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FBI atua no Brasil para combater crimes cibernéticos: colaboração internacional conduz investigações complexas e revela desafios de cibersegurança

O Brasil conta com uma equipe de agentes oficiais do FBI chamada CAT – Cyber Action Team, formada e instruída pelo agente oficial Marco Gonzalez, que atua globalmente em incidentes cibernéticos, realizando investigações, apurações e implementando estratégias a fim de garantir a segurança e a proteção de dados sensíveis das organizações e dos cidadãos. Em tempos de digitalização e inteligência artificial, golpes e ataques em redes de cibercrime são identificados com alta frequência e por isso, é importante apurar as táticas usadas por criminosos digitais para driblar os desafios deste cenário cada vez mais interconectado e ameaçado.

Em sua participação no Cyber Security Summit 2024, realizado nos dias 28 e 29 de outubro, em São Paulo, Marco compartilhou as perspectivas enquanto agente do FBI e revelou insights a respeito das investigações realizadas no Brasil por sua equipe – país classificado como o 2º mais atacado ciberneticamente no mundo. A crescente sofisticação dos crimes que colocam em risco a cibersegurança dos brasileiros, de forma geral, trouxe ataques em escala global que além de comprometer informações, ameaçam a segurança e reputação do governo e de empresas. “Entre os principais tipos de ameaças identificadas, encontramos os fornecedores de dados que participam de grupos criminosos e instituições multinacionais se especializando no roubo de informações para fins financeiros.  Além disso, o hacktivismo é uma preocupação, pois indivíduos motivados por razões políticas ou sociais buscam expor informações em vez de obter lucro financeiro. O terrorismo também se torna uma questão relevante, com organizações utilizando a internet para recrutamento e propagação de ideologias extremistas”, explica o agente.

Segundo o agente, as apurações revelaram que os principais métodos de operação dos criminosos na maioria das vezes envolvem a exploração de vulnerabilidades humanas, tirando proveito de falhas e encontrando oportunidades em erros cometidos por colaboradores que possam estar desmotivados, insatisfeitos ou até utilizando engenharia social para obter acesso aos sistemas. Nesse sentido, Marco também alerta que a coleta de dados sensíveis também podem acontecer por meio das redes sociais para compreensão de comportamentos e planejamento de ataques.

Para combater ameaças de golpes ou até evitar que novos ataques sejam concluídos, o FBI adotou medidas bem elaboradas e estratégicas. A primeira é a redução da vulnerabilidade, promovendo a colaboração entre governo e setor privado para compartilhar informações e fortalecer a segurança cibernética. A outra prática é a redução da ameaça que envolve iniciativas para mudar comportamentos e aumentar a conscientização sobre práticas de segurança. Por fim, a redução de danos é uma prioridade, com a criação de processos claros para responder a ataques e restaurar rapidamente as operações. “Nossa equipe trabalha com autoridades locais e estaduais para melhorar a resposta a crimes cibernéticos, oferecendo treinamento e suporte técnico. A colaboração com o setor privado é incentivada pelo FBI e buscamos empresas que reportem intrusões cibernéticas, promovendo uma abordagem conjunta na luta contra redes de cibercrime”, finaliza Marco Gonzalez.

A segurança cibernética requer um esforço colaborativo entre governo e setor privado, de acordo com as perspectivas abordadas pelo agente do FBI que atua há anos no Brasil. “A troca de informações e a cooperação são essenciais para enfrentarmos a constante evolução das ameaças cibernéticas e o surgimento de novos golpes com tanta frequência”, reforça Gonzalez. A abordagem utilizada pelo agente trouxe o termo “one team” durante sua participação no Cyber Security Summit Brasil como forma de elucidar os convidados no sentido da força de trabalho conjunto e integração de esforços para que as vulnerabilidades humanas sejam reduzidas, diminuindo danos gerados por incidentes de forma rápida e eficaz. 

Gerações conectadas: atenda todas as faixas etárias

Nos últimos anos, a transformação digital redefiniu as interações sociais e profissionais, criando um novo cenário no qual as gerações mais velhas e jovens se encontram conectadas. As diferenças entre esses dois grupos refletem as mudanças tecnológicas e a evolução sociocultural significativa. Diante dessa realidade, soluções omnichannel surgem como ferramentas fundamentais para as empresas atenderem os públicos de todas as idades de maneira eficaz.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, o percentual de uso da Internet entre pessoas com 60 anos ou mais aumentou de 44,8% para 57,5% em poucos anos, evidenciando a inclusão digital desse público. Para Giovane Oliveira, diretor de tecnologia da Total IP, essa tendência destaca a importância de oferecer plataformas acessíveis e suporte adequado para todos os usuários. “É essencial contar com sistemas fáceis de usar e garantir suporte disponível para auxiliar qualquer faixa etária”.

Soluções para atender às novas demandas

Ferramentas como gravação de conversas, relatórios detalhados e análise de sentimentos já estão disponíveis nas soluções da Total IP. Com isso, é possível monitorar e direcionar os atendimentos com total segurança, além de facilitar o acompanhamento das interações em diversos canais, como chate-mail, WhatsApp e Telegram.

“Nós utilizamos linguagem acessível e uma abordagem proativa para solucionar os problemas dos clientes. Quando eles nos procuram, têm um problema e querem resolvê-lo”, explica Oliveira. Ainda, existem funcionalidades como Transcrição de Diálogos e Speech Analytics para analisar o comportamento do consumidor e melhorar a experiência.

