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No ritmo do e-commerce: entrega expressa ganha força, segundo Giuliana Flores

A agilidade, característica marcante do consumo na internet, tem influenciado diretamente o comportamento dos clientes. Segundo levantamento da Giuliana Flores, as entregas expressas, aquelas realizadas em até 3 horas, já representam (18%) de todos os pedidos feitos no site, reforçando a preferência por soluções rápidas e eficientes na hora de presentear. O dado revela como essa experiência tem sido fator decisivo na satisfação do consumidor e destaca a importância de uma logística estruturada para acompanhar o ritmo do varejo digital.

A demanda por entregas expressas é especialmente alta em regiões estratégicas de São Paulo, como Sul, Oeste, Leste, Centro e o ABC. Nessas localidades, a agilidade no envio é um diferencial valorizado pelos consumidores, que buscam surpreender com presentes mesmo em janelas curtas de tempo.

Para garantir a melhor experiência de entrega, a companhia investe constantemente em inovação logística. As embalagens especiais, por exemplo, são projetadas para facilitar o transporte e preservar a durabilidade das flores, mesmo nas entregas mais rápidas. Além disso, a marca segue em busca de novas parcerias que ampliem sua capilaridade e eficiência operacional.

Outras modalidades de envio também se destacam no e-commerce da companhia. As entregas em horário comercial lideram a preferência, com (26,2%) das escolhas, seguidas pelo período da manhã (24,91%) e à tarde (10,36%). Essa variedade de opções permite que os clientes escolham o melhor momento para enviar flores e presentes, seja planejando com antecedência ou resolvendo uma surpresa de última hora. A flexibilidade nos formatos de recebimento tem sido diferencial da marca, especialmente em datas comemorativas, quando pontualidade e significado caminham juntos.

“Nós acreditamos que a experiência positiva com a entrega expressa é fundamental para a satisfação do consumidor. Muitos clientes escolhem esse tipo de entrega não só por urgência, mas porque confiam que o presente chegará exatamente na hora certa, garantindo toda a emoção e surpresa que fazem do ato de presentear um momento especial”, compartilha Clóvis Souza, fundador e CEO da Giuliana Flores.

1 em cada 3 empresas brasileiras pretendem adquirir novo sistema de gestão até 2026

Com o varejo brasileiro batendo recordes, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,5% em fevereiro de 2025 em relação a janeiro, atingindo o maior patamar da série histórica (2000–2025). No acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 3,6%, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC/IBGE) divulgados em abril, os empresários enfrentam um desafio: crescer de forma organizada e com saúde financeira, sem perder de vista o controle de estoque, o caixa e o relacionamento com o cliente. Nesse ambiente, os sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) têm deixado de ser apenas sistemas de gestão e assumido o papel de peça estratégica no tabuleiro varejista.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), o mercado brasileiro de software, incluindo soluções ERP, deve crescer 9,5% em 2025, superando a média global de 8,9%. Além disso, a pesquisa Panorama Mercado Software 2024 aponta que 33,3% das organizações brasileiras pretendem adquirir ou substituir seus sistemas ERP nos próximos dois anos.

E ainda, segundo Os gastos com soluções de ERP, considerando as aplicações core, supply chain, operação e produção, alcançarão US$4,9 bilhões no Brasil em 2025, 11% mais do que no ano passado.

Se antes os ERPs eram vistos como “cofre de dados” ou ferramentas apenas contábeis, hoje se transformaram em plataformas integradas que centralizam vendas, estoques, finanças, pedidos e informações de clientes em tempo real, conectando lojas físicas e virtuais, marketplaces e meios de pagamento em uma mesma estrutura. “Essa mudança acompanha o comportamento do consumidor, que espera por uma experiência ágil e sem fricções, seja no balcão da loja, seja no app de compras”, afirma Chrystian Scanrfela, head de Negócios da Irrah Tech, especialista em soluções inteligentes para o varejo.

