiga e confiável é mais valiosa para os criminosos do que o roubo direto de dinheiro. Isso porque contas com histórico de atividades legítimas têm menos chances de serem detectadas automaticamente por sistemas tradicionais de detecção de fraudes.

Os golpistas usam o phishing e suas variações em conjunto para obter acesso a essas contas, que podem ter anos de relacionamento e transações que validam sua reputação. Uma vez dentro, o criminoso pode estudar o histórico de compras, padrões de comportamento e, em alguns casos, até interagir com o atendimento ao cliente, fingindo ser o titular legítimo da conta.

Conforme apontado em relatório da Nethone, alguns fraudadores chegam a construir relacionamentos com atendentes de suporte, enganando-os para fazer alterações na conta que facilitem a execução do golpe — processo conhecido como account takeover (tomada de conta). Esse tipo de ataque não apenas causa perdas financeiras diretas, como também compromete a confiança nas plataformas e serviços digitais.

O impacto da inteligência artificial e da automação nas fraudes

Historicamente, campanhas de engenharia social exigiam planejamento, tempo e um certo grau de personalização manual. No entanto, a adoção em larga escala de modelos de linguagem generativos (LLMs) mudou completamente esse cenário.

Hoje, com ferramentas automatizadas baseadas em IA generativa, criminosos conseguem criar e lançar campanhas de phishing em minutos. Textos bem escritos, que antes exigiam fluência ou tempo para serem elaborados, agora são gerados automaticamente com alto grau de sofisticação. Como resultado, o volume e a frequência desses ataques aumentaram de forma alarmante.

Esse crescimento reflete não apenas o maior alcance das campanhas fraudulentas, mas também a eficiência das novas técnicas baseadas em IA e automação.

Quem pensa que phishing, smishing e vishing são riscos exclusivos de consumidores individuais está enganado. Empresas também são vítimas frequentes dessas fraudes, especialmente quando credenciais corporativas são expostas na dark web. De acordo com uma análise da Nethone, golpistas podem adquirir dados vazados de funcionários, obtendo acesso privilegiado a sistemas internos e bancos de dados sensíveis.

A partir daí, fazem movimentos sutis: estudam o comportamento de compra ou operação da empresa, criam interações com o suporte técnico ou comercial e manipulam gradualmente processos internos para realizar transações fraudulentas sem levantar suspeitas imediatas. Essa prática compromete não apenas a segurança da organização, como também a relação de confiança com clientes e parceiros.

Como se proteger dessas ameaças?

A proteção contra phishing, smishing e vishing envolve uma combinação de tecnologia, processos e conscientização.

Educação e conscientização: a primeira linha de defesa é sempre a pessoa. Tanto empresas quanto usuários precisam ser educados para reconhecer sinais comuns dessas fraudes, como erros ortográficos, urgência excessiva nas mensagens, solicitações de informações sensíveis e canais de comunicação incomuns.

Autenticação Multifator (MFA): mesmo que as credenciais sejam comprometidas, o uso de múltiplas camadas de autenticação dificulta o acesso não autorizado.

Monitoramento de Credenciais: ferramentas que monitoram a exposição de credenciais na dark web são essenciais para que empresas e indivíduos sejam rapidamente alertados sobre vazamentos.

Sistemas de Detecção de Fraudes Baseados em IA: assim como os criminosos, as empresas precisam recorrer à inteligência artificial para detectar padrões de comportamento anômalos que indiquem possíveis invasões ou tentativas de fraude.

Em tempos em que a confiança é uma moeda valiosa, proteger credenciais e manter uma postura vigilante é essencial para preservar a integridade digital de indivíduos e empresas.

“Creator Shop”, do Mercado Livre, é finalista no Prêmio Abrasce 2025 com projeto que transforma conteúdo digital em forma de pagamento

O Mercado Livre, maior e-commerce da América Latina, acaba de ser anunciado como finalista do Prêmio Abrasce 2025, a principal premiação do setor de shopping centers do Brasil. A indicação reconhece o impacto e a originalidade do projeto Creator Shop, uma ativação inédita realizada no Shopping Parque da Cidade, que redefiniu a experiência de compra ao transformar conteúdo digital em forma de pagamento.

Idealizada a partir de um insight comportamental claro: o brasileiro confia mais em marcas com presença física e em recomendações de pessoas comuns, a Creator Shop levou o e-commerce para o ambiente físico de forma inovadora. Durante quatro dias, o espaço funcionou como uma pop-up store de moda circular, onde todas as peças disponíveis eram oriundas de campanhas publicitárias — usadas uma única vez ou nunca utilizadas. O público pôde adquirir as roupas de grandes marcas usando apenas conteúdo como moeda de troca: posts no feedstories ou reels produzidos ali mesmo, em provadores transformados em estúdios.