O papel da tecnologia no comércio e no trabalho híbrido

Segundo pesquisa do Grupo G3, relatada pelo Valor Econômico, 67% das companhias brasileiras já adotaram o modelo de trabalho híbrido, com funcionários dividindo sua jornada entre casa e escritório. Esse avanço impactou diretamente as interações entre clientes e fornecedores, tornando a tecnologia uma peça-chave para o sucesso dos negócios.

Para o comércio digital, as ferramentas omnichannel oferecem um diferencial competitivo, permitindo a realização de compras on-line mesmo fora do horário comercial. Com a API WhatsApp Business da Total IP, por exemplo, os empreendimentos enviam mensagens ativas, automatizando o suporte e aumentando a produtividade dos colaboradores.

O especialista ainda alerta sobre a importância de diversificar os canais de contato. “Depender de apenas uma alternativa pode ser arriscado. É essencial ter ao menos duas opções para garantir o diálogo, mesmo em casos de manutenção ou falhas temporárias”.

Levantamento revela que 4% dos respondentes tiveram seus documentos perdidos no último ano utilizados em fraudes; especialista oferece dicas de segurança

A perda ou furto de documentos ainda é uma situação muito comum e que merece atenção no Brasil. A Serasa Experian, a primeira e maior datatech do Brasil, conduziu uma pesquisa entre os consumidores para compreender o impacto dessa situação e apresentou no “Relatório de Identidade Digital e Fraude 2024” os resultados: 14% dos participantes disseram ter perdido seus documentos no último ano, sendo que 4% do total teve seus dados utilizados em algum tipo de fraude.

O estudo também registrou outro dado preocupante: 21% dos respondentes declararam que já emprestaram seus dados pessoais para terceiros, seja para fazer uma compra on-line (74%), abrir uma conta em banco (21%) ou conseguir empréstimo (15%). O diretor de Autenticação e Prevenção à Fraude, Caio Rocha, alerta que emprestar dados a terceiros é uma prática preocupante e destaca a necessidade de uma conscientização maior sobre os riscos associados a essa prática, como o de ser associado a crimes como estelionato e falsidade ideológica.

“De um lado, as instituições devem implementar medidas robustas de segurança e autenticação, mas, por outro, é essencial que os usuários entendam os riscos dessa conduta e as melhores práticas para proteger suas identidades on-line e off-line. A segurança de dados não é apenas uma responsabilidade individual, mas uma questão coletiva que exige ação e atenção constantes tanto de empresas quanto de pessoas físicas”.

Avaliando o total de pesquisados que tiveram documentos perdidos ou roubados (13,8% dos respondentes), notamos que o índice sobe 10 pontos percentuais (24%) entre quem possui 18 a 29 anos – a faixa que mais perde ou têm seus documentos furtados. Os homens também registram um índice maior de perda ou roubo de documentos que as mulheres quando avaliamos por gênero, chegando a 17% entre homens e caindo para 10% entre mulheres.

4 em cada 10 já foram vítimas de fraude e mais da metade teve perda financeira

Ainda de acordo com a pesquisa, quatro em cada dez pessoas já sofreram fraude no Brasil (42%), dos quais 67,9% tiveram perdas financeiras entre R$ 100 e R$1.000, 23,7% entre R$ 1.000 e R$ 10 mil e 6,3% mais de R$ 10 mil. A média foi de R$ 2.288 por pessoa, ou seja, quase um mês e meio de trabalho para quem ganha um salário-mínimo.

O tipo de golpe mais recorrente relatado pelos entrevistados foi o de “uso de cartões de crédito por terceiros ou cartão falsificado” (39%). Veja, no gráfico a seguir, o detalhamento de modalidades de fraude que os entrevistados mais foram vítimas: 

Especialista dá dicas de segurança

Para Caio Rocha, medidas de segurança são cruciais para proteger os consumidores contra fraudes. “A segurança de dados exige ações contínuas e vigilância constante por parte dos consumidores. A conscientização sobre os riscos e a implementação de práticas seguras são fundamentais para mitigar esses problemas e proteger documentos e informações pessoais, evitando perdas financeiras “, afirma Caio.

1. Organização e categorização: Manter os documentos organizados e categorizados por tipo, data e relevância facilita o controle de acesso e minimiza o risco de perda. Isso também agiliza a localização de documentos específicos, aumentando a eficiência operacional. Sistemas de gerenciamento digital ajudam no controle de versões e acesso restrito.

2. Cópias de segurança: A realização de cópias de segurança (backups) dos documentos importantes é essencial para evitar a perda de informações em casos de falhas de sistema, desastres naturais ou ataques cibernéticos. Essas cópias devem ser armazenadas em locais diferentes e seguros, como nuvens protegidas ou cofres físicos. Recomenda-se implementar um plano de backup regular, incluindo backups automáticos e manuais, e testar periodicamente a integridade desses backups para garantir a recuperação dos dados quando necessário.

3. Prefira documentos digitais: Use documentos digitais para minimizar riscos de esquecimento ou furto. Armazene-os em nuvens seguras com acesso controlado, configure alertas e lembretes automáticos, e crie backups regulares. A digitalização facilita o acesso remoto e garante maior segurança e praticidade. No entanto, não os entregue para pessoas ou empresas desconhecidas para evitar que sejam clonados. Não armazene cópias ou fotos dos documentos no celular, já que ele pode ser roubado ou clonado e as informações podem ser usadas em fraudes.

4. Cartões de Crédito: Não compartilhe informações do seu cartão e sempre verifique a autenticidade dos sites antes de fazer compras online.

5. Boletos Falsos ou PIX: Sempre confira os dados do beneficiário antes de realizar pagamentos. Utilize aplicativos oficiais de bancos para evitar fraudes.