A empresa é um exemplo dessa evolução, com o KIGI. A plataforma ilustra como os novos ERPs estão alinhados às necessidades atuais do mercado: integração multicanal, controle de estoque em tempo real, emissão de notas fiscais automatizadas e análise de dados para guiar decisões de compra e promoções.

“Hoje, um ERP eficiente não é mais apenas sobre registro, mas sobre inteligência de negócio. Ele precisa ajudar o lojista a entender o comportamento de compra, a planejar estoque sem excessos, a personalizar ofertas e a escalar as vendas sem perder o controle financeiro”, afirma.

A ideia é simples, mas poderosa: centralizar tudo o que importa para o lojista — vendas, estoque, caixa, notas fiscais, finanças e pedidos — em um único lugar, de forma intuitiva e integrada entre lojas físicas e virtuais. Resultado? Decisões mais assertivas, escalabilidade real e uma experiência de compra mais fluida para o consumidor final.

Além disso, a mobilidade se tornou regra, não exceção. No caso do KIGI, por exemplo, um aplicativo permite ao empresário gerenciar remotamente suas operações, monitorar indicadores-chave de desempenho e realizar ajustes em tempo real, algo impensável há alguns anos.

“O avanço tecnológico também democratizou o acesso a essas ferramentas. Antes restritos a grandes redes, sistemas de ERP agora estão ao alcance de pequenos e médios varejistas, que encontram nessas soluções uma forma de competir com gigantes do setor, otimizando recursos e mantendo a operação enxuta”, explica o head da Irrah.

Com o varejo em alta e o consumidor cada vez mais exigente, os ERPs deixam de ser um custo e passam a ser um investimento estratégico para quem quer escalar com saúde, inteligência e controle. Para os lojistas, integrar processos e ter dados centralizados é a nova moeda para sobreviver e prosperar em um mercado que não para de evoluir.

RD Station promove evento online e gratuito para ampliar as vendas na Black Friday

O segundo semestre do ano concentra datas de grande movimento para as vendas.E a Black Friday, que acontece em novembro, é uma das mais esperadas para o comércio. Porém, para otimizar resultados, é preciso de organização e antecipação. Pensando em preparar as marcas para as datas do calendário de vendas de final de ano, a RD Station, unidade de negócio da TOTVS, promove no dia 19 de agosto, a partir das 14h, a Missão Black Friday.

Neste evento online e gratuito, Fabio Duran (Hubify), Felipe Bernardo (consultor de ecommerce, ex-Boca Rosa e Sephora) e um time de especialistas da RD Station apresentam um passo a passo para uma estratégia de alta performance, visando em como atrair leads interessados, como hiper personalizar e automatizar a comunicação, como provar o retorno sobre o investimento das ações e identificar os melhores canais.

Em quatro blocos de conteúdos, os participantes irão ver como usar IA nas ações de Marketing, personalizando experiências e automatizando processos para uma Black Friday mais inteligente e lucrativa. O evento também irá passar por estratégias de WhatsApp para engajar clientes, recuperar carrinhos abandonados e impulsionar vendas com mensagens direcionadas e de alto impacto. Além disso, serão compartilhados cases de sucesso e uma série de dicas para garantir previsibilidade, muito além de novembro.

“Como apontou nossa última edição do Panorama de Marketing e Vendas RD Station, 72% das empresas não bateram suas metas de vendas em 2024, mas 87% aumentaram os números esperados para este ano. A Black Friday é uma das datas mais promissoras para isso, mas é preciso se antecipar, criar uma estratégia multicanal que tenha previsibilidade e garanta os resultados esperados”, explica Vicente Rezende, CMO da RD Station.

Para mais informações e inscrições na Missão Black Friday, acesse o site.

Mais de 50% das balanças vendidas no e-commerce são irregulares: encontro discute como mudar esse cenário

Com o objetivo de ampliar o diálogo entre o setor público e as empresas do segmento de metrologia, a ABRAPEM (Associação Brasileira dos Fabricantes de Balanças, Pesos e Medidas, Permissionários e Importadores) e a REMESP (Rede Metrológica do Estado de São Paulo) promovem, no dia 13 de agosto, em São Paulo, o evento “Desbravando Caminhos para o Comércio de Bens e Serviços sem Fraudes”. A iniciativa reunirá autoridades, entidades reguladoras e fiscalizadoras, sindicatos industriais de várias categorias e fabricantes para uma série de debates sobre os principais desafios no mercado de produtos sujeitos a regulamentação.

A abertura contará com a presença do presidente da ABRAPEM, Carlos Amarante, e da REMESP, Celso Scaranello, além do deputado federal Celso Russomanno, reconhecido por sua atuação em defesa dos direitos do consumidor e da transparência nas relações de consumo.

A programação inclui apresentações institucionais, cases de fabricantes e sindicatos, além de painéis com representantes de órgãos públicos e entidades parceiras. Estão previstas participações do Sicetel (Sindicato Nacional da Indústria de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos), Omron Healthcare (fabricante de termômetros e medidores de pressão arterial), Sindicel (Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo) e IQA (Instituto da Qualidade Automotiva), que compartilharão experiências sobre o ambiente regulatório e os impactos da presença de instrumentos e produtos irregulares em seus setores.

O evento também contará com a presença de órgãos estratégicos como o Inmetro, IPEM-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), Receita Federal do Brasil, Procon-SP e ABCOMM (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), que apresentarão suas ações voltadas ao controle, à fiscalização e ao fortalecimento das práticas comerciais seguras.

Mais do que uma oportunidade de exposição institucional, o “Desbravando” busca consolidar-se como um espaço de construção coletiva de soluções, promovendo a escuta ativa, o aperfeiçoamento dos processos regulatórios e a segurança competitiva das empresas que atuam no mercado metrológico e outros igualmente sujeitos a algum tipo de regulamentação compulsória combatendo a pirataria e outras práticas irregulares bem como a segurança do usuário de instrumentos de medir ou de serviços a eles relacionados.

Carlos Amarante, presidente da Abrapem, diz que a entidade estima que perto de 50% das vendas de balanças comerciais hoje são irregulares: sem a aprovação obrigatória pelo Inmetro, sem nota fiscal etc. “Esse evento será uma grande oportunidade para que, juntos, setor público e setor privado, entendam a situação e busquem uma solução harmônica para esse problema que causa insegurança ao usuário de instrumentos de medição (pessoas físicas ou jurídicas), queda de receita para as empresas que atuam corretamente (fabricantes e importadores), queda de arrecadação de impostos (federais, estaduais e municipais) e perda de emprego”.

Dia dos Pais 2025: PMEs online faturam R$ 325 milhões

As vendas no e-commerce durante o período que antecede o Dia dos Pais geraram mais de R$ 325 milhões em faturamento para as pequenas e médias empresas online, segundo dados da Nuvemshop, plataforma de e-commerce. O número representa um crescimento de 23% em relação a 2024, quando os empreendedores digitais movimentaram R$ 264 milhões.

“Apesar de não ser considerada uma das datas mais fortes do varejo, o Dia dos Pais tem conquistado um espaço cada vez mais relevante”, afirma Tiago Winter, diretor de sucesso do cliente da Nuvemshop. “Aqui na Nuvemshop, nosso objetivo é trazer as melhores ferramentas disponíveis no mercado para viabilizar o sucesso de cada um dos empreendedores. Por isso, no começo do ano, anunciamos o D2C Summit, um evento que será realizado nos dias 30 de setembro e 1º de outubro, com o intuito de abrir portas e elevar o mercado D2C no e-commerce, principalmente em datas sazonais como essa”, completa.

Ao todo, foram realizados cerca de 1,2 milhão de pedidos no período. Desse montante, 500 mil foram feitos apenas na semana da data, o que representa um aumento de 34%. Os segmentos com maior faturamento foram Moda (R$ 160 milhões), Saúde & Beleza (R$ 46 milhões) e Casa & Jardim (R$ 23 milhões).

Já em relação às formas de pagamento, o Pix segue como o método preferido dos consumidores, representando 50% do total de pedidos, acompanhado pelo cartão de crédito, com 45%.

Para a análise foram consideradas as vendas realizadas nas três semanas que antecedem o Dia dos Pais 2025 pela base de lojistas brasileiros da Nuvemshop.

Marketing em xeque: mais de 70% das empresas não alcançaram essas metas em 2024

Uma boa estratégia de marketing pode servir como um excelente GPS para guiar as empresas frente a um futuro cada vez mais promissor. Mas, como calibrá-lo corretamente, para que consiga apontar o melhor caminho? Para muitas empresas, as métricas de vendas acabam sendo as grandes referências para ajustar essa rota – algo que, nem sempre, contribuirá para que conquistem os objetivos desejados. Muitos outros dados podem ser utilizados para direcionar os planejamentos a serem seguidos, cabendo à cada organização essa alteração do foco para que consigam resultados cada vez melhores.

Segundo um estudo do Panorama de Marketing e Vendas 2025, 71% das empresas não atingiram suas metas de marketing em 2024. Quando nos aprofundamos na pesquisa para entender melhor o que pode ter prejudicado isso, 34% dessas equipes focaram essas ações para gerar uma maior demanda; 27% em fortalecer a marca; 14% em inovações digitais; e 13% em estreitar relacionamentos.

Esses dados evidenciam como grande parte dos negócios ainda prioriza o aumento do número de vendas na elaboração das ações que serão implementadas, o que, nem sempre, acaba contribuindo para a conquista do crescimento real da empresa. Dentro do marketing, existem muitas outras informações que podem servir como referência para definir o crescimento do negócio em questão, contudo, as nuances são diferentes e, portanto, nem sempre colocar as vendas em destaque pode ser a escolha mais sábia.

Outros números que podem servir como uma metrificação da evolução da empresa incluem novos clientes, consumidores fidelizados, crescimento dos números de seguidores nas redes sociais, aumento de menções na web, visitas aos espaços físicos, números de contatos recebidos, dentre muitos outros.

Com essa maior diversidade de dados em mãos, o marketing pode pegar emprestado um conceito central da área de growth, chamado de North Star Metric (Métrica Estrela Norte ou NSM), através do qual é possível evitar ilusões de crescimento e focar no longo prazo – mostrando o que realmente impulsiona o negócio, garantindo retenção e alinhando toda a empresa ao mesmo objetivo.

Ao utilizar essa tática de mensuração de resultados, pode-se fugir de possíveis falhas das quais os outros KPIs estão passivos de apresentar, como: otimizar para receita imediata e prejudicar o futuro, interpretar picos de vendas como crescimento real, perder de vista o valor real entregue ao cliente, desalinhamento entre áreas, ignorar problemas de retenção e engajamento, e medir o que é fácil e não o que importa.

Através do uso dessa ferramenta, tanto a miopia de marketing (enxergando apenas o que está à sua frente, ignorando possíveis oportunidades a serem exploradas) quanto a hipermetropia (não focar no que está à sua frente, visando apenas o futuro) podem ser evitadas. Dessa forma, novas metas de marketing podem ser definidas, junto a métricas que realmente farão sentido para o negócio.

Levando essa premissa aos dados apresentados no estudo acima, por exemplo, temos uma parcela de entrevistados que apresentam “inovar no digital” como uma meta. Mas, como isso pode ser mensurado? Como essa inovação vai impactar o crescimento do cliente? Provavelmente, são perguntas que não podem ser respondidas, mas que deveriam, para que essa estratégia consiga gerar valor ao negócio.

Sair da bolha de focar somente nos dados remetentes às vendas pode ser um grande desafio para muitas empresas, uma vez que exige que saiam dessa sua área de conforto e comecem a analisar outros números e fatores importantes. Porém, a visualização de suas operações por outros ângulos pode ser bem mais vantajosa e útil para seu crescimento ao longo do tempo.

Vendas no Whatsapp demandam segurança e confiança em tempos de golpes digitais, alerta CM Mobile

O WhatsApp se consolidou como uma das principais ferramentas de comunicação entre empresas e consumidores no Brasil. Seja para atendimento, envio de promoções ou fechamento de vendas, o aplicativo oferece agilidade e proximidade. No entanto, em 2024, o canal também se tornou o centro de preocupações crescentes com a segurança digital.

Segundo levantamento recente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), os golpes via WhatsApp foram os mais praticados contra clientes bancários em 2024, com mais de 153 mil registros. Ao todo, as fraudes digitais cresceram 17% em relação ao ano anterior, gerando prejuízos que somam R$ 10,1 bilhões. Já uma pesquisa do Instituto DataSenado revela que 24% dos brasileiros com mais de 16 anos foram vítimas de crimes cibernéticos nos últimos 12 meses — o equivalente a mais de 40 milhões de pessoas.

Diante desse cenário, o uso do WhatsApp pelas empresas exige mais do que presença digital: exige credibilidade. Para transformar o aplicativo em um canal confiável de vendas, é necessário demonstrar comprometimento com boas práticas, certificações reconhecidas e um processo de maturidade digital.

A CM Mobile, uma das principais empresas da América Latina no desenvolvimento de soluções de mensageria entre marcas e consumidores, alerta que a confiança é o novo ativo estratégico nas relações comerciais. “No ambiente atual, o consumidor está mais cauteloso e exigente. As empresas precisam mostrar que são legítimas e seguras — não apenas dizer,” afirma Pólen Kuhnen, Country Manager da empresa no Brasil.

O especialista afirma que o processo de “maturação” para um aplicativo mais seguro inclui passos como certificações de selos e autenticidade que validem a identidade da empresa, protocolos de verificação que garantem a integridade da comunicação, uso de plataformas integradas que permitam controle e rastreamento das interações e treinamento contínuo das equipes de atendimento para lidar com situações suspeitas.

“São elementos que criam uma jornada de compra mais protegida, transparente e eficiente. Quando o cliente se sente seguro, ele tende a permanecer e comprar com mais confiança,” complementa.

Kuhnen acredita que, em tempos de alta exposição a riscos digitais, a confiança deixou de ser apenas um valor abstrato e passou a representar um diferencial competitivo. Empresas que investem em segurança e autenticidade digital ganham espaço em meio à concorrência e constroem relações duradouras com seus públicos.

“No fim das contas, a segurança digital é sobre pessoas. E pessoas compram de quem confiam,” conclui.

A inteligência artificial já transformou o marketing, e vai muito além disso

A inteligência artificial (IA), especialmente em sua vertente generativa, deixou de ser uma promessa distante para se tornar realidade concreta no mundo dos negócios. Embora o tema tenha ganhado visibilidade recentemente, seu avanço não é repentino: trata-se do amadurecimento de uma tecnologia desenvolvida ao longo de décadas, que agora encontra aplicações práticas em quase todas as áreas da economia.

No marketing, o impacto da IA é evidente. O setor, que durante muito tempo foi guiado por intuição e repertório, passou nas últimas duas décadas por uma transição em direção a uma abordagem mais orientada a dados. Esse movimento criou um ambiente especialmente propício para a adoção de tecnologias baseadas em inteligência artificial. Com o acúmulo massivo de informações sobre comportamento do consumidor, performance de campanhas e tendências de mercado, tornou-se fundamental contar com ferramentas capazes de processar, cruzar e interpretar dados em tempo real.

A IA generativa tem sido utilizada não apenas para análise de dados, mas também para acelerar o processo criativo. Hoje, é possível simular perfis de consumidores, testar diferentes caminhos criativos e prever a recepção de uma campanha antes mesmo de ela ir ao ar. Tarefas que antes exigiam semanas — ou até meses — de pesquisa qualitativa com grupos focais em diferentes praças, agora podem ser realizadas em poucos dias com o suporte da tecnologia.

Isso não significa que a pesquisa tradicional tenha se tornado obsoleta. O que ocorre é a complementaridade: a IA permite uma etapa prévia de experimentação e validação, que torna o processo mais ágil, eficiente e econômico. A tomada de decisão baseada em dados passa a ser aliada da criatividade, não sua substituta.

Fora do marketing, o uso da inteligência artificial também se amplia em áreas como ciência de materiais, cosméticos e bem-estar animal. Testes que dependiam do uso de animais vêm sendo substituídos por simulações computacionais sofisticadas, capazes de prever reações químicas e interações entre compostos com altíssimo grau de precisão. A IA, neste caso, atua como catalisadora de uma mudança ética e técnica ao mesmo tempo.

Mais do que uma ferramenta isolada, a inteligência artificial tem se tornado uma espécie de “orquestradora” de outras tecnologias emergentes. Quando combinada com automação, modelagem 3D, big data e Internet das Coisas (IoT), ela abre caminho para soluções até então impensáveis — inclusive a criação de novos materiais e a reconfiguração de cadeias produtivas inteiras.

O desafio que se coloca agora não é mais o de entender “se” a IA será incorporada ao cotidiano das empresas, mas “como” isso será feito de maneira responsável, transparente e estratégica. O potencial transformador da tecnologia é inegável, mas sua implementação requer cuidado, diretrizes éticas e capacitação contínua.

Ao contrário do que se supõe, a inteligência artificial não substitui a inteligência humana — ela a potencializa. E os negócios que souberem fazer esse equilíbrio terão vantagem competitiva em um mercado cada vez mais dinâmico e exigente.

Mulheres são protagonistas da compra e busca por imóveis no Brasil, aponta pesquisa

O Anuário DataZAP, divulgado este ano pelo Grupo OLX, revelou um dado que confirma uma percepção crescente no mercado imobiliário brasileiro: as mulheres são protagonistas na hora de buscar e decidir pela compra de um imóvel. Em 2024, 52% dos compradores que pesquisaram imóveis online no país eram mulheres, especialmente da geração X (entre 41 e 60 anos). Esse perfil ainda inclui pessoas casadas, com filhos, animais de estimação e pertencentes à classe B, com renda familiar média de R$ 7.512,64. 

O levantamento confirma um comportamento já percebido por empresas do setor da construção civil, como a Construtora CK, com forte atuação no litoral norte de Santa Catarina e reconhecida por empreendimentos de alto padrão com design assinado. “Na prática, mesmo quando a decisão é compartilhada, é a mulher quem costuma definir os critérios mais relevantes na escolha de um imóvel. Esse público está cada vez mais bem informado e atento a atributos como acabamento, segurança, funcionalidade dos ambientes, localização estratégica, bem-estar e áreas de lazer completas. São fatores que influenciam diretamente na decisão final”, destaca Charles Kan, diretor da CK.

Um dos empreendimentos da construtora que tem se destacado junto ao público feminino é o Artefacto Towers by CK, lançado em 2021 na Praia Brava de Itajaí (SC), uma das regiões mais valorizadas do Brasil com metro quadrado médio que ultrapassa os R$ 30 mil. Com áreas privativas a partir de 162,2 m², o residencial é o primeiro no país assinado pela icônica marca de mobiliário Artefacto. O projeto de interiores foi desenvolvido pelo escritório Anastassiadis Arquitetos e conta com 30 ambientes decorados, além de mais de 3 mil metros quadrados de lazer — incluindo piscinas, wellness, sala de pilates, quadras esportivas, cinema e outros espaços que promovem conforto e bem-estar.

Com entrega prevista para dezembro de 2026, o empreendimento tem Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 350 milhões e ticket médio de R$ 3 milhões. A empresária Patrícia Munhoz, de 53 anos, é um exemplo do perfil identificado pelo DataZAP. Ela adquiriu unidades em dois empreendimentos da CK — o Duo Praia Brava e o Artefacto Towers — e comemora os resultados dos investimentos. “O imóvel no Artefacto já valorizou cerca de 150% desde a compra. Paguei R$ 600 mil e hoje vale em torno de R$ 1,5 milhão. Já o Duo Praia Brava valorizou quase 60%”, relata.

Segundo Patrícia, a confiança na construtora, com solidez, entregas dentro do prazo e um cuidado visível com cada detalhe dos empreendimentos foram fatores considerados durante a compra. “São projetos que se destacam no mercado, reúnem localização estratégica, padrão elevado de acabamento e forte potencial de valorização. Foram investimentos que aliaram segurança patrimonial com uma excelente perspectiva de retorno. Além disso, a arquitetura diferenciada, o design contemporâneo e o foco em bem-estar foram decisivos”, comenta. 

A empresária também concorda que a mulher tem um papel cada vez mais central nas decisões de compra, especialmente quando se trata do lar. “Avaliamos com mais sensibilidade aspectos como funcionalidade, segurança, conforto e estética. É muito comum que a palavra final seja da mulher”, conclui.

OLX mostra como se proteger do golpe do falso pagamento, principal crime digital em compras online

O falso pagamento foi o crime digital mais aplicado no Brasil em 2024, responsável por 46% das fraudes em compras online e R$ 1,61 bilhão em prejuízo, segundo pesquisa de mercado realizada pela OLX, maior marketplace de classificados de produtos usados do País.

Também conhecido como golpe da Compra Aprovada, ele acontece quando o criminoso se passa por comprador e envia, por e-mail ou aplicativo de mensagens, um falso comprovante de depósito, fazendo a vítima acreditar que o valor referente à negociação foi pago. Já com o item em mãos, o estelionatário deixa de responder, e assim que o vendedor percebe o prejuízo, não há mais como reverter a situação.

“Para evitar esse tipo de fraude, recomendamos que o item seja entregue somente após a confirmação do depósito em conta bancária ou carteira digital. No caso da OLX, oferecemos a garantia da OLX, serviço 100% online e gratuito que permite realizar a transação diretamente pela plataforma, proporcionando mais segurança tanto ao comprador quanto ao anunciante. Com ele, é possível vender produtos parcelados, sem necessidade de contratar serviço de entrega fora da plataforma, e receber o pagamento à vista em até 48 horas, após a confirmação da entrega”, explica Camila Braga, gerente de produto do Grupo OLX.

Fique atento aos seguintes sinais:

  • Pressão para enviar o item o mais rápido possível. Urgência é uma ferramenta bastante usada por fraudadores, uma vez que exige respostas rápidas, sem tempo para reflexão;
  • Pedido de informações adicionais desnecessárias, por exemplo, fotos de documentos como RG, CNH, dados bancários ou até mesmo o cartão de crédito, alegando que é uma etapa de segurança do site;
  • Exigência de pagamento adicional, seja para a entrega do produto, para o cancelamento do pedido ou até para o recebimento do valor na conta. Esse é só mais um recurso para tornar o golpe ainda mais vantajoso.

Em caso de suspeita de fraude, interrompa imediatamente a negociação e use os canais de denúncia disponíveis nas plataformas. Atualmente, a maioria delas tem botões que podem ser acionados a qualquer momento. No caso da OLX, por exemplo, há botões disponíveis tanto nos anúncios, quanto no chat. “Registrar as atividades suspeitas colabora para um ambiente digital mais confiável e seguro não só para quem denuncia, mas para todos os usuários”, reforça Camila.

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