A ação rompeu com os formatos tradicionais de campanha e ressignificou o ponto de venda através de um algoritmo proprietário responsável por precificar as peças com base no tipo e na quantidade de conteúdo a ser publicado, incentivando a criatividade e conectando criadores, marca e consumidor por meio de uma experiência interativa e compartilhável. Em apenas 40 horas, a loja teve 100% de seu estoque esgotado. Foram 624 visitantes que produziram mais de 1.800 conteúdos. A ação resultou em 4,8 milhões de impressões orgânicas nas redes sociais e provocou um aumento de 43% nas visitas à categoria de moda no marketplace do Mercado Livre, além de um crescimento de 17% na intenção de compra.

A iniciativa, que buscou sobretudo unir inovação e impacto socioambiental positivo, foi instalada estrategicamente no Shopping Parque da Cidade, lifestyle center conhecido pelo seu compromisso com a sustentabilidade e valores sociais, pilares também destacados pelo Prêmio Abrasce.

Para Thaissa Moreno, gerente de marketing do Shopping, a parceria entre o centro comercial e o e-commerce reforça o comprometimento de ambas as partes em promover ações que geram impacto positivo tanto na sociedade, quanto no meio ambiente: “Além de impulsionar a moda dentro do ecossistema, a Creator Shop também entregou valor sustentável e uma nova forma de se relacionar com o público, resultados altamente prezados pelo nosso estabelecimento”, completa Thaissa.
 

“A Crator Shop é um case de sucesso que demonstra o poder da inovação no varejo”, afirma Cainã Meneses, COO da JNTO e da Trendspace, empresas do Grupo W7M Investments. “Ao transformar conteúdo digital em moeda de troca, o projeto alcançou um engajamento excepcional, impulsionando significativamente a categoria de moda no Mercado Livre e aumentando a intenção de compra. São resultados concretos que validam nossa aposta em soluções criativas e orientadas aos clientes, reforçando o potencial da sinergia entro o físico e o digital para o futuro do setor.”
 

A premiação será entregue no dia 25 de junho de 2025, no WTC Events Center, em São Paulo, reunindo os principais nomes do setor e celebrando as melhores iniciativas do ano. O reconhecimento como finalista coloca o projeto Creator Shop como referência em inovação no varejo físico-digital e fortalece o posicionamento do Shopping Parque da Cidade como um estabelecimento comprometido com a sustentabilidade, inovação e bem-estar dos visitantes.

Chegada do TikTok Shop ao Brasil desafia marcas e amplia disputa no e-commerce

O TikTok Shop, plataforma de social commerce do TikTok, já opera oficialmente no Brasil e começa a provocar movimentações no mercado de e-commerce. A chegada do aplicativo ao setor adiciona novos desafios para marcas que atuam no digital, ao combinar entretenimento e jornada de compra em um mesmo ambiente — e acelerar a adoção do modelo de discovery commerce, que prioriza a descoberta de produtos por meio de conteúdos no feed.

De acordo com Renan Caixeiro, cofundador e CMO do Reportei, plataforma especializada em relatórios de marketing e dados, o modelo adotado pelo TikTok se diferencia do e-commerce tradicional por transformar o conteúdo em protagonista da conversão.

“O TikTok Shop não é só mais uma vitrine. É um ambiente onde o conteúdo impulsiona diretamente a venda. Isso muda completamente a lógica de produção de conteúdo, de análise de dados e de mensuração de resultados”, explica Caixeiro.

Com a proposta de transformar entretenimento em vendas, o TikTok Shop incentiva as marcas a desenvolverem estratégias mais alinhadas à cultura da plataforma. Isso inclui a produção de vídeos nativos, parcerias com creators e adaptação da comunicação para formatos mais dinâmicos e orgânicos.

Além da criação de conteúdo, outro impacto relevante está na gestão de dados. “As empresas precisam repensar seus modelos de análise. Métricas tradicionais de e-commerce, como taxa de clique ou conversão no site, precisam ser complementadas com indicadores de engajamento, retenção de audiência e performance de conteúdo dentro do aplicativo”, observa o executivo.