6. Phishing: Não clique em links suspeitos recebidos por e-mail ou mensagens. Verifique a origem das comunicações antes de fornecer qualquer informação.

7. Invasão de Contas: Use senhas fortes e ative a autenticação em duas etapas para proteger suas contas de redes sociais e bancárias.

8. Uso de tecnologias de segurança: O avanço das tecnologias trouxe ferramentas poderosas para a proteção de documentos. A criptografia protege dados ao codificá-los, e a autenticação multifatorial (MFA) garante acesso apenas a usuários verificados. Para documentos físicos, cofres de segurança e sistemas de controle de acesso são eficazes.

Metodologia

Participaram da entrevista 804 pessoas físicas. Com margem de erro de 3,5% e intervalo de confiança de 95%, a pesquisa foi aplicada via painel on-line em novembro de 2023 e buscou entender o perfil das pessoas vítimas de fraude e seu sentimento em relação aos golpes.

O perfil dos respondentes revelou que 51% eram homens e 49% mulheres, das classes sociais B (50%), C (32%) e A (18%). O local de moradia de 41% dos participantes é em Capital, 33% no interior do estado e 26% em regiões metropolitanas. Em relação às regiões, 45% dos entrevistados são da região Sudeste, 26% da Nordeste, 15% da Sul, 8% da Norte e 7% da Centro-Oeste.

A média de idade dos respondentes foi de 39 anos, e o detalhamento revela 26% com 50 anos ou mais, 22% de 30 a 39 anos, 20% de 18 a 24, 19% de 40 a 49 e 13% de 25 a 29 anos.

Compras “com juros” têm 17% menos aderência

Mesmo a poucos dias da Black Friday, negócios de todos os setores e tamanhos ainda podem fazer importantes ajustes nas suas estratégias de vendas. Considerado a “Copa do Mundo das boas compras” o último bimestre do ano é a época em que o interesse do brasileiro por consumo se mantém elevado, culminando no Natal. Para tirar o máximo proveito desse período, algumas estratégias de curto prazo podem ajudar a alavancar as vendas, gerando resultados imediatos para os negócios, a tempo de capturar essa demanda aquecida.  

Parcelamento. Se compras a prazo ajudam os desejos de consumo a caberem no orçamento, permitir parcelamentos mais longos, superiores a 12 prestações, é uma forma de oferecer um diferencial incomum em relação à concorrência. “Além de ajudar a deslanchar a venda de produtos de maior valor agregado, essa prática pode inclusive ser um chamariz para outra venda, com maior margem para o comerciante”, ensina Rafael Milaré, diretor de Receitas da Barte, fintech que oferece um sistema modular de soluções de pagamentos para médias e grandes empresas. 

Por falar em parcelamentos, a forma de mostrar os juros cobrados na operação tem grande influência em uma decisão de compra. Enquanto alguns varejistas mostram valores diferentes para as vendas à vista e a prazo, outros colocam o mesmo preço final nas duas opções, embutindo os juros cobrados no valor à vista. Um estudo da Barte com 2.000 empresas e 100.000 transações revelou que quem opta pelo segundo caminho consegue uma quantidade de conversões 17% maior, pois faz os juros não pesarem aos olhos do consumidor. 

Marketing Digital. Lançar mão de condições comerciais mais agressivas é quase um imperativo para sobressair em meio ao bombardeio de promoções que são lançadas principalmente em torno da Black Friday. Nesse cenário, o marketing digital é um aliado para aumentar exposição da marca e atrair novos clientes. “Porém, temos que pensar além das boas ofertas para nos destacarmos da concorrência”, pondera João Lee, CEO da Simplex, startup especializada em aumento de tráfego, vendas e conversão online. O executivo lembra que é preciso garantir infraestrutura tecnológica em meio ao volume excessivo e simultâneo de acessos esperados. “A sua página só permanecerá nas primeiras posições do Google se tiver boa velocidade de carregamento. Esse é um fator constantemente monitorado pelos sites de buscas. É importante, portanto, mapear com antecedência quais são os horários de maior procura do seu site para se preparar tanto para o melhor quanto para o pior cenário. Evite ainda mudanças estruturais durante estes dias para não comprometer a estabilidade”, completa o executivo.  

Checkout de compras. Um aspecto que não pode ser negligenciado é a experiência do cliente. Compras que não são concluídas, com produtos abandonados no carrinho, são um sintoma de que algo não vai bem nesse sentido. É importante mapear o que está levando às desistências e agir para que novas oportunidades não sejam desperdiçadas. O problema pode estar em uma jornada com excesso de etapas. “Um checkout que exige muitos dados do comprador aumenta a segurança para o seller, mas resulta em taxas de conversão mais baixas, com alguns clientes perdendo o interesse e ficando pelo caminho”, afirma Milaré, da Barte.  

Infraestrutura de pagamentos. A escolha de um bom provedor de soluções de pagamento também faz toda a diferença. Soluções eficientes aumentam as chances de conversão de vendas, a taxa de fidelidade e a probabilidade de recompra por parte dos consumidores ao longo do ano. Além disso, sistemas fora do ar, erros de processamento e outras falhas técnicas significam grandes prejuízos em vendas perdidas. “Verifique se a plataforma fez algum tipo de planejamento para esta época e se preparou para absorver os picos de demanda, com estudos prévios e testes de carga. Isso ajuda a mitigar o risco de bugs”, recomenda o executivo da Barte. 

Para quem usa maquininhas e precisa de um reforço, é importante pedir os terminais com antecedência – é comum que eles entrem em falta nessa época e os pedidos levem até 40 dias para serem atendidos. Complementar a oferta ao consumidor com outros formatos, como links de pagamento e tap to phone, que permite ao interessado pagar usando o próprio celular, é um caminho para se blindar contra problemas nas maquininhas. 

