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Marcas apostam no rebranding sustentável como estratégia para conquistar novos consumidores

As empresas que apostam em sustentabilidade estão descobrindo que o rebranding pode atrair consumidores dispostos a pagar mais por produtos ecologicamente corretos. Porém, em meio às tendências de marca, especialistas alertam: é preciso uma estratégia que vá além de uma simples mudança de embalagem ou logotipo.

De acordo com uma pesquisa da Capgemini, 79% dos consumidores preferem comprar produtos de marcas com práticas sustentáveis, e 44% afirmam que estariam dispostos a pagar até 20% a mais por esses produtos. Grandes marcas como a Natura e a Danone já perceberam essa mudança de comportamento e têm investido fortemente em práticas sustentáveis que vão além da simples comunicação de marketing, reestruturando seus processos internos.

Segundo Ana Celina Bueno, especialista em marketing, sócia e fundadora da Acesso Comunicação, a coerência é essencial para que a estratégia funcione. “A empresa que associa sustentabilidade ao seu produto ou serviço precisa integrar esses valores em todas as suas ações. Não basta ter embalagens recicláveis ou usar palavras de impacto. O consumidor está atento e, se perceber que o discurso não condiz com a prática, a confiança se perde”, explica Ana Celina.

Por onde começar um rebranding sustentável

O aumento da disposição dos consumidores em pagar mais por produtos verdes se reflete em exemplos como o da L’Oréal, que reformulou suas linhas de produtos de beleza para reduzir a pegada de carbono e promover embalagens recicláveis. A marca viu um aumento na demanda por essas linhas sustentáveis, mostrando que quando a autenticidade está presente, o rebranding se transforma em uma vantagem competitiva.

Para Rodne Torres, Diretor de Criação da Acesso Comunicação, as novas prioridades dos consumidores refletem essa mudança de mentalidade. “Hoje, o consumidor não vê o preço de um produto sustentável como um gasto, mas como um investimento em um futuro melhor. As marcas que compreendem essa transformação estão um passo à frente no mercado”, comenta Rodne.

Ele liderou a criação da campanha mais recente do Grupo Marquise. A proposta utiliza a narrativa “O Futuro Começou Ontem” para conectar suas ações passadas, presentes e futuras, destacando o pioneirismo em práticas socioambientais. Em casos de rebranding, o trabalho é ainda mais aprofundado, alterando as estruturas mais básicas da identidade de uma marca para transmitir propósito e confiabilidade.

Rebranding é sobre identidade e conexão

Muitas empresas, ao optarem pelo redesenho de suas marcas, cometem o erro de focar apenas em novas cores, logotipos e embalagens com selos ambientais. Embora essas mudanças sejam importantes, elas devem ser acompanhadas de uma comunicação clara e educativa. 

Um estudo da Harvard Business Review mostra que os consumidores estão mais informados, mas ainda têm dificuldade em entender a real importância de selos como o Fair Trade ou o Rainforest Alliance. Isso destaca a necessidade de educar o público sobre o que cada certificação representa.

Para as empresas que buscam investir em um rebranding sustentável, o caminho é claro. Transparência, educação e coerência são os pilares que podem transformar uma simples renovação de marca em um impulso de crescimento.

Pesquisa com executivos de TI aponta a IA Generativa como um dos principais impulsionadores de investimentos em nuvem

Wipro Limited, empresa de serviços de tecnologia e consultoria, divulgou o Relatório Pulse of Cloud 2024, que destaca a dinâmica evolutiva da adoção de nuvem e Inteligência Artificial em diversos setores do mercado global. O levantamento foi feito com mais de 500 executivos do alto escalão e diretores das áreas de TI, finanças e operações – todos envolvidos na tomada de decisões sobre adoção de nuvem e IA. Suas empresas são de médio e grande porte da América e Europa, e atuam em serviços bancários e financeiros, manufatura, varejo, saúde, energia e serviços públicos

A pesquisa revela o impacto da IA nos investimentos em nuvem, com mais da metade (54%) das organizações pesquisadas citando essa tecnologia como o principal impulsionador de seus investimentos em nuvem. Além disso, mais da metade dos entrevistados indicam que estão aumentando os investimentos em nuvem híbrida (54%) e pública (56%). E embora a maioria dos entrevistados (55%) diga que sua adoção de nuvem está atualmente superando a adoção de IA, mais de um terço (35%) afirma que estão avançando em ambas as tecnologias simultaneamente.

Destaques da pesquisa:

  • Investimento em nuvem está aumentando: 54% das organizações planeja aumentar os investimentos em nuvem híbrida e 56% planejam aumentar os investimentos em nuvem pública.
  • Adoção de nuvem continua maior que a adoção de IA: a maioria das organizações (55%) relata que sua adoção de nuvem está à frente de sua adoção de IA, enquanto 35% dizem estar avançando no mesmo ritmo com ambas as tecnologias.
  • IA e IA Generativa estão impulsionando o investimento em nuvem: 54% das organizações citam IA ou IA Generativa como o principal impulsionador do investimento em nuvem, com pico no setor bancário (62%), manufatura (61%) e no varejo (55%).
  • Nuvem híbrida é dominante: 60% das organizações relatam usar nuvem híbrida, refletindo a necessidade de soluções flexíveis que equilibrem serviços locais e de nuvem pública.
  • Foco na gestão de custos da nuvem: 54% dos entrevistados relatam usar análise de utilização e ferramentas de automação para gerenciamento de custos.
  • Interesse em gerenciamento unificado de custos da nuvem está crescendo: 59% das organizações, 75% delas nos setores bancário e financeiro, agora têm uma estratégia unificada, indicando uma abordagem mais madura de gerenciamento de nuvem.