Para empresas que atuam em múltiplos canais — marketplaces, e-commerce próprio e agora redes sociais —, a entrada do TikTok Shop adiciona uma camada extra de complexidade na gestão de dados e na tomada de decisão baseada em insights. A necessidade de acompanhar jornadas fragmentadas e de integrar dados de diferentes fontes se torna ainda mais urgente. Na avaliação de Renan, marcas que desejam se posicionar de forma competitiva dentro do TikTok Shop devem estar atentas a três pilares principais:

  1. Conteúdo nativo e relevante: priorizar vídeos autênticos, criativos e aderentes às tendências da plataforma. A lógica é menos sobre publicidade direta e mais sobre gerar conexão e interesse.
  2. Parcerias estratégicas com creators: trabalhar com influenciadores que já dominam a linguagem do TikTok gera mais credibilidade, alcance e conversão.
  3. Integração de dados e mensuração: é fundamental utilizar ferramentas que consolidem informações de diferentes canais, permitindo uma visão clara da performance e facilitando ajustes rápidos na estratégia.


“O sucesso no TikTok Shop depende da capacidade das marcas de transformar dados em ações e de adaptar a linguagem de venda para um ambiente em que o entretenimento está no centro da jornada”, completa Renan Caixeiro.

EVEO lança nova marca e projeta faturamento de R$ 500 milhões até 2029

A EVEO, referência em private cloud e servidores dedicados no Brasil, apresenta ao mercado seu rebranding e reposicionamento estratégico de marca, refletindo sua evolução e amadurecimento ao longo dos seus mais de 25 anos de história. Com gestão profissional, portfólio robusto e atuação cada vez mais próxima de clientes com operações críticas, a companhia oferece previsibilidade de custos, alta performance e suporte técnico especializado.

A empresa cresceu 10 vezes nos últimos cinco anos e encerrou 2024 com um aumento de 60% no faturamento — superando a meta inicial de 40%. Para os próximos anos, a expectativa é alcançar R$ 100 milhões em 2025 e atingir R$ 500 milhões até 2029, consolidando sua posição como uma das principais fornecedoras de infraestrutura em nuvem no país. Entre os clientes atendidos pela EVEO estão nomes como iFood, Outback, Enel, Sem Parar, Lacta, Unimed, Queijos Ipanema, CAOA Chery e DHL.

“Chegamos a um novo patamar. A mudança de marca é uma expressão do quanto crescemos e do que ainda queremos construir ao lado dos nossos clientes. Não deixamos de lado o nosso DNA técnico e próximo, mas agora temos uma marca alinhada à nossa visão de futuro”, afirma Lucas Vanzin, co-CEO da EVEO.

Desde sua fundação, a EVEO construiu um modelo próprio de atendimento, com foco em servidores dedicados e soluções cloud sob medida. A partir de 2019, iniciou um processo de investimento em gestão, trazendo lideranças de mercado para áreas estratégicas como finanças, marketing, produto e expansão – essa estrutura permitiu acelerar o crescimento com consistência.

Em 2024, a empresa inaugurou um novo data center em Fortaleza e abriu seu primeiro escritório regional fora de São Paulo, em João Pessoa — fortalecendo a presença no Nordeste e ampliando a capilaridade do atendimento. Em 2025, a empresa deu um passo importante rumo à internacionalização com o lançamento da operação em Miami, voltada a atender empresas brasileiras que buscam redução de custos sem abrir mão de estabilidade e alto desempenho. Ainda nesse movimento de crescimento, a EVEO já se prepara para a abertura da sexta região, no Recife.

“O que muda é a forma como nos apresentamos. O que permanece é o compromisso com a excelência técnica, o suporte de verdade e a confiança dos nossos clientes. Essa nova fase nos prepara para ir ainda mais longe”, completa o executivo.

Marketing de influência cresce, mas falta estrutura: como antecipações e crédito podem mudar o jogo

Segundo o estudo da Uncover, plataforma especializada em Marketing Mix Modeling (MMM), canais como TikTok, YouTube Ads e Instagram (Reels) devem registrar um crescimento expressivo ao longo deste ano. Com isso, é natural que campanhas publicitárias acompanhem essa tendência, consolidando essas plataformas como alternativas cada vez mais relevantes aos meios tradicionais que sustentam bons resultados na geração de influência e reconhecimento de produtos.

Porém, apesar do crescimento acelerado, o mercado de influência ainda não amadureceu na mesma velocidade. Na creator economy, há um grande descompasso: as campanhas costumam se estender por longos períodos, enfrentam entraves burocráticos e os pagamentos, em geral, só são feitos após a entrega final. Isso obriga creators e agências a anteciparem recursos para manter a produção contínua de conteúdo — algo nem sempre viável diante da falta de fluxo de caixa e burocracia dos sistema bancário. Esse cenário evidencia um problema estrutural no setor: a gestão financeira.