Em caso de falhas técnicas no pagamento, uma equipe de suporte que responda com rapidez traz segurança e tranquilidade, ajudando a garantir os melhores resultados em vendas. “Ao comparar provedores, veja qual é a política de suporte de cada um e o tempo mínimo que ele requer para atender aos chamados. Nessa reta final, é mais interessante uma empresa que preste suporte em horário estendido, com plantões fora do expediente comercial, sobretudo quando se trata de vendas online”, conclui Milaré. 

“É preciso entender que há alguns anos a Black Friday vem se estendendo, com chances de vendas antes e depois da última sexta-feira de novembro. Portanto, distribuir energia, investimento e equipe durante um período mais longo é essencial para não cometer o erro de focar apenas no pico da data”, corrobora João Lee, CEO da Simplex.

73% das empreendedoras brasileiras têm filhos e 37% são mães solos, revela Pesquisa IRME 2024 

A pesquisa Empreendedoras e Seus Negócios 2024, realizada pelo Instituto RME com apoio da Rede Mulher Empreendedora, apresenta o perfil das mulheres empreendedoras no Brasil. Com o tema “Economia do cuidado: impactos na configuração da imagem que as empreendedoras têm de si e como isso repercute nas oportunidades dos seus negócios”, a pesquisa, que está em sua 9ª edição, revela que 73% das empreendedoras são mães, dentre essas, 37% são mães solo.

“Desde 2016 nós fazemos essa pesquisa anualmente. Um ponto de destaque: 73% das empreendedoras são mães e mais de 68% afirmam que os filhos vieram antes dela ser empreendedora, o que mostra, claramente, muita resistência no nosso mercado de trabalho em aceitar uma mãe enquanto profissional. Nestes casos, o caminho que resta é o do empreendedorismo”, explica Ana Fontes, empreendedora social e fundadora da Rede Mulher Empreendedora e do Instituto RME.  

No que se refere à idade, 60% das empreendedoras têm entre 30 e 49 anos, e 52% possuem ensino superior. No entanto, enquanto 61% das mulheres brancas têm ensino superior, apenas 44% das pretas e pardas atingem esse nível de educação. A maior parte das empreendedoras reside nas regiões Sudeste (45%) e Nordeste (25%), com a menor concentração no Centro-Oeste (5%), Norte (8%), e Sul (16%). 

O recorte por cor/raça mostra que metade das empreendedoras pretas e pardas (49%) fatura até R$ 2.000 mensais, em comparação com 36% das mulheres brancas. Além disso, empreendedoras pretas e pardas enfrentam mais dificuldades financeiras, com 52% delas relatando dívidas, enquanto entre as brancas o índice é de 45%.

Motivações 

A pesquisa revela que a busca por independência financeira é a principal motivação para o empreendedorismo, especialmente entre mulheres pretas e pardas (48%), que também veem no empreendedorismo uma forma de aumentar a renda (39%). A flexibilidade de horário foi apontada como um dos fatores mais importantes para as mulheres brancas quando o assunto é iniciar seu próprio negócio (41%).

No tocante à divisão de tarefas, “50% das empreendedoras não recebem nenhum tipo de ajuda na sua casa ou em seu negócio, isso mostra o quanto a empreendedora tem que dar conta de tudo e não é à toa que muitas sentem uma sobrecarga mental grande”, finaliza a empreendedora social.

A Pesquisa IRME 2024 foi executada pela Ideafix Pesquisas Corporativas com metodologia quantitativa, com base em 2.141 respondentes. São 94% das participantes brasileiras, enquanto 5% são estrangeiras, em sua maioria venezuelanas não refugiadas. A coleta de dados ocorreu entre agosto e setembro de 2024, utilizando metodologia híbrida, com auto preenchimento online, entrevistas presenciais e telefônicas.

A Nike está perdendo a corrida

“A Nike relatou uma queda de 10% nas vendas trimestrais e retirou sua previsão anual nesta terça-feira.” Resgatei esta frase de uma matéria do Financial Times em outubro deste ano. Caso estivesse em sala de aula, algum aluno “apressadinho” viria com a pergunta: “Mas o que isso tem a ver com marketing, Poli? Isso é assunto para aula de finanças!”. Nessa situação, o silêncio fúnebre desse professor, ainda que por alguns instantes, seria suficiente para que fosse gerado um profundo arrependimento na mente do aluno “desbocado”. Com toda certeza que possa existir, tal estudante se lembraria de uma célebre frase de seu professor: “Marketing é irmão gêmeo de finanças”, o que é justificado pelo fato da palavra “lucro” estar presente nas mais clássicas definições de marketing.

Quem poderia imaginar que uma empresa detentora de uma marca tão potente e admirada, com uma história tão instigante, se tornasse notícia por motivos tão infortúnios?

Ouso arriscar, sem a mínima intenção de valorizar os ossos de meu ofício, de que as razões giram em torno de questões eminentemente ligadas a marketing. Ao ler e reler algumas matérias a respeito do tema, certos fatos que poderiam passar despercebidos, certamente para aqueles que acham que marketing acontece somente no mundo digital, capturaram a minha atenção. Alguns deles chegam a ser inacreditáveis.

Parte da justificativa “corporativa” da NIKE diante da situação atual gira em torno da queda da demanda por seus produtos, algo que desconfiei logo de cara. Em uma rápida busca no Google chega-se ao seguinte fato: “Em primeiro lugar, o mercado de moda fitness deverá crescer de US$13,00 bilhões em 2023 para impressionantes US$16,30 bilhões até 2028.” Logo, é fácil concluir que, quase sempre, a resposta mais óbvia é a mais frágil. A culpa é sempre vem de outro lugar ou é de alguém, não é verdade?

Descartada a principal variável incontrolável da equação, há de se considerar a máxima de que “o resultado de hoje é consequência do planejamento de ontem”. Em vista disso, as referidas matérias jornalísticas dão conta de que o CEO que assumiu a direção da NIKE em janeiro de 2020, ou seja, pouco antes da famosa pandemia, foi inicialmente elogiado pela condução da gestão do negócio, tendo acelerado de forma rápida a mudança para as vendas diretas ao consumidor.

Não se trata de um fato novo, visto que inúmeras marcas assim o fizeram também de forma muito competente. No entanto, boa parte delas caiu na tentação diabólica de que poderiam crescer e prosperar sem a presença nos tradicionais canais de distribuição após a pandemia. Não precisar mais pagar o pedágio de atacadistas e varejistas foi realmente o canto da sereia para algumas delas. Até mesmo para a marca cujo nome remete a uma deusa da mitologia grega. Pelo visto, até mesmo os deuses se enganam.

Ficar de fora dos tradicionais canais de distribuição durante a pandemia foi algo quase obrigatório, ainda que a presença nesses mesmos canais em sua forma digital também o fosse. Mas a tentação veio justamente da possibilidade de se ter os próprios canais de distribuição “eletrônicos”. Afinal, nada como se relacionar diretamente com seus mais diversos públicos-alvo. Superados os desafios logísticos, tem tudo para dar certo, como assim ocorreu.

A tentação ficou ainda mais sedutora quando se passou a acreditar no dito “novo normal”, tão propagado, difundido e defendido por inúmeros analistas e gurus do mundo digital. Ideia que esse professor metido a escrevinhador sempre desconfiou, principalmente depois de ler alguns artigos de antropólogos sérios que retrataram contextos históricos decorridos após pandemias passadas. Expressei essa ideia claramente em uma frase presente num projeto de consultoria para o maior fabricante de bebidas desse país: “Após a pandemia, as pessoas vão querer suas vidas de volta”.

A demanda por shows e turismo são exemplos, mais do que evidentes, de que a teimosia em nadar contra a corrente das ideias óbvias não foi em vão. Insistir em permanecer nos canais digitais próprios negligenciando a volta aos tradicionais canais de distribuição cobrou o seu preço. Afinal, pessoas voltaram a passear nos shoppings, mais do que nunca. Não estar presente no varejo físico implica necessariamente que alguém estará. Nesse caso específico, marcas como a On e a Hoka, principalmente em terras do Tio Sam e na Grande China. Segundo a matéria do FT, tais marcas obtiveram crescimentos significativos no “pós-pandemia”, fato oposto ao ocorrido na NIKE.

Como diria Isaac Newton, dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço. Recuperar o espaço nas prateleiras passou a ser o grande desafio para a NIKE. Isso vai custar muito tempo, ainda mais quando se tem que enfrentar o ressentimento de varejistas outrora abandonados. E tempo, nesse caso, é literalmente dinheiro. Arriscaria dizer que se trata de um bom momento para comprar ações dessa empresa com vistas a um bom retorno num futuro de dois a três anos, mas é prudente não acreditar em mim quando o assunto é esse.

Por fim, outra justificativa envolve a gestão de portfólio. Alguns analistas defendem a ideia de que a NIKE ousou demais no que tange as tendências de moda de “nível intermediário”, faixa que também foi invadida por marcas mais premium e atrativas a consumidores dessa vertente. Em vista disso, outros analistas apontam que “o conceito de oferecer tudo para todos” já não vale mais para o setor em questão, ainda mais para o grupo estratégico da NIKE. Em outras palavras, um choque derivado do desnatamento de uns contra a elevação de outros. Confesso que tal análise é complexa e requer um estudo muito consistente para se chegar a tais conclusões. Por enquanto, acreditemos nos analistas.

A NIKE sempre primou por seu foco no desenvolvimento de produtos inovadores em termos de design e tecnologia. Por muito tempo, preferiu deixar seus processos de fabricação e distribuição alheios ao negócio principal, assim como faz a COCA-COLA até hoje.

Enquanto isso, “Adidas relata crescimento de 10% nas vendas no terceiro trimestre e aumenta a projeção pela terceira vez neste ano”, diz outra matéria, publicada ao final de outubro pela Footwearnews.

No mundo dos negócios, assim como na vida, tudo é permitido, mas nem tudo é conveniente.

Economia da Atenção e o e-commerce: o papel da neurociência na experiência do cliente

Atualmente, muitas empresas, especialmente no varejo, utilizam a Inteligência Artificial (IA) e outras tecnologias para resolver desafios específicos dentro de suas organizações. Algumas estão focadas em otimizar campanhas de marketing, enquanto outras desenvolvem estruturas complexas, como data lakes, para gerenciar grandes volumes de dados. Esse movimento é impulsionado por diversos fatores: o avanço das tecnologias, a própria evolução da IA e, principalmente, a necessidade de capturar a atenção do consumidor em meio a uma enxurrada de estímulos visuais e informacionais. 

Com a rápida evolução tecnológica, vivemos em uma era de Economia da Atenção, onde a atenção dos consumidores é um dos recursos mais escassos e mais disputados pelas marcas. Empresas e plataformas de e-commerce competem diariamente para atrair a atenção dos usuários, e as inovações em IA e neurociência aplicada aos negócios permitem não apenas medir a atenção, mas também garantir uma experiência de compra mais fluida e sem pontos de fricção. 

O que é a Economia da Atenção? 

Economia da Atenção refere-se ao fato de que a atenção dos consumidores é um recurso limitado, especialmente em um ambiente saturado de informações. No e-commerce, essa disputa é ainda mais intensa. A pesquisa em neurociência permite uma compreensão mais precisa de como capturar a atenção, otimizando campanhas publicitárias, navegação pelas plataformas, processos de checkout e a usabilidade como um todo. 

Neurociência e IA transformam aexperiência do consumidor no e-commerce 

As tecnologias de IA utilizam algoritmos avançados para replicar processos biológicos do cérebro humano. No e-commerce, isso significa identificar e prever como os consumidores interagem com os elementos visuais de um site. Ao analisar dados visuais e de comportamento, as empresas podem diminuir fricções, otimizando o design de páginas (por exemplo, home), produtos ou checkout, a forma de exposição de produtos e a experiência do usuário, garantindo que o consumidor encontre o que precisa de forma ágil e intuitiva. 

A combinação da IA, que já é bastante utilizada pelas empresas, com a pesquisa de neurociência, permite que as marcas não só mapeiem os processos automáticos do cérebro — como percepção de cor, posicionamento visual e saliência — como também verifiquem se a experiência de compra está sendo criada sem fricções no cérebro do consumidor. Além disso, ajuda a determinar se a marca está construindo memória de marca para os usuários, aumentando assim as taxas de conversão, evitando frustrações que geram emoções negativas e, com isso, facilitando todo o processo de compra. 

Impactos no futuro do e-commerce 

A aplicação da IA no e-commerce não apenas melhora a eficiência das operações como abre portas para inovações em áreas como logística, personalização e, em especial, no relacionamento com o cliente. Além do design de sites e experiência de checkout, as tecnologias permitem que as marcas ofereçam um processo mais fluido, reduzindo o abandono de carrinhos e aumentando a satisfação do cliente. 

A pesquisa em neurociência também contribui para uma jornada de compra mais eficiente e memorável, com menos interrupções e fricções, o que é essencial para garantir a experiência positiva e o crescimento sustentável. Afinal, por trás de toda venda há sempre um ser humano buscando uma conexão genuína. 

À medida que as tecnologias de IA e neurociência evoluem, as marcas no e-commerce têm oportunidade única de melhorar significativamente a experiência do cliente. No entanto, o sucesso não está apenas em capturar a atenção do consumidor, mas em garantir que ela seja convertida em interações positivas e sem fricções, respeitando preferências e privacidade dos usuários. 

Nesse novo paradigma da Economia da Atenção, a construção de uma marca forte e diferenciada, com posicionamento de mercado único e propósito claro, livre de fricções, tornou-se responsabilidade estratégica das lideranças. Elas precisam garantir que as operações de e-commerce estejam alinhadas com as expectativas do consumidor moderno, que se adapta rapidamente às novas tecnologias. No entanto, embora o cérebro humano adore o novo, a mudança de comportamento não é instantânea.  

Entender essa dinâmica permite que as empresas trabalhem com dados, velocidade e estratégia, integrando a neurociência para criar conexões autênticas com os consumidores. No entanto, é crucial estar atento a taxa de churn, métrica que indica o quanto a empresa perdeu de receita ou clientes. Afinal, ignorar sinais de desconexão com o cliente pode levar ao aumento dessa taxa e comprometer não só a retenção, mas também o crescimento sustentável ocasionado por não olhar para o lado do fator humano. 

Estudo revela que 70% dos RHs no Brasil ainda não utilizam IA em suas operações

Um estudo recente conduzido pela plataforma Think Work em parceria com a empresa de gestão de benefícios Flash, revelou que 70% dos departamentos de Recursos Humanos no Brasil ainda não fazem uso da Inteligência Artificial (IA) em suas atividades diárias. Em um cenário em que a tecnologia está cada vez mais presente na otimização de processos empresariais, a pesquisa aponta para uma lacuna significativa no setor de RH, que poderia se beneficiar amplamente dessas inovações.

O levantamento destacou que, apesar da crescente adoção de IA em diversas áreas empresariais, os RHs brasileiros ainda enfrentam desafios para implementar essas tecnologias. Entre os principais obstáculos mencionados pelos profissionais de RH, estão a falta de conhecimento técnico, dificuldades de orçamento e resistência interna às mudanças.

Para Renan Conde, CEO Brasil da Factorial, startup unicórnio desenvolvedora de software para gestão e centralização de processos de RH e DP, a aplicação de IA no RH não é apenas um diferencial, mas sim fundamental para empresas que buscam mais eficiência e competitividade. “No contexto de grandes volumes de dados e processos cada vez mais complexos, a IA permite não apenas automatizar tarefas como triagem de currículos, pendências e análise de perfis, mas também trazer uma nova dimensão de inteligência ao RH. Empresas que adotam essas tecnologias conseguem tomar decisões mais rápidas e precisas, identificar talentos com maior potencial de sucesso e promover estratégias de retenção mais eficazes”, destaca Conde.

Curiosamente, apesar da baixa adoção interna, o setor lidera a busca por profissionais especializados em IA: um levantamento da HR Tech, Infojobs, aponta que 88,17% das oportunidades disponíveis estão concentradas nessa área. Esse contraste sugere que, embora a aplicação prática ainda seja limitada, as empresas estão se preparando para um futuro mais digital, investindo na contratação de talentos que possam viabilizar essa transformação.

Não à toa, empresas que conseguem integrar suas equipes às novas tendências tecnológicas são destaque no mercado e adaptam-se com maior rapidez às mudanças. Para Ricardo Nobrega, Sócio e Diretor de Vendas da Intelligenza IT, consultoria especializada em tecnologias para RH, um dos principais obstáculos para a adoção da IA no RH é a falta de capacitação dos profissionais e a resistência cultural dentro das empresas. 

“Muitos gestores ainda veem a IA como uma ameaça aos empregos, quando na verdade ela pode ser uma aliada na tomada de decisões mais assertivas, usando dados para eliminar vieses inconscientes e promover contratações mais justas e inclusivas. Investir em treinamento e mudar a mentalidade dos líderes e colaboradores é fundamental para acelerar essa transformação”, pontua Nobrega.

Entre os usos da tecnologia, a IA tem sido usada, no mercado de RH, para automatizar tarefas repetitivas, como triagem de currículos, agendamento de entrevistas e processamento de benefícios. Especialistas explicam que isso libera os profissionais de RH para se concentrarem em atividades mais estratégicas. 

É o que aponta Thiago Oliveira, CEO e fundador da Monest, empresa de recuperação de ativos através da cobrança de débitos por uma agente virtual chamada Mia, conectada por inteligência artificial. “Essa é uma grande oportunidade de inovação. A IA pode transformar o RH ao automatizar tarefas administrativas, melhorar a seleção de talentos e criar estratégias de retenção mais eficazes. Quem não adotar essa tecnologia, corre o risco de ficar para trás em um mercado cada vez mais competitivo”, alerta.

Nos últimos anos, o avanço da tecnologia e o uso crescente de inteligência artificial têm transformado diversos setores, incluindo o de Recursos Humanos. As inovações digitais estão promovendo mais eficiência e agilidade em processos que antes eram dominados pela burocracia e pela gestão manual de documentos. Nesse contexto, surgem soluções que facilitam o trabalho dos profissionais de RH, permitindo a otimização de atividades rotineiras e estratégicas. 

“O setor de recursos humanos historicamente sofre com o abarrotamento de documentos e a burocracia legal, mas com o advento e democratização de soluções de IA, a partir de 2023, já foi possível trabalhar com aumento de performance das empresas em esteiras de gestão de departamento pessoal ao facilitar a elaboração de documentos e aditivos, automatizar controles e prazos, revisar riscos jurídicos, realizar funções matemáticas de forma célere e extrair/classificar dados para business intelligence em RH”, comenta Henrique Flôres, co-founder da Contraktor e responsável pelo desenvolvimento do CK Reader, IA de análise de contratos da startup.

Marketing de Indicação, a vitrine do novo negócio, subestimado no Brasil

O Marketing de Indicação é uma das estratégias mais poderosas para conquistar clientes! Mas, afinal, o que é essa estratégia, como ela pode transformar o negócio e aumentar as vendas de forma exponencial?

Em suma, o Marketing de Indicação, por definição, é um método que utiliza os clientes atuais para gerar vendas. Nesse aspecto, em primeiro lugar, é importante salientar que, quando um cliente recomenda uma marca, ele traz confiança e credibilidade. E, na era das redes sociais e com o advento da inteligência artificial (IA), uma simples recomendação pode alcançar centenas e até milhares de potenciais clientes.

Quem explica melhor é Leandro Martins, especialista em Marketing de Indicação e CEO da Buzzlead, que ajuda empresas a conquistar novos clientes por meio dos que já estão na carteira.

“Estamos diante de um novo oceano azul do Marketing, mas, infelizmente, essa estratégia ainda é ignorada. As empresas e os profissionais de Marketing foram programados para investir em tráfego pago e outras técnicas, o que fez com que as pessoas do setor deixassem de lado o marketing raiz, também conhecido como Marketing Boca a Boca”, comentou Leandro durante a live “O Poder do Marketing de Indicação para Conquistar Clientes”, promovida pela startup goiana Poli Digital, especializada na gestão do atendimento digital de pequenas e médias empresas.

Mas, afinal, como transformar os clientes nos melhores vendedores a partir da indicação deles próprios?

Para responder a essa pergunta, Leandro primeiro vai à raiz do tema, tratando da questão do conceito de Marketing de Indicação. Esse canal é voltado para a aquisição de novos clientes, mas, ao invés de explorar anúncios, eventos ou tráfego pago, foca exclusivamente em como deixar o cliente satisfeito. “E isso é uma das coisas que a maioria das empresas ignora e que, ao mesmo tempo, é o principal ativo de marketing.”

Resumindo, o Marketing de Indicação é uma estratégia a ser construída nas empresas para que elas conquistem mais clientes através de indicações. “Além dos próprios clientes na carteira, a ação abrange parceiros estratégicos que conhecem bem o meu produto e, melhor ainda, vendem para o mesmo público que eu.”

Diferenças entre o cliente do Marketing de Indicação e outras ações de marketing

Você já parou para pensar nas diferenças entre o cliente obtido por Marketing de Indicação e os clientes que chegam por outros meios?

“Quando a empresa utiliza o Marketing de Indicação, é como se ela premiasse com vários benefícios através dessa estratégia de acesso ao mercado. São seis vantagens ao todo”, explica Leandro, citando:

  1. Acesso a leads (potenciais clientes) muito mais qualificados.
  2. Redução significativa do custo de aquisição de clientes.
  3. Redução do ciclo de vendas, ou seja, do tempo para fechar a venda.
  4. Credibilidade: quem chega por indicação vem com um alto nível de confiança na marca, o que aumenta o ticket médio em até 18%.
  5. Lealdade: quem chega por indicação tende a ser 13% mais fiel.
  6. Geração de mais indicações: o cliente de indicação, em efeito dominó, tende a indicar mais do que aquele que não foi recomendado. “Isso é o que eu mais gosto, porque o ser humano segue padrões de comportamento; o que recebemos, queremos compartilhar.”

Como começar do zero?

Para implantar o Marketing de Indicação, as empresas precisam entender que dar prêmios em troca de indicações não é suficiente. “É uma iniciativa melhor que nada, mas não levará muito longe”, alerta Leandro. “As ações de marketing precisam gerar recorrência e volume. Ter apenas algumas vendas pingadas não vai ajudar a cumprir as metas.”

Tanto a recorrência quanto o volume são essenciais para gerar a tão desejada previsibilidade. Em outras palavras, começar o mês sabendo quantos leads entrarão e quantas vendas serão feitas.

As empresas devem focar em criar um programa bem estruturado que incentive a indicação de forma autêntica. Para isso, é fundamental proporcionar uma experiência memorável aos clientes, o que os encorajará naturalmente a recomendar a marca. Também é crucial segmentar o público-alvo, garantindo que os clientes indicados estejam alinhados com o perfil desejado.

Outro ponto importante é o acompanhamento das indicações. Ferramentas de análise devem ser usadas para medir quantas indicações resultam em vendas, identificar os canais mais eficazes e ajustar as estratégias conforme necessário. Isso não só ajuda a entender o comportamento dos clientes, mas também otimiza o investimento em marketing.

Finalmente, a comunicação é fundamental. “Manter contato regular com os clientes, lembrá-los do programa de indicações e compartilhar histórias de sucesso pode motivá-los a participar. Uma abordagem transparente, com incentivos claros, pode transformar os clientes em verdadeiros embaixadores da marca, contribuindo para o crescimento sustentável da empresa”, destaca Alberto Filho, CEO da Poli Digital, que oferece soluções práticas para a gestão do atendimento digital de pequenas e médias empresas.

A live também contou com a participação de Timóteo Luís, COO da empresa.

Assista ao programa sobre Marketing de Indicação na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=qxQN5mkRNMc

CRM: cinco maneiras para beneficiar empresas de pequeno porte

Com o mercado cada vez mais competitivo, pequenas empresas buscam alternativas para otimizar operações e construir relacionamentos sólidos com os clientes. Nesse contexto, a adoção de Customer Relationship Management (CRM) – ou sistema de gestão de relacionamento com o cliente – torna-se um diferencial estratégico. Um levantamento da Grand View Research afirma que o mercado mundial de CRM deve atingir US$ 157,6 bilhões até 2030. 

Mais do que organizar e centralizar informações, o CRM ajuda a aumentar as vendas, aprimorar a produtividade e reduzir custos. Augusto Barretto, estrategista de marketing, fundador da Ti Nordeste e idealizador do Simplo CRM, destaca: “Um CRM permite que empresas pequenas maximizem as vendas e alcancem um novo patamar de produtividade, focando no cliente e nas oportunidades do mercado de forma simples e eficaz”.

Dados da Finance Online mostram o impacto positivo do uso de CRMs em empresas de pequeno porte, apontando melhorias significativas nas áreas de vendas, fidelização de clientes, produtividade e eficiência operacional. Abaixo, cinco maneiras de como o CRM pode beneficiar esses negócios:

1. Aumento nas vendas e conversão de clientes

Com os dados indicando um aumento potencial de até 29% nas vendas, um CRM facilita o acompanhamento de cada etapa do ciclo de vendas, automatizando o envio de orçamentos e ofertas para maximizar as oportunidades de conversão. “É uma maneira relativamente simples de impulsionar resultados, mas que muitas vezes não recebe a devida atenção”, comenta Barretto.

2. Relacionamento e fidelização de clientes

Estabelecer um relacionamento duradouro é essencial para fidelizar clientes, e 74% dos usuários do CRM relatam uma melhoria significativa na satisfação dos consumidores. Ao centralizar o histórico de cada um deles, os negócios oferecem um atendimento personalizado, aumentando a retenção e a lealdade.

3. Ganho de produtividade e eficiência operacional 

Os dados mostram que 73% dos profissionais que utilizam CRM relatam um ganho de eficiência e 50% observam aumento na produtividade, agilizando o atendimento e o processo de vendas. “Automatizar processos repetitivos libera o tempo da equipe para tarefas estratégicas”, ressalta o especialista. 

4. Redução de custos operacionais

A otimização do fluxo de trabalho também gera economia. 40% dos CEOs que utilizam CRM percebem uma redução significativa nos custos operacionais, ajudando a direcionar recursos para outras áreas.

5. Integração e centralização de ferramentas essenciais

Um bom CRM oferece integrações com ferramentas como WhatsApp Business, e-commerce e calendários digitais. “É uma forma de garantir uma gestão mais prática, facilitando a centralização dos dados. Isso é especialmente importante para pequenos negócios, que possuem pouca mão de obra e precisam visualizar os processos de uma forma mais clara”. 

O Simplo CRM é uma plataforma que disponibiliza soluções para gerenciamento de clientes, marketing e vendas a preços acessíveis, com o intuito de viabilizar a solução para pequenos negócios. Os efeitos positivos são comprovados pela Impermaster Engenharia, que registrou um aumento de 58% nas vendas em apenas um mês de uso.

Segundo Barretto, “O Simplo CRM é mais do que uma plataforma; ele transforma a maneira como as empresas lidam com cada etapa da jornada de vendas, centralizando dados e acompanhando o progresso de cada interação, permitindo uma melhora visível nos resultados. Essa é a consequência mais óbvia para organizações que apostam em CRM”.

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