O relatório também revela o foco crescente na gestão de custos da nuvem, com 54% das organizações utilizando análise de utilização e ferramentas de automação para gestão de custos e 59% agora utilizando uma estratégia unificada de gestão de nuvem.

A IA e IA Generativa estão firmemente estabelecidas como fator-chave para a nuvem em todos os setores, refletindo sua posição como a plataforma de transformação para viabilizar a inovação futura e a vantagem competitiva. “Essa tendência deve continuar a influenciar fortemente a adoção e as estratégias de investimento em nuvem no próximo ano, à medida que as principais empresas continuam a migrar dados, construir LLMs e adotar ferramentas/aplicativos de IA que exigem uma infraestrutura de nuvem. Ao mesmo tempo, as empresas continuarão a ser pressionadas para manter seus custos de nuvem sob controle”, explica Wagner Jesus, country head da Wipro no Brasil.

“À medida que as empresas repensam sua infraestrutura para colher os benefícios da IA, elas também estão percebendo um valor crescente na adoção de uma abordagem de economia da nuvem. Nossa pesquisa mostra que, à medida que a migração de dados e a adoção de aplicativos relacionados à IA impulsionam cada vez mais o investimento em nuvem, as estratégias unificadas de gestão de custos também estão crescendo em importância”, conclui Jo Debecker, Managing Partner e Global Head da Wipro FullStride Cloud.

Acesse o “Relatório Pulse of Cloud 2024” completo.

Gartner prevê as 10 principais tendências tecnológicas que serão destaque em 2025

Gartner, Inc. anuncia sua lista das 10 principais tendências tecnológicas estratégicas que as empresas devem explorar em 2025.

“As principais tendências tecnológicas estratégicas do ano abrangem imperativos e riscos da Inteligência Artificial (IA), novas fronteiras da computação e a sinergia entre humanos e máquinas”, diz Gene Alvarez, Vice-Presidente e Analista do Gartner. “Acompanhar essas tendências ajudará os líderes de TI a moldarem o futuro de suas empresas com inovação responsável e ética.”

As principais tendências tecnológicas estratégicas para 2025 são:

Agentic AI : Sistemas de Agentic AI (Inteligência Artificial Agêntica) planejam e tomam ações de forma autônoma para atingir objetivos definidos pelos usuários. A Agentic AI oferece a promessa de uma força de trabalho virtual que pode aliviar e potencializar o trabalho humano. O Gartner prevê que, até 2028, pelo menos 15% das decisões diárias de trabalho serão tomadas autonomamente por meio da Agentic AI, em comparação com 0% em 2024. As capacidades orientadas por metas dessa tecnologia entregarão sistemas de software mais adaptáveis, capazes de efetuarem uma ampla variedade de tarefas. A Agentic AI tem o potencial de realizar o desejo dos CIOs (Chief Information Officers) de aumentar a produtividade em toda a empresa. Essa motivação está levando tanto companhias quanto fornecedores a explorarem, inovarem e estabelecerem a tecnologia e as práticas necessárias para entregarem essa inteligência de maneira robusta, segura e confiável.

Plataformas de Governança de Inteligência Artificial: As plataformas de governança de IA fazem parte do framework em evolução de gestão de confiança, risco e segurança (TRiSM) de Inteligência Artificial do Gartner, que permite às empresas gerenciar o desempenho legal, ético e operacional de seus sistemas de IA. Essas soluções tecnológicas têm a capacidade de criar, gerenciar e aplicar políticas para o uso responsável da Inteligência Artificial, explicar como os sistemas de IA funcionam e fornecer transparência para construir confiança e responsabilidade. O Gartner prevê que, até 2028, as empresas que implementarem plataformas abrangentes de governança de Inteligência Artificial irão experimentar 40% menos incidentes éticos relacionados à IA em comparação com as companhias que não implementarem esses sistemas.

Segurança contra Desinformação: segurança contra desinformação é uma categoria emergente de tecnologia que sistematicamente discerne a confiança e visa fornecer sistemas metodológicos para garantir integridade, avaliar autenticidade, prevenir falsificações e rastrear a disseminação de informações prejudiciais. Até 2028, o Gartner prevê que 50% das empresas começarão a adotar produtos, serviços ou recursos especificamente projetados para lidar com casos de uso de segurança contra desinformação, em comparação com menos de 5% hoje. A ampla disponibilidade e o estado avançado das ferramentas de Inteligência Artificial e Machine Learning (aprendizado de máquina) sendo utilizadas para fins prejudiciais devem aumentar o número de incidentes de desinformação direcionados às empresas. Se isso não for controlado, a desinformação pode causar danos significativos e duradouros a qualquer companhia.