“Atualmente, os processos de campanhas de marketing de influência ainda carecem de profissionalização. Esse mercado explodiu e vemos hoje muitos influenciadores autônomos, bem como agências de pequeno porte, boutiques e assessores/assessorias que não têm fluxo de caixa para antecipar aos influenciadores. E aí começa um problema: necessidade de dinheiro para investir nas criações e para o sustento dos creators” afirma Carolina Rossettini, COO da Noodle.

Com isso, cresce a necessidade de soluções financeiras capazes de estruturar e dinamizar esse mercado. Por meio de antecipações, viabilização de pagamentos, automação de processos e, sobretudo, da desburocratização de serviços, essas soluções enfrentam de forma eficaz os desafios desse cenário complexo.

“Muitas empresas ainda não têm estrutura para personalizar em escala os pagamentos e incentivos voltados a um portfólio crescente de influenciadores. É nesse ponto que a automação de pagamentos se torna essencial. Com recursos como antecipações e crédito, as agências conseguem dar vazão aos seus processos e manter a operação em ritmo constante.”, afirma Carolina.

Em meio a esse crescimento do marketing de influência e do mercado criativo, a Noodle tem o objetivo de desenvolver um ecossistema financeiro personalizado para impulsionar o futuro da indústria. Além de proporcionar soluções automatizadas específicas a criadores, agências e intermediários sem burocracias e saudáveis para o fluxo de caixa – permitindo que foquem no seu negócio sem complicações.

Burnout entre lideranças: o esgotamento silencioso que ameaça empresas e estratégias de negócio

O cansaço das lideranças tem nome: burnout. A síndrome, antes associada majoritariamente a profissionais da linha de frente, hoje encontra nas lideranças um dos grupos mais afetados. Dados de centros internacionais como a Nascia revelam que seis em cada 10 líderes já enfrentaram sintomas de esgotamento profissional. No Brasil, a preocupação se intensifica: o país bateu recorde de afastamentos por transtornos mentais em 2024, com mais de 470 mil licenças concedidas pelo INSS.

“É um problema estrutural. Estamos vendo gestores adoecendo por não conseguirem lidar com a pressão de resultados, a sobrecarga emocional e a responsabilidade sobre o clima organizacional. É urgente entender que cuidar da liderança é também cuidar do negócio”, destaca Michel Cabral, CEO da Vixting, HR & Health Tech com 15 anos de atuação em saúde ocupacional.

A síndrome de burnout é caracterizada por exaustão física, emocional e mental, desmotivação, irritabilidade, isolamento e queda de desempenho. Nas lideranças, esses sintomas são muitas vezes camuflados pelo desejo de manter uma imagem de resiliência e controle, o que dificulta ainda mais a identificação precoce do problema.

A solidão de quem lidera

Além da sobrecarga funcional, líderes relatam uma solidão crônica. Muitos evitam expor suas vulnerabilidades por medo de parecerem fracos ou incompetentes, o que amplia o risco de adoecimento silencioso. “As empresas ainda esperam dos líderes um perfil inalcançável: resiliente, presente, motivador e incansável. Essa expectativa, muitas vezes desconectada da realidade, é uma das raízes do problema”, comenta Cabral.

Como o RH pode atuar de forma estratégica

A Vixting reforça que o papel do RH precisa ir além das rotinas operacionais. O setor deve se posicionar como aliado estratégico na promoção da saúde emocional das lideranças, com ações como:

  • Capacitação para o reconhecimento de sinais precoces, como mudança de comportamento, irritabilidade, excesso de controle ou retração;
  • Estímulo à cultura de autocuidado e escuta ativa, com abertura para conversas seguras e livres de estigma;
  • Flexibilização de jornadas e metas realistas, com acompanhamento frequente;
  • Implementação de sistemas inteligentes, que integrem dados de saúde ocupacional e rastreiem padrões de risco, permitindo uma atuação preventiva e personalizada.

A tecnologia como aliada da prevenção

Com foco na digitalização dos processos de saúde ocupacional, a Vixting desenvolve soluções que apoiam o RH na construção de ambientes mais saudáveis. A plataforma permite que empresas monitorem atestados, identifiquem sinais de risco e criem trilhas de cuidado personalizadas para diferentes perfis de liderança.

“O RH do futuro precisa unir empatia, dados e agilidade. Só assim conseguiremos agir antes que o burnout destrua carreiras, comprometa equipes e impacte os resultados das empresas”, finaliza Michel Cabral.

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