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Comércio eletrônico deve movimentar R$ 9,23 bilhões no Dia dos Namorados

No Brasil, o Dia dos Namorados segue como uma das datas mais importantes para o varejo digital. Em 2025, segundo levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce nacional deve registrar um faturamento de R$ 9,23 bilhões no período de 14 dias que antecede a celebração, crescimento de 14% em relação ao mesmo período de 2024, quando o faturamento foi de R$ 8,09 bilhões.

A expectativa é de 16,76 milhões de pedidos, com ticket médio de R$ 550,45, superior aos R$ 506,53 registrados em 2024, o que reflete um consumidor disposto a investir mais em presentes para a data.

Entre os produtos mais procurados para o Dia dos Namorados estão perfumaria, moda, eletrônicos, flores, joias, acessórios e experiências personalizadas. Com cenário promissor, o comércio eletrônico segue como principal canal para compras planejadas e de última hora.

“O crescimento contínuo do Dia dos Namorados reforça que o digital continua ganhando espaço nas principais datas comemorativas. O consumidor está cada vez mais familiarizado com a jornada digital e datas como essa sustentam a importância de conveniência, personalização e entrega ágil”, afirma Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

As empresas que investem em marketing digital e em uma boa experiência de compra tendem a se destacar. Diante disso, para potencializar os resultados, a ABComm recomenda que os lojistas apostem em ações promocionais com foco em kits especiais, frete competitivo, descontos progressivos e marketing direcionado, além de reforçarem logística e atendimento personalizado.

Giuliana Flores prevê aumento de 14% nas vendas

A Giuliana Flores projeta um crescimento de 14% no número de pedidos em relação a 2024. Considerada uma das datas mais importantes do segundo trimestre para o comércio, a ocasião reforça o otimismo da marca, que espera um tíquete médio de R$ 220.

Para a data, a empresa aposta na diversificação para atender aos mais variados estilos de consumidores. Além dos vasos, arranjos florais e buquês, que devem liderar as vendas com 70% da preferência, o portfólio da marca inclui chocolates, bichos de pelúcia, livros e outras opções que podem ser combinadas em kits personalizados. Os combos com presentes representam 20% da expectativa de pedidos, enquanto as tradicionais cestas de café da manhã devem alcançar 10%, reforçando a variedade e o apelo afetivo das escolhas.

O fortalecimento das vendas em datas comemorativas, como o Dia dos Namorados, tem sido fundamental para a estratégia de crescimento da companhia. Em 2025, a empresa projeta alcançar a marca de 800 mil entregas, apostando nessas ocasiões especiais como motor para alavancar seus resultados. Esse desempenho positivo vai além dos números e evidencia o compromisso da marca com um portfólio robusto de mais de 10 mil produtos, atendimento de qualidade e logística eficiente. Atuando em todo o território nacional, a Giuliana Flores oferece entregas expressas que, em algumas localidades, podem ser realizadas em até 3 horas.

“O Dia dos Namorados é uma data especial para nós, marcada pelo romance no ar e pelo desejo de celebrar o amor em suas mais diversas formas. As flores, especialmente as rosas, têm um simbolismo poderoso nesse contexto — representam paixão, afeto e conexão. Nosso propósito vai além de vender presentes: queremos entregar emoções. É uma ocasião perfeita para reforçar os laços afetivos e expressar sentimentos que, muitas vezes, as palavras não conseguem traduzir,” destaca Clóvis Souza, fundador e CEO da Giuliana Flores.

As empresas conhecem seus visitantes virtuais? No mundo digital, sem intimidade, não há relacionamento

A maioria absoluta dos visitantes de sites navega de forma anônima. Mais de 90% das pessoas acessam páginas sem preencher formulários, sem fazer login e sem deixar dados que permitam qualquer tipo de identificação direta. À primeira vista, isso pode parecer um sinal de respeito à privacidade, mas também representa um grande obstáculo para as marcas. Com pouca informação disponível — muitas vezes apenas um cookie ou um ID de dispositivo —, é praticamente impossível oferecer experiências personalizadas, contextualizadas ou relevantes. O relacionamento digital fica impessoal, genérico e ineficaz. Sem saber quem está do outro lado da tela, as empresas erram na comunicação, desperdiçam verba com anúncios irrelevantes, deixam de entender o momento de vida do visitante e perdem oportunidades valiosas de conversão, fidelização e construção de vínculo. Além disso, esse cenário favorece riscos como fraudes, inadimplência e investimentos mal direcionados.

A boa notícia é que a tecnologia evoluiu — e hoje já existem soluções capazes de transformar essa realidade. Com o uso de ferramentas de identity resolution, é possível cruzar sinais digitais com dados identificáveis de forma segura, criptografada e em total conformidade com a LGPD e o GDPR. Essas soluções revelam muito mais do que apenas cliques: mostram usuários individualizados, com comportamentos, históricos, contextos e potenciais diferentes uns dos outros. Ao reconhecer o visitante, a empresa passa a entender se ele tem bom histórico de crédito, qual sua faixa de renda, como é sua estrutura familiar e quais são suas preferências de consumo. Tudo isso sem violar a privacidade, mas com responsabilidade, critério e ética.

O impacto disso é imenso. Ao deixar de tratar cada acesso como um dado isolado e passar a enxergar pessoas reais por trás da navegação, o marketing se torna mais inteligente, eficiente e humano. E quando falamos de transformação, estamos falando de casos factíveis — como o de Ana Paula (consumidora), que ao buscar por um secador de cabelo novo, visitou alguns sites, comparou preços e considerou diversas avaliações. No fim, comprou o produto em um e-commerce que oferecia melhores condições. Mas, nos dias seguintes, continuou vendo anúncios insistentes do mesmo secador em praticamente todo lugar. A sensação era de perseguição digital — como se o sistema soubesse o que ela viu, mas não se importasse com o fato de que a compra já havia sido feita. Além de incomodar, a experiência gera frustração. Para a marca, significou desperdício de verba. Para Ana, a impressão de que, mesmo após a compra, ela não tinha mais relevância.

Essa abordagem, ainda muito comum, representa exatamente o tipo de comunicação que a tecnologia pode — e deve — evitar. Se a empresa tivesse usado uma solução de identidade digital, saberia que Ana já havia adquirido o produto, e poderia, com base em seu perfil, apresentar algo mais interessante e adequado ao momento. Ao identificar que ela tem uma boa renda, uma família grande e preferência por interações em redes sociais, a marca poderia mostrar, de maneira sutil em seu feed do Instagram, a oferta de uma geladeira premium — com alta capacidade e recursos avançados — e uma condição de pagamento especial, fruto de uma parceria com o banco do qual Ana é cliente. Como o banco reconhece seu bom histórico de crédito, oferece um desconto exclusivo para quem utiliza seu cartão. A partir do momento em que a identidade é reconhecida, a experiência de compra evolui. Ana deixa de se sentir perseguida por anúncios e passa a receber ofertas condizentes com seu perfil e com o momento que está vivendo.

O que poderia ter sido mais uma interação digital frustrante virou uma “jornada de valor”. Ana passa a se sentir compreendida, respeitada e valorizada. A marca economiza recursos, melhora sua reputação e aumenta as chances de conversão ao investir em uma comunicação mais precisa, relevante e ética. Essa nova forma de se relacionar com o consumidor representa uma mudança profunda na lógica tradicional de marketing. Não se trata mais de exibir produtos para qualquer visitante, mas de compreender quem está ali, em que fase da jornada ele se encontra, quais são suas preferências, necessidades e potenciais. É deixar de enxergar multidões genéricas e passar a reconhecer indivíduos com histórias, desejos e possibilidades distintas.

Do ponto de vista das empresas, os benefícios são evidentes: menor custo de aquisição de clientes, aumento das taxas de conversão, maior fidelização, mais segurança na concessão de crédito e uma gestão de mídia mais eficiente, com menos desperdício e mais impacto. Para os consumidores, isso significa o fim dos anúncios repetitivos, irrelevantes e intrusivos — e o início de experiências digitais mais úteis, personalizadas e respeitosas.

Portanto, ser reconhecido, com responsabilidade, é o próximo passo para que a jornada de compra seja mais eficaz, humana e segura. Porque, no fim das contas, ninguém quer ser só mais um número. E agora, finalmente, as marcas têm meios para agir de acordo com esse entendimento.

Mais de 125 imóveis do Sul entram em leilão na Zuk

A Zuk, referência no mercado de leilão de imóveis no Brasil, preparou ofertas especiais de imóveis na região Sul. São mais de 125 opções durante o mês de junho, que variam entre imóveis residenciais, comerciais, terrenos e áreas rurais. Desse total, apenas o Rio Grande do Sul concentra mais de 70 oportunidades. Os descontos podem chegar a 72% e as negociações ocorrem pelo Portal Zuk

O principal lote é um apartamento localizado no Condomínio Residencial Sunrise Boulevard, na cidade de Alvorada (RS). Com 113,32 metros quadrados, o imóvel conta com uma vaga e o desconto é de 72%. O lance mínimo é de R$ 197 mil. 

Os imóveis são leiloados em parceria com grandes empresas e instituições financeiras, como Bradesco, Santander, Itaú, Inter, Pan, Sicoob, Creditas, C6, Bari, entre outras. Para participar, basta se cadastrar no Portal Zuk, consultar o edital do lote e fazer a oferta desejada. 

Referência no ramo há 40 anos, a Zuk está consolidada na área de leilão judicial e extrajudicial, tendo os imóveis como carros-chefes da casa. A empresa tem reconhecimento nacional e preços acessíveis, ajudando milhares de pessoas a realizar o desejo da casa própria ou do negócio dos sonhos. 

Dia dos Namorados: especialista aponta 6 estratégias de marketing digital para marcas venderem mais em 2025

O Dia dos Namorados segue sendo uma das datas mais relevantes para o comércio brasileiro — e também uma das mais saturadas em termos de comunicação. Segundo projeções do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), em parceria com a Offerwise e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), cerca de 99,7 milhões de brasileiros devem comprar presentes para a data em 2025, um crescimento de 7,6 milhões em relação a 2023. Diante da alta expectativa de consumo, as marcas têm o desafio de ir além dos clichês e conquistar o consumidor com campanhas digitais autênticas, criativas e bem direcionadas. É o que defende Carolina Fernandes, CEO da Cubo Comunicação, especialista em marketing com mais de 20 anos de experiência.

“O Dia dos Namorados é um gatilho emocional que pode e deve ser explorado de forma estratégica. Não é só sobre casais, é sobre amor em suas múltiplas formas: próprio, entre amigos, familiares”, explica a especialista, que também é host do podcast “A Tecla SAP do Marketês”.

Segundo Carolina, a data permite trabalhar, atração, conversão e fidelização de forma integrada. “Muitas marcas focam apenas em vender, mas esquecem de criar desejo antes e de manter o relacionamento depois. Quem entende o seu papel na vida do consumidor consegue usar esse contexto com inteligência e emoção.”

A seguir, Carolina destaca seis caminhos práticos para marcas se destacarem no ambiente digital:

1. Emoção com direção

Campanhas emocionais funcionam quando geram identificação e levam à ação. “Não adianta só emocionar. É preciso comunicar uma proposta de valor clara. Emoção sem direção não vende.”

2. Diversificação de canais e formatos

O TikTok, com seu novo formato de loja integrada, ganha destaque ao unir entretenimento e conversão. Instagram, WhatsApp e e-mail marketing continuam relevantes, enquanto o Pinterest se destaca pela busca antecipada por ideias.

3. Linguagem personalizada

A comunicação deve considerar os diferentes tipos de relacionamento e gerações. Jovens casais respondem melhor ao humor e à agilidade; casais de longa data preferem narrativas afetivas e memória emocional. Personalização é chave.

4. Criatividade com propósito

Para sair do óbvio, é essencial conhecer a audiência. Campanhas “anti-dia dos namorados”, uso de memes, microtendências e influenciadores locais são caminhos eficazes – desde que coerentes com o posicionamento da marca.

5. Praticidade e estrutura digital

Para pequenos negócios, a dica é apostar em ações simples e bem-executadas: kits exclusivos, lista de transmissão no WhatsApp, influenciadores da comunidade e uma jornada de compra fluida com fotos boas, preços visíveis e links funcionais.

6. Funil completo: da conversão à fidelização

Apesar de a data favorecer a conversão, marcas inteligentes aproveitam para atrair novos públicos e fidelizar os já existentes. “O pós-venda é onde muita gente deixa de aproveitar a chance de continuar a conversa”, reforça Carolina. Um exemplo que ilustra bem esse pensamento, segundo a especialista, foi a campanha da Heinz com a hamburgueria The Black Beef, em que declarações de amor foram impressas diretamente no pão do hambúrguer. “Mesmo sem vender presentes tradicionais, a marca encontrou um jeito autêntico e emocional de entrar na conversa da data.”

Carolina reforça que antecipar-se à data é crucial. “Quem chega na véspera tentando viralizar já perdeu metade do jogo. O segredo está em criar desejo antes de vender e manter a conversa depois”, finaliza.

Pipedrive anuncia novo programa de parceria com provedores de soluções para aumentar crescimento global

Pipedrive, CRM de vendas para pequenas empresas, anunciou o lançamento do seu programa renovado de parceria com fornecedores de soluções, concebido para ajudar os consultores de CRM, integradores de sistemas e fornecedores de serviços a expandir as suas ofertas de negócios e apoiar as pequenas empresas de forma mais eficaz. O objetivo é reconhecer melhor o valor que os parceiros da Pipedrive trazem e motivar o seu sucesso contínuo por meio de mais suporte e recompensas.

O novo programa apresenta um modelo de parceria nos níveis Autorizado, Ouro e Platina, feitos sob medida para apoiar parceiros em vários estágios de crescimento. Cada nível oferece acesso crescente a ferramentas, treinamento, incentivos comerciais e recursos que apoiam o sucesso do cliente a longo prazo.

“Nosso novo programa de parceiros tem como base a crença de que o valor duradouro para o cliente é criado através da colaboração. Nossos provedores de soluções, especialistas em serviços e parceiros de mercado desempenham um papel fundamental para ajudar os clientes a resolver desafios reais, a desbloquear o potencial da nossa plataforma e a crescer com confiança. O seu conhecimento local e a sua profunda experiência dão vida ao nosso produto de uma forma que não conseguiríamos alcançar sozinhos. No centro de tudo isto está um objetivo comum: ajudar os clientes a ter sucesso por meio de um produto que adoram, proporcionando um impacto mensurável e resultados significativos”, afirma Sean Evers, VP de Vendas e Parceiros da Pipedrive.

“A parceria com a Pipedrive tem sido um grande catalisador para o crescimento de nossa agência. Seu programa de parceiros com visão de futuro e a sua excecional equipe de gestão de parceiros abriram portas a novas oportunidades, resultados mais sólidos para os clientes e melhor alinhamento com os nossos objetivos comerciais. Temos orgulho de fazer parte de um programa que investe tão profundamente no sucesso dos parceiros”, conta Matthew Isales, proprietário da iSales Solutions e parceiro da Pipedrive.

Os parceiros do programa terão acesso a:

  • Comissão líder do setor, compartilhamento de receita e benefícios de licenciamento, incluindo descontos e licenças sem royalties;
  • Portal de parceiros dedicado com insights de desempenho e recursos de co-marketing;
  • Treinamento de capacitação e suporte de integração;
  • Acesso ao ambiente de demonstração e suporte técnico da Pipedrive;
  • Acesso à comunidade, eventos e networking da Pipedrive.

O novo programa da Pipedrive reflete o papel crescente da IA nas vendas, reconhecendo a necessidade de combinar a experiência humana com a automação inteligente. Os parceiros da Pipedrive estão posicionados para ajudar os clientes a adotar e otimizar os recursos de CRM impulsionados por IA, desde a criação de leads até a criação de relatórios, ao mesmo tempo em que fornecem serviços localizados de consultoria e integração.

Mais de 700 parceiros fazem parte do crescente ecossistema da Pipedrive, ajudando empresas em todo o mundo a adotar a Pipedrive e ter sucesso com suporte e soluções personalizadas. O lançamento acontece no momento em que a Pipedrive continua a expandir sua plataforma e ecossistema de produtos, com o objetivo de atender às necessidades em evolução das equipes de vendas modernas.

Para mais detalhes ou para as empresas se candidatarem: Solution Partner Program.

Desde o primeiro passo: tecnologias essenciais para empreendedores

Em um mercado cada vez mais competitivo e dinâmico, empreender sem o apoio da tecnologia é como tentar navegar sem bússola. As inovações democratizam o acesso à gestão eficiente, ao marketing e ao relacionamento com o cliente. Elas contribuem para dar clareza, escalar processos e permitir que pequenos empreendedores disputem espaço com companhias de maior porte. Seja para estruturar rotinas, automatizar tarefas ou otimizar o contato com o público, o uso dessas soluções permite que novos negócios comecem de forma mais organizada e com potencial de crescimento.

Pensando nisso, Rudnei Rocha, CIO da SIS Innov & Tech, empresa de inteligência tecnológica em inovação e transformação digital, elencou as principais plataformas para quem está começando a empreender. Mas, antes de escolher, ele recomenda entender as reais necessidades da operação e do consumidor. “Falta tempo? Organização? Atendimento lento? A partir disso, a escolha da solução ideal fica mais clara. O ideal é priorizar o que gera retorno rápido: por exemplo, um sistema que melhora o atendimento pode aumentar as vendas”, orienta. O especialista traz as principais ferramentas para empreendedores iniciantes:

1 – Softwares de gestão ou ERP (Enterprise Resource Planning)Controlar as obrigações operacionais desde o início é fundamental. Sistemas que integram conta digital com funcionalidades como emissão de boletos, conciliação bancária e relatórios de fluxo de caixa são indispensáveis. “Essa estrutura permite decisões mais rápidas e baseadas em dados. Além disso, libera o empreendedor de atividades repetitivas, garantindo mais tempo para focar no que realmente importa: vender, inovar e expandir. Ao mesmo tempo, garante que a administração atenda a padrões mínimos de governança”, explica Rocha.

2 – Trello ou NotionImportantes para organizar demandas, projetos e fluxos de trabalho. Essas interfaces ajudam a manter o foco e asseguram que a equipe trabalhe de forma coordenada.

3 – CanvaFacilita a criação de peças visuais com aparência profissional, mesmo sem experiência prévia em design. “Pode ser usado para desenvolver posts para redes sociais, apresentações, propostas comerciais, cardápios e outros conteúdos gráficos”, explica o executivo da SIS Innov & Tech.

4 – Plataformas de automação robótica de processos (RPA – Robotic Process Automation)Especialmente úteis em setores como varejo, alimentação, educação e serviços que lidam com o consumidor final. “Entre as atividades que podem ser automatizadas estão respostas por WhatsApp ou Instagram, emissão de documentos fiscais, agendamentos, envio de e-mails marketing ou mensagens de boas-vindas e gestão integrada de estoque e pedidos”, exemplifica Rocha.

Guerra tarifária: Riscos, oportunidades e ameaças digitais para o setor de tecnologia no Brasil

A “Declaração de Independência Econômica”, anunciada pelo presidente Donald Trump em abril, marcou uma nova fase na escalada protecionista global. Ao impor uma tarifa base de 10% sobre todas as importações americanas — com sobretaxas que chegam a 44% para países como China e Taiwan — os EUA alteraram profundamente as cadeias globais de fornecimento tecnológico. No centro desse reordenamento geoeconômico, o Brasil se vê diante de um paradoxo: desafios inéditos, mas também oportunidades estratégicas.

Embora o país tenha sido submetido apenas à tarifa mínima de 10%, as consequências não são triviais. Importadores brasileiros de tecnologia enfrentam aumentos imediatos nos custos de aquisição de equipamentos dos EUA, além de sofrerem efeitos indiretos — já que muitos produtos incluem componentes de países severamente tarifados. A estrutura tributária brasileira agrava esse cenário, criando um efeito cascata que pode elevar em mais de 70% o custo final de certos dispositivos tecnológicos.

Setores como hardware, infraestrutura de TI e serviços em nuvem sentem pressões diferenciadas. Enquanto multinacionais lidam com margens espremidas ou aumento de preços, fabricantes nacionais ganham competitividade relativa e oportunidades para prover soluções mais acessíveis frente à incerteza global.

Alta nos ataques cibernéticos

Mas os riscos não são apenas econômicos, já que o ambiente de instabilidade comercial favorece o crescimento de ameaças digitais, segundo a NSFOCUS, referência global em cibersegurança. A relação entre sanções econômicas e aumento da atividade hacker é bem documentada — e já começa a se manifestar.

Organizações que operam infraestrutura crítica, como hospitais, redes de energia e transporte, são forçadas a substituir fornecedores e redesenhar seus ecossistemas tecnológicos rapidamente. Essa transição, feita sob pressão, abre brechas para ciberataques. O custo da adaptação pode vir não apenas em cifras, mas em vulnerabilidades exploradas por cibercriminosos.

Caminhos para o Brasil

Nesse novo cenário global, o setor tecnológico brasileiro precisa agir com rapidez e inteligência. Algumas medidas-chave incluem:

  1. Revisar cadeias de suprimentos: Identificar dependências críticas de fornecedores localizados em países altamente tarifados.
  2. Incentivar a nacionalização seletiva: Buscar alternativas locais ou regionais para componentes estratégicos.
  3. Redobrar a cibersegurança: Investir em práticas robustas de proteção digital, especialmente em setores essenciais.
  4. Monitorar o cenário diplomático e tarifário: Ajustar decisões estratégicas com base na evolução das negociações internacionais.
  5. Reavaliar estoques e políticas de preço: Minimizar impactos imediatos e evitar rupturas de fornecimento.

Entre o risco e a oportunidade, o Brasil pode emergir mais competitivo em algumas frentes, especialmente nos mercados americanos que antes dependiam fortemente da China. No entanto, isso exigirá a superação de obstáculos logísticos, fiscais e tecnológicos, em meio as históricas janelas abertas para quem quiser agir com estratégia.

“Queremos ser referência em marketing orientado por dados na América Latina”, diz Lucas Brum, Head Comercial da Flowbiz

A Flowbiz (antiga Mailbiz), especialista em CRM e automação para e-commerce, sinaliza uma nova e ambiciosa fase de expansão e busca por liderança de mercado, agora como parte do grupo Sankhya: “Queremos ser referência em marketing de relacionamento orientado por dados no Brasil e na América Latina“, declara Lucas Brum, Sócio e Head Comercial da Flowbiz. 

Esta visão é impulsionada por um histórico de crescimento consistente nos últimos anos, o que desenvolveu uma base de clientes sólida junto da contínua evolução de sua plataforma tecnológica — com destaque para a recente aquisição pela Sankhya e o subsequente rebranding para Flowbiz marcando o início deste novo ciclo.

DNA de e-commerce e um legado de resultados comprovados

A profunda especialização da Flowbiz no universo do comércio eletrônico tem raízes em sua fundação. Nascida em 2012 como Mailbiz, a empresa foi criada por Vinicius Correa a partir de uma necessidade notada no mercado. À época, muitas operações de e-commerce, incluindo a de um familiar, sofriam por depender excessivamente de canais limitados como o e-mail para o relacionamento com clientes. Essa origem, focada em resolver “dores” concretas do varejo online, moldou o DNA da empresa, que construiu ao longo de 13 anos uma reputação de excelência. 

Antes de sua integração à Sankhya, a Flowbiz já contava com mais de 80 colaboradores, presença em mais de 20 estados brasileiros e superava a marca de 1.100 clientes ativos, incluindo nomes de peso como Wepink, Brooksfield, Zelo, Guess Brasil, Logitech e Growth Suplementos. O crescimento era uma constante, com a empresa registrando um aumento de 45% em seu último ano de operação independente.

Esse sucesso da plataforma sempre esteve atrelado à sua capacidade de entregar resultados tangíveis, como o aumento do LTV (Lifetime Value), a melhoria da retenção e recompra, e a otimização da conversão de vendas, exemplificada por funcionalidades como o módulo “Jornadas”, eficaz na recuperação e reativação de carrinhos abandonados. O reconhecimento do mercado veio também por meio de premiações, como a conquista do Prêmio de Inovação Digital da ABComm por três anos consecutivos (2022, 2023 e 2024).

Expertise para destravar o crescimento no marketing de relacionamento

A ambição de se tornar referência regional é sustentada por uma plataforma tecnológica em constante evolução. “Hoje, a Flowbiz representa essa nova etapa: um CRM de performance para e-commerce, que vai muito além do e-mail e entrega resultados concretos por meio de múltiplas mídias, dados unificados e inteligência aplicada“, detalha Thiago Pitta, CTO da Flowbiz. 

Para o futuro, a empresa aposta em inovações como os “Fluxos”, novos módulos de automação desenhados para permitir uma hiperpersonalização de campanhas. Alinhado a essa visão tecnológica, Vinicius Correa, CEO da Flowbiz, reforça o objetivo final: “Somos uma empresa que entende o jogo do e-commerce, fala a língua do varejo e entrega soluções que destravam crescimento.”

Sankhya como catalisador da expansão e da nova visão

A integração ao ecossistema Sankhya é um pilar crucial nesta jornada de expansão. A parceria estratégica não apenas fortalece a estrutura e a reputação da Flowbiz, mas também amplia seu alcance a um público significativamente maior — incluindo indústrias e o varejo em geral, que cada vez mais demandam soluções sofisticadas para suas operações de e-commerce. 

Hoje enxergamos a Flowbiz integrando nosso ecossistema com a Ploomes e com o nosso ERP, agregando para nossa plataforma completa de gestão. Ela se encaixa ao criar mais diferenciação para as nossas soluções e a possibilidade de atender indústrias e varejo de uma forma mais ampla”, afirmou André Britto, CFO da Sankhya. Essa sinergia com as soluções de ERP da Sankhya e o CRM da Ploomes cria um diferencial competitivo importante.

Rebranding como símbolo de uma nova era e ambição renovada

A mudança de Mailbiz para Flowbiz, complementada pela assinatura “by Sankhya”, é mais do que uma simples alteração de nome; ela simboliza a maturidade e a visão de futuro da empresa. Vinicius Correa explica que o nome anterior já não refletia a amplitude do que a empresa se tornou e suas aspirações. “A escolha do nome Flowbiz nasceu da vontade de traduzir essa nova fase: mais fluidez, mais integração entre áreas e canais, mais foco no negócio dos nossos clientes (o ‘biz’)“, comenta o CEO.

Lucas Brum reforça essa perspectiva: “A Flowbiz nasce com o propósito de refletir melhor tudo o que nos tornamos: uma plataforma que ajuda e-commerces a criarem estratégias personalizadas, rentáveis e sustentáveis. O rebranding tem o foco de colocar a Flowbiz em outra prateleira, com CDP, CRM e estratégia.”

Com uma base de realizações sólidas, tecnologia de ponta, uma nova identidade visual que espelha seu novo momento e o impulso estratégico do grupo Sankhya, a Flowbiz está preparada para consolidar sua posição no Brasil e alçar voos mais altos na América Latina. “Nunca fomos apenas mais uma ferramenta. Mas agora queremos entregar ainda mais com nossa tecnologia. Somos o parceiro estratégico para quem quer fazer o negócio fluir e transformar dados em crescimento real“, conclui Lucas Brum.

Assist Card lança programa de afiliados com expectativa de pagar mais de R$ 4 milhões em comissões

A Assist Card – multinacional de assistência integral aos viajantes – anuncia o lançamento do seu programa de afiliados voltado para profissionais do turismo, criadores de conteúdo e empreendedores digitais. A iniciativa tem como objetivo estabelecer um novo canal de distribuição, permitindo a geração de links de vendas rastreáveis para a comercialização de serviços, com remuneração por venda realizada. No lançamento, o programa oferecerá 40% de remuneração por transação, com a expectativa de distribuir mais de R$ 4 milhões anuais em comissões.  

“A proposta do nosso programa é ampliar o alcance da Assist Card no ambiente digital e, ao mesmo tempo, abrir espaço para que profissionais do turismo ou criadores de conteúdo possam transformar sua audiência em fonte de renda. É uma alternativa para quem busca diversificar ganhos ou gerar receita recorrente com o setor de viagens”, diz Alexandre Camargo, diretor geral da Assist Card no Brasil. “O resultado depende da atividade de divulgação e uso das ferramentas disponíveis.” 

De acordo com Fabrício Avelino, gerente de negócios online da Assist Card no Brasil, o programa foi criado para atender qualquer pessoa interessada em vender serviços turísticos. “Por exemplo, se um profissional que trabalha com conteúdo de viagem divulgar o seu link de vendas, e dessa divulgação acontecer uma compra de três pessoas indo para os Estados Unidos por 15 dias, a comissão média dessa venda será de R$ 1.000”, explica Fabrício. “Ou seja, com um único post, um clique e uma venda, esse afiliado chega a ganhar R$ 1.000.” 

O anúncio ocorre em um momento de expansão do setor. Segundo a Susep (Superintendência de Seguros Privados) o seguro-viagem registrou um crescimento de 14% em prêmios emitidos no primeiro bimestre de 2025, comparado ao mesmo período de 2024. Se comparado ao primeiro bimestre de 2020 – pré-pandemia, o crescimento passa de 70%. Paralelamente, o trabalho autônomo já representa cerca de 25% da força de trabalho ocupada no país no último trimestre do ano, conforme levantamento do IBGE. 

Os afiliados têm acesso a uma plataforma com sistema de cadastro, geração de links personalizados, materiais de divulgação e treinamentos. A Assist Card também disponibiliza suporte operacional por meio de equipe dedicada a orientar os participantes.  

As inscrições estão abertas e podem ser feitas diretamente no site:  https://afiliados.assistcard.com/ 

Dia dos Namorados: muito além do presente, uma conexão estratégica para o e-commerce

O Dia dos Namorados representa uma oportunidade única para marcas se conectarem de forma emocional com seus consumidores, em um contexto onde a personalização e a conveniência tornam-se fundamentais para surpreender. De acordo com Hygor Roque, Diretor de Marca e Parcerias da UAPPI, empresa de tecnologia de alta performance e personalizada para e-commerces, a data exige um olhar estratégico e mais sensível por parte dos lojistas. 

“O consumidor está mais imediatista, mas também mais exigente. Ele quer agilidade, mas sem abrir mão da experiência. Quer personalização, mas não quer perder tempo preenchendo formulário. Quer conveniência, mas também quer emoção. O Dia dos Namorados é uma data onde o diferencial da marca faz mais diferença do que o desconto. Quem entende isso, lucra mais e constrói mais valor”, afirma Hygor.

Na prática, segundo ele, o comportamento do consumidor se traduz em um aumento significativo na procura por kits personalizados, soluções em decisões de última hora e experiências que vão além do produto físico. “Quem vende online precisa entender que não é só sobre o produto, é sobre o contexto”, reforça.

O reflexo dessa mudança de comportamento é visível nos resultados dos clientes da UAPPI. Com apoio tecnológico e inteligência de dados, muitas marcas registram crescimento de dois dígitos no Dia dos Namorados, tanto em volume de transações quanto no ticket médio. Isso é resultado de ações como upsell inteligente com complemento ao produto ou serviço que está comprando, criação de kits afetivos e uma jornada de compra personalizada. 

A personalização guiada por inteligência artificial é hoje um divisor de águas. Plataformas que utilizam IA para recomendar produtos com base no comportamento real do usuário, personalizam vitrines, e-mails e ofertas em tempo real, já estão colhendo os frutos. Conforme Hygor, a principal lição que o Dia dos Namorados oferece aos lojistas é que o consumidor moderno deseja mais do que comprar. “Quem quiser vencer no digital precisa parar de correr atrás do algoritmo e começar a construir marca. O consumidor de hoje não quer só comprar. Ele quer se identificar, se conectar, sentir”, diz.

Um alerta do especialista é que não se deve apenas seguir tendências; é preciso compreendê-las dentro do contexto do seu público. “Tendência sem contexto vira ruído. Outra dica importante para o consumidor é verificar o CNPJ, canais oficiais, políticas de troca e evitar ofertas que parecem boas demais. Use o Dia dos Namorados para descobrir novas marcas, mas escolha bem com quem você se relaciona. No amor e no e-commerce, confiança é tudo”, conclui.

Tendências que marcarão o Dia dos Namorados 2025.

A UAPPI destaca três movimentos que prometem marcar a data este ano:

  1. Live commerce – em segmentos de presentes e moda, já está mostrando força.
  2. Personalização via IA – desde vitrines até e-mails, tudo guiado por comportamento real.
  3. Entrega rápida e frete estratégico – virou critério de compra, não bônus.
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