Criptografia Pós-Quântica: A criptografia pós-quântica oferece uma proteção de dados que é resistente aos riscos de decodificação da computação quântica. À medida que os desenvolvimentos em computação quântica avançaram nos últimos anos, espera-se que vários tipos de criptografia convencional amplamente utilizados se tornem obsoletos. Não é fácil trocar métodos criptográficos, então as empresas devem se preparar com antecedência para uma proteção robusta de tudo o que for sensível ou confidencial. O Gartner prevê que, até 2029, os avanços na computação quântica tornarão a maioria das criptografias assimétricas convencionais inseguras para uso.

Inteligência Invisível Ambiental: A inteligência invisível ambiental é viabilizada por etiquetas inteligentes e sensores de baixíssimo custo e de pequeno porte, que proporcionam rastreamento e sensoriamento em larga escala a preços acessíveis. A longo prazo, a inteligência invisível ambiental permitirá uma integração mais profunda de sensoriamento e inteligência no cotidiano. Até 2027, os primeiros exemplos da tecnologia se concentrarão na resolução de problemas imediatos, como verificação de estoque no varejo ou logística de mercadorias perecíveis, ao permitir o rastreamento e a deteção de itens em tempo real de baixo custo para melhorar a visibilidade e eficiência.

Computação com Eficiência Energética: A TI impacta a sustentabilidade de várias maneiras e, em 2024, a principal consideração para a maioria das organizações de TI é sua pegada de carbono. Aplicações intensivas em computação, como treinamento de Inteligência Artificial, simulação, otimização e renderização de mídia, provavelmente serão os maiores contribuintes para a pegada de carbono das empresas, pois consomem a maior quantidade de energia. Espera-se que, a partir do final da década de 2020, várias novas tecnologias de computação, como ótica, neuromórfica e novos aceleradores, emergirão para tarefas específicas, como IA e otimização, que utilizarão significativamente menos energia.

Computação Híbrida: Novos paradigmas de computação continuam surgindo, incluindo unidades de processamento central, unidades de processamento gráfico, borda (edge), circuitos integrados de aplicação específica, neuromórfica, e paradigmas de computação quântica clássica e ótica. A computação híbrida combina diferentes mecanismos de computação, armazenamento e rede para resolver problemas computacionais. Esse formato de computação ajuda as empresas a explorar e solucionar problemas, permitindo que tecnologias como a Inteligência Artificial superem os limites tecnológicos atuais. A computação híbrida será usada para criar ambientes de inovação transformadores altamente eficientes, que operam de forma mais eficaz do que os convencionais.

Computação Espacial: A computação espacial aprimora digitalmente o mundo físico com tecnologias como realidade aumentada e realidade virtual. Este é o próximo nível de interação entre experiências físicas e virtuais. O uso da computação espacial aumentará a eficácia das empresas nos próximos cinco a sete anos, por meio de fluxos de trabalho simplificados e colaboração aprimorada. O Gartner prevê que, até 2033, a computação espacial crescerá para US$ 1,7 trilhões, em comparação com os US$ 110 bilhões registrados em 2023.

Robôs Polifuncionais: Máquinas polifuncionais têm a capacidade de realizar mais de uma atividade e estão substituindo robôs para tarefas específicas, que são projetados para executar repetidamente uma única iniciativa. A funcionalidade desses novos robôs melhora a eficiência e proporciona um retorno sobre o investimento (ROI) mais rápido. Os robôs polifuncionais são projetados para operar em um mundo com humanos, o que permitirá uma implementação rápida e fácil escalabilidade. O Gartner prevê que, até 2030, 80% dos humanos interagirão com robôs inteligentes diariamente, em comparação com menos de 10% hoje.

Aprimoramento Neurológico: O aprimoramento neurológico melhora as habilidades cognitivas humanas usando tecnologias que leem e decodificam a atividade cerebral. Esta tecnologia lê o cérebro de uma pessoa usando interfaces cérebro-máquina unidirecionais ou interfaces cérebro-máquina bidirecionais (BBMIs). Isso tem um enorme potencial em três áreas principais: aprimoramento humano, marketing de próxima geração e desempenho. O aprimoramento neurológico melhorará as habilidades cognitivas, permitirá que as marcas saibam o que os consumidores estão pensando e sentindo, e aumentará as capacidades neurais humanas para otimizar os resultados. O Gartner prevê que, até 2030, 30% dos trabalhadores do conhecimento serão aprimorados e dependentes de tecnologias como BBMIs (financiadas tanto por empregadores quanto por eles mesmos) para se manterem relevantes com o aumento da Inteligência Artificial no local de trabalho, em comparação com menos de 1% em 2024.

As principais tendências tecnológicas estratégicas de 2025 destacam aquelas que causarão uma disrupção significativa e criarão oportunidades para CIOs e outros líderes de TI nos próximos 10 anos. Clientes do Gartner podem ler mais no Relatório Especial “Top Strategic Technology Trends for 2025.”

Startup uruguaia chega ao Brasil e prevê faturar US$ 13 milhões até o fim do ano

A startup uruguaia OnePoint e a mexicana Nudos decidiram unir forças e lançar a Bord: uma plataforma tecnológica dedicada a facilitar o acesso ao trabalho online. A Bord, lançada em dezembro de 2023 no mercado brasileiro, chega com o diferencial de trazer soluções para as empresas que buscam por uma gestão integral com equipes remotas.

Com o aumento do trabalho remoto, principalmente após a pandemia da Covid-19, muitas corporações precisaram se adaptar de forma rápida. Entretanto, lidar com a logística na compra de equipamentos, gerenciamento de TI e suporte de hardware para os funcionários muitas vezes não é uma tarefa fácil. Por isso, a Bord oferece serviços que simplifiquem esse processo.

A tecnologia avançada da startup utiliza uma única plataforma intuitiva para oferecer soluções completas com o One Stop Shop – ou Balcão Único de Atendimento – e apresenta suporte especializado que vai desde o envio de aparelhos digitais, montagem, implantação, cobertura de roubo ou furto, até a desativação de dispositivos para funcionários do território latino. Além disso, a empresa consegue simplificar todo o processo ao consolidar fornecedores e pagamentos em um só lugar, facilitando a vida dos interessados em contratar os serviços. 

Atualmente, a Bord prevê finalizar 2024 com um volume de negócios superior a 13 milhões de dólares e já registra um crescimento médio mensal de 5,5%. Apenas nos primeiros trimestres deste ano, a expansão ultrapassou os 61%, enquanto a base de utilizadores dos serviços cresceu 52%. Em 2023, a companhia faturou em média US$ 1.2 milhão apenas no Brasil. 

Mesmo em pouco tempo de operação, a corporação já conta com uma carteira de mais de 200 clientes de alto nível, incluindo startups, além de multinacionais referências nos setores de inovação e tecnologia – tanto latino-americanas quanto empresas estrangeiras que operam na América Latina. A Bord possui operações físicas e armazéns na Argentina, Uruguai, Equador, México, Colômbia, Chile, Peru, Paraguai e Brasil, consolidando a proposta de focar 100% na LATAM junto a parceiros estratégicos dos Estados Unidos, Europa e Ásia.  

Outro grande diferencial refere-se ao amplo alcance. A startup não só realiza o onboarding e offboarding para grandes metrópoles, mas também oferece os serviços de entrega de equipamentos, fornecimento de software e suporte de informática para locais menos acessíveis.

Mirando um futuro próximo, os executivos da Bord esperam duplicar as receitas em 2025 e triplicar no ano seguinte, consolidando presença nas diferentes localidades em que operam e utilizando a estratégia de Go-to-Market (GTM) na busca pelo market fit – ou ajuste de mercado – dos produtos. “Estamos muito felizes de poder explorar o mercado brasileiro, que representa um ambiente tão fértil para negócios como o nosso. Temos uma ótima percepção sobre o futuro e o desempenho da Bord no país”, afirma Christian Wilkins, cofundador e CFO da Bord

O que é inovação dentro do mercado de inovação?

Segundo o dicionário, a palavra ‘inovar’ significa ‘introduzir novidade em; fazer algo como não era feito antes’. E o que seria novidade no mercado de inovação brasileiro para além das tecnologias aplicadas? A descentralização dos investimentos. Para se ter uma ideia,  somente 32% dos negócios de inovação tecnológica liderados por pessoas negras receberam aporte – segundo estudo realizado pela BlackRocks Startups em parceria com a consultoria Bain & Company.

Identificar e valorizar startups lideradas por pessoas negras, que pensam desde soluções de alta tecnolgia como IA e deeptechs àquelas que resolvem problemas urgentes da população negra e periférica daria acesso para investidores e fundos de investimento a um público que, de acordo com levantamento realizado pelo IBGE, faz girar cerca de R$ 1,46 trilhão na economia, número maior que os dados de consumo de toda a classe “A” brasileira.

“Nos últimos anos temos visto não apenas o surgimento mas também um crescimento de startups fundadas por pessoas negras no Brasil. cada vez mais vemos esse perfil de pessoa empreendedora usando a tecnologia para escalar soluções e resultados em mercados relevantes e, muitas vezes, de oceano azul”, explica Daiane Almeida, que é mestre em ciências, estrategista e designer de negócios que atua na criação e desenvolvimento de startups.

Outro dado alarmante é que em nosso país, cujo 55,5% da população é negra, apenas 25,1% dos empreendedores de startups são negros e pardos, segundo dados levantados na estudo ‘BlackOut – Mapa das Startups 2021’, um número que indica que se a população brasileira estivesse representada no ecossistema de inovação, o número de startups negras deveria ser, no mínimo, o dobro do registrado atualmente.

Além da iniciativa privada, a pública também tem seu papel, com a criação de políticas públicas específicas que incentivem o desenvolvimento de ecossistemas de inovação para afroempreendedores, com foco em educação empreendedora, infraestrutura de suporte e incentivos fiscais. “O mercado tem percebido que os empreendedores negros a frente de startups tem construído negócios relevantes e que é estratégico e rentável apoiá-los, tanto por meio de programas quanto por investimento”, pontua Daiane

Avanços e conquistas

Apesar desses desafios, há avanços importantes. A BlackRocks Startups, o Ginga Afrotech Hub e o Google for Startups, com o Black Founders Fund Brazil, são exemplos de iniciativas que buscam apoiar empreendedores negros. “E já temos visto resultados desses programas. A Uppo, uma startup de benefícios corporativos, conseguiu captar mais de 1 milhão em apenas 3 semanas via plataforma Eqseed. Também estamos vendo startups de pessoas negras nas listas de negócios promissores e em expansão, como é o caso da MuvRental e da Biti9”, pontua Daiane.

Áreas de destaque e oportunidades para investimento

O mapeamento da BlackRocks mostra que as startups negras estão predominantemente nos setores de educação, saúde, e finanças, com outras em crescimento no e-commerce, tecnologia e turismo. Esse cenário oferece oportunidades valiosas para investidores que buscam impacto social e retorno financeiro, especialmente em startups que atendem necessidades específicas de comunidades negras e periféricas, muitas vezes desassistidas pelo mercado tradicional.

Inspiração para novos empreendedores

A trajetória de startups de sucesso lideradas por pessoas negras reforça que o empreendedorismo negro tem um potencial imenso e histórias inspiradoras. Esses exemplos podem ser faróis para novos afroempreendedores, que encontram no ecossistema de startups um espaço de inovação e transformação, com a possibilidade de alcançar crescimento sustentável e reconhecimento. 

“Um dos aspectos mais interessante é ver como esses negócios estão desenvolvendo soluções para mercados que por vezes não são rentabilizados pelas empresas que já existem no mercado, como faz o TrazFavela, um serviço de logística e delivery para as regiões periféricas de Salvador, e a Diáspora.Black, uma plataforma focada em promover a cultura negra”, exemplifica a estrategista de negócios. “Outro aspecto é o como eles conseguem construir comunidades em torno dos seus negócios, garantindo a relevância da marca e o engajamento dos clientes, coisas que são essenciais para o sucesso das empresas no mundo em que vivemos hoje”, destaca.

Essa combinação de desafios, conquistas e potenciais oferece um panorama rico para investidores e empreendedores comprometidos com a diversidade. Além disso, prova que o consumo da população negra é um território pouco pensado e explorado, mas os dados e o movimento empreendedor evidenciam que as oportunidades são muitas para aqueles dispostos a colaborar com as soluções inovadoras necessárias para o desenvolvimento econômico e social dessas áreas.

Por isso, é importante, ao pensar em liderança de inovação de forma mais ampla, fortalecer negócios oriundos ou pensados para comunidades negras, e entender as dinâmicas específicas desse mercado de consumidores e a cadeia de fornecedores para que elas gerem impacto significativo na economia nacional. 

Bebeto Pirró, diretor de publicidade do UOL, é indicado ao Prêmio Caboré 2024

Bebeto Pirró, diretor de publicidade do UOL, maior empresa brasileira de conteúdo, tecnologia e serviços digitais, concorre ao Prêmio Caboré 2024, na categoria profissional de veículo. Para votar, basta acessar o link.

Liderando uma equipe de 90 profissionais de publicidade no UOL, Bebeto coordenou a comercialização de centenas de projetos de conteúdo, desde o tradicional CarnaUOL até a cobertura de grandes festivais de música e dos Jogos Olímpicos de Paris. A equipe também firmou parcerias estratégicas em eventos como a Lide Brazil Conference e o Arraiá Estrelado, além de estabelecer parcerias de sucesso com a Pluto TV e Microsoft.

Sempre inovando na distribuição de conteúdo, lançou pacotes como o Ampli 360, que expandiu a presença de marcas nas redes sociais do UOL, e o Blast XPerience, em parceria com a NEOOH. Ele também desempenhou um papel central na concepção editorial e comercial do TOCA, a nova plataforma de música do UOL.

Formado em Administração de Empresas pela FAAP e em Publicidade e Propaganda pela Faculdade Belas Artes, o executivo possui 20 anos de experiência no mercado e está há 14 anos no UOL.

A indicação ao Prêmio Caboré 2024 é motivo de grande orgulho. Dedico este reconhecimento a toda a equipe do UOL, que trabalha incansavelmente para entregar conteúdo e serviços relevantes e de alta qualidade. Nosso diferencial é a combinação de credibilidade e inovação, que garante não apenas a relevância do conteúdo e de projetos disruptivos, mas também resultados consistentes para nossos parceiros“, comenta Bebeto.

O Prêmio Caboré é a principal distinção da indústria de comunicação, marketing e mídia no Brasil, muitas vezes chamado de o ‘Oscar’ do mercado publicitário brasileiro. A premiação reconhece anualmente os profissionais, agências e empresas mais destacados que contribuem para o avanço da propaganda no país.

Os vencedores das 14 categorias são escolhidos pelos assinantes do jornal Meio & Mensagem, que promove o evento. A votação online, auditada pela PWC, estará aberta até o dia 28 de novembro. A cerimônia de premiação ocorrerá no dia 4 de dezembro, Dia Mundial da Propaganda, no Espaço Monte Líbano, em São Paulo, e contará com a presença de importantes líderes da indústria da comunicação.

Com chegada da Black Friday, A&EIGHT investe R$ 1 milhão para criar IA que aumenta faturamento de empresas com estratégia de SEO

A&EIGHT, ecossistema de soluções digitais end-to-end de alta performance, acaba de anunciar a sua nova ferramenta de inteligência artificial para o mercado. Intitulada de SAIO (Search AI Otimization), o recurso é focado em SEO para e-commerces e foi desenvolvido dentro do laboratório de inovação da B8one, uma das empresas integrantes do grupo A&EIGHT. 

Fruto de um um processo de dois anos de desenvolvimento e um investimento total de R$ 1 milhão, o SAIO apresenta um motor crawler, que o permite utilizar mecanismos similares aos de buscadores como Google, Yahoo e Bing. Nesse caso, a solução simula esse comportamento para diagnosticar oportunidades de SEO automaticamente e produzir conteúdos que se encaixem nesses requisitos. Na prática, a plataforma realiza o diagnóstico de ponta a ponta dos sites parceiros e gera conteúdos massivos de milhares de produtos através de múltiplas LLMs de IA.

De acordo com Renato Avelar, sócio e co-CEO da A&EIGHT, a solução canalizou o conhecimento de décadas de expertise de SEO dos profissionais do grupo e contou com um trabalho autoral desenvolvido pela equipe de engenharia de softwares, responsável por toda a infraestrutura da aplicação. “A proposta com o SAIO é que a ferramenta realize, em poucos dias, o que profissionais de SEO demorariam anos para entregar para uma marca. Acreditamos que é possível obter um crescimento entre 30% e 60% no faturamento orgânico dos clientes em curto prazo com a nova plataforma”, destaca.

Segundo um estudo realizado pela BrightEdge, mais de 53% de todo o tráfego online é proveniente de buscas orgânicas. Para Avelar, o dado reforça a importância do SEO, uma vez que ao adotar estratégias que direcionam a procura para uma determinada empresa ou produto, as marcas podem gerar até duas vezes mais receita em comparação àquelas que não fazem. “O grande ponto envolvendo o processo, no entanto, é a demora para garantir os resultados, uma vez que o tráfego orgânico exige a criação de um grande número de conteúdos alinhados a regras complexas, responsáveis por ranquear o material dentro dos buscadores”, complementa.

Hugo Alvarenga, sócio e co-CEO da A&EIGHT, afirma que o grande trunfo da ferramenta está justamente em encurtar massivamente esse trabalho, acelerando os resultados das marcas parceiras através da tecnologia. “Por meio do SAIO, criamos um mecanismo inédito no mercado, que une o poder da IA com uma das principais necessidades do e-commerce. Enquanto muitas empresas só vem utilizando o recurso para promover os agentes de atendimento, conseguimos ir além ao trazer uma IA com aplicação direta no SEO”, detalha.

Por exemplo, no ano passado, a Liz Lingerie utilizou o SAIO durante um período de testes e, mesmo com o produto inacabado, registrou um aumento de 64% nas vendas orgânicas em seu site. O resultado contribuiu para que a marca atingisse sua meta de vendas do ano e reduzisse significativamente a necessidade de investimentos em mídias pagas.

Startup brasileira Artycs lança solução de Inteligência Artificial na Singapore Week of Innovation

A startup Artycs apresenta ao mercado internacional a solução AI Forge. O lançamento será na Singapore Week of Innovation and Technology que ocorre de 28 a 30 de agosto em Singapura. O evento é a principal vitrine mundial de tendências em tecnologia, inovação e inteligência artificial e reúne criadores, empreendedores e investidores.

Na visão de Léo Bastos, um dos fundadores da Artycs, apresentar seus produtos na maior feira de inovação do mundo possibilita explorar novas possibilidade de colaboração e expandir seus negócios para os países asiáticos. A empresa já apresentou

“Nós também fomos selecionados pela Embaixada Brasileira de Singagura para apresentar a nossa inovação para os hubs de inovação asiáticos NUS Enterprise, block71 e Ace.sg”, comemora Bastos.

A startup também acompanhou a assinatura de um acordo de colaboração firmado entre

a Wipo e o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) para uso de propriedades intelectuais entre os dois países como instrumentos de desenvolvimento econômico.

Estima-se que as empresas desperdicem até 90% do tempo destinado a projetos apenas para migrar dados de um lado para o outro. De acordo com Bruno Vieira, um dos fundadores da startup, a ferramenta AI Force a Artycs substitui o tradicional modelo de dados por algoritmos.

“Além de mais eficiente, ela ainda permite aos clientes que construam aplicações que interajam diretamente com esses modelos. Adicionamos na AI Force componentes de inteligência artificial responsável, garantindo segurança e transparência”, ressalta Vieira.

Conheça as profissões que mais solicitam conhecimentos em Inteligência Artificial

O ano de 2023 foi marcado por uma série de dúvidas e preocupações da sociedade brasileira, em relação à implementação de equipamentos e dispositivos baseados em Inteligência Artificial (IA). Por outro lado, 2024 será considerado o ano de adesão por parte do mercado e de trabalhadores que consideram a tecnologia, uma importante aliada nas atividades laborais.

A afirmação é validada nos resultados da 4ª edição da pesquisa “Índice de Tendências de Trabalho”, desenvolvida em parceria, pela Microsoft e o LinkedIn. O levantamento divulgado em maio, foi produzido, a partir de entrevistas com empresários de 31 países (incluindo o Brasil) e cerca de 31.000 pessoas.

De acordo com o relatório divulgado em maio desse ano, 83% dos trabalhadores intelectuais brasileiros já usam as funcionalidades da IA no emprego, enquanto a média mundial é de 75%. Na avaliação do público nacional, a tecnologia auxilia a otimizar o tempo e colabora para que se concentrem em desenvolver atividades mais estratégicas.

O coordenador das graduações em Segurança Cibernética e Segurança da Informação do Senac EAD, Evandro Carlos Teruel, reforça que o setor de Tecnologia da Informação (TI) cresceu expressivamente nos últimos quatro anos, em razão da digitalização acelerada, impulsionada pela pandemia global e o crescimento dos ataques cibernéticos.

“Nesse sentido, as tecnologias que mais se destacaram foram: IA, Big Data, Machine Learning e IoT. O reflexo direto foi observado na expansão do macrossetor de tecnologia que ofertou novas oportunidades de trabalho pra profissionais qualificados e com experiência prática”.

Infraestrutura e mercado de trabalho

O relatório setorial divulgado em 2023 pela Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais) destacou que as regiões com maior capacidade de infraestrutura em Telecom, são pela ordem: Sudeste (45,7%), Nordeste (21,3%), Sul (17,2%), Centro-Oeste (9%) e Norte (6,8%).

Uma estimativa realizada pela associação, com base nos compromissos assumidos pelas operadoras no leilão de 5G promovido pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), é de que o Brasil alcance 72,1% de conexão com essa tecnologia. Desse modo, a América Latina ficaria em 4º lugar no ranking mundial de conectividade.

Para que as tecnologias citadas possam oferecer todas as funcionalidades é fundamental que a conexão nacional seja compatível e alcance todas as regiões do país. Evandro esclarece que atualmente, a Inteligência Artificial tem se destacado mais, em razão da diversidade de aplicações, que podem ir da análise de dados e automação, até a segurança cibernética. “O uso qualificado da IA é essencial para a inovação e eficiência das empresas. O lado positivo é que existem várias projeções indicando uma maior integração e investimentos nessa tecnologia para os próximos anos”.

Outra informação importante sobre o setor de IA foi divulgada pela consultoria Mordor Intelligence no final de 2023. A projeção de crescimento no uso da tecnologia entre os anos de 2024 e 2029 é de 31,2%. Os dados são justificados pelo mercado que opera na produção dos componentes como hardware, software, e ainda: indústria de usuários finais, manufatura, automotiva, aeroespacial, defesa, entre outros. 

Importância da formação especializada em TI

Retomando o tema profissional, a pesquisa da Brasscom destacou que a mão de obra qualificada atua prioritariamente no segmento de softwares e serviços, seguida do comércio e indústria. A demanda por profissionais continua em ascensão, tanto que no primeiro mês de 2024, foram contratados mais de 7 mil trabalhadores no mercado nacional.

O coordenador de graduação na área de TI do Senac EAD destaca quais profissões requerem mais conhecimentos em Inteligência Artificial, acompanhe:

·       Cientista de Dados (Data Scientist) e Analista de Dados, que utilizam IA para analisar grandes volumes de dados e desenvolver soluções de aprendizado de máquina.

·       Engenheiro de Software e Analista de Sistemas, que aplicam IA para criar sistemas automatizados e eficientes.

·       Na área de Segurança Cibernética, Analistas de Segurança Cibernética usam IA para detectar e mitigar ataques, reforçando a proteção das redes.

Nesse sentido, é importante esclarecer que o Senac EAD lançou uma nova graduação, Tecnologia em Segurança Cibernética. A formação complementa os conhecimentos já oferecidos em outras graduações, ao integrar habilidades essenciais de proteção de dados e redes (com competências em tecnologia da informação), análise de dados e desenvolvimento de softwares.

 “A formação agrega um foco técnico e estratégico em defesa digital, gestão de riscos, resposta a incidentes e perícia forense. Essa integração cria um círculo virtuoso de aprendizagem, proporcionando uma formação mais completa e alinhada às demandas do mercado. Além disso, capacita os alunos a consolidarem os conhecimentos e se atualizarem sobre as novas ameaças de cibersegurança”, esclarece.

Evandro destaca ainda, o cenário desafiador de segurança dos dados no setor empresarial, em razão do aumento expressivo de ataques cibernéticos e da maior complexidade nos ambientes digitais, decorrentes do uso de arquiteturas multi-cloud, Internet das Coisas (IoT) e 5G.

“Isso dificulta a proteção de informações sensíveis e o cumprimento de regulamentos de segurança, exigindo soluções mais sofisticadas para gerenciar riscos e garantir a segurança dos dados. Nesse contexto, a Inteligência Artificial (IA) se torna uma aliada determinante, já que contribui com a proteção de dados, ao automatizar processos de segurança, realizando análises comportamentais para detectar atividades maliciosas e responder a incidentes em tempo real”, conclui o especialista.

Portanto, se você tem interesse em ingressar na carreira de tecnologia da informação, encontrará no Senac EAD várias opções de formação no ensino superior. Aumente as chances de empregabilidade e destaque-se no mercado de trabalho. 

Liderança feminina no mercado financeiro: como Jenni Almeida, CEO da Invest4U, usa sua visão estratégica para impulsionar outras mulheres

Em 2024, as mulheres representam cerca de 31% das posições de liderança nas instituições financeiras. Embora sutil, esse número representa um aumento comparado a 2020, quando essa participação era de apenas 24%, de acordo com um relatório do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).

Ainda há muito a ser feito para garantir a equidade de gênero nas empresas, principalmente em altos cargos, mas essa evolução já tem evidenciado o impacto positivo da diversidade. De acordo com uma pesquisa da consultoria McKinsey que examinou os efeitos da inclusão e equidade nas empresas, organizações com mulheres em cargos de liderança são 20% mais propensas a obter lucros acima da média. 

Segundo Jenni Almeida, fundadora e CEO da Invest4U, empresa de consultoria financeira, as mulheres trazem uma visão estratégica e de longo prazo que é fundamental para o sucesso dos negócios. “Diferentes perspectivas contribuem para o desenvolvimento de novas estratégias e inovações, e as lideranças femininas têm demonstrado isso com abordagens diferenciadas, mais colaborativas. No setor financeiro, por exemplo, essa diversidade traz um equilíbrio importante para o mercado, com decisões mais ponderadas e capacidade de adaptação em cenários de crise”, opina.

Equidade de gênero como fator de sucesso

O crescimento da participação feminina em posições de liderança não se limita às grandes corporações. Dados do Sebrae mostram que, até o ano passado, as mulheres representavam 48% dos novos empreendedores no Brasil, um aumento de 8% em comparação a 2020. “Estamos cada vez mais ocupando espaços que antes eram predominantemente masculinos, e isso está gerando novas oportunidades de crescimento e liderança para nós”, afirma a CEO da Invest4U.

Jenni Almeida fundou sua consultoria com o objetivo de levar educação financeira acessível para famílias brasileiras e, com o modelo de franquia, também estimular outras mulheres como ela a expandir esse legado. “Precisamos entender que a inclusão feminina não é apenas uma questão de justiça social, mas também de estratégia. As mulheres têm uma capacidade única de analisar riscos, e ouso dizer que as mães têm um sentido aguçado que as permite identificar ainda mais oportunidades, tornando o setor financeiro muito mais dinâmico e competitivo”, ressalta. 

Um pouco da história de Jenni Almeida

Em 2017, quando Jenni estava em período de licença maternidade, surgiu a ideia de fundar uma empresa que fosse mais do uma consultoria, que refletisse seus valores mais profundos e impactasse, também, o futuro de sua filha. “Eu olhava para Bella e pensava: ‘tenho que ser o seu melhor exemplo; 100% do que eu fizer precisa ser correto para que sinta orgulho e tenha como exemplo de amor, honestidade, perseverança e sabedoria”, relembra.

Ao longo de sua trajetória profissional, conheceu muitas grandes mulheres que, apesar de terem pouco acesso a estratégias financeiras, tinham uma vontade imensa de crescer. “O resultado financeiro precisa trabalhar na mesma velocidade que elas, e isso é simples quando se apresenta um planejamento. A Invest4U não vem apenas para grandes líderes, em altos cargos, mas também para aquelas que querem expandir seus patrimônios com inteligência, amor e honestidade, assim como eu também desejei lá no início”, defende Jenni.

Desafios e oportunidades para as mulheres no mercado financeiro

Embora os avanços sejam significativos, ainda existem barreiras para as mulheres que desejam atuar no mercado financeiro, seja como líderes ou investidoras. Um estudo da Corporação Financeira Internacional (IFC) revelou que apenas 25% dos cargos de alta liderança no setor financeiro global são ocupados por mulheres. De acordo com o relatório, a falta de programas de mentoria e redes de apoio limitam o progresso das mulheres na área, o que perpetua barreiras relacionadas a preconceitos de gênero.

Na Invest4U, a abordagem personalizada, que inclui treinamento e suporte contínuo, e fundamentada em valores familiares, visa apoiar homens e mulheres a investirem de maneira consciente e estratégica. “Como mulher e empreendedora, sei o quão desafiador pode ser alcançar a independência financeira e planejar um futuro seguro. Acredito firmemente que a educação financeira é a chave para que isso aconteça. Empoderar mulheres com esse conhecimento é abrir portas para oportunidades reais de crescimento estratégico,” destaca Jenni.

Para a CEO, se programas de inclusão forem devidamente incentivados e fortalecidos, as perspectivas para as mulheres no mercado financeiro seriam mais promissoras. O impacto positivo que essa inclusão tem trazido ao setor reforça a necessidade de continuar investindo em programas que apoiem a presença feminina, tanto no empreendedorismo quanto em posições de liderança. “Quando as mulheres prosperam, a economia também prospera. Estamos apenas começando a ver o potencial das mulheres no mercado, e acredito que o futuro reserva ainda mais oportunidades”, conclui.

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