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Branding: cinco dicas para construir uma marca de sucesso

Construir uma marca de sucesso vai muito além de criar um visual atraente. O branding é um trabalho contínuo de construção de identidade, que envolve comunicação transparente e formação de conexões emocionais com o público. Com tantas opções disponíveis, os consumidores buscam mais do que produtos, eles desejam marcas que estejam alinhadas com seus valores.   

Pesquisa da Motista, empresa especialista em Inteligência Preditiva sobre Motivações do Cliente, revela que os consumidores que estabelecem laços emocionais com uma marca atribuem valor vitalício até três vezes maior. Além disso, a probabilidade desses clientes recomendarem a empresa atinge 71%, significativamente superior à média de 45% entre aqueles que não possuem esse tipo de conexão. Confira cinco dicas essenciais para construir uma marca que se destaca no mercado e ajuda a estabelecer relações significativas com seus clientes.  

Consistência 

Manter a consistência é imprescindível para que a marca se torne facilmente reconhecível e memorável. Para isso, é importante utilizar as mesmas cores, fontes e estilos visuais em todas as plataformas. No entanto, a consistência não se limita apenas à estética, mas também à voz e ao tom da comunicação. Quando os consumidores reconhecem uma marca em diferentes canais, como redes sociais, anúncios e sites, eles sentem que estão interagindo com uma entidade sólida e confiável. Essa percepção aumenta a lealdade e a confiança do consumidor, elementos essenciais para o sucesso a longo prazo.  

Propósito 

Um propósito claro é o que distingue marcas comuns de marcas memoráveis. Definir e comunicar a missão e os valores da marca ajuda os consumidores a entenderem o que você oferece e por que você o faz. Marcas com um propósito genuíno tendem a atrair clientes que compartilham valores semelhantes, criando um forte senso de comunidade. Ao demonstrar como uma marca contribui para a sociedade ou o meio ambiente, é possível aumentar o engajamento e fortalecer a fidelização dos clientes.  

Diferenciação 

Identificar e destacar o que torna uma marca única é essencial para atrair a atenção dos consumidores e construir uma identidade forte. É importante que a marca ofereça algo que nenhuma outra oferece. Essa singularidade pode estar em um produto inovador, em um atendimento ao cliente excepcional ou em uma abordagem criativa para resolver problemas. Enfatizando esses aspectos em suas estratégias de marketing, você estabelece uma proposta de valor clara que ressoa com o público-alvo, gerando interesse e lealdade.  

Engajamento 

Conversar com os consumidores e ouvir seu feedback é essencial para criar um relacionamento sólido com o público. Além de demonstrar que você valoriza a opinião de seus clientes, isso fornece um panorama sobre o que está funcionando e o que pode ser melhorado. Utilizar redes sociais e outras plataformas para manter uma comunicação aberta e transparente com seus clientes pode transformá-los em defensores da marca, ampliando o alcance e influência no mercado.  

Experiência unificada 

Por último, mas não menos importante, garantir uma experiência unificada é essencial para que a marca tenha uma presença coerente em todos os canais. Os consumidores interagem com uma marca de diversas formas — seja online, em lojas físicas ou em campanhas publicitárias. Manter a mesma experiência em todos os pontos de contato ajuda a construir uma percepção sólida e confiável. Além de aumentar a satisfação do cliente, essa estratégia fortalece a imagem da marca, tornando-a ainda mais memorável.

Claudio Vasques, CEO e fundador da Brazil Panels, empresa especialista em pesquisa de mercado e marketing full service – brazilpanels@nbpress.com.br    

Brasileiros passam 9 horas por dia nas redes sociais, diz pesquisa

O Brasil se destaca mundialmente pelo tempo que seus cidadãos passam online — em média, 9 horas e 13 minutos por dia, segundo o “Relatório Digital 2024: 5 billion social media users”, da We Are Social e Meltwater. O país fica apenas alguns minutos atrás da África do Sul, com 9h24.

Já o Data Report 2024 Brasil, também da We Are Social e Meltwater, que abrange usuários com idade entre 16 e 64 anos, indica que WhatsApp (com 93,4% de alcance), Instagram (91,2%) e Facebook (83,3%) formam o pódio das plataformas mais utilizadas. O TikTok vem um pouco atrás, com 65,1%.

Por sua vez, a mais recente edição da análise “Tendências de Social Media” da Comscore (2023) coloca o Brasil como o terceiro maior consumidor de redes sociais digitais em todo o planeta. YouTube, com alcance de 96,4%; Facebook (85,1%); e Instagram (81,4%) são as redes que aparecem no estudo como as mais acessadas.

Esse tempo investido nas redes sociais, como WhatsApp, Instagram e Facebook, evidencia a relevância desse ambiente digital para o consumo. O “Data Report 2024 Brasil” aponta que 74% dos usuários buscam produtos e serviços nas redes, e 54% afirmam que seguir uma marca influencia diretamente suas decisões de compra.

Assim, as redes sociais não são apenas plataformas de conexão, mas são fundamentais na vida do consumidor, moldando suas decisões de compra e influenciando suas preferências. Ou seja, para as empresas, estar visível nesse ambiente digital não é mais uma opção, mas uma necessidade. No entanto, em meio a um mar de perfis e conteúdos, a verdadeira questão é: como se destacar?

Para as consultoras Aline Kalinoski e Paula Kodama, sócias da Nowa Creative Marketing, ser visto não é suficiente para uma empresa; é preciso ser lembrado e, finalmente, escolhido. Elas destacam que “as redes sociais podem ter grande influência na decisão de compra do consumidor”, mas, para isso, é necessária uma estratégia bem elaborada.

Para se destacar, Kalinoski e Kodama identificam três pilares fundamentais: gestão eficiente das mídias digitais, branding forte e produção de conteúdo audiovisual. A gestão inclui a otimização de perfis, criação de conteúdo e análise de desempenho. O brand awareness (aumentar a visibilidade da marca) ajuda a estabelecer uma identidade sólida, enquanto o audiovisual, que gera alto engajamento, é essencial para captar a atenção do público.

“Esses pilares não apenas aumentam a visibilidade, mas também constroem a reputação e a autoridade da marca, impactando consideravelmente a decisão de compra do consumidor”, afirmam as especialistas. No competitivo universo digital de hoje, uma presença online estratégica é a chave para que as marcas se destaquem e prosperem, criando uma presença que não apenas informa, mas também engaja e inspira.

O engajamento, por sua vez, se estabelece como uma relação de confiança e empatia. Ele se manifesta quando os usuários interagem com a marca por meio de curtidas, comentários e respostas, representando um envolvimento significativo entre a marca e o consumidor.

Os vídeos, em particular, merecem destaque nesse cenário. O audiovisual tem se tornado o formato preferido por várias razões, incluindo sua capacidade de captar atenção rapidamente e transmitir informações de maneira mais envolvente. Plataformas como YouTube, TikTok e Instagram impulsionaram ainda mais essa tendência, oferecendo conteúdos visuais que atraem o público.

“Estudos indicam que vídeos não apenas geram mais engajamento, mas também melhoram a retenção de informações, tornando-se uma ferramenta poderosa para marketing e comunicação”, destacam as consultoras.

Segundo dados da Cisco, em 2022, 82% do tráfego global da internet foi gerado por vídeos. “Recomendamos que nossos clientes invistam nesse formato de comunicação, pois ele é uma maneira altamente eficaz de alcançar e interagir com seus públicos”, diz Aline. Um exemplo disso é o formato de vídeo em tela cheia vertical (9:16), que se mostra especialmente atrativo para os usuários que acessam conteúdo via smartphones.

E o resultado vale a pena: 80% das empresas conseguem ser lembradas já no primeiro ano de atuação nas redes sociais (Social Media Examiner).

Magalu patrocinará transmissões do Campeonato Brasileiro em 2025 na RECORD

O Magalu acaba de fechar o patrocínio das transmissões dos jogos do Campeonato Brasileiro na RECORD. As partidas acontecem ao longo de 2025 e é mais uma oportunidade da companhia se aproximar do público que consome futebol e reforçar seu posicionamento de marca em todo o território nacional, uma vez que times de diversos estados terão seus jogos exibidos pela emissora ao longo do ano. O Magalu já tem lastro no patrocínio de eventos esportivos, mais recentemente esteve nos Jogos Olímpicos de Paris e na Copa do Mundo de 2022. 

“O futebol é paixão nacional e estamos em todo o Brasil com nossas mais de 1 200 lojas e nosso e-commerce. Chegar aos lares brasileiros por meio desse patrocínio reforça nosso posicionamento de marca e nos aproxima ainda mais dos nossos clientes”, afirma Aline Queirantes, diretora de marketing do Magalu. “Também iremos divulgar nossos produtos, criar dinâmicas de ofertas especiais durantes as transmissões e aproveitar o espaço para evidenciar nosso sortimento de produtos, mostrar que tudo o que o brasileiro precisa, tem no Magalu”.

O Magalu estará presente em todas as transmissões realizadas pela RECORD na TV aberta, no R7.com e no streaming Play Plus. A emissora terá os direitos de exibir as disputas da Liga Forte União (LFU), que agrupa 12 times de 8 estados diferentes, entre eles, Athletico Paranaense, Atlético-GO, Botafogo, Corinthians, Criciúma, Cruzeiro, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Internacional, Juventude e Vasco. Os jogos serão narrados por Cléber Machado e terão como comentaristas Maurício Noriega, Dodô e Sálvio Spínola, reportagem de Bruno Laurence, Alê Oliveira, Duda Gonçalves, Lucas Pereira, Bruno Piccinato e Jean Brandão. A apresentação será de Paloma Tocci.

Serão 38 partidas com inserções publicitárias da companhia antes do início do jogo, durante com aparições do placar, escalação, intervalo comercial e outros momentos. Também haverá inserções comerciais e vinhetas personalizadas em outros programas da emissora como Jornal da Record, Fala Brasil, Domingo Espetacular, Hoje em Dia, Cidade Alerta, Domingo Record e Balanço Geral. 

Black Friday: ainda vale a pena participar?

“Vou esperar a Black Friday para comprar aquele produto que quero”. Por muito tempo, essa frase era frequentemente dita pela população, que aguardava, ansiosamente, essa época do ano para adquirir itens por um preço mais em conta do que o usual. Há algum tempo, contudo, o mercado vem notando uma certa frustração por parte dos consumidores, que vêm se deparando com ofertas não tão atrativas ou mesmo produtos anunciados “com desconto”, mas que continuam com os mesmos preços de outros períodos do ano. Será que, então, ainda vale a pena participar da Black Friday? Se a sua empresa souber como se preparar, com certeza.

A crescente onda de interesse por essa época que o Brasil vinha registrando nos últimos anos teve uma queda em 2023, ano que registrou vendas abaixo do esperado. O que se viu por aqui no ano passado foi um movimento mais fraco das marcas em relação à divulgação de ofertas, o que pode influenciar, significativamente, em um menor interesse do consumidor em comprar.

Segundo dados do Google, como prova disso, em junho de 2023, 66% dos consumidores almejavam realizar compras na Black Friday. Porém, destes, apenas 54% chegaram a, de fato, comprar, além de 44% que compraram menos do que haviam avaliado inicialmente. É claro que existem diversas justificativas que impactaram nessa queda – mas, de todas, essa questão das ofertas falsas vem sendo, certamente, um dos piores erros cometidos pelas empresas, que acabam anunciando descontos de seus produtos com os mesmos preços que são usualmente vendidos.

São frequentes os casos de empresas que não se planejam para um iminente aumento de vendas neste período, o que ocasiona em falta de produtos no estoque e na consequente má experiência do consumidor, que acaba comprando algo que não possa ser entregue, ou que o prazo de entrega seja muito longo. Uma enorme falta de cuidado em toda a logística de transporte, que não consegue dar vazão à esta alta demanda.

Por mais que muitos clientes tenham criado uma percepção bastante negativa da Black Friday, ela ainda é considerada como uma excelente época para elevar as vendas, independente do porte ou segmento. Além, é claro, de ser um ótimo momento para aumentarem sua presença de mercado, uma vez que as pessoas estão propensas a comprar novos produtos de novas macas.

No caso de empresas que não sejam, necessariamente, de varejo ou de vendas B2C, elas não precisam se limitar em oferecer pacotes especiais apenas na data, mas também ao longo de toda a semana ou, até mesmo, no mês inteiro. É possível, como exemplo, oferecer descontos em alguns serviços, fazer parcerias ou impulsionar as vendas para empresas que atendem o cliente final. São várias as possibilidades de usufruir dessa época com resultados positivos.

Para isso, um planejamento, com calma e antecedência, pode contribuir com essas conquistas e minimizar todos os problemas apontados anteriormente. Na prática, ele precisa envolver cuidados como calcular o estoque necessário para atender o aumento da demanda no período, fazendo com que seja vendido e que os produtos não fiquem acumulados no estoque após a data; organizar a loja, seja online ou física, para acomodar o fluxo maior de clientes; e definir o melhor processo de entrega desse produto para o cliente, evitando, assim, atrasos e frustrações.

Se questione: quais produtos eu desejo vender na Black Friday? Quais itens os clientes costumam comprar nessa época? Como os meus concorrentes estão se planejando para essa data? Minha empresa tem capacidade técnica de receber mais consumidores acumulados em um mesmo período, garantindo uma boa experiência para eles em sua jornada? Preciso reforçar meu time? Os métodos de pagamento utilizados conseguem dar vazão a um fluxo alto? Quais canais de comunicação devo utilizar para divulgar minhas promoções (redes sociais, e-mails, SMS, RCS)?

Pode parecer muita coisa, mas as respostas de todas essas perguntas trarão uma análise abrangente e completa da capacidade da sua empresa e o que deverá ajustar para que colha frutos maduros na Black Friday. Afinal, ela ainda continua sendo uma data extremamente vantajosa para as marcas de todos os portes e segmentos, desde que saibam como se preparar para se destacar e garantir uma boa reputação com seus atuais e futuros clientes.

704 Apps expande operações para mercado internacional e se apresenta no WebSummit, maior feira de tecnologia da Europa

A 704Apps, empresa cearense de tecnologia com sete anos de atuação no mercado de mobilidade urbana e inteligência artificial, avança no mercado internacional, consolidando seu papel de liderança em tecnologia de segurança para aplicativos de transporte. Em outubro, a empresa foi premiada no Siará Tech Summit como startup destaque e selecionada para representar o Ceará no Web Summit, maior feira de tecnologia da Europa, que acontece entre os dias 11 e 14 de novembro, em Portugal, com estande próprio.

Esse reconhecimento reforça a confiança do mercado em nossas soluções, atraindo investidores e parceiros estratégicos em escala global. Esses marcos demonstram não apenas a solidez da 704Apps, mas seu compromisso contínuo em transformar o setor de mobilidade com segurança, tecnologia e inovação de ponta”, celebrou Rayane Feitoza, CEO da 704Apps.

Com um modelo white label, a 704Apps entrega soluções de ponta para mais de 750 marcas parceiras, distribuídas em cerca de dois mil municípios. Atualmente, a empresa atende 1,6 milhão de usuários e 110 mil motoristas, consolidando um market share de 8% no Brasil. Além de sua presença sólida em todo o território nacional, a empresa está expandindo suas parcerias em Portugal, Luanda e, em fase de testes, nos Estados Unidos.

Zafira: IA Preditiva em Segurança para Mobilidade Urbana

Utilizando como pilar central a segurança de motoristas e passageiros, a 704Apps desenvolveu, em parceria com engenheiros da Google Cloud Brasil, a inteligência artificial Zafira, que utiliza as tecnologias Gemini/Vertex, da gigante global. Embutida no celular do motorista e passageiro, a Zafira atua detectando antecipadamente movimentos bruscos, palavras hostis ou comportamentos que sugiram violência física ou verbal, como assédio ou racismo.

A tecnologia chamou atenção da vice-presidente global da Google Cloud, Sharon Prosser, que se reuniu com a diretoria da 704Apps em outubro, quando os cearenses visitaram a empresa, em São Paulo, manifestando interesse em apoiar o projeto. “Queremos que motoristas de outros aplicativos também possam ativar o serviço de segurança. Queremos salvar vidas, nosso compromisso é com o bem-estar de todos os profissionais de mobilidade urbana. No Brasil, já reduzimos para zero as fatalidades entre os motoristas que utilizam nossos aplicativos“, explicou A CEO Rayane Feitoza.

Investimentos e parcerias

Visando expansão internacional, a 704Apps irá abrir, ainda este ano, sua primeira rodada de investimentos. Segundo Rayane Feitoza, a empresa busca investidores que compartilhem sua visão de transformar o setor de mobilidade urbana em escala global. “Com tecnologia avançada e segurança como diferenciais, a 704Apps se posiciona como uma oportunidade atraente para investidores que desejam participar do futuro da mobilidade urbana, impulsionando soluções SaaS de alta qualidade, responsabilidade social e inovação contínua”, afirmou.

Em 2024, a empresa foi selecionada como projeto acelerado pela CriarCE, hub de inovação em hardware do Governo do Estado por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (SECITECE). O hub é parceiro de todos os programas de aceleração e pré aceleração do estado e fora dele.

Antes disso, durante os sete anos de mercado, a empresa atuou no modelo bootstrapping, estratégia de financiamento em que uma startup se desenvolve inteiramente através de seus próprios recursos financeiros, sem a dependência de capital externo de investidores.

Apagão e Black Friday: planos de contingência devem considerar também as crises climáticas

Todo varejista sabe que a precaução contra crises na Black Friday é importante — afinal, a previsão é que 66% dos consumidores façam compras e o faturamento alcance R$ 9,3 bilhões no e-commerce brasileiro, de acordo com relatórios da Opinion Box com a Wake e da Neotrust, respectivamente. Mas um fator que precisa acender o alerta dos empresários é o impacto de eventuais apagões, como o que ocorreu em São Paulo no mês de outubro.

Foram 72 horas sem energia na capital paulista e na Região Metropolitana, que afetaram desde moradores até operações empresariais. No contexto de negócio, o cenário abre brechas para que companhias estejam vulneráveis a ataques e fraudes, percam receita das vendas e, sobretudo, fiquem incomunicáveis com os clientes. Se essa crise acontecesse durante a Black Friday, o potencial de prejuízo para os negócios seria grande.

“Infelizmente, os desastres naturais estão mais frequentes, sejam eles menores, como apagões, ou mais graves, como as enchentes. É indispensável que as companhias tenham estratégias de contingência para evitar esses efeitos negativos, em especial, perto de datas comerciais importantes”, reforça Eduardo Daghum, CEO e fundador da Horus Group, líder em serviços de segurança e prevenção de fraudes. 

Ele explica que o ideal é ter centros operacionais localizados a mais de 100 km entre si, a fim de evitar depender apenas de um, que pode estar em uma região em crise. “Descentralizar a localização de nossas operações, por exemplo, tem sido uma de nossas estratégias para evitar um prejuízo maior. Não é apenas uma recomendação, e sim uma necessidade para assegurar a continuidade dos serviços mesmo em tempos de crise, não deixando parceiros e clientes na mão”.

Assim, empresas que não voltarem seu olhar para uma organização do modus operandi em caso de crises causadas por mudanças climáticas poderão sofrer grandes perdas financeiras e afetar o que mais importa, que é a experiência positiva do cliente. As fraudes são comuns em momentos de vulnerabilidade e afetam sites, e-commerces e sistemas diversos, como golpes com cartão de crédito, invasão de contas e chargeback (recurso usado quando o titular contesta uma transação diretamente com o emissor do cartão).

A prevenção e o investimento em equipes capacitadas e recursos tecnológicos devem ser prioridade tanto nos negócios B2B quanto B2C. “Uma boa estratégia antifraudes em tempos de crise está na atuação de um bom time de analistas, que, com seu olhar humano, junto a ferramentas de tecnologia, consigam monitorar, prever e atuar frente aos ataques”, complementa o CEO da Horus Group.

Soluções de IA e Low-Code podem impulsionar estratégias de e-commerce na Black Friday 

De acordo com a Confi.Neotrust, a expectativa para este ano é que o faturamento durante o período de quinta-feira a domingo da Black Friday 2024 cresça 9,1% em relação ao ano passado. Esse crescimento coloca a arrecadação prevista em R$ 9,3 bilhões, reforçando a importância dessa data para o varejo online. Além disso, dados do Google revelam que o Brasil é o país mais otimista da América Latina em relação ao uso de IA. No entanto, 50% dos líderes empresariais acreditam que os clientes ainda não compreendem plenamente as possíveis aplicações dessa tecnologia.

Para empresas que buscam alavancar seus negócios, a adoção de inteligência artificial integrada a soluções low-code representa uma boa oportunidade de acelerar a transformação digital sem demandar altos custos e longos períodos de desenvolvimento. “Com essas ferramentas, mesmo empresas que não contam com grandes equipes de TI podem otimizar suas operações e oferecer uma experiência de compra competitiva e personalizada”, explica Lucas Felisberto, VP de Sales & CS da Jitterbit.  

Segundo o especialista, a combinação de IA e low-code oferece diversos benefícios para o e-commerce durante a Black Friday, como a automação de processos para aumento de tráfego, seja nas plataformas de vendas ou nos canais de atendimento. Outro uso apontado pelo especialista é que soluções de machine learning podem ser treinadas para identificar padrões de consumo e ajustar automaticamente os preços ou promoções, garantindo que as margens de lucro sejam preservadas enquanto os consumidores encontram as melhores ofertas. 

“Ao integrar IA com plataformas de e-commerce low-code, é possível implementar soluções que fazem previsões mais precisas de inventário, evitando tanto o excesso de produtos quanto rupturas de estoque. Essa automação é particularmente importante, considerando que a logística rápida e eficaz se torna um fator decisivo para o sucesso das vendas durante a Black Friday. Empresas que conseguem entregar produtos rapidamente e sem problemas logísticos são mais propensas a conquistar a fidelidade dos clientes”, comenta Lucas. 

De acordo com a pesquisa da Jitterbit com a Censuswide, a automação de tarefas rotineiras é uma expectativa dos trabalhadores com a popularização da inteligência artificial generativa, com 46% dos trabalhadores entrevistados destacando a redução do tempo gasto na coleta de informações de sistemas e aplicativos de trabalho. Soluções low-code com IA permitem criar ambientes de teste para validar funcionalidades importantes, como alterações de preços, promoções, carrinhos de compras e opções de pagamento e envio, tornando a jornada na data menos trabalhosa. 

Black Friday segura: como os e-commerces estão se preparando para evitar fraudes

Neste ano, a preparação para a Black Friday está sendo impactada por mudanças significativas na forma como as pessoas se relacionam com o mundo e como consomem, com destaque para o uso crescente de tecnologias como a Inteligência Artificial (IA). Apesar dos inúmeros benefícios que esse advento oferece aos negócios, essa mesma tecnologia tem sido utilizada por infratores  para clonar campanhas legítimas de marketing, criando sites e promoções fraudulentas que imitam com perfeição as ofertas originais, atraindo consumidores desavisados para armadilhas – também conhecidas como phishing.

Nos últimos anos, diversas empresas enfrentaram o uso indevido de suas marcas em golpes arquitetados com o auxílio de IA. Essas fraudes enganam consumidores com promessas de grandes descontos em produtos que, na verdade, não existem. Como resposta, as companhias têm intensificado seus esforços para proteger suas marcas no ambiente digital, utilizando ferramentas que permitem monitorar menções em tempo real e detectar atividades suspeitas. Algumas, inclusive, têm criado alertas em seus aplicativos, reforçando que aquele é o canal oficial de comunicação e não as mensagens SMS ou por whatsapp. “Esta vigilância constante é crucial para mitigar rapidamente qualquer conteúdo negativo ou fraudulento que possa comprometer a reputação da companhia durante a temporada de Black Friday”, afirma Armindo Sgorlon, CEO da SGA, consultoria de TI do grupo FCamara especializada em Cloud e Cibersegurança.

Sgorlon é enfático ao citar 5 estratégias para as empresas serem bem-sucedidas no combate ao cibercrime. Em primeiro lugar, a Criptografia de Dados, com a certificação SSL/TLS para garantir que todas as transações e informações dos clientes sejam protegidos de intercepções; Em seguida, implementar a Autenticação Multifator (MFA) para adicionar uma camada extra de segurança no login, dificultando o acesso não autorizado às contas. O terceiro ponto diz respeito ao monitoramento de fraudes em tempo real para detectar e prevenir atividades suspeitas. Em quarta colocação, educar e conscientizar os consumidores sobre práticas seguras de compras online, como reconhecer e-mails de phishing e evitar redes Wi-Fi públicas. E por fim, o executivo recomenda manter uma política de privacidade clara e acessível, explicando como os dados solicitados são coletados, usados e protegidos.

A crescente preocupação das corporações com esse cenário é evidenciada pelo aumento dos investimentos em cibersegurança, que se tornou prioridade nos orçamentos. De acordo com um estudo recente da Allied Market Research, o mercado de tecnologia de segurança cibernética foi avaliado em US$ 172,8 bilhões em 2023, com expectativa de atingir US$ 377,5 bilhões até 2032. Já uma pesquisa da Cybersecurity Ventures prevê que os custos globais com crimes cibernéticos alcançarão US$ 10,5 trilhões anuais até 2025. Ou seja, estamos diante de números exorbitantes. 

Embora seja impossível eliminar completamente as ameaças cibernéticas, é possível gerenciá-las de forma eficaz. “As empresas estão apostando em soluções de cibersegurança, como proteção de imagem digital, controle de acesso às plataformas e gestão de tráfego e conteúdo. Ferramentas de rastreamento e observabilidade são essenciais para garantir a segurança e a eficiência das transações, proporcionando uma experiência de compra mais segura para os consumidores”, destaca o CEO.

A SGA, inclusive, vem registrando um aumento expressivo na demanda por projetos de segurança cibernética, especialmente por parte de empresas que atuam no comércio eletrônico. “Nos últimos 03 anos, cerca de 27% dos clientes que nos procuram são do setor de e-commerce”, salienta Sgorlon.

Com o avanço das tecnologias e a sofisticação das fraudes digitais, investir em cibersegurança tornou-se indispensável para garantir a confiança dos consumidores e a proteção das marcas durante eventos de grande movimentação, como a Black Friday.

Os desafios das startups com recursos limitados: estratégias para o sucesso

Iniciar ou escalar uma startup é um desafio por si só, mas quando os recursos financeiros são limitados, o caminho para o sucesso se torna ainda mais estreito e sinuoso. Imagine-se com um capital de apenas R$ 50 mil para lançar ou manter sua empresa em um mercado altamente competitivo. Como garantir que cada real seja investido de forma eficaz? Quais são as prioridades? Como gerenciar esse recurso financeiro de maneira inteligente?   

Não existe uma fórmula mágica para resolver todos os seus desafios; é preciso avaliar o momento e, principalmente, focar em como aproveitar as oportunidades ou criar novas necessidades. No entanto, com recursos escassos, um bom primeiro passo para qualquer startup, independentemente do tamanho do capital disponível, é a criação de um plano de negócios sólido. O planejamento não é apenas um documento estático que descreve a visão da empresa; ele é a bússola que orienta as decisões estratégicas, especialmente quando os recursos são restritos.  

Planejamento para sua startup  

Um plano de negócios bem-elaborado deve incluir:  

  1. Análise de mercado: compreender o cenário em que a companhia vai atuar é crucial. Isso envolve identificar os concorrentes, o público-alvo e as tendências do setor. Para startups com recursos limitados, entender essas dinâmicas pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso. 
  2. Definição de prioridades: com um orçamento restrito, é fundamental determinar o que é absolutamente necessário para a operação da empresa. Isso pode incluir desde contratação de equipe até alocação de recursos para marketing. Portanto, verifique o que de fato não pode faltar no empreendimento. 
  3. Análise financeira: este é o coração do planejamento para startups com poucos recursos. Aqui, cada centavo conta, e você precisa analisar se tal gasto realmente faz sentido no seu negócio. A análise financeira deve incluir projeções de fluxo de caixa, estimativas de custos operacionais e identificação de possíveis fontes de receita. Além disso, é essencial ter um plano B para contingências financeiras. 

Uma dica primordial é que seu planejamento deve ser robusto e focado, mas não estático. O planejamento de uma startup deve ser visto como um documento vivo, sujeito a constantes revisões e atualizações. À medida que a organização cresce e o mercado evolui, as prioridades estabelecidas no início podem perder relevância, exigindo que o empreendedor faça ajustes para se alinhar às novas realidades.  

Isso significa que o que era considerado indispensável no passado, como a alocação de recursos em um determinado projeto ou estratégia, pode deixar de ser prioridade diante de novas oportunidades ou desafios. Essa flexibilidade é fundamental para que a empresa continue competitiva e capaz de aproveitar as mudanças de cenário, transformando obstáculos em oportunidades de crescimento.   

Dessa forma, é essencial que os empreendedores estejam sempre atentos às atualizações e dispostos a reavaliar suas decisões, garantindo que o plano de negócios continue a servir como um guia eficaz para o sucesso.  

Alocação de recursos: fazer mais com menos 

Uma vez que o planejamento está em vigor, o próximo desafio é a alocação eficiente dos recursos. Quando se trata de startups com capital limitado, isso pode fazer o negócio pivotar ou quebrar.  

  1. Investimento em tecnologia: em muitos casos, a tecnologia pode ser uma aliada poderosa para otimizar processos e reduzir custos. Automatizar tarefas repetitivas, por exemplo, pode liberar tempo para que os fundadores se concentrem em atividades estratégicas. 
  2. Marketing digital: com recursos reduzidos, o marketing tradicional pode ser inviável. No entanto, o digital oferece uma alternativa acessível e eficaz. Campanhas em redes sociais, marketing de conteúdo e SEO (otimização para motores de busca) são algumas das estratégias que podem ser adotadas com baixo custo e alto impacto. 
  3. Foco no produto ou serviço: em mercados competitivos, a qualidade do produto ou serviço é o principal diferencial. Investir no desenvolvimento de um produto que atenda às necessidades do consumidor, mesmo que de forma incremental, é o começo de tudo. Isso pode significar começar com um produto mínimo viável (MVP) e melhorá-lo com base no feedback dos clientes. 

Análise de viabilidade: não coloque todos os ovos na mesma cesta 

Antes de investir qualquer quantia, é essencial realizar uma análise de viabilidade. Ela ajuda a responder à pergunta: é viável colocar esse dinheiro nesse projeto? A viabilidade pode ser avaliada de várias maneiras:  

  1. Simulações financeiras: simular diferentes cenários financeiros permite entender os possíveis resultados de um investimento. Isso inclui prever receitas, despesas e o tempo necessário para alcançar o ponto de equilíbrio. 
  2. Retorno sobre o investimento (ROI): avaliar o ROI esperado de cada investimento é fundamental. Isso ajuda a priorizar projetos ou iniciativas que têm maior potencial de retorno, garantindo que os recursos sejam alocados de maneira estratégica. 
  3. Acompanhamento contínuo: a viabilidade não é uma análise que se faz uma única vez. É crucial monitorar constantemente os resultados e ajustar a estratégia conforme necessário. O que era prioridade no início pode não ser mais à medida que o mercado e a empresa evoluem. 

O caminho para o sucesso de uma startup com recursos limitados é repleto de desafios, mas com o planejamento adequado, a alocação inteligente de recursos e a análise contínua da viabilidade, é possível navegar com êxito. O segredo está em ser ágil, adaptável e estratégico em cada decisão tomada.

Black Friday: como organizar campanhas assertivas que elevem as vendas?

Há menos de um mês para a Black Friday, muitas empresas já estão se preparando para alavancar suas vendas em uma das épocas mais esperadas do ano. Além do investimento indiscutível em uma boa estratégia de marketing para adquirir esses resultados, se faz necessário, também, se atentar às estratégias de cobrança neste período, desenvolvendo abordagens amigáveis e assertivas que gerem uma experiência positiva e evitem, assim, riscos de inadimplência e demais prejuízos financeiros.

Até hoje, muitas pessoas ainda aguardam esta data para adquirir seus produtos desejados. Segundo dados divulgados em uma pesquisa da Dito em parceria com a Opinion Box, como prova disso, 43% dos consumidores pretendem gastar mais neste ano, contra apenas 9% que irão gastar menos do que em 2023.

Este alto volume de buscas vem demandando, cada vez mais, um planejamento antecipado pelo mercado, através de campanhas exclusivas de marketing, reforços na logística e atendimento ao cliente, garantindo uma experiência satisfatória e fluída e, consequentemente, uma maior fidelização do comprador à marca. No entanto, até hoje, muitos erros acabam sendo cometidos neste processo, comprometendo a conquista destes resultados pelos empreendimentos.

Uma das dificuldades mais recorrentes das empresas nesta época tem sido a atualização cadastral. Muitas deixam de qualificar e manter seu mailing em dia e, com isso, perdem assertividade ao contatarem seus clientes, investindo dinheiro e tempo em mensagens que não chegarão ao destinatário desejado.

A excessividade em uma comunicação inapropriada também é, infelizmente, bastante comum. Diversos consumidores são impactados, diariamente, com um alto volume de mensagens que, por mais que sejam de marcas com as quais tenham o hábito de se relacionarem, podem gerar uma insatisfação e uma consequente perda de intenção de compras futuras. Imagine essa quantia extensa vinda de diferentes empresas, quão negativas podem se tornar para qualquer pessoa.

Esses comportamentos são extremamente prejudiciais para a imagem e prosperidade de qualquer negócio e, na Black Friday, podem impedir um aumento de vendas característico desta época. Aquelas que desejarem fazer parte deste movimento devem, além de se planejar antecipadamente, se preocupar em desenvolver um plano de cobrança assertivo a seu público-alvo, direcionando mensagens diretas e objetivas aos destinatários corretos para que os convertam e, ainda, criem uma experiência de compra positiva.

No que tange os dados cadastrais dos clientes, como exemplo, a qualificação dos dados permite acionamentos mais assertivos, contatando a pessoa certa para aquela demanda. Existem serviços exclusivos de validação entre o CPF e número de celular diretamente na base cadastral das operadoras, pautados nas premissas do Open Gateway, os quais são de grande ajuda nesse sentido.

Para estreitar o contato entre as partes, implementar uma estratégia multicanal ampla entre voz e texto, é uma peça importante visando se relacionar com o cliente no contato correto e de sua preferência. Uma comunicação adequada, tecnológica e com atendimento omnichannel preparado para as necessidades dos clientes eleva as chances de conversão na jornada de compras.

No mercado, existe uma série de canais inovadores e ricos em recursos visuais capazes de favorecer essa experiência, e que vão além dos canais mais “famosos” como o WhatsApp e SMS. Um grande exemplo disso é o RCS Google, que permite identificação visual da marca com logo, contato, endereço, site e uma comunicação mais amigável através de cards, carrosséis, gifs e demais recursos que farão diferença na estratégia.    

Por mais que esses recursos possam ser utilizados por qualquer negócio, é importante ter ciência de diferenças significativas dessas estratégias no online e offline. Isso porque, enquanto os e-commerces já dispõem de vantagens competitivas pelo maior impacto que essas ferramentas tendem a gerar por seu apelo visual, um dos grandes diferenciais das empresas físicas está em sua experiência sensorial e conexão pessoal.

Dessa forma, cada canal de comunicação deve ser muito bem pensado conforme essas características e preferências do público-alvo. Conheça, a fundo, o perfil de seu cliente e o que ele espera, isso facilitará – e muito – que sua marca defina as melhores estratégias na Black Friday que elevem a conversão de vendas e resultados nesta data tão promissora para o mercado